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DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL E PROBIÓTICOS

doença inflamatória intestinal

Você já ouviu falar sobre doença inflamatória intestinal?

Que tal darmos uma volta nesse assunto para tentar compreender melhor?

Como os probióticos podem ajudar nisso?

Vamos tentar esclarecer!

COMPREENDA A DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

Doença inflamatória intestinal, também conhecida como DII, é um termo utilizado para descrever um grupo de inflamações autoimunes do trato gastrointestinal.

A DII atinge, especialmente, o intestino, parte do corpo envolvida na digestão de alimentos, absorção de nutrientes e água e, por fim, na eliminação dos resíduos (conhecidos como fezes).

Há dois tipos principais de DII: retocolite ulcerativa e doença de Crohn. Elas afetam partes diferentes do intestino e resultam em sintomas levemente diferentes.

doença inflamatória intestinal

RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU)

Esta doença inflamatória intestinal, afeta o reto e o cólon (intestino grosso).

CARACTERÍSTICAS

As regiões afetadas do intestino formam blocos contínuos, sem regiões saudáveis. Contudo, afeta apenas o revestimento do intestino (mucosa).

doença inflamatória intestinal

Raramente são desenvolvidas fístulas. Normalmente começa antes dos 30 anos de idade. Mas pode ocorrer em qualquer idade e algumas pessoas podem não desenvolver a doença até seus 50 / 60 anos.

SINTOMAS

A pessoa acometida por esta inflamação, pode apresentar diarreia recorrente, com a presença de muco ou sangue. Essa presença de muco ou sangue algumas vezes pode ser vista a olho nu. Em contrapartida, o indivíduo também pode apresentar constipação.

Dor abdominal variável (estômago); a intensidade e a localização (o local onde ela é sentida) podem mudar.

Pode causar sensações desagradáveis na parte inferior do abdômen, acima da extremidade superior do osso do quadril ou resultar em espasmos ou dor tipo cólica no meio do abdômen.

A dor pode se tornar mais grave durante uma crise da doença. Outros sintomas incluem náusea e vômito.

Assim também, a febre geralmente acompanha a crise intensa da doença.

Perda de apetite, perda de peso e crescimento tardio de crianças nem sempre ocorrem em pacientes com RCU moderada ou média-grave. No entanto, o crescimento de algumas crianças e adolescentes pode ser limitado devido à doença.

Alguns pacientes podem apresentar tenesmo, ou seja, a sensação de querer evacuar, mesmo quando o reto está sem fezes.

A ocorrência de úlcera anal é rara, assim também, o aparecimento de fístulas.

Nesta doença inflamatória intestinal, não ocorrem sintomas neurológicos ou psiquiátricos.

DOENÇA DE CROHN (DC)

Por sua vez, a doença de Crohn afeta o cólon e/ou principalmente o intestino delgado. Contudo, pode afetar qualquer área do trato digestivo.

CARACTERÍSTICAS

A doença de Crohn, provoca uma inflamação que afeta toda espessura da parede intestinal.

As regiões afetadas do intestino se revezam com regiões saudáveis. Geralmente envolve o desenvolvimento de fístulas.

doença inflamatória intestinal

Pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente começa na juventude. A maioria das pessoas que desenvolve a doença de Crohn é diagnosticada antes dos 30 anos de idade.

SINTOMAS

A diarreia recorrente não ocorre tão frequentemente como na RCU. Assim também, o sangramento não é tão frequente como na RCU, mas pode ocorrer.

Constipação pode ocorrer quando outros sintomas da doença estão sob controle.

Episódios recorrentes de dor agonizante principalmente na parte inferior direita do abdômen. Isso geralmente ocorre antes de ir ao banheiro. Náusea e vômito podem ocorrer principalmente se houver um abscesso ou uma perfuração da parede intestinal.

A febre é, na maior parte das vezes, apenas baixa. Assim, temperaturas altas e calafrios indicam possíveis complicações.

Perda de apetite, perda de peso de cerca de 10-20%. Crescimento prejudicado em crianças e adolescentes é comum.

Úlcera anal e fístula podem ser os primeiros sintomas que levam à suspeita de DC.

Diferente da RCU, os pacientes acometidos com DC podem apresentar sintomas neurológicos e psiquiátricos.

DIAGNÓSTICO RCU E DV

Geralmente, para os dois tipos de doença inflamatória intestinal, o diagnóstico é realizado por uma combinação dos seguintes exames:

  • Colonoscopia ou raio-X do intestino delgado;
  • Endoscopia digestiva alta e baixa com biópsias para análise histopatológicas;
  • Tomografia computadorizada (TC) do abdome.  

TRATAMENTO PADRÃO RCU E DV

Atualmente, o principal tratamento para a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn é 5-aminossalicilatos, que são agentes anti-inflamatórios.

Para crises agudas, os médicos podem usar esteroides de curto prazo.

Além disso, se a doença não pode ser controlada, imunossupressores, tais como azatioprina, podem ser utilizados.

Caso o paciente apresente Crohn com fístulas, metronidazol pode ser adicionado.

Mas recentemente, imunomoduladores foram introduzidos para o tratamento de ambas as doenças (incluindo o infliximab, adalimumab bem como certolizumab).

Se houver suspeita de infecção, antibióticos podem ser utilizados e, ocasionalmente, a cirurgia é uma opção.

Como podemos observar, o tratamento pode chegar a ser bem agressivo e provocar uma destruição em massa da microbiota intestinal já afetada. Sendo assim, como poderíamos tentar reverter esse quadro?

COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR?

Estudos têm demonstrado que os probióticos podem ajudar a prevenir e tratar doenças inflamatórias do intestino. Muitos têm mostrado o benefício dos probióticos em prolongar o período de remissão em DII.

Pessoas com DII têm um número reduzido de probióticos indígenas, ou bactérias benéficas, no cólon.

Isto ocorre mesmo quando a DII está em remissão. A situação é muito pior quando a doença inflamatória intestinal está ativa.

Estudos iniciais têm mostrado um papel positivo dos probióticos no combate à retocolite ulcerativa, mas a prova da eficácia dos probióticos em ajudar pacientes com doença de Crohn ainda não está clara.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Tem sido demonstrado que pacientes com DII têm uma alteração no seu padrão de ácidos graxos de cadeia curta.

Estudos mostraram que realizar enemas com AGCC butirato por seis semanas, em pacientes com retocolite ulcerativa e que não respondiam ao tratamento padrão, melhorou o estado da doença.

Neste ponto, no cenário médico, parece que os probióticos terão um papel no tratamento de pacientes com DII, juntamente com os tratamentos tradicionais. Vários estudos estão em andamento para determinar quais probióticos são os mais benéficos.

TERAPIA NUTRICIONAL

Embora os probióticos ainda sejam vistos como medicamentos aqui no ocidente, eles já eram consumidos como alimentos há séculos lá pelas montanhas do Cáucaso, onde possivelmente, originou-se o Kefir, um alimento probiótico por excelência.

Sendo assim, seja para qualquer tipo de doença, principalmente as que envolvem o trato gastrointestinal, a terapia nutricional é de suma importância para um prognóstico positivo.

doença inflamatória intestinal

“A terapia nutricional é de suma importância para pacientes com DII, pois através dos alimentos podemos contribuir para diminuição da atividade da doença, manter ou recuperar o estado nutricional do paciente, aumentar o tempo de remissão da doença, modular a inflamação, equilibrar a microbiota intestinal, e assim melhorar os sintomas e a qualidade de vida como um todo”, alertam as nutricionistas Dra. Débora Palos e Dra. Érica Oliveira, do Centro da Doença Inflamatória Intestinal (CDII).  

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Doença inflamatória intestinal pode levar à desnutrição.

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MARCO POLO: O PIONEIRO DO KEFIR

Marco Polo

Você já ouviu falar de Marco Polo?

Que tal conhecermos um pouco sobre ele?

Vamos nessa!

QUEM FOI MARCO POLO?

Marco Polo foi um importante explorador (viajante em busca de descobertas) da Idade Média. Nasceu na cidade italiana de Veneza no ano de 1254.

Demonstrou grande interesse pelas viagens quando era adolescente. Assim, junto com seu pai e tio, fez uma viagem para a China. Foram bem recebidos pelo imperador Kublain Khan e ficaram vivendo na China por 17 anos.

marco polo


Durante este período, tornou-se representante internacional do imperador chinês. Visitou várias regiões da Ásia, como, por exemplo, Índia, Tibet e Birmânia (atual Mianmar). Com esta importante função, Marco Polo ganhou riquezas bem como popularidade.

Em 1292, Marco Polo, com seu pai e tio, iniciaram a viagem de retorno para Veneza. No caminho, pararam na ilha de Sumatra e na Índia, onde viveram diversas aventuras.

Em 1298, foi capturado pelos genoveses (inimigos comerciais dos venezianos). Enquanto estava preso, ditou um livro com suas experiências e aventuras: “As viagens de Marco Polo”.

Seu livro foi bastante lido na época, pois descrevia as riquezas, belezas e aspectos culturais dos povos asiáticos do período.

Faleceu no ano de 1324. Contudo, até hoje é considerado um dos grandes exploradores e aventureiros da história.

O PIONEIRO DO KEFIR

Explorador e comerciante do século XIII, foi o primeiro europeu a viajar para o interior da China bem como da Mongólia, mencionou o Kefir, uma bebida de leite fermentado, e suas “propriedades mágicas”, em seus diários de viagem. Alguns historiadores acreditam que o Kefir pode ter contribuído para o alto índice de sobrevivência entre os marinheiros de Marco Polo.

Leia também: KEFIR – PROBIÓTICO POR EXCELÊNCIA

Em uma época que muitos homens do mar morriam em razão de doenças intestinais. O Kefir é um dos produtos lácteos fermentados mais antigos de que se tem conhecimento. Embora não fosse muito conhecido fora da região do Cáucaso (na fronteira entre a Europa e a Ásia) até o século XIX.

REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Sua pesquisa.

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VEGANOS PODEM CONSUMIR KEFIR?

veganos

Como os veganos podem consumir esse alimento milenar que traz tantos benefícios à nossa saúde?

Como não ficar de fora do consumo do Kefir?

Vamos tentar esclarecer?

Vamos nessa!

Primeiro vamos entender um pouco sobre a ideologia vegana…

HISTÓRIA DO VEGANISMO

O Movimento nasceu em 1944 com um pequeno grupo de dissidentes da Sociedade Vegetariana Inglesa. Liderado por Donald Watson, um Professor de Carpintaria que fundou a The Vegan Society e foi também o criador da palavra “vegan” – em Português “vegano”.

Segundo a própria Sociedade, existem evidências de pessoas escolhendo evitar produtos animais há 2.000 anos.

O filósofo Pitágoras, por exemplo, também era conhecido por promover benevolência entre todas as espécies. Seguiu o que poderia ser descrito como uma dieta vegetariana. Assim também, o próprio Buda (Siddhārtha Gautama) discutia dietas vegetarianas com seus seguidores.

veganos

“Podemos ver claramente que a nossa civilização atual é construída sobre a exploração dos animais. Assim como as civilizações passadas foram construídas sobre a exploração dos escravos. Acreditamos que o destino espiritual do homem é tal que, com o tempo ele verá com repulsa a ideia de que os homens alimentaram-se com produtos dos corpos dos animais” (Donald Watson – 02/09/1910 – 16/11/2005)

Portanto, é um “movimento”, uma ideologia, um estilo de vida que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, para o vestuário ou para qualquer outra finalidade.

SER VEGANO É?

Os veganos são pessoas que buscam acabar com todas as formas de exploração contra animais.

veganos

Existem muitos tipos de veganos, como os junk food vegans e os raw food vegans, por exemplo. O primeiro grupo consome pratos fritos, empanados ou elaborados com soja, enquanto o segundo consome apenas comida crua.

Porém, uma coisa que une todos os veganos é a dieta estritamente à base de vegetais. Uma dieta livre de todos os alimentos de origem animal, como carne, laticínios, ovos e mel. Ainda, os veganos também não consomem produtos como o couro e qualquer outro testado em animais.

KEFIR E VEGANOS

Sabe-se que originalmente o Kefir foi produzido em leite de cabra, posteriormente se estendeu com a produção em leite de vaca, búfala, entre outros.

Por ter origem animal, o Kefir Real vindo do Cáucaso não podia ser consumido pelos adeptos do veganismo. Contudo, hoje esses grãos de Kefir de leite já são fermentados em leite de arroz, soja, amêndoas, etc.    

Assim também, aqui no Brasil, os mesmos grãos do Kefir Real do Cáucaso, foram adaptados para matrizes de frutas, pela Doutora Fátima Fonseca e o Doutor Djalma Marques. O resultado foi uma bebida refrescante e saborosa que atende aos critérios da ideologia vegana e vem sendo consumida por vários adeptos.

veganos

Leia também: SUCO VERDE COM KEFIR – RECEITA

Sendo assim, aos veganos que consomem o Kefir regularmente, são conferidos microrganismos do bem que atuam ajudando no fortalecimento da imunidade.

Kefir é uma bebida atemporal e que consegue se reinventar todo dia.

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PROBIÓTICOS: PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

probióticos

Os probióticos podem ajudar a levar uma vida mais saudável, você sabia disto?

Que tal ler sobre isto um pouco mais?

Então vamos nessa!

O trato gastrointestinal é o órgão mais diversificado e metabolicamente ativo do corpo humano. Considerado como o segundo cérebro, o intestino abriga uma microbiota variada. Esta microbiota  produz enzimas e ácidos orgânicos que têm efeitos sistemáticos da saúde do hospedeiro.

Alguns fatores que  podem perturbar esse equilíbrio dinâmico, são o estresse da vida moderna, o uso de antibióticos, radioterapia, quimioterapia bem como uma dieta desequilibrada. Por isso, usar suplementos de microrganismos probióticos ajuda a melhorar esse desequilíbrio da microbiota intestinal, ao mesmo tempo que auxilia na melhora da imunidade natural.

Os suplementos probióticos, com microrganismos vivos, tanto bactérias quanto leveduras,  fortalecem o trato gastrointestinal, modulando a microbiota intestinal.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

PROBIÓTICOS PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

Em geral, quando a gente fala em micróbios pensa logo em microrganismos “maus”, porém nosso corpo está cheio de microrganismos “bons” ou “úteis” que nos ajudam a manter o organismo saudável. Como temos mais células microbianas em nosso organismo que células humanas, quando nos ocorre algum dano ou enfermidade é porque algum tipo de microrganismos ganhou terreno contra os outros, gerando um desequilíbrio que altera a saúde do hospedeiro.

Os próprios alimentos que consumimos em nossas dietas trazem em si mesmos vários tipos de micróbios. Se a dieta é com frutas e verduras, mais microrganismos comemos, por mais que os higienizemos. O número estimado de bactérias que temos numa mesa de comida “saudável” gira em torno de 2 milhões. Sendo assim, tudo se resume ao equilíbrio microbiano.

Os microrganismos probióticos que ingerimos devem ser capazes de resistir ao trato gastrointestinal humano e devem ter capacidade de se multiplicar rapidamente. Os probióticos são capazes de reduzir as bactérias nocivas e podem suprimir o processo de intoxicação automática em nosso intestino.

Microrganismos probióticos vivos são encontrados em maior quantidade em bebidas como iogurte, Kefir e Kombucha ou em suplementos alimentares. Assim, usar esses tipos de alimentos é uma das maneiras mais simples de ajudar seu organismo a manter o seu microbioma saudável.

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REFERÊNCIAS:

https://culturacolectiva.com/tecnologia/porque-los-microbios-son-buenos-para-la-salud

https://hipertextual.com/2017/06/cuantos-microbios-comes-al-dia

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ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

Alimentos fermentados

Os alimentos fermentados são as formas mais originais de conservação dos alimentos. Provavelmente o homem ao descobrir como as uvas fermentavam de maneira espontânea e davam origem a uma bebida tão saborosa quanto o vinho, tenham descoberto que outros alimentos poderiam ser consumidos dessa forma.

Não só as uvas fermentam, mas outras frutas como as maçãs (cidras), o abacaxi, o caju (cajuína) são exemplos de como a fermentação potencializa o valor dos alimentos “in natura”.  

ALIMENTOS FERMENTADOS E CIÊNCIA

A ciência da alimentação conseguiu controlar os processos fermentativos e tem oferecido alimentos mais nutritivos, seguros e com maior durabilidade. Sendo assim, podemos citar alguns benefícios dos alimentos fermentados:

  • Alimentos mais nutritivos e de digestão mais fácil;
  • Maior aporte de vitaminas importantes como as do grupo B e a Vitamina K que é difícil ser encontrada em alimentos não fermentados. Esta vitamina é essencial para a saúde óssea e coronária, assim como para prevenir determinados tipos de câncer;
  • Promovem a modulação do sistema imunológico. Sempre é bom lembrar que 70% das células de defesa encontram-se no intestino, por isso a importância de manter uma microbiota saudável;
  • Cada tipo de alimento fermentado aporta microrganismos próprios, enriquecendo nossa microbiana e, consequentemente, diminuindo os risco de enfermidades.

Leia também: KEFIR E IOGURTE – SAIBA A DIFERENÇA

ALIMENTOS FERMENTADOS MAIS CONHECIDOS

Alguns dos fermentados mais conhecidos são: chucrute (do repolho) que oferece uma variedade de probióticos; os picles; fermentados lácteos como o iogurte e o Kefir; a Kombucha que é uma bebida fermentada de chás.

Todos os fermentados, além dos microrganismos vivos que eles aportam, são ricos em metabólitos que são nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo.

O Kefir, proveniente do Cáucaso, é um dos fermentados que aporta maior diversidade microbiana, com efeito sinérgico, que o torna um potente probiótico, oferecendo importantes benefícios, quais sejam:

  • Capacidade anti-inflamatória;
  • Auxiliar na prevenção e tratamento do câncer;
  • Capacidade antioxidante;
  • Redução de problemas intestinais, ao regular a resposta inflamatória;

Aportar fermentados probióticos rotineiramente ao seu organismo é, sem sombra de dúvidas, uma maneira prazerosa de viver uma vida saudável!

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REFERÊNCIA:

https://www.fitnessrevolucionario.com/2016/05/21/alimentos-fermentados/

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DEPÓSITO DE SEDIMENTOS NA GARRAFA DO KEFIR

depósito de sedimentos

E o depósito de sedimentos na garrafa do Kefir?

Como isso se justifica?

Essa é uma das dúvidas frequentes entre as pessoas que adotaram o Kefir para a sua dieta.

Sendo assim, que tal tentarmos esclarecer?

CRESCIMENTO MICROBIANO

Quando falamos em crescimento microbiano, estamos nos referindo ao número e não ao tamanho das células. Dessa maneira, os microrganismos em crescimento estão, na verdade, aumentando seu número e se acumulando em colônias.

Essa medida, embora seja possível estudar individualmente, geralmente se mede em relação a uma população. Exprimindo-o em termos de massa total ou em função do número de indivíduos. A massa total de uma população de microrganismos, crescendo em meio líquido, pode ser determinada de várias formas e dentre elas estão:

  • Determinação do peso seco;
  • Turbidimetria.

Leia também: KEFIR DE FRUTAS – ENTENDA COMO SURGIU

DEPÓSITO DE SEDIMENTOS NA GARRAFA DE KEFIR

O crescimento da massa microbiana pode ser vista pelo depósito dela no fundo da garrafa do seu Kefir. Como se trata de uma bebida composta por microrganismos vivos, eles continuam se multiplicando até atingir o equilíbrio.

Esse crescimento é conhecido como crescimento populacional exponencial.

Sendo assim, em condições nutricionais e ambientais adequadas, as quais os microrganismos estão adaptados, a população celular encontra-se numa fase de crescimento equilibrado.

Logo, não se preocupe com aquela massa que se deposita no fundo da garrafa do seu Kefir. Aquela massa faz parte do exército do bem que ajuda a fortalecer nosso sistema imunológico.

Saiba mais: KEFIR – PROBIÓTICO POR EXCELÊNCIA

É importante salientar que o Kefir precisa ser refrigerado de maneira adequada entre 0 e 5 ºC para manter suas características originais. Leia o rótulo e siga as orientações do fabricante.

Então, fique ligado, os sedimentos do Kefir também são fortes aliados. Fazem parte do exército do bem que luta em prol da nossa saúde.

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MICRORGANISMOS E A NOSSA SAÚDE

microrganismos

Como os microrganismos que vivem em nossos corpos estão intimamente ligados à nossa saúde?

Para responder a essa pergunta é muito importante compreender que as células de nosso organismo não são compostas apenas por células humanas.

MICROBIOMA HUMANO

Nosso microbioma, que veio à luz em 2012, mudou a maneira de vermos os microrganismos. Antes os enxergávamos sempre como patógenos, inimigos, intrusos, e sempre atacávamos com antibióticos.

Hoje, com essa nova visão do microbioma humano, talvez os intrusos sejamos nós.

Podemos até mesmo dizer que nós estamos “casados” com eles, os microrganismos. Sendo assim, quando comemos devemos pensar neles. Desde a boca, com a mastigação, eles já começam a promover benefícios para nós, fazendo com que absorvamos de forma melhor os nutrientes de nossa alimentação.

Dessa maneira, trilhões de bactérias, vírus e fungos, que moram em nossos corpos, agem produzindo compostos que somos incapazes de produzir. As moléculas que eles produzem são rapidamente absorvidas em nossa corrente sanguínea. Logo, as alterações desse microbioma provocam doenças que vão desde câncer de cólon até distúrbios neurológicos. No intestino as bactérias têm um papel importante até mesmo em transtornos como depressão, autismo bem como em doenças neurodegenerativas, como o mal de Parkinson. Sendo assim, elas agiriam como uma espécie de mão invisível em nossos cérebros. E é isso que os pesquisadores do mundo inteiro estão investigando: o papel dos trilhões de microrganismos que vivem em nós – nosso microbioma – e como eles afetam a nossa saúde física.

Leia também: KEFIR E IOGURTE – SAIBA A DIFERENÇA

MICRORGANISMOS E A MICROBIOTA INTESTINAL

Uma microbiota intestinal rica e diversa promove a saúde. Dessa maneira oferece ao hospedeiro humano muitas competências para prevenir várias enfermidades. Em contraste, a baixa diversidade do ecossistema intestinal é um aspecto característico de doenças crônicas. Essas doenças incluem obesidade, diabetes, asma bem como desordens inflamatórias intestinais.

Há evidências que as populações ocidentais possuem uma menor diversidade em sua microbiota intestinal que os nativos de certas regiões da África e da Amazônia. Uma possível explicação para isso pode ser o uso indiscriminado de antibióticos no tratamento de doenças infecciosas. Já é comprovado que o uso contínuo de antibióticos de amplo espectro oferece risco à nossa microbiota intestinal. Este uso diminui a diversidade microbiana e provoca efeitos adversos à saúde.

Compreender como os nossos microrganismos respondem às mudanças em seu ambiente físico, é um grande avanço. Pois, isto embasa a projeção de probióticos como terapêuticos que possam tornar nosso microbioma mais resiliente.

Enquanto os pesquisadores continuam estudando esse maravilhoso mundo microbiano que habita em nós, vamos fazer a nossa parte e tomar rotineiramente nossos probióticos. Eles podem vir em formas de fermentados como o Kefir, a Kombucha, o missô e alguns tipo de iogurtes. Nossa saúde está intimamente ligada ao equilíbrio desses probióticos dentro de nós.

Assim, agora sabemos que não estamos sozinhos nunca. Nosso corpo é o lar desses microrganismos. Precisamos cuidar bem deles.

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REFERÊNCIAS:

Biophysical Society. “Gut reactions to improve probiotics: The bacterial makeup of gut flora in mice is resilient in some ways but fragile in others.” ScienceDaily. ScienceDaily, 12 de novembro de 2018.

www.sciencedaily.com/releases/2018/02/180220143458.htm

Albert Palleja et al. Recovery of gut microbiota of healthy adults following antibiotic exposure. Nature Microbiology, 2018; 3 (11): 1255 DOI: 10.1038/s41564-018-0257-9

 

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ALIMENTOS IN NATURA, PROCESSADOS E ULTRA PROCESSADOS

Quando se trata da mercearia, o corredor de alimentos ultra processados ​​é quase sinônimo de “pular esta área” ou o “pior da dieta americana”.

E desde que ouvimos sobre o quanto eles são ruins para o nosso corpo por muitos anos, não há necessidade de uma atualização sobre por que é recomendado ficar longe deles.

Alimentos

Ultimamente, no entanto, você pode ter visto um novo termo em torno de notícias sobre nutrição: “alimentos ultra processados”.

Esta categoria está fazendo manchetes, uma vez que a pesquisa recente a conecta com grandes riscos para a saúde.

Então, qual é a diferença entre alimentos processados ​​’regulares’ e processados ​​’ultra’?

E o que isso significa para a sua saúde?

ALIMENTOS IN NATURA

A verdade é que os classificados como “ In Natura” são os que chamamos no nosso dia a dia de alimentos naturais.

Os in natura ou naturais são todos aqueles que são cultivados e consumimos ao adquirir nas feirinhas dos supermercados de nossas respectivas cidades.

A diferença entre os alimentos naturais, os processados e ultra processados é que no alimento natural temos a grande vantagem de consumir alimentos diretamente do campo para as nossas mesas.

Enquanto os processados e ultra processados são alimentos que passam por longos processos químicos. Sendo assim, nem sempre possuem o mesmo sabor original.

Leia também: KEFIR – ALTERNATIVA PARA UMA VIDA SAUDÁVEL

PROCESSADOS

Por definição, os processados ​​foram alterados a partir de sua forma original.

O  International Food Information Council (Conselho Internacional de Informações sobre Alimentos)  define processamento como “qualquer mudança deliberada em um alimento que ocorre antes de estar pronto para comer”.

Alimentos

Aquecimento, pasteurização, enlatamento e secagem são todos considerados formas de processamento. Algumas definições incluem até mesmo refrigeração na mistura.

Então, a menos que estejamos colhendo maçãs diretamente de uma árvore ou bebendo leite direto de uma vaca, a maioria dos alimentos que comemos são tecnicamente processados.

Mas técnicas básicas de preparação e preservação certamente não transformam alimentos saudáveis ​​(como grãos integrais ou vegetais congelados) em “lixo”. Só porque algo passou por um processo não significa que não seja saudável comer.

ULTRA PROCESSADOS

Mas os parâmetros em torno de ultra processados ​​são menos claros do que aqueles em torno de processados ​​em geral. Exatamente o que esse termo se refere depende de quem perguntou.

A ideia de ultra processados ​​foi introduzida pela primeira vez em 2016. Esta introdução foi realizada por uma equipe de pesquisadores brasileiros de nutrição. A equipe relacionou os alimentos com o câncer.

Esta pesquisa quebrou os alimentos processados ​​em um sistema de classificação chamado  NOVA .

Em uma extremidade do espectro de NOVA estão itens não processados ​​ou minimamente processados. Nesta extremidade se encaixam frutas frescas, vegetais bem como os ovos. Alimentos que você pode considerar ver na dieta Whole30 ou em um programa de alimentação limpa .

No outro extremo estão os ultra processados, definidos como “formulações industriais com cinco ou mais ingredientes”.

Segundo a maioria das definições, as mudanças que transformam um alimento processado “regular” em um ultra processado ocorrem no estágio final da produção. Este estágio é chamado de processamento terciário.

ULTRA PROCESSADO É O NOVO PROCESSO

Em suma, os ultra processados ​​são provavelmente o que muitos de nós já pensam simplesmente como processados .

Aqueles produtos brilhantes, empacotados, que não fazem nada com a natureza encontrados em restaurantes fast-food e mini-mercados de postos de gasolina.

Alimentos

Evite alimentos ultra processados!

Entender como os alimentos são ultra processados ​​pode ser um passo útil para lembrar de minimizar nossa ingestão deles. Leitura de etiqueta diligente também pode ajudá-lo a escolher produtos com menos ingredientes.

Cozinhar em casa também ajuda muito a reduzir a quantidade de ultra processados ​​que você consome. Refeições no restaurante (especialmente fast – food) são notórias por mexer com suas receitas para alcançar um certo sabor, ao invés de um perfil nutricional.

A comida é mais que combustível e enchimento; é um relacionamento. Então, da próxima vez que você for à mercearia, lembre-se de que nem todos os “processados” são necessariamente ruins para você.

E alimentos ultra processados?

O melhor passo é fazer um check-in com sua mente e coragem antes de colocá-lo em seu carrinho de compras.

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CÂNCER DE PRÓSTATA E KEFIR

Câncer de próstata

O câncer de próstata é a pauta mais importante do mês de novembro.

No Brasil acontece a campanha Novembro Azul, onde ocorre a conscientização dos homens em relação a sua saúde. Dessa maneira, a conscientização é voltada para o esclarecimento sobre o câncer de próstata.

Dentro desse contexto, que tal falarmos um pouco do papel do Kefir nessa jornada?

Go! Go! Go!

NUTRIÇÃO E CÂNCER DE PRÓSTATA

A preocupação da sociedade em incorporar alimentos saudáveis aos seus hábitos nutricionais cotidianos faz parte da nossa realidade. Os alimentos não são mais vistos apenas como uma forma de saciar a fome, mas de prevenir doenças causadas pela dieta deficiente e de prover ao ser humano os nutrientes necessários à construção, manutenção bem como reparo dos tecidos. Assim, os alimentos têm-se tornado o principal veículo para nos transportar para uma saúde ótima e bem-estar (Anna Christina Castilho et. al.).

Sendo assim, você sabia que uma alimentação desequilibrada, pode contribuir diretamente para a formação de tumores?

Há evidências científicas de que alimentação desequilibrada contribui de forma significativa para que isto ocorra.

Dessa maneira, cuidar da alimentação é levar em consideração direta a nossa microbiota intestinal. Parte importantíssima do nosso corpo. A parte que contribui de maneira efetiva para o equilíbrio da nossa saúde.

SAIBA MAIS!

KEFIR E CÂNCER DE PRÓSTATA

Dentro do contexto da alimentação, o Kefir surge como um alimento probiótico que pode auxiliar de forma eficaz no combate ao câncer de próstata.

Há estudos que já relacionam o uso de probióticos com a supressão de tumores. Aumento da resposta imune do hospedeiro, aumento da apoptose bem como a diminuição da inflamação.

O primeiro impacto positivo que o consumo do Kefir traz para quem consome regularmente é o equilíbrio da microbiota intestinal. É lá que os microrganismos do bem (probióticos) atuam diretamente. Além disso, esse consumo regular vai trazer consigo, também, um auxílio significativo no fortalecimento da nossa imunidade.

Dentre os mecanismos de ação dos probióticos estão:

  • “Bloqueio” de carcinógenos

Estudos mostram que o consumo de Lactobacillus, por humanos saudáveis, tem demonstrado reduzir os carcinógenos da dieta.

  • Produção de ácidos graxos de cadeia curta (principalmente o butirato)

O butirato está associado com a inibição das células cancerígenas e aumento da apoptose.

  • Produção de compostos antimutagênicos

Tem sido sugerido que compostos solúveis produzidos pelas bactérias probióticas podem interagir diretamente com a célula tumoral e inibir seu crescimento.

  • Aumento da imunidade do hospedeiro

Probióticos estimulam a resposta imune do hospedeiro e podem levar o tumor à supressão ou regressão.

Homens, estejam atentos ao equilíbrio da sua saúde. O câncer é uma das doenças mais temidas atualmente. Fazer exames regulares, cuidar da alimentação, ter hábitos saudáveis de forma geral, ajuda a diminuir a incidência desse vilão.

Leia também: SAÚDE DO HOMEM – ELA TAMBÉM É IMPORTANTE

CÂNCER DE PRÓSTATA

Consulte um profissional de saúde fale com ele sobre o uso do Kefir na sua dieta. Tire suas dúvidas.

A informação e o diálogo podem salvar vidas.

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KEFIR E IOGURTE: SAIBA A DIFERENÇA

kefir e iogurte

Você sabe a diferença entre Kefir e iogurte?

Sabemos que os dois são bebidas produzidas a partir da ação de microrganismos benéficos. Mas e a diferença entre eles?

Que tal uma leitura leve sobre essa diferença?

Vamos nessa!

DIFERENÇA ENTRE KEFIR E IOGURTE

Pra quem tem o hábito de consumir iogurtes, já deve ter ouvido falar do Kefir. Alguns podem até chamar o Kefir de iogurte de Kefir. Muitos até podem achar que eles são iguais. Contudo, existe uma série de diferenças entre eles. Entre as diferenças estão o modo de preparo de cada um, a diversidade de microrganismos, o flavor (aroma e sabor) bem como a consistência.

MODO DE PREPARO

O Kefir possui um tempo de fermentação maior que a do iogurte. Sendo assim, os microrganismos presentes consomem ainda mais a lactose, deixando o produto com um percentual bem menor em relação ao iogurte. Além disso, o Kefir é fermentado à temperatura ambiente, diferindo do iogurte que precisa ter a temperatura controlada durante todo processo.

DIVERSIDADE DE MICRORGANISMOS

Kefir e iogurte apresentam diferentes tipos de bactérias, cada uma com características distintas. No iogurte geralmente há apenas um tipo de microrganismo presente, sendo mais comuns os gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus. Em contrapartida, o Kefir tem uma microbiota mais diversa. Sendo assim, essa microbiota é constituída por bactérias ácido-lácticas, bactérias ácido-acéticas e leveduras.

O Kefir tem uma microbiota mais diversa!

Nossa microbiota intestinal é composta por uma diversidade de microrganismos do bem. Dessa maneira, não só a quantidade em termos de UFC (Unidade Formadora de Colônia) se faz importante na escolha do nosso produto. É interessante atentarmos para a diversidade de microrganismos existentes nele também.

AROMA, SABOR E CONSISTÊNCIA

O Kefir possui um sabor bem mais azedo que o iogurte. Assim também seu aroma se aproxima mais da especificação fermentado-ácido. Isso ocorre devido a presença das leveduras benéficas em sua cultura. Contudo, é possível manipular o sabor do Kefir com base no tempo de fermentação. Lembrando que, quanto mais fermentado estiver, menos lactose ele terá.

Quanto à consistência, geralmente os iogurtes são consumidos com uma colher, enquanto o Kefir é consumido como bebida, tornando-o até mais prático de ser ingerido.

MICROBIOTA INTESTINAL

kefir e iogurte

Manter a microbiota intestinal equilibrada contribui para garantir a estabilidade de todo o sistema orgânico. Isto foi comprovado cientificamente desde o início do século vinte, quando o microbiologista russo Elie Metchnikoff, vencedor do prêmio Nobel de Medicina, desenvolveu a teoria sobre a restauração da microbiota por meio do consumo de alimentos fermentados, em especial os lácteos.

Outros estudos, orientados pela teoria de Metchnikoff, comprovaram posteriormente não apenas a eficácia dos produtos lácteos fermentados para a microbiota intestinal, mas também como forte aliados no combate a diversas doenças.

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ATENÇÃO!!!

Mesmo com todas essas diferenças, os dois mostram versatilidade para serem consumidos de diversas maneiras.

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