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ANTIBIÓTICOS – COMO RECUPERAR A MICROBIOTA

antibióticos

Sabemos que a descoberta dos antibióticos trouxe para a humanidade a solução de vários problemas de saúde, inclusive evitando mortes prematuras. No entanto, o uso indiscriminado desses compostos  provoca o aumento da resistência e a potencial disseminação de genes de resistência para bactérias patogênicas.

Vamos entender?

Então vamos nessa!

USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS

Às vezes, um desequilíbrio na microbiota intestinal comensal devido à administração de antibióticos pode resultar em problemas intestinais, como a diarreia. Além disso, já foi demonstrado que mesmo a administração de antibióticos a curto prazo pode levar à estabilização de populações bacterianas resistentes no intestino humano que persistem por anos. Na figura abaixo podemos ver a representação do efeito antibiótico sobre a microbiota intestinal a longo do tempo, evidenciando-se assim a diminuição das espécies microbianas ali residentes.

antibióticos
Fonte: Jernberg C, et al. 2010

MICROBIOTA INTESTINAL

A microbiota intestinal humana forma um ecossistema complexo e equilibrado. Perturbações deste ecossistema podem desempenhar um papel no surgimento de infecções, obesidade, diabetes bem como de patologias inflamatórias e neurológicas. Um estudo recente demonstrou que em jovens adultos com boa saúde, a microbiota intestinal é recuperável após uso de antibióticos. Contudo, a restauração quase completa precisa de cerca de 6 meses, sendo que algumas espécies não são mais recuperadas.

antibiótico com cautela


O QUE FAZER PARA QUE NOSSA MICROBIOTA NÃO SEJA AFETADA?

Se você precisa realmente tomar antibióticos, use concomitante com probióticos, pois os  probióticos podem reduzir o risco de certas doenças infecciosas e, assim, reduzir a necessidade de antibióticos. Além disso, os probióticos podem reduzir o risco de diarreia associada a antibióticos.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Embora essa correlação ainda necessite de mais estudo comprobatórios, MANTER uma microbiota equilibrada durante o uso de antibióticos pode certamente fornecer oportunidades para reduzir a disseminação de resistências.

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REFERÊNCIAS:

Jernberg C, et al. Long-term impacts of antibiotic exposure on the human intestinal microbiota. Microbiology. 2010; 56: 3216-3223; 

Ouwehand, A.C. et al. Probiotic approach to prevent antibiotic resistance. Ann. Med. 2016; 48(4): 246-55;

Palleja A, et al. Recovery of gut microbiota of healthy adults following antibiotic exposure. Nature Microbiol 2018 ; 3 : 1255-65.

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ALIMENTOS SIMBIÓTICOS VITAIS – VAMOS ENTENDER

alimentos simbióticos

Você já consegue enxergar a dimensão da importância dos alimentos simbióticos para sua vida?

Você sabia que a sua microbiota intestinal está diretamente ligada ao seu estado de saúde?

A microbiologia intestinal influencia no desenvolvimento e na maturação dos sistemas digestivo e imunológico. Estando diretamente implicada em desordens como a obesidade, diabetes bem como a síndrome metabólica. Ela também é responsável por ajudar nosso sistema de defesa contra as enfermidades. Sendo importante para absorção dos nutrientes e para evitar a disbiose.

MAS O QUE SÃO ALIMENTOS SIMBIÓTICOS?

Eles são resultados da combinação entre alimentos probióticos e prebióticos, os produtos simbióticos são grandes protetores e reguladores do nosso organismo, principalmente em relação ao intestino.

simbióticos

Leia também: PREBIÓTICOS X PROBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS

E A DISBIOSE, DO QUE SE TRATA?

Poderíamos traduzir como desequilíbrio, ou seja, ocorrem alterações qualitativas e quantitativas da microbiota do estômago e dos intestinos.

Este desequilíbrio se manifesta de várias formas, tais como constipação, diarreia bem como síndrome do intestino irritável e até mesmo por lesões do tecido gástrico.

O QUE PREJUDICA A MICROBIOTA INTESTINAL?

Dentre os fatores que podem prejudicar a microbiota intestinal está o consumo regular de medicamentos, principalmente antibióticos. Além disso, tratamentos como radioterapia e quimioterapia, assim também estresse.

ALIMENTOS SIMBIÓTICOS BENEFICIAM A MICROBIOTA INTESTINAL

Resultado de imagem para microbiota intestinal

É importante manter hábitos alimentares saudáveis, assim como tentar administrar todo estresse cotidiano.

Para a modulação da microbiota intestinal contamos com os agentes como os simbióticos  – prebióticos e probióticos juntos. Entre os simbióticos mais difundidos nos últimos anos, está o Kefir um simbiótico que é dos mais antigos amigos da microbiota intestinal. Nelez contém prebióticos que formam a sua matriz polissacarídica com Kefirano, responsável por agregar os diferentes tipos de microrganismos que vivem em perfeita harmonia nessa colônia simbiótica. Kefir é um simbiótico milenar, aliado da saúde intestinal dos povos do Cáucaso e que hoje está disponível para nós ocidentais.

Cuidar da microbiota intestinal é garantir a saúde do nosso organismo!

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PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS – DUPLA IMPORTANTE

prebióticos e probióticos

Acredito que se fosse para definir a dupla prebióticos e probióticos em uma música, seria a música Fico Assim Sem Você – Adriana Calcanhotto:

Avião sem asa

Fogueira sem brasa

Sou eu assim, sem você

Futebol sem bola

Piu-Piu sem Frajola

Sou eu assim, sem você…

Vamos entender um pouco mais sobre a importância desta dupla?

Então vamos nessa!

PROBIÓTICOS

Os probióticos eram classicamente definidos como suplementos alimentares à base de microrganismos vivos, que afetam beneficamente o animal hospedeiro, promovendo o balanço de sua microbiota intestinal (Fuller, 1989).

probióticos

Contudo, diversas outras definições de probióticos foram publicadas nos últimos anos (Sanders, 2003).

Assim, a definição atualmente aceita internacionalmente é que eles são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro (Food and Agriculture Organization of United Nations; World Health Organization, 2001; Sanders, 2003).

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

PREBIÓTICOS

prebióticos

Prebióticos são componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon.

Além disso, o prebiótico pode inibir a multiplicação de patógenos, garantindo benefícios adicionais à saúde do hospedeiro. Esses componentes atuam mais freqüentemente no intestino grosso, embora eles possam ter também algum impacto sobre os microrganismos do intestino delgado (Gibson, Roberfroid, 1995; Roberfroid, 2001; Gilliland, 2001; Mattila-Sandholm et al., 2002).

PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS – UMA DUPLA IMPORTANTE

Com o aumento na expectativa de vida da população, aliado ao crescimento exponencial dos custos médico-hospitalares, a sociedade necessita vencer novos desafios, a partir do desenvolvimento de novos conhecimentos científicos e de novas tecnologias que resultem em modificações importantes no estilo de vida das pessoas.

A nutrição precisa se adaptar a esses novos desafios, por meio do desenvolvimento de novos conceitos. Sendo assim, a nutrição otimizada é um desses novos conceitos, dirigida no sentido de maximizar as funções fisiológicas de cada indivíduo, de maneira a assegurar tanto o bem-estar quanto a saúde, como também o risco mínimo de desenvolvimento de doenças ao longo da vida.

Nesse contexto, os alimentos, especialmente os probióticos e prebióticos, são conceitos novos e estimulantes (Roberfroid, 2002).

Podemos chamar a dupla prebióticos e probióticos de simbióticos.

Assim, um produto referido como simbiótico é aquele no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados. A interação entre o probiótico e o prebiótico in vivo pode ser favorecida por uma adaptação do probiótico ao substrato prebiótico anterior ao consumo.

Isto pode, em alguns casos, resultar em uma vantagem competitiva para o probiótico, se ele for consumido juntamente com o prebiótico. Alternativamente, esse efeito simbiótico pode ser direcionado às diferentes regiões “alvo” do trato gastrintestinal, os intestinos delgado e grosso.

O consumo de probióticos e de prebióticos selecionados apropriadamente pode aumentar os efeitos benéficos de cada um deles, uma vez que o estímulo de cepas probióticas conhecidas leva à escolha dos pares simbióticos substrato-microrganismo ideais (Holzapfel, Schillinger, 2002; Puupponen-Pimiä et al., 2002; Mattila-Sandholm et al., 2002; Bielecka, Biedrzyck, Majkowska, 2002).

prebióticos e probióticos

Trocando em miúdos, os compostos prebióticos são fibras não-digeríveis por nós que funcionam como alimento para as bactérias intestinais benéficas, isto é, os probióticos – daí a importância de apostar na dupla para manter o equilíbrio da microbiota intestinal.

AS VANTAGENS NUTRICIONAIS E OS MECANISMOS DE ATUAÇÃO DOS PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

Embora os prebióticos e os probióticos possuam mecanismos de atuação em comum, especialmente quanto à modulação da microbiota endógena, eles diferem em sua composição e em seu metabolismo.

O destino dos prebióticos no trato gastrintestinal é mais conhecido do que o dos probióticos. Assim como ocorre no caso de outros carboidratos não-digeríveis, os prebióticos exercem um efeito osmótico no trato gastrintestinal, enquanto não são fermentados. Em contrapartida, quando fermentados pela microbiota endógena, o que ocorre no local em que exercem o efeito prebiótico, eles aumentam a produção de gás. Portanto, os prebióticos apresentam o risco teórico de aumentar a diarreia em alguns casos (devido ao efeito osmótico) e de serem pouco tolerados por pacientes com síndrome do intestino irritável. Entretanto, a tolerância de doses baixas de prebióticos é geralmente excelente. Os probióticos, por outro lado, não apresentam esse inconveniente teórico e têm sido efetivos na prevenção e no alívio de diversos episódios clínicos, envolvendo diarreia (Marteau, Boutron-Ruault, 2002).

Três possíveis mecanismos de atuação são atribuídos aos probióticos, sendo o primeiro deles a supressão do número de células viáveis a partir da produção de compostos com atividade antimicrobiana, a competição por nutrientes bem como a competição por sítios de adesão. O segundo desses mecanismos seria a alteração do metabolismo microbiano, por meio do aumento ou da diminuição da atividade enzimática. O terceiro seria o estímulo da imunidade do hospedeiro, a partir do aumento dos níveis de anticorpos assim também o aumento da atividade dos macrófagos. O espectro de atividade dos probióticos pode ser dividido em efeitos nutricionais, fisiológicos bem como antimicrobianos (Fuller, 1989).

AS VANTAGENS NUTRICIONAIS E OS MECANISMOS DE ATUAÇÃO DOS PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS.

Assim como ocorre no caso de outras fibras da dieta, prebióticos como a inulina e a oligofrutose, são resistentes à digestão na parte superior do trato intestinal, sendo subsequentemente fermentados no cólon.

Eles exercem um efeito de aumento de volume, como conseqüência do aumento da biomassa microbiana que resulta de sua fermentação, bem como promovem um aumento na freqüência de evacuações, efeitos estes que confirmam a sua classificação no conceito atual de fibras da dieta. Quando adicionados como ingredientes funcionais a produtos alimentícios normais, prebióticos típicos, como a inulina e a oligofrutose, modulam a composição da microbiota intestinal, a qual exerce um papel primordial na fisiologia gastrintestinal (Roberfroid, 2002). Assim, essa modulação da microbiota intestinal por esses prebióticos é consequente à alteração da composição dessa microbiota por uma fermentação específica, a qual resulta em uma comunidade em que há predomínio de bifidobactérias (Kaur, Gupta, 2002).

mecanismos de ação

EFEITOS ATRIBUÍDOS À INGESTÃO DA DUPLA DINÂMICA

Probióticos:

  • Controle da microbiota intestinal;
  • Estabilização da microbiota intestinal após o uso de antibióticos;
  • Promoção da resistência gastrintestinal à colonização por patógenos;
  • Diminuição da população de patógenos através da produção de ácidos acético e lático, de bacteriocinas e de outros compostos antimicrobianos;
  • Promoção da digestão da lactose em indivíduos intolerantes à lactose;
  • Estimulação do sistema imune;
  • Alívio da constipação;
  • Aumento da absorção de minerais e produção de vitaminas.

Prebióticos:

  • Absorção de cálcio;
  • Modulação da composição da microbiota intestinal;
  • Redução do risco de câncer de cólon.

Entenderam porque a música da Adriana Calcanhotto encaixa direitinho com essa dupla?

Neném sem chupeta

Romeu sem Julieta

Sou eu assim, sem você

Carro sem estrada

Queijo sem goiabada

Sou eu assim, sem você…

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REFERÊNCIA:

Probióticos e prebióticos: o estado da arte, Saad, Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2006.

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DOENÇA CELÍACA E PROBIÓTICOS

doença celíaca

Vocês conhecem a DC? Não, não estamos falando da DC Comics, mas sim da Doença Celíaca.

DC

Vamos entender um pouco sobre ela e como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE É DOENÇA CELÍACA?

doença celíaca

Segundo Moraes e colaboradores, a doença celíaca (DC) é uma enteropatia crônica autoimune, ou seja, as próprias células de defesa imunológica agridem as células do organismo, causando um processo inflamatório, comum ao longo da vida, desencadeada pelo consumo de proteínas específicas por indivíduos geneticamente predispostos. Tais proteínas estão presentes especificamente em cereais e recebem nomes específicos de acordo com a fonte de alimento. Como gliadina (presente no trigo), hordeína (presente na cevada) bem como secalina (presente no centeio). Como essas proteínas compartilham similaridades estruturais, elas são coletivamente conhecidas como glúten.

DC

Diferentes produtos derivados de cereais e inflamação intestinal em indivíduos com DC. O consumo de produtos derivados de alimentos contendo trigo, cevada e centeio por indivíduos geneticamente suscetíveis à DC leva à atrofia das vilosidades. Além disso, ocasionam inflamação intestinal assim também desmontagem de junções apertadas.

MICROBIOTA E DOENÇA CELÍACA

O trato gastrintestinal humano é um ambiente complexo e dinâmico, abrigando um vasto número e variedade de microrganismos. Este micro ecossistema balanceado fornece ao hospedeiro uma defesa natural contra a invasão de potenciais patógenos. Recentemente, a pesquisa concentrou-se no importante papel da microbiota intestinal humana na saúde e na doença. Contudo, estudos sobre o papel da microbiota intestinal na fisiopatologia da DC ainda estão em seus estágios iniciais.

Em resumo, os estudos apontam baixos níveis de microrganismos do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium em crianças com DC.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Vale salientar que a doença celíaca é mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos de ambos os sexos.

PROBIÓTICOS E DC

Até o momento, a única terapia para DC é a exclusão obrigatória e completa de fontes alimentares de grãos e qualquer alimento que contenha glúten. No entanto, muitos pacientes enfrentam dificuldades em seguir uma dieta sem glúten (GFD). A adesão à terapia varia amplamente, de cerca de 80% em pacientes diagnosticados antes dos 4 anos de idade a <40% nos pacientes diagnosticados após os 4 anos de idade.

Avanços recentes na fisiopatologia da DC contribuíram para o desenvolvimento de novas e promissoras soluções terapêuticas. Assim, muitos outros tratamentos foram identificados, como glúten geneticamente modificado, inibidores de zonulina, vacinas terapêuticas, inibidores da transglutaminase tecidual e, recentemente, probióticos.

EFEITOS BENÉFICOS DOS PROBIÓTICOS NA SAÚDE INTESTINAL

  • Produção de substâncias inibitórias contra patógenos (peróxido de hidrogênio, bacteriocinas bem como ácidos orgânicos);
  • Bloqueio de locais de adesão;
  • Competição por nutrientes;
  • Degradação de receptores de toxina;
  • Regulação de imunidade.

Mais estudos são necessários para avaliar as ações de probióticos específicos contra patógenos específicos e distúrbios e definir quais dessas ações podem beneficiar pacientes com DC.

doença celíaca e probióticos

Processo de inflamação e possíveis rotas de ação probiótica na manutenção da DC. Em pacientes com DC, o aumento da permeabilidade epitelial da junção estreita (“leaky gut”) favorece a entrada de peptídeos do glúten não bem digeridos do lúmen para a lâmina própria. Uma vez lá, eles são desaminados pela enzima transglutaminase tecidual (tTG) e apresentados às células imunológicas CD4 + T pelo antígeno leucocitário humano (HLA) em células apresentadoras de antígenos (APCs), que em pacientes com DC é frequentemente dos haplótipos DQ2 e DQ8. A partir daí, as respostas imunes Th1 e Th2 são desencadeadas, resultando em autoimunidade, inflamação da mucosa e crescimento de microbiota desfavorável, agravando o prognóstico da doença. Três grandes flechas indicam onde os probióticos poderiam agir.

Mais estudos precisam ser conduzidos em relação à ingestão de probióticos e a doença celíaca. Assim, estudos futuros devem enfatizar a caracterização da microbiota com potenciais benefícios para a saúde intestinal. Sabe-se que as estirpes capazes de produzir enzimas que degradam peptídeos de gliadina e induzem efeitos anti-inflamatórios são mais adequadas para o tratamento deste distúrbio.

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REFERÊNCIAS:

Microbiota Intestinal e Probióticos na Doença Celíaca, Moraes et al, 2019, American Society For Microbiology, Clinical Microbiology Reviews.

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ÚLCERAS PÉPTICAS E O USO DE PROBIÓTICOS

úlcera péptica

Vamos entender um pouco sobre úlceras pépticas e como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE SÃO ÚLCERAS PÉPTICAS?

Segundo Vomero e Colpo, 2014, úlcera péptica é doença crônica caracterizada por desequilíbrio entre os fatores que danificam a mucosa e aqueles que a protegem, resultando em lesão mucosa do trato digestivo superior.

Em outras palavras, são feridas abertas que se desenvolvem no revestimento interno do esôfago, estômago e no duodeno.

  • Úlceras gástricas;
  • Úlceras esofágicas;
  • Úlceras duodenais.
úlceras pépticas

QUAIS SÃO AS CAUSAS MAIS COMUNS?

Segundo a Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, a identificação e isolamento da Helicobacter pylori (HP) proporcionou um enorme desenvolvimento nos conhecimentos acerca da úlcera péptica.

 H. pylori

A infecção gástrica pelo HP é hoje responsável por mais de 95% dos casos de úlcera duodenal. Assim também de 80% dos portadores de úlcera gástrica.

O uso de anti-inflamatórios constitui a segunda causa, especialmente na população mais idosa. Mais raramente, outras etiologias podem estar associadas como gastrinoma (Síndrome de Zollinger-Ellisson) e forma duodenal de doença de Crohn.

Leia também: H. PYLORI E PROBIÓTICOS

A úlcera péptica tem causa multifatorial. Os elementos ambientais, tais como álcool e nicotina, podem inibir ou reduzir a secreção de muco e bicarbonato e o aumento da secreção ácida.

Assim também, fatores genéticos podem influenciar. Os filhos de pais com úlcera duodenal são três vezes mais propensos a ter úlcera do que a população em geral (Vomero e Colpo, 2014).

Tem sido uma das doenças mais prevalentes no mundo. E, algumas das suas complicações têm sido as principais causas da morbimortalidade a ela referida.

Além disso,  A prevalência difere da população mundial entre as úlceras gástricas e duodenais. A média de idade das pessoas portadoras é entre 30 e 60 anos, mas pode acontecer em qualquer idade (Vomero e Colpo, 2014).

CUIDADOS NUTRICIONAIS

A úlcera péptica é conhecida desde a antiguidade, mas há poucos estudos inovadores em dietoterapia como tratamento para esta doença.

úlceras pépticas

Nutrição e recomendações dietéticas para orientar vida saudável e estabelecer parâmetros nutricionais, são reconhecidas como forma de promover a saúde. Assim também prevenir e tratar doenças. Assim, a dietoterapia tem desempenhado papel fundamental na prevenção e tratamento de úlcera péptica, com o objetivo principal de recuperar e proteger o revestimento gastrointestinal. Isto melhora a digestão, alivia a dor e contribui para estado nutricional satisfatório (Vomero e Colpo, 2014).

USO DE PROBIÓTICOS NAS ÚLCERAS PÉPTICAS

Segundo Vomero e Colpo, 2014, há interesse especial em probióticos para tratamento da infecção por H. pylori, uma vez que desempenha papel crucial na patogênese da gastrite e úlcera péptica.

Os probióticos têm agentes terapêuticos contra H. pylori que pode ser demonstrado por dados clínicos que comprovem a eficácia de alguns probióticos em diversas doenças gastrointestinais e também devido ao aumento da resistência de bactérias patogênicas para antibióticos.

probióticos

Uma das medidas que podem contribuir para reduzir a taxa de infecção por H. pylori é a modulação da dieta, com a adição de probióticos. No entanto, organismos probióticos não aparecem para a erradicação de H. pylori. Eles têm a capacidade de reduzir a carga bacteriana e infecção em animais e humanos.

Estudos em humanos indicam que os probióticos melhoram um pouco a taxa de eliminação no tratamento contra H. pylori. Sendo útil para diminuir a carga bacteriana e provavelmente melhorar sintomas dispépticos.

APLICAÇÕES CLÍNICAS

A ingestão de bactérias de ácido láctico é recomendada. Assim, o melhor indicador documentado entre as aplicações clínicas dos probióticos é a redução dos efeitos colaterais associados com antibióticos.

De acordo com Cats et al. em estudo de intervenção, 14 pacientes infectados com H. pylori receberam L. acidophilus durante três semanas e mostrou ser capaz de inibir o crescimento de H. pylori em 64% dos voluntários.

Da mesma forma em estudo realizado por Wang et al. com 59 voluntários que receberam Bifidobacterium animalis e L. acidophilus duas vezes por dia durante seis semanas, concluíram que a ingestão regular de iogurte contendo essas bactérias pode efetivamente suprimir a infecção por H. pylori em humanos.

Assim, se faz importante mencionar também, a ingestão de fibras (prebióticos), que atuam como alimento para os probióticos ingeridos, potencializando assim suas ações.

Converse com um profissional de saúde. Busque informações, elas podem salvar vidas.

Seu estilo de vida diz muito sobre você!

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE E PROBIÓTICOS

intolerância à lactose

Que tal entendermos um pouco sobre a intolerância à lactose e como andam os estudos sobre a utilização de probióticos em relação a isto?

Então vamos nessa!

O QUE É INTOLERÂNCIA À LACTOSE?

Segundo o Ministério da Saúde, é a incapacidade de digerir a lactose (açúcar do leite). O problema é resultado da deficiência ou ausência de uma enzima intestinal chamada lactase. Assim sendo, esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples, para a sua melhor absorção.

Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Assim, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.

intolerância à lactose

PROBIÓTICOS COMO ALTERNATIVA NO COMBATE À INTOLERÂNCIA À LACTOSE

O tratamento convencional envolve a retirada total ou parcial do leite e seus derivados e a suplementação com cálcio. Entretanto, estudos recentes têm demonstrado que o uso de probióticos pode gerar uma melhoria efetiva da qualidade de vida dos portadores.

Especificamente, os probióticos são microrganismos vivos, que quando ingeridos de maneira regular, conferem benefícios à saúde do hospedeiro, por serem capazes de influenciar a microbiota intestinal humana. Além do fato de produzirem efeitos antagônicos aos patógenos, competição por adesão à mucosa e efeitos imunológicos sobre o organismo.

Assim sendo, são benéficos à saúde humana, pois aliviam e ajudam aqueles que são intolerantes à lactose. Esses têm como mecanismo de ação a diminuição na concentração da lactose em produtos fermentados; a maior atividade da lactase em preparações bacterianas que são usadas na fabricação dos produtos. Assim também, a maior atividade da enzima lactase que chega ao intestino delgado junto com o produto fermentado ou dentre as bactérias viáveis capazes de sobreviver à acidez e à bile (PIMENTEL, 2011).

O principal fator de melhoria da digestibilidade é a presença da enzima lactase bacteriana. Esta pode ser detectada no duodeno e íleo terminal após o consumo de iogurtes probióticos. Sendo essa capaz de realizar a hidrólise da lactose, principalmente no íleo terminal. O menor esvaziamento gástrico proporcionado por produtos lácteos semissólidos é outro fator que influencia a digestão da lactose, como ocorre no caso de consumo de iogurte (ANTUNES et al., 2007; BARBOSA et al., 2011; PIMENTEL, 2011).

As culturas mais empregadas como probióticos pertencem aos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium.

Leia também: LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS – SAIBA UM POUCO MAIS

APLICAÇÃO DOS PROBIÓTICOS EM ALIMENTOS

O uso de suplementação probiótica na dieta humana contendo diversas combinações de microrganismos vem sendo comercializado tanto na forma alimentar:

  • Leite;
  • Leites acidófilos;
  • Iogurtes;
  • Coalhadas;
  • Queijos.

Assim também na forma de preparações farmacêuticas:

  • Pó;
  • Capsuladas.

Para alguns microrganismos específicos, como é o caso da levedura Saccharomyces boulardii, do Lactobacillus GG bem como o recente L. casei shirota. Além disso, a vantagem das cápsulas em relação aos produtos alimentares está na viabilidade mais duradoura quando mantida em temperatura ambiente (BARBOSA et al., 2011).

Em relação aos alimentos, a bactéria do gênero Lactobacillus recebe o mérito de bons resultados com seu emprego na alimentação, dos quais se assinalam: a capacidade de fermentar açúcares que formam ácido lático abundantemente; assim também, a sua qualidade termodúrica, tornando-a resistente a tratamentos térmicos mais baixos; além disso, formação de ácido lático, eliminando seus substratos, microrganismos competitivos; e por fim sua capacidade de formar substâncias voláteis (bactérias heterofermentativas) alteram valores sensoriais de alguns alimentos e sua incapacidade de sintetizar a maioria das vitaminas exigidas, impedindo seu crescimento em meios carentes desses nutrientes (STEFE, 2009).

POPULARIZAÇÃO DOS PROBIÓTICOS

Com a popularização dos benefícios dos probióticos vêm sendo desenvolvidas cada vez mais opções de produtos para aumentar a gama de consumidores, dentre eles podem-se citar o iogurte e o leite fermentado elaborado com culturas ativas de bactérias láticas que fermentam o leite, metabolizando parte da lactose presente a ácido lático, os queijos por serem capazes de protegerem às bactérias probióticas contra a ação do oxigênio, baixo pH e sais biliares, durante a sua passagem pelo trato gastrintestinal, sobremesas congeladas como o sorvete, que apesar de causar inibição do desenvolvimento e redução do número de microrganismos, as baixas temperaturas asseguram uma maior taxa de sobrevivência dos probióticos e consequentemente um maior tempo de armazenamento além dos produtos isentos de lactose a base de ingredientes provenientes principalmente da soja (KOMATSU; BURITI; SAAD, 2008).

OUTROS PRODUTOS PROBIÓTICOS

Não somente laticínios vários outros produtos vêm sendo estudados quanto a sua capacidade de associá-los aos microrganismos probióticos, incluindo maionese, carnes, alimentos infantis, produtos de confeitaria, patês, extratos de sementes vegetais, suco de pepino e produtos de peixe, levando em consideração a seleção de cepas probióticas apropriadas para cada tipo de produto, a fim de produzir o efeito desejado e manter a viabilidade durante o tempo de armazenamento (CHAMPAGNE; GARDNER; ROY, 2005).

Além disso, podemos citar também o Kefir, alimento fermentado que vem ganhando espaço quando se fala em qualidade de vida. Originalmente o Kefir é um produto fermentado em leite de cabra. Contudo, já existe Kefir à base de sucos de frutas.

Assim sendo, a intolerância à lactose pode ser combatida quando você equilibra sua alimentação!

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REFERÊNCIAS:

O uso de probióticos para o tratamento do quadro de Intolerância à Lactose. Pinto, et al, Revista Ciencia & Inovação – FAM – V.2, N.1 – DEZ – 2015.

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INTESTINO – NELE HABITAM ANJOS E DEMÔNIOS

intestino

Você sabia que no seu intestino habitam anjos e demônios?

Já ouviram falar e/ou viram o mosaico de Escher, anjos e demônios?

Escher intestino

Pois bem, este mosaico pode representar o intestino quando a sua microbiota se encontra em equilíbrio.

Vamo entender?

Então vamos nessa!

O INTESTINO E SUA MICROBIOTA

No corpo humano encontra-se grande quantidade de microrganismos, os quais se distribuem em diferentes órgãos e tecidos, podendo-se encontrar dez vezes mais células microbianas que células humanas. A distribuição dos microrganismos depende de vários fatores, tais como: umidade, acidez, temperatura bem como disponibilidade de nutrientes. Esses microrganismos influenciam o sistema imunológico, a resistência aos patógenos e o aproveitamento dos alimentos (GONÇALVES, 2014).

Assim sendo, os diferentes microrganismos componentes da microbiota humana exercem funções importantes e fundamentais para a saúde.

Na microbiota humana os microrganismos podem ser mutualistas, comensais assim também oportunistas. Mutualistas são os microrganismos que protegem o hospedeiro, pois produzem nutrientes importantes e colaboram para o crescimento e desenvolvimento do sistema imunológico. Comensais são os microrganismos que mantêm associações sem benefícios ou malefícios detectáveis, sendo estas associações neutras. Em contrapartida, oportunistas são os microrganismos que causam doenças em indivíduos com algum desequilíbrio imunológico.

Então, alguns organismos da microbiota normal podem ser patógenos oportunistas, ou  seja causam infecções se ocorrer danos teciduais em sítios corpóreos específicos ou se a resistência do corpo à infecção é diminuída.

MICRORGANISMOS BENÉFICOS

Quando você estimula o crescimento dos microrganismos benéficos no intestino, estes conseguem manter sob controle o crescimento dos microrganismos patógenos oportunistas. Sendo assim, uma vez em equilíbrio, o indivíduo continuará gozando de uma boa saúde.

Para tanto, é importante ficar atento aos fatores que podem auxiliar este equilíbrio.

  • Não fazer uso de antibióticos indiscriminadamente;
  • Ter uma dieta rica em fibras;

Além dos citados acima, atualmente, o uso de alimentos probióticos tem sido bastante difundido, quando se fala em manutenção e equilíbrio da microbiota intestinal. Os probióticos, são microrganismos benéficos que quando ingeridos de maneira regular, auxiliam no fortalecimento do sistema imune.

Leia também: BACTÉRIAS BENÉFICAS – CONHEÇA ALGUMAS

PATÓGENOS OPORTUNISTAS

O organismo humano dispõe de mecanismos de defesa contra a patogênese bacteriana decorrente da microbiota humana. Porém, alguns microrganismos podem agir como oportunistas, sendo assim, a microbiota constitui-se em reservatório de bactérias patogênicas e estas podem invadir os tecidos do hospedeiro causando doenças graves, mas apenas no caso de imunodeficiência transitória ou persistente (CÂNDIDO; TUNON; CARNEIRO, 2009).

intestino

Como exemplo de microrganismos patógenos oportunistas, podemos citar o a E. coli e a Candida albicans. As duas fazem parte da microbiota normal do homem. Contudo, quando ocorre algum desequilíbrio, elas causam doenças.

Como no mosaico de Escher, em nosso intestino habitam anjos e demônios. É importante mantê-los em equilíbrio.

Cuide da sua microbiota, o resto virá naturalmente.

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LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS – SAIBA UM POUCO MAIS

Lactobacillus acidophilus

O Lactobacillus acidophilus é um dos mais importantes microrganismos encontrados no intestino.

Vamos entender um pouco mais sobre ele?

Então vamos nessa!

MICROBIOTA INTESTINAL

Existem aproximadamente 100 trilhões de bactérias em nosso intestino, representantes de 400 a 1000 espécies. Entre as mais comuns, são as enterobactérias, seja como constituintes da microbiota intestinal normal assim também patogênicas oportunistas.

microbiota intestinal

Entre os microrganismos encontrados na microbiota intestinal, nós temos:

  • Escherichia;
  • Aerobacter;
  • Serratia;
  • Salmonella;,
  • Shigella;
  • Proteus;
  • Yersinia;
  • Lactobacillus;
  • Bifidobacterium.

Nos últimos 30 anos ou mais, o interesse na população microbiana intestinal – a microbiota – e em seu ambiente tem se intensificado. Muitas pesquisas demonstraram que os residentes habituais do intestino, estão longe de ser apenas habitantes passivos do trato gastrointestinal (GI), mas interagem com seu hospedeiro de forma bastante intrincada. Sendo assim, eles são capazes de modular os efeitos de bactérias potencialmente nocivas, causar impacto no trato gastrointestinal, na digestão, no metabolismo e no sistema imunológico do hospedeiro, e até influenciar funções muito além do intestino.

Leia também: BACTÉRIAS BENÉFICAS – CONHEÇA ALGUMAS

LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS

Do grupo das bactérias ácido-lácticas, o Lactobacillus acidophilus é um dos mais importantes microrganismos encontrados no intestino. É conhecido por se implantar na parede intestinal e no revestimento da parede da vagina, cérvice bem como uretra. Além disso, desempenha várias funções críticas incluindo-se a inibição dos organismos patogênicos e a prevenção de sua multiplicação e colonização. Já é bem documentado o fato de que o L. acidophilus produz antibióticos naturais como por exemplo a lactocidina e a acidofilina, melhorando dessa forma a resistência ou imunidade.

microrganismo

Assim sendo, as bactérias da microbiota intestinal e/ou componentes dos probióticos podem produzir e liberar compostos como as bacteriocinas (Villani et al., 1995; RodrigueZ, 1996; Naidu; BIDLACK; CLEMENS, 1999; VÉLEZ et al., 2007), ácidos orgânicos bem como peróxidos de hidrogênio (Havenaar; BRINK; HUIS-INT`VELD, 1992; Naidu; BIDLACK; CLEMENS, 1999), que têm ação bacteriostática ou bactericida, especialmente em relação às bactérias patogênicas. Sendo assim, as bacteriocinas são substâncias antibióticas de ação local, que inibem o crescimento de patógenos intestinais.

As bactérias ácido-lácticas produzem nisina, diplococcina, lactocidina, bulgaricina assim também reuterina. Essas substâncias apresentam atividade inibitória, tanto para bactérias gram-negativas quanto para gram-positivas (KEERSMAECKER et al., 2006; CLEUSIX et al., 2007; CORR et al., 2007; LIMA et al., 2007).

CONHECIDO POR SUA AÇÃO CONTRA MICRORGANISMOS PROMOTORES DE DOENÇA

O Lactobacillus acidophilus pode atuar contra, Staphilococcus aureus, Salmonella (contaminação alimentar), Candida albicans (fungo) bem como Escherichia coli, entre outros organismos patogênicos oportunistas e indesejáveis.

ABRANDAMENTO DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE

intolerância à lactose

Além disso, o L. acidophilus pode auxiliar no abrandamento da intolerância à lactose, causada pela deficiência da enzima lactase. As culturas do L. acidophilus produzem significativas quantidades de lactase, que podem ajudar a uma digestão mais completa da lactose, e como conseqüência, reduzir a possibilidade de mau hálito, da sensação de estufamento, assim também a formação de gases e as cólicas estomacais.

DIETA E LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS

Uma dieta rica em fibras para manter a microbiota intestinal em equilíbrio é primordial. Uma vez que essas fibras, também conhecidas como prebióticos, são alimentos para as bactérias benéficas do nosso intestino.

Além disso, a ingestão de alimentos probióticos tem sido bastante difundida por especialistas em nutrição. Uma vez que esses alimentos são ingeridos de forma regular, nosso organismo recebe um reforço positivo na luta contra microrganismos oportunistas promotores de doenças.

Alguns desses alimentos trazem em sua matriz o próprio L. acidophilus visto no decorrer deste texto.

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Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos, Prebióticos e Microbiota Intestinal, Binns N., ILSI Europe – International Life Sciences Institute;

Aplicação de bactérias probióticas para profilaxia e tratamento de doenças gastrointestinais, Varavallo e colaboradores, 2008.

Publicado em

TRIATHLON E SINTOMAS GASTROINTESTINAIS

triathlon

Estudos mostram que a dieta pode influenciar nos sintomas gastrointestinais durante uma competição de triathlon.

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

SINTOMAS GASTROINTESTINAIS E TRIATHLON

Segundo Dantas e colaboradores, é sabidamente conhecido que o exercício físico promove diversos efeitos benéficos no trato gastrointestinal. No entanto, entre indivíduos que praticam exercícios predominantemente aeróbios e de longa duração, como maratonistas, ciclistas e triatletas, a prevalência de sintomas gastrointestinais é frequente, condição que pode prejudicar o desempenho durante uma prova.

Ainda segundo Dantas e colaboradores, diversos são os fatores etiológicos envolvidos no aparecimento dos sintomas gastrointestinais durante o exercício, como hipoperfusão intestinal, endotoxemia, desidratação, fatores dietéticos e mecânicos, bem como aspectos relacionados ao próprio exercício.

Exercícios físicos

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES COMUMENTE OBSERVADAS?

A prevalência dos sintomas varia consideravelmente a depender do evento, do nível do atleta, das condições ambientais, assim como do método de investigação utilizado (Oliveira, Burini e Jeukendrup, 2014).

Em casos mais graves:

  • Erosão de mucosa;
  • Colite isquêmica.

Em casos mais comuns, os sintomas superiores que podem variar em severidade são:

  • Êmese;
  • Náusea;
  • Refluxo;
  • Eructação;
  • Edema;
  • Dor de estômago.

Em casos mais comuns, os sintomas inferiores que podem variar em severidade são:

  • Cólica intestinal;
  • Flatulência;
  • Urgência para defecar;
  • Diarreia;
  • Dor lateral;
  • Hemorragia intestinal.

Desse modo, o estudo da prevalência dos principais desconfortos GI que acometem os atletas durante o exercício se faz necessário, por contribuir no desenvolvimento de estratégias terapêuticas que visem minimizar ou até mesmo evitar o aparecimento desses sintomas, os quais podem prejudicar o desempenho dos atletas durante uma prova (Lira e colaboradores, 2008).

DIETA E SINTOMAS GASTROINTESTINAIS EM ATLETAS DE TRIATHLON

Competição

De fato, é de suma importância para o atleta, manter uma dieta equilibrada. Pois, ela é um dos fatores que o leva à excelência durante os exercícios praticados.

Leia também: PROBIÓTICOS E RENDIMENTO FÍSICO

Sendo assim, ele precisa ser bem assistido por uma equipe que o direcione de forma correta. Assim também, uma equipe que vise o bem-estar antes, durante e depois das competições.

Podemos citar aqui, o exemplo do refluxo gastroesofágico, que se agrava à medida que a intensidade do exercício aumenta (Oliveira e Burini, 2009; Viola, 2010), bem como após realização de refeição pré-exercício (Collings e colaboradores, 2003).

É essencial manter a saúde gastrointestinal!

Falar de saúde gastrointestinal, é falar também, de microbiota intestinal.

Para o atleta, é importante que converse com sua equipe bem como leve a sério sua dieta. Sobretudo, que busque informações sobre o uso de alimentos que melhoram a sua microbiota intestinal. Dessa forma, o rendimento dentro das competições será bastante satisfatório.

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REFERÊNCIAS:

PREVALÊNCIA DE SINTOMAS GASTROINTESTINAIS DURANTE COMPETIÇÃO NACIONAL DE TRIATHLON, Dantas e colaboradores, 2017.

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MENOPAUSA E O USO DE PROBIÓTICOS

menopausa

Ao longo da vida, a mulher passa por experiências únicas relacionadas aos hormônios. A menopausa é uma dessas experiências. Assim como na TPM ou no climatério, na menopausa o corpo da mulher transforma a sua bioquímica.

Vamos entender como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE É MENOPAUSA?

Definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a parada permanente da menstruação, em consequência da perda definitiva da atividade folicular ovariana, em torno da faixa etária dos 50 anos (mas pode variar entre os 48 a 52). Para que seja confirmada, é preciso um período de 12 meses sem menstruar.

QUAIS OS SINTOMAS?

  • Ondas de calor;
  • Manifestações urogenitais;
  • Sintomas psíquicos;
  • Alterações na pele;
  • Alterações na distribuição da gordura corporal;
  • Perda de massa óssea;
  • Risco aumentado de doenças cardiovasculares.
ondas de calor

Leia também: CISTITE? OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR

ALIMENTAÇÃO E MENOPAUSA

A alimentação é extremamente importante para que o corpo esteja apto a passar por todas essas transformações.

Menopausa e alimentação

Sendo assim, o poder de uma boa digestão é essencial. Uma vez que, sempre que a digestão não estiver funcionando apropriadamente, o corpo vai ter mais peso e tarefa para desempenhar. Além disso, o processo digestivo é coadjuvante na reciclagem hormonal, por exemplo, em certas partes do ciclo de mudança, alguns nutrientes dão suporte na parte de limpeza hormonal.

Se você pode melhorar sua alimentação, então melhore!

PROBIÓTICOS E MENOPAUSA

Inúmeras pesquisas já apontam que o consumo de probióticos auxilia no bom funcionamento do intestino. Uma vez que esse consumo seja incorporado à dieta de maneira regular.

Eles são fortes aliados de uma boa alimentação. Uma boa alimentação, por sua vez, dá aporte para uma boa digestibilidade. Sendo assim, o corpo da mulher estará mais preparado para enfrentar as modificações que a menopausa traz consigo.

Além disso, a ingestão de probióticos também auxilia no combate às manifestações urogenitais. Estudos mostram que o uso de probióticos pode auxiliar no impedimento da instalação de determinadas infecções urogenitais.

Sendo assim, não perca tempo. Melhore hoje mesmo sua alimentação e equipe seu corpo para um bom combate.

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