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HOMEOPATIA – TRATAMENTO COM ENERGIA

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A homeopatia é uma área médico-farmacêutica que tem por objetivo curar o paciente de acordo com o princípio da semelhança administrando doses muito pequenas dos medicamentos homeopáticos. A Farmacopéia Homeopática Brasileira, relata que medicamento homeopático “é toda apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada segundo o princípio da similitude, com finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo método de diluição seguida de sucussões e/ou triturações”.

A HISTÓRIA DA HOMEOPATIA

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Muito do que se sabe hoje sobre a Homeopatia, foi descoberto pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann. Ele criou e desenvolveu métodos para produção desses medicamentos, além de fundamentar grande parte da teoria que rege a homeopatia hoje em dia. Em 1805 publicou a primeira Matéria Médica Homeopática, com 27 substâncias. Em seguida, em 1810, editou a 1° edição do seu livro básico, Organon da Arte de Curar. Neste livro há os princípios da homeopatia, seus ensinamentos, regras minuciosas para exame, entrevista e tratamento do paciente. Entre 1811 e 1826, publicou 6 volumes da Matéria Médica Pura, com 64 medicamentos experimentados.

FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA

A Homeopatia se fundamenta em quatro pilares:

LEI DOS SEMELHANTES

O princípio da similitude inicialmente foi postulado por Hipócrates, relatando que “A doença é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna à saúde”. Ou seja, na homeopatia é administrado substâncias que causam efeitos semelhantes à patologia, mas em doses adequadas, têm capacidades curativas, no latim similia similibus curentur.

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Princípio esse diferente da  Alopatia*, que utiliza o pensamento de que as doenças são curadas pela a administração de medicamentos contrários, ou seja, de medicamentos que atuam contrariamente aos sintomas, como os anti-inflamatórios e antitérmicos. 

De acordo com isso, pode ser determinado do Simillimum do paciente, que é um medicamento o qual causa sintomas no homem sadio efeitos que coincidem com os sintomas de uma determinada patologia, sendo assim, representa o medicamento adequado para o tratamento dessa patologia.

EXPERIMENTAÇÃO EM HOMEM SADIO

Diferente da Alopatia, que utiliza animais para experimentação dos efeitos que as drogas causam, a Homeopatia utiliza o ser humano sadio para experimentação, pois cada espécie apresenta reações diferentes e em pacientes enfermos, não se pode mensurar os efeitos reais da droga.

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DOSES MÍNIMAS

Pelos efeitos tóxicos das substâncias utilizadas na Homeopatia, essas substâncias são bastante diluídas em escalas decimais, centesimais, milesimais… podendo chegar à representação de 1 gota em diversos oceanos, 1 gota em toda a água terrestre ou se juntar a água de vários planetas terras e pingar uma gota do princípio concentrado.

Com essa grande diluição, os efeitos tóxicos são eliminados e os efeitos benéficos são favorecidos. Portanto, quanto maior a diluição, maior a potência do medicamento, e também é menor a probabilidade de encontrarmos moléculas da droga na solução.

Então como pode ter efeito sem ter substância? Isso é explicado pois através das diluições e sucussões, são formados “clusters”. Clusters são espaços entre as moléculas de água ou da matriz que é utilizada para fazer o medicamento, que aprisionam a energia da molécula. Ou seja, pode não haver molécula na solução, mas a energia dela está presente dentro da matriz.

Relatos científicos, baseados na física quântica falam que é possível aprisionar energias de moléculas em determinadas matrizes.

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MEDICAMENTO ÚNICO – HOMEOPATIA

O medicamento único relata que o paciente deve utilizar apenas um medicamento durante sua terapia, para não ocorrer anulação dos efeitos, e também para permitir que seja relatado cientificamente os seus efeitos na patologia. Contudo algumas escolas Homeopáticas não seguem o princípio do medicamento único.

Ao administrar um determinado medicamento homeopático a um paciente, é normal observar uma piora sintomática no primeiro momento, mas em seguida ao final ocorre uma reação orgânica à droga, fazendo com o que o efeito benéfico ocorra. 

Outra base da fundamentação homeopática em relação à saúde se baseia na força vital. Ou seja, o ser que vive se fundamenta em uma energia que os faz atuante. E com isso também pode ser explicado o fenômeno da doença, que é uma perturbação nessa energia, sem levar em consideração os fenômenos químico-biológicos que a regem, e se divide em três níveis se iniciando na mente, seguindo para o emocional e por fim a lesão física de indivíduos susceptíveis. 

OS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS

Os medicamentos homeopáticos podem apresentar diversas origens. Comumente, são originados de vegetais, que são extraídos substâncias e assim denominado de Tinturas; do reino animal, onde se utilizados animais, inteiros, partes de animais, excreções/secreções e até produtos patológicos como por exemplo a própria pedra do rim do paciente, que são chamados de Nosódios (nesse caso de produtos patológicos só é utilizado do paciente para o próprio paciente); podem ser de origem mineral, como produtos extraídos, purificados e produzidos pelos laboratórios químicos-farmacêuticos,  e produtos preparados e obtidos segundo fórmulas originais de Hahnemann, além de propriamente minerais. São produzidos também medicamentos chamados de imponderáveis, que utilizam Eletricidade, Luna, Magnetis polus arcticus, Magnetis polus australis, Magnetis polus ambos, Raios X, Radium, Sol. Além disso podem ser utilizados outras fontes, mas isso quem vai decidir é o Homeopata.

Durante a consulta com um médico homeopata, todos os detalhes sobre o paciente são relatados, fazendo uma análise clínica completa. São analisados pelo médico os sintomas da doença, assim como a língua, as unhas e a pele, dentre outros, suas relações pessoais, comportamentais, entre outros, pois todos esses parâmetros interferem nos processos de doença e também de cura.

*Alopatia – método de tratamento que utiliza remédios que provocam efeitos contrários aos da doença.

*Sucussões – Sucussões são esses movimentos representados pela imagem abaixo:

Este texto contou com a colaboração do estagiário José Arion da Silva Moura, estudante do curso de Farmácia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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CORTICOIDES – VAMOS ENTENDER SOBRE ELES?

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Provavelmente você já deve ter ouvido falar de remédios com corticoides, mas será que você sabe o que é essa medicação? Para que eles servem e para que tipo de problemas eles são indicados?

Se está ou ficou curioso sobre o assunto veio no lugar certo.

O QUE SÃO CORTICOIDES?

Os remédios com corticoides são uma classe de medicamentos com uma grande ação anti-inflamatória bem como imunossupressora, eles também são conhecidos e chamado de corticosteroides ou cortisona.

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Esses medicamentos são, na verdade, hormônios produzidos pelas glândulas suprarrenais, que dão a característica de anti-inflamatório, e por isso são ótimos aliados para o tratamento de doenças crônicas como asma, alergias, inclusive são usados também em casos de transplantes de rim, etc.

TIPOS DE CORTICOIDES

Há vários tipos de corticoides que podem ser optados de acordo com o tipo de problema e, consequentemente, do tratamento a ser realizados.

  • Tópicos: cremes, pomadas, géis, assim também loções usadas para o tratamento de alergias e doenças de pele;
  • Orais: soluções orais bem como comprimidos usados para o tratamento de doenças crônicas;
  • Injetáveis: usado e administrado por médicos em tratamentos de doenças crônicas como lúpus;
  • Inalatórios e nasais: sprays usados para o tratamento de alergias respiratórias;
  • Oftálmicos: colírios usados para o tratamento de doenças como conjuntivite e uveíte.

QUANDO É INDICADO O USO DE REMÉDIOS COM CORTICOIDES?

Os remédios com corticoides são indicados para uma boa parte das doenças inflamatórias e casos de imunossupressão.

Entretanto, vale lembrar que são remédios que, geralmente, devem ser utilizados por um curto período de tempo e, caso seu uso seja mais longo, é necessário associá-lo a outros medicamentos para que diminua os efeitos colaterais de seu consumo.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Alguns dos problemas que podem ser tratados com remédios com corticoides são: asma, alergias, hepatite autoimune, artrite reumatoide, renite alérgica, urticária, vitiligo, leucemia, linfoma, esclerose múltipla, lúpus, mieloma múltiplo, edema cerebral, transplante de órgão, entre outras patologias.

QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS PROVOCADOS?

Como toda medicação tem seus efeitos colaterais, alguns maiores que os outros, com os remédios com corticoides acontece o mesmo.

Porém, quando usado por período de tempo curto, seus efeitos colaterais não são tão preponderantes assim, no entanto, quando a pessoa tem que fazer uso prolongado de medicamentos com essa substância é possível notar efeitos colaterais como:

  • Agitação;
  • Alergias locais;
  • Aumento do açúcar no sangue;
  • Cansaço;
  • Catarata;
  • Enfraquecimento do sistema imunológico;
  • Inflamação do esôfago;
  • Inflamação do pâncreas;
  • Insônia;
  • Má digestão;
  • Maior fome;
  • Nervosismo;
  • Úlcera no estomago;
  • Entre outros.

QUANDO NÃO É INDICADO O USO?

Os remédios com corticoide, no geral, não possuem uma contraindicação, a não ser que a pessoa tenha alergia ou hipersensibilidade a alguma outra substância presente em sua composição.

Entretanto, é necessário cautela ao utilizar qualquer tipo de remédio, de modo que é preciso orientação e prescrição médica.

Tendo em vista que, consumir medicamentos com corticoide deve ser uma alternativa apenas em situações mais críticas, quando se pesado que as vantagens de seu uso podem superar os riscos e os efeitos colaterais que, por ventura, podem ocorrer.

Por conta de seus efeitos colaterais, há necessidade de maiores cuidados para pessoas que tenham hipertensão, diabetes, osteoporose, glaucoma, obesidade, psicose e estejam na menopausa, bem como em crianças e idosos que devem ser monitorados, caso utilizem o medicamento.

Para completar, vale frisar em um ponto muito importante: remédios com corticoides não são recomendados durante a gravidez, pois eles podem colocar em risco tanto a vida da mãe quanto do bebê, entretanto, se for realmente necessário seu uso, deve ser feito pelo médico que acompanha a gravidez.

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