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DIARREIA: CONHEÇA ALGUNS TIPOS

diarreia

Quem nunca teve uma diarreia que atire a primeira pedra.

Ela pode ser causada por alguns fatores. Sendo assim, vamos conhecer um pouco mais sobre estes fatores?

Vamos nessa!

CONSIDERANDO ALGUNS TIPOS DE DIARREIA

A diarreia infecciosa ou contagiosa (uma categoria que inclui a gastroenterite bacteriana ou viral) pode ser causada pelo seguinte:

  • Vírus (rotavírus em crianças; outros incluem o norovírus, adenovírus e astrovírus);
  • Bactérias (Campylobacter jejuni, Salmonella, Shigella, E. coli, C. difficile);
  • Toxinas de bactérias (toxinas  estafilocócicas);
  • Parasitas (Giardia lamblia, Entamoeba histolytica);
  • Vermes (tênia, lombriga, solitária; principalmente nos países em desenvolvimento).

Desde 2000, a vacina contra o rotavírus vem ajudando a diminuir o número de casos de diarreias infecciosas causadas pelo rotavírus.

Geralmente, os médicos tratam tais infecções sintomaticamente, com fluídos e , se um exame de fezes identificar a causa como bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos apropriados.

Assim também, os estudos sobre o uso de probióticos em episódios de diarreia, vêm ganhando visibilidade.

Saiba mais: PROBIÓTICOS E DIARREIA – DANÇA DO TRONINHO

Contudo, é necessário fazer uso de antibióticos quando for realmente necessário, pois eles também podem ser um dos fatores para um episódio diarréico.

POR QUE OS ANTIBIÓTICOS CAUSAM DIARREIA?

diarreia

Neste caso, a diarreia acontece porque o medicamento elimina todas as bactérias presente no intestino, tanto as boas como as más, que devem sempre estar em equilíbrio para garantir o bom funcionamento intestinal. Normalmente a diarreia começa no segundo dia do uso dos antibióticos e cessa ao parar o medicamento. No entanto, pode demorar ainda cerca de 3 dias após cessar o medicamento para a recuperação intestinal.

A proliferação de uma bactéria má chamada Clostridium difficile (C. difficile) pode ocorrer ao tomar antibióticos como clindamicina, ampicilina bem como cefalosporinas, o que pode causar uma doença chamada colite pseudomembranosa.

DIARREIA POR C. difficile

É bem comum ter diarreia após a ingestão de antibióticos.

Os antibióticos tendem a diminuir ou “eliminar” as bactérias benéficas, permitindo que as bactérias nocivas, normalmente presentes em pequenas quantidades, proliferem. Uma dessas bactérias nocivas é a Clostridium difficile, comumente chamada de C. difficile.

diarreia

A diarreia por C. difficile também é conhecida como Colite pseudomembranosa, pelo modo como o cólon se apresenta durante a endoscopia. Inflamado e coberto com pseudomembranas, ou placas. Assim, a C. difficile causa colite pela produção de toxinas A e B no lúmen do cólon.

É um exemplo clássico do desequilíbrio bacteriano que põe em risco a saúde. Dessa maneira, a barreira epitelial é comprometida permitindo que as toxinas/bactérias entrem no organismo e baixem as defesas imunológicas.

GASTROENTERITE

Também conhecida como vírus estomacal, é uma inflamação severa do trato gastrointestinal. Causa náuseas, dor abdominal, vômito bem como diarreia. Pode ser transmitida pelo contato com alimentos ou água.

diarreia

As causas da gastroenterite podem ser virais, incluindo norovírus, rotavírus, adenovírus e astrovírus. Assim também, pode ser bacteriana, causada por Salmonella, Shigella, Campylobacteria, E. coli, Yersinia, Víbrio cholerae entre outros.

Ocasionalmente, parasitas como a Giárdia podem causar doenças.

O tratamento da gastroenterite tende a ser sintomático (trata-se os sintomas). É importante manter o doente com gastroenterite hidratado, pois se desidratam rapidamente.

Mais uma vez, é importante salientar, o uso de antibióticos deve ser realizado se a causa principal for determinada como bacteriana, por meio de exames de fezes.

DIARREIA DO VIAJANTE

Um dos aspectos menos agradáveis de visitar outros países é a diarreia do viajante (DV). Uma doença que, pesquisas estimam, atinge cerca de 10 milhões de americanos a cada ano. A DV é definida por três ou mais evacuações em um período de 24h, quando se viaja para fora do seu país de origem.

diarreia

Geralmente está associada a cólicas abdominais, flatulências e, ocasionalmente, náuseas.

A fonte da infecção é, normalmente, por ingestão de comida e/ou água contaminadas por fezes. Homens e mulheres adquirem DV na mesma proporção, porém as pessoas com mais alto risco são os adultos jovens e aqueles que estão:

  • Imunodeprimidos;
  • Têm síndrome do intestino irritável;
  • Tomam medicamentos ácido supressores;
  • São diabéticos.

O microrganismo mais comum causador da DV é o E. coli enterotoxigênica (E.coli). Outras bactérias e vírus podem também ser agentes causadores.

Frequentemente, a diarreia do viajante é autolimitante e se resolve em três ou quatro dias, porém aproximadamente 10 a 20 por cento dos casos podem levar uma semana. Ocasionalmente os pacientes necessitam de hospitalização, principalmente por desidratação.

PREVINA-SE!!!

Ao viajar procure beber água engarrafada e selada. Fique de olho em tudo que ingere e onde ingere, certifique-se se o local é adequado no quesito higiene.

Sobretudo, HIDRATE-SE!!!!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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PROBIÓTICOS E DIARREIA – DANÇA DO TRONINHO

probióticos e diarreia

Qual associação pode ser feita em relação a probióticos e diarreia?

Vamos tentar esclarecer?

Vamos nessa!

FAZENDO A DANÇA DO TRONINHO

É provável que você já tenha sentido a necessidade desesperada de ir ao banheiro. As pernas cruzadas e os dentes cerrados, é familiar?

Geralmente, a diarreia está associada à doença gastrointestinal ou, possivelmente, ao alimento que você ingeriu.

A palavra deriva da palavra grega “diarrhoia” que significa “fluir através de”. Sendo assim, um resumo perfeitamente exato dessas fezes líquidas e frequentes.

VIDA DE REI, NÃO É MESMO? NO TRONO!

Mas, fique ligado! Você pode aceitar a diarreia como uma coisa relativamente normal. Contudo, ela pode ser séria. Ela é uma das causas mais comuns de morte no mundo. Especialmente em países em desenvolvimento, onde causa desidratação e desequilíbrio eletrolítico.

DIARREIA AGUDA E CRÔNICA

A diarreia aguda é de curta duração e a diarreia crônica é de longa duração. Dessa maneira, o tipo agudo é frequentemente causado por infecções, como o rotavírus em crianças e o norovírus em adultos, ou por infecções associadas a bactéria como Campylobacter, Salmonella, Shigella, E. coli. Assim também pode resultar da utilização de antibióticos (diarreia por C. difficile).

Às vezes, a diarreia aguda causa sérios agravos à saúde, exigindo cuidados médicos imediatos. Pode causar febre, disenteria (evacuação com sangue ou secreção mucosa), bem como desidratação.

A maioria dos casos melhora com hidratação via oral (água, hidrotônicos, sucos de fruta, bem como caldos), embora casos graves exijam fluídos intravenosos.

A diarreia crônica pode ser causada por:

  • Síndrome do intestino irritável (SII);
  • Doença inflamatória intestinal (DII), inclusive Doença de Crohn e Colite ulcerosa;
  • Intolerância à lactose;
  • Má absorção (causada por problemas pancreáticos ou problemas intestinais como doença celíaca);
  • Alcoolismo crônico;
  • Infecção parasitária como giardíase e amebíase;
  • Drogas;
  • Hipertiroidismo;
  • Câncer de cólon;
  • Radiação.

PROBIÓTICOS E DIARREIA

probióticos e diarreia

Os probióticos têm sido utilizados, durante anos por médicos e consumidores, para diarreia.

Indícios casuais amplos (em alguns casos apoiado por pesquisas) indicam que os probióticos auxiliam no alívio da diarreia de causas diversas.

Em 2006, um quadro nacional de peritos recomendou o uso de probióticos para qualquer pessoa com diarreia associada ao uso de antibióticos e diarreia aguda.

Assim também, esse mesmo quadro informa que os probióticos oferecem uma promessa para SII e para a DII.

PROBIÓTICOS E DIARREIA C. difficile, GASTROENTERITE E DIARREIA DO VIAJANTE

C. difficile

Os probióticos têm se mostrado particularmente úteis em situações diarréicas.

O Lactobacillus rhamnosus GG e o Lactobacillus acidophilus, por exemplo, têm se mostrado promissores no tratamento da diarréia C. difficile e na prevenção da infecção recorrente.

Geralmente, estes são os dois probióticos prescritos juntamente com os antibióticos pelos médicos. Uma vez que os antibióticos destroem não só as bactérias más, como também as benéficas, os probióticos prescritos entrariam com a missão de ajudar a recompor a microbiota intestinal em desequilíbrio.

probióticos e diarreia

A levedura probiótica Saccharomyces boulardii também se mostrou promissora, principalmente no tratamento das infecções por C. difficile recorrentes.

Em um estudo, o uso do antibiótico vancomicina juntamente com a levedura probiótica Saccharomyces boulardii alcançou um alto índice de cura, mais que a vancomicina sozinha. Aparentemente, a levedura produz uma protease (enzima) que inativa a toxina A na C. difficile.  

GASTROENTERITE

Os probióticos têm se mostrado benéficos na prevenção e tratamento das várias formas de gastroenterites. Assim, pesquisas mostram que os probióticos reduzem tanto a duração da doença quanto a frequência da diarreia. Produtos a base de leite fermentado como iogurte e Kefir também reduzem a duração dos sintomas.

Leia também: 10 BENEFÍCIOS DO KEFIR PARA A SAÚDE

Os probióticos que foram estudados como tratamento/prevenção da gastroenterite incluem os Lactobacillus GG, Bifidobacterium bifidum, Streptococcus thermophilus, Lactobacillus reuteri e Saccharomyces boulardii.

DIARREIA DO VIAJANTE

probióticos e diarreia

Para os viajantes de plantão, fica uma dica importante baseada em pesquisas com os probióticos e diarreia.

Antes de fazer uma viagem ao exterior, comece a ingerir iogurte ou Kefir. Comece a ingerir probióticos alguns dias antes da partida. Vários probióticos (incluindo o Saccharomyces boulardii e o Lactobacillus acidophilus) demonstraram ser eficazes na prevenção da diarreia do viajante.

Consulte um nutricionista ou outro profissional de saúde, tire suas dúvidas.

Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Antibiótico pode causar diarreia – Tatiana Zanin, Nutricionista.

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TEORIA DOS GERMES E PROBIÓTICOS

teoria dos germes

Você já deve ter ouvido falar sobre a teoria dos germes, não é mesmo?

Mas como relacioná-la com os probióticos?

Que tal a gente dar uma volta por este tema?

Vamos nessa!

COMPREENDENDO A TEORIA DOS GERMES

teoria dos germes

Embora forme a base do tratamento médico e das práticas de higiene dos dias atuais, a teoria dos germes – a ideia de que os microrganismos são responsáveis por causar e disseminar doenças – foi bastante controversa durante séculos.

Antes da invenção do microscópio, muitas pessoas (inclusive muitos médicos e cientistas), acreditavam que as doenças ou cresciam espontaneamente ou eram espalhadas por meio do “ar ruim”, ou miasma.

EVOLUÇÃO DA TEORIA DOS GERMES

IGNAZ SEMMELWEIS

teoria dos germes

Foi um obstetra húngaro que trabalhou no hospital de Viena em 1847. Observou que quando os médicos ou os estudantes de medicina realizavam os partos, as novas mães ficavam mais propensas a morrer de febre puerperal, comumente conhecida como febre do parto. Em contrapartida, quando davam a luz em casa, assistidas por parteiras, isto geralmente não ocorria.

Semmelweis observou que os médicos e os estudantes de medicina do hospital geralmente faziam partos imediatamente após autópsias. Sendo assim, insistia para que os médicos lavassem as mãos em uma solução clorada antes de examinarem mulheres grávidas.

Esta técnica elementar baixou a taxa de mortes por febre do parto no hospital. Passando de 1 em cada 5 partos para cerca de 1 em cada 50 partos.

JOHN SNOW

teoria dos germes

Foi um médico inglês que acrescentou evidências apoiando a teoria dos germes. Ele traçou as origens de uma epidemia de cólera em Londres, na década de 1850. Snow observou que, todas as casas das pessoas infectadas pelo surto recebiam água da mesma bomba. Sendo assim, identificou a água como mecanismo responsável pela disseminação da doença.

LOUIS PASTEUR

teoria dos germes

Na década de 1860, Louis Pasteur conduziu alguns experimentos. Estes comprovaram que os organismos vivos em caldo recentemente fervido vinham de fora, em vez de ser espontaneamente gerados no próprio caldo.

JOSEPH LISTER

teoria dos germes

Uma década mais tarde, Joseph Lister (de quem a marca de antisséptico bucal tomou o nome, Listerine), desenvolveu procedimentos para esterilização de instrumentos cirúrgicos bem como ferimentos em hospitais.

ROBERT KOCH

teoria dos germes

Embora alguns médicos e cientistas propusessem algumas versões para a teoria dos germes, a ideia não ganhou ampla aceitação até o final do século XIX. Isto ocorreu quando Robert Koch demonstrou que o antraz era causado por uma bactéria específica.

Desde então, a teoria dos germes tem permitido o desenvolvimento de antibióticos e normas de higiene. Assim também, continua a ser um elemento fundamental tanto da medicina moderna quanto da microbiologia.

TEORIA DOS GERMES E PROBIÓTICOS

Por mais de um século, a teoria dos germes, centrou-se na ideia de que as bactérias causavam doenças. Na verdade muitas bactérias comuns realmente podem causar doenças em seres humanos e animais. Mas muitas outras são inofensivas, e existem outras ainda que são realmente benéficas. Essas bactérias benéficas são conhecidas como probióticos.

O QUE OS ESPECIALISTAS FALAM?

Anos atrás, os cientistas acreditavam que os seres humanos e as bactérias em seus corpos tinham uma relação comensal. O que significa que eles existem em conjunto, sem prejudicar um ao outro.

Os avanços na medicina ajudaram a esclarecer que esta relação é mutualística, ou seja, tanto o seu corpo como as bactérias se beneficiam um do outro.

MATCHNIKOFF E BACTÉRIAS QUE PROMOVEM SAÚDE

teoria dos germes

O conceito de que as bactérias podem promover saúde, em vez de danos, nasceu no início do século XX, quando o cientista russo Elie Metchnikoff levantou a hipótese de que a ingestão de produtos lácteos fermentados contribuía para a vida longa dos camponeses búlgaros.

Ele concluiu que o leite fermentado ajudou a “semear” o intestino com bactérias benéficas, que suprimiram o crescimento de bactérias nocivas.

Metchnikoff acreditava que as bactérias do ácido láctico presentes no leite contribuíam para a saúde geral e a longevidade dos camponeses búlgaros, e ele foi o primeiro cientista a propor a utilização de bactérias para prevenir e tratar determinadas doenças.

Foi o primeiro a sugerir a possibilidade de modificar a microbiota intestinal, substituindo bactérias nocivas por microrganismos úteis. Mais tarde, ganhou o prêmio Nobel por seu trabalho.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

FIQUE LIGADO!!!

Toda sociedade tem consumido algum tipo de alimento fermentado diariamente, e os antropólogos teorizam que esta prática remonta a tempos pré-históricos. Como artigo de consumo, o leite de vaca remonta a, pelo menos, 9 mil anos, e alguns povos da Ásia Central bebiam leite de égua muito antes de as vacas serem domesticadas.

Esses povos armazenavam o leite em bexigas feitas com os intestinos de animais, e os microrganismos presentes nessas bexigas fermentavam o leite, transformando-o em um tipo de iogurte.

Atualmente, já se pode encontrar bebidas fermentadas em matrizes de frutas também.

Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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AIDS E A INFLUÊNCIA DOS PROBIÓTICOS

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Qual a influência que os probióticos podem exercer sobre a AIDS?

Vamos pensar um pouco?

Dia 1 de dezembro é a data mundial da luta contra a AIDS.

Antes de tudo, precisamos entender alguns conceitos e diferenças.

Let’s go!

O QUE É HIV?

HIV é a sigla em inglês (Human Immunodeficiency Virus) para o vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Os linfócitos T são um grupo de glóbulos brancos (leucócitos) responsáveis pela defesa do organismo contra agentes desconhecidos (antígenos). Esses linfócitos T funcionam como generais de guerra. Sendo assim, quando percebem a presença de agentes desconhecidos no organismo, emitem sinais de defesa para o corpo todo. Quando são danificados pelo HIV, perdem essa capacidade, deixando o corpo vulnerável aos ataques constantes.

BIOLOGIA

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O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae.

Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns:

  • Período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;
  • Infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
  • Supressão do sistema imune.

Contudo, ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas.

Formas de transmissão:

  • Pelas relações sexuais desprotegidas;
  • Pelo compartilhamento de seringas contaminadas;
  • De mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.

Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

MECANISMO DE AÇÃO DO HIV

Como já foi mencionado acima, entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV.

São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus bem como outros micróbios agressores que entram no corpo humano.

O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Dessa forma, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começa a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.

O QUE É AIDS?

A AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV.

A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.

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EVOLUÇÃO DA AIDS

Com o advento da AIDS nos anos 80, muitas doenças reemergiram. As chamadas doenças oportunistas. Como o HIV enfraquece o sistema de defesa do organismo, essas doenças oportunistas levaram muitas pessoas a óbito. Isso ocorre, também, porque o organismo não consegue responder aos tratamentos realizados.

Atualmente os medicamentos que combatem o HIV são utilizados assim que o diagnóstico é feito. Eles conseguem controlar a sua multiplicação. Embora ainda não “exista” uma cura, hoje em dia as pessoas conseguem ter uma qualidade de vida melhor, mesmo possuindo o vírus.

Contudo, é de suma importância ter a consciência de se cuidar, se proteger. Sendo assim, não dê vacilo!

Nosso organismo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus bem como outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.

Além das nossas células humanas, nosso sistema imunológico também conta com bactérias do bem, nossa microbiota. Ela nos ajuda no equilíbrio, assim também no fortalecimento do nosso sistema imunológico

O TRATO GASTROINTESTINAL É ATRAENTE PARA REPLICAÇÃO DO HIV

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Aproximadamente 70% do sistema imune está associado ao trato gastrointestinal. Assim, se o intuito é restaurar ou manter uma ótima função imunológica é importante observar a boa saúde do trato gastrointestinal, em razão do elevado grau de importância deste órgão no sistema imunológico.

O intestino humano contém naturalmente o crescimento de bactérias que possuem uma variedade de funções benéficas, que incluem sua capacidade de fornecer nutrientes essenciais para o corpo e evitar o crescimento de agentes patogénicos prejudiciais ( Hooper 2001; Ley 2006).

No entanto, o intestino é bastante comprometido em pacientes com HIV. Infecção aguda por HIV é marcada pela dramática depleção de células CD4 + a partir do trato gastrointestinal (GI). O trato GI é considerado ser um alvo particularmente atraente para a replicação do HIV, porque as células CD4 + ‘de memória’ são preferenciais como alvos para a replicação do HIV. (células CD4 + de “memória” são denominados como tais, porque elas se “lembram” de antígenos que anteriormente foram encontrados, o que lhes permitem montar uma resposta mais rápida em encontros subsequentes.)

Como o HIV esgota o intestino de células do sistema imunológico, a permeabilidade epitelial intestinal geralmente aumenta, e a pessoa infectada pelo HIV torna-se cada vez mais vulnerável à invasão microbiana e progressão da doença (Brenchley 2009).

PROBIÓTICOS E A INFLUÊNCIA SOBRE A AIDS

Já escrevemos bastante sobre os probióticos e sobre as pesquisas que levam a acreditar que eles possuem uma influência gigante sobre nossa saúde.

Assim também, já se sabe também da importância que nossa microbiota intestinal tem quando o assunto é fortalecimento da imunidade.

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Dessa maneira, as pesquisas sobre probióticos mostram que sua ingestão diária, pode ajudar a manter o equilíbrio de bactérias benéficas em nosso intestino. Sendo assim, uma vez que o intestino é o maior órgão de defesa do nosso corpo, uma microbiota intestinal fortalecida, é sinônimo de uma imunidade forte também.

Leia também: 6 ALIMENTOS PROBIÓTICOS PODEROSOS

“São sete metros de um sistema imunológico completo. O grande efeito dos probióticos está no fato de colocar bactérias benéficas no local e, desta forma, impedir o crescimento daquelas que são patógenas e causam enfermidades”, explica Fisberg, pediatra e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Os reflexos começam no intestino e se estendem para todo organismo.

Contudo, é importantíssimo que o indivíduo portador do HIV, converse com seus médicos, nutricionistas, entre outros profissionais de saúde. A informação pode salvar vidas. O uso indiscriminado de qualquer alimento e/ou medicamento, pode levar à consequências drásticas. Principalmente em pessoas com o sistema imunológico já prejudicado.

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PROBIÓTICOS: PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

probióticos

Os probióticos podem ajudar a levar uma vida mais saudável, você sabia disto?

Que tal ler sobre isto um pouco mais?

Então vamos nessa!

O trato gastrointestinal é o órgão mais diversificado e metabolicamente ativo do corpo humano. Considerado como o segundo cérebro, o intestino abriga uma microbiota variada. Esta microbiota  produz enzimas e ácidos orgânicos que têm efeitos sistemáticos da saúde do hospedeiro.

Alguns fatores que  podem perturbar esse equilíbrio dinâmico, são o estresse da vida moderna, o uso de antibióticos, radioterapia, quimioterapia bem como uma dieta desequilibrada. Por isso, usar suplementos de microrganismos probióticos ajuda a melhorar esse desequilíbrio da microbiota intestinal, ao mesmo tempo que auxilia na melhora da imunidade natural.

Os suplementos probióticos, com microrganismos vivos, tanto bactérias quanto leveduras,  fortalecem o trato gastrointestinal, modulando a microbiota intestinal.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

PROBIÓTICOS PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

Em geral, quando a gente fala em micróbios pensa logo em microrganismos “maus”, porém nosso corpo está cheio de microrganismos “bons” ou “úteis” que nos ajudam a manter o organismo saudável. Como temos mais células microbianas em nosso organismo que células humanas, quando nos ocorre algum dano ou enfermidade é porque algum tipo de microrganismos ganhou terreno contra os outros, gerando um desequilíbrio que altera a saúde do hospedeiro.

Os próprios alimentos que consumimos em nossas dietas trazem em si mesmos vários tipos de micróbios. Se a dieta é com frutas e verduras, mais microrganismos comemos, por mais que os higienizemos. O número estimado de bactérias que temos numa mesa de comida “saudável” gira em torno de 2 milhões. Sendo assim, tudo se resume ao equilíbrio microbiano.

Os microrganismos probióticos que ingerimos devem ser capazes de resistir ao trato gastrointestinal humano e devem ter capacidade de se multiplicar rapidamente. Os probióticos são capazes de reduzir as bactérias nocivas e podem suprimir o processo de intoxicação automática em nosso intestino.

Microrganismos probióticos vivos são encontrados em maior quantidade em bebidas como iogurte, Kefir e Kombucha ou em suplementos alimentares. Assim, usar esses tipos de alimentos é uma das maneiras mais simples de ajudar seu organismo a manter o seu microbioma saudável.

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REFERÊNCIAS:

https://culturacolectiva.com/tecnologia/porque-los-microbios-son-buenos-para-la-salud

https://hipertextual.com/2017/06/cuantos-microbios-comes-al-dia

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MICRORGANISMOS E A NOSSA SAÚDE

microrganismos

Como os microrganismos que vivem em nossos corpos estão intimamente ligados à nossa saúde?

Para responder a essa pergunta é muito importante compreender que as células de nosso organismo não são compostas apenas por células humanas.

MICROBIOMA HUMANO

Nosso microbioma, que veio à luz em 2012, mudou a maneira de vermos os microrganismos. Antes os enxergávamos sempre como patógenos, inimigos, intrusos, e sempre atacávamos com antibióticos.

Hoje, com essa nova visão do microbioma humano, talvez os intrusos sejamos nós.

Podemos até mesmo dizer que nós estamos “casados” com eles, os microrganismos. Sendo assim, quando comemos devemos pensar neles. Desde a boca, com a mastigação, eles já começam a promover benefícios para nós, fazendo com que absorvamos de forma melhor os nutrientes de nossa alimentação.

Dessa maneira, trilhões de bactérias, vírus e fungos, que moram em nossos corpos, agem produzindo compostos que somos incapazes de produzir. As moléculas que eles produzem são rapidamente absorvidas em nossa corrente sanguínea. Logo, as alterações desse microbioma provocam doenças que vão desde câncer de cólon até distúrbios neurológicos. No intestino as bactérias têm um papel importante até mesmo em transtornos como depressão, autismo bem como em doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson. Sendo assim, elas agiriam como uma espécie de mão invisível em nossos cérebros. E é isso que os pesquisadores do mundo inteiro estão investigando: o papel dos trilhões de microrganismos que vivem em nós – nosso microbioma – e como eles afetam a nossa saúde física.

Leia também: KEFIR E IOGURTE – SAIBA A DIFERENÇA

MICRORGANISMOS E A MICROBIOTA INTESTINAL

Uma microbiota intestinal rica e diversa promove a saúde. Dessa maneira oferece ao hospedeiro humano muitas competências para prevenir várias enfermidades. Em contraste, a baixa diversidade do ecossistema intestinal é um aspecto característico de doenças crônicas. Essas doenças incluem obesidade, diabetes, asma bem como desordens inflamatórias intestinais.

Há evidências que as populações ocidentais possuem uma menor diversidade em sua microbiota intestinal que os nativos de certas regiões da África e da Amazônia. Uma possível explicação para isso pode ser o uso indiscriminado de antibióticos no tratamento de doenças infecciosas. Já é comprovado que o uso contínuo de antibióticos de amplo espectro oferece risco à nossa microbiota intestinal. Este uso diminui a diversidade microbiana e provoca efeitos adversos à saúde.

Compreender como os nossos microrganismos respondem às mudanças em seu ambiente físico, é um grande avanço. Pois, isto embasa a projeção de probióticos como terapêuticos que possam tornar nosso microbioma mais resiliente.

Enquanto os pesquisadores continuam estudando esse maravilhoso mundo microbiano que habita em nós, vamos fazer a nossa parte e tomar rotineiramente nossos probióticos. Eles podem vir em formas de fermentados como o Kefir, a Kombucha, o missô e alguns tipo de iogurtes. Nossa saúde está intimamente ligada ao equilíbrio desses probióticos dentro de nós.

Assim, agora sabemos que não estamos sozinhos nunca. Nosso corpo é o lar desses microrganismos. Precisamos cuidar bem deles.

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REFERÊNCIAS:

Biophysical Society. “Gut reactions to improve probiotics: The bacterial makeup of gut flora in mice is resilient in some ways but fragile in others.” ScienceDaily. ScienceDaily, 12 de novembro de 2018.

www.sciencedaily.com/releases/2018/02/180220143458.htm

Albert Palleja et al. Recovery of gut microbiota of healthy adults following antibiotic exposure. Nature Microbiology, 2018; 3 (11): 1255 DOI: 10.1038/s41564-018-0257-9

 

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DISBIOSE INTESTINAL ENTENDA MELHOR

DISBIOSE INTESTINAL

A disbiose intestinal é um estado em que há um desequilíbrio de microrganismos dentro dos nossos intestinos.

Quando em equilíbrio, essas colônias de microrganismos tendem a ter um efeito favorável em nossos corpos. Em contrapartida, quando há um desequilíbrio, podemos sentir sintomas indesejáveis.

DISBIOSE INTESTINAL

DISBIOSE DA MICROBIOTA NO INTESTINO

A disbiose intestinal, também conhecida como gastrointestinal, refere-se a uma condição na qual há um desequilíbrio dos microrganismos dentro de nossos intestinos.

Esses microrganismos, coletivamente conhecidos como microbiota intestinal, consistem predominantemente em várias cepas de bactérias. Em menor grau, incluem fungos e protozoários .

A microbiota intestinal é essencial para a digestão e funcionamento imunológico. Um estado de disbiose, portanto, resultará em sintomas digestivos e outros sintomas sistêmicos.

PROBLEMAS DE SAÚDE DECORRENTES DA DISBIOSE INTESTINAL

A disbiose foi identificada desempenhando um papel possível em relação a uma variedade de problemas de saúde. Este papel nem sempre é bastante claro.

É teorizado que o equilíbrio das bactérias intestinais pode afetar o sistema imunológico.  Assim também, pode afetar o revestimento do intestino (aumento da permeabilidade intestinal). Como você pode ver, as condições de saúde nas quais a disbiose pode ter um papel não são todas de natureza digestiva:

— Espondilite anquilosante;
— Eczema atópico;
— Doença intestinal inflamatória (DII);
— Síndrome do Intestino Irritável (SII);
— Obesidade;
— Síndrome metabólica;
— Artrite reumatoide;
— Diabetes tipo 2.

CAUSAS

A disbiose reflete uma mudança na população dos vários microrganismos, na medida em que microrganismos do mal dominam aqueles que são benéficos.

Infelizmente, isso tende a ter um efeito bola de neve, pois as quantidades menores de microrganismos úteis tornam-se cada vez menos capazes de impedir que os microrganismos “hostis” se multipliquem.

Disbiose também pode ser o resultado de uma mudança na localização dos vários tipos de microrganismos ao longo dos intestinos ou uma mudança na forma como eles estão operando.

DISBIOSE INTESTINAL

ALGUNS FATORES QUE PARECEM CONTRIBUIR PARA UM ESTADO DE DISBIOSE INCLUEM

— Abuso de álcool;

— Uso de antibióticos (medicamentos ou do consumo de produtos animais tratados com antibióticos);

— Dieta insalubre (carente de nutrientes e fibras ou contendo substâncias nocivas);

— Altos níveis de estresse na vida.

MELHORANDO A SAÚDE INTESTINAL

A disbiose pode, teoricamente, ser sanada a partir de melhores hábitos alimentares e de estilo de vida, como uma dieta balanceada e nutritiva e técnicas mentais / corporais para o controle do estresse.

Alguns profissionais de saúde alternativos recomendam o uso de caldo ósseo, mas não há pesquisas clínicas para respaldar essa recomendação.

A pesquisa sobre a relação entre disbiose intestinal e nossa saúde ainda está em estágios preliminares, embora esteja se expandindo rapidamente. A partir de agora, existem várias opções que receberam algum apoio de pesquisa para melhorar um estado de disbiose:

— Probióticos;
— Prebióticos;
— Transplante de microbiota fecal.

DISBIOSE INTESTINAL

Esta área da medicina ainda está em seus estágios preliminares. Informações claras sobre a melhora da disbiose e o efeito que isso terá sobre os distúrbios de saúde ainda não estão disponíveis. No entanto, esta área de investigação parece ser promissora.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

TRÊS FORMAS DE COMO A DISBIOSE PODE AFETAR SEU INTESTINO

      1. Muito do material ruim que cresce no intestino é o desequilíbrio mais básico.  

Uma superabundância de bactérias “ruins”, tipicamente inflamatórias, ou muita levedura (Candida albicans é uma levedura particularmente comum e indesejável em grandes quantidades), são dois exemplos de super crescimento que causam disbiose.

Um vírus ou parasita indesejado também pode causar desequilíbrio no super crescimento. Para tratar esse tipo de disbiose, às vezes se prescrevem medicamentos para matar bactérias, parasitas ou leveduras indesejáveis.

Mas com mais frequência usamos ervas antimicrobianas de amplo espectro para limpar o jardim, melhorando o equilíbrio de bactérias boas e ruins.

Também usamos probióticos e alimentos ricos em fibras para estimular o crescimento do bem, enquanto nos livramos dos maus.

      2. O crescimento microbiano pode ser o culpado.

É mais raro do que a situação acima, mas às vezes um resultado de teste de fezes mostra uma sub-abundância de todas as bactérias – boas ou não.

Uma sub-abundância indica que precisamos trabalhar para melhorar o terreno (o revestimento intestinal), onde a microbiota irá residir, bem como apoiar o crescimento da microbiota que queremos encorajar.

      3. Fazemos isso com probióticos, prebióticos, revestindo suplementos de suporte como a glutamina e alimentos saudáveis ​​que apoiam bactérias.

Seu microbioma se instala no lugar errado. Microrganismos vivos são procurados, mas precisamos deles para viver onde eles pertencem, e não fixar residência em lugares onde causam problemas.

Mais frequentemente, este tipo de disbiose é SIBO (super crescimento bacteriano intestinal pequeno).

O SIBO ocorre quando o microbioma gastrointestinal mudou de primordialmente crescendo e prosperando no intestino grosso (o cólon) para residir no intestino delgado em um número muito grande.

Isso tende a causar problemas digestivos e inchaço, mas pode ser silencioso também. O tratamento preconizado para SIBO é a antibioticoterapia. Contudo, a alimentação balanceada pode ajudar a minimizar os efeitos causados pela SIBO.

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CÂNCER DE PRÓSTATA E KEFIR

Câncer de próstata

O câncer de próstata é a pauta mais importante do mês de novembro.

No Brasil acontece a campanha Novembro Azul, onde ocorre a conscientização dos homens em relação a sua saúde. Dessa maneira, a conscientização é voltada para o esclarecimento sobre o câncer de próstata.

Dentro desse contexto, que tal falarmos um pouco do papel do Kefir nessa jornada?

Go! Go! Go!

NUTRIÇÃO E CÂNCER DE PRÓSTATA

A preocupação da sociedade em incorporar alimentos saudáveis aos seus hábitos nutricionais cotidianos faz parte da nossa realidade. Os alimentos não são mais vistos apenas como uma forma de saciar a fome, mas de prevenir doenças causadas pela dieta deficiente e de prover ao ser humano os nutrientes necessários à construção, manutenção bem como reparo dos tecidos. Assim, os alimentos têm-se tornado o principal veículo para nos transportar para uma saúde ótima e bem-estar (Anna Christina Castilho et. al.).

Sendo assim, você sabia que uma alimentação desequilibrada, pode contribuir diretamente para a formação de tumores?

Há evidências científicas de que alimentação desequilibrada contribui de forma significativa para que isto ocorra.

Dessa maneira, cuidar da alimentação é levar em consideração direta a nossa microbiota intestinal. Parte importantíssima do nosso corpo. A parte que contribui de maneira efetiva para o equilíbrio da nossa saúde.

SAIBA MAIS!

KEFIR E CÂNCER DE PRÓSTATA

Dentro do contexto da alimentação, o Kefir surge como um alimento probiótico que pode auxiliar de forma eficaz no combate ao câncer de próstata.

Há estudos que já relacionam o uso de probióticos com a supressão de tumores. Aumento da resposta imune do hospedeiro, aumento da apoptose bem como a diminuição da inflamação.

O primeiro impacto positivo que o consumo do Kefir traz para quem consome regularmente é o equilíbrio da microbiota intestinal. É lá que os microrganismos do bem (probióticos) atuam diretamente. Além disso, esse consumo regular vai trazer consigo, também, um auxílio significativo no fortalecimento da nossa imunidade.

Dentre os mecanismos de ação dos probióticos estão:

  • “Bloqueio” de carcinógenos

Estudos mostram que o consumo de Lactobacillus, por humanos saudáveis, tem demonstrado reduzir os carcinógenos da dieta.

  • Produção de ácidos graxos de cadeia curta (principalmente o butirato)

O butirato está associado com a inibição das células cancerígenas e aumento da apoptose.

  • Produção de compostos antimutagênicos

Tem sido sugerido que compostos solúveis produzidos pelas bactérias probióticas podem interagir diretamente com a célula tumoral e inibir seu crescimento.

  • Aumento da imunidade do hospedeiro

Probióticos estimulam a resposta imune do hospedeiro e podem levar o tumor à supressão ou regressão.

Homens, estejam atentos ao equilíbrio da sua saúde. O câncer é uma das doenças mais temidas atualmente. Fazer exames regulares, cuidar da alimentação, ter hábitos saudáveis de forma geral, ajuda a diminuir a incidência desse vilão.

Leia também: SAÚDE DO HOMEM – ELA TAMBÉM É IMPORTANTE

CÂNCER DE PRÓSTATA

Consulte um profissional de saúde fale com ele sobre o uso do Kefir na sua dieta. Tire suas dúvidas.

A informação e o diálogo podem salvar vidas.

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SUPLEMENTOS PROBIÓTICOS SÃO IGUAIS?

suplementos probióticos

E aí? Será que todos os suplementos probióticos são iguais?

Que tal esclarecer as ideias sobre isto?

Vamos nessa!

O QUE SÃO SUPLEMENTOS PROBIÓTICOS E QUAIS SUAS FUNÇÕES?

São produtos que carregam microrganismos vivos em sua composição. Geralmente são encontrados em forma de comprimido, cápsula, pó bem como na forma de ampola, entre outros.

A função desses suplementos é ajudar a microbiota intestinal a funcionar melhor, pois quando consumidos de maneira regular, favorecem a absorção de nutrientes.

Sendo assim, esses suplementos probióticos auxiliam no fortalecimento da imunidade. Dessa maneira a ocorrência de problemas de saúde pode diminuir.

TODOS OS SUPLEMENTOS PROBIÓTICOS SÃO IGUAIS?

A indústria tem selecionado espécies diversas de probióticos, encapsulando-os e disponibilizando uma gama de novos suplementos para o mercado. Alguns desses produtos vêm com três, quatro, cinco ou mais cepas probióticas e têm ajudado bastante na saúde da população.

Sendo assim, nem todos eles são iguais. Os suplementos probióticos divergem na diversidade de cepas existentes em sua composição.

É interessante que o consumidor tenha atenção aos rótulos do que estão comprando. Que procure informações sobre o fornecedor de seus suplementos. Que busquem saber detalhes sobre seu produto.

DIVERSIDADE DE PROBIÓTICOS

É importante salientar que, quando se trata da microbiota intestinal, a diversidade de cepas probióticas em seu suplemento deve ser levada em consideração.

Especialistas afirmam que, nosso intestino é composto por uma gama de diferentes microrganismos, e quanto maior a diversidade de microrganismos do bem ingeridos em sua suplementação, mais forte ficará seu exército microbiano.

Lei também:  PROBIÓTICOS – QUANTIDADE E/OU DIVERSIDADE

De toda forma, é sempre interessante consultar um profissional de saúde quando o assunto é nosso corpo.

Os probióticos são como um bálsamo para nossa microbiota intestinal.

Fique ligado!!!

Coloque sua microbiota intestinal em primeiro lugar e o resto virá naturalmente!

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PROBIÓTICOS: QUANTIDADE E/OU DIVERSIDADE?

probióticos

Já escrevemos bastante sobre a definição de probióticos, seus benefícios, entre outros.

Falamos também que a ingestão de probióticos precisa ser regular, bem como que é importante o consumidor saber a quantidade em UFC (Unidade Formadora de Colônia) existente no produto.

Contudo, especialistas também indicam que tão importante quanto a quantidade, é a diversidade de microrganismos existentes no produto consumido.

Que tal falarmos um pouco sobre esta questão?

MICROBIOTA INTESTINAL

Em nosso intestino existem 100 trilhões de microrganismos.

100.000.000.000.000

probióticos

São mais ou menos 1.500 vezes o número de seres humanos vivendo no planeta, tudo isso espremido dentro da nossa barriga.

Esses 100 trilhões de microrganismos são formados por cerca de 2.000 espécies diferentes, entre as quais estão incontáveis cepas distintas, todas com um arsenal específico de habilidades genéticas.

SIM!!! ESSES MICRORGANISMOS SÃO NA MAIOR PARTE SEUS “AMIGOS”.

Esses microrganismos amigos são responsáveis por manter o equilíbrio da nossa microbiota. Sendo assim, eles travam batalhas com microrganismos do mau. Lutam por espaço. Competem por nutrientes, desenvolvendo uma cauda para se proliferarem até territórios mais lucrativos.

ALIMENTOS PROBIÓTICOS E MICROBIOTA INTESTINAL

Imagine acrescentar um potinho de iogurte a essa batalha.

probióticos

Imaginou?

Pense que esse potinho de iogurte carrega um pequeno bando de turistas, nadando em meio ao leite e ao açúcar do iogurte que lhe servem de veículo – talvez uns 10 bilhões deles, em busca de um local onde se instalar. Pode parecer uma multidão, mas são quatro zeros a menos que a multidão já instalada.

Um exército nada impressionante para um campo de batalha desse tamanho. Como filhotes de tartaruga se aventurando no vasto oceano pela primeira vez, muitos serão provavelmente destruídos aos primeiros salpicos de liberdade fora de sua garrafinha de plástico.

Para aqueles que alcançam o intestino – algo com certeza possível – , o desafio é se estabelecer e encontrar meios para sobreviver – algo difícil num território já lotado e nada acolhedor.

probióticos

Além da inferioridade numérica, o conjunto de habilidades desses bravos turistas é pequeno. TODOS PERTENCEM À MESMA CEPA DE BACTÉRIA. Sendo assim, possuem os mesmos genes e, portanto, os mesmos recursos. Em comparação com as mais de 2 mil espécies presentes no intestino e os mais de 2 milhões de genes que carregam, os turistas, probióticos ou não, têm um repertório bem limitado de truques sob a manga. Ao final, a influência que podem exercer sobre a saúde de seu hospedeiro – nós! – importa tanto quanto qualquer outro obstáculo em sua jornada para trazer o benefício implícito em seu título de probiótico.

Os turistas que conseguem se estabelecer por tempo e em número suficiente para fazer algum efeito têm a oferecer.

Leia também: KEFIR E IOGURTE – SAIBA A DIFERENÇA.

FIQUE LIGADO!!!

Não só iogurtes, mas as cápsulas, barras, pós bem como os líquidos que contêm microrganismos vivos, é importante ficar atento não só à quantidade, como também se eles possuem mais de uma espécie.

QUANTIDADE E DIVERSIDADE ASSOCIADAS AO CONSUMO DE PREBIÓTICOS

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estabelece que a quantidade mínima viável para os probióticos deve estar situada na faixa de 10^8 a 10^9 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Valores menores podem ser aceitos, desde que a empresa comprove sua eficácia.

Pesquisadores ainda acrescentam que quanto mais cepas de bactérias existirem no alimento que você ingere, melhor.

Quando eles usam a palavra mais, estão se referindo à diversidade.

Eles completam o raciocínio afirmando que, produtos compostos de apenas uma cepa são menos efetivos. Ninguém sabe ao certo quantas cepas correspondem ao número ideal, mas os pesquisadores têm certeza de que “mais é melhor” quando o assunto é probióticos.

A diversidade aumenta o arsenal de truques para a batalha por nutrientes e por espaço em nossa microbiota.

Os probióticos são um bálsamo e passam por nós – mas não permanecem muito tempo. Para extrair seus benefícios, nós precisamos tomá-los repetidamente. E ainda que tomemos todos os dias, acrescentar apenas probióticos à dieta é como enviar um soldado de infantaria à guerra sem munições.

Para um efeito persistente, precisamos oferecer aos microrganismos benéficos um ambiente onde eles possam crescer, dia após dia, sem necessidade de uma intervenção externa para aumentar sua população. Sendo assim, precisamos ingerir também os prebióticos. Alimentos para nossas bactérias benéficas. Eles estimulam a expansão de populações inteiras das cepas mais saudáveis.

PONHA SUA MICROBIOTA EM PRIMEIRO LUGAR E O RESTO VIRÁ NATURALMENTE!

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