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KEFIR E IMUNIDADE: ENTENDA COMO FUNCIONA

Kefir e imunidade.

Kefir e imunidade entenda como essa dupla funciona.
Aqui no blog nossos leitores já viram bastante sobre os benefícios do Kefir. Por isso, eles sabem que esse super alimento probiótico quando consumido regularmente, torna-se um forte aliado a favor da nossa imunidade.
Que tal falarmos mais um pouco sobre isso?
Se achegue, vamos trocar mais um ideia legal sobre Kefir e saúde.

IMPORTÂNCIA DA MICROBIOTA

Segundo o endocrinologista Mario Saad, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Unicamp o intestino tem entre 600 e 1000 espécies de bactérias – e quanto mais espécies uma pessoa tem, melhor é.
Essa diversidade de bactérias benéficas contribui para o aumento da imunidade. Pois, não permite que as bactérias patogênicas ganhem espaço em nosso organismo.
“A microbiota começa a se formar durante o parto. Se a criança nascer de parto normal, ela absorve a microbiota da mãe. Sendo assim, tudo o que acontecer nos próximos quatro anos vai influenciar na formação dessa microbiota. Se receber leite materno, se tomar muito antibiótico, o estilo de vida, se vai ter mais contato com o meio ambiente. A microbiota estabelecida nos primeiros anos dura para sempre, é muito difícil mudar isso”, detalha o especialista.
Sendo assim, é com base nesta microbiota que o nosso organismo adapta o sistema imunológico e a capacidade de absorver nutrientes.
Uma alimentação saudável, rica em fibras pode ajudar a aumentar o número de bactérias benéficas no intestino. Assim também, se em sua dieta conter alimentos probióticos como o Kefir, o reflexo no sistema imunológico se apresentará de maneira relevante.

Leita também: 6 ALIMENTOS PROBIÓTICOS PODEROSOS

KEFIR E IMUNIDADE

O Kefir é um forte aliado quando se trata da manutenção da microbiota. Dessa maneira, faz com que a microbiota continue auxiliando o sistema imunológico contra as infecções.
Os microrganismos benéficos, conhecidos como probióticos, presentes no Kefir, possuem capacidade de imunomodulação, ou seja, atuam no sistema imunológico conferindo aumento da resposta orgânica contra microrganismos que fazem mal ao nosso organismo, conhecidos como microrganismos patogênicos.
A ingestão contínua de Kefir, aumenta a resistência contra os microrganismos causadores de doenças, os famosos patógenos. Sendo assim, os microrganismos probióticos presentes no Kefir, irão competir por sítios de adesão lá nos nossos intestinos.
Kefir e imunidade.
A ingestão continuada do Kefir, estimula o sistema imune geral e a nível local, na mucosa gástrica bem como na mucosa intestinal.
Sabendo disso, o que você está esperando para começar a consumir Kefir? Esse super alimento probiótico que ajuda nosso organismo a se manter forte.

Kefir e imunidade, junção que fortalece!

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PROBIÓTICOS E RADICAIS LIVRES

Probióticos e radicais livres.

Você já ouviu falar sobre probióticos e radicais livres? E sobre o efeito que os probióticos conseguem exercer sobre os radicais livres?
Vamos tentar esclarecer para todos vocês!

RADICAIS LIVRES

Radicais livres, de que se trata? Muito se fala sobre isso, mas afinal quem são esses inimigos do nosso organismo e como nos proteger deles?
Os radicais livres se formam quando as substâncias oxidantes superam a quantidade de substâncias antioxidantes. Dessa maneira provocam um desequilíbrio que se chama estresse oxidativo.
Entre os agentes oxidantes mais comuns temos as inflamações, o cigarro, a radiação bem como os carcinogênicos. Sendo assim, os radicais livres oxidam as membranas e danificam o DNA, fazendo aparecer alguns tipos de câncer, diabetes, bem como problemas cardiovasculares e cataratas, além de implicarem num envelhecimento mais rápido.
Quem nos ajuda a retardar ou inibir de forma significativa o efeito dos radicais livres no organismo são os antioxidantes, que, melhoram as defesas do nosso organismo, contribuindo na prevenção de várias enfermidades.
Uma boa forma de consumir antioxidantes é por meio de nossa dieta, com um consumo adequado de alimentos ricos em vitaminas A, C, E, betacaroteno, licopeno, flavonóides, selênio, zinco, entre outros.
Assim também, contamos com a proteção que nos conferem os probióticos. Os probióticos podem apresentar atividade antioxidante por diferentes rotas (figura 1).

probióticos e radicais livres.
Figura 1 – Modulação da antioxidação por probióticos. ① Probióticos quelantes de íons metálicos. ② Probióticos possuem suas próprias antioxidases. ③ Os probióticos produzem metabólitos antioxidantes. ④ Os probióticos regulam positivamente as atividades antioxidase do hospedeiro. ⑤ Probióticos aumentam os níveis de metabólitos antioxidantes do hospedeiro. ⑥ Os probióticos regulam as vias de sinalização. ⑦ Os probióticos regulam negativamente as atividades das enzimas produtoras de ROS. ⑧ Probióticos regulam a microbiota intestinal.

Leita também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

PROBIÓTICOS E RADICAIS LIVRES

Os probióticos são capazes de gerar compostos com atividade antioxidante, não só em nível intestinal, senão também sistêmico.
Probióticos e radicais livres.
Dentre os probióticos com maior potencial antioxidante destaca-se o Kefir. Estudos recentes in vitro e in vivo tem demonstrado que o Kefir possui bioatividades antioxidantes, seja por meio de suas frações peptídicas, seja pela produção de exopolissacarídeos (Kefirano).
Agora que já sabemos o que são os radicais livres e os enormes malefícios que eles podem nos causar, precisamos nos prevenir e usar os recursos que temos como o Kefir.
Porém, é importante não somente cuidar da alimentação mas modificar nosso estilo de vida para ter menos estresse e menos radicais livres.

Probióticos e radicais livres, o equilíbrio que deu certo.

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REFERÊNCIAS:

Figueroa, J.C.R. et all. Avances en el estudio de la bioactividad multifuncional del kéfir. 207, June; 42:6.
Wang, Y. et al. Antioxidant properties of probiotic bacteria. Nutrients. 2017, May: 9(5): 521.

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PROBIÓTICOS E BOM HUMOR

probióticos e bom humor

Probióticos e bom humor? Que associação é essa?
Vamos tentar esclarecer!
O nosso microbioma afeta o nosso humor. De que forma? O nosso alimento interage com os trilhões de células microbianas, chamadas coletivamente de nosso microbioma.
Sabe-se que 95% da serotonina de nosso corpo, o chamado hormônio da felicidade, é produzida nos intestinos, sendo um dos principais neurotransmissores que mediam a depressão.
Por isso não é surpresa que o que entra em nossos intestinos pode afetar nossas emoções.

PROBIÓTICOS E BOM HUMOR

Acredita-se que seja por meio dos metabólitos produzidos pelos microrganismos, os quais entram na corrente sanguínea ou no sistema nervoso e viajam até o nosso cérebro, influenciando o modo como os neurônios se comunicam, inclusive sinalizando células nos intestinos para aumentar ou diminuir compostos como a serotonina.
Ainda não se conhece completamente quais tipos de substâncias alimentam esses probióticos. Assim também, quais os probióticos que produzem esses metabólitos que fazem nosso cérebro se sentir melhor, nos proporcionando o bom humor.
Alguns cientistas identificaram alguns tipos de bactérias que provavelmente produzem bons metabólitos, no entanto, existem centenas e possivelmente milhares de cepas bacterianas em nossos intestinos ainda não bem estudadas. Se pudéssemos mapear as combinações específicas de bactérias e metabólitos que reduzem a ansiedade e a depressão, estaríamos um passo mais perto de criar dietas personalizadas para nossos cérebros.
Leia também: KEFIR – FORTE ALIADO CONTRA O MAU HUMOR

ALIMENTAÇÃO DOS ÚLTIMOS ANOS

Wallace e Milev (2017), em sua revisão sobre probióticos e depressão fala que ao  longo de dezenas de milhares de anos, nossos corpos evoluíram em harmonia com a microbiota em nossos intestinos para funcionar de maneira ideal com os alimentos que comemos. Durante milênios, nos alimentamos de uma dieta baseada principalmente em vegetais e carne magra. Mas nos últimos anos tem havido “mudanças profundas nos tipos de alimentos que ingerimos”, particularmente na quantidade reduzida de vegetais e maior quantidade de açúcar.
Hoje em dia, a alimentação nossa, principalmente dos países do Ocidente, é bem diferente da época de nossos avós. Assim, deveríamos estudar olhando para a alimentação dos nossos ancestrais para restaurar o equilíbrio de nossos corpos e cérebros.

Probióticos como Kefir em sua dieta certamente ajudam na boa saúde geral. Incluindo humor e o tratamento de transtornos depressivos também.

ANTIDEPRESS00IVOS

Atualmente, a maioria dos antidepressivos funcionam alterando a atividade dos neurotransmissores no cérebro para melhorar.
Entretanto, na última década, a pesquisa revelou uma extensa rede de comunicação bidirecional entre o trato gastrointestinal e o sistema nervoso central, chamada de “eixo intestino-cérebro”. Os avanços nesse campo ligaram os transtornos psiquiátricos às mudanças no microbioma, tornando-se um alvo potencial para novos tratamentos antidepressivos.
A descoberta desse eixo intestino-cérebro, juntamente com os resultados dos estudos pré-clínicos e clínicos, sugerem que a microbiota intestinal e o uso de probióticos podem ser úteis no alívio de sintomas depressivos.
Não é à toa que o Kefir real em sua palavra original Keif significa “sentir-se bem”. Essa bebida evoca, na maioria das pessoas, o Cáucaso e seus habitantes. Pois, apesar de sua idade avançada, conservam todas suas aptidões psíquicas e físicas, além do excelente estado de humor.
Probióticos e bom humor. O que você está esperando para inserir esses microrganismos do bem em sua dieta e melhorar o seu humor?
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PROBIÓTICOS: ALTERNATIVA AOS ANTIBIÓTICOS

Probióticos e antibióticos.

Você sabia que os probióticos podem ajudar a recompor sua microbiota intestinal depois do uso de antibióticos?
Eles podem sim!
A morbidade e mortalidade causadas por patógenos encontrados em alimentos tem aumentado nos últimos anos nos países em geral. Antibióticos são usados como primeira opção nesses casos, muitas vezes de forma indevida e abusiva, ocasionando assim altas taxas de resistência bacteriana. A resistência bacteriana a certos antibióticos supõe aparição de quadros clínicos de difícil tratamento.
Probióticos antibioticos
Os antibióticos danificam nossa microbiota intestinal. Dessa forma, eles debilitam nosso sistema imunológico e afetam o estado de nossa saúde. Alguns antibióticos podem perturbar as bactérias comensais resultando em efeitos colaterais como diarreia associada a antibióticos. Por esses motivos há uma procura maior por alternativas ao uso dos antibióticos. Dentre essas alternativas estão os probióticos.
SAIBA MAIS!!!

PROBIÓTICOS NA RECUPERAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL

Probióticos e antibióticos
Os probióticos são usados como suplementos dietéticos para promover a saúde do intestino e para prevenção e alívio das infecções entéricas. Sendo assim, pesquisadores têm multiplicado estudos que contribuem para o entendimento do mecanismo ação e uso desses microrganismos do bem nas infecções intestinais. Antigamente se pensava que o intestino recuperava sua microbiota um mês depois de tomar antibiótico. Porém hoje se sabe que não é assim; as novas pesquisas moleculares mostram que algumas cepas podem tardar anos para se recuperar. Por isso a melhor forma de recuperar nossa microbiota intestinal é pela ingestão de probióticos.
O uso de antibióticos, às vezes se faz necessário, em decorrência de alguma enfermidade. Contudo, é sempre indicado fazer uso deles com acompanhamento médico. Os médicos indicaram a dose correta e por quanto tempo devemos tomar os antibióticos.
Probióticos e antibióticos.
Converse com seu médico sobre a possibilidade de associar o uso de probióticos durante a antibioticoterapia.

Lembremos: Antibióticos são anti-vida; Probióticos são pró-vida.

Depende de você. Equilibre sua dieta e eles equilibrarão você!
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DO CÁUCASO AO KEFIR BIOLOGICUS

Kefir BioLogicus

Quer conhecer um pouco mais sobre o Kefir BioLogicus?
Embarque conosco na leitura que se segue.
Toda pesquisa envolve um espírito de aventura. Vai desde uma simples ideia até o desenvolvimento de um produto inovador. Tudo isso passa por hipóteses, pesquisas de campo, testes, e mais uma infinidade de fatores que tornam a pesquisa um ambiente tanto atrativo quanto desafiador.
Entrar no mundo dos micróbios então, especialmente daqueles que trabalham produzindo apenas o bem do ser humano, como no caso dos probióticos, desperta no pesquisador uma curiosidade a mais.
Foi nesse sentido, e clima, que começamos a adentrar no mundo do Kefir. O alimento mais rico em microrganismos probióticos que se conhece no planeta.
O objetivo parecia simples:  saber quais os principais benefícios que esse alimento probiótico pode trazer para a saúde humana.

QUAIS OS PRINCIPAIS OBSTÁCULOS ENFRENTADOS DURANTE A PESQUISA DO KEFIR BIOLOGICUS?

Ao ter contato com o Kefir caucasiano nos deparamos com o primeiro obstáculo: são diversos tipos de Kefir no Cáucaso.
Com qual deles deveríamos trabalhar?
Apesar das evidências de benefícios do Kefir divulgadas em trabalhos científicos e nos relatos milenares daqueles povos, encontramos Kefir com diferentes variedades de cepas probióticas.
Uns continham uma concentração de apenas algumas poucas cepas. Por outro lado outros tipos de Kefir eram dotados de dezenas e mais dezenas de espécies de microrganismos.
O primeiro obstáculo só poderia ser ultrapassado se conseguíssemos identificar o maior número possível de cepas nos diferentes tipos de Kefir.
Kefir BioLogicus
Esse trabalho inicial demandou tempo e dedicação da nossa equipe.
Durante esse trabalho uma constatação foi fundamental. Os diferentes tipos de Kefir quando submetidos a repetidas fermentações não mantinham as mesmas cepas da matriz inicial.
Havia assim, uma modificação natural nas diferentes espécies ao final de cada fermentação.
Esse obstáculo foi o mais difícil. Selecionamos, então, o maior número de cepas de microrganismos. Uns já catalogados na literatura e outros ainda desconhecidos, e compusemos um produto com essas variedades de cepas. Sendo assim o próximo obstáculo a ser vencido foi a estabilização dessas cepas de forma que pudéssemos ter um Kefir microbiologicamente estável.
Sucessivas fermentações com controle absoluto de temperatura, análises físico-químicas bem como microbiológicas permanentes, nos levaram a conseguir um produto com certa estabilidade. No entanto, o sabor foi um tanto quanto difícil de tornar agradável.
Usando um processo de dinamização bem conhecido na medicina homeopática, nós estabilizamos de forma absoluta as diferentes espécies. Assim também, conseguimos um sabor extremamente palatável.
Esse novo Kefir, estável, palatável, foi então submetido a diversos testes de shelf-life até que, finalmente, se tornou um produto economicamente viável.
Essa foi nossa primeira aventura no mundo do Kefir. O chamamos de Kefir BioLogicus, pois esse era o nome do nosso projeto.  Outras se seguiram.
Kefir BioLogicus
SAIBA MAIS SOBRE O KEFIR BIOLOGICUS!!!
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KEFIR: PROBIÓTICO POR EXCELÊNCIA

Kefir e probióticos

Kefir, um probiótico por excelência, é um produto resultante da fermentação simbiótica por bactérias ácido-lácticas e do ácido acético e leveduras.
A palavra “kefir” é originária da palavra turca “keyif”, que significa “boa sensação” ou “sentir-se bem”. Acredita-se que descreve o sentido experimentado quando consumido.
Vários benefícios de saúde tem sido associados ao consumo do Kefir, incluindo supressão e prevenção de tumores, imunidade gastrointestinal e alergia, cicatrização de feridas, bem como assimilação de colesterol e inibição da ECA.
Suas propriedades antimicrobianas e a capacidade do kefir de modificar a composição e atividade da microbiota intestinal (Figura abaixo).

Kefir e probióticos.
Fonte: Benjamin C. T. Bourrie, Benjamin P. Willing, and Paul D. Cotter

SAIBA MAIS!!!

COMO O KEFIR PODE SER FEITO?

Pode ser feito de qualquer tipo de leite (cabra, ovelha, vaca, camelo, assim também o de búfalo). Contudo, depois do “advento vegano” no mundo, novas variedades estão sendo feitas a partir de substitutos do leite, como soja, arroz e leite de coco. Assim também, já existe no mercado, Kefir à base de suco de frutas.
O tipo e a quantidade de leite e as interações complexas entre leveduras e bactérias do ácido láctico (LAB) podem influenciar propriedades sensoriais e de textura do Kefir.
Seu sabor depende mais do metabolismo das LAB e das leveduras.
O etanol ( menos que 0,2%) contribui para o aroma.
Também tem a produção de CO2, que causa efervescência e efeito borbulhante.
De fácil digestão, ele é rico em nutrientes que são gerados na fermentação, inclusive antibióticos naturais como bacteriocinas.
Com todos esses benefícios, fica difícil não introduzir o Kefir na dieta diária, não é mesmo? Vale salientar que esses benefícios só serão sentidos pelo indivíduo, se o consumo do mesmo for feito de maneira regular, ou seja, todo dia.
O que você está esperando para começar a fazer uso desse alimento extraordinário? Seja consciente com sua alimentação, sua saúde agradece!
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CÂNCER DE PELE E O MICROBIOMA

Câncer de pele e o microbioma

O verão está anunciando a sua chegada e precisamos nos prevenir sabendo mais sobre câncer de pele.
Câncer de pele e o microbioma

O QUE É A PELE?

A pele é o maior órgão do corpo. Ela atua como uma barreira física entre patógenos invasores e o corpo humano. Micróbios, células da pele queratinizada e células imunes trabalham juntas. Essa junção serve para manter as barreiras físicas e imunológicas da pele em condições saudáveis ​​homeostáticas.
Câncer de pele e o microbioma

CÂNCER DE PELE E MICROBIOMA

Estudos sobre como o microbioma da pele induz ao câncer ainda são incipientes. No entanto, pode-se dizer que a inflamação desregulada, além da disbiose do microbioma, pode aumentar o risco de carcinogênese.  
A radiação UV, um cancerígeno bem estabelecido, também tem sido sugerida como causadora de inflamação. Sendo assim, a radiação se torna um fator relevante que pode levar ao câncer de pele.
As alterações inflamatórias após a exposição ao UV incluem eritema (queimaduras solares) e produção de mediadores inflamatórios.
A inflamação e dano induzidos por UV levam a alterações na imunidade cutânea e sistêmica.
A ruptura da microbiota normal da pele também pode contribuir para mecanismos inflamatórios que levam à indução de carcinogênese. Contudo, estudos adicionais são necessários para comprovar a alegação.
Numerosos estudos sugerem um possível papel da microbiota bacteriana na carcinogênese da pele.
Embora não haja estudos publicados sobre como os micróbios influenciam diretamente o início ou a propagação do câncer de pele especificamente, tem havido pesquisas sobre como certos componentes microbianos aumentam a vigilância imunológica, proporcionando atividade antitumoral na bexiga e no cólon.

Leia também: VITAMINA D3: QUAIS OS BENEFÍCIOS?

PREBIÓTICOS, PROBIÓTICOS E MICROBIOTA

Cientistas esperam que futuros estudos microbianos conduzirão a estratégias potenciais de prevenção do câncer com prebióticos, probióticos e microbiota para reduzir a ativação da genotoxicidade induzida por microrganismos e a ativação de vias inflamatórias, proliferativas e antiapoptóticas
Tem havido muitas teorias sobre a relação entre ambientes microbianos externos e carcinogênese. Estudos mostraram que trabalhadores que são fortemente expostos a micróbios ambientais parecem ter menores taxas de câncer. A saber, como fazendeiros, pescadores e trabalhadores de incineradores de resíduos.
Da mesma forma, um estudo realizado em várias regiões do mundo revelou uma relação bastante linear entre o produto nacional bruto (PNB) e a incidência de câncer.
Uma explicação foi que as condições de vida mais simples nas áreas de baixo PNB proporcionam maior exposição a microorganismos ambientais. Sendo assim, podem ter potencial antineoplásico.
Dessa forma, uma exposição adequada a uma grande variedade de micróbios parece ser crítica para o desenvolvimento de um sistema imunológico normal e funcional. A forma como a microbiota pode influenciar diretamente o sistema imunológico pode ser uma área de investigação ativa no estudo da influência da microbiota sobre o câncer de pele.
Outras pesquisas no microbioma e no câncer de pele podem fornecer informações sobre a nova terapia do câncer de pele utilizando a microbiota.


REFERÊNCIA:
Mohammad Asif Sherwani et al. The skin microbiome and immune system: Potential target for chemoprevention?
 
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KEFIR DE FRUTAS: ENTENDA COMO SURGIU

Kefir de frutas

Quer saber como surgiu o Kefir de frutas?
Se achegue, vamos esclarecer tudo para vocês.

O KEFIR DO CÁUCASO

Kefir de frutas
Originário das montanhas do Cáucaso, o Kefir é uma bebida refrescante, levemente ácida. Cultivado tradicionalmente no leite, o Kefir traz vitalidade e energia para nosso organismo.
O Kefir é uma colônia simbiótica constituída por bactérias ácido-lácticas, bactérias acéticas bem como leveduras, que vivem em perfeita simbiose.

Leia também: 10 BENEFÍCIOS DO KEFIR PARA A SAÚDE.

A TRANSFORMAÇÃO DO KEFIR

Foi a partir dos grãos do Kefir de leite que os pesquisadores da BioLogicus, depois de uma imersão na cultura dos povos caucasianos, iniciaram o cultivo em frutas tropicais.
Sendo assim, inicialmente, a adaptação foi feita no suco de uva, que era a fruta mais comum da Europa, onde faziam doutorado.
Foi assim que se conseguiu uma bebida borbulhante que lembrava um espumante – o Kefir de Uva.
Já no Brasil, os grãos foram adaptados aos sucos de limão, tangerina, abacaxi, cajá, açaí, acerola bem como em água de coco.
Dessa forma, foram obtidas bebidas gaseificados naturalmente que substituem o uso de refrigerantes. Contando com a vantagem de proporcionar microrganismos novos para a microbiota intestinal, a cada taça consumida.

O KEFIR DE FRUTAS

Ao fermentar as frutas, os grãos de Kefir, em uma harmonia inigualável, produzem metabólitos como ácidos orgânicos e aminoácidos.
Isto confere um sabor delicioso que encanta a todo aquele que o prova.
Sendo assim, dos verdes trópicos surgiu o Kefir de Frutas BioLogicus, desde 2004 no Brasil.
Por isso, ao tomar uma taça de Kefir de Frutas BioLogicus, a expressão vibrante que escutamos, em geral, é a mesma: “Que refrescante!”
Kefir de frutas

KEFIR DE FRUTAS OU KEFIR DE ÁGUA?

Se você conhece o chamado Kefir de Água, pode surgir uma dúvida: qual a diferença entre ele e o Kefir de Frutas? É muito simples, são duas colônias de microrganismos diferentes. É como perguntar a diferença entre brócolis e couve-flor.
O Kefir de Frutas é fruto de uma pesquisa de 12 anos. Essa pesquisa adaptou o Kefir original do Cáucaso aos sucos de frutas tropicais. Ou seja, aquela colônia de microrganismos original do Kefir do Cáucaso é a mesma utilizada para fermentar sucos de frutas.
O Kefir de água é uma colônia que se parece com pequenos cristais transparentes. Eles são cultivados em água com açúcar branco e limão, confundido com outros grãos que são cultivados em água com açúcar mascavo.
Estes últimos são originários da Índia, bem divulgados pela Madre Tereza de Calcutá, conhecidos como Tibicos.

No universo fermentativo, existem colônias de microrganismos em vários países que são cultivados há milênios, repassadas de geração em geração.

Sendo assim, a diferença do Kefir de frutas é que os grãos originalmente cultivados no Cáucaso em leite, artesanalmente, foram levados para laboratório e cultivados de forma laboratorial, em sucos de frutas com controles biotecnológicos. Dessa forma, tornou-se possível industrializar e chamar Kefir de frutas (processo sob patente).
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LEITE MATERNO: ESSE NÃO TEM SUBSTITUTO

Leite materno

O leite materno deve ser a primeira alimentação do bebê que contribui para sua imunidade e promove seu desenvolvimento saudável.
Inicialmente o bebê recebe de sua mãe o colostro. Este possui baixo conteúdo de gordura e lactose e alto conteúdo em imunoglobulinas, proteínas, minerais, lactoferrina e leucócitos.
Depois disso, aparece um leite de transição, do sexto dia até mais ou menos a segunda semana do pós-parto. Esse leite tem menor concentração de imunoglobulinas e proteínas, e maior teor de gordura e lactose.
O leite maduro começa a partir da terceira semana do pós-parto e sofre variações em sua composição em função da etapa de amamentação, da hora do dia, da nutrição da mãe e da idade gestacional do bebê.
Contém mais proteínas, vitaminas lipossolúveis E, A, K e carotenos. Da mesma forma que possui concentração superior de minerais como sódio, zinco, ferro, enxofre, potássio, selênio e manganês.
Além disso, o leite materno contém oligossacarídeos e glicanos, que exercem um efeito prebiótico e estimulador da maturação do sistema imune do neonato.
Dessa forma, ao longo de sua vida de lactante, a criança recebe um produto dinâmico, variado, com características específicas para cada fase de seu crescimento.
Todas essas substâncias beneficiam o sistema imunológico de seu bebê. Sendo assim, eles ficam protegidos contra uma ampla gama de enfermidades e infecções.
E isto acontece não somente durante a lactância, mas pelo resto da vida de seu filho.

Os leites de fórmulas não oferecem essa proteção.

Se você sofre de um resfriado enquanto está amamentando, provavelmente tais germes serão transmitidos ao seu bebê.
Contudo, os anticorpos produzidos em seu organismo para combater o resfriado também serão conduzidos pelo leite.
Dessa forma, esses anticorpos ajudarão seu bebê a combater esse resfriado de forma rápida e eficaz, possivelmente até evitando que o bebê contraia o resfriado.

SAIBA MAIS!!!

LEITE MATERNO – EXCELENTE PROTETOR

O leite materno contém substâncias protetoras contra agentes bacterianos, tais como:

  • E. coli;
  • Vibrio cholerae;
  • Salmonella sp;
  • Shiguella sp;
  • Clostridium difficile;
  • Campylobacter sp;
  • Klebsiella pneumoniae;
  • Bordetella pertussis;
  • Clostridium tetani;
  • Streptococcus sp.

Bebês alimentados por mais de seis meses exclusivamente com o leite materno, são menos propensos a desenvolver alergias, dermatites atópicas, leucemia aguda infantil e linfoma que aqueles que recebem leites de fórmulas.
Outros estudos relacionam o consumo do leite materno com o menor risco de morte súbita, obesidade na adolescência, diabete tipos 1 e 2.
Leite materno

O LEITE MATERNO E A MICROBIOTA

A microbiota é responsável pelos aspectos nutricionais, metabólicos, imunológicos e de proteção.
Ela é determinada pelo tipo de parto e lactância, principalmente.
No parto normal, os bebês adquirem os microrganismos presentes na vagina e no intestino da mãe.
Enquanto no parto cesárea, onde a mãe não entrou em trabalho de parto, os bebês recebem seus microrganismos da pele da mãe, da equipe média e do ambiente do hospital.
Em alguns países, já é costume, se for necessária a cesárea, imergir o bebê assim que é retirado da barriga da mãe, em um banho de microrganismos benéficos.
Amamentar o bebê será a segunda parte da proteção de seu sistema imunológico.
Sendo assim, crianças cuidadas dessa forma, apresentam uma microbiota mais estável e uniforme, comparados com os que se alimentam com fórmulas lácteas.

A amamentação deve ser exclusiva nos seis primeiro meses do bebê, e seguir até os 24 meses.

Não existe nenhuma fórmula infantil que se iguale ao leite humano, pois ele é preparado para todas as necessidade nutricionais, calóricas e imunológicas, seja prematuro ou nascido a termo. 
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KEFIR NA DIABETES: PODE SER UM ÓTIMO ALIADO

Kefir na diabetes.

Você já ouviu falar sobre o Kefir na diabetes?
Pois é, ele pode ajudar a combater essa doença que a cada dia afeta mais pessoas no mundo inteiro.
Se achegue, vamos trocar uma ideia!
Primeiro vamos conhecer o que é a diabetes e quais os tipos.

O QUE É DIABETES?

A diabetes faz parte de um grupo de doenças que resultam em muito açúcar no sangue, ou seja, alto nível de glicose no sangue.

VOCÊ SABE POR QUE ISSO ACONTECE?

Kefir na diabetes
Isso tem a ver com o famoso pâncreas. Segundo a sociedade brasileira de diabetes, o pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago que produz alguns hormônios importantes para nosso sistema digestivo.
Sendo assim, em condições rotineiras, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais, chamadas células beta, produzem insulina.
Assim, de acordo com as necessidades do organismo no momento, é possível determinar se essa glicose vai ser utilizada como combustível para as atividades do corpo ou será armazenada como reserva, em forma de gordura.
Isso faz com que o nível de glicose (ou taxa de glicemia) no sangue volte ao normal.

QUAIS OS TIPOS DE DIABETES?

  • DIABETES TIPO 1

Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Dessa maneira, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo.
Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
A Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticada em adultos também.
Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, bem como planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

Trocando em miúdos, na diabetes tipo 1 não há insulina suficiente para metabolizar o açúcar do organismo.

  • DIABETES TIPO 2

A Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz. Pode ocorrer também do organismo não produzir insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ela se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar.
Dependendo da gravidade, ela pode ser controlada com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

CURIOSIDADE

Entre a Tipo 1 e a Tipo 2, foi identificada ainda a Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA).
Algumas pessoas que são diagnosticadas com o Tipo 2 desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo células beta do pâncreas.

  • DIABETES GESTACIONAL

Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo.
O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.
Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.
Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.

COMO A MULHER PODE PERCEBER QUE DESENVOLVEU A DIABETES GESTACIONAL?

A diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis.
Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose.

QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVER A DIABETES GESTACIONAL?

  • Idade materna mais avançada;
  • Ganho de peso excessivo durante a gestação;
  • Sobrepeso ou obesidade;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
  • História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos);
  • História de diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Hipertensão arterial na gestação;
  • Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).

MULHERES DE PLANTÃO, FIQUEM LIGADAS!!!

O histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para desenvolvimento de Diabetes Tipo 2.
Aproximadamente seis semanas após o parto, a mãe deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose, sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos.
Uma ótima notícia é que o aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes após o parto.
A alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas completam essa ‘fórmula infalível’.
O controle da diabetes gestacional é feito, na maioria das vezes, com a orientação nutricional adequada.
Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes. A prática de atividade física é outra medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos.
A atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma contraindicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.
Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física têm indicação de associar uso de insulinoterapia.
O uso da insulina é seguro durante a gestação. É importante destacar que a maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratadas de maneira adequada, terão excelente desfecho e os bebês nascerão saudáveis.

KEFIR NA DIABETES COMO ELE PODE AUXILIAR?

O Kefir tem baixo nível glicêmico, tendo em vista que os microrganismos presentes nele, utilizam o açúcar como fonte de carbono no processo de fermentação.
Alimentos como o Kefir, ajudam a regular a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas e, por conseguinte, melhora os níveis de açúcar no sangue.

Kefir ajuda a regular a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas.

Contudo, é sempre indicado que a pessoa com diabetes ouça as orientações de um médico ou nutricionista para utilizar o Kefir na diabetes de forma adequada.
O Kefir é uma bebida fermentada originalmente no leite de cabra. Entretanto já existe no mercado, o Kefir de frutas, que também chega a possuir um nível glicêmico baixo devido ao consumo dos açúcares pelos microrganismos presentes em sua matriz

FIQUEM LIGADOS!!!

Uma boa alimentação associada a hábitos como realizar exercícios físicos regularmente, pode evitar uma série de complicações para sua saúde.

REFERÊNCIA:
SBD-SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABTES.
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