Já ouviu em enterocolite necrosante? Sabe como os probióticos podem ajudar?
Que tal tentarmos entender?
Então vamos nessa!
O QUE É ENTEROCOLITE NECROSANTE?
A enterocolite necrosante (NEC) é a doença grave mais comum do trato gastrointestinal em prematuros (cerca de 90% dos casos). A mesma é caracterizada pela inflamação em porções do intestino. Assim, esta inflamação causa necrose (morte das células).
A ocorrência de NEC está inversamente relacionada com a idade gestacional ao nascimento, devido à imaturidade intestinal fisiológica de neonatos prematuros. Portanto, por sabermos que os probióticos são um grupo de organismos capazes de melhorar este quadro clínico, a sua utilização em pediatria tem sido estudada para combater a progressão dessa e de inúmeras outras doenças.
USO DE PROBIÓTICOS COMO AUXÍLIO NO COMBATE À ENTEROCOLITE NECROSANTE
Os probióticos mais utilizados na intervenção de NEC são os Lactobacillus e os Bifidobacterium. Existe um interesse crescente pelos potenciais benefícios para a saúde da colonização proativa do trato gastrointestinal de recém-nascidos prematuros.
Os mecanismos potenciais pelos quais os probióticos podem proteger os bebês de alto risco de desenvolver NEC ou sepse, ou ambos, incluem uma barreira aumentada para bactérias de migração e seus produtos através da mucosa. Assim também exclusão competitiva de potenciais agentes patogênicos, modificação da resposta do hospedeiro aos produtos microbianos, aumento das respostas das mucosas da imunoglobulina A (IGA). Além disso, aumento da nutrição enteral que inibe o crescimento de agentes patogênicos e elevação da regulação das respostas imunes.
Com o objetivo de avaliar as melhores evidências disponíveis na literatura para elucidar os benefícios do uso de probióticos na prevenção de enterocolite necrosante (NEC) e de suas complicações em recém-nascidos prematuros, Bernardo et al., realizou uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, que incluiu pesquisas efetuadas em três bases de dados (MEDLINE, EMBASE e LILACS).
O conjunto de resultados mostrou, com dados consistentes, que a administração entérica de probióticos reduziu a incidência de casos graves de NEC, mortalidade e sepse, bem como apresentando um tempo menor até a reintrodução de alimentação oral e permanência de internação mais curta. Embora os números necessários para tratar em relação à profilaxia NEC (NNT = 25) e mortalidade (NNT = 34) foram relativamente altos, estes podem ser contrabalançados pela alta incidência de partos prematuros, especialmente em países com problemas socioeconômicos e culturais, e também pelo fácil manuseio e baixos custos relacionados aos probióticos. Dessa forma, com base nos dados disponíveis, pode-se inferir que os probióticos são outra ferramenta útil na prática clínica pediátrica. Algumas revisões sobre o assunto foram publicadas nos últimos anos. De forma semelhante ao presente estudo, mostraram os benefícios da suplementação probiótica.
Aqui no blog já abordamos o conceito de cistite. Mas, do que se trata a cistite recorrente?
Vamos entender?
Então vamos nessa!
CISTITE RECORRENTE
Infecção urinária baixa recorrente, chamada no meio médico de cistite de repetição, é mais comum entre as mulheres. Isso se dá, entre outras coisas, por elas terem a uretra mais curta e mais próxima ao ânus. Estimativas apontam que metade das mulheres vai apresentar pelo menos um episódio de infecção urinária durante a vida. Assim, fazer a higiene local da forma correta é fundamental para reduzir a contaminação e diminuir as chances de infecção (PORTAL DA UROLOGIA).
Além disso, manter uma alimentação equilibrada também auxilia nas defesas do organismo.
TRATAMENTO
Ainda segundo o Portal da Urologia, o tratamento se dá por meio de antibiótico geralmente durante três dias. Em gestantes, o tratamento deve ser feito sob rigoroso acompanhamento médico, pois há medicamentos proibidos durante a gravidez.
Pacientes com episódios recorrentes podem ser submetidos a tratamento com antibiótico em dose menor e por tempo prolongado (seis meses).
Aqui no blog também já discorremos sobre o uso de antibióticos e como isto pode afetar a microbiota saudável do nosso organismo.
Claro, em alguns casos se faz extremamente necessário o uso. Mas, sempre recomendamos que haja aconselhamento de um profissional de saúde para tal.
PROBIÓTICOS COMO PARTE DO TRATAMENTO DE INFECÇÕES URINÁRIAS RECORRENTES
Inúmeras estratégias foram projetadas com o intuito de reduzir a frequência de recorrência de infecções do trato urinário (ITU).
Como exemplo, as mulheres em que a deficiência de estrogênio é vista como a principal causa, o uso de estrogênios locais é uma dessas estratégias.
Além disso, uma dessas estratégias é a utilização de produtos probióticos, que contenham Lactobacillus isoladamente ou em combinação. Esta estratégia visa equilibrar a microbiota que diminui a capacidade de crescimento da E. coli na vagina.
O uso das estirpes probióticas, L. rhamnosus GR-1, L. reuteri RC-14 bem comoL. crispatus (CTV-05), demonstraram eficácia no controle de infecções recorrentes.
Recentemente, os estudos in vitro observaram que estirpes de Lactobacillus plantarum CECT8675 CECT8677 têm elevada atividade bactericida em comparação com os agentes patógenos principais de ITU (Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus saprophyticus).
Os probióticos são fortes aliados neste combate. Consulte um profissional de saúde.
Busque informações!
Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.
Sabe que os probióticos podem auxiliar no combate?
Que tal entendermos um pouco sobre isto?
Então vamos nessa!
O QUE É CISTITE?
Segundo o ministério da saúde, cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) bem como os rins (pielonefrite). Outros microrganismos também podem provocar cistite. Homens, mulheres assim também crianças estão sujeitos à cistite. No entanto, ela ocorre mais nas mulheres porque as características anatômicas femininas favorecem sua ocorrência. A uretra da mulher, além de muito mais curta que a do homem está mais próxima do ânus. Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata provoca retenção de urina na bexiga e pode causar cistite.
COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AUXILIAR?
A capacidade de causar uma infecção depende do microrganismo, mas também das defesas da pessoa que é acometida por tal. Nesse sentido, a presença de Lactobacillus produzindo peróxido de hidrogênio, bacteriocinas bem como ácido láctico na microbiota vaginal e no períneo é um fator protetor.
Quando os Lactobacillus diminuem, microrganismos considerados patógenos oportunistas podem colonizar o períneo, a vagina e ascender pelo trato urinário, causando infecção se não forem eliminados pela urina e pelo restante das defesas locais.
Estudos apontam que produtos probióticos contendo Lactobacillus têm demonstrado, por exemplo, especialmente os que contêm L. plantarum CECT8675 CECT8677 e, L. crispatos, conseguem diminuir a infecciosidade de patógenos como E. coli.
O nome é estranho, ele é meio azedinho, mas está na moda. O Kefir virou um dos alimentos queridinhos das pessoas que gostam de se alimentar de forma mais saudável. Mas, afinal, para que serve oKefir?
O Kefir é uma bebida fermentada, feita tradicionalmente através do leite da cabra ou de vaca. Essa fermentação acontece por meio da adição de “sementes” de Kefir ao leite. Nesse caso, “sementes” quer dizer leveduras e bactérias de ácido láctico que se parecem com couve-flor.
E o melhor: podemos cultivar esse alimento saudável e indispensável na nossa própria casa. Por ser um alimento tão extraordinário, resolvemos preparar esse artigo para que você conheça para que serve okefir e seus benefícios.
Não deixe de conferir e boa leitura!
PARA QUE SERVE O KEFIR?
BENEFÍCIO 1 – DIMINUI PROBLEMAS ESTOMACAIS
O Kefir auxilia na redução da acidez do estômago em excesso. Por isso, o Kefir se traduz em um excelente alimento para pessoas que tenham problema de refluxo, gastrite, úlcera, dentre outros problemas relacionados.
BENEFÍCIO 2 – É UM PROBIÓTICO MAIS FORTE QUE O IOGURTE
Os probióticos são microrganismos que oferecem benefícios para a saúde quando são ingeridos. Sendo assim, esses microrganismos podem beneficiar a saúde de várias formas, incluindo o controle de peso, melhorando a digestão e a saúde mental.
Quando falamos de dieta, o iogurte é considerado o alimento mais probiótico que existe. Porém, essa informação está errada. Na verdade, o Kefir é uma fonte ainda mais potente desse ativo.
As sementes do Kefir contam com diversidade maior de leveduras e bactérias. Isso faz com que ele seja uma excelente fonte de probióticos bastante diversificada e rica.
Alguns outros produtos lácteos fermentados, não são fabricados com uma quantidade numerosa de estirpes. Inclusive, tem alguns que não possuem nem sequer leveduras.
O Kefir tem uma função fundamental no que se refere ao controle da produção da bílis pelo fígado. Além disso, o Kefir também é recomendado como coadjuvante em casos relacionados a hepatite.
Tem alguns probióticos no Kefir que funcionam como ativos para combater infecções. Nesses probióticos, está incluso o Lactobacillus kefiri, um probiótico exclusivo do Kefir. Esse probiótico pode inibir o crescimento de diversas bactérias, incluindo Helicobacter, Salmonella e E. coli.
Além desse probiótico, há no Kefir um carboidrato chamado Kefiran que também tem propriedades para inibir o crescimento de bactérias.
BENEFÍCIO 5 – PREVINE PROBLEMAS INTESTINAIS
No Kefir existem várias bactérias amigas e leveduras que atuam para enfrentar crises de colite de várias formas. Fora as crises de colite, ele também atua para enfrentar outras patologias que estejam relacionadas ao cólon e ao ataque de bactérias que são prejudiciais ao organismo.
Por conta disso, o Kefir se torna um grande aliado para combater diarreias, inflamações ou outras constipações intestinais.
PARA QUE SERVE O KEFIR?
BENEFÍCIO 6 – AUXILIA NA PROTEÇÃO CONTRA O CÂNCER
Sabemos que o câncer é uma das doenças que mais matam pessoas no mundo. Ele ocorre quando alguma célula anormal no nosso corpo cresce de forma descontrolada, isto é, como um tumor.
E onde entra o Kefir nisso? Bem, o Kefir é um probiótico. E os probióticos que existem em produtos lácteos fermentados ajudam a inibir o crescimento desses tumores. Sendo assim, a formação de elementos carcinogênicos é reduzida.
Por isso, o recomendado é que você esteja sempre colocando na sua alimentação produtos lácteos fermentados. E o Kefir, como percebemos, é uma excelente escolha.
BENEFÍCIO 7 – AUXILIA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS ARTICULARES
Na composição do Kefir existe cálcio. Sendo assim, ele previne problemas articulares. Por isso, o Kefir é excelente para combater osteoporose, osteopenia e reumatismo. Essas doenças são caracterizadas pela deterioração do tecido ósseo.
Para melhorar a saúde dos ossos e retardar o aparecimento dessas doenças, é importante garantir uma alimentação rica em cálcio. E mais uma vez o Kefir faz um excelente trabalho com relação a isso.
Primeiramente, o Kefir contém cálcio, como dito anteriormente. Porém, além do cálcio, o Kefir também conta com a vitamina K2, que desempenha um papel central no metabolismo do cálcio. Ter uma suplementação com esses elementos podem diminuir o risco de fraturas em até 81%.
BENEFÍCIO 8 – AJUDA A COMBATER PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
Essa é outra propriedade interessante do Kefir. Ele melhora as crises de bronquite, asma e previne contra a tuberculose. Essas doenças acontecem em pessoas que possuem o sistema imunológico mais sensível. Por conta disso, ficam mais propensas a pegar esse tipo de doença.
Vale ressaltar ainda que essas doenças são provenientes de reações alérgicas. Essas, por sua vez, são causadas por alguma reação inflamatória contra substâncias que estão no ambiente e são inofensivas.
Consumindo o Kefir de forma regular, você pode controlar esse tipo de doença.
PARA QUE SERVE O KEFIR?
BENEFÍCIO 9 – POSSUI BENEFÍCIOS MUSCULARES
Se você quer ter um bom rendimento físico, ingerir o Kefir pode contribuir para tal ação. Isso porque o Kefir é um alimento rico em proteínas. As proteínas são os agentes essenciais para a construção muscular.
Além disso, as proteínas auxiliam na potencialização da absorção de glicose pelas células musculares. E isso, aliado com elas serem excelentes agentes para a construção muscular, faz com que o rendimento físico seja ainda melhor.
BENEFÍCIO 10 – AJUDA A EMAGRECER
Assim como o Kefir auxilia na construção de músculos, ele também é um ótimo aliado para quem quer perder uns quilinhos. Isso acontece por causa de vários outros benefícios que citamos ao longo do artigo.
Afinal, o Kefir é um regenerador da microbiota. Sendo assim, ele auxilia na digestão, ajudando a metabolizar as gorduras e retirar as toxinas do nosso corpo. Fora isso, o Kefir é rico em proteínas. Isso faz com que o metabolismo do nosso corpo seja acelerado.
É um excelente alimento e possui um baixo teor calórico. Ele também aumenta os fluídos corporais, auxiliando a retirar as gorduras e toxinas. Porém, vale lembrar que apenas o Kefir não fará você emagrecer. Como explicamos, ele é apenas um complemento para que você consiga realizar esse processo.
Apesar de possuir diversos benefícios e favorecer no emagrecimento, apenas o Kefir não fará você chegar no corpo dos seus sonhos. Por isso, se você quer mesmo emagrecer, inclua o Kefir na sua alimentação, mas não deixe de ter os cuidados essenciais.
E que cuidados são esses? Praticar atividade física com frequência e ter uma alimentação balanceada e rica em todos os nutrientes que o nosso corpo precisa.
BENEFÍCIO 11 – AUXILIA NO COMBATE AOS PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS
O último benefício do Kefir, porém não menos importante, é que ele previne problemas circulatórios. Isso significa que ele estimula a circulação do sangue, ajuda a regular a pressão das artérias, favorece o bom funcionamento do coração. Além disso, ele também auxilia no combate ao colesterol ruim. Espero que você tenha entendido quais são os benefícios do Kefir e para que ele serve. Não deixe de inclui-lo na sua alimentação para aproveitar todos os benefícios desse superalimento.
PARA QUE SERVE O KEFIR?
Agora você já sabe responder! O que está esperando para incluir este superalimento em sua dieta?
Os estudos sobre os probióticos avançam rapidamente no mundo inteiro. Como se comportam, do que se alimentam, bem como se resistem ao trajeto gastrointestinal.
Assim sendo, já existem estudos que visam falar dos benefícios causados pelas células que morrem no percurso quando ingeridas pelo indivíduo, ou ainda, dos benefícios causados pelos fragmentos dessas células microbianas. Nestes estudos, os pesquisadores já conseguiram verificar que mesmo mortas, as células microbianas exercem funções positivas ao organismo, assim também seus fragmentos. Estamos falando do estudo dos paraprobióticos.
Sob a mesma perspectiva, estudiosos também avaliam o efeito positivo dos pós-bióticos.
MAS, O QUE SÃO PÓS-BIÓTICOS?
Os pós-bióticos são subprodutos metabólicos gerados por microrganismos probióticos que têm influência sobre as funções biológicas do hospedeiro.
Deve-se ter em mente, que as bactérias da microbiota ou probióticos, também exercem suas funções através da produção de vários mediadores.
Por exemplo, devido a ação do seu próprio metabolismo, produzem certos produtos como os ácidos graxos de cadeia curta, butirato, que ajudam a fortalecer a barreira intestinal ou ainda favorecem a assimilação de nutrientes.
Além disso, também produzem e liberam no meio em que se encontram, substâncias que auxiliam na defesa contra patógenos, as bacteriocinas.
Uma vez produzidos pelas bactérias, esses pós-bióticos podem exercer suas atividades sem que as bactérias estejam presentes.
UM GRANDE EXEMPLO DE PÓS-BIÓTICOS
O probiótico L. acidophillus tem por metabólito secundário quantidades significativas de lactase, enzima que auxilia na digestão da lactose. Uma boa notícia aos indivíduos com intolerância à lactose.
Busque informações constantemente. Os estudos sobre a influência dos probióticos e seus derivados estão cada vez mais concisos.
Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente!
Você sabe qual a relação existente entre microbioma e câncer?
Vamos tentar entender?
Então vamos nessa!
MICROBIOMA HUMANO
Desde que foi desvendado o microbioma humano, no ano de 2012, que os pesquisadores do mundo inteiro têm se debruçado para conhecer mais esse microuniverso. Sendo assim, muitas surpresas têm surgido na área da saúde. Um dos exemplos é observar que quase todo mundo carrega rotineiramente patógenos, microrganismos que causam doenças. No entanto, em indivíduos saudáveis, tais patógenos não causam doenças. Dessa maneira, eles simplesmente coexistem com o hospedeiro e o resto do microbioma humano.
MICROBIOMA HUMANO E CÂNCER
Em relação ao câncer, alterações da microbiota são encontradas em diversos tipos de carcinomas, sendo associados a quadros de disbiose que comprometem a barreira intestinal, e consequente aumenta a translocação bacteriana, causando inflamação e ação de toxinas intestinais. Por outro lado, efeitos antitumorais estão associados com a “boa” colonização do microbioma intestinal.
Em fevereiro de 2018, estudos do Instituto Nacional do Câncer foram publicados na revista Science, tendo sido identificados grupos de bactérias gastrointestinais “boas” ou “ruins” para influenciar nos benefícios dos pacientes a imunoterapia. Os pacientes que tinham muitas bactérias “boas” responderam mais positivamente aos medicamentos, enquanto pacientes com menos bactérias “boas” – ou muitas bactérias “ruins” – não tiveram uma resposta positiva à imunoterapia. Este tipo de imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico para combater as células cancerosas, é um coquetel de drogas que ajudam o sistema imunológico a responder mais fortemente aos tumores.
Enquanto os estudos prosseguem, nós podemos usar a dieta como forma de prevenir o câncer, pois quando comemos muitos produtos industrializados e pouca verdura nossa microbiota se altera. Devemos então fazer uma mudança gradativa, começando por introduzir mais probióticos e prebióticos em nossa dieta. Mais fibras, menos açúcar, gorduras e carnes, pois esses são alimentos para as más bactérias.
Os probióticos mais comuns são o fermentados lácteos como iogurte e Kefir, porém temos outros tipos de fermentados como o Kefir de Frutas, a Kombucha, o chucrute bem como o missô. Todos estes fermentados aportam microrganismos vivos, que, em quantidades adequadas, produzem efeitos benéficos para a saúde. Utilizados rotineiramente podem melhorar a digestão, fazer a melhor conexão entre o cérebro e o intestino, sendo a primeira linha de defesa contra o câncer. Portanto, bactérias do intestino saudável podem tornar a imunoterapia mais eficaz.
E os paraprobióticos? Aqui no blog já escrevemos bastante sobre prebióticos, probióticos e simbióticos.
Que tal falarmos um pouco sobre os paraprobióticos agora?
Vamos tentar entender juntos?
Então vamos nessa!
PROBIÓTICOS
Sabemos que para um microrganismo ser considerado probiótico, ele precisa atender alguns critérios. Tais como, quantidade mínima viável situada na faixa de 108 a 109 Unidade Formadoras de Colônia (UFC). Sendo aceito valores menores desde que se comprove a eficácia. Assim também, é necessário que este microrganismo resista à acidez gástrica e aos sais biliares e chegue aos intestinos do consumidor vivo.
Contudo, a literatura científica já tem descrito, que mesmo mortos, os probióticos têm potencial para causar efeitos benéficos à saúde.
O termo paraprobiótico foi proposto em 2011 por Valentina Taverniti e Simone Guglielmetti. Pesquisadoras italianas que conduziram uma revisão bibliográfica. O objetivo era fornecer uma visão geral da literatura científica referente a estudos nos quais células microbianas não viáveis ou frações de células microbianas brutas fossem investigadas como agentes auxiliares da saúde.
Em vários estudos, ficou claro como as bactérias probióticas que não conseguiram atingir os intestinos do consumidor vivas e que, portanto, não deveriam ter qualquer efeito, também promoveram um efeito saudável. Assim sendo, este fato colocou em pauta que até bactérias mortas ou fragmentos destas podem interagir com o hospedeiro auxiliando numa resposta saudável.
Em alguns documentos, esses tipos de produtos que contêm bactérias não viáveis, inativas ou mesmo chamadas de “fantasmas”, são também chamados de paraprobióticos.
Assim também, sabe-se que algumas estruturas da parede e da membrana que recobrem as bactérias e algumas de suas moléculas de superfície – receptores – podem exercer estas funções. Independente se a bactéria está viável ou não. Sendo assim fragmentos de bactérias podem ser eficazes também.
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DOS PARAPROBIÓTICOS
Um estudo publicado em 2016 por pesquisadores japoneses foi o primeiro a demonstrar que a ingestão contínua de células de Lactobacillus gasseri tratadas termicamente afetou positivamente a funcionalidade intestinal.
No entanto, muitos aspectos devem ser considerados. Por exemplo, deve haver um monitoramento cuidadoso dos efeitos que diferentes tipos de tratamentos de inativação têm na estrutura e componentes bacterianos e na manutenção das propriedades probióticas, quantitativa e qualitativamente.
FIQUE LIGADO!!!
A ciência está em constante evolução com o intuito de beneficiar a população. Procure informações. Busque atualizações.
Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.
Helicobacter pylori também conhecida como H. pylori, está presente no estômago de mais de 40% da população, segundo o Instituto Oncoguia. Decerto, ela pode ser responsável pela dor no estômago. Em 90% dos casos ela provoca apenas uma sensação de estufamento. Contudo, essa bactéria pode provocar uma inflamação no estômago que quando não tratada, pode se tornar crônica.
Mas, como os probióticos podem nos ajudar em relação à H. pylori?
Vamos tentar entender?
Então vamos nessa!
O QUE É A Helicobacter pylori?
É uma bactéria gram-negativa com formato de espiral. Foi descrita na década de 80, pelos australianos Barry Marshall e Robin Warren.
Tem a capacidade única de colonizar a mucosa humana no estômago. Além disso, devido às suas propriedades particulares, é capaz de infectar mais da metade da população mundial.
A infecção por H. pylori causa gastrite crônica e pode resultar em úlcera péptica. Assim também, é considerada um fator de risco no desenvolvimento de câncer gástrico e linfoma gástrico.
Assim sendo, a H. pylori foi classificada como carcinogênico tipo I pela Organização Mundial de Saúde.
PROBIÓTICOS COMO AUXÍLIO AO TRATAMENTO DE H. pylori
Uma vez fixada na mucosa do estômago, a H. pylori é muito difícil de ser erradicada, mesmo com antibióticos. Pesquisas recentes, indicam que a combinação de antibióticos e probióticos é mais eficaz, do que o antibiótico isoladamente.
Sendo assim, várias bactérias probióticas foram testadas.
Dentre elas estão:
Lactobacillus plantarum;
Lactobacillus reuters;
Lactobacillus acidophilus;
Lactobacillus fermentum;
Lactobacillus paracasei.
O Lactobacillus fermentum, foi isolado de um macarrão fermentado, sugerindo assim que, alimentos fermentados podem ser potencialmente benéficos.
Além disso, os simbióticos também podem auxiliar nesta erradicação. O simbiótico é uma combinação de probióticos (bactérias benéficas vivas) e prebióticos (ingredientes que promovem o crescimento de bactérias benéficas).
O nosso corpo é colonizado por comunidades de microrganismos, sobretudo por bactérias. Esses microrganismos constituem a microbiota indígena.
A composição dessa microbiota é alterada ao longo da vida. Tendo como ponto de partida o ambiente feto-placentário, passando pelo incremento da infância, onde ocorre a exposição a diversos fatores externos que provocam constante evolução da microbiota. Por fim, buscando o equilíbrio imunológico durante a vida adulta. Assim também, a microbiota indígena é influenciada por diversos fatores, tais como dieta e status imunológico do indivíduo.
Nesse contexto, a microbiota pode agir de maneira benéfica ou, em alguns momentos, pode ser prejudicial.
MICROBIOTA INDÍGENA – CLASSIFICAÇÃO
A microbiota indígena pode ser classificada em :
Residente (autóctone);
Transitória (alóctone).
MICROBIOTA RESIDENTE
A microbiota residente consiste em tipos relativamente fixos de microrganismos. Assim também, são encontrados com regularidade em determinada área do corpo, podendo sofrer alterações relacionadas com a idade em algumas regiões. Além disso, caso seja perturbada, pode se recompor prontamente.
MICROBIOTA TRANSITÓRIA
Por sua vez, a microbiota transitória é formada por microrganismos do meio ambiente, que habitam a pele e as mucosas por horas, dias ou semanas, não se estabelecendo de forma permanente.
RELAÇÃO MICROBIOTA INDÍGENA/HOSPEDEIRO
Deve existir uma interação dinâmica entre a microbiota indígena e o hospedeiro.
Para o homem, isto gera benefícios nutricionais, estimulação do sistema imune, bem como regulação da colonização endógena e exógena.
Em contrapartida, para os microrganismos, nutrientes, ambiente estável, temperatura constante, assim também proteção e transporte.
Como podemos ver, o que ocorre é uma equilíbrio e uma cooperação com benefícios mútuos.
Por sua vez, este equilíbrio deve ser mantido. Sendo assim, é importante cuidar da alimentação. Uma alimentação adequada exerce efeitos benéficos à saúde pela manutenção deste equilíbrio entre microbiota e hospedeiro.
Muito além de sermos o que comemos, somos o que eles (microrganismos) comem. Dessa maneira, uma dieta rica em fibras é super recomendada. As fibras (prebióticos) são alimentos para os microrganismos que compõem nossa microbiota.
Nesse contexto microbiota e imunidade, surgem os alimentos probióticos. Eles são definidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como microrganismos vivos que, se ingeridos em quantidade apropriada, exercem efeitos benéficos à saúde. Estes microrganismos precisam ser ingeridos de maneira regular, para que se obtenha o efeito desejado.
O primeiro impacto da ingestão de alimentos probióticos é no trânsito intestinal, com a recorrência da ingestão vem o auxílio no fortalecimento da imunidade. Posteriormente, eles também trarão um auxílio na qualidade de vida.
FIQUE LIGADO!!!
Manter o equilíbrio da microbiota reflete diretamente na sua qualidade de vida.
Qual a importância da microbiota humana? Quais as discussões que permeiam este tema?
Vamos tentar entender?
Então vamos nessa!
MICROBIOTA HUMANA
Os microrganismos antigamente eram considerados inimigos do homem, dessa forma tudo era pensado no sentido de combater e matar todo tipo que parecia suspeito, foi a época áurea dos antibióticos.
Nas últimas décadas, ao ser desvendado o microbioma humano, onde se descobre que temos mais células microbianas que células humanas, o panorama e os tipos de tratamentos começam a mudar de sentido. Sendo assim, os microrganismos passam a ser uma parte integrante do nosso corpo e responsáveis por uma série de funções vitais. Dessa maneira, precisamos cuidar e saber que tipos de interações existem entre nossas células e as células dos microrganismos.
As comunidades microbianas, seus metabólitos bem como os demais componentes não são necessários apenas para a homeostase imunológica. Além disso, eles também influenciam a suscetibilidade do hospedeiro a muitas doenças e distúrbios imunomediados.
Associadas à disbiose intestinal – alterações composicionais e funcionais do microbioma intestinal. vários estudos já provaram as interações entre os microrganismos que habitam nosso corpo e doenças como asma, autismo, câncer, colite, diabetes, doenças cardíacas, obesidade bem como esclerose múltipla.
Digestão do leite materno – depende principalmente da quantidade das Bifidobacterium;
Digestão das fibras – certas bactérias são responsáveis por digerir as fibras em nosso organismo, assim também produzir os ácidos graxos de cadeia curta. Dessa forma se previne a obesidade, diabete, doenças cardíacas bem como o risco de câncer;
Ajuste do sistema imunológico – ao se comunicar com as células do sistema imunológico, o microbiota intestinal pode controlar como o corpo responde à infecções;
Controle da saúde cerebral – a microbiota intestinal se comunica com o sistema nervoso central. É provável, que seja através das vias neurais, endócrinas e imunes – influenciando na função e no comportamento do cérebro;
A microbiota intestinal – está diretamente ligada à ansiedade, humor, cognição assim também a dor, sendo o conceito emergente de um eixo microbiota-intestino-cérebro sugestivo para a modulação da microbiota intestinal, o que pode ser uma importante estratégia para prevenir doenças. Sendo assim, estamos na época áurea dos probióticos.
Dessa forma, a suplementação com probióticos para melhorar o microbioma humano reflete diretamente na melhoria das condições da saúde humana, desde a proteção contra a infecção até diferentes efeitos positivos extra e intra-intestinais.
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