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COMO LER RÓTULOS: VEM CONFERIR

como ler rótulos

Que tal saber como ler rótulos? Que tal aprender a ser mais criterioso na compra dos seus produtos para consumo?

Vem conosco tentar esclarecer um pouco sobre isto!

Com mais ou menos energia (ou nada), às vezes somos obrigados a ir uma vez por semana ao supermercado!

Sim, quer consideremos uma saída ou uma tarefa, temos que encarar isto.

Como para qualquer atividade esportiva, é necessário equipar-se. Em primeiro lugar, é necessário trazer o acessório essencial: a lista das compras!

Mas não só ela!

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Superamos os obstáculos dos anunciantes, passamos por promoções nem sempre interessantes. E nos deparamos, enfim com o alimento que desejamos. Mas qual valor nutricional ele possui? Hoje vamos te ensinar como ler rótulos, que nem sempre são fáceis de entender.

7 PASSOS DE COMO LER RÓTULOS CORRETAMENTE

1. VERIFIQUE A ORDEM DOS INGREDIENTES

Poucas pessoas sabem disso, mas a ordem dos ingredientes diz muito sobre a qualidade do produto que você tem à sua frente.

As vezes é difícil entender como ler rótulos. Mas ai vai a primeira dica! Os ingredientes são classificados de forma decrescente de acordo com a sua importância (do seu peso) na composição do produto.

Especificamente, o primeiro da lista será o ingrediente mais utilizado no desenvolvimento do produto e o último será o menos presente.

Você deve, portanto, prestar atenção aos primeiros ingredientes da lista para ter uma ideia sobre a qualidade de um produto. Sendo assim, se os primeiros ingredientes são suspeitos, cuidado.

2. A QUALIDADE DOS PRIMEIROS INGREDIENTES

Outra dica importante de como ler rótulos: ingredientes são dispostos em ordem decrescente de peso, o primeiro da lista já dá uma indicação da qualidade do produto.

Saladas compostas com maior teor de vegetais do que as com amido (porque os vegetais têm uma densidade nutricional maior do que as batatas, por exemplo) serão valorizadas.

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Nós favoreceremos biscoitos com mais farinha que açúcar ou chocolate. Carne, peixe, bem como azeite são ingredientes caros. Quando olhamos para a composição de um prato feito de carne ou peixe, preferimos o que tem o maior teor desses ingredientes.

3. A PRESENÇA DE ADITIVOS E AROMAS

Emulsionantes, edulcorantes, realçadores de sabor, corantes, fermento em pó, bem como os conservantes são o sinal irrefutável de que você está na presença de um alimento 100% industrializado e ultra transformado.

Quanto menos houver, melhor!

O mesmo vale para os ingredientes impronunciáveis que são processados: soro em pó, em vez de leite real, por exemplo, xarope de glicose-frutose, em vez de açúcar verdadeiro.

Estes ingredientes ultra processados possuem uma função tecnológica e/ou econômica no produto.

Leia também: RÓTULOS – VOCÊS COSTUMAM LER?

4. QUANDO MENOR A LISTA DE INGREDIENTES, MELHOR! 

A quarta dica de como ler rótulos é o comprimento da lista de ingredientes, que permitirá que você saiba de relance se você tem comida ou uma bomba química em suas mãos.

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Muitas vezes, quando a lista de ingredientes é longa, muito longa, é que o produto é preenchido com aditivos químicos e vários outros produtos que, não são muito comestíveis ou prejudiciais para a saúde.

5. NÃO OLHE PARA AS CALORIAS, MAS A QUANTIDADE DE AÇÚCAR

As industrias têm o mau hábito de colocar açúcar em toda parte: refrigerantes, biscoitos, molhos, pratos preparados e até em presunto!

Eles são inteligentes porque sabem que o açúcar é mais viciante que a cocaína e que dá bom gosto às suas misturas. Assim também, é a melhor maneira de garantir uma clientela fiel.

Se você está cansado de ser manipulado como um fantoche, você tem que ir em uma caça ao açúcar! Dessa forma, o primeiro passo é simplesmente procurar açúcar na lista de ingredientes.

O açúcar pode se esconder atrás de vários nomes:

  • Sacarose;
  • Xarope de arroz;
  • Xarope de milho;
  • Xarope de malte;
  • Xarope de cevada;
  • Xarope de frutose.

6. PRESTE ATENÇÃO AOS ADITIVOS ALIMENTARES

Na busca de como ler rótulos da maneira correta, fique atento aos aditivos alimentares, que são substâncias adicionadas ao desenvolvimento de certos produtos comerciais.

Eles são usados para melhorar o sabor, a textura ou para permitir que os produtos sejam preservados por muito mais tempo. Dessa maneira, isto permite que as industrias aumentem seus rendimentos e seus lucros!

Alguns aditivos são naturais e inofensivos, enquanto outros são químicos e muito perigosos ou até mesmo cancerígenos.

7. VERIFIQUE A ORIGEM E A QUALIDADE DA SUA COMIDA

As industrias tentam nos dar a ilusão de escolha. Mas quando olhamos mais de perto, percebemos que quase todas as marcas pertencem a uma dezena de grandes grupos industriais.

Para escolher o melhor em termos de qualidade, crie o hábito de ficar longe desses produtos desinteressantes! E, em vez disso, procure alimentos certificados e rotulados.

O melhor ainda, é comer alimentos orgânicos e regionais. Pelo menos sabemos de onde vem e, em vez de financiar a residência de luxo de um grande patrão, você pode ajudar um jovem produtor de casa a alimentar seus filhos!

Creio que agora, depois de aprender como ler rótulos, vai ficar muito mais fácil ir ao supermercado e encontrar o melhor alimento para você!

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RÓTULOS: VOCÊS COSTUMAM LER?

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Você costuma ler rótulos?

Você sabia que é super importante saber quais substâncias estamos ingerindo ou colocando sobre nossa pele?

Pois é! Vamos tentar entender a importância dos rótulos.

QUAL A IMPORTÂNCIA DE LER RÓTULOS?

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O rótulo dos produtos que consumimos é uma importante fonte de informação. Neles nós conseguimos encontrar informações sobre os ingredientes contidos no produto, data de validade do mesmo, bem como como informações nutricionais.

Os rótulos nos ajudam a esclarecer dúvidas bem como entender melhor o que estamos consumindo.

A leitura dos rótulos vem crescendo exponencialmente, devido a preocupação da população com a saúde.

Informação é uma forte aliada como forma de prevenção.

As informações contidas nos rótulos dos produtos, nos orientam sobre as substâncias presentes neles. Dessa maneira, nós consumidores, ficamos cientes se podemos ou não utilizar aquele produto. A exemplo disso, nós temos o glúten, que não pode ser consumido pelos portadores da doença celíaca.

QUAIS OS PRINCIPAIS PONTOS A SEREM AVALIADOS NOS RÓTULOS?

  • Lista de Ingredientes: informa a composição do produto.
  • Origem e lote: descreve o fabricante, onde e quando o produto foi fabricado.
  • Prazo de Validade: indica até quando o produto é adequado para consumo, ou seja, em qual data ele vence.
  • Conteúdo Líquido: indica a quantidade total do produto contido na embalagem, podendo ser expresso em quilo (Kg) ou litro (L).
  • Informação Nutricional Obrigatória: descrição das informações nutricionais do produto por meio da tabela nutricional. Para fazer uma escolha correta de alimentos, é necessário saber ler as informações contidas na tabela São elas:
  • Porção: quantidade média do alimento a ser consumido por uma pessoa sadia, para manter uma alimentação saudável, baseada em 2.000 quilocalorias (Kcal).
  • Medida Caseira: indica a porção de um alimento de uma medida usada pelo consumidor, como: fatias, unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa.
  • Percentual de Valores Diários (%VD): percentual que indica a energia e os nutrientes que aquela porção representa segundo uma dieta de 2000 calorias.

SABONETES SOBRE A MICROBIOTA DA PELE

Aqui no blog nós já discutimos bastante sobre como os antibióticos podem afetar a composição da nossa microbiota intestinal drasticamente. Mas e os sabonetes sobre a microbiota da pele?

Vamos usar o texto contido no livro 10% Humano para tentar esclarecer sobre este assunto.

Segundo a autora do livro, Alanna Collen, se olharmos as estantes dos supermercados hoje em dia, é difícil achar um sabonete líquido ou produto de limpeza que não contenha bactericida.

Somos assolados por propagandas que dão a entender que germes mortais estão em nossa casa. Dessa maneira, eles recomendam que mantenhamos nossas famílias seguras usando sabonetes e limpadores de superfícies contendo agentes antibacterianos – que matam 99,9% das bactérias e vírus.

O que esses anúncios não contam é que o sabonete normal faz o mesmo serviço igualmente bom, sem prejudicar você nem o meio ambiente.

Quando você lava as mãos de maneira correta, com água e sabonete normal, não está matando os micróbios potencialmente nocivos.

Você os está removendo. O sabão e a água não os exterminam – apenas facilitam a remoção de substâncias a que os microrganismos estão agarrados:

  • Suco de carne;
  • Gorduras;
  • Sujeira;
  • Acúmulo de óleos e células mortas da pele.

O mesmo vale para limpadores de superfície –  limpar a bancada da cozinha remove os restos de alimentos que podem atrair bactérias nocivas. Sendo assim, não chega a matar os micróbios nem precisa disso.

Acrescentar bactericida não faz diferença alguma.

PRODUTOS ANTIBACTERIANOS

Quando os produtos antibacterianos alegam matar 99,9% das bactérias, não estão se referindo a testes nas mãos das pessoas nem em superfícies da cozinha, mas em tubos de ensaio.

Os examinadores põem um grande número de bactérias direto no sabão líquido e, após um período de tempo – bem mais do que o sabão ficaria em contato com a pele – , veem quantos continuam vivos.

Alegar uma taxa de morte de 100% é impossível, porque é impossível provar uma ausência completa de algo com uma amostra tão pequena. Como dizem os cientistas:

“Ausência de evidências não é evidência de ausência.”

Ninguém nunca declara exatamente quais cepas de bactérias esses sabonetes matam. Os 99,9% se referem à proporção de indivíduos mortos, não que 99,9% das espécies bacterianas do mundo possam ser eliminadas.

Vale a pena lembrar que muitas bactérias patogênicas conseguem formar esporos e hibernar até o perigo passar. Isso ocorre independentemente das substâncias químicas usadas.

Os produtos antibacterianos são um triunfo da publicidade bem como da pseudociência.

Como muitas substâncias químicas em nosso cotidiano, sua segurança nunca foi examinada de verdade.

Das 50 mil ou mais substâncias químicas que usamos no Ocidente, apenas umas trezentas tiveram sua segurança atestada. Cinco tiveram seu uso restrito. Sendo assim, 1,7% das que foram testadas. Supondo-se que apenas 1% das outras 50 mil são nocivas, isto dá quinhentas outras que deveriam estar em nossa casa.

ACUMULAÇÃO QUÍMICA EM NOSSO CORPO

É fácil ficar indiferente –  afinal, se essas substâncias fossem mesmo perigosas, as pessoas não iriam adoecer? – mas a natureza traiçoeira da acumulação química e os efeitos sutis e graduais que essas substâncias possam causar não são necessariamente tão fáceis de captar.

Além disso, as pessoas estão adoecendo. Como nossa memória é fraca e a rede de fatores potenciais, suficientemente confusa, temos dificuldades em decifrar o que é perigoso ou não.

Tomemos o amianto, por exemplo. Essa substância química que existe na natureza era usada na área de construção civil no mundo inteiro antes de ser proibida.

Centenas de milhares de pessoas morreram em razão da exposição a essa substância química, antes corriqueira, e continuam morrendo.

Isso não quer dizer que os bactericidas sejam tão perigosos quanto o amianto. Mas que o fato de estarem em milhares de produtos – de limpeza a tábuas de corte, de toalhas a roupas, de recipientes plásticos a sabonetes líquidos – não garante que sejam seguros.

TRICLOSAN – COMPOSTO QUÍMICO ANTIBACTERIANO

O triclosan entrou na mira dos pesquisadores nos últimos anos. Seus efeitos são preocupantes o suficiente para que o governador de Minnesota assinasse uma lei proibindo seu uso em produtos de consumo a partir de 2017.

Não há nenhuma prova de que o triclosan seja mais eficaz em reduzir a contaminação bacteriana em casa do que os sabonetes comuns. Mas, enquanto as pessoas continuam a usá-lo, essa substância vem contaminando o suprimento de água, onde, aí sim, consegue matar bactérias e acabar com o equilíbrio dos ecossistemas de água doce.

Como se isso não fosse preocupante, o triclosan também impregna nosso corpo e pode ser encontrado em tecido adiposo humano, no sangue do cordão umbilical de bebês recém-nascidos, no leite materno, bem como em quantidades significativas na urina de 75% das pessoas.

A literatura científica ainda não foi capaz de chegar a uma conclusão sobre o potencial nocivo do triclosan. Contudo, se sabe até agora que existe uma correlação clara entre os níveis dessa substância na urina de uma pessoa e a gravidade de suas reações alérgicas.

Quanto mais triclosan no corpo, maiores são as chances de desenvolver febre do feno bem como outras alergias. Se esse é um efeito direto do dano à microbiota, uma forma de toxicidade ou um reflexo da redução da exposição aos microrganismos benéficos, não se sabe.

TRICLOSAN AUMENTA AS CHANCES DE CONTRAIR INFECÇÕES?

Há indícios de que o triclosan aumenta suas chances de contrair infecções. Estamos literalmente impregnados dele: é encontrado até nas “secreções nasais” –  no catarro – dos adultos. Mas essa impregnação nasal com antibacterianos não ajuda a combater as infecções.

Descobriu-se que, quanto maior a concentração dessa substância no catarro, maior a colonização pelo patógeno oportunista Staphylococcus aureus.

Ao usarmos esse bactericida, na verdade estamos reduzindo a capacidade de nosso corpo de resistir à colonização e facilitando a permanência dessa bactéria que mata dezenas de milhares de pessoas a cada ano (sob a forma do SARM).

Como se tudo isso não bastasse, descobriu-se também que o triclosan interfere na ação dos hormônios da tireoide e bloqueia a ação do estrogênio e da testosterona em células humanas em placa de Petri.

Por enquanto, a Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora norte-americana, simplesmente desafiou os fabricantes a provarem a segurança de substância ou enfrentarem sua proibição.

O preocupação dos microbiologistas é que expor bactérias a esse bactericida permite que elas desenvolvam resistência.

Embora ninguém queira remover todas as bactérias benéficas vulneráveis de suas mãos, deixando apenas as nocivas e resistentes, a preocupação se concentra na resistência aos antibióticos.

E tem mais, quando o triclosan se combina com a água clorada da torneira, se converte no agente incapacitante favorito dos escritores de romances policiais, o clorofórmio. Que além de tudo é cancerígeno. 

Espere pela proibição se quiser ou, se preferir, leia sempre rótulos.

Contudo, é de suma importância lavar as mãos – com sabonete normal e água.

Assim como os antibióticos, os bactericidas têm sem lugar. Mas esse lugar não é o seu corpo. Já dispomos de um sistema de defesa contra microrganismos: chama-se sistema imunológicos. Talvez seja bom tentar usá-los.

Sobre o uso de antibióticos, é sempre bom consultar um médico. Fale também com seu médico sobre o uso associado de antibióticos e probióticos.

Fique ligado, sua saúde é importante!

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