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PROBIÓTICOS NA GESTAÇÃO

Probióticos na Gestação

A gravidez é um dos períodos mais importantes na fase da vida de uma mulher, onde ocorrem intensas alterações biológicas, onde o corpo precisa se adequar para nutrir um novo ser. A microbiota feminina também passa por mudanças: eleva-se a proliferação de Lactobacillus no intestino e as bifidobactérias, microrganismos presentes na microflora intestinal, começam a colonizar as glândulas mamárias.

Embora não se consiga ainda afirmar a existência microbiana dentro do útero, cogita-se que o ambiente intrauterino não seja de todo estéril. Isso porque foi notada a precoce colonização de microrganismos pelo feto, o que pode ser proveniente da microbiota materna. Dessa forma, mãe e filho costumam compartilhar da mesma microbiota por meio da placenta. Logo, percebemos a importância da manutenção probiótica, sobretudo durante a gestação. Nessa perspectiva, enquadra-se o estudo desenvolvido em 2010 pelo Departamento de Bioquímica e Química de Alimentos da Universidade de Turku, na Finlândia, no qual o emprego de probióticos durante a gestação foi comprovado, demonstrando sua segurança e eficácia.

O estudo foi randomizado duplo-cego e controlado, gestantes participando em dois grupos: Grupo A – recebeu os probióticos com Lactobacillus rhamnosus e bifidobactérias; Grupo B – recebeu apenas placebo. As mulheres do Grupo A tiveram uma menor propensão ao desenvolvimento de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), reduzindo, dessa forma,  o risco dos bebês nascerem muito grandes ou obesos. Barret et al. (2018) ampliaram ainda mais esse horizonte sugerindo a utilização dos probióticos antes mesmo da gravidez até o pós-parto. A saúde do bebê ainda é beneficiada, uma vez que se reduzem as chances de certas disfunções do organismo, como as alergias ou os problemas no trato gastrointestinal que podem vir a ser doenças recorrentes durante algumas fases da vida.

Fonte de probióticos são os alimentos fermentados, destacando-se o Kefir e a Kombucha, uma dupla que casa perfeitamente bem para para fortalecer o sistema imunológico da mamãe e do bebê que está em formação.

REFERÊNCIA

BARRET, J. et al. Efeitos do L casei Shirota na SII. Supersaudável, São Paulo, ano XVIII, n. 78, p. 22- 25, abril\ junho, 2018.

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MICRONUTRIENTES, PROBIÓTICOS E COVID-19

micronutrientes

Já leu sobre o posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) a respeito dos micronutrientes e probióticos na infecção por Covid-19?

Considerando-se a pandemia causada pelo COVID-19 bem como a preocupação da ABRAN com a promoção da saúde e prevenção de doenças, a prevalência de desnutrição específica no Brasil e o papel de vitaminas e minerais no sistema imunológico, e após análise rigorosa das evidências disponíveis até a presente data, a Associação Brasileira de Nutrologia elencou vitaminas e minerais com atuação de maior relevância no cenário da síndrome respiratória aguda grave causada pelo COVID-19 (SARS-CoV-2). Importante enfatizar que nenhum desses nutrientes trata diretamente a infecção pelo COVID-19.

Fundamentado na literatura vigente, relacionado não somente ao COVID-19, mas também a outros vírus, a ABRAN procurou descrever os efeitos benéficos dos tratamentos das deficiências específicas referentes às vitaminas A, D, C, zinco e selênio, além do possível papel dos probióticos.

VITAMINA A – MICRONUTRIENTES

Há evidências de que a suplementação de vitamina A reduz morbidade e mortalidade em várias infecções como HIV, malária, sarampo, assim também pneumonia associada a sarampo e diarreia. Resultados adversos durante infecções virais têm sido associados a baixos níveis de vitamina A. Assim, essa hipótese foi explanada em recente revisão que propõe que a vitamina A deve ser considerada em pacientes portadores de COVID-19.

Embora seja importante tratar as deficiências de micronutrientes, não existem ainda evidências de que doses supra fisiológicas de vitamina A possam prevenir ou melhorar clinicamente os portadores de COVID-19. Deve ser ressaltado que há risco de toxicidade se ingerida em altas doses. Assim, não se recomenda a ingestão de supra doses de vitamina A e de seu precursor (β-caroteno) visando diminuir esse risco.

META DIÁRIA DE INGESTÃO E ALIMENTOS FONTES DE VITAMINA A

A RDA (Recommended Dietary Allowance) é a diretriz que representa a meta diária de ingestão de nutrientes para indivíduos saudáveis. A da vitamina A é de 700 mcg/d para mulheres e 900 mcg/d para homens. Contudo, tais valores podem ser alcançados somente pela alimentação na maioria das pessoas.

Os alimentos considerados melhores fontes de vitamina A, na forma de retinol, são os de origem animal, tais como vísceras (principalmente fígado, óleos de fígado de bacalhau e de linguado gigante), além de gemas de ovos. Em contrapartida, os carotenoides são encontrados em vegetais folhosos verde-escuros e vegetais e frutas amarelo-alaranjadas (manga, mamão, abóbora, cenoura, batata doce, espinafre, mostarda e couve). Contudo, em alguns casos, a suplementação pode ser necessária. Os polivitamínicos disponíveis no mercado têm cerca de 55 até 167% da RDA.

Leia também: CORONAVÍRUS E TRATO GASTROINTESTINAL

VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) – MICRONUTRIENTES

Arquivo De Micronutrientes - Nutricionista Felipe Delpino ...

A vitamina C pode reduzir a suscetibilidade do hospedeiro a infecções do trato respiratório inferior sob certas condições, assim como exercer funções fisiológicas para diminuir os sintomas gripais, por sua ação anti-histamínica fraca.

Estudos controlados em humanos relataram que havia incidência significantemente menor de pneumonia em grupos de pacientes suplementados com vitamina C. Então, avaliando a suplementação de altas doses de vitamina C para pacientes com síndrome do desconforto respiratório grave, recente estudo considerou uma opção de tratamento segura em relação a desfechos secundários pesquisados (menor mortalidade após 28 dias de internação em UTIs, dias sem UTI e dias sem hospital).

Em uma revisão sistemática, a ingestão de 1g/dia de ácido ascórbico reduziu a duração da gripe (8% para adultos e 14% para crianças). Contudo, os autores não recomendaram a suplementação de rotina devido à ausência de efeito na incidência dos resfriados e gripes. Entretanto, a gravidade da gripe foi reduzida com a utilização regular de vitamina C, podendo ser considerado um tratamento seguro e de baixo custo.

QUAL A RELAÇÃO DA VITAMINA C COM COVID-19?

Com relação especificamente ao COVID-19, recente revisão sugere que a vitamina C pode ser uma das escolhas para o tratamento de suporte, embora sejam necessários estudos longos e sistemáticos. Para indivíduos sob risco de infecções virais respiratórias, a utilização de doses elevadas de vitamina C (até 2g/dia) por via oral pode ser indicada.

META DIÁRIA DE INGESTÃO E ALIMENTOS FONTES DE VITAMINA C

A deficiência de vitamina C em indivíduos vivendo na comunidade é rara, uma vez que é abundante na natureza. As principais fontes são as frutas cítricas bem como vegetais crus. As necessidades diárias recomendadas são variáveis entre países indo de 45 mg a 110 mg/d. No Brasil, adota-se a RDA de 75 mg/dia para mulheres e 90 mg/d para homens.

VITAMINA D (COLECALCIFEROL) – MICRONUTRIENTES

A atuação da vitamina D na resposta imune vem sendo amplamente estudada. Então, vários estudos mostram que o colecalciferol aumenta a expressão de peptídeos antibacterianos, contribuindo para melhor resposta imunológica do hospedeiro. A relevância da vitamina D se baseia no aumento da evidência de que sua suplementação e restauração para valores normais em pacientes infectados possam melhorar a recuperação, dessa maneira reduzindo os níveis de inflamação e melhora da ativação imunológica.

PRINCIPAIS FONTES ALIMENTARES

Quais os alimentos ricos em vitamina D - Super Clube Fit

As principais fontes alimentares são peixes com alto teor de gordura (salmão, sardinha), gema de ovo, fígado bem como leite e seus derivados.

COVID-19 E VITAMINA D

Tendo em vista a atual pandemia de COVID-19, é relevante atentarmos para a letalidade maior em pessoas acima de 60 anos. Sendo assim, nesses indivíduos se observa maior prevalência de hipovitaminose D e menor exposição solar (isolamento social) com consequente comprometimento da resposta imune.

A RDA é entre 600 a 800 UI/d. Baseado nas melhores referências disponíveis, a utilização de vitamina D entre 2.000 e 4.000UI/dia por via oral pode ser indicada em grupos de risco ou de baixa exposição solar.

Entretanto, na presença de déficit de 25-hidroxivitamina D (25 [OH] D), o colecalciferol deve ser prontamente fornecido de acordo com os resultados dos níveis séricos. A reposição recomendada por via oral é 50.000 UI / semana, se níveis séricos de 25 (OH) D <20 ng/mL e de 25.000 UI /semana, se 25 (OH) D ≥20 a <30 ng/mL.

ZINCO – MICRONUTRIENTES

Zinco é um oligoelemento essencial determinante para manutenção da função imune inata e adaptativa. Embora o mecanismo seja incerto, tem sido relatada atividade antiviral do zinco pela inibição da replicação viral em cultura de células, inibindo a atividade da polimerase do RNA do coronavírus e pela amplificação da ação antiviral de citocinas e interferon humano (IFN-α).

DEFICIÊNCIA MUNDIAL DE ZINCO

Estima-se que a deficiência mundial de zinco seja em torno de 17 a 20%, especialmente em países em desenvolvimento da África e Ásia. Nos países desenvolvidos, a deficiência de zinco ocorre em idosos, veganos/vegetarianos e em portadores de doenças crônicas, como doença inflamatória intestinal e cirrose. Sua ação contra o coronavírus foi mostrada por estudo in vitro. Estudos com relação ao novo coronavírus ainda não estão disponíveis.

ALIMENTOS FONTES DE ZINCO

Da Matta Fisioterapia: Sabe qual micronutriente também ajuda na ...

O conteúdo de zinco varia entre os alimentos. Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos são consideradas as melhores fontes de zinco. Vale ressaltar que, a absorção intestinal de zinco de alimentos vegetais não é tão grande quanto de alimentos de origem animal. Portanto, os vegetarianos podem precisar de até 50% mais de zinco na dieta do que os não vegetarianos. O nível superior de ingestão de zinco é de 40 mg por dia. Consumir mais do que essa quantidade pode aumentar o risco de deficiência de cobre, bloqueando sua absorção.

Vários micronutrientes são depletados durante a resposta inflamatória, o que torna difícil a interpretação de valores abaixo do nível de referência. Por outro lado, evidências recentes parecem mostrar que sepse recorrente está associada à concentração sérica persistentemente baixa de zinco.

Apesar da difícil interpretação do nível baixo de zinco em pacientes sob inflamação, recente revisão recomenda que, para suporte da função imune ideal, a ingestão de zinco segue a mesma da RDA e deve ser de 8 (mulheres) e de 11 (homens) mg/dia. Na vigência de diarreia aguda, recomenda-se zinco entre 20 e 40 mg/dia via oral.

SELÊNIO – MICRONUTRIENTES

Durante infecções virais, espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio (radicais livres) são abundantemente produzidas, o que sobrecarrega o sistema de defesa antioxidante e induz desequilíbrio redox (estresse oxidativo). Tal cenário proporciona e amplifica a replicação viral, desequilibrando a resposta imunológica. O selênio ocupa papel importante na defesa antioxidante do hospedeiro e no grau de patogenicidade do vírus.

INGESTÃO DIÁRIA E ALIMENTOS RICOS EM SELÊNIO – MICRONUTRIENTES

A ingestão diária de selênio recomendada é de 55 mcg segundo a RDA. Selênio em doses mais elevadas (200 mcg) pode atuar como coadjuvante no tratamento de infecções, contudo, não podem ser utilizadas por tempo prolongado.

Deficiência em Selénio - sinais que deve ter em atenção

O conteúdo de selênio, presente em vários alimentos como a castanha do Brasil, pode variar de um local para outro de cultivo. O consumo de 3 castanhas do Brasil (15g) corresponde a recomendação diária de ingestão sugerida recentemente. Outras fontes são peixes (sardinha, salmão), fígado de boi, farelo de arroz, farinha de trigo integral.

Baseado nas melhores evidências disponíveis, a utilização de doses diárias de 55 mcg de selênio pode ser indicada e doses acima desta RDA deverão ser avaliadas conforme nível sérico. Esta dose pode ser encontrada em determinados polivitamínicos disponíveis em território brasileiro.

PROBIÓTICOS

O trato gastrintestinal humano abriga uma enorme população de microrganismos, denominado microbioma intestinal humano, que interagem entre si e sobre o epitélio e o sistema imunológico do hospedeiro. Alterações nas quantidades relativas à população e à diversidade microbiana intestinal podem romper as interações benéficas entre a microbiota e o hospedeiro (disbiose), apresentando um efeito direto na saúde humana.

PROBIÓTICOS LÍQUIDOS E A CHEGADA AO INTESTINO - BioLogicus

REPERCUSSÕES GASTROINTESTINAIS E COVID-19

Alguns pacientes portadores de infecção por COVID‐19 apresentam repercussões gastrintestinais (dor abdominal, diarreia) devido à contaminação viral direta da mucosa intestinal ou consequente às alterações do tratamento específico (medicamentos anti-virais ou anti-bacterianos, para o tratamento de infecções secundárias). Tal fato representa uma redução local significativa na quantidade de microbiota, tais como lactobacillus e bifidobacterium. O desequilíbrio microecológico pode levar à translocação bacteriana intestinal, favorecendo infecções secundárias e piora do quadro geral. 

O USO DE PROBIÓTICOS

Embora não existam estudos robustos, recomendações recentes sugerem o uso de probióticos em infecções pelo COVID‐19 reduzindo as chances de translocação bacteriana intestinal. Estudos sistemáticos suportam utilização cuidadosa de probióticos ou simbióticos, reduzindo pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções em doenças críticas.

Para os centros que apresentarem recursos relevantes e puderem realizar análises da microbiota intestinal (por exemplo, sequenciamento da microbiota), a prescrição pode ser realizada de acordo com os resultados. A indicação de probióticos pode ser considerada nos casos de COVID-19 com diarreia, salvaguardando-se as contraindicações específicas de cada grupo de pacientes.

ATENÇÃO, PRESTE MUITA ATENÇÃO!!!

Tendo em vista as considerações acima sobre micronutrientes, sugeri-se que o fornecimento de doses diárias de vitaminas, minerais devem ser assegurados a pacientes sob risco de deficiência dos mesmos, visando maximizar a defesa nutricional geral anti-infecção pelo COVID-19.

A suplementação de vitaminas, minerais e probióticos não trata e não previne a infecção por COVID-19, porém pode otimizar a resposta imunológica, atuando como tratamento coadjuvante.

A Associação Brasileira de Nutrologia reforça que uma alimentação adequada é fundamental para a integridade do sistema imunológico. Pacientes sob risco de deficiência podem receber suplementação de acordo com avaliação médica.

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ENDOMETRIOSE – POR QUE DÓI QUANDO MENSTRUO?

endometriose

Dor é uma coisa normal? Pergunta de um médico especialista em endometriose. A gente sempre fala cotidianamente “é normal sentir dor na menstruação”. Mas será que é mesmo? Há vários tipos de dores que as mulheres sentem no período menstrual, mas algumas delas referem sofrer dores insuportáveis. Então não espere mais achando que a “dor é normal”, está mais do que na hora de procurar um especialista. Você pode ter endometriose, sem saber disso, pois essa enfermidade afeta 6,5 milhões de mulheres no Brasil e 176 milhões no mundo.    

O QUE É ENDOMETRIOSE?

A endometriose é uma condição inflamatória dependente de estrogênio. Ela se se caracteriza pelo crescimento ectópico de glândulas endometriais e estroma fora da cavidade uterina. A causa direta? Não se sabe. Cura? Dizem que não existe. Alguma luz no final do túnel surge com a descoberta do microbioma humano.

Leia também: CANDIDÍASE DE REPETIÇÃO E PROBIÓTICOS

MICROBIOTA

Sabemos que temos uma microbiota diversificada em todos os tecidos, com papéis fundamentais na saúde e na doença. Assim, no sistema reprodutivo feminino, nomeadamente na vagina saudável , encontra-se uma microbiota dominada pela espécie Lactobacillus (Lactobacillus iners, Lactobacillus crispatus, Lactobacillus gasseri e Lactobacillus jensenii), que acidificam o meio e, dessa maneira, impedem que muitos patógenos possam invadir este ambiente.

Autores científicos têm relacionado a possibilidade de que a endometriose possa resultar de disbiose microbiana. Assim, isto poderia reduzir a regulação imunológica da mucosa neste tecido com expansão concomitante de bactérias patogênicas que desencadeiam inflamação local dos tecidos que poderiam perpetuar o desenvolvimento de doença endometrial.

Esta inferência suporta a teoria da menstruação retrógrada, creditando a probabilidade de migração retrógrada das bactérias patogênicas para o endométrio e tecido endometrial ectópico para sítios atípicos e ainda aprecia que a susceptibilidade genética também pode desempenhar um papel no desenvolvimento da doença, em conjunto com a disbiose microbiana.

Este crescimento anormal do tecido do endométrio provoca sintomas tão variados quanto menstruações abundantes e dolorosas bem como incômodo pélvico, problemas digestivos, dores na coluna e na cabeça, entre outras sensações que atormentam as mulheres.

MICROBIOTA ESPECÍFICA DO ENDOMÉTRIO

Já se descobriu que no endométrio há uma microbiota específica que é influenciada pelos ciclos hormonais e nas mulheres que tem essa patologia o ecosistema bacteriano vaginal está alterado. Segundo a ginecologista especialista em  Microbioterapia, Dra Di Rocco, o equilibrio da microbiota é o pilar sobre o qual se apoia o estado de saúde e devemos atuar sobre ela quando nosso microbioma se encontra alterado. Além disso, ainda considera que se deve pensar em alternativas terapêuticas passando por “mudanças no estilo de vida e na alimentação e administrando probióticos para frear a entrada de bactérias patógenas.”  A Dra. Di Rocco tem tratado pacientes administrando probióticos tanto por via oral quanto por via vaginal, um tratamento que dura três meses e relata resultados surpreendentes com melhora da qualidade de vida das pacientes em 70%. 

Parece plausível essa teoria da disbiose microbiana e a endometriose, o que abre uma janela para o tratamento dessa enfermidade num futuro próximo. Por enquanto, é aconselhável continuar ingerindo probióticos que regulem não somente o sistema reprodutivo feminino, mas todo nosso microbioma que precisa sempre estar em equilíbrio, para enfrentar as pandemias de nosso século.

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HPV E PROBIÓTICOS – ENTENDA A RELAÇÃO

hpv e probióticos

Vamos entender a relação entre HPV e probióticos?

Quando falamos sobre infecções sexualmente transmissíveis nos deparamos com um tema tabu. Muitas pessoas preferem não debater sobre o assunto e evitam informações a respeito. Como se isso fosse fazer com que essa realidade não exista.

Pelo contrário, tal comportamento pode ser extremamente prejudicial para a prevenção e tratamento das ISTs. Este é o caso do HPV (Papilomavírus Humano), que podem provocar verrugas, coceiras, lesões. Além disso, em alguns casos mais sérios, o câncer no colo do útero, no ânus, orofaringe e boca.

A falta de conhecimento e informação a respeito apenas perpetuam a doença. Assim também, fazem com que jovens e adultos não busquem se prevenir contra elas ou se tratarem por receio e vergonha.

O QUE É E COMO PREVENIR INFECÇÕES POR HPV

O HPV é uma das ISTs mais recorrentes no mundo todo. Existem mais de 150 tipos, onde pelo menos 13 deles são cancerígenos.

Geralmente o HPV é contraído por homens e mulheres, jovens e adultos. No entanto, boa parte de sua incidência está entre os jovens logo quando perdem a virgindade.

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Esse vírus pode ficar “adormecido” por vários anos. Além disso, boa parte dos casos podem não apresentar sintomas visíveis, apenas subclínicos. De modo que, mais de 85% dos casos de infecção por HPV podem desaparecer em até 2 anos sem, necessariamente, precisarem de tratamento.

Mas quando o vírus se manifesta os sintomas costumam surgir entre 2 a 8 meses após a infecção, necessitando, assim, intervenção médica.

Leia também: OVÁRIO POLICÍSTICO E MICROBIOTA INTESTINAL

E como se prevenir do HPV? O primeiro passo para a prevenção de infecções por HPV é a informação. Ou seja, enquanto não houver um debate e diálogos a respeito de ISTs como o HPV, mas pessoas podem acabar contraindo o vírus.

Desse modo, enquanto as pessoas verem esse tema como tabu poderá ser mais difícil prevenir e até tratar do problema. Após dito isso, há outras possibilidades de prevenção contra o vírus

A primeira delas é a mais clichê que existe: o uso do preservativo, que apesar de não ser totalmente eficiente contra o HPV. Pois, há regiões em que podem apresentar lesões do vírus que não são protegidas pela camisinha, mas é um primeiro passo.

Inclusive, o preservativo feminino consegue ser ainda mais eficiente na prevenção de HPV do que mesmo a camisinha masculina.

O outro método de prevenção contra o HPV é a vacina. Esta deve ser aplicada em duas doses tanto em meninas de 9 a 14 anos, como meninos de 11 a 14 anos.

O QUE PROBIÓTICOS TÊM A VER COM HPV?

Atualmente, muito tem-se estudado sobre a microbiota vaginal. Que é mais popularmente conhecida como flora vaginal, pois sua composição tem relação com algumas doenças, como o câncer.

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O organismo é considerado saudável quando apresenta vários tipos de bactérias. Entretanto, na microbiota vaginal o que se espera é que não haja muita diversidade bacteriana e sim a prevalência de uma ou poucos tipos de lactobacillus.

Quando há a diminuição dos lactobacillus e o crescimento de bactérias anaeróbicas, surge o que é popularmente conhecido como vaginose bacteriana. Desse modo, os lactobacillus, se mostram como protetores contra o HPV. Por outro lado, sua ausência proporciona a permanência do vírus.

Os lactobacillus produzem ácidos láticos que conseguem manter o pH vaginal mais ácido e assim produzir uma espécie de barreira. Esta barreira irá inibir a proliferação de outras bactérias na vagina e também do HPV.

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Se por um lado o aumento dos lactobacillus se mostram vantajosos para o controle do HPV, as mulheres com vaginose bacteriana, provocadas pela diminuição dos lactobacillus, correm mais risco de infecção pelo próprio vírus.

É nesse ínterim que os probióticos entram em ação. Os estudos sugerem que se administre de forma oral probióticos de lactobacillus para melhorar a microbiota vaginal. Dessa forma, uma barreira protetora será criada.

Sendo assim, os probióticos funcionam como uma vantajosa opção tanto para o tratamento de infecções por HPV como para a prevenção dessa infecção viral.

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PROTEÍNA DO LEITE E PROBIÓTICOS

proteína do leite e probióticos

Vamos entender a relação entre a proteína do leite e probióticos?

A proteína do leite é um nutriente fundamental ao bom funcionamento de uma série de funções vitais do organismo. Ela está presente em alimentos indispensáveis, como, por exemplo, o leite da vaca e seus derivados.

No entanto, algumas pessoas podem ter alergias a essa proteína do leite, especialmente crianças. Para reduzir os efeitos dessa alergia, muitos recomendam o consumo de alimentos e suplementos probióticos.

Com o intuito de explicar se essa recomendação é adequada, preparamos um conteúdo específico sobre o assunto. Explicamos o que é a proteína do leite e a alergia a esse nutriente e indicamos alguns alimentos probióticos. Confira!

O QUE É A PROTEÍNA DO LEITE? 

Conforme já mencionamos, a proteína do leite é um nutriente indispensável para o corpo.

proteína do leite e probióticos

Isso porque ela tem um elevado valor biológico. De fato, o consumo de leite pode suprir de maneira adequada a maior parcela da demanda proteica do organismo.

Ademais, essas proteínas são ricas em aminoácidos essenciais, os quais não podem ser produzidos pelo corpo.

Por isso, esse alimento é essencial às crianças, visto que estas se encontram em fase de crescimento.

De fato, as proteínas do leite podem contribuir para o fortalecimento do sistema imunológico, além de auxiliar na proteção dos sistemas gástrico e cardiovascular.

Ademais, elas são fundamentais para o ganho de peso do feto durante a gestação.

O QUE É A APLV?

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A alergia à proteína do leite de vaca é uma condição que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, sendo boa parte delas crianças.

Em linhas gerais, essa alergia consiste em uma resposta do sistema de defesa do organismo às proteínas contidas no leite.

Essa reação ocorre por que as proteínas são recebidas pelo organismo como substâncias invasoras.

Ao fazer esse reconhecimento, o corpo passa a liberar células envolvidas em processos inflamatórios.

Essas células, por sua vez, podem provocar uma série de sintomas e transtornos. 

Entre eles, podemos elencar problemas respiratórios, alergias na pele, distúrbios gastrointestinais, etc. Problemas sistêmicos, como a anafilaxia, também podem ocorrer.

Leia também: ALERGIAS E INTOLERÂNCIA – DE ONDE SURGEM?

ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE E PROBIÓTICOS

No que diz respeito ao consumo de probióticos para a resolução desse problema, ainda não há consenso na comunidade científica.

proteína do leite e probióticos

Isso porque alimentos e suplementação probiótica tanto diminuíram os sintomas em alguns casos, como foram totalmente ineficazes em outros.

Ademais, não há certeza sobre quais desses produtos seriam mais eficazes para esse tratamento, haja vista que não há estudos suficientes sobre o assunto.

No entanto, sabe-se que os probióticos podem trazer benefícios, pois modificam com eficácia a microbiota intestinal.

Com isso, pode haver também a melhora dos sintomas alérgicos relacionados à APLV.

De fato, é sabido que a microbiota intestinal, quando alterada nos primeiros anos de vida, pode levar ao agravamento das alergias à proteína do leite.

ALIMENTOS PROBIÓTICOS

Existem vários alimentos probióticos que podem ser facilmente encontrados e melhorar os sintomas da APLV.

Entre esses alimentos, podemos mencionar o leite fermentando.

O iogurte natural também pode ser facilmente encontrado. Há também algumas variedades de iogurtes com diversos sabores que contém microrganismos vivos.

Já o Kefir é uma bebida parecida com o iogurte, ainda que tenha uma maior concentração de probióticos. No mercado você também pode encontrar o Kefir em matrizes de frutas. Sabor, refrescância e microrganismos do bem.

hidratação

PROBIÓTICOS PARA APLV: A IMPORTÂNCIA DE UMA AVALIAÇÃO MÉDICA

Conforme mencionamos, o consumo de probióticos para tratar desse problema pode ser recomendado, a depender de cada caso. Por isso, é importante realizar uma consulta médica.

No que diz respeito à proteína do leite, este é um dos nutrientes mais importantes que existem, principalmente para crianças. Daí a importância do tratamento da APLV logo na primeira infância.

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MICROBIOMA E PROBIÓTICOS – DO INTESTINO À MARTE

microbioma e probióticos

O que microbioma e probióticos têm a ver com Marte?

Assim como o ser humano, que há várias décadas busca encontrar substrato biológico em estrelas e outros planetas, para que um dia possa ter uma opção viável para sua sobrevivência, é possível que muitos microrganismos, sobretudo as bactérias e, por que não?, os vírus que as infectam, também tenham feito isso, com sucesso, há vários milênios, e,por isso, hoje, mantêm uma relação mutual de convivência com o ser humano.

Assim, temos microrganismos instalados, nos mais diversos sítios do corpo humano. Entre esses, o microbioma intestinal tem papel fundamental para o equilíbrio fisiológico e a sobrevivência da nossa espécie.

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Que nível de ‘‘agressão’’ é necessário para que esses microrganismos assumam seus novos hospedeiros? Qual o melhor caminho para isso? E, ainda, como fazem para, mesmo que sejam ‘‘criaturas estranhas’’, ganhar o benefício da tolerância imunológica?

Essas são perguntas que por muito tempo ficaram alocadas em uma nuvem de incertezas. Elas provavelmente passaram pela cabeça de Nissle e Metchnikoff, mas que nas últimas décadas, em parte, têm sido esclarecidas.

ESTUDOS GERM-FREE

Os estudos com animais do tipo germ-free ratificaram a existência do eixo neuro-imuno-endócrino. Assim também a importância, ou melhor, a necessidade de se ter uma colonização adequada e precoce da microbiota, para o desenvolvimento morfofisiológico desses respectivos sistemas orgânicos.

Mas, quão precoce seria essa colonização? Segundo os estudos clássicos e o consenso científico, até alguns anos atrás todo ser humano, ao nascimento, teria seu trato intestinal e o conteúdo desse totalmente estéreis. Sendo assim, as primeiras indicações de contaminação bacteriana só seriam reconhecidas algumas horas após o parto.

No entanto, com o desenvolvimento de novas técnicas de identificação desses microrganismos, muitos são os estudos que já detectaram a presença de DNA de bactérias, como algumas espécies de lactobacilos, bifidobactérias, enterococos e clostrídios, tanto no útero, na placenta e no líquido amniótico de gestantes quanto no mecônio de recém-nascidos.

Essas descobertas, embora questionáveis ainda, pela necessidade de maior reprodutibilidade dos resultados, abrem uma perspectiva grande para o uso de cepas probióticas no campo das estratégias de prevenção pré e perinatais de doenças como as alergias, as alterações metabólicas e os distúrbios do comportamento.

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MICROBIOMA E PROBIÓTICOS – MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL POR MEIO DE CEPAS PROBIÓTICAS

O racional para essas novas perspectivas de modulação da microbiota intestinal, por meio de cepas probióticas, estaria diretamente relacionado aos processos disbióticos que atingem precocemente as crianças, sobretudo em uma fase decolonização e maturação da microbiota intestinal.

Quer seja pelos fatores pré e perinatais, como o uso de antibióticos na gravidez, no parto ou no puerpério, a maior prevalência de partos cesarianos ou pelos fatores pós-natais, como o menor tempo de aleitamento materno e a introdução de dieta qualitativamente inadequada, além do uso indiscriminado de antibióticos na faixa etária pediátrica.

Essa situação de disbiose estaria relacionada ao incremento exponencial de doenças não transmissíveis na infância. Tanto em curto prazo, ainda lactentes, quanto em longo prazo, quando adolescentes ou adultos.

Leia também: MICROBIOMA HUMANO – SAIBA MAIS SOBRE ELE

O QUE SÃO PROBIÓTICOS?

Por definição, seriam ‘‘microrganismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas conferem benefício à saúde do hospedeiro’’. No entanto, essa é uma definição ampla que não especifica os tipos, as rotas de administração, os alvos e os possíveis efeitos na saúde
humana.

Por isso, o entendimento sobre a especificidade de cepas é fundamental nesse contexto. Ou seja, os efeitos cientificamente comprovados, alcançados por uma espécie bacteriana isoladamente, não podem ser atribuídos a outras espécies ou mesmo a combinações de espécies, assim como a outros gêneros de microrganismos.

Historicamente, desde o início do século XX, quando Ellie Metchnikoff atribuiu a longevidade dos camponeses búlgaros à dieta rica em leite fermentado (com presença marcante de Lactobacillus bulgaricus), uma série de outras espécies de lactobacilos tem mostrado capacidade probiótica, como L. acidophilus, L. rhamnosus, L. reuterii, L. casei, L. fermentum, L. gasseri, L. johnsonii, L. paracasei, L. plantarum.

Assim como outras bactérias acidoláticas, como as bifidobactérias B. adolescentis, B. animalis, B. bifidum, B. breve e B. longum. Além de outros microrganismos, como alguns bacilos não acidoláticos (Bacilus clausii e Bacillus coagulans). Assim também espécies não patogênicas de Escherichia coli e alguns fungos como o Saccharomyces boulardii.

NOVOS ELEMENTOS MUTUAIS DA MICROBIOTA INTESTINAL – MICROBIOMA E PROBIÓTICOS

Recentemente, novos elementos mutuais da microbiota intestinal mostraram capacidade probiótica e têm sido considerados uma promissora nova geração, entre os quais se destacariam Akkermansia muciniphila, Faecalibacterium prausnitzii, Roseburia spp. e Eubacterium hallii.

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Por conta disso, tem sido exponencial o crescimento dos estudos com probióticos. Quer sejam pesquisas na área básica ou estudos clínicos, nas mais diferentes especialidades médicas. Fato esse que tem gerado várias análises subsequentes, por meio de guias, revisões simples, revisões sistemáticas da literatura ou metanálises.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE ALERGIA (WAO)

A WAO em recente guia, sugere como recomendações: o uso de probióticos na grávida e lactante de risco para atopia; e no lactente com o mesmo perfil de risco para desenvolvimento de alergias, por considerar estratégia benéfica na prevenção do eczema atópico, e, dessa maneira, diminuir a possibilidade de evolução da ‘‘marcha alérgica’’, com posterior aparecimento de rinite alérgica e/ou asma.

Tais recomendações desencadearam críticas acadêmicas, pela ausência de especificidade de cepa nas indicações. Em contrapartida, outros especialistas em pediatria imunologia, consideram tais recomendações corretas e corajosas. Isto porque transparecem uma posição baseada em inúmeros estudos, com elevado nível de evidência científica.

POR QUE INDICAR CEPAS ESPECÍFICAS?

Levando em consideração microbioma e probióticos, a resposta é simples!

Porque ainda não temos estudos suficientes, com mesmo desenho, tipo de cepa e objetivos finais semelhantes. Por exemplo, no contexto otorrinolaringológico, recente revisão sistemática da Cochrane, que envolveu 3.720 participantes (adultos e crianças), mostrou que os probióticos são estatisticamente capazes de reduzir o número de infecções das vias aéreas superiores (IVAS), sua duração, o uso de antibiótico e o absenteísmo escolar/trabalho.

No entanto, os próprios autores reconhecem a fragilidade das conclusões ao analisar estudos com diferentes espécies de cepas, em diferentes populações etárias. Ou seja, nesse caso ‘‘os meios não justificariam o fim’’.

Assim, em conclusão, acredita-se que a busca pelo desconhecido faça parte da natureza humana. Enquanto, em nível espacial, Marte nos traz informações promissoras, mas ainda distante em servir como próxima colônia humana.

Por outro lado, a microbiota intestinal está cada vez mais mapeada. Com identificação de novas espécies, novas interfaces e novos mecanismos. Isto ratifica de maneira irrefutável sua importância. Assim como a dos probióticos, como estratégia de prevenção e tratamento para muitas doenças que atingem a nossa sociedade moderna.

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REFERÊNCIA:

Microbioma e probióticos: do intestino à Marte, Bruno Acatauassú Paes Barreto, 2018.

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GASTRITE E O USO DE PROBIÓTICOS

gastrite

Você sabia que o Kefir pode auxiliar na proteção da mucosa gástrica e dessa forma ser um forte aliado contra a gastrite?

Vamos entender?

Então vamos nessa!

Mas antes…

O QUE É GASTRITE?

A gastrite é uma inflamação do revestimento interno do estômago. Pode ser aguda, quando aparece de repente e dura pouco, assim também crônica, quando se instala aos poucos e leva muito tempo para ser controlada (Biblioteca Virtual em Saúde, 2019). 

gastrite

CAUSAS

  •  Uso prolongado de medicamentos como aspirina bem como anti-inflamatórios;
  •  Consumo de álcool;
  •  Hábito de fumar;
  •  Infecção pela bactéria Helicobacter pylori;
  • Gastrite autoimune – ocorre quando o sistema imune produz anticorpos que agridem e destroem as células gástricas do próprio organismo.

SINTOMAS

  •  Dor de estômago intensa;
  •  Azia;
  •  Indigestão;
  •  Sensação de estufamento;
  •  Perda de apetite;
  •  Náusea e vômito;
  •  Presença de sangue nas fezes assim também no vômito.

TRATAMENTO PADRÃO DA GASTRITE

O tratamento padrão contra gastrite hoje na medicina tradicional tem sido o uso de IBP (“prazóis”) + antibióticos. Uma das formas é a chamada terapia tripla (IBP + amoxicilina + claritromicina), com a finalidade de eliminar a bactéria H. pylori do estômago.

tratamento de gastrite

Ocorre que este tipo de terapia apresenta alguns problemas:

  • Os antibióticos matam além das bactérias patogênicas, as bactérias probióticas, provocando um desequilíbrio na microbiota intestinal (disbiose);
  • A bactéria H. pylori está se tornando resistente aos antibióticos, sendo assim há uma taxa de insucesso do tratamento;
  • Alguns pacientes interrompem o tratamento devido ao surgimento de efeitos colaterais (náusea, vômito, dispepsia, dor abdominal bem como diarreia e cefaleia).

Claro que o tratamento da gastrite tem que levar em conta a sua causa e, além dos medicamentos prescritos pelo médico, é possível contornar o problema mudando a alimentação e melhorando o estilo de vida.

GASTRITE E O USO DE PROBIÓTICOS/KEFIR

Há vários artigos científicos que comprovam que o uso de probióticos pode auxiliar na erradicação do H. pylori.

Os probióticos se aderem à mucosa do estômago e produzem substâncias bactericidas que impedem a colonização de Helicobacter pylori. Assim também atuam no sistema imunológico auxiliando na redução da inflamação das células estomacais.

Leia também: REFLUXO E O USO DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

Além disso, há estudos que demonstraram que o uso do Kefir protege o estômago de lesões provocadas pelo uso de aspirina, revelando o efeito protetor da mucosa do estômago do uso de probióticos.

 kefir gastrite

É importante informar que o Kefir de leite pode causar indigestão em indivíduos com gastrite, devido a alta concentração de cálcio. Neste caso, o indivíduo pode fazer uso do Kefir de frutas, já presente no mercado. Por sua vez, o Kefir de frutas é um pouco mais ácido, sendo assim, o corpo precisa se adaptar ao consumo. Esta adaptação à acidez pode causar refluxo, sensação de azia e até mesmo diarreia. Contudo, após o período de adaptação, o indivíduo geralmente tem uma resposta bem positiva em seu organismo como um todo. 

Lembrando que é sempre importante conversar com profissionais competentes da área de nutrição, assim também médicos que acompanham o andamento da sua gastrite. 

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REFLUXO E O USO DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

refluxo

Refluxo – você sabia que para muitas pessoas este problema não se inicia no estômago, mas sim no intestino?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

Mas antes…

O QUE É REFLUXO?

Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde (SBV), refluxo gastroesofágico (REG) é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago.

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Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago (um tubo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral) e caem no estômago, situado no abdômen. Entre o esôfago e o estômago, existe uma válvula que se abre para dar passagem aos alimentos. Esta válvula também se fecha imediatamente para impedir que o suco gástrico penetre no esôfago, pois a mucosa que o reveste não está preparada para receber uma substância tão irritante.

PRINCIPAIS CAUSAS

Conforme a PhD Andreia Torres, em crianças são a imaturidade do esfíncter esofagiano e a hipotonia muscular as causas comuns para o refluxo. O uso frequente de antibióticos também vem sendo associado ao problema.

Nos adultos as principais causas incluem a obesidade, alergias alimentares não tratadas, tabagismo e hérnia hiatal. Assim também hipermeabilidade intestinal, altos níveis de estresse e circulação sanguínea deficiente. Além disso, o uso frequente de drogas tais quais anti-inflamatórios não esteroidais, aspirina, esteróides, pílulas anticoncepcionais e medicamentos contendo nicotina também aumentam o risco de refluxo.

EQUILÍBRIO INTESTINAL E REFLUXO

O desequilíbrio intestinal, também conhecido como disbiose, gera inflamações e reações de autoimunidade que acabam contribuindo para vários danos no organismo, inclusive danos no esôfago.

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Sendo assim, dieta saudável, com mais fibras (prebióticos) e uso de probióticos são estratégias recomendadas. Outras mudanças no estilo de vida podem ser necessárias. Dentre elas a perda de peso, a abstenção de cafeína e álcool e a dieta livre de alimentos ultra processados.

Além disso, é de suma importância ficar atento para o consumo crônico de medicamentos. Alguns medicamentos deterioram ainda mais a microbiota intestinal, aumentando o risco de infecções por bactérias como Clostridium difficile. 

Leia também: BACTÉRIAS NOCIVAS AO CORPO – CONHEÇA 5

O uso de prebióticos e probióticos tem sido apresentado com o apelo de melhorar a imunidade e diminuir os distúrbios gastrointestinais. Entre os gastrointestinais estão a alergia alimentar e os distúrbios de motilidade, como refluxo gastroesofágico e constipação. No entanto, mais estudos precisam ser direcionados para que corroboram com este apelo.

Faça a sua parte, observe seu comportamento alimentar, tente se alimentar melhor na correria do dia a dia. Mantenha o equilíbrio intestinal, o resto virá naturalmente.

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CANDIDÍASE DE REPETIÇÃO E PROBIÓTICOS

candidíase

A candidíase vaginal é uma infecção fúngica, que afeta a maioria das mulheres em idade fértil. Já a disbiose é um desequilíbrio da microbiota intestinal que pode afetar o estado de saúde do ser humano, inclusive o sistema imunológico e o trato urogenital das mulheres. Por sua vez, os probióticos compostos por microrganismos vivos, que atuam na melhora do quadro de disbiose intestinal quando consumidos de forma regular e em quantidade suficiente. 

microbiota vaginal e candidíase

Vamos entender qual a relação existente?

Então vamos nessa!

MICROBIOTA VAGINAL

A vagina é colonizada por Lactobacillus (cerca de 50%) e por outras espécies bacterianas e de leveduras como a Candida albicans. Em menor proporção, ela é habitada por Candida glabrata bem como Candida parapsilosis. Para que os Lactobacillus prevaleçam na microbiota, é necessário manter ácido o pH da região (entre 3,5 e 4,5). Estes microrganismos convivem em equilíbrio, podendo tornar-se patógenos em determinadas situações.

microbiota vaginal

A candidíase vaginal é uma infecção fúngica, que afeta a maioria das mulheres em idade fértil. É caracterizada por corrimento vaginal em grumos semelhantes ao leite coalhado e com prurido intenso. 

Na vagina, a microbiota é constituída por inúmeros microrganismos que vivem em equilíbrio. Dentre os quais se destacam os Lactobacillus, que variam de zero a quatro espécies, podendo ser influenciados por fatores hormonais, métodos contraceptivos, dietas, relação sexual, assim também pelo uso de antibióticos, duchas vaginais, cirurgias ginecológicas e câncer cervical. Em mulheres saudáveis, a população de Lactobacillus é determinada em 107 e 108 Unidades Formadoras de Colônia por mililitro (UFC/ml) de exsudado vaginal.

A cândida está presente na microbiota vaginal normal e pode ser encontrada na pele, em mucosas e no trato gastrointestinal. Em cultivo in vitro, espécies de cândida apresentam coloração creme. Além disso, se desenvolvem em condições aeróbicas, em temperatura de 20ºC e 38ºC e apresentam pH entre 2,5 – 7,5. Quando em desequilíbrio por fatores hormonais, citopatológicos e/ou imunes, prolifera-se desordenadamente, ocasionando a infecção.

O QUE É CANDIDÍASE?   

Candidíase é uma infecção causada por fungos de diversas espécies. É a segunda vaginite mais frequente, perdendo apenas para vaginoses bacterianas. A cepa mais encontrada nessa infecção fúngica é Candida albicans, que é diagnosticada em cerca de 90% dos casos. A cepa mais resistente a antifúngicos é a Candida glabrata, responsável por menos de 5% das infecções.

candidíase

Em virtude da sua colonização, o tecido cutâneo perianal e o reto apresentam a cândida como principal fonte de infecção. A contaminação a partir do trato digestivo ocorre devido à proximidade entre o ânus e a vagina. Sendo assim, isto pode desencadear com facilidade episódios de candidíase vaginal e torná-las recorrentes.

O QUE OS DADOS DIZEM SOBRE A CANDIDÍASE? 

Estima-se que 75% das mulheres em idade fértil apresentarão pelo menos um episódio de candidíase no decorrer da vida adulta. Sendo que 5% delas terão candidíase de repetição por diversos fatores. 

A infecção fúngica de repetição pode afetar a saúde física e emocional do indivíduo. Assim também pode interferir negativamente nos relacionamentos conjugais e sexuais. 

Durante a gestação, a suscetibilidade à infecção fúngica é ampliada. Por isso, estima-se que de 70 a 85% das gestantes colonizadas pelo fungo contaminem seus bebês na hora do parto e em torno de 22 a 24% adquirem Candida albicans oral.

QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS EXISTENTES?

O tratamento geralmente é realizado por derivados azólicos. Entre eles etão o fluconazol, o itraconazol, o cetoconazol, o sertaconazol e o miconazol, o que apresenta pouca eficácia, pois torna as mulheres resistentes e suas vaginites reincidentes. Por isso, é importante identificar o agente etiológico por meio de cultura antes de iniciar o tratamento. Principalmente nos casos de Candida glabrata, quando a infecção apresenta resistência ao fluconazol, mesmo apresentando sintomas diferenciados, como secreção aquosa, ardor intenso e prurido discreto.

Devido aos casos de infecções recorrentes, terapias alternativas têm sido propostas, promovendo, dessa forma, a utilização de ácido bórico e de probióticos em seu tratamento.

DISBIOSE INTESTINAL

O intestino é o órgão responsável pela digestão e pela absorção de nutrientes. Além disso, tem função imunológica. Sua mucosa fica exposta diariamente a diversas bactérias e microrganismos invasores, que precisam ser limitados pela barreira intestinal. Para que a função imune do intestino atue corretamente, é necessária a apresentação de três componentes essenciais: a barreira intestinal, o sistema imune e a microbiota.

disbiose intestinal

A microbiota é constituída por diversas bactérias, fungos e microrganismos. Sabe-se que a interação dessas bactérias com o hospedeiro, melhora o equilíbrio da mesma. Em contrapartida, O desequilíbrio da microbiota (disbiose) é caracterizado pelo predomínio de bactérias patogênicas. A disbiose permite, desse modo, que o intestino fique suscetível a infecções e a desordens imunes. Assim, a nutrição tem papel importante para manter a integridade intestinal, oferecendo nutrientes específicos que melhorem e restabeleçam a microbiota intestinal.

Leia também: OVÁRIO POLICÍSTICO E MICROBIOTA INTESTINAL

Disbioses têm sido provocadas por diversas doenças, como a obesidade, a diabetes bem como os distúrbios vaginais. Com isso, a microbiota pode ser manipulada por meio da dieta, que pode melhorar a saúde ou prejudicá-la.

Dentre as principais causas de disbiose está o uso irracional de antibióticos, o consumo excessivo de alimentos processados, assim também a excessiva exposição a toxinas ambientais, as disfunções hepato pancreáticas, o estresse, a idade, o tempo de trânsito e o pH intestinal, a disponibilidade de material fermentável e o estado imunológico do indivíduo. 

Quando se fala em microrganismos nocivos presentes no trato gastrointestinal, destaca-se a Candida albicans como fungo mais prevalente, afetando principalmente o esôfago. Ela também está presente no intestino delgado bem como no intestino grosso, podendo estar associada à úlcera gástrica, retardando a cicatrização, agravando a lesão e destruindo as barreiras fisiológicas normais.

PROBIÓTICOS 

Para que um probiótico possa ser utilizado na alimentação ou como componente de uma medicação. Ele precisa sobreviver à passagem do trato gastrointestinal assim também proliferar no intestino.

probióticos e candidíase

Os probióticos são encontrados em alimentos fermentados, como Kefir e/ou suplementos que contém microrganismos vivos e atuam de forma benéfica no desenvolvimento da microbiota intestinal. Além disso, também são conhecidos como bioterapêuticos, bioprotetores e bioprofiláticos, por prevenirem infecções entéricas e gastrointestinais.

Em um intestino saudável, predominam os microrganismos benéficos e promotores de saúde. Eles pertencem aos gêneros Lactobacillus (L) e Bifidobacterium (B). Como probióticos podemos destacar os seguintes Lactobacillus: L. casei, L. acidophilus, L. delbreuckii subsp. bulgaricus, L. brevis, L. cellibiosus, L. lactis, L. fermentum, L. plantarum e L. reuteri. e as Bifidobacterium: B. bifidum, B. longum, B. infantis, B. adolescentis, B. thermophilum e B. animalis. Existem ainda algumas bactérias ácidas-lácticas, consideradas probióticos que são as Enteroccocus faecalis, Enteroccocus faecium e Sporolactobacillus inulinus.

Na microbiota intestinal, os probióticos atuam na formação de uma barreira protetora, impedindo as bactérias de ligarem-se aos seus receptores, sendo excluídas do meio. Atuam também no trato gastrointestinal diminuindo diarreias, aliviando sintomas de intolerância a lactose bem como de síndrome do intestino irritável. Além disso, combatem e previnem colite pseudomembranosa e diarreias associadas ao uso de antibióticos. 

Os probióticos devem, portanto, ser administrados com cautela em indivíduos que fazem uso de varfarina e imunossupressores, como a ciclosporina, a tacrolimus, a azatioprina e osagentes quimioterápicos, pois podem causar infecções ou colonizações.

O QUE OS ESTUDOS MOSTRAM SOBRE A CANDIDÍASE?

Martinez (2008) realizou um estudo com 196 mulheres, dentre elas 64 saudáveis, 68 com candidíase vulvovaginal e 64 com vaginose bacteriana. As pacientes foram selecionadas e examinadas pelos médicos ginecologistas de um centro de atendimento de Ribeirão Preto – SP. 

Observou-se a presença e o aspecto do corrimento vaginal, determinou-se o pH da vagina assim também coletaram-se três amostras de secreção de cada paciente. As pacientes diagnosticadas com candidíase vulvovaginal e vaginose bacteriana foram tratadas com medicamentos e suplementação de Lactobacillus rhamnosus e L. reuteri. Algumas receberam placebo durante o tratamento. 

Os grupos foram formados por 30 sujeitos, sendo que em 30 dias as mulheres deveriam refazer os exames. Das 68 mulheres diagnosticadas com candidíase vulvovaginal, apenas 55 foram selecionadas para a análise estatística, pois 13 tiveram amostras negativas para candida. 29 delas foram tratadas com dose única de fluconazol (150 mg) e com cápsulas diárias de probióticos; as demais receberam o fluconazol e o placebo.

No término das quatro semanas de tratamento, pode-se concluir que em 89,7% dos casos houve cura da candidíase vulvovaginal das mulheres tratadas com fluconazol e probióticos. Além de desaparecimento dos sintomas clássicos e das culturas negativas, quando comparadas às outras 65,4% que receberam fluconazol e placebo.

CONSIDERAÇÕES

Os probióticos apresentam efeitos benéficos no equilíbrio da microbiota intestinal. Além disso, aumentam o sistema imune e são coadjuvantes no tratamento para candidíase vaginal e de repetição.

Ainda não existem estudos que comprovem sua eficácia quando administrados individualmente; para isso, serão necessárias novas pesquisa in vivo, com maior número de mulheres diagnosticadas com candidíase vulvovaginal.

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REFERÊNCIAS:

Relação entre candidíase de repetição, disbiose intestinal e suplementação com probióticos: uma revisão. Paludo, R. M.; Marin, D. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 10, n. 3, 2018.

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FIBRAS – O QUE ELAS NOS APORTAM?

fibras

Apesar de se falar muito sobre as fibras hoje, elas já são conhecidas desde  épocas remotas da História (1500 a.C), quando foram recomendadas no Papiro de Eberts uma dieta rica em frutas, dátiles, nozes, suco de acácia, etc, como tratamento de muitos problemas, especialmente gastrointestinais. Contudo, sua promoção científica somente se iniciou em 1974, quando pesquisadores descobriram  enfermidades não infecciosas de alta frequência na sociedade norte americana e de escassa ou nula incidência em outros povos com alto consumo de fibras na dieta diária. Assim foram se descobrindo os efeitos fisiológicos da fibra , principalmente nas funções gástrica e intestinal e as fibras foram caracterizadas como solúveis e insolúveis.

ONDE ENCONTRAMOS AS FIBRAS?

As fibras solúveis estão presentes nos vegetais, legumes, frutas e no farelo de aveia. Mais especificamente podemos listar essas fontes: maçã, laranja, manga, aspargos, brócolis, cenouras, nozes, amêndoas bem como lentilha. As fibras insolúveis encontram-se no farelo de trigo, nos cereais e também em legumes e verduras fibrosas. Quanto menos refinado o produto mais fibras terá. Maçãs, bananas, morangos, framboesas, cerejas, peras, brócolis, espinafre, nozes assim também sementes de girassol, arroz integral, estão entre as maiores fontes. Os dois tipos de fibras são fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo.

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QUAIS AS FUNÇÕES?

As fibras hidrossolúveis retém água e nutrientes como os açúcares. Assim também fixam ácidos biliares e minerais e aumentam a viscosidade e o volume do conteúdo intestinal, incrementando o bolo fecal. Além disso, sustentam a microbiota do colón, agindo sinergicamente com as fibras insolúveis. Estas mudanças influem na motilidade gastrointestinal, na hidrólise enzimática e absorção de nutrientes, como a glicose e determinadas moléculas lipídicas. A fibra insolúvel é menos fermentável e tem um efeito prevalente sobre a mecânica intestinal. O objetivo da fibra insolúvel é diminuir o tempo de trânsito dos alimentos no tubo digestivo. Esse tipo de fibra é o que previne a constipação intestinal. Além disso, aumentam o número de bactérias benéficas no colón (Lactobacillus e Bifidobacterium) e reduzem os teores de lipídeos no sangue (colesterol e triglicerídeos). 

QUANTA FIBRA DEVO CONSUMIR? 

Recomenda-se que se consuma aproximadamente umas 14 g de fibra por cada 1000 Kcal que ingerimos. A recomendação geral é de 26 a 38 g por dia.

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