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FLORA INTESTINAL OU MICROBIOTA?

Flora intestinal ou microbiota

Essa dúvida gira em torno das mentes de muitos. Flora intestinal ou microbiota?

Você sabia que o nosso corpo é habitado por aproximadamente cem trilhões de células bacterianas? E mais: você sabia que esse número é dez vezes maior do que a quantidade de células humanas?

Sim, estudos comprovam que as bactérias são invariavelmente parte considerável de nós. No entanto, ao mesmo tempo, não há muito com o que se preocupar nesse sentido.

Ao contrário do que se imagina popularmente, muitas delas fazem mais bem do que mal, sendo fundamentais para a nossa sobrevivência e realizando funções relevantes.

Dito isso, nesse texto nos aprofundaremos mais na flora intestinal, que pode ser também conhecida como microbiota intestinal. Explicaremos mais a respeito dessa associação.

AFINAL, O QUE É A FLORA INTESTINAL OU MICROBIOTA?

Respondendo essa pergunta inicial, a flora intestinal nada mais é do que a microbiota intestinal e vice-versa. Basicamente, trata-se aqui do conjunto de microrganismos que habitam, portanto, o nosso trato digestivo.

flora intestinal ou microbiota

Pensando nisso, é importante comentar que de modo geral eles vivem em harmonia. Entre outras coisas, contribuem para a absorção de nutrientes e o fortalecimento do nosso sistema imunológico.

Essa flora é determinada, sobretudo, pelos alimentos que ingerirmos, sendo crucial manter bons hábitos alimentares. Porém o meio em que se vive, o estresse cotidiano e até mesmo o tipo de parto e amamentação podem influenciá-la.

Dito isso, ela é composta por três tipos principais de bactérias (que veremos a seguir). Conhecê-las é essencial para mantê-las em equilíbrio e promover a sua diversidade, o que é excelente para você e sua saúde!

Leia também: FLORA INTESTINAL – ELA NÃO EXISTE

TIPOS DE BACTÉRIAS

Assim, para sanar de uma vez por todas as suas dúvidas e conhecer o que compõe a microbiota intestinal, apresentaremos as bactérias que a compõem e as suas principais implicações.

BACTÉRIAS PROBIÓTICAS

Primeiramente, temos então as bactérias probióticas. São aquelas que desempenham funções importantes para o bem-estar e a saúde do nosso corpo. Elas podem ser ingeridas, inclusive, através de suplementos e/ou alimentos probióticos.

Em especial, destacamos aqui as duas principais que são as Bifidobacterium e os
Lactobacillus. Esses representam os dois maiores grupos de bactérias probióticas encontrados na nossa microbiota intestinal.

Desse modo, elas desempenham funções de digestão, imunológicas, metabólicas, nutricionais, entre outras, podendo até mesmo ter efeitos anticancerígenos.

BACTÉRIAS COMENSAIS

Por sua vez, o segundo grupo é formado pelas bactérias comensais. Elas podem ser boas ou não para nós de acordo com o meio em que estão expostas. Isto é determinado através de uma boa alimentação e da prática de exercícios.

Assim, a grande questão é que quando o nosso corpo está “poluído” elas tendem a se proliferar em excesso, desregulando o equilíbrio da flora intestinal e promovendo certos problemas de saúde.

Entretanto, no geral, excetuando esses casos, a mesma não faz mal algum e pode ajudar até mesmo na decomposição de resíduos complexos e gerar tipos variados de vitaminas.

BACTÉRIAS PATOGÊNICAS

Por fim, há as bactérias patogênicas. São aquelas que realmente oferecem risco ao nosso organismo e geram doenças, como a tuberculose, leptospirose, sífilis, gonorreia, cólera, entre várias outras.

Assim, apesar da leitura geral ser a de que comunidades bacterianas causam problemas graves a nós, seres humanos, cabe ressaltar que é basicamente este grupo o qual nós devemos ficar realmente atentos.

Portanto, o desequilíbrio da flora intestinal, conhecido como disbiose intestinal, refere-se, sobretudo, ao crescimento das bactérias patogênicas em função da diminuição das bactérias probióticas.

Os motivos para isso acontecer são diversos, sendo o principal deles a má alimentação. Porém isso pode ocorrer também devido ao uso de antibióticos, por exemplo. O mais importante é estar acompanhando continuamente.

Assim, fica evidente que a flora intestinal e microbiota intestinal são a mesma coisa, representando, portanto, esse conjunto de microrganismos existentes no nosso trato gastrointestinal.

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ANTIBIÓTICO: RECUPERE O INTESTINO APÓS USO

antibiótico

O uso dos antibiótico às vezes é inevitável, sendo ele essencial para assegurar a nossa saúde. Há problemas de infecção, por exemplo, muito sérios que se não fossem pelos mesmos provavelmente colocariam em risco a nossa boa disposição.

Entretanto, é igualmente adequado alertar que ele muitas vezes apresenta impactos negativos para o nosso organismo. É necessário estar sempre atento para possíveis sintomas decorrentes de seu uso.

Desse modo, é importante que os mesmos sejam tomados de forma consciente. Sempre sob a orientação médica e somente quando for realmente necessário.

Nesse artigo, trataremos, portanto, de seus efeitos no trato gastrointestinal e como recuperar o intestino após o uso de antibiótico. Confira!

PROBIÓTICO PÓS-ANTIBIÓTICO

Você sabia que após o uso de antibióticos é recomendado tomar um probiótico? Se sim, você sabe igualmente o porquê disso?

Pois bem, acontece que estes remédios ao mesmo tempo em que atacam as bactérias ruins (bactérias patogênicas) do nosso corpo afetam também as bactérias boas (bactérias probióticas).

Por sua vez, este último grupo é responsável por realizar diversas tarefas. Entre elas, garantir o bom funcionamento de nosso sistema imunológico, evitando o surgimento de certos tipos de doença.

Logo, a ação dos antibióticos se não for bem tratada pode apresentar em longo prazo mais um risco ao nosso bem-estar, deixando o nosso corpo vulnerável à ação de outros invasores.

antibiótico

Contudo, existem aqui alguns cuidados que podem ser tomados. Entre eles, destacamos primeiramente o consumo dos probióticos após o uso de antibióticos para equilibrar esses efeitos.

Leia também: USOU ANTIBIÓTICOS? CONSOME PROBIÓTICOS!

Nesse sentido, uma possibilidade é buscar uma suplementação, disponível em farmácias. As suplementações podem ser encontradas em formatos variados como capsulas, líquidos ou sachês, dependendo somente da sua preferência.

Evidentemente, recomenda-se entrar em contato com o seu médico para que ele indique qual é a sua real necessidade nesse sentido e faça o devido acompanhamento.

Além disso, algo que se deve levar sempre em consideração é a alimentação. A mesma está diretamente associada com a diversidade da microbiota, o que é fundamental para mantê-la saudável.

O que nos leva ao nosso segundo passo!

CUIDAR DA ALIMENTAÇÃO

Assim, cuidar da alimentação nesse primeiro momento é outro movimento igualmente importante a ser realizado. Sobretudo, para garantir que a flora intestinal seja devidamente reequilibrada.

antibiótico

Separamos dois passos a serem dados nesse sentido:

  • Evitar alimentos pró-inflamatórios de 2 a 4 semanas após tomar o antibiótico:

Relacionado a alimentação, a primeira dica é evitar alimentos pró-inflamatórios de 2 a 4 semanas após tomar o antibiótico. Ou seja, aqueles que aumentam a inflamação do nosso corpo e retardam o processo de regeneração.

Aqui, destacamos especialmente os açúcares, alimentos com alto teor de gordura trans, óleos vegetais, como milho e soja, por exemplo, entre outros.

  • Ingerir alimentos ricos em prebióticos e probióticos:

O segundo passo, portanto, é ingerir alimentos ricos em prebióticos e probióticos, que têm como função comum garantir o melhor funcionamento da microbiota intestinal.

Assim, os prebióticos são aqueles resistentes à ação das enzimas, designando alimentos que não são digeríveis e que estimulam o trabalho e o crescimento de determinadas bactérias encontradas no nosso intestino.

Em geral, o seu consumo é recomendado, pois os mesmos ajudam na manutenção desse ecossistema e evitam problemas como a diarreia, por exemplo.

Por sua vez, os alimentos probióticos são aqueles que possuem microrganismos vivos que fazem bem para aqueles que o consomem.

Como exemplos desses grupos, podemos citar bananas, tubérculos (batata-doce, beterraba, nabo…), iogurtes, Kefir etc.

Atualmente, o Kefir tem ganhado inúmeros adeptos, podendo ser tomado no dia a dia e não apenas nessas ocasiões. Vale a pena conferir!

Assim, cabe reiterar que os antibióticos não são “vilões”. Em algumas situações vamos precisar usá-los. Que façamos de forma mais consciente. Devem ser tomados seguindo os cuidados necessários, acompanhado do consumo de probióticos e repouso.

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PERFORMANCE ESPORTIVA E MICROBIOTA

performance esportiva

Qual relação posso encontrar entre a performance esportiva e a microbiota intestinal?

Para ter uma vida saudável é essencial conhecer bem o nosso corpo. O mesmo desempenha inúmeras funções. Negligenciá-lo, privilegiando hábitos ruins para a sua saúde, em longo prazo, pode acarretar em uma série de problemas.

Dito isso, pouca gente sabe, mas o nosso organismo possui inúmeras bactérias e as mesmas não são necessariamente ruins, pelo contrário. Existe um grupo, conhecido como microbiota intestinal, que traz para nós muitos benefícios.

Mais recentemente, esses microrganismos têm sido utilizados, inclusive, para melhorar a performance esportiva, como veremos nesse artigo. Conheça agora um pouco mais a respeito dessas bactérias boas!

POR QUE A MICROBIOTA INTESTINAL AJUDA NA PERFORMANCE ESPORTIVA?

PERFORMANCE ESPORTIVA

Primeiramente, é necessário pontuar que microbiota nada mais é do que um conjunto de microrganismos que habitam um ambiente específico. A microbiota intestinal trata, então, daqueles que vivem especificamente no trato digestivo.

Desse modo, como mencionado anteriormente, esta é composta principalmente por bactérias, que na realidade são boas e tem um efeito positivo para o nosso corpo.

Entre eles, podemos destacar os seguintes:

  • A melhor absorção de nutrientes;
  • A melhora da constipação;
  • A metabolização dos medicamentos;
  • A diminuição das chances de alergia alimentar devido a impedirem a translocação de patógenos;
  • O auxílio na digestão, por colaborarem na produção de enzimas proteolíticas e lipolíticas;
  • O fortalecimento do sistema imunológico;
  • A recuperação da integridade da parede do intestino;
  • O efeito anticancerígeno.

São justamente esses fatores que têm chamado a atenção da comunidade esportiva e proporcionado aos atletas melhores resultados. Ou seja, cuidando da microbiota intestinal os atletas alcançam melhor performance esportiva.

Acontece que se percebeu que a realização de intensas atividades físicas durante um período prolongado de tempo, sem o devido descanso, resulta na liberação de hormônios de estresse e citocina inflamatória.

Por sua vez, estes dois contribuem para a diminuição das células bacterianas boas. Isto causa certo desequilíbrio e aumenta as células bacterianas prejudiciais ao nosso bem-estar.

PERFORMANCE ESPORTIVA

A esse desequilíbrio da microbiota intestinal dá-se então o nome de disbiose intestinal. Sendo recomendado procurar um médico especializado assim que surgirem os sintomas.

Nesse sentido, as dores musculares, a fadiga e a insônia podem ser aqui citados (e são, de fato, muito comuns nesse segmento).

Percebeu-se, portanto, que a suplementação de probióticos, reequilibrando esse ecossistema, acabou gerando para os atletas maior resistência e menor incidência de doenças em longo prazo.

Logo, para esse grupo em especial, a microbiota intestinal não garante somente o bom funcionamento do metabolismo, mas também ajuda a aperfeiçoar as suas habilidades e, consequentemente, os seus resultados.

Leia também: KEFIR ANTES OU DEPOIS DO TREINO?

CONHEÇA ALGUMAS BACTÉRIAS PRESENTES NA MICROBIOTA INTESTINAL

Para conhecer mais um pouco a respeito desse universo das bactérias que, na realidade, fazem bem para nosso corpo, desenvolvendo funções cruciais para o nosso organismo, selecionamos os dois principais exemplos.

Confira-os a seguir:

BIFIDOBACTÉRIAS

A primeira bactéria a ser aqui apresentada é a bifidobacterium. Estas são, por sua vez, um dos maiores grupos de bactérias encontrados na microbiota intestinal, localizando-se no cólon.

As mesmas são de gênero anaeróbico, ou seja, não precisa do oxigênio para o crescimento, e atuam, portanto, como um probiótico favorável ao nosso organismo.

LACTOBACILLUS

Assim, os lactobacillus são também outro importante grupo de bactérias presentes nessa cultura, sendo, além de fundamental para a saúde intestinal, também uma das mais conhecidas.

Assim, esperamos que tenha ficado evidente que o nem toda bactéria representa necessariamente uma ameaça e que é importante cuidarmos daqueles que nos fazem bem, pois elas são essenciais para o nosso corpo.

Em relação à prática de atividades físicas, talvez mais interessante do que utilizar suplementos seja prezar por uma alimentação mais saudável. Com toda a certeza isso gerará excelentes resultados!

Se você gostou desse artigo e deseja saber mais a respeito desse tema, não deixe de conferir nossas outras publicações.

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BUTIRATO, PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

butirato

Vocês já ouviram falar do butirato?

Sabe quais funções ele desempenha em nosso organismo?

Qual a relação dele com a ingestão de probióticos?

Que tal viajarmos neste universo para tentar desvendar os desdobramentos do que este tema nos propõe?

Então, vamos nessa!

O QUE É O BUTIRATO?

O butirato é um dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) que a microbiota intestinal sintetiza. Isto acontece quando ocorre quebra dos carboidratos não digeridos, como fibra alimentar e amidos resistentes (prebióticos).

Dessa maneira, ainda podemos dizer que, o butirato é um dos produtos mais incríveis das bactérias (probióticos) que habitam nosso intestino.

QUAL A FUNÇÃO DO BUTIRATO?

Os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) ajudam de muitas maneiras, incluindo a produção de energia através do trabalho como fonte de combustível para o epitélio do cólon (as células que revestem o interior do cólon), ajudando com eletrólito e absorção de água bem como modulando a função imunológica.

BUTIRATO

Sendo assim, uma comunidade microbiana desequilibrada vem acompanhada do afrouxamento das cadeias que mantêm as células que revestem a parede intestinal unidas.

Leia também: PREBIÓTICOS E A MICROBIOTA INTESTINAL

Uma vez frouxa, a parede se torna permeável. Dessa maneira, todos os compostos químicos, que não deveriam ser capazes disso, se infiltram na corrente sanguínea.

Portanto, a função do butirato é impedir o desenvolvimento da porosidade na parede intestinal.

QUAL A RELAÇÃO ENTRE O BUTIRATO, OS PREBIÓTICOS E OS PROBIÓTICOS?

Bom, as cadeias proteicas que mantêm as células intestinais unidas são produzidas por nossos genes. Mas são os nossos micróbios que decidem aumentar ou diminuir a expressão dos genes que constroem as cadeias proteicas da parede do intestino.

BUTIRATO

O butirato é o mensageiro que enviam. Sendo assim, quanto mais conseguirem produzir, mais cadeias proteicas nossos genes produzirão e mais firme ficará a parede intestinal.

Para isso, nós precisamos dos microrganismos certos, como bifidobactérias para decompor certas fibras em moléculas menores, e espécies como Faecalibacterium prausnitzii, Roseburia intestinalis e Eubacterium rectale para converter essas moléculas menores em butirato.

Um dieta rica em fibras (prebióticos) é que vai alimentar nossa microbiota. Posteriormente, eles vão se encarregar do resto.

A ingestão de alimentos probióticos também é uma prática interessante. Assim, estaremos enviando reforço à nossa microbiota.

BUTIRATO

Podemos pensar em nossos microrganismos ajudando as células da mucosa intestinal a permanecerem coesas, acalmando nosso sistema imunológico.

Estudos mostram que os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), especialmente o butirato, diminuem a incidência de doença inflamatória intestinal bem como o câncer de cólon.

FIQUE ATENTO!!!

Uma alimentação saudável, rica em fibras e associada, também, com a ingestão de alimentos probióticos, pode ajudar a fortalecer seu sistema imunológico.

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ASMA E OS PROBIÓTICOS – VAMOS ANALISAR?

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Que tal fazermos uma viagem pelo universo entre a asma e os probióticos?

Você já deve ter se perguntado por que um dentre cada cinco amiguinhos de seus filhos precisa estar sempre com a bombinha a postos para o caso de sofrer um ataque de asma?

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Respirar é algo fundamental, mas, não fossem os medicamentos, milhões de crianças estariam enfrentando dificuldades para não perder o fôlego.

Como os probióticos podem ajudar? Vamos tentar entender?

Então, vamos nessa!

ALGUNS DADOS SOBRE A ASMA

Na década de 1930, a asma era uma doença rara, afetando talvez uma criança em cada escola.

Posteriormente, na década de 1980, sua prevalência disparou e uma criança em cada turma era afetada. Mais ou menos na última década, o aumento se estabilizou, mas acabou deixando um quarto das crianças com asma.

ANALISANDO A ASMA

Quando a respiração está normal, você inspira ar através do nariz ou da boca. Contudo, a respiração nasal é melhor, por sinal, porque os pelo do nariz ajudam a conter alérgenos e partículas que podem causar problemas respiratórios.

O ar percorre a traqueia em direção às vias aéreas nos pulmões, chamadas de brônquios.

Em seguida, pequenos sacos aéreos no final dos brônquios liberam oxigênio para a corrente sanguínea e recolhem o dióxido de carbono, que você libera quando expira.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Bandas musculares se envolvem ao redor dos brônquios. Quando essas bandas musculares relaxam, o ar se move livremente. Dessa maneira, várias condições podem interferir na respiração normal.

Como podemos associar a asma e os probióticos? Como os probióticos podem estar relacionados com a saúde respiratória?

Vamos adiante?

ENTENDA O QUE ACONTECE COM A ASMA

Em um ataque de asma, três fatores principais tornam a respiração mais difícil:

  • As bandas musculares que cercam as vias aéreas se contraem, causando o estreitamento das vias aéreas. Essa reação é chamada de broncoespasmo;
  • O revestimento das vias aéreas fica inchado;
  • As células no revestimento das vias aéreas produzem mais muco, que é mais espesso do que o normal.

Os medicamentos chamados broncodilatadores reabrem as vias aéreas durante um ataque de asma e restauram o fluxo normal de entrada e saída de ar dos pulmões.

A asma geralmente se desenvolve na infância e os ataques são geralmente desencadeados por gatilhos específicos, como por alérgenos.

Sendo assim, normalmente, quando gatilho é removido, o ataque de asma cessa.

asma e os probióticos

ASMA ALÉRGICA

Cerca de 16 milhões de adultos norte-americanos e 6 milhões de crianças norte-americanas sofrem de asma. De acordo com a Academia Norte-Americana de Alergia, Asma e Imunologia, cerca da metade dessas pessoas possuem asma alérgica.

No Brasil, a asma atinge cerca de 6,4 milhões de pessoas de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A asma alérgica significa que os ataques são desencadeados por uma alergia, por exemplo, a esporos de fungos ou pólen. Outros desencadeadores de asma alérgica incluem ácaros, pelos de animais bem como alimentos.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Pessoas com asma são mais propensas a desenvolver a febre do feno (rinite alérgica). Sendo assim , cerca de um terço das pessoas com febre do feno também tem pelo menos asma alérgica moderada.

Leia também: ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?

ASMA E OS PROBIÓTICOS – PROMOVENDO A SAÚDE RESPIRATÓRIA

Pesquisadores têm realizado alguns estudos com o objetivo de verificar se os probióticos são eficazes no tratamento ou prevenção da asma. Contudo, até o momento, a maioria desses estudos enfocou opções de tratamento, os resultados não foram muito satisfatórios.

Contudo, um estudo sobre asma identificou que crianças que receberam o probiótico Lactobacillus casei apresentaram menos episódios de febre do feno, do que o grupo controle.

Como a asma e a febre do feno caminham muitas vezes lado a lado, são necessárias mais pesquisas para verificar se linhagens específicas de probióticos conseguem tratar, avaliar ou mesmo prevenir a asma.

O QUE OS PROBIÓTICOS QUE TRABALHAM EM NOSSOS SISTEMA DIGESTÓRIO, TÊM A VER COM A NOSSA SAÚDE RESPIRATÓRIA?

Cientistas teorizam que o equilíbrio das bactérias benéficas e nocivas em nosso intestino ajuda a regular o sistema imunológico.

Como as reações alérgicas são essencialmente reações exageradas do sistema imunológico, os probióticos podem desempenhar um papel importante visando assegurar que o nosso sistema imunológico consiga distinguir verdadeiramente invasores nocivos e agentes inofensivos como o pólen.

Sendo assim, temos muito ainda para desbravar em relação a asma e os probióticos. Embora já saibamos dos benefícios de ter uma alimentação saudável para manter um equilíbrio dinâmico em nosso intestino.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Que tal enxergar os probióticos como alimentos e não como forma medicamentosa?

Coloque sua microbiota intestinal em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para Leigos – Drº Shekhar K. Challa, 2014;

10% Humano – Alanna Collen, 2016.

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KIMCHI (SALADA PICANTE DE ACELGA)

kimchi

Você já ouviu falar em kimchi?

Que tal explorarmos juntos sobre este alimento?

Então, vamos juntos conferir do que se trata e conhecer uma receitinha legal?

Vamos nessa!

O QUE É KIMCHI?

É uma comida tradicionalmente coreana. Anteriormente, na Coreia, quando não existia geladeira, a comida tinha que ser preparada para ser estocada, para os longos meses de inverno quando era inviável conseguir vegetais frescos.

kimchi

A palavra deriva de jimchae, que significa vegetais mergulhados em salmoura. Sendo assim, na origem, o kimchi não passava disso. Mas, com o tempo, o prato foi variando conforme a região e a época do ano. Contudo, apenas no século 17, com a chegada dos japoneses, a acelga e a pimenta foram incorporadas à receita.

Muitas vezes, o kimchi é considerado como “a base da alimentação” dos coreanos. Dessa maneira, ele pode ser consumido nas três refeições.

Existem diversas variações de Kimchi, que alternam os legumes que são utilizados.

Surpreendentemente, devido ao processo de fermentação, o Kimchi é um probiótico natural fazendo muito bem para o nosso sistema digestivo e microbiota intestinal.

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

Sendo assim, que tal uma receitinha de Kimchi?

RECEITA KIMCHI (SALADA PICANTE DE ACELGA)

Tempo de fermentação: 2 horas

INGREDIENTES

  • 2 pimentas tipo jalapeño vermelhas (picadas);
  • 1 pimenta tipo jalapeño verde (picada);
  • 4 a 5 dentes de alho;
  • 1 colher de sopa de açúcar (todavia, se possível, utilize açúcar orgânico);
  • 2 colheres de sopa de gengibre picado;
  • 1 colher de chá de flocos de pimenta vermelha;
  • 2 colheres de sopa de caldo de peixe;
  • ½ cabeça de acelga;
  • 4 a 6 cebolinhas;
  • ½ xícara de sal;
  • Água.

MODO DE PREPARO

  • Corte a acelga em 3 ou 4 partes;
  • Primeiramente, encha um recipiente grande com água e dissolva o sal. Posteriormente, coloque a acelga na mistura de água e sal. Certifique-se que a acelga está totalmente submersa. Mantenha em temperatura ambiente por, pelo menos, duas horas;
  • Em um processador de alimentos adicione as jalapeños picadas (verdes e vermelhas), os dentes de alho, o açúcar, o gengibre picado, assim também a pimenta vermelha em flocos, o molho de peixe e sal a gosto. Em seguida misture até formar uma pasta;
  • Depois de pelo menos duas horas, escorra a acelga e misture a pasta. Em seguida, decore com cebolinhas e sirva frio.

Essa é só uma de muitas outras receitas que existem de kimchi. Sendo assim, use a criatividade e manda ver na cozinha.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para Leigos – Drº Shekhar K. Challa, 2014.

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ALERGIAS ALIMENTARES – VAMOS MASTIGAR?

Alergias alimentares

Que tal falarmos um pouco sobre alergias alimentares?

Vamos tentar mastigar este assunto juntos?

Vamos nessa!

MASTIGANDO AS ALERGIAS ALIMENTARES

As alergias alimentares ocorrem quando o sistema imunológico ataca a proteína alimentar.

Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica. Mas a alergia alimentar mais comum é a sensibilidade ao amendoim e, às vezes, a vários tipos de nozes.

alergias alimentares

Outras alergias alimentares incluem a sensibilidade a ovos (geralmente sensibilidade a proteína em ovos brancos); leite de vaca, de cabra e de ovelha bem como produtos lácteos; e soja, trigo e frutos do mar.

Similarmente, fungos em alimentos também podem causar reações alérgicas.

SINTOMAS

Entre os sintomas de alergia alimentar estão náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal, urticária bem como prurido. Eventualmente, os sintomas podem ser fatais quando a língua incha ou há dificuldade para respirar.

ALERGIA E INTOLERÂNCIA

Alergia alimentar não é a mesma coisa que intolerância alimentar.

Por exemplo, muitas pessoas – especialmente os mais velhos – têm dificuldade para digerir o leite e alguns outros produtos lácteos, porque seus corpos não produzem o suficiente da enzima lactase, que quebra a lactose (açúcar) presente nos produtos lácteos.

Portanto, essas pessoas são intolerantes à lactose, mas não são alérgicas ao leite.

As alergias alimentares verdadeiras são relativamente raras. Dessa maneira, cerca de 5% das crianças têm algum tipo de alergia alimentar. Em adolescentes e adultos, alergias alimentares afetam apenas cerca de 4% da população.

Assim como com as outras alergias, alergias a certos alimentos envolvem uma reação excessiva do sistema imunológico às substâncias que, essencialmente, são inofensivas.

Crianças têm maior propensão a alergia a ovos, leite e amendoim, mas, muitas vezes, elas superam essas alergias à medida que envelhecem.

Já em adultos, as alergias alimentares mais comuns são:

  • Amendoim;
  • Nozes, como noz comum, noz-pecã ou castanha de caju;
  • Frutos do mar (caranguejo, lagostim, lagosta bem como camarão);
  • Leite;
  • Ovos.
alergias alimentares

Leia também: MICRORGANISMOS E A NOSSA SAÚDE

A maioria das alergias alimentares decorre dos alimentos que você come com frequência. Por exemplo, a alergia ao arroz é mais comum no Japão do que nos Estados Unidos, e alergia a bacalhau é mais comum na Escandinávia.

PROBIÓTICOS E ALERGIAS ALIMENTARES

Alergias ao leite e à soja são particularmente comuns em crianças, mas o resultado é geralmente cólica – dor abdominal aguda que faz um bebê saudável chorar mais de três horas por dia, três ou mais vezes por semana.

Bebês e crianças pequenas são consideradas suscetíveis a alergias ao leite (e soja), porque seus sistemas imunológicos e digestório são imaturos.

Sendo assim, vários fabricantes de leites infantis começaram a mencionar probióticos em seus produtos como auxílio à digestão e ao desenvolvimento do sistema imunológico.

As primeiras pesquisas mostram que os probióticos impactam as alergias alimentares, mas ainda não há evidências conclusivas.

Os probióticos podem ser úteis para moderar a resposta imunológica que ocorre durante uma reação alérgica, diminuindo a gravidade e incidência de doenças alérgicas. Bactérias estudadas por serem úteis para alergias incluem L. plantarum, L. rhamnosus, L. casei e L. bulgaricus.

LIVRANDO-SE DOS FUNGOS NOS ALIMENTOS

Muitas pessoas são alérgicas a bolor, e esporos de bolor estão por toda parte, em ambientes fechados e ao ar livre. O bolor é na verdade um fungo que digere matéria animal e vegetal, e é mais comum em alimentos do que você pode imaginar. Além disso, o bolor desenvolve ramificações e raízes que conseguem penetrar profundamente dentro dos alimentos em lugares onde você não consegue vê-los.

Se você tem reação alérgica quando come certos alimentos, você pode de fato ser alérgico a fungos nos alimentos, em vez de à comida em si.

alergias alimentares

Fontes alimentares comuns para os fungos incluem pão e outros alimentos feitos com leveduras, sucos enlatados, queijos, frutas secas, carnes e peixes com mais de 24h de validade, cogumelos, carnes ou peixes em conserva ou defumados, chucrute, salsichas (incluindo as do tipo “hot dog”), molho de soja, vinagre e alimentos feitos com vinagre, como molhos de salada. Creme de leite, sour cream e coalhadas também podem conter fungos.

Sintomas de alergia a fungo são semelhantes aos de outras alergias:

  • Coceira;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Nariz entupido;
  • Coriza;
  • Chiado;
  • Brotoeja;
  • Urticária.

Converse com um profissional de saúde ao menor sinal. A informação pode salvar vidas!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?

alergias

A prevalência de alergias continua crescendo. Cerca de uma em cada cinco pessoas no mundo sofre de algum tipo de alergia.

Por exemplo, a incidência de asma na infância nos Estados Unidos aumentou em 50% entre 1980 e 2000.

Qual a importância dos probióticos nesta questão?

Vamos juntos tentar entender?

Vamos nessa!

MICROBIOTA INTESTINAL, PROBIÓTICOS E ALERGIAS

Embora fatores ambientais contribuam para as alergias, a microbiota intestinal também tem seu papel. Pois, na proporção adequada, ela ajuda a manter o revestimento do sistema digestório. Assim, impede a entrada de substâncias estranhas na corrente sanguínea.

Vários pesquisadores relataram que a composição da microbiota intestinal é diferente em pessoas que sofrem de alergias.

De fato, crianças que vivem em países industrializados, onde as alergias são comuns, têm a microbiota intestinal diferente daquelas que vivem em países em desenvolvimento, onde as alergias são raras.

Por exemplo, um estudo mostrou que as crianças suecas têm menos Lactobacillus e Bifidobacterium e mais Staphylococcus aureus (bactéria que causa infecção por estafilococos) e Clostridium no intestino do que aquelas que vivem na Estônia, onde as alergias não são tão comuns.

alergias

As bactérias do sistema digestório podem ajudar a regular a resposta do organismo aos alérgenos.

A ingestão regular de probióticos, com intuito de deixar equilibrada a microbiota intestinal, pode ajudar a combater ou atenuar as alergias.

Leia também: PROBIÓTICOS – PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

ENTENDA AS CAUSAS DAS REAÇÕES ALÉRGICAS

As alergias são “reações alteradas”, de acordo com as palavras derivadas do grego. Allos (que significa diferente ou alterado) e ergos ( que significa trabalho ou ação).

Sendo assim, em termos médicos, uma alergia é a resposta exagerada, e geralmente equivocada, do sistema imunológico ao contato com uma substância “estranha”. O corpo percebe um alérgeno – uma substância produtora de alergia – como algo perigoso quando na verdade não é.

alergias

As alergias podem ser leves, moderadas ou graves. Em alguns casos alergias graves podem ser fatais, provocando uma reação conhecida como anafilaxia.

ANAFILAXIA

Na anafilaxia, as células e tecidos do corpo liberam substâncias químicas que dilatam os vasos sanguíneos. Dessa maneira, o que pode ocorrer é uma baixa perigosa na pressão arterial.

Os vasos sanguíneos também podem vazar, causando urticária e inchaço, especialmente no rosto e na garganta. As vias aéreas dos pulmões se contraem, dificultando a respiração.

Anafilaxia é mais comumente causada por:

  • Alimentos como amendoim ou outros tipos de nozes, mariscos, produtos lácteos e ovos;
  • Picadas de abelhas, vespas e outros insetos;
  • Látex;
  • Medicamentos (por exemplo, penicilina).
alergias

A anafilaxia é uma emergência médica e requer atendimento médico imediato.

Muitas pessoas com alergias graves a determinadas substâncias fazem auto-injeções de epinefrina. Esses injetores são dispositivos que oferecem doses pré-medidas da epinefrina, ou adrenalina.

A epinefrina contrai rapidamente os vasos sanguíneos e relaxa os músculos lisos nos pulmões, fazendo a circulação do sangue e a respiração voltarem ao normal.

No entanto, mesmo se uma injeção de adrenalina reverter os sintomas da anafilaxia, o paciente deve procurar um médico para garantir a recuperação total.

FIQUE ATENTO!!!

Na maioria das vezes, o seu corpo reconhece alérgenos como inofensivos e os ignora. Mas se você for alérgico a uma determinada substância – pelo de gato, pólen ou mofo, por exemplo – seu corpo pede atenção, produzindo uma resposta exagerada.

alergias

Cinquenta milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de alergias. Sendo mais comuns as alergias nasais, febre do feno (rinite ou reação alérgica ao pólen), asma, eczema e urticária alérgica.

Os bebês que nascem por parto cesariano levam um longo tempo para atingir a colonização bacteriana em seu sistema digestório em comparação aos bebês nascidos por parto normal, porque eles não foram expostos às bactérias vaginais. Alguns estudos apontam para um aumento de alergias em crianças nascidas de parto cesariano.

A HIPÓTESE DA HIGIENE

Embora ninguém saiba ao certo o que causa reações alérgicas, a hipótese da higiene é a teoria mais aceita no campo da medicina.

A ideia é que o aumento da utilização de produtos de limpeza para as mãos faz com que as pessoas não sejam expostas a micróbios como eram décadas atrás.

A exposição na infância aos micróbios é realmente benéfica a longo prazo, pois diminui a probabilidade de você desenvolver alergias. De fato, se você tem irmãos mais velhos, você tem uma menor chance de desenvolver alergias virais, o que estimula o sistema imunológico. Há mais alergias nos países desenvolvidos do que nos países do terceiro mundo. Provavelmente porque as pessoas em áreas menos desenvolvidas estão expostas a mais bactérias e vírus e, portanto, desenvolvem uma tolerância a eles.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

Publicado em

PROBIÓTICOS, DOENÇAS RENAIS E HEPÁTICAS

probióticos

Como os probióticos podem ajudar o fígado e os rins?

Vamos tentar entender?

Vamos nessa!

PROBIÓTICOS, FÍGADO E RINS

O fígado e os rins excretam toxinas do sistema e processam nutrientes oriundos dos alimentos que você come.

Qualquer interrupção no funcionamento desses dois órgãos, seja por meio de doença ou infecções de curta duração, pode causar graves problemas de saúde.

Dessa maneira, é nessa perspectiva de ajudar a manter o equilíbrio da saúde, que os probióticos entram em ação.

QUEBRANDO AS PEDRAS NOS RINS

Cerca de 1 em cada 20 norte-americanos sofre de pedras nos rins em algum momento da vida.

probióticos

Os homens tendem a ter mais pedras nos rins do que as mulheres, e as pedras tendem a ser algo mais recorrente.

Na verdade, para alguns, pedras nos rins são um problema que dura a vida inteira. Às vezes, elas não apresentam sintomas. Outras vezes, causam dor aguda e sangue na urina. Em alguns casos, as pedras nos rins podem causar insuficiência renal.

TIPO MAIS COMUM DE PEDRA NOS RINS

probióticos

O tipo mais comum de pedra nos rins (mais de 80% dos casos) é composto de oxalato de cálcio. Um composto químico que forma cristais no formato de agulha.

probióticos

As bactérias do intestino – principalmente Oxalobacter formigenes, mas também B. lactis, L. Acidophilus e B. infantis – normalmente quebram o oxalato.

No entanto, se você não tem essas bactérias intestinais em quantidades adequadas, o seu intestino absorverá o oxalato. Sendo assim, a responsabilidade por excretá-lo recai sobre os rins.

Quando os rins não conseguem excretar o oxalato com rapidez suficiente, você pode desenvolver pedras nos rins.

PROBIÓTICOS E PEDRA NOS RINS

Os probióticos ajudam pacientes com pedras nos rins a quebrar o oxalato para que ele não vá para o rim. Um estudo da Universidade de Boston descobriu que as pessoas que têm muito Oxalobacter formigenes em seus sistemas, têm 70% menos probabilidade de desenvolver pedras nos rins.

Em estudos com animais, os probióticos orais melhoram a função renal, diminuindo tanto os níveis de ureia sanguíneo quanto os de creatinina sérica. Já há muito tempo, usa-se probióticos em cães e gatos para problemas de insuficiência renal.

Evidências preliminares sugerem que os probióticos podem adiar diálise em pessoas com insuficiência renal. Mas você terá que se manter atualizado porque estão sendo feitas mais pesquisas a respeito dessa questão.

Leia também: QUANDO E PORQUÊ TOMAR PROBIÓTICOS?

MELHORE O FUNCIONAMENTO DO SEU FÍGADO

O fígado, por sua vez, processa álcool, medicamentos (incluindo aqueles sem receita médica, como ibuprofeno) e toxinas.

probióticos

Vários medicamentos são particularmente prejudiciais ao fígado e podem resultar em depósitos de gordura nesse órgão.

Estar acima do peso ou obeso também pode gerar depósitos de gordura no fígado, o que pode causar inflamação, cicatrizes bem como insuficiência hepática.

Pessoas que consomem uma grande quantidade de álcool (mais de duas doses por dia para homens, e mais de uma dose por dia para mulheres) estão em risco particularmente elevado de desenvolver doenças hepáticas.

Mas mesmo pessoas que não bebem podem desenvolver doenças hepáticas, porque o fígado recebe praticamente todo fluxo do sangue oriundo do trato digestivo.

Portanto, todas as toxinas que você ingere a partir de alimentos, bebida ou remédios passam pelo fígado.

PROBIÓTICOS E FÍGADO

Evidências preliminares indicam que os probióticos reduzem a absorção de aflatoxina oriunda do intestino. Toxina que está fortemente ligada ao câncer de fígado.

Os probióticos podem ter um papel a desempenhar na prevenção do câncer de fígado em pessoas com cirrose (doença crônica em que o fígado em pessoas com cicatrizes, geralmente causada pelo abuso de bebida alcoólica ou por doença do fígado causado por toxinas ou vírus), que apresentam alto risco de desenvolver câncer de fígado.

Doenças hepáticas em estágio final, causadas por diversos problemas, podem causar encefalopatia hepática, o que significa que as toxinas (como amônia) não são excretadas pelo fígado e, portanto, afetam o sistema nervoso do paciente.

Pacientes com cirrose passam por alterações substanciais na microbiota intestinal, com o crescimento excessivo de E. coli e Estafilococo, bactérias causadoras de doenças. Em um estudo, os probióticos aumentam as espécies de Lactobacillus no intestino, e esse aumento foi associado a níveis reduzidos de amônia no sangue bem como na diminuição da encefalopatia.

À medida que os estudos aumentam, o papel dos probióticos na promoção do funcionamento saudável do fígado torna-se promissor. Porém, mais testes em humanos são necessários nessa área.

Fique ligado nas atualizações de pesquisas referentes aos probióticos.

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DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL E PROBIÓTICOS

doença inflamatória intestinal

Você já ouviu falar sobre doença inflamatória intestinal?

Que tal darmos uma volta nesse assunto para tentar compreender melhor?

Como os probióticos podem ajudar nisso?

Vamos tentar esclarecer!

COMPREENDA A DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

Doença inflamatória intestinal, também conhecida como DII, é um termo utilizado para descrever um grupo de inflamações autoimunes do trato gastrointestinal.

A DII atinge, especialmente, o intestino, parte do corpo envolvida na digestão de alimentos, absorção de nutrientes e água e, por fim, na eliminação dos resíduos (conhecidos como fezes).

Há dois tipos principais de DII: retocolite ulcerativa e doença de Crohn. Elas afetam partes diferentes do intestino e resultam em sintomas levemente diferentes.

doença inflamatória intestinal

RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU)

Esta doença inflamatória intestinal, afeta o reto e o cólon (intestino grosso).

CARACTERÍSTICAS

As regiões afetadas do intestino formam blocos contínuos, sem regiões saudáveis. Contudo, afeta apenas o revestimento do intestino (mucosa).

doença inflamatória intestinal

Raramente são desenvolvidas fístulas. Normalmente começa antes dos 30 anos de idade. Mas pode ocorrer em qualquer idade e algumas pessoas podem não desenvolver a doença até seus 50 / 60 anos.

SINTOMAS

A pessoa acometida por esta inflamação, pode apresentar diarreia recorrente, com a presença de muco ou sangue. Essa presença de muco ou sangue algumas vezes pode ser vista a olho nu. Em contrapartida, o indivíduo também pode apresentar constipação.

Dor abdominal variável (estômago); a intensidade e a localização (o local onde ela é sentida) podem mudar.

Pode causar sensações desagradáveis na parte inferior do abdômen, acima da extremidade superior do osso do quadril ou resultar em espasmos ou dor tipo cólica no meio do abdômen.

A dor pode se tornar mais grave durante uma crise da doença. Outros sintomas incluem náusea e vômito.

Assim também, a febre geralmente acompanha a crise intensa da doença.

Perda de apetite, perda de peso e crescimento tardio de crianças nem sempre ocorrem em pacientes com RCU moderada ou média-grave. No entanto, o crescimento de algumas crianças e adolescentes pode ser limitado devido à doença.

Alguns pacientes podem apresentar tenesmo, ou seja, a sensação de querer evacuar, mesmo quando o reto está sem fezes.

A ocorrência de úlcera anal é rara, assim também, o aparecimento de fístulas.

Nesta doença inflamatória intestinal, não ocorrem sintomas neurológicos ou psiquiátricos.

DOENÇA DE CROHN (DC)

Por sua vez, a doença de Crohn afeta o cólon e/ou principalmente o intestino delgado. Contudo, pode afetar qualquer área do trato digestivo.

CARACTERÍSTICAS

A doença de Crohn, provoca uma inflamação que afeta toda espessura da parede intestinal.

As regiões afetadas do intestino se revezam com regiões saudáveis. Geralmente envolve o desenvolvimento de fístulas.

doença inflamatória intestinal

Pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente começa na juventude. A maioria das pessoas que desenvolve a doença de Crohn é diagnosticada antes dos 30 anos de idade.

SINTOMAS

A diarreia recorrente não ocorre tão frequentemente como na RCU. Assim também, o sangramento não é tão frequente como na RCU, mas pode ocorrer.

Constipação pode ocorrer quando outros sintomas da doença estão sob controle.

Episódios recorrentes de dor agonizante principalmente na parte inferior direita do abdômen. Isso geralmente ocorre antes de ir ao banheiro. Náusea e vômito podem ocorrer principalmente se houver um abscesso ou uma perfuração da parede intestinal.

A febre é, na maior parte das vezes, apenas baixa. Assim, temperaturas altas e calafrios indicam possíveis complicações.

Perda de apetite, perda de peso de cerca de 10-20%. Crescimento prejudicado em crianças e adolescentes é comum.

Úlcera anal e fístula podem ser os primeiros sintomas que levam à suspeita de DC.

Diferente da RCU, os pacientes acometidos com DC podem apresentar sintomas neurológicos e psiquiátricos.

DIAGNÓSTICO RCU E DV

Geralmente, para os dois tipos de doença inflamatória intestinal, o diagnóstico é realizado por uma combinação dos seguintes exames:

  • Colonoscopia ou raio-X do intestino delgado;
  • Endoscopia digestiva alta e baixa com biópsias para análise histopatológicas;
  • Tomografia computadorizada (TC) do abdome.  

TRATAMENTO PADRÃO RCU E DV

Atualmente, o principal tratamento para a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn é 5-aminossalicilatos, que são agentes anti-inflamatórios.

Para crises agudas, os médicos podem usar esteroides de curto prazo.

Além disso, se a doença não pode ser controlada, imunossupressores, tais como azatioprina, podem ser utilizados.

Caso o paciente apresente Crohn com fístulas, metronidazol pode ser adicionado.

Mas recentemente, imunomoduladores foram introduzidos para o tratamento de ambas as doenças (incluindo o infliximab, adalimumab bem como certolizumab).

Se houver suspeita de infecção, antibióticos podem ser utilizados e, ocasionalmente, a cirurgia é uma opção.

Como podemos observar, o tratamento pode chegar a ser bem agressivo e provocar uma destruição em massa da microbiota intestinal já afetada. Sendo assim, como poderíamos tentar reverter esse quadro?

COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR?

Estudos têm demonstrado que os probióticos podem ajudar a prevenir e tratar doenças inflamatórias do intestino. Muitos têm mostrado o benefício dos probióticos em prolongar o período de remissão em DII.

Pessoas com DII têm um número reduzido de probióticos indígenas, ou bactérias benéficas, no cólon.

Isto ocorre mesmo quando a DII está em remissão. A situação é muito pior quando a doença inflamatória intestinal está ativa.

Estudos iniciais têm mostrado um papel positivo dos probióticos no combate à retocolite ulcerativa, mas a prova da eficácia dos probióticos em ajudar pacientes com doença de Crohn ainda não está clara.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Tem sido demonstrado que pacientes com DII têm uma alteração no seu padrão de ácidos graxos de cadeia curta.

Estudos mostraram que realizar enemas com AGCC butirato por seis semanas, em pacientes com retocolite ulcerativa e que não respondiam ao tratamento padrão, melhorou o estado da doença.

Neste ponto, no cenário médico, parece que os probióticos terão um papel no tratamento de pacientes com DII, juntamente com os tratamentos tradicionais. Vários estudos estão em andamento para determinar quais probióticos são os mais benéficos.

TERAPIA NUTRICIONAL

Embora os probióticos ainda sejam vistos como medicamentos aqui no ocidente, eles já eram consumidos como alimentos há séculos lá pelas montanhas do Cáucaso, onde possivelmente, originou-se o Kefir, um alimento probiótico por excelência.

Sendo assim, seja para qualquer tipo de doença, principalmente as que envolvem o trato gastrointestinal, a terapia nutricional é de suma importância para um prognóstico positivo.

doença inflamatória intestinal

“A terapia nutricional é de suma importância para pacientes com DII, pois através dos alimentos podemos contribuir para diminuição da atividade da doença, manter ou recuperar o estado nutricional do paciente, aumentar o tempo de remissão da doença, modular a inflamação, equilibrar a microbiota intestinal, e assim melhorar os sintomas e a qualidade de vida como um todo”, alertam as nutricionistas Dra. Débora Palos e Dra. Érica Oliveira, do Centro da Doença Inflamatória Intestinal (CDII).  

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Doença inflamatória intestinal pode levar à desnutrição.