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DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

disbiose intestinal em idosos

Vamos entender os impactos da disbiose intestinal em idosos?

A disbiose intestinal pode ocasionar a multiplicação de bactérias patogênicas e, consequentemente, a produção de toxinas metabólicas que podem induzir os processos inflamatórios.

Como prebióticos, probióticos e simbióticos podem auxiliar?

A disbiose é considerada uma alteração indesejável da microbiota intestinal. É resultado de um desequilíbrio entre as bactérias protetoras e patogênicas. Presentes na alimentação, os probióticos e prebióticos atuam na manutenção da composição da microbiota intestinal, produzindo efeitos benéficos.

Dessa forma, torna-se importante conhecer as evidências científicas sobre a disbiose intestinal no envelhecimento. Visto que o próprio fator idade poderá ser um desencadeador do processo de disbiose.

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O intestino do idoso sofre alterações fisiológicas ao longo dos anos. Assim, quando aliado ao hábito alimentar inadequado, estresse, uso de antibióticos, entre outros fatores, esse órgão poderá se tornar mais vulnerável ao aparecimento da disbiose. Os probióticos e prebióticos poderão auxiliar no tratamento dessa disbiose, contribuindo para uma microbiota intestinal mais saudável.

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

O envelhecimento da população é uma realidade mundial que vem ocorrendo em um ritmo muito acentuado e sem precedentes na história da humanidade (CORRAL, 2010).

A estimativa é que esse número alcance 1 bilhão em menos de dez anos e que duplique até 2050, alcançando, então, 2 bilhões de pessoas idosas, ou seja, 22% da população global (LISBOA; CHIANCA, 2012).

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Estima-se que a população mundial de idosos aumentará mais 300% nos próximos 50 anos, chegando a quase 2 bilhões, em 2050. No Brasil, as projeções mostram que, no ano de 2025, terá 32 milhões de pessoas idosas, colocando o país na sétima posição mundial em contingente de idosos (IBGE, 2000).

QUAL A DEFINIÇÃO DE ENVELHECIMENTO?

O envelhecimento é definido como um processo progressivo. Neste processo ocorrem alterações biológicas, funcionais, psicológicas. Assim, com o passar do tempo, tendem a promover o declínio das funções (TEIXEIRA, 2010; MAHAN; STUMP, 2011).

Por conta dessas mudanças progressivas no organismo, todos os sistemas sofrem alterações, assim como o aparelho digestório. Ele desenvolve alterações estruturais, de motilidade e da função secretora, que variam em intensidade e natureza, em cada segmento do aparelho (DIAS et al., 2000).

DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

No intestino, ocorre a redução da superfície da mucosa e das vilosidades, alterações na motilidade, permitindo uma hiperproliferação de bactérias. Com essas alterações, poderá ocorrer um meio propício para o aparecimento de doenças do trato gastrintestinal. Uma dessas doenças é a disbiose intestinal (CAVALLI et al., 2011).

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Uma alteração indesejável da microbiota resulta em um desequilíbrio entre as bactérias protetoras e patogênicas. A esse desequilíbrio chamamos disbiose (CHAN et al., 2013). Segundo Hawrelak et al. (2004), a disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos, promovendo mudanças qualitativas e quantitativas na microbiota intestinal em si, em suas atividades metabólicas e em sua distribuição local.

QUAIS AS CAUSAS DA DISBIOSE?

As possíveis causas da disbiose são a má alimentação, a idade avançada, o estresse, a disponibilidade de material fermentável. Assim também a má digestão, o tempo de trânsito intestinal, o pH intestinal e o estado imunológico do hospedeiro.

Outros fatores que podem ser atribuídos às causas do aparecimento dessa doença são: o uso indiscriminado de antibióticos, de anti-inflamatórios hormonais e não hormonais; o abuso de laxantes; o consumo excessivo de alimentos industrializados; a excessiva exposição às toxinas ambientais; as doenças, como câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS); as disfunções hepatopancreáticas; o estresse; a diverticulose e a hipocloridria, comum em pessoas idosas, associada a não destruição das bactérias patogênicas pela acidez estomacal (ALMEIDA et al., 2009).

Surge, então, a necessidade de uma nova ótica em nutrição, com a utilização dos alimentos não
apenas para saciar a fome e fornecer energia ao corpo, mas também como forma de prevenção ao desenvolvimento de patologias. Nesse contexto, entram em cena os chamados alimentos funcionais, com destaque ao prébioticos, probióticos e simbióticos.

A nutrição funcional é uma alternativa para tratamento, prevenção e controle da disbiose intestinal. Isto porque usa a importância da funcionalidade do trato gastrintestinal como princípio básico. Além de dar atenção à especificidade bioquímica, terapêutica voltada ao paciente e não à patologia. Assim também a estabilidade nutricional biodisponibilidade de nutrientes e a intervenção de fatores externos à saúde orgânica (ALMEIDA et al., 2009; GAVANSKI, 2015).

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS LIGADAS AO ENVELHECIMENTO – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

As alterações fisiológicas ligadas ao envelhecimento não são as únicas responsáveis pelo declínio das funções orgânicas. Alguns fatores concomitantes ao processo de envelhecimento podem causar uma interferência na funcionalidade do organismo. Inclusive no trato gastrintestinal, como dieta habitual, meio ambiente, atividade física. Assim também composição corporal, patologias, medicamentos, tabagismo e o estresse (NESELLO, 2011).

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E NO INTESTINO DELGADO?

No intestino delgado, com o processo de envelhecimento, ocorre o enfraquecimento muscular e,
consequentemente, alterações na peristalse, nos plexos nervosos e na musculatura do esfíncter exterior. No reto e ânus, são observadas alterações no espessamento da mucosa e alterações dos níveis de colágeno. Sendo assim, encurta a força muscular e limita a capacidade de retenção fecal volumosa (FERRIOLLI et al., 2006).

TRATO GASTROINTESTINAL HUMANO – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

O trato gastrintestinal humano é colonizado por microrganismos que, em sua maioria, são bactérias. Além disso, temos também vírus e abrigamos dez vezes mais bactérias que o número de células que formam nosso organismo.

A composição bacteriana é diferente de cada pessoa, na qual partes são definidas geneticamente e outras por características individuais e ambientais. Sendo elas o modo do nascimento, parto normal ou cesariana, idade e hábitos alimentares, que contribuem para essa variedade da microbiota intestinal (MORAES et al., 2014).

Leia também: Prebióticos X Probióticos X Simbioticos

Em condições homeostáticas, a microbiota intestinal exerce um papel central em numerosos
aspectos benéficos. No entanto, em situações, como na presença de diarreias agudas, no tratamento antimicrobiano ou nas intervenções dietéticas restritivas, pode ocorrer um desequilíbrio e o crescimento excessivo das espécies patogênicas, tais como o Clostridium difficile (BÚRIGO et al., 2007). Os distúrbios no ecossistema intestinal são geralmente caracterizados pelo aumento de Enterobactérias e Streptococcus no intestino delgado (SARON et al., 2005).

Já no envelhecimento, podem ocorrer redução das colônias de bacteroides, bifidobacterias e menor produção de ácidos graxos de cadeia curta. Em contrapartida há crescimento de anaeróbios facultativos, como fusobactérias, clostrídeos, eubactérias e maior atividade proteolítica.

Essas variações podem estar relacionadas à dieta, pois os alimentos ingeridos pelos indivíduos servirão de combustíveis às bactérias intestinais. Assim, uma dieta e hábitos alimentares inadequados poderão contribuir para o aparecimento da disbiose (MORAES et al., 2014).

DESEQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

Quando ocorre um desequilíbrio na microbiota intestinal normal, por meio de doenças ou da má alimentação, as condições de competição desaparecem. Sendo assim, modifica-se o ambiente, criando um meio que propicia a proliferação de microrganismos transitórios e outros patogênicos sobreviventes.

Esse desequilíbrio da microbiota intestinal é chamado de disbiose. Uma condição de competição bacteriana, ocorrendo um aumento das bactérias patogênicas e a diminuição das benéficas (SANTOS; VARAVALLO, 2011).

A disbiose é um problema grave, por isso deve ser muito bem investigada e tratada (ALMEIDA et al., 2009). Muitos fatores afetam a composição da microbiota intestinal. Entre eles estão a idade do individuo, requerimento nutricional e estado imunológico, pH estomacal. Assim também estresse, uso de antibióticos, drogas imunossupressoras, anti-inflamatórios, pílulas anticoncepcionais. Além disso, laxantes, tempo de trânsito intestinal, interações entre os componentes da microbiota intestinal e presença de material fermentável no intestino (SARON et al., 2005; FAGUNDES, 2010).

Diante do quadro de disbiose, a mucosa do trato gastrintestinal não desempenhará com eficiência uma barreira. Sendo assim, excluirá numerosos antígenos derivados dos microrganismos e dos alimentos (HANSON et al., 1999).

CONSEQUÊNCIAS ADVINDAS DA DISBIOSE

As consequências advindas da disbiose estão associadas com diversas patologias, como, por exemplo, o câncer. Segundo Fagundes (2010), bactérias intestinais patogênicas produzem carcinógenos poderosos, como agente alquilantes e compostos nitrosos.

Além disso, metabólitos bacterianos podem possuir atividade genotóxica, mutagênica ou carcinogênica. Sendo assim, vão contribuir para o desenvolvimento de câncer, em um longo período de exposição.

É interessante destacar que esse longo período de exposição é justamente o que ocorre na disbiose intestinal. Uma vez que, na maioria dos casos, esse processo se inicia nos primeiros meses ou anos de vida e o câncer surge 30 ou 60 anos depois.

O diagnóstico da disbiose pode ser feito pela história de constipação crônica, flatulência e distensão abdominal; sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor, culturas bacterianas fecais; e pelo exame clínico que revela abdome hipertimpânico e dor à palpação, particularmente do cólon descendente (ALMEIDA et al., 2009).

A constipação intestinal é também um dos fatores que ajudam no desenvolvimento da disbiose intestinal. Pois, altera a microbiota saudável do intestino, ocorrendo competição, onde as bactérias patogênicas ganham e, com isso, produzem toxinas que afetam a saúde do indivíduo (FAGUNDES, 2010).

Na população idosa, a constipação constitui um problema sanitário importante. Tornando-se responsável por cerca de 2,5 milhões de visitas médicas. Assim, indiretamente, por 92 mil hospitalizações, nos Estados Unidos, a cada ano. Já no Brasil, a prevalência de constipação intestinal encontrada no estudo de Klaus e col. (2015) foi de 42,5%.

COMO PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS PODEM AUXILIAR NA DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS?

A ingestão de probióticos, prebióticos e simbióticos são muito importantes. Pois as bifidobactérias produzem sais orgânicos que estimulam o peristaltismo. Assim, aceleram o trânsito intestinal e, por consequência, melhorando a constipação intestinal.

O consumo de alimentos probióticos promove a diminuição da quantidade de substâncias putrefativas presentes nas fezes (tais como amônia). Além disso, melhora a constipação intestinal pelo aumento de volume da massa fecal (ANTUNES et al., 2007).

PROBIÓTICOS

A influência benéfica dos probióticos sobre a microbiota intestinal humana inclui fatores como competição bem como efeitos imunológicos promovendo o aumento da resistência contra patógenos. Dessa forma, a utilização de prebióticos estimula a multiplicação de bactérias benéficas que, por consequência, diminui a proliferação de bactérias patogênicas, aumentando os mecanismos naturais de defesa do organismo (SAAD, 2006).

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Os probióticos também são importantes na regulação do sistema imune, principalmente pelo controle do balanço das citocinas pró e anti-inflamatórias, melhora das respostas imunoglobulina A (IgA) e componentes celulares das bifidobactérias que agem como imunomoduladores. Assim, trabalhos experimentais confirmam essa capacidade imunoestimuladora que significa o aumento de anticorpos, da atividade de macrófagos, do número de células killer, do número de células T e de interferon (STEFE et al., 2008).

O uso de antibióticos, uma prática comum entre os idosos, traz consequentemente o aumento de infecções, pois esses antibióticos alteram a função dos macrófagos. Essa alteração é reconstituída pelo aporte de peptídeos de baixo peso molecular, obtidos da microbiota intestinal.

Alguns estudos têm demonstrado que o suplemento com probióticos reconstitui os componentes da parede bacteriana, com o peptídeoglicano, estimulando a função dos macrófagos (STEFE et al., 2008).

PREBIÓTICOS

São componentes alimentares que não são digeridos pelo organismo. São importantes, pois estimulam a proliferação ou atividade das bactérias benéficas para o organismo no cólon. Além disso, podem inibir o crescimento de bactérias patogênicas, garantindo benefícios à saúde do hospedeiro. Os prebióticos têm a sua atuação principal no intestino grosso, mas também podem ter algum impacto na microbiota do intestino delgado (SAAD, 2006).

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Os oligossacarídeos, que contêm frutose, como a oligofrutose bem como inulina, têm o potencial de estimular as bifidobactérias do cólon. Há várias pesquisas em humanos que confirmam os benefícios à saúde da ingestão de inulina, promovendo a melhora das funções intestinais e da microbiota colônica e ainda o aumento na absorção de minerais.

Os estudos científicos evidenciam um aumento significativo no número de bifidobactérias, após ingestão de inulina e/ou oligofrutoses. Além disso, as contagens permaneceram estáveis, mediante a ingestão contínua do prebiótico e diminuíram progressivamente, quando retirada a administração, sugerindo que o efeito benéfico associou-se ao uso contínuo dos prebióticos (PIMENTEL et al., 2012).

As ingestões diárias desses prebióticos podem resultar em um aumento de bifidobactérias, e a adesão dessas bactérias ao trato gastrintestinal, mudando a composição de sua microbiota. Ao mesmo tempo, acabam sendo inibidores de crescimento de bactérias patogênicas, como Escherichia coli, Clostridium perfringens, entre outras (PASSOS; PARK, 2003; SAAD, 2006).

SIMBIÓTICOS

São produtos nos quais os probióticos e os prebióticos estão combinados. Então, a interação entre o probiótico e o prebiótico in vivo pode ser favorecida por uma adaptação do probiótico ao substrato prebiótico anterior ao consumo, podendo melhorar enormemente a eficácia das bactérias viáveis e resultando em uma vantagem competitiva para o probiótico, se ele for consumido juntamente com o prebiótico (SAAD, 2006).

A combinação existente nos simbióticos deve possibilitar a sobrevivência da bactéria probiótica no alimento e nas condições do meio gástrico, possibilitando sua ação no intestino grosso (STEFE et al., 2008).

Para que os probióticos exerçam seus efeitos, se faz necessário uma ingestão diária. O produto alimentício precisa conter 10⁶ a 10⁹ (UFC). Os prebióticos precisam de doses diárias a partir de 4 a 5 g, chegando até 20g, sendo inulina, oligofrutose e/ou FOS, que, quando administradas durante pelo menos 15 dias, são eficientes para garantir o estímulo da multiplicação de bifidobactérias no cólon (KOMATSU et al., 2008).

As culturas probióticos, prebióticos e simbióticos são chaves para restabelecer a microbiota intestinal, quando ocorre a disbiose (SANTOS; VARAVALLO, 2011).

A possibilidade de manipular a microbiota intestinal por introdução na dieta dos prebióticos e/ou probióticos permite potencializar essas capacidades benéficas, contribuindo com uma microbiota intestinal mais saudável (SARON et al., 2005).

TRATAMENTO DA DISBIOSE

O tratamento da disbiose consiste na abordagem dietética, por meio da ingestão de alimentos que contenham probióticos e/ou prebióticos.

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Nos casos mais críticos, pode haver a necessidade de lavagens colônicas (hidrocolonterapia), para remover conteúdos putrefativos do intestino e permitir a drenagem linfática do cólon, o tratamento nutricional por sua vez, tem início com a inserção de alimentos que contenham probióticos e/ou prebióticos associados ao uso ou não de simbióticos, podendo contribuir para melhora no quadro geral do paciente (ALMEIDA et al.,2009).

Sendo assim, as campanhas de educação nutricional tornam-se importantes para promover a saúde por meio de melhores práticas alimentares e do autocuidado dos indivíduos, já que uns dos principais problemas de saúde nos idosos estão relacionados diretamente com a alimentação e o estilo de vida (WACHHOLZ et al., 2012). As evidências atuais revelam que os fatores dietéticos afetam o ecossistema microbiano no intestino (CHAN et al., 2013).

FIQUE LIGADO!!!

O intestino do idoso sofre alterações fisiológicas ao longo dos anos e, quando aliado aos hábitos
alimentares inadequados, ao estresse, ao uso de antibióticos, entre outros fatores, esse órgão poderá se tornar mais vulnerável ao aparecimento da disbiose.

A disbiose intestinal tem tratamento, que consiste em uma reeducação alimentar e suplementação com o uso diário de probióticos e/ou prebióticos e/ou simbióticos, que terão um papel importante na composição da microbiota intestinal, diminuindo e até eliminando os sintomas do desequilíbrio das bactérias intestinais.


É possível prevenir a disbiose intestinal em idosos, com hábitos de vida saudáveis, como
a prática de atividade física, alimentação adequada e com a ingestão alimentar diária de probióticos, prebióticos e simbióticos.

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REFERÊNCIAS:

Disbiose intestinal em idosos e aplicabilidade dos probióticos e prebióticos, Conrado B. Cadernos UniFOA, Edição 36, Abr 2018.

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CANDIDÍASE DE REPETIÇÃO E PROBIÓTICOS

candidíase

A candidíase vaginal é uma infecção fúngica, que afeta a maioria das mulheres em idade fértil. Já a disbiose é um desequilíbrio da microbiota intestinal que pode afetar o estado de saúde do ser humano, inclusive o sistema imunológico e o trato urogenital das mulheres. Por sua vez, os probióticos compostos por microrganismos vivos, que atuam na melhora do quadro de disbiose intestinal quando consumidos de forma regular e em quantidade suficiente. 

microbiota vaginal e candidíase

Vamos entender qual a relação existente?

Então vamos nessa!

MICROBIOTA VAGINAL

A vagina é colonizada por Lactobacillus (cerca de 50%) e por outras espécies bacterianas e de leveduras como a Candida albicans. Em menor proporção, ela é habitada por Candida glabrata bem como Candida parapsilosis. Para que os Lactobacillus prevaleçam na microbiota, é necessário manter ácido o pH da região (entre 3,5 e 4,5). Estes microrganismos convivem em equilíbrio, podendo tornar-se patógenos em determinadas situações.

microbiota vaginal

A candidíase vaginal é uma infecção fúngica, que afeta a maioria das mulheres em idade fértil. É caracterizada por corrimento vaginal em grumos semelhantes ao leite coalhado e com prurido intenso. 

Na vagina, a microbiota é constituída por inúmeros microrganismos que vivem em equilíbrio. Dentre os quais se destacam os Lactobacillus, que variam de zero a quatro espécies, podendo ser influenciados por fatores hormonais, métodos contraceptivos, dietas, relação sexual, assim também pelo uso de antibióticos, duchas vaginais, cirurgias ginecológicas e câncer cervical. Em mulheres saudáveis, a população de Lactobacillus é determinada em 107 e 108 Unidades Formadoras de Colônia por mililitro (UFC/ml) de exsudado vaginal.

A cândida está presente na microbiota vaginal normal e pode ser encontrada na pele, em mucosas e no trato gastrointestinal. Em cultivo in vitro, espécies de cândida apresentam coloração creme. Além disso, se desenvolvem em condições aeróbicas, em temperatura de 20ºC e 38ºC e apresentam pH entre 2,5 – 7,5. Quando em desequilíbrio por fatores hormonais, citopatológicos e/ou imunes, prolifera-se desordenadamente, ocasionando a infecção.

O QUE É CANDIDÍASE?   

Candidíase é uma infecção causada por fungos de diversas espécies. É a segunda vaginite mais frequente, perdendo apenas para vaginoses bacterianas. A cepa mais encontrada nessa infecção fúngica é Candida albicans, que é diagnosticada em cerca de 90% dos casos. A cepa mais resistente a antifúngicos é a Candida glabrata, responsável por menos de 5% das infecções.

candidíase

Em virtude da sua colonização, o tecido cutâneo perianal e o reto apresentam a cândida como principal fonte de infecção. A contaminação a partir do trato digestivo ocorre devido à proximidade entre o ânus e a vagina. Sendo assim, isto pode desencadear com facilidade episódios de candidíase vaginal e torná-las recorrentes.

O QUE OS DADOS DIZEM SOBRE A CANDIDÍASE? 

Estima-se que 75% das mulheres em idade fértil apresentarão pelo menos um episódio de candidíase no decorrer da vida adulta. Sendo que 5% delas terão candidíase de repetição por diversos fatores. 

A infecção fúngica de repetição pode afetar a saúde física e emocional do indivíduo. Assim também pode interferir negativamente nos relacionamentos conjugais e sexuais. 

Durante a gestação, a suscetibilidade à infecção fúngica é ampliada. Por isso, estima-se que de 70 a 85% das gestantes colonizadas pelo fungo contaminem seus bebês na hora do parto e em torno de 22 a 24% adquirem Candida albicans oral.

QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS EXISTENTES?

O tratamento geralmente é realizado por derivados azólicos. Entre eles etão o fluconazol, o itraconazol, o cetoconazol, o sertaconazol e o miconazol, o que apresenta pouca eficácia, pois torna as mulheres resistentes e suas vaginites reincidentes. Por isso, é importante identificar o agente etiológico por meio de cultura antes de iniciar o tratamento. Principalmente nos casos de Candida glabrata, quando a infecção apresenta resistência ao fluconazol, mesmo apresentando sintomas diferenciados, como secreção aquosa, ardor intenso e prurido discreto.

Devido aos casos de infecções recorrentes, terapias alternativas têm sido propostas, promovendo, dessa forma, a utilização de ácido bórico e de probióticos em seu tratamento.

DISBIOSE INTESTINAL

O intestino é o órgão responsável pela digestão e pela absorção de nutrientes. Além disso, tem função imunológica. Sua mucosa fica exposta diariamente a diversas bactérias e microrganismos invasores, que precisam ser limitados pela barreira intestinal. Para que a função imune do intestino atue corretamente, é necessária a apresentação de três componentes essenciais: a barreira intestinal, o sistema imune e a microbiota.

disbiose intestinal

A microbiota é constituída por diversas bactérias, fungos e microrganismos. Sabe-se que a interação dessas bactérias com o hospedeiro, melhora o equilíbrio da mesma. Em contrapartida, O desequilíbrio da microbiota (disbiose) é caracterizado pelo predomínio de bactérias patogênicas. A disbiose permite, desse modo, que o intestino fique suscetível a infecções e a desordens imunes. Assim, a nutrição tem papel importante para manter a integridade intestinal, oferecendo nutrientes específicos que melhorem e restabeleçam a microbiota intestinal.

Leia também: OVÁRIO POLICÍSTICO E MICROBIOTA INTESTINAL

Disbioses têm sido provocadas por diversas doenças, como a obesidade, a diabetes bem como os distúrbios vaginais. Com isso, a microbiota pode ser manipulada por meio da dieta, que pode melhorar a saúde ou prejudicá-la.

Dentre as principais causas de disbiose está o uso irracional de antibióticos, o consumo excessivo de alimentos processados, assim também a excessiva exposição a toxinas ambientais, as disfunções hepato pancreáticas, o estresse, a idade, o tempo de trânsito e o pH intestinal, a disponibilidade de material fermentável e o estado imunológico do indivíduo. 

Quando se fala em microrganismos nocivos presentes no trato gastrointestinal, destaca-se a Candida albicans como fungo mais prevalente, afetando principalmente o esôfago. Ela também está presente no intestino delgado bem como no intestino grosso, podendo estar associada à úlcera gástrica, retardando a cicatrização, agravando a lesão e destruindo as barreiras fisiológicas normais.

PROBIÓTICOS 

Para que um probiótico possa ser utilizado na alimentação ou como componente de uma medicação. Ele precisa sobreviver à passagem do trato gastrointestinal assim também proliferar no intestino.

probióticos e candidíase

Os probióticos são encontrados em alimentos fermentados, como Kefir e/ou suplementos que contém microrganismos vivos e atuam de forma benéfica no desenvolvimento da microbiota intestinal. Além disso, também são conhecidos como bioterapêuticos, bioprotetores e bioprofiláticos, por prevenirem infecções entéricas e gastrointestinais.

Em um intestino saudável, predominam os microrganismos benéficos e promotores de saúde. Eles pertencem aos gêneros Lactobacillus (L) e Bifidobacterium (B). Como probióticos podemos destacar os seguintes Lactobacillus: L. casei, L. acidophilus, L. delbreuckii subsp. bulgaricus, L. brevis, L. cellibiosus, L. lactis, L. fermentum, L. plantarum e L. reuteri. e as Bifidobacterium: B. bifidum, B. longum, B. infantis, B. adolescentis, B. thermophilum e B. animalis. Existem ainda algumas bactérias ácidas-lácticas, consideradas probióticos que são as Enteroccocus faecalis, Enteroccocus faecium e Sporolactobacillus inulinus.

Na microbiota intestinal, os probióticos atuam na formação de uma barreira protetora, impedindo as bactérias de ligarem-se aos seus receptores, sendo excluídas do meio. Atuam também no trato gastrointestinal diminuindo diarreias, aliviando sintomas de intolerância a lactose bem como de síndrome do intestino irritável. Além disso, combatem e previnem colite pseudomembranosa e diarreias associadas ao uso de antibióticos. 

Os probióticos devem, portanto, ser administrados com cautela em indivíduos que fazem uso de varfarina e imunossupressores, como a ciclosporina, a tacrolimus, a azatioprina e osagentes quimioterápicos, pois podem causar infecções ou colonizações.

O QUE OS ESTUDOS MOSTRAM SOBRE A CANDIDÍASE?

Martinez (2008) realizou um estudo com 196 mulheres, dentre elas 64 saudáveis, 68 com candidíase vulvovaginal e 64 com vaginose bacteriana. As pacientes foram selecionadas e examinadas pelos médicos ginecologistas de um centro de atendimento de Ribeirão Preto – SP. 

Observou-se a presença e o aspecto do corrimento vaginal, determinou-se o pH da vagina assim também coletaram-se três amostras de secreção de cada paciente. As pacientes diagnosticadas com candidíase vulvovaginal e vaginose bacteriana foram tratadas com medicamentos e suplementação de Lactobacillus rhamnosus e L. reuteri. Algumas receberam placebo durante o tratamento. 

Os grupos foram formados por 30 sujeitos, sendo que em 30 dias as mulheres deveriam refazer os exames. Das 68 mulheres diagnosticadas com candidíase vulvovaginal, apenas 55 foram selecionadas para a análise estatística, pois 13 tiveram amostras negativas para candida. 29 delas foram tratadas com dose única de fluconazol (150 mg) e com cápsulas diárias de probióticos; as demais receberam o fluconazol e o placebo.

No término das quatro semanas de tratamento, pode-se concluir que em 89,7% dos casos houve cura da candidíase vulvovaginal das mulheres tratadas com fluconazol e probióticos. Além de desaparecimento dos sintomas clássicos e das culturas negativas, quando comparadas às outras 65,4% que receberam fluconazol e placebo.

CONSIDERAÇÕES

Os probióticos apresentam efeitos benéficos no equilíbrio da microbiota intestinal. Além disso, aumentam o sistema imune e são coadjuvantes no tratamento para candidíase vaginal e de repetição.

Ainda não existem estudos que comprovem sua eficácia quando administrados individualmente; para isso, serão necessárias novas pesquisa in vivo, com maior número de mulheres diagnosticadas com candidíase vulvovaginal.

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REFERÊNCIAS:

Relação entre candidíase de repetição, disbiose intestinal e suplementação com probióticos: uma revisão. Paludo, R. M.; Marin, D. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 10, n. 3, 2018.

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DISBIOSE E SISTEMA IMUNOLÓGICO

disbiose

Qual a relação da disbiose com o nossos sistema imunológico?

Devido à rotina em que estamos inseridos, o estresse, o sedentarismo e más noites de sono são hoje hábitos extremamente comuns, não é mesmo?

Entretanto, para ter uma vida verdadeiramente mais saudável cientistas e pesquisadores têm comprovado o quão importante é eliminá-los do nosso dia a dia de uma vez por todas.

Dito isso, segundo uma pesquisa realizada recentemente no Reino Unido, os hábitos ruins que incorporamos no nosso cotidiano são os principais responsáveis pela maior parte das doenças diagnosticadas nos últimos anos.

Entre outras coisas, isso acarreta no desequilíbrio da microbiota intestinal. Que, por sua vez, é responsável pela realização de diversas funções importantíssimas para a nossa saúde, nos prejudicando enormemente.

DISBIOSE

Em contrapartida, um estilo de vida voltado para o cuidado com o corpo e o bem-estar é essencial para fortalecer o nosso sistema imunológico, estando toda essa conjuntura diretamente associada.

A seguir, veja o porquê disso tudo e entenda a relação entre o desequilíbrio da microbiota intestinal e o enfraquecimento do sistema imunológico e mude os seus hábitos de uma vez por todas!

SOBRE A DISBIOSE DA MICROBIOTA INTESTINAL

Assim, a microbiota intestinal é formada por um conjunto de microrganismos. As principais são bactérias, que vivem em nosso trato gastrointestinal e são responsáveis por desempenhar certas funções no nosso corpo.

Acontece que, diferente do que se imagina, nem toda bactéria representa um risco para a nossa saúde. De modo que as bactérias probióticas são fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo.

DISBIOSE

Dito isso, as mesmas ajudam na digestão e absorção de vitaminas, por exemplo, contribuindo para a produção de energia. Contudo, eventualmente, a mesma pode entrar em desequilíbrio.

Leia também: DISBIOSE INTESTINAL ENTENDA MELHOR

A esse desequilíbrio damos o nome de disbiose intestinal. O que afeta, portanto, não somente a digestão, mas também o sistema imunológico.

Isso porque, a diminuição das bactérias boas, tende a promover o aumento das bactérias ruins. Essas são conhecidas como patogênicas, e que representam de fato uma ameaça e provocam doenças.

Nesse sentido, confira outros motivos para o surgimento da disbiose em nosso corpo:

HÁBITOS ALIMENTARES RUINS

Ter uma boa alimentação é um fator determinante para uma vida mais saudável. Isso porque, entre outras coisas, a mesma é responsável por manter equilibrada a nossa microbiota intestinal.

disbiose

Assim, invista numa reeducação alimentar e busque sempre pelo equilíbrio na hora das refeições. Certifique-se de consumir ao longo do dia os nutrientes necessários para o bom funcionamento do seu corpo.

Em contrapartida, uma dieta rica em carboidratos, açúcares, gorduras saturadas, etc., tende a prejudicar em médio e longo prazo a sua microbiota intestinal, provocando doenças.

INGESTÃO EXCESSIVA DE AGROTÓXICOS

A ingestão de agrotóxicos também é capaz de causar desequilíbrio nas comunidades bacterianas que habitam o nosso trato gastrointestinal. Dito isso, evite sempre que for possível alimentos que possuam este elemento.

disbiose

Fora isso, produtos ultraprocessados, ricos em aditivos químicos, também têm o mesmo efeito. Sendo assim, preze por comida de verdade, que são os alimentos in natura ou minimamente processados!

USO DE ANTIBIÓTICOS

Resumidamente, os antibióticos foram feitos para ajudar a combater doenças causadas por certos tipos de bactérias. Entretanto, em longo prazo, ele pode também causar a disbiose, pois acaba afetando também as bactérias boas.

Nesse sentido, é importante ter um médico de confiança para acompanhar as reais necessidades do seu corpo e nunca se automedicar!

USO DE SUBSTÂNCIAS COMO ÁLCOOL E O CIGARRO

Por fim, um dos fatores que pode contribuir para o enfraquecimento do nosso sistema imunológico através do desequilíbrio da microbiota intestinal é o uso abusivo de substâncias como o álcool e o cigarro.

Em nível de exemplo, em relação ao primeiro, o excesso do consumo desse tipo de bebida afeta diretamente a parede do sistema digestivo, prejudicando todo o ecossistema que ali reside.

Nesse sentido, o que fica evidente é a necessidade de cuidar continuamente de nós mesmos. Prezando por hábitos cada vez mais saudáveis e garantindo, portanto, nossa saúde.

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DISBIOSE INTESTINAL ENTENDA MELHOR

DISBIOSE INTESTINAL

A disbiose intestinal é um estado em que há um desequilíbrio de microrganismos dentro dos nossos intestinos.

Quando em equilíbrio, essas colônias de microrganismos tendem a ter um efeito favorável em nossos corpos. Em contrapartida, quando há um desequilíbrio, podemos sentir sintomas indesejáveis.

DISBIOSE INTESTINAL

DISBIOSE DA MICROBIOTA NO INTESTINO

A disbiose intestinal, também conhecida como gastrointestinal, refere-se a uma condição na qual há um desequilíbrio dos microrganismos dentro de nossos intestinos.

Esses microrganismos, coletivamente conhecidos como microbiota intestinal, consistem predominantemente em várias cepas de bactérias. Em menor grau, incluem fungos e protozoários .

A microbiota intestinal é essencial para a digestão e funcionamento imunológico. Um estado de disbiose, portanto, resultará em sintomas digestivos e outros sintomas sistêmicos.

PROBLEMAS DE SAÚDE DECORRENTES DA DISBIOSE INTESTINAL

A disbiose foi identificada desempenhando um papel possível em relação a uma variedade de problemas de saúde. Este papel nem sempre é bastante claro.

É teorizado que o equilíbrio das bactérias intestinais pode afetar o sistema imunológico.  Assim também, pode afetar o revestimento do intestino (aumento da permeabilidade intestinal). Como você pode ver, as condições de saúde nas quais a disbiose pode ter um papel não são todas de natureza digestiva:

— Espondilite anquilosante;
— Eczema atópico;
— Doença intestinal inflamatória (DII);
— Síndrome do Intestino Irritável (SII);
— Obesidade;
— Síndrome metabólica;
— Artrite reumatoide;
— Diabetes tipo 2.

CAUSAS

A disbiose reflete uma mudança na população dos vários microrganismos, na medida em que microrganismos do mal dominam aqueles que são benéficos.

Infelizmente, isso tende a ter um efeito bola de neve, pois as quantidades menores de microrganismos úteis tornam-se cada vez menos capazes de impedir que os microrganismos “hostis” se multipliquem.

Disbiose também pode ser o resultado de uma mudança na localização dos vários tipos de microrganismos ao longo dos intestinos ou uma mudança na forma como eles estão operando.

DISBIOSE INTESTINAL

ALGUNS FATORES QUE PARECEM CONTRIBUIR PARA UM ESTADO DE DISBIOSE INCLUEM

— Abuso de álcool;

— Uso de antibióticos (medicamentos ou do consumo de produtos animais tratados com antibióticos);

— Dieta insalubre (carente de nutrientes e fibras ou contendo substâncias nocivas);

— Altos níveis de estresse na vida.

MELHORANDO A SAÚDE INTESTINAL

A disbiose pode, teoricamente, ser sanada a partir de melhores hábitos alimentares e de estilo de vida, como uma dieta balanceada e nutritiva e técnicas mentais / corporais para o controle do estresse.

Alguns profissionais de saúde alternativos recomendam o uso de caldo ósseo, mas não há pesquisas clínicas para respaldar essa recomendação.

A pesquisa sobre a relação entre disbiose intestinal e nossa saúde ainda está em estágios preliminares, embora esteja se expandindo rapidamente. A partir de agora, existem várias opções que receberam algum apoio de pesquisa para melhorar um estado de disbiose:

— Probióticos;
— Prebióticos;
— Transplante de microbiota fecal.

DISBIOSE INTESTINAL

Esta área da medicina ainda está em seus estágios preliminares. Informações claras sobre a melhora da disbiose e o efeito que isso terá sobre os distúrbios de saúde ainda não estão disponíveis. No entanto, esta área de investigação parece ser promissora.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

TRÊS FORMAS DE COMO A DISBIOSE PODE AFETAR SEU INTESTINO

      1. Muito do material ruim que cresce no intestino é o desequilíbrio mais básico.  

Uma superabundância de bactérias “ruins”, tipicamente inflamatórias, ou muita levedura (Candida albicans é uma levedura particularmente comum e indesejável em grandes quantidades), são dois exemplos de super crescimento que causam disbiose.

Um vírus ou parasita indesejado também pode causar desequilíbrio no super crescimento. Para tratar esse tipo de disbiose, às vezes se prescrevem medicamentos para matar bactérias, parasitas ou leveduras indesejáveis.

Mas com mais frequência usamos ervas antimicrobianas de amplo espectro para limpar o jardim, melhorando o equilíbrio de bactérias boas e ruins.

Também usamos probióticos e alimentos ricos em fibras para estimular o crescimento do bem, enquanto nos livramos dos maus.

      2. O crescimento microbiano pode ser o culpado.

É mais raro do que a situação acima, mas às vezes um resultado de teste de fezes mostra uma sub-abundância de todas as bactérias – boas ou não.

Uma sub-abundância indica que precisamos trabalhar para melhorar o terreno (o revestimento intestinal), onde a microbiota irá residir, bem como apoiar o crescimento da microbiota que queremos encorajar.

      3. Fazemos isso com probióticos, prebióticos, revestindo suplementos de suporte como a glutamina e alimentos saudáveis ​​que apoiam bactérias.

Seu microbioma se instala no lugar errado. Microrganismos vivos são procurados, mas precisamos deles para viver onde eles pertencem, e não fixar residência em lugares onde causam problemas.

Mais frequentemente, este tipo de disbiose é SIBO (super crescimento bacteriano intestinal pequeno).

O SIBO ocorre quando o microbioma gastrointestinal mudou de primordialmente crescendo e prosperando no intestino grosso (o cólon) para residir no intestino delgado em um número muito grande.

Isso tende a causar problemas digestivos e inchaço, mas pode ser silencioso também. O tratamento preconizado para SIBO é a antibioticoterapia. Contudo, a alimentação balanceada pode ajudar a minimizar os efeitos causados pela SIBO.

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MICROBIOTA INTESTINAL DANIFICADA: 10 SINAIS

microbiota intestinal

Você sabia que nossa microbiota intestinal pode emitir sinais de desequilíbrio?
Esses sinais servem de alerta para que possamos cuidar melhor do nosso organismo.
Nós, os seres humanos, somos compostos por milhões de microrganismos. Esses microrganismos estão espalhados por todo nosso corpo, principalmente em nossa microbiota intestinal.
A microbiota intestinal é parte importante do todo. Sendo assim, ela é de suma importância para o equilíbrio da nossa saúde.
O desequilíbrio dessa microbiota, é conhecido como disbiose. Ele é caracterizado pela diminuição da população de bactérias benéficas em nosso organismo. Logo depois, essa diminuição gera muitos sintomas e caso não seja regularizada, pode gerar inúmeras doenças.

QUAIS OS SINAIS DE UMA MICROBIOTA INTESTINAL DANIFICADA?

  1. Inchaço abdominal;
  2. Enjoos;
  3. Diarreia frequente;
  4. Prisão de ventre;
  5. Queda de cabelo;
  6. Intolerâncias alimentares;
  7. Língua branca;
  8. Fadiga;
  9. Irritabilidade;
  10. Dor nas articulações.

O QUE PODE CAUSAR ESSE DESEQUILÍBRIO NA MICROBIOTA INTESTINAL?

A disbiose pode ser causada por vários fatores.
Entre eles estão:

  • Ingestão frequente de medicamentos como antibióticos e laxantes;
  • Uso excessivo de álcool;
  • Alimentação pobre em fibras;
  • Alimentação rica em doces e alimentos ricos em conservantes industriais prejudiciais a saúde;
  • Mastigação inadequada dos alimentos ingeridos;
  • Estresse.

COMO EVITAR ESSE DESEQUILÍBRIO?

Para evitar a disbiose é necessário adotar hábitos saudáveis. Dessa maneira, esses hábitos podem começar pela a sua alimentação. Siga uma dieta rica em prebióticos, probióticos, bem como simbióticos.
Consuma menos gordura animal. Ao mesmo tempo, procure não abusar do açúcar ou carboidratos refinados. Por fim, coma devagar, mastigando bem os alimentos, para garantir bom processamento.
Você também pode procurar fazer atividades para diminuir o estresse provocado pela correria diária (Yoga, crossfit, natação, entre outros).
Tome cuidado também com a automedicação. O uso indiscriminado de medicamentos, pode levar ao desequilíbrio da sua microbiota intestinal.

LEMBRE-SE!!!

Nosso intestino abriga milhões de bactérias que regulam o equilíbrio da nossa microbiota. Portanto, a dinâmica dessas bactérias tem influência direta em nosso organismo.

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