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BENEFÍCIOS DO COLÁGENO – SAIBA UM POUCO MAIS

benefícios do colágeno

Se você se preocupa com a sua pele, já deve ter ouvido falar de todos os benefícios que o colágeno pode oferecer.

Esta que é uma proteína encontrada em carnes e até mesmo nas deliciosas gelatinas. Traz diversos benefícios à saúde, além daquela ajudinha no visual.

Sendo assim, no artigo de hoje, você encontrará variados benefícios do colágeno que farão você perceber o quão importante este é para nossa saúde. Mais ainda do que conseguiria imaginar!

Aproveite e boa leitura!

OS BENEFÍCIOS DO COLÁGENO NA NOSSA VIDA

Colágeno, como dito anteriormente, é uma proteína.

Este dá a nossa pele a firmeza, elasticidade e estrutura que podemos observar nela. Apesar de ser produzido naturalmente pelo corpo, pode ser ingerido a partir de diversos alimentos, sendo carnes e gelatinas um grande exemplo de fontes ricas desta proteína.

Mas ela vai além de nossa pele.

benefícios do colágeno

O colágeno também é importante para manter as células unidas em tecidos espalhados pelo corpo. Este também auxilia a manter os tendões, os ligamentos e as articulações sempre saudáveis, visto que estes lugares possuem grande concentração muscular.

QUANDO DEVO ME ALIMENTAR DE COMIDAS RICAS EM COLÁGENO?

Não existe uma regra específica para comer alimentos que são ricos desta proteína.

Entretanto, ao observar alguns sintomas em seu corpo, deve ser ingerido uma maior quantidade de alimentos que trazem grande concentração do colágeno.

Leia também: COLÁGENO – CONHEÇA 5 ALIMENTOS

Algumas das situações onde o consumo adicional é recomendado são:

  • Diminuição da espessura dos fios de cabelo;
  • Aumento da flacidez e perda de elasticidade da pele;
  • Pele mais ressecada e fina;
  • Dores nos joelhos e cotovelos;
  • Surgimento de rugas e linhas de expressão.

Apesar de comuns, estas são algumas das situações nos quais o corpo dá sinais que está faltando colágeno em sua refeição, que pode ser facilmente corrigido ao inserir, por exemplo, a gelatina como sobremesa após as refeições.

Mas, caso os sintomas estejam mais graves, pode ser que seja necessário tomar algum medicamento para regular os níveis de colágeno dentro do corpo.

Contudo, os produtos ricos nesta proteína adentram com mais força em sua dieta a partir dos 50 anos de idade.

colágeno

É por essa época que o corpo acaba por diminuir a produção natural de uma maneira drástica, o que leva a explicação da aparência envelhecida.

Vale ressaltar que qualquer mudança na dieta ou procura de algum suplemento para reforçar a produção de nosso corpo deve ser acompanhado por um especialista em saúde, para evitar quaisquer imprevistos ou anormalidades que o que estamos prestes a ingerir possa nos causar.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO COLÁGENO

Como dito antes, o colágeno agrega diversos benefícios a nossa vida, em diversos pontos. Entretanto, existem certas vantagens que sobressaem do mesmo, como:

  • Fortalecer as unhas;
  • Fortalecer o cabelo e melhorar o aspecto;
  • Aumenta a elasticidade da pele;
  • Retarda o surgimento de rugas e linhas de expressão no rosto;
  • Previne a celulite;
  • Retarda o envelhecimento.

Colágeno é uma proteína poderosa, que muitas vezes subestimamos e pelos pontos citados, dá para se perceber o porquê de ser tão importante.

Então, apostar em uma alimentação balanceada é sempre a melhor dica a se dar quando falamos de manter a saúde em dia. Todos os alimentos são importantes por algum motivo, e mais motivos além do que você conhece.

E mesmo caso você, leitor, não coma carne, a gelatina é uma ótima opção para se ingerir colágeno. Saudável, nutritiva, e gostosa, ainda mais em dias de calor!

MUITO MELHOR DO QUE IMAGINAVA?

Antes de ler o artigo, você tinha alguma ideia de quantos benefícios diferentes essa proteína poderia oferecer para sua saúde?

O colágeno é muito importante para nosso desenvolvimento corpóreo, ainda mais quando praticamos atividades físicas, visto que ele ajuda no ligamento dos músculos.

Assim também, para as mais vaidosas, também auxilia a pele a ter uma aparência mais jovial!

Inclua em sua alimentação e aproveite de todos os benefícios do colágeno!

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CASCAS DAS FRUTAS – SAIBA COMO REAPROVEITAR

cascas das frutas

Atualmente muitas pessoas não sabem, mas tem como reaproveitar as cascas das frutas. É uma ótima maneira de conseguir adquirir vitaminas que o organismo necessita. 

A Vitamina C e a Vitamina A são nutrientes presentes nas cascas das frutas, além dos minerais e das fibras.

cascas de maçã

Outras partes de uma fruta ou de um legume que podem ser aproveitados são: sementes de alguns alimentos e alguns talos. Normalmente essas partes são utilizadas para o preparo de bolos, pães, geleias e vitaminas. 

É importante entender que para utilizar as cascas para alguma receita ou outros fins, a necessidade de lavar essa parte da fruta e tirar o acúmulo de agrotóxicos e outros resíduos é muito grande. Para quem tem a possibilidade de consumir orgânicos, o reaproveitamento das cascas é ainda mais simples.

COMO REAPROVEITAR AS CASCAS DAS FRUTAS – AS MELHORES DICAS PARA VOCÊ

Aprenda como utilizar as cascas das frutas em diversos aspectos do dia a dia. Não descarte uma parte do alimento que pode ser facilmente utilizada em diversos cenários. Dentre eles, o preparo de algum alimento, para a saúde da pele e até mesmo para limpar a casa. 

1 – ALIMENTAÇÃO

Grande parte dos alimentos podem ser reaproveitados 100%. Os sabores bem como a textura diferenciada de folhas, talos assim também as cascas podem surpreender. Tornam-se opções econômicas e interessantes para deixar o cardápio variado. 

As cascas podem ser reutilizadas em pães, geleias, saladas sucos bem como chás e bolos. São ótimas opções que ajudam no controle dos níveis de açúcar assim também na gordura presente no sangue. Além disso, auxilia no funcionamento do intestino

Uma dica é fazer raspadinhas ao preparar suco de limão ou de laranja. Basta ralar as cascas utilizando um ralador e colocá-las em um recipiente fechado dentro do freezer. 

cascas das frutas

É uma excelente ideia na época do calor, pois na hora de refrescar, retire as raspas do congelador e faça a raspadinha. 

Leia também: FIBRAS ALIMENTARES – 10 FRUTAS RICAS

Além de ajudar com o calor, é um antioxidante saudável e estimula na produção de colágeno natural no organismo. 

2 – BELEZA

Há como reaproveitar as cascas das frutas como ingrediente principal para esfoliante caseiro.

Uma boa ideia é utilizar a casca de banana, por exemplo, pois possui antioxidante. Assim também propriedades cicatrizantes, potássio e quando misturadas com o açúcar podem ser utilizadas na eliminação de toxinas, tonificantes e revitalização da pele.

casca de fruta

 

É ótimo utilizar as cascas de tomate ou de pepino para a redução de inchaço que pode ocorrer ao redor dos olhos.

É simples, basta pressionar a parte úmida das cascas, que devem estar frescas, contra a pele, durante pelo menos 15 minutos. 

Sendo assim, o estímulo sanguíneo acontecerá na região dos olhos e o aspecto arroxeado das olheiras irá melhorar. 

3 – LIMPEZA DA CASA

Também há como reaproveitar as cascas das frutas para auxiliar nos serviços domésticos. As cascas de limão e laranja são eficazes na limpeza de vidros, no micro-ondas e em fornos. 

As cascas de bananas podem ser utilizadas para lustrar móveis e no polimento de pratarias, pois acrescentam brilhos aos artigos. 

Outra forma de utilizar as cascas é para a higienização e na remoção de manches de velas dos móveis. 

As cascas de frutas também podem se tornar ingredientes especiais de sprays que podem ser utilizados para diversas coisas, principalmente cascas de frutas cítricas.

Ao misturar essa parte da fruta com o vinagre, o produto torna-se uma ótima opção natural na higienização e na aromatização de uma casa. 

NÃO DESPERDICE AS CASCAS DAS FRUTAS

Há diversas alternativas para utilizar as cascas para várias ações do dia a dia, basta usar a criatividade para inserir esse alimento de forma criativa e prática.

Ao saber como reaproveitar as cascas das frutas a maior parte desse alimento é utilizada, sendo assim, muito desperdício é evitado. 

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REFLUXO E O USO DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

refluxo

Refluxo – você sabia que para muitas pessoas este problema não se inicia no estômago, mas sim no intestino?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

Mas antes…

O QUE É REFLUXO?

Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde (SBV), refluxo gastroesofágico (REG) é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago.

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Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago (um tubo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral) e caem no estômago, situado no abdômen. Entre o esôfago e o estômago, existe uma válvula que se abre para dar passagem aos alimentos. Esta válvula também se fecha imediatamente para impedir que o suco gástrico penetre no esôfago, pois a mucosa que o reveste não está preparada para receber uma substância tão irritante.

PRINCIPAIS CAUSAS

Conforme a PhD Andreia Torres, em crianças são a imaturidade do esfíncter esofagiano e a hipotonia muscular as causas comuns para o refluxo. O uso frequente de antibióticos também vem sendo associado ao problema.

Nos adultos as principais causas incluem a obesidade, alergias alimentares não tratadas, tabagismo e hérnia hiatal. Assim também hipermeabilidade intestinal, altos níveis de estresse e circulação sanguínea deficiente. Além disso, o uso frequente de drogas tais quais anti-inflamatórios não esteroidais, aspirina, esteróides, pílulas anticoncepcionais e medicamentos contendo nicotina também aumentam o risco de refluxo.

EQUILÍBRIO INTESTINAL E REFLUXO

O desequilíbrio intestinal, também conhecido como disbiose, gera inflamações e reações de autoimunidade que acabam contribuindo para vários danos no organismo, inclusive danos no esôfago.

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Sendo assim, dieta saudável, com mais fibras (prebióticos) e uso de probióticos são estratégias recomendadas. Outras mudanças no estilo de vida podem ser necessárias. Dentre elas a perda de peso, a abstenção de cafeína e álcool e a dieta livre de alimentos ultra processados.

Além disso, é de suma importância ficar atento para o consumo crônico de medicamentos. Alguns medicamentos deterioram ainda mais a microbiota intestinal, aumentando o risco de infecções por bactérias como Clostridium difficile. 

Leia também: BACTÉRIAS NOCIVAS AO CORPO – CONHEÇA 5

O uso de prebióticos e probióticos tem sido apresentado com o apelo de melhorar a imunidade e diminuir os distúrbios gastrointestinais. Entre os gastrointestinais estão a alergia alimentar e os distúrbios de motilidade, como refluxo gastroesofágico e constipação. No entanto, mais estudos precisam ser direcionados para que corroboram com este apelo.

Faça a sua parte, observe seu comportamento alimentar, tente se alimentar melhor na correria do dia a dia. Mantenha o equilíbrio intestinal, o resto virá naturalmente.

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COLÁGENO – CONHEÇA 5 ALIMENTOS

colágeno

Está procurando alimentos para a sua dieta que aumentem a taxa de colágeno em seu corpo?

Pois acaba de chegar ao lugar certo!

Colágeno é uma das mais importantes proteínas do nosso corpo, sendo responsável por unir firmemente células, além de dar a nossa pele uma aparência mais jovial, evitando o aparecimento de rugas e prevenindo as famosas linhas de expressão.

pele e colágeno

Seja por qual for o motivo, é sempre importante ter pelo menos um alimento com colágeno em sua alimentação.

E por isto, hoje, estaremos lhe apresentando alguns alimentos que são ricos em colágeno, para que você possa preparar facilmente em casa e que tornarão sua dieta ainda mais saudável!

Então, continue acompanhando e boa leitura!

ALIMENTOS COM COLÁGENO SÃO ÓTIMOS PARA A SAÚDE

Que o colágeno oferece diversos benefícios para seu corpo, você já deve estar sabendo.

Mas, você pode até se surpreender com a lista de alimentos que preparamos para você que busca consumir mais colágeno. Estes alimentos, além da proteína, oferecem ao seu corpo muitas outras substâncias benéficas que lhe ajudarão em diversas partes da sua saúde.

Vejamos alguns alimentos ricos em colágeno: 

1° OVOS

Os ovos são fontes extremamente ricas em proteínas. Não é à toa que ele faz parte integral de tantas dietas. Por oferecer energia, vitaminas, e mais outras diversas substâncias necessárias ao corpo humano, é o que dá a este alimento tanto destaque.

Outra vantagem do ovo é sua flexibilidade em preparo.

Muitas pessoas adoram ovo frito, por exemplo. Mas você ainda pode fazer uma omelete ou ovo mexido para o café da manhã, tornando a alimentação bem diversificada.

2° ALHO

Um dos temperos mais utilizados na cozinha, perdendo apenas para o sal e a pimenta-do-reino preta.

Alho não é uma fonte de colágeno em si, mas possui vitaminas que ajudam a reconstruir as fibras da proteína que já sofreram danos dentro do corpo.

Leia também: ALIMENTOS E MICROBIOTA – PESQUISAS REALIZADAS

É interessante, antes de ir dormir após o treino físico, tomar uma caneca de chá de alho ou ainda comer algum prato que leve o mesmo, para que suas substâncias sejam ingeridas e as fibras e tecidos dos músculos possam se recuperar de maneira mais acentuada.

3° AMÊNDOAS E OUTRAS GORDURASCOLÁGENO

Fontes naturais de gordura como amêndoas, castanhas e nozes são ótimas para a auxiliar no aumento da produção de colágeno do corpo, visto que são ricas em vitamina E, essa que é necessária para a produção natural da proteína em nosso corpo.

colágeno

Apenas tome cuidado com o consumo excessivo, visto que comer demais destes alimentos pode acabar por ter o efeito inverso, como uma dor de barriga.

4° CARNES

As carnes são grandes fontes de colágeno, uma vez que são ricas em proteínas e gorduras.

Apesar disto, não é necessário que você de prioridade a carnes mais gordurosas, caso esteja fazendo alguma dieta. A quantidade de colágeno nada tem a ver com a de gordura, mas sim com relação a outras vitaminas.

5° GELATINA

Talvez a fonte mais conhecida de colágeno existente.

A gelatina é uma incrível fonte de proteínas e algumas vitaminas. Mesmo se tratando de uma sobremesa, está é indicada também para diversas dietas, por ter baixa concentração de calorias.

alimentos com colágeno

Além do que ela complementa muito bem qualquer refeição, por se tratar de um alimento leve e bem saboroso. Se você está querendo ingerir mais colágeno, mas está com medo de acabar com a sua dieta, a gelatina será a sua saída.

COLÁGENO – TÃO IMPORTANTE QUANTO OUTRAS VITAMINAS

O consumo do colágeno é extremamente necessário para nossa saúde. Manter as células firmes ajudará em uma massa muscular mais resistente, assim como contribuirá também à beleza da pele.

Diversos problemas de saúde, como, por exemplo, problema nos joelhos, podem ser evitados com um maior consumo desta que é uma proteína incrível.

Aposte em alguns dos alimentos aqui citados e melhore sua saúde!

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ÁCIDO MÁLICO – VAMOS CONHECER?

ácido málico

O ácido málico é achado de forma natural em frutas como as maçãs. Se trata de um composto orgânico que muitas vezes é consumido como um suplemento.

ácido málico e maçãs

É tradicionalmente utilizado no tratamento de fibromialgia e na síndrome de fadiga crônica. 

Ele é conhecido devido a sua capacidade de conseguir aumentar a energia e a tolerância aos exercícios físicos.

Trata-se de um ácido que é um componente fundamental no ciclo Krebs. Que por sua vez, é a forma de conversão dos alimentos em energia. 

Considerado alfa-hidroxi, uma categoria de ácidos naturais que são comumente usados em produtos para os cuidados da pele.

É também comercializado como suplemento dietético, sendo assim famoso por proporcionar diversos benefícios. 

ÁCIDO MÁLICO – QUAL SUA FUNCIONALIDADE?

Possui benefícios significativos é o maior dele é a capacidade de estimulação do metabolismo e no aumento de produção energética. 

Esse ácido possui um papel essencial na melhoria de desempenho muscular global. Ajuda a combater a fadiga muscular após atividades físicas, o que auxilia na redução do cansaço. Além disso, também auxilia no restabelecimento dos níveis de energia. 

Ao proporcionar essa ajuda, o ácido acaba proporcionando melhorias na clareza mental.

Essas ações são importantes, pois ajudam também no tratamento de quem sofre de fibromialgia, que envolve dores nos músculos, baixos níveis de energia e sensibilidade conjunta.

Leia também: ÁCIDOS ORGÂNICOS – IMPORTÂNCIA PARA SAÚDE 

De acordo com uma pesquisa realizada durante seis meses por cientistas que trabalham no Departamento de Medicina da Universidade de Ciência da Saúde Centro Texas nos Estados Unidos esse ácido é muito eficaz.

O êxito foi comprovado após 1.200 mg de ácido málico e mais 300 mg de magnésio terem sido utilizados em 24 pacientes que sofriam de fibromialgia. 

Metade dos pacientes receberam tratamento ativo, enquanto apenas a outra metade recebeu placebo. 

Ao fim dos estudos, todos os pacientes que foram tratados com o ácido málico e com magnésio apresentaram melhoras no quadro de seus sintomas de fibromialgia e sem efeitos colaterais. 

ÁCIDO MÁLICO E SEUS BENEFÍCIOS

O ácido málico proporciona alguns benefícios na vida das pessoas. Sendo assim, torna-se uma ótima opção de componente no dia a dia da população.

1 – AUXÍLIO DE RESISTÊNCIA AOS EXERCÍCIOS FÍSICOS

Àquela pessoa que sofre de fibromialgia e síndrome da fadiga crônica possui grandes dificuldades em fazer as atividades físicas, já que o sentimento de fadiga é rápido.

exercícios físicos e ácido málico

Por mais que a execução dos exercícios aconteça de forma moderada, esse pode ser um problema. Sendo assim, o ácido málico auxilia esses pacientes e outras pessoas na melhoria da resistência aos exercícios físicos. 

2 – BENEFÍCIOS PARA A PELE

De acordo com alguns estudos feitos nos anos 90 e no início dos anos 2000, o ácido málico apresenta benefícios quando é aplicado à pele.

Nos testes realizados com animais e células humanas, os pesquisadores concluíram que o ácido pode auxiliar no aumento de produção do colágeno. Assim também no combate aos efeitos do sol que envelhecem a pele. 

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3 – SAÚDE CARDÍACA

O ácido málico também é benéfico à saúde cardiovascular de uma pessoa. Testes realizados com ratos, determinaram que nesse ácido há propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

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Desta maneira, o ácido málico apresenta benefícios no tratamento de isquemia do miocárdio. 

4 – COLABORA NA PRODUÇÃO DE SALIVA

O ácido málico faz parte da composição e é constantemente utilizado em cremes dentais, pois ajuda na estimulação a produção de saliva, sendo assim, a quantidade de bactérias nocivas na boca é reduzida.

A IMPORTÂNCIA DO ÁCIDO MÁLICO

Devido aos benefícios, principalmente como um grande auxiliador em doenças como a fibromialgia, ele possui bastante importância no setor da medicina, pois é utilizado no desenvolvimento de vários remédios. 

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PSORÍASE – QUAL A INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA?

psoríase

Embora a psoríase seja uma das doenças inflamatórias da pele mediadas pelo sistema imunológico mais estudada, sua origem ainda não está totalmente esclarecida. A psoríase é o resultado da interação entre fatores genéticos predisponentes e a influência de gatilhos externos.

A microbiota cutânea comensal desempenha um papel crucial na manutenção da integridade da pele. Assim também funciona como uma barreira exposta criticamente. Pesquisas demonstram que a composição da microbiota cutânea está relacionada a muitas doenças dermatológicas. Isto incluindo, entre outras, psoríase, dermatite atópica e acne vulgar.

psoríase

Além da microbiota cutânea, a correlação da microbiota intestinal com doenças imunomediadas, tem destacado o papel patogênico da microbiota. Recentemente, estudos de perfis identificaram mudanças características na microbiota intestinal. Tais mudanças foram associadas à origem das doenças inflamatórias intestinais (DII). Reforçando a hipótese de que a DII resulta da interação alterada entre os microrganismos intestinais e o sistema da mucosa.

Curiosamente, a microbiota intestinal é capaz de afetar locais extra colônicos. Entre eles a pele, as articulações, pulmões, fígado, bem como sistemas nervoso e cardiovascular. Dessa maneira, o significado clínico da interação da microbiota e o sistema imunológico é de grande influência. Pois, pode fornecer novos insights sobre a origem das doenças inflamatórias crônicas da pele. Além disso permitir o desenvolvimento de opções terapêuticas direcionadas à microbiota.

COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA SAUDÁVEL – PELE E INTESTINO

A estreita relação entre pele e microbiota foi avaliada sistematicamente. Bactérias, fungos e vírus microscópicos habitam o ambiente ácido da pele. A falta de homogeneidade da microbiota saudável não é apenas física (com uma microbiota distinta entre pele seca. úmida, por exemplo). Mas também temporal (com alguns organismos considerados residentes e outros considerados transitórios).

microbiota da pele

A microbiota humana desempenha um papel fundamental em vários aspectos da doença, desde a origem até a resposta ao tratamento. A acessibilidade de técnicas não dependentes da cultura, como o DNA e o sequenciamento de RNA ribossômico (16S e 18S), facilitou a descoberta e associação de tipos específicos de componentes do microbioma humano com doenças específicas.

Em termos gerais, quatro filos bacterianos dominam a microbiota da pele saudável. A saber, Actinobacteria, Firmicutes, Proteobacteria e Bacteroidetes, dos quais os gêneros Corynebacterium , Propionibacterium e Staphylococcus são mais abundantes.

Os fatores dependentes do hospedeiro que influenciam diretamente a variação da microbiota da pele incluem sua fisiologia, ambiente externo. Assim também sistema imunológico, estilo de vida, bem como condições médicas subjacentes.

O número de organismos que compõem a microbiota intestinal excede em dez vezes a população total de células hospedeiras humanas. Este órgão dentro de um órgão, como a pele, é caracterizado por uma gama diversificada de microrganismos no estado saudável.

DISBIOSE DA MICROBIOTA CUTÂNEA

A intrincada relação entre a microbiota e o hospedeiro começa no nascimento. Os comensais do assoalho pélvico são transmitidos verticalmente durante o parto e durante a amamentação via colostro rico em microrganismos. 

Pensa-se que um sistema imune neonatal imaturo que ainda é incapaz de ter uma resposta imune completa, permita uma relação simbiótica entre a microbiota. Isto é evidenciado pela maneira diferente como as células inatas neonatais respondem a ligantes microbianos. Tendo uma resposta inflamatória atenuada quando comparadas às células adultas.

A comunicação entre o hospedeiro e o comensal é possível a partir de padrões moleculares microbianos associados (MAMPs). A sabedoria convencional de que os sistema imunológico reconhece estranhos do inato. E, subsequentemente ativa uma resposta direcionada a si mesmo é desafiada. Pois, nenhuma resposta imune é provocada aos MAMPs comensais da microbiota cutânea e da mucosa. 

Apesar da interação contínua dos MAMPs com receptores específicos de reconhecimento de padrões (PRRs). Estes são tradicionalmente conhecidos por reconhecerem ligantes microbianos e iniciar uma resposta imune.

Por meio dessa comunicação, a microbiota comensal pode influenciar o desenvolvimento do sistema imunológico pós-natal dos hospedeiros.

DISBIOSE DA MICROBIOTA CUTÂNEA

Barreiras físicas adicionais, como a camada celular epitelial (com sua secreção contínua de IgA) e as células caliciformes produtoras de muco, isolam a microbiota do contato direto com a camada mucosa. Mas, ao mesmo tempo permitem exercer efeitos locais e do sistema.

A disbiose tornou-se um foco principal de pesquisa. Principalmente na fisiopatologia de doenças inflamatórias crônicas associadas à microbiota, como a doença inflamatória intestinal. Descrita como um desequilíbrio entre a microbiota e seu hospedeiro, a disbiose é deslocada para o espectro patológico menos complexo e menos variado.

O gatilho que causa a mudança da simbiose para a disbiose ainda não está totalmente elucidado. No entanto, uma base genética foi sugerida.

Descrito como o desequilíbrio entre os radicais livres oxidativos prejudiciais e os antioxidantes protetores, o estresse oxidativo é uma repercussão da disbiose intestinal e um mecanismo que predispõe à patologia. As espécies reativas de oxigênio (ERO) foram identificadas como um elo entre a microbiota alterada e a doença.

Foi sugerido que uma microbiota em disbiose aumenta a produção de óxido nítrico (NO). Além disso, também aumenta a produção de óxido nítrico sintase (NOS) como resposta inflamatória. Subsequentemente estas produções prejudicam os sistemas de reparo do DNA e causa disfunção da membrana celular.

Isso é demonstrado pela produção da proteína efetora EspF pela Escherichia coli enteropatogênica. Resultando na regulação negativa das proteínas de reparo da incompatibilidade do DNA do hospedeiro, predispondo à carcinogênese. 

Assim, compreender as implicações da disbiose na doença pode levar ao desenvolvimento de novas terapias direcionadas. 

PSORÍASE E MICROBIOTA

O estudo do papel dos microrganismos na fisiopatologia das doenças de pele remonta à primeira metade do século XX. Onde foi investigada uma possível ligação entre estreptococos nasofaríngeos comensais e psoríase.

Evidências concretas ligando as duas condições não foram estabelecidas na época. No entanto, trabalhos posteriores de Norrlind et al. correlacionou com sucesso a faringite estreptocócica (como evidenciado pela cultura e sorologia do swab da faringe) com a psoríase gutata. Assim também a exacerbação da psoríase em pala crônica estável.

psoríase e microbiota

PAPEL DAS BACTÉRIAS NA PSORÍASE

Equipado com o conhecimento do papel das células T na etiologia da psoríase, foi procurado o elo perdido entre a infecção estreptocócica e a psoríase instável / gutata. As proteínas M, encontradas nos estreptococos hemolíticos do grupo A, C e G, foram implicadas. Pois, o agravamento da psoríase crônica em placas foi associado apenas a essas bactérias produtoras de proteínas M. 

psoríase

Postula-se que as proteínas M possam imitar os determinantes da queratina com subsequente ativação das células T psoriáticas. Essa teoria é substanciada pelo fato de que a interação entre o colágeno tipo IV e a integrina α1β1 encontrada exclusivamente nas células T psoriáticas epidérmicas resulta na expansão desse subconjunto de células e na eventual manifestação da psoríase. 

A ativação das células T na psoríase gutata também está sob a influência de antígenos. Entre eles a toxina piogênica estreptocócica A e B, bem como o peptidoglicano.

Parece claro que a microbiota da pele pode ter um papel na patogênese da psoríase em placas crônica. Corynebacterium , Propionibacterium , Staphylococcus e Streptococcus foram identificados como os principais gêneros bacterianos. Diferentes “tipos cutâneos”, como “associado a Proteobacteria”, “associado a Firmicutes” e “associado a Actinobacteria” são os mais prevalentes. 

Usando técnicas que não são de cultura, o Firmicutes foi considerado o filo de bactérias mais abundante na pele psoriática lesional. Enquanto o Actinobacteria foi significativamente sub-representado nas lesões cutâneas psoriáticas quando comparado à pele saudável e não-lesional.

PAPEL DOS FUNGOS NA PSORÍASE

Os fungos compartilharam os holofotes com as bactérias na possível associação microbiológica entre a psoríase e a microbiota. Na década de 1980, suspensões de fragmentos de Malassezia ovalis aplicadas à pele não afetada de pacientes com psoríase induziram a formação de placas psoriáticas nos indivíduos testados. 

Tais reações psoriasiformes à Malassezia também foram observadas após a deposição indireta do fungo do couro cabeludo na pele de pacientes com psoríase. Nesta série de casos, as lesões psoriáticas responderam a um curso de uma semana de terapia antifúngica oral. Um aumento da concentração de levedura Malassezia na pele lesional também foi associado a exacerbação da psoríase.

O papel de Malassezia na psoríase pode ser devido à sua capacidade de regular positivamente a expressão do fator de crescimento do tumor-β1, cadeia da integrina e HSP70. Promovendo a migração de células imunes e a hiperproliferação de queratinócitos em pacientes com psoríase. A resposta humoral de pacientes com psoríase ao Malassezia furfur está associada a maior IgG. Em contrapartida está associada a menor IgM quando comparada a indivíduos saudáveis.

 Como na microbiota bacteriana, os métodos de não cultura substituíram os métodos de cultura para a detecção de padrões de Malassezia na pele psoriática e não psoriática. Pesquisas culturais e não culturais produziram resultados congruentes, com M. restrita sendo as espécies de Malassezia mais comumente identificadas .

Apesar dos achados constantes, a identificação do fungo não pode ser usada como um marcador para distinguir a pele psoriática da não afetada e a pele psoriática da saudável.

O IMPACTO DA MICROBIOTA DA PELE

A artrite psoriática afeta até 30% dos pacientes com psoríase. Causando considerável morbidade por sintomas diretamente relacionados à condição. Assim também doenças comórbidas, como doenças cardiovasculares, que são mais prevalentes em pacientes com artrite psoriática. Apesar da provável associação entre a artrite psoriática e a microbiota da pele, atualmente não há evidências que estabeleçam uma ligação direta entre as duas condições.

Os fungos também estão implicados na fisiopatologia da psoríase ungueal comórbida, que é mais prevalente em pacientes com artrite psoriática. A associação foi feita depois que a melhora clínica da psoríase ungueal foi notada depois que os pacientes afetados foram tratados com um antifúngico oral.

Atualmente, a maioria das pesquisas é direcionada ao papel da microbiota intestinal na patogênese da artrite inflamatória.

Leia também: CONHEÇA A COSMÉTICA PROBIÓTICA BIOLOGICUS E SEUS BENEFÍCIOS

MICROBIOTA REGULA A EFICÁCIA DO TRATAMENTO

OPÇÕES TERAPÊUTICAS CONVENCIONAIS PARA A PSORÍASE PODEM MODULAR A COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA CUTÂNEA

Se a microbiota da pele tem um papel na origem da psoríase, então alguém estaria inclinado a perguntar se poderia ser manipulado para fins terapêuticos. Além disso, se sua resiliência tem ramificações na eficácia do tratamento psoriático.

Martin et al. demonstraram que a melhora clínica das placas psoriáticas após a balneoterapia está associada a uma alteração da microbiota lesional da pele. De modo que ela se assemelha mais à da pele não afetada após a terapia.

Além disso, um estudo recente de Darlenski et al. fornece informações sobre como a melhoria nas placas psoriáticas após o tratamento com radiação ultravioleta de banda estreita (NB-UVB). Uma terapia sistêmica convencional para o tratamento da psoríase. Está associada a uma melhoria no parâmetro de estresse oxidativo sistêmico ROS anteriormente aludido. Além de outros , como radicais malondialdeído (MDA) e ascorbil. 

Os autores concluem que a melhora nos parâmetros do estresse oxidativo é um reflexo direto da melhora na atividade da doença. O tratamento com NB-UVB já demonstrou causar alterações significativas na microbiota da pele. Seria interessante investigar a relação entre melhora clínica da psoríase, alteração da microbiota cutânea e parâmetros sistêmicos do estresse oxidativo após a terapia com NB-UVB.

MODIFICANDO A MICROBIOTA INTESTINAL COMO OPÇÃO TERAPÊUTICA DA PSORÍASE

A manipulação da microbiota intestinal, seja por seu aumento seletivo a partir da introdução de organismos vivos (probióticos). Ou ainda, enviesando positivamente o crescimento através da administração de carboidratos não digeríveis (prebióticos – fibras) existe há muito tempo.

Resultados promissores foram alcançados com o uso de pré e probióticos na dermatite atópica, acne e cicatrização de feridas. Os pré e probióticos exercem efeitos imunomoduladores na pele e podem fortalecer sua função de barreira diminuindo a carga bacteriana. Assim também podem se opor aos comensais agressivos. 

Tais resultados consolidam ainda mais a idéia de uma ligação direta entre a microbiota intestinal e da pele. Assim implicam que uma microbiota “artificial” pode modular a microbiota “natural” para fins terapêuticos. As pesquisas que sustentam essa afirmação vêm de evidências que documentam uma resposta terapêutica positiva da psoríase pustular à administração do probiótico Lactobacillus.

INTERAÇÃO DA MICROBIOTA COM O TRATAMENTO 

A microbiota da pele também interage em nível local com tratamento tópico na psoríase. Foi demonstrado que uma pele psoriásica associada a uma alta concentração de Malassezia spp. é significativamente mais provável que fique irritada quando tratada com calcipotriol tópico. Um análogo da vitamina D usado como tratamento tópico de primeira linha na psoríase. 

No mesmo estudo, a irritação da pele facial e do couro cabeludo foi significativamente menor nos pacientes tratados simultaneamente com itraconazol oral; no entanto, isso não melhorou a eficácia do tratamento.

O calcipotriol tópico pode, por si só, influenciar a população de Malassezia da pele. A partir da regulação positiva da cathelicidin, um peptídeo antimicrobiano com atividade contra o fungo.

São necessárias mais pesquisas para demonstrar se o tratamento estabelecido para a psoríase e a microbiota da pele pode ser harmonizado para obter uma melhor resposta clínica. Assim também se alterar diretamente a microbiota (como um novo alvo terapêutico) para ajustá-lo ao “tipo cutâneo” normal, como tanto quanto possível, tem implicações terapêuticas.

DIETA E MICROBIOTA – O QUE PODEMOS APRENDER COM A PSORÍASE?

O intestino e a pele estão intimamente relacionados através do que é chamado de “eixo intestino-pele”. Uma vasta microbiota em excesso de microrganismo satura o lúmen complicado do intestino humano. Além de sua relação simbiótica com o intestino em nível local, esse órgão dentro de um órgão também exerce efeitos sistêmicos no resto do corpo, incluindo a pele.

dieta e microbiota


No cenário da psoríase, a microbiota intestinal parece estar consideravelmente alterada. Com uma abundância significativamente reduzida de Akkermansia muciniphila quando comparada aos controles.

Quando se trata da associação entre o intestino e a pele, o papel do Lactobacillus foi apontado. Por meio de um estudo randomizado, duplo-cego e controle de placebo, Gueniche et al. observaram que pacientes aos quais é administrada uma dose oral diária de Lactobacillus paracasei NCC2461 exibem sensibilidade cutânea diminuída. Assim também na recuperação acelerada da função barreira. Além disso, são mais eficientes na preservação dos agentes hidratantes da pele, uréia e lactato de sódio.

Curiosamente, Chen et al. demonstraram que camundongos alimentados com Lactobacillus pentosus desenvolveram uma forma mais branda de psoríase induzida por imiquimod, quando comparados a camundongos alimentados com um controle de veículo. Além disso, foi demonstrado que camundongos alimentados com Lactobacillus pentosus suprimiram citocinas pró-inflamatórias e associadas à Th17, como TNF-α, IL-6, IL-23, IL-17A, IL-17F e IL -22. O papel direto do Lactobacillus em pacientes humanos com psoríase ainda precisa ser investigado.

Essa evidência é de grande relevância clínica, pois ajuda a entender como inclinar o “equilíbrio da microbiota” de maneira positiva. No contexto da psoríase, o papel da dieta (muitas vezes associado ao exercício) tem sido frequentemente promovido por sua capacidade de modular e melhorar as placas psoriáticas dos pacientes e a eficácia do tratamento.

DIETA E MICROBIOTA

Promovido pela descoberta de anticorpos anti-gliadina IgA médios significativamente mais altos (AGA) em uma corte de 302 pacientes com psoríase quando comparado a um grupo de referência, Michaëlsson et al. se propôs a avaliar a resposta da doença a uma dieta sem glúten em pacientes com testes AGA positivos.

A melhoria da pele da psoríase foi avaliada a partir do cálculo do Índice de Gravidade Clínica da Área de Psoríase (PASI). O PASI avalia a gravidade do eritema, descamação, endurecimento e extensão da superfície da pele. Observou-se que o grupo de pacientes IgA-AGA-positivos que aderiram a uma dieta sem glúten apresentou uma redução altamente significativa no PASI quando comparado ao grupo IgA-AGA-negativo. 

É importante notar que 60% dos pacientes positivos para IgA-AGA sofreram uma deterioração do estado da pele quando reintroduziram sua dieta habitual. Nenhum dos pacientes negativos para IgA-AGA observou alterações na condição da pele após retornar à dieta habitual. Após esses resultados encorajadores, ligando dieta e pele em um subconjunto de pacientes com psoríase, o autor subseqüentemente decidiu estabelecer alterações histológicas da pele na pele psoriática e não afetada de pacientes com psoríase com ou com IgA positiva e / ou IgG AGA, sem glúten. 

DIETA E MICROBIOTA

Após aderir a uma dieta sem glúten por três meses, observou-se que os pacientes apresentavam uma população de células Ki-67 + dérmica significativamente reduzida (um indicador de proliferação celular) na pele lesional. A redução da população de células Ki-67 + na pele não afetada foi estatisticamente significativa na derme. Enquanto nas regiões epidérmicas, uma dieta sem glúten levou a uma redução na positividade do Ki-67, embora em uma extensão estatisticamente insignificante. 

As áreas da pele psoriática que expressam Ki-67 não regrediram com uma dieta sem glúten. Transglutaminase do tecido dérmico, notavelmente mais concentrado (8 ×) na pele lesional quando comparado com a pele não envolvida. Também foi observado que diminui pela metade após a adoção de uma dieta sem glúten em pacientes positivos para AAG. 

A adesão a uma dieta sem glúten também levou a uma diminuição significativa na contagem de linfócitos T CD4 + lesionados de pacientes positivos para AAG. Não foram observadas alterações significativas na pele de pacientes com AGA negativo após o tratamento com uma dieta sem glúten.

Curiosamente, a microbiota intestinal de pacientes com psoríase foi demonstrado ter um Firmicutes superior / Bacteroides proporção quando comparada aos controles pareados saudáveis (9,02 vs 3,18, p <0,001). Uma correlação positiva significativa também foi estabelecida entre o Firmicutes / Bacteroides proporção e significam PASI. S,ugerindo que uma mudança na microbiologia intestinal em direção a um subconjunto mais inflamatório (dominante em Firmicutes) pode fazer parte da etiopatia da psoríase.

 É importante notar que a contagem de Actinobacteria também é significativamente maior nos indivíduos não afetados quando comparados aos pacientes com grupo de psoríase.

CONSIDERAÇÕES

A psoríase é uma condição inflamatória da pele comum. Afeta aproximadamente 3% da população mundial e resultante de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A diversidade ecológica da população microbiana que cobre as lesões é maior que a da pele saudável. Ainda não foi estabelecido se essas alterações na microbiota são causa ou consequência de doença. Interações entre microbiota e sistema imunológico são importantes para estabelecer e manter a homeostase do hospedeiro. A modificação da composição da microbiota pode levar a uma mudança na ativação do sistema imunológico. E, eventualmente, ao desenvolvimento de doenças inflamatórias.

Evidências emergentes apóiam a existência de eixos dinâmicos de interação e comunicação entre órgãos, como o eixo intestino-pele.

A microbiota cutânea desregulada pode se tornar um novo alvo terapêutico em pacientes com psoríase. A restauração da simbiose também pode aumentar a eficácia de tratamentos médicos já estabelecidos. Por esses motivos, são necessárias mais pesquisas sobre a modulação seletiva da microbiota da pele.

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OVÁRIO POLICÍSTICO E MICROBIOTA INTESTINAL

ovário policístico

Já parou para pensar que a microbiota intestinal pode desempenhar um importante papel no quesito síndrome do ovário policístico (SOP)?

Vamos pensar um pouco!!!

Pensar em ovário policístico

Primeiro vamos entender um pouco sobre a SOP.

O QUE É A SOP?

sop ovário policístico

É uma doença endócrina que envolve uma série de hormônios. Grande parte das alterações hormonais são oriundas do aumento dos androgênios, hormônios masculinos. Estes hormônios masculinos são responsáveis por muitos sintomas da SOP. Entre os sintomas estão a acne, queda de cabelo, ciclo menstrual irregular, oleosidade, resistência à insulina, assim também pelos em excesso.

Sua prevalência se dá nas mulheres em idade reprodutiva, afetando 5% a 10% das mulheres no mundo todo. 

O QUE PODE CAUSAR A SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO?

Aumento da resistência à insulina: devido ao alto consumo de açúcar e gorduras trans, toxinas ambientais e tabagismo. Além disso, aumenta também a produção de hormônios masculinos pelos ovários e glândulas adrenal.

Imagem relacionada

Predisposição genética­: que faz com que haja uma falha na produção de hormônios e consequentemente no desenvolvimento folicular.

Causas inflamatórias como: estresse, toxinas ambientais, bem como aumento da permeabilidade intestinal, alimentos inflamatórios como glúten e caseína.

TRATAMENTO CONVENCIONAL

O tratamento da síndrome do ovário policístico geralmente é realizado via medicamentosa. O uso da medicação é baseado nos sintomas, na prevenção bem como no controle de alterações metabólicas e na redução de fatores de risco cardiovasculares relacionados com resistência insulínica, quando houver. Existem várias condutas terapêuticas de acordo com o quadro apresentado, sendo que algumas constituem opções para inúmeras manifestações.

  • Anticoncepcionais orais (ACO);
  • Progestogênios (hormônio feminino);
  • Metformina;
  • Agonistas do GnRH;
  • Antiandrogênios.

Embora o acompanhamento com um profissional de saúde seja de suma importância, nem todas as mulheres estão dispostas a fazer o tratamento recomendado pelos mesmos. Uma vez que passam por efeitos colaterais severos. 

EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO CONVENCIONAL

Anticoncepcionais orais:  Possibilidade de maior dificuldade de perda de peso, a impossibilidade de gestação e o desconhecimento das consequências a longo prazo sobre a fertilidade.  Os ACO são também contraindicados para meninas na pré-menarca com baixa estatura que ainda apresentem as epífises ósseas abertas, uma vez que eles contêm doses de estrógenos capazes de inibir o crescimento. Além disso,  em pacientes com risco para trombose venosa, o uso de ACO deve ser feito com cautela. Da mesma forma, os ACO devem ser evitados em pacientes hipertensas, com hipertrigliceridemia ou diabete.

sop

Progestogênios: Alterações metabólicas, como por exemplo diminuição da libido assim também retenção de líquido, que pode causar,  por sua vez, inchaço.

Metformina: Entre os efeitos colaterais mais comuns estão a diarreia, náuseas assim também um gosto metálico na boca. 

EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO CONVENCIONAL

Agonistas do GnRH: Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (Gonadotropin-releasing hormone / GnRH) foram introduzidos na estimulação ovariana para fertilização in-vitro (FIV) com o objetivo de evitar o pico prematuro do hormônio luteinizante (LH). Mulheres com SOP têm níveis elevados de hormônio luteinizante (LH). 

Contudo, não são recomendados, pois determinam um quadro de hipogonadismo (doença na qual as gônadas – testículos nos homens e ovários nas mulheres não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres) em mulheres jovens com consequente risco de osteoporose. Assim também diminuição da qualidade de vida, relacionada aos sintomas climatéricos (período da vida biológica da mulher que marca a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo). Estas pacientes teriam de utilizar concomitantemente análogos, estrogênios assim também progestogênios, o que dificulta muito a adesão ao tratamento, sem os benefícios adicionais das outras opções terapêuticas.

Antiandrogênios: Utilizados para reduzir o aumento da quantidade de pelos na mulher em locais comuns aos homens, assim também na diminuição da acne. Na maioria dos casos, os antiandrogênios são administrados conjuntamente com os ACO.  Caso sejam utilizados isoladamente, é necessária a prevenção da gestação em mulheres com vida sexual ativa, pois podem acarretar efeitos sobre o feto.

MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA E NA NUTRIÇÃO

Uma opção que vem sendo discutida com mais vigor quando o assunto é a SOP, é a mudança no estilo de vida e na nutrição. Inclusive, é sempre bom deixar bem claro, que o intuito deste texto não é fazer as mulheres com síndrome do ovário policístico deixarem os tratamentos medicamentosos de lado. O objetivo é esclarecê-las quanto à novas possibilidades. Para que a partir do esclarecimento, elas possam gerar discussões embasadas com seus respectivos médicos e nutricionistas. 

sop mudança no estilo de vida

Leia também: MENOPAUSA E O USO DE PROBIÓTICOS

ESTRATÉGIAS

  • Reduzir consumo de açúcar. Mude o hábito de consumir sobremesa após as refeições. É preciso treino para largar o vício daquela sensação de satisfação logo após o doce. E há alimentos que podem ajudar nesse processo. Alimentos industrializados costumam ter muito açúcar escondido. Prefira descascar mais e desembalar menos. Além disso, uma orientação nutricional com nutricionista que pense alimentação de maneira mais ampla (menos cardápio pronto com substituições e mais reflexão sobre a origem dos alimentos e segurança alimentar para nossa saúde e para a terra). Também pode ser um(a) profissional que atenda a partir de outros paradigmas de saúde como o Ayurveda e a Medicina Tradicional Chinesa. Suas visões sobre a alimentação terão outra qualidade para além da visão de carboidratos, glúten, etc;
  • Em mulheres com sobrepeso ou obesas a perda de peso de 5 a 10% parece ser o suficiente para regularizar menstruação;
  • Dormir bem é crucial para um bom metabolismo. Evitar o estímulo do computador bem como do celular à noite. Alimentar-se mais cedo. Colocar um aroma gostoso no quarto. Deixar o quarto escuro e silencioso;
  • Regularizar funcionamento intestinal. Ingerir água com regularidade, assim também frutas, verduras e legumes, para garantir as fibras. Uso de Kefir. 
  • Tratar deficiência de zinco – Pode estar deficiente quando há consumo excessivo de álcool, uso de omeprazol, uso de pílula anticoncepcional, tireoidopatias assim também anti-hipertensivos. Sintomas da sua deficiência: perda de cabelo, dermatite bem como pontos brancos nas unhas;
  • Suplementação de magnésio. Este encontra-se em geral depletado pelo estresse e excesso de exercícios físicos; 
  • A acupuntura pode ser um tratamento complementar importante;
  • A prática de yoga  promove o equilíbrio dos koshas (corpo anatômico, fisiológico, mental, intelectual e espiritual) e é especialmente benéfica para a regularização hormonal nas mulheres. 

MICROBIOTA INTESTINAL E SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

microbiota intestinal

O desequilíbrio da microbiota intestinal, pode estar associado ao surgimento da síndrome do ovário policístico. Vimos lá no início do texto, que as alterações hormonais são oriundas do aumento dos androgênios, hormônios masculinos. Por sua vez, estes hormônios masculinos estão relacionados com vários sintomas da SOP.

É interessante explorar o papel da microbiota intestinal na SOP, pois o nível de androgênios nas mulheres com SOP é sempre elevado. Assim também, estas mulheres apresentam uma menor riqueza de diversidade bacteriana. E, quando falamos de microbiota intestinal saudável, falamos de quanto maior a diversidade bacteriana, melhor será este equilíbrio. 

A disbiose intestinal pode ser provocada por uma dieta rica em açúcar e gordura. Sendo assim, a permeabilidade intestinal aumenta. Em seguida, o lipopolissacarídeo produzido por bactérias gram-negativas atravessa a parede do intestino com vazamento para a circulação, levando a um estado crônico de inflamação de baixo grau. A ativação do sistema imunológico interfere no receptor de insulina, aumentando o nível de insulina, o que aumenta a produção de testosterona (hormônio masculino) no ovário, levando à SOP.

Vale ressaltar que dietas ricas em açúcares e gorduras, servem de alimentos para microrganismos potencialmente patogênicos que vivem também em nossa microbiota intestinal. Sendo assim, explorar dietas ricas em fibras é uma opção para mulheres com SOP e as sem SOP também, claro.

Além disso, ingerir alimentos com microrganismos benéficos vem sendo recomendado também. A administração de microrganismos como Lactobacillus é um conceito atraente no auxílio ao combate de várias doenças. 

Lactobacillus ESTUDADOSSÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

  • Lactobacillus rhamnosus GR-1;
  • Lactobacillus acidophilus NCFM;
  • Lactobacillus rhamnosus GG;
  • Lactobacillus casei DN-114-001.

Lactobacillus rhamnosus GR-1: Foi estudado na atenuação da inflamação induzida pelo lipopolissacarídeo produzido pelas bactérias gram-negativas. Que uma vez no intestino, provoca a permeabilidade do mesmo. 

Lactobacillus acidophilus NCFM: Foi estudado para manutenção da sensibilidade à insulina.

Lactobacillus rhamnosus GG e Lactobacillus casei DN-114-001: Foram estudados para fazerem a proteção da barreira epitelial do intestino.

É de suma importância que os estudos relacionados à microbiota intestinal e seu papel na regulação de hormônios seja continuada. Podemos citar ainda que, alguns microrganismos, quando presentes em demasia em nossa microbiota intestinal, podem causar infecções polimicrobianas.

Como exemplo disto, temos as espécies de Prevotella  que podem causar, sinusite crônica, periodontite e vaginose bacteriana. Em mulheres com SOP, os níveis séricos de anticorpos no Prevotella intermedia, geralmente são maiores que nas mulheres saudáveis. Levantando a hipótese de que produtos oriundos da testosterona podem contribuir para o crescimento exacerbado desta espécie de microrganismo e consequentemente para sua virulência. 

IMPORTÂNCIA DOS Lactobacillus

Lactobacillus desempenham um papel importante na manutenção da saúde humana, estimulando a imunidade natural e contribuindo para o equilíbrio da microbiota. Estudos mostram que mulheres na pós-menopausa com uma microbioma intestinal mais diversificada exibiam estrogênios urinários elevados e metabólitos de estrogênio. A microbiota intestinal, como Bifidobacterium e Lactobacillus, é frequentemente referida como “boa bactéria”, pois exerce propriedades promotoras de saúde. 

É proposto que o aumento de Lactobacillus no intestino leve à produção de ácidos graxos de cadeia curta que melhoram a saúde intestinal, aumentando a função da barreira do intestino e reduzindo a translocação de endotoxinas bacterianas através da parede intestinal, onde podem produzir inflamação e resistência à insulina.

A suplementação com probióticos (Lactobacillus casei Shirota (LcS) ) pode impedir a resistência à insulina induzida pela má alimentação. Considerando o efeito benéfico dos Lactobacillus sobre resistência à insulina e uma vez que este distúrbio está associado à SOP, uma mudança na maneira como as mulheres com SOP se alimentam, pode contribuir significativamente para atenuar os efeitos que esta síndrome causa.

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O ESTÔMAGO E SEUS TROPEÇOS

estômago

O estômago também pode dar seus tropeços. Sua musculatura lisa pode conter tantos defeitos quanto a musculatura estriada das pernas. Além disso, quando algo como o ácido gástrico alcança lugares que não estão preparados para recebê-lo, ele queima. Na eructação ácida, o ácido gástrico e as enzimas digestivas chegam até a faringe; na azia, atingem apenas até o início do esôfago, causando queimação no tórax.

estômago

ERUCTAÇÃO ÁCIDA

A causa da eructação não é diferente da causa do tropeço: os nervos. Eles regulam a musculatura. Quando os nervos ópticos não percebem um degrau, os nervos da perna são mal informados. Nossas pernas se movimentam como se não houvesse nenhum obstáculo. Resultado: tropeçamos. Quando nossos nervos digestivos recebem informações erradas, não retêm o ácido gástrico e permitem que façam o percurso contrário.

eructação ácida e estômago

A passagem do esôfago para o estômago é um local suscetível a esse tipo de tropeço – apesar das medidas de precaução (“esôfago estreito, sede fixa no diafragma e curva para o estômago”), às vezes as coisas saem errado. De todo modo, não se trata de um fenômeno novo: povos nômades que ainda hoje vivem como há centenas de anos também apontam altas taxas de azia e eructação.

Eis o ponto crucial: na região do esôfago e do estômago, existem dois sistemas nervosos diferentes que precisam trabalhar em estreita colaboração – o sistema nervoso cerebral e o do tubo digestivo. Os nervos do cérebro regulam, por exemplo, o esfíncter entre o esôfago e o estômago. 

Além disso, o cérebro exerce influência sobre a formação do ácido. Os nervos do tubo digestivo cuidam para que o esôfago se mova para baixo, em ondas harmônicas, como uma ola, e sempre fique limpinho com os milhares de deglutições de saliva por dia.

DICAS PRÁTICAS CONTRA OS TROPEÇOS DO ESTÔMAGO – AZIA E ERUCTAÇÃO ÁCIDA

Beber chá auxilia o tubo digestivo na medida em que as várias e pequenas deglutições mostram aos nervos a direção correta a ser tomada: o estômago, e não o caminho inverso. Técnicas de relaxamento fazem com que o cérebro envie os comandos nervosos com menos agitação. No melhor dos casos, o resultado é um fechamento constante do esfíncter e menos formação de ácido.

O cigarro ativa áreas do cérebro que também são estimuladas durante a refeição. Assim, embora o indivíduo sinta-se bem, acaba produzindo mais ácido gástrico sem uma real necessidade e relaxando o esfíncter do esôfago. Por isso, muitas vezes, parar de fumar alivia a eructação desagradável e a azia.

azia

Os hormônios da gravidez também podem desencadear alguma confusão. Na verdade, devem manter o útero relaxado e confortável até o parto. Contudo, também produzem esse efeito no esfíncter do esôfago. 

A consequência é um fechamento mais frouxo do estômago, que, com a pressão exercida no baixo ventre protuberante, faz com que o ácido flua para cima. Quem faz uso de contraceptivo com hormônios femininos pode sofrer com mais frequência de eructação ácida como efeito colateral.

Leia também: SEU ESTÔMAGO NÃO TEM DENTE

NOSSOS NERVOS NÃO SÃO CABOS ELÉTRICOS COMPLETAMENTE ISOLADOS

Seja por causa do cigarro, seja pelos hormônios da gestação, nossos nervos não são cabos elétricos completamente isolados. São organicamente entremeados em nosso tecido e reagem a todas as substâncias ao seu redor. 

Por isso, alguns médicos recomendam que se renuncie a vários alimentos que diminuem a força do esfíncter: chocolate, temperos apimentados, álcool, alimentos com alto teor de açúcar, café, e assim por diante.

Todas essas substâncias influem em nossos nervos, que não desencadeiam, necessariamente, um tropeço ácido em todas as pessoas. Modelos da pesquisa americana recomendam que se faça um teste para descobrir a quais alimentos os nervos reagem com sensibilidade. Assim, não é preciso renunciar desnecessariamente a tudo.

GLUTAMATO E OS TROPEÇOS DO ESTÔMAGO

Há uma interessante relação, descoberta através de um medicamento, que, por causa de seus efeitos colaterais, nunca teve seu uso autorizado. Esse medicamento bloqueia os nervos em um ponto em que, em geral, o glutamato se une aos nervos. 

A maioria das pessoas conhece o glutamato como um realçador de sabor. No entanto, ele também é liberado por nossos nervos. Nos nervos da língua, o glutamato provoca uma intensificação dos sinais de sabor. No estômago, pode causar confusão, pois os nervos não sabem, necessariamente, se o glutamato vem do seu colega ou do restaurante chinês.

Por isso, de acordo com a ideia de fazer as próprias experiências, é melhor renunciar a alimentos ricos em glutamato por um tempo. Para tanto, é preciso levar os óculos de leitura ao supermercado e dar uma olhada nas minúsculas letrinhas da lista de ingredientes dos produtos. 

Muitas vezes, o glutamato também se esconde em crípticas construções de palavras, como glutamato monossódico ou algo semelhante. Quando se percebe alguma melhora, tudo bem. Quando não, pelo menos se passou um tempo vivendo de maneira mais saudável.

glutamato

ANTIÁCIDOS 

Neutralizar o ácido do estômago não é uma solução nada boa! O ácido gástrico também corrói os alérgenos e bactérias ruins dos alimentos ou ajuda na digestão das proteínas. Além disso, alguns medicamentos antiácidos podem conter alumínio, que é uma substância muito estranha para o nosso corpo – ou seja, nunca se deve ingeri-la em excesso, e sim seguir rigorosamente as prescrições da bula.

antiácido e estômago

No máximo após quatro semanas deve-se usar de certo ceticismo ao lidar com os antiácidos. Quem não ouvir esse conselho logo ficará conhecendo um estômago obstinado, que vai exigir seu ácido de volta. 

Nesse caso, nosso estômago simplesmente produzirá ácido extra – primeiro para atenuar o medicamento e, além disso, para finalmente voltar a ser ácido. Antiácidos nunca são soluções a longo prazo – tampouco em outros fenômenos de acidez, como a gastrite.

Na maioria dos casos, a eructação e a azia são e permanecem inofensivas, mas não deixam de ser tropeços incômodos. Assim como ajeitamos a roupa, neutralizamos o susto com um abano de cabeça e continuamos a caminhar com moderação depois de tropeçar, podemos nos comportar de modo semelhante com a eructação – alguns goles de água para colocar a região em ordem e neutralizar o ácido e, em seguida, de preferência, continuar a caminhar com um pouco mais de tranquilidade.

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COMIDA – COMO NOSSOS ÓRGÃOS TRANSPORTAM?

comida

Você já parou para pensar como nossos órgãos transportam a comida que ingerimos?

Que tal tentarmos entender?

Então vamos nessa!

Vamos começar pelos olhos, afinal, a existe uma frase de que diz: “A gente primeiro come com os olhos.”

OLHOS

 comendo com os olhos

Partículas de luz que ricocheteiam no pedaço de comida encontram os nervos ópticos e os ativam. Essa “primeira impressão” é enviada por todo o cérebro para o córtex visual, que fica dentro da cabeça, um pouco abaixo de um rabo de cavalo preso no alto.

Ali, o cérebro modela uma imagem a partir dos sinais nervosos – só agora vemos de fato o pedaço de comida. Essa informação saborosa é passada adiante: chega à central do fluxo de saliva, que já nos deixa com água na boca. Sendo assim, ao ver algo gostoso, numa alegria antecipada nosso estômago também despeja sozinho um pouco de ácido gástrico.

NARIZ

Quando se enfia o dedo no nariz, percebe-se que ele continua na parte superior, mas não se consegue chegar lá. Nesse local ficam os nervos olfativos, que são cobertos por uma camada protetora, feita de muco.

Todos os odores que sentimos precisam primeiro ser dissolvidos no muco – do contrário, não chegam aos nervos. Os nervos olfativos são especialistas – para cada um dos inúmeros odores há receptores próprios.

comida

Às vezes, passam anos no nariz até finalmente entrarem em ação. É quando, por exemplo, uma única molécula olfativa de lírio-do-vale acopla-se ao receptor que está à sua espera e, orgulhoso, comunica ao cérebro: “Lírio-do-vale!”.

Em seguida, ele volta a ficar mais uns anos sem ter o que fazer. Aliás, os cães têm uma quantidade inconcebivelmente maior de células olfativas do que os humanos, embora já tenhamos muitas. Para sentir algum cheiro do pedaço de comida, algumas de suas moléculas precisam se deslocar no ar e serem inaladas por nossas narinas quando respiramos. Podem ser substâncias aromáticas feitas de fava de baunilha, moléculas minúsculas do garfo de plástico descartável assim também odores abafados de álcool, presente no recheio de rum.

Nosso órgão olfativo é um provador de alimentos com larga experiência química. Quanto mais aproximarmos da boca a primeira garfada de alimento, mais moléculas soltas do doce afluirão ao nariz. 

Se nos últimos centímetros percebermos pequenos vestígios de álcool, o braço pode voltar ao ponto de partida, os olhos podem fazer uma nova verificação e a boca perguntar se o alimento contém álcool ou talvez já esteja estragado. Em seguida a última aprovação é um o.k.: a boca se abre, o garfo entra nela e o balé inicia.

BOCA – COMIDA

A boca é uma região de superlativos. O músculo mais forte do nosso corpo é o maxilar, e o mais flexível e estriado é a língua. Juntos, conseguem não apenas triturar com uma força incrível, como também realizar manobras ágeis.

boca e comida

Um bom colega no reino dos superlativos é o esmalte dos nossos dentes – feito do material mais duro que uma pessoa é capaz de produzir. Isso também é necessário porque, com nossos maxilares, podemos exercer uma pressão de até oitenta quilogramas em um dente molar.

Esse peso corresponde ao de um homem adulto! Quando nossa comida contém algo muito sólido, é como se mandássemos um time de futebol inteiro saltitar ritmadamente sobre ela antes de a engolirmos.

Durante a mastigação, a língua entra em jogo. Ela se comporta como um treinador. Assim, quando pedaços de comida se escondem covardemente, longe do tumulto da mastigação, ela os empurra de volta ao centro das atividades. Se a massa estiver pequena o suficiente, poderá ser engolida. 

A língua apanha cerca de vinte mililitros de massa de alimento e o empurra para o céu da boca, que é como uma cortina de palco para o esôfago. O processo funciona como um interruptor de luz: quando a língua comprime esse ponto, começa o programa de deglutição. A boca é fechada, pois qualquer respiração pode perturbar. Em seguida, o alimento é empurrada para baixo, na faringe.

FARINGE

O palato mole e o músculo constritor superior da faringe equivalem a duas formações. Eles fecham solenemente as últimas saídas do nariz. Esse movimento é tão forte que é possível ouvi-lo na esquina do corredor: as orelhas percebem um pequeno “plop”.

 faringe

As pregas vestibulares já não podem falar e se fecham. A epiglote eleva-se majestosamente como um regente (é possível senti-la quando se tateia a garganta), e toda a base da boca afunda – agora, uma forte onda comprime o pequeno pedaço de alimento sob um estrondoso aplauso de saliva, empurrando-o para o esôfago.

ESÔFAGO

comida

Para percorrer esse caminho, o alimento precisa de cinco a dez segundos. O esôfago movimenta-se durante a deglutição como uma “ola” no estádio de futebol. Quando a comida chega, o esôfago se amplia e volta a se fechar depois que ela passa.

Desse modo, nada pode deslizar de volta. O processo funciona de forma tão automática que conseguimos engolir até plantando bananeira. Desprezando a força da gravidade, nosso alimento serpenteia graciosamente pela parte superior do corpo.

Os dançarinos de break chamariam esse movimento de the snake ou the worm; já os médicos o chamam de peristáltica propulsora. O primeiro terço do esôfago é cingido por uma musculatura estriada – por isso, ainda percebemos conscientemente o primeiro trecho.

ESÔFAGO – COMIDA

O mundo interior e inconsciente começa depois da pequena cavidade que sentimos quando tocamos o topo do osso esterno. A partir desse ponto, o esôfago é feito de musculatura lisa. A extremidade inferior do esôfago é mantida fechada por um músculo anular, que é contagiado pelo movimento de deglutição e se solta por oito alegres segundos.

É assim que o esôfago se abre para o estômago e o alimento pode desabar nele sem nenhum impedimento. Em seguida, o músculo volta a se fechar, enquanto lá em cima, na faringe, a respiração acontece. O caminho da boca para o estômago é o primeiro ato, que exige a máxima concentração e um bom trabalho em equipe.

O sistema nervoso consciente e periférico e o outro, inconsciente e autônomo, precisam trabalhar juntos nesse momento. Essa colaboração tem de ser bem estudada. Quando bebês começamos, ainda no ventre materno, a treinar a deglutição. Engolimos até meio litro de líquido amniótico como teste todos os dias. Se alguma coisa der errado, não chega a ser ruim. Como estamos completamente imersos em líquido, nossos pulmões também estão repletos dele – portanto, não dá para engasgar no sentido clássico.

ESÔFAGO – COMIDA

Em nossa vida adulta, engolimos por dia de seiscentas a duas mil vezes. Para tanto, colocamos mais de vinte pares de músculos em funcionamento – e, na maioria das vezes, tudo corre sem nenhuma complicação.

Na velhice, engasgamos com mais frequência: os músculos coordenadores nem sempre são muito precisos, o músculo constritor superior da faringe já não é tão pontual ou a maestrina epiglote precisa de uma bengala para se levantar.

Nesses momentos, embora bater nas costas seja um recurso bem-intencionado, ele só assusta desnecessariamente a faringe idosa. Antes que o engasgo se transforme em uma catástrofe de tosse, como muitas vezes ocorre, é melhor ir logo a um fonoaudiólogo para manter a tropa da deglutição em atividade.

ESTÔMAGO 

O estômago gosta muito mais de movimento do que muitos imaginam. Pouco antes de receber a comida, ele relaxa – tão logo a comida desaba dentro dele, pode expandir-se cada vez mais.

Ele abre espaço para todos que querem espaço. Um quilo de alimento, com o volume de uma caixa de leite, fica mais confortável em um estômago que funcione como um banco de balanço expansível.

estômago

Emoções como o medo ou o estresse podem dificultar a expansão da musculatura lisa do estômago, o que faz com que logo nos sintamos satisfeitos ou passemos mal com pequenas porções.

Quando a comida chega, às paredes do estômago aceleram seus movimentos como pernas que começam a correr, e – bam! – a comida é empurrada. Em um belo arco, o alimento voa contra a parede estomacal, ricocheteia e desaba de volta.

Os médicos chamam isso de retropulsão, e os irmãos mais velhos, “vamos ver até onde você consegue voar”. Juntos, o arremesso e o empurrão produzem aquele gorgolejo típico que ouvimos quando colocamos a orelha sobre o ventre (em um pequeno triângulo, no ponto em que os arcos costais convergem à direita e à esquerda).

ESTÔMAGO – COMIDA

Quando o estômago começa a balançar com muita animação, acaba estimulando todo o tubo digestivo a se movimentar. Então o intestino também faz seu conteúdo avançar, abrindo espaço para coisas novas.

Por isso, muitas vezes, depois de comermos muito, precisamos ir logo ao banheiro. No mundo abdominal, um pedaço de torta pode realizar muitas coisas. O estômago vai ficar se balançando com ele por cerca de duas horas. Ao mesmo tempo, tritura cada bocado em partículas minúsculas.

Grande parte fica menor que 0,2 milímetro. Essas migalhas, tão reduzidas, já não batem na parede, mas escorregam por um pequeno orifício na extremidade do estômago. Esse orifício é o esfíncter – o porteiro do estômago. Ele vigia a saída do estômago e a entrada do intestino delgado.

ESTÔMAGO

Carboidratos simples, como base de bolos, arroz ou macarrão, são rapidamente encaminhados ao intestino delgado. Nele são digeridos e em pouco tempo cuidam da subida do açúcar no sangue. 

Quanto às proteínas e à gordura, o porteiro as retém claramente por mais tempo no estômago. Um pedaço de bife fica balançando ali por umas boas seis horas antes de chegar ao intestino delgado.

Por isso, depois que comemos carne ou fritura muito gordurosa preferimos uma sobremesa doce: o açúcar em nosso sangue não quer esperar tanto tempo pela comida, e a sobremesa já dá uma antecipada. Refeições ricas em carboidratos têm um desempenho mais rápido, mas não mantêm a sensação de saciedade por muito tempo, como as proteínas ou a gordura.

INTESTINO DELGADO

Assim que os primeiros mini pedaços chegam ao intestino delgado ocorre a verdadeira digestão. Ao viajar por esse tubo, a massa colorida alimento desaparece quase por completo nas paredes – como Harry Potter na plataforma 9 ¾. O intestino delgado pega a comida com determinação. 

harry potter e intestino delgado

Fica amassando um ponto, tritura o bolo alimentar em todas as direções, oscila com suas vilosidades dentro dele e, com força, empurra a mistura para a frente. Ao microscópio, o que se vê são minúsculas vilosidades intestinais colaborando.

Elas se movem para cima e para baixo como pezinhos batendo. Simplesmente tudo entra em movimento. Pouco importa o que faz nosso intestino delgado; ele segue uma regra básica: prosseguir, ir adiante. Para isso existe o chamado reflexo peristáltico.

O descobridor desse mecanismo isolou um pedaço de intestino e nele soprou ar através de um pequeno tubo – sociável, o intestino soprou de volta. Por isso, muitos médicos recomendam alimentos ricos em fibras para estimular a digestão: fibras não digeridas comprimem a parede do intestino, que, atenta, comprime de volta. 

INTESTINO DELGADO – COMIDA

Essa ginástica intestinal faz com que a comida avance com mais rapidez e permaneça flexível. Se a massa do alimento prestasse atenção, talvez até pudesse ouvir o “vupt”. Em nosso intestino delgado há muitas células marca-passo, que liberam pequenos impulsos de corrente. 

comida

Para nossos músculos intestinais, é como se alguém lhes gritasse “vupt!”… e de novo “vupt!”. Desse modo, o músculo não se desvia, mas se desloca de volta, como se dançasse ao som do baixo na discoteca. Assim, a torta, ou melhor, o que restou dela, é empurrada adiante, diretamente ao seu destino. 

O intestino delgado é o trecho mais empenhado do nosso tubo digestivo e muito consciencioso em seu trabalho. Apenas em casos nitidamente excepcionais impede que um projeto digestivo avance: no vômito. Nesse sentido, o intestino delgado é muito pragmático. Não investe trabalho no que não nos faz bem. Coisas assim ele manda de volta, sem digestão nem forma definida.

Exceto por alguns resquícios, a essa altura a comida já sumiu no sangue. Na verdade, a partir de então, poderíamos acompanhar seu percurso no intestino grosso – mas, nesse caso, perderíamos de vista uma criatura misteriosa, audível e muitas vezes mal compreendida. Seria um pecado! Por isso, ainda vamos nos deter mais um pouco aqui.

O QUE OCORRE DEPOIS?

Após a digestão, no estômago e no intestino delgado permanecem apenas restos grosseiros. Por exemplo, um grão não mastigado de milho, comprimidos resistentes ao suco gástrico, bactérias sobreviventes de algum alimento ou um chiclete engolido por descuido. Nosso intestino delgado adora limpeza. 

É dessas figuras que, após uma grande refeição, gostam de arrumar logo a cozinha. Se depois de duas horas chegarmos para uma visita, o intestino delgado estará um brinco, quase sem cheiro nenhum. Uma hora depois de ter digerido alguma coisa, o intestino delgado começa a se limpar. 

Nos manuais de medicina, esse processo é chamado de “complexo motor migratório”. Nele, o porteiro do estômago coopera abrindo os portões e varrendo seus restos para o intestino delgado. Por sua vez, este assume a empreitada e produz fortes ondas, que vão empurrando tudo para a frente. 

Ao se observar o processo através de uma câmera, a comoção é tão inevitável que até mesmo cientistas insensíveis designam o complexo motor como uma pequena arrumadeira (housekeeper). Todo o mundo já ouviu sua própria arrumadeira alguma vez na vida: é o resmungo que vem não apenas do estômago, mas sobretudo do intestino delgado.

O QUE OCORRE DEPOIS?

Resmungamos não porque estamos com fome, mas porque só há tempo para a faxina no meio da digestão! Quando o estômago e o intestino delgado estão vazios, o caminho fica livre para a arrumadeira pôr mãos à obra. 

Quando a digestão for de um bife que fica chacoalhando sem pressa, a arrumadeira precisa esperar muito até finalmente poder começar seu trabalho. Somente após seis horas no estômago e cerca de cinco no intestino delgado é que a limpeza do que restou do bife pode ser feita. 

Nem sempre ouvimos o barulho da faxina. Dependendo de quanto ar tiver chegado ao estômago e ao intestino, às vezes ela é barulhenta, outras, silenciosa. Quando se come alguma coisa nesse meio tempo, a ação de limpeza é imediatamente interrompida. 

Afinal, a digestão deve ser feita com tranquilidade, e não varrida por completo. Portanto, quem está sempre beliscando deixa pouco tempo para a faxina. Essa observação contribui para que muitos nutricionistas recomendam cinco horas de intervalo entre as refeições.

Contudo, não está comprovado se cada pessoa precisa exatamente de cinco horas. Quem mastiga direito deixa menos trabalho para sua arrumadeira e pode ouvir a própria barriga na refeição seguinte.

INTESTINO GROSSO – COMIDA

Ao final do intestino delgado encontra-se a chamada válvula ileocecal, que separa o intestino delgado do intestino grosso, pois ambos têm perspectivas de trabalho bastante diferentes.

intestino

 

O intestino grosso é um camarada sossegado. Seu lema não é necessariamente “Sempre avante!” – às vezes ele também move os restos de comida para trás, depois de novo para a frente, do jeito que melhor lhe parecer.

Com ele não há arrumadeiras migratórias. O intestino grosso é a pátria tranquila para nossa microbiota intestinal. Quando algo não digerido é varrido para ele, é justamente a microbiota intestinal que se ocupa do caso.

Leia também: MICROBIOTA INTESTINAL – FATORES QUE INFLUENCIAM

Nosso intestino grosso trabalha sem pressa, pois tem de prestar atenção em vários envolvidos no processo: nosso cérebro não quer ir toda hora ao banheiro; nossas bactérias intestinais querem ter tempo suficiente para receber alimentos não digeridos; e o restante do corpo quer de volta os fluidos digestivos que emprestou. 

INTESTINO GROSSO

O que chega ao intestino grosso já não lembra um pedaço de comida – nem deveria. Da comida talvez tenham restado ainda algumas fibras. O restante são sucos digestivos que serão reabsorvidos no local. Quando sentimos muito medo, nosso cérebro assusta o intestino grosso, que já não terá tempo para reabsorver os fluidos.

O resultado é a diarreia. Embora o intestino grosso (tal como o delgado) seja um tubo liso, nas ilustrações ele sempre é representado como uma espécie de colar de pérolas. De onde vem isso? De fato, essa é sua aparência quando o abdômen é aberto. Mas isso só acontece porque ele volta a dançar em câmera lenta. 

Exatamente como o intestino delgado, ao amassar o bolo alimentar ele forma pregas para melhor retê-lo. Só que permanece um bom tempo nessa pose, sem se mexer. É como um artista de rua, que fica imóvel em uma posição de pantomima.

Nesse meio tempo, ele se solta brevemente e, em outro local, forma novas pregas, nas quais volta a ficar imóvel por um longo tempo. Por isso, os manuais acabam ficando com a versão do colar de pérolas… Quem envesgar na hora de tirar a foto da classe também vai aparecer vesgo na imagem. 

INTESTINO GROSSO E AS IDAS AO BANHEIRO

O intestino grosso se recompõe de três a quatro vezes ao dia e, com verdadeira motivação, empurra o bolo alimentar concentrado para a frente. Quem lhe oferece massa suficiente chega a ir de três a quatro vezes por dia ao banheiro.

Na maioria das pessoas, o conteúdo do intestino grosso é suficiente para uma ida diária. Do ponto de vista estatístico, três vezes por semana ainda é visto como uma frequência saudável. O intestino grosso das mulheres costuma ser um pouco mais lento do que o dos homens.

A medicina ainda não sabe por quê – seja como for, os hormônios não são a principal razão. Do garfo com o pedaço de alimento às fezes passa-se, em média, um dia. Intestinos rápidos fazem o serviço em oito horas; os mais lentos, em três dias e meio.

Com a mistura, alguns pedaços de alimento podem deixar o chill lounge do intestino grosso após doze horas, outros, após 42 horas. Enquanto a consistência estiver adequada e não se sentir dor, a pessoa de digestão lenta não deve se preocupar.

Já quem pertence à fração dos que “vão uma vez ao dia ou mais raramente ao banheiro”, ou ainda que tendem a sofrer de prisão de ventre de vez em quando, têm um risco menor de adquirir determinadas doenças no reto, segundo um estudo holandês. Segundo o lema do intestino grosso, é na tranquilidade que repousa a força.

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LIOFILIZAÇÃO: VOCÊ JÁ OUVIU FALAR?

liofilização

Você já ouviu falar de liofilização?

Não?

Não acredito!

liofilização

Vamos entender do que se trata então?

Vamos nessa!

O QUE É LIOFILIZAÇÃO?

Liofilização

Liofilização é uma tecnologia de secagem que constitui na remoção da água através da sublimação. Ocorre quando o alimento congelado, isto é, quando todo o seu conteúdo de água está na forma de gelo, é submetido a condições de pressões muito baixas. O produto é colocado em câmaras herméticas. O ar de dentro é removido através de bombas de alto vácuo, criando a condição para que ocorra a sublimação da água. A água passa de seu estado sólido para o gasoso à temperaturas muito baixas e sem a presença de oxigênio. Estes são fatores muito favoráveis para a preservação das características nutricionais de um alimento.

De acordo com Baruffaldi e Oliveira (1998) o termo “liófilo” significa amigo do solvente, o que define com fidelidade as características dos produtos liofilizados: altamente higroscópicos e de fácil dissolução na água. 

QUAL A INDICAÇÃO?

comida liofilizada

Indicado para produtos que tenham elementos sensíveis ao calor, como proteínas, vitaminas e microrganismos. A liofilização conserva as propriedades nutritivas, pois as membranas das células não se rompem com a perda do vapor de água. Praticada em pequena escala no Brasil há mais de dez anos, passa agora para a produção de alimentos disponíveis como frutas, legumes e verduras, carnes bem como sopas, sucos em pó, entre outros.

APLICAÇÕES

Cada vez mais as indústrias alimentícias vêm se adequando à crescente exigência do consumidor moderno. Produtos artificiais, aromas assim também fragrâncias e sabores sintéticos estão sendo substituídas por produtos naturais de qualidade pelas mais variadas empresas que se preocupam também com o bem estar de todos. Sendo assim, nesta linha de pensamento, os produtos naturais desidratados por liofilização estão atualmente ocupando o mais alto patamar de qualidade e praticidade nos meios industriais. Substituindo com vantagens na praticidade os produtos “in natura” bem como em qualidade, os produtos sintéticos (EBLSA, 2011).

Leia também: MICROBIOTA INTESTINAL – FATORES QUE INFLUENCIAM

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA LIOFILIZAÇÃO

Os alimentos que passam pelo processo de liofilização apresentam alta retenção das características sensoriais e qualidade nutricional. Assim também, apresentam uma vida de prateleira maior quando corretamente embalados, dependendo do alimento é possível a permanência em temperatura ambiente. Os compostos aromáticos voláteis não são absorvidos pelo vapor d’água e ficam presos na matriz do alimento. Sendo possível uma retenção de 80 a 100 % do aroma do alimento. Ainda, possibilitam maior facilidade no transporte, devido à leveza e por não necessitarem de refrigeração, acarretando um menor custo no transporte (EVANGELISTA, 2005).

VANTAGENS

  • Mantém propriedades nutritivas do alimento: isso é possível porque a liofilização não rompe as membranas das células de proteínas e vitaminas; 
  • Conservação do alimento: a retirada de água faz com que ele se conserve por mais tempo. 
  • Facilidade no transporte: essa é a vantagem que chamou a atenção de missões espaciais. Alimentos desidratados são usados para alimentar astronautas, o espaço limitado dentro das naves espaciais fez deste alimento uma solução;
  •  A leveza adquirida pela remoção da água faz dos alimentos desidratados a melhor opção para suprimentos de militares e de acampantes;
  •  Produtos com estrutura inalterada, fáceis de transformar em pó e dissolver, fáceis de reidratar;
  •  Reduzidas alterações nos nutrientes, cor, aroma bem como gosto (alimentos) e mínima perda de atividade em materiais sensíveis ao calor (microrganismos);
  •  Produtos liofilizados têm melhor qualidade que os mesmos produtos desidratados por outros métodos;
  •  Processo não poluidor, água residual baixa (1 a 3%), fácil de armazenar e de transportar; – Produtos com estrutura inalterada, fáceis de transformar em pó e de dissolver, fáceis de (re)hidratar (MUNDO EDUCAÇÃO, 2011);
  •  100% Natural, pois o processo dispensa o uso de agentes conservadores e outros aditivos;
  •  Processo na ausência de oxigênio, prevenindo contra as reações oxidativas.

DESVANTAGENS

  • Produtos com facilidade de hidratar. Além disso, sã. frágeis pelo que devem ser cuidadosamente embalados e armazenados;
  • Os alimentos desidratados porosos são mais suscetíveis às reações de oxidação (de lipídeos, pigmentos, vitaminas assim também substâncias aromáticas). O que limita sua conservação, por isso é aconselhável o acondicionamento no vácuo, em atmosferas inertes (embalados com nitrogênio), embalagens impermeáveis ao oxigênio e opacas;
  • A porosidade, a solubilidade e o grau de secagem fazem com que o material seja muito higroscópico;
  • O processo é lento, podendo demorar até 48 horas, dependendo do tamanho do lote e das unidades a serem liofilizadas, aumentando o custo do processo
  • Equipamento muito caro (3 vezes mais que em outros métodos de secagem);
  • Custo energético muito caro (2 a 3 vezes mais que em outros métodos de secagem) (MUNDO EDUCAÇÃO, 2011).

Não dúvidas que a liofilização é uma técnica muito superior de conservação que as demais. Por preservar as características do produto de modo particular, fato que nem sempre acontece nas demais técnicas. A decomposição térmica e perda de voláteis são reduzidas significativamente, preservando assim características essenciais de um alimento.

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