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ÓLEOS ESSENCIAIS – VOCÊ SABE O QUE SÃO?

óleos essenciais

Benefícios terapêuticos, fragrâncias e limpeza doméstica! Os óleos essenciais são substâncias lipossolúveis extraídas de diversas partes de plantas que possuem, sobretudo, essas três principais funções. No Egito Antigo, o seu principal uso referia-se à higienização e purificação do ambiente. Por exemplo, sabe aqueles aromatizadores de lavanda que você encontra em determinadas sessões do mercado? Então, este é um belo exemplo de óleo essencial! No entanto, existem diversos outros benefícios atribuídos a essa substância. Quer saber mais sobre eles? Continua com a gente por aqui!

DICA: Quem nunca ouviu alguém dizer algo do tipo “ah, comprei uma essência maravilhosa…”. Corre que é cilada! Enquanto os OES são naturais, as essências são sintéticas e podem causar reações alérgicas! Inclusive vale ficar de olho no rótulo dos cosméticos. Se tem “essência”, foge que é cilada!

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ÓLEOS ESSENCIAIS E ÓLEOS VEGETAIS?

Pertencentes ao grupo de ácidos graxos, os dois tipos de óleos possuem propriedades básicas semelhantes (ambos são extraídos de vegetais), mas com composições e usos totalmente diferentes.

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Em outras palavras, enquanto os óleos vegetais são amplamente utilizados na culinária (como o óleo de soja, de milho, de girassol e por aí vai) e, de fato, fazem parte de uma alimentação diária saudável (como os três tipos ômegas), os óleos essenciais são caracterizados pelo seu aroma acentuado e jamais devem ser aplicados na gastronomia – exceto em certas misturas de chás.

Outra diferença é quanto às suas cadeias moleculares. A grande maioria dos óleos vegetais possui cadeias mais longas e “pesadas” e o líquido caracteriza-se por ser mais viscoso. Já os óleos essenciais são compostos por cadeias menores e mais “leves”, apresentando propriedades mais voláteis e sendo muito menos espessos. Além disso, normalmente os óleos essenciais são extraídos de caule, folhas, flores e raízes dos vegetais, enquanto os óleos vegetais provêm dos frutos e das sementes.

AROMATERAPIA É UM DOS PRINCIPAIS TERMOS ASSOCIADO AOS ÓLEOS ESSENCIAIS

Afrodisíacos, analgésicos, antidepressivos, respiratórios, regeneradores e cicatrizantes… Aromaterapia é a arte-ciência da utilização terapêutica dos óleos essenciais, extraídos das folhas, talos e flores da plantas. É a natureza oferecendo cura em abundância!

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Os OEs (sigla comum para “óleos essenciais”), extraídos de plantas e flores, por serem extremamente concentradas, muitas vezes são utilizados em compressa ou com doses extremamente específicas.

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Alguns estudos defendem que os óleos essenciais são um tipo de medicina alternativa, e cada um deles possui uma função benéfica para o corpo humano – seja física ou emocional – . Sendo assim, é muito comum vê-los em casas de massagens, spas e afins. Os seus usos envolvem terapias holísticas, massagens corporais, banhos e até práticas de cura (em certos rituais religiosos), podendo ser utilizados por inalação (maneira mais rápida e comum), aplicação tópica e ingestão.

BENEFÍCIOS DOS OE’s

Determinados óleos essenciais, como os de eucalipto, lavanda, canela, tomilho e melaleuca são capazes de agir como antisséptico, anti-inflamatório e antibacteriano. Assim, podem induzir danos às estruturas celulares de bactérias e fungos como Escherichia coli e Candida albicans. Aproveitando a capacidade que os terpenos presentes nos óleos essenciais possuem, vários equipamentos foram desenvolvidos com o objetivo de purificar e higienizar o ar, eliminando poluentes que podem causar danos à saúde.

Existem também as propriedades expectorantes e diurética, que podem ser obtidas por meio do uso do óleo essencial de eucalipto, por exemplo. Mas atenção: nunca faça uso de nenhum medicamento sem orientação médica ou de um aromaterapeuta. Os óleos essenciais são naturais, porém não deixam de ser remédios que podem provocar efeitos colaterais.

Outros benefícios estão relacionados aos efeitos no trato gastrointestinal, atuando na diminuição de espasmos. Além disso, agindo contra a insônia, dos óleos essenciais de menta e de verbena, conferindo-lhes propriedades sedativas.

ÓLEOS ESSENCIAIS PODEM SER UTILIZADOS NA LIMPEZA DA CASA

Além de deixarem o ambiente super perfumado, essa substância pode ser usada para desinfetar superfícies (por terem propriedades antibacterianas naturais, como o óleo de lavanda, por exemplo), desengordurar a cozinha (com o óleo essencial de limão), remover o mofo de azulejos do banheiro (com o óleo de melaleuca) e até limpar escovas de cabelo (com o óleo de eucalipto).

De maneira geral, eles são misturados com quantidades específicas de vinagre branco ou bicarbonato de sódio (dependendo do tipo de óleo que for utilizado) e borrifados nas áreas em que se deseja realizar a limpeza. São métodos simples, eficazes, e, claro, super aromáticos.

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MEDICINA INTEGRATIVA – ENTENDA

medicina integrativa

Já ouviu falar sobre medicina integrativa? Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

Quando ficamos doentes, é necessário cuidar de nosso corpo para que possamos nos recuperar. Para isso existem diversas formas de tratamento, medicações e profissionais da saúde que podem auxiliar nesse processo. 

No ocidente, a prática mais comum é se consultar com um médico e ser receitado exames e também medicamentos. Contudo, existe outra forma de terapia, que vem se difundindo cada vez mais no ocidente, a Medicina Integrativa (MI). 

O QUE É A MI?

A MI é o conjunto de várias práticas que objetiva oferecer um tratamento, em que a doença não é o principal foco, mas o paciente como um todo. Assim associa terapias complementares em saúde com o tratamento da medicina convencional. Grande parte da origem de suas práticas vem da Medicina Tradicional Chinesa e Indiana, que são filosofias e saberes milenares passadas de gerações em gerações. 

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Diferente da Medicina tradicional ocidental (MT), a MI pode ser executada por diversos profissionais da saúde. Não só o médico, mas fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e outros. 

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Anteriormente, a MI se chamava Medicina Alternativa, mas essa denominação caiu em desuso, pois pode ser interpretada como suas práticas sendo uma alternativa, excluindo a MT. Portanto, a MI tem como objetivo integrar seus conhecimentos com a MT, para melhorar a qualidade de vida das pessoas, podendo ajudar no tratamento de doenças e até fazer a desmedicalização (que é um processo de retirada de medicamentos de uso crônico – essa prática deve ocorrer juntamente com uma equipe de saúde multiprofissional para não causar nenhum dano ao paciente).

Na MI o ser humano é visto e tratado como um todo, uma junção de corpo, mente e espírito, além de todos os aspectos da sua vida. Contudo, muitos terapeutas atualmente duvidam de seus benefícios, relatando que o efeito de muitas práticas se baseiam no efeito placebo, que é conhecido na medicina como droga ou intervenção que não tem efeito direto em doenças, mas que pode ajudar no tratamento através da crença e do poder da mente.

Relatos científicos comprovam a eficácia de inúmeras práticas, afirmando que podem ser usadas que irão levar aos benefícios, se realizada com profissionais que estão habilitados. 

A MEDICINA INTEGRATIVA NO BRASIL

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Atualmente em nosso país, podemos encontrar as práticas da MI de duas formas: em consultórios particulares, e no Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS sempre está se atualizando e adicionando novas práticas, atualmente após a atualização e adição de novas práticas em 2019, podemos encontrar Aromaterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Bioenergética, Constelação Familiar, Cromoterapia, Dança Circular, Geoterapia, Hipnoterapia, Homeopatia, Imposição de mãos,  Medicina Antroposófica/antroposofia aplicada à saúde, Medicina Tradicional Chinesa – acupuntura, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Ozonioterapia, Plantas medicinais – fitoterapia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Terapia de florais, Termalismo social/crenoterapia, Yoga.

Este texto contou com a colaboração do estagiário José Arion da Silva Moura, estudante do curso de Farmácia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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