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CORAÇÃO – UM TERCEIRO CÉREBRO?

coração

Sim, seu coração não é apenas uma máquina que bate sem sentimentos. Ele sente, pensa e decide.

COMO ASSIM O CORAÇÃO SENTE, PENSA E DECIDE?

Resultado de imagem para GIF COMO ASSIM?

Ele concentra cerca de 40.000 neurônios e uma rede de neurotransmissores com funções muito precisas. Do total de células que o coração tem, 67% são células nervosas. O coração é o único órgão capaz de enviar informação de forma autônoma ao cérebro com base nos estímulos orgânicos que recebe. Ele se encarrega da homeostase. O que isto significa? Que entre as suas diversas e vitais funções também está a de garantir o nosso equilíbrio emocional.

EQUILÍBRIO EMOCIONAL

Ele sabe que as emoções nos ajudam a nos conectar com as outras pessoas. Por isso, e apenas como exemplo, este é um órgão que se encarrega de produzir certos hormônios que asseguram o equilíbrio geral do corpo. Além disso, estimula a liberação de ocitocina, o hormônio do cuidado, do carinho e do amor. 

Ele envia mais informações ao cérebro do que o cérebro envia ao coração. Por isso, de acordo com a Escola de Medicina de Harvard, conversações químicas entre o coração e o cérebro afetam ambos os órgãos.

coração

O campo eletromagnético dele é o mais potente de todos os órgãos do corpo. Cinco mil mais intenso que o do cérebro. E esse campo muda em função do estado emocional. Esse campo se estende ao redor do corpo entre dois e quatro metros. Por isso todos os que nos rodeiam recebem a informação energética contida no nosso coração.

Leia também: FOCO NO INTESTINO – SEGUNDO CÉREBRO

VOCÊ SABIA QUE O FETO DESENVOLVE PRIMEIRO O CORAÇÃO ANTES DO CÉREBRO?

Talvez seja por isso a emoção dos pais quando escutam os primeiros batimentos cardíacos do seu filho. Além disso, as ondas cerebrais da mãe podem sincronizar com os batimentos cardíacos do seu bebê. McCraty, do Instituto HearthMath* explicou: “O batimento do coração é similar a um código Morse, cujas mensagens refletem seu estado emocional”.

coração

PRÁTICAS POSITIVAS

Emoções positivas criam benefícios fisiológicos em seu corpo, que estão diretamente associadas com o seu sistema imune. Assim também, emoções positivas pode ajudar o cérebro na criatividade e inovação para resolver problemas, aumentando a habilidade do cérebro de tomar boas decisões.

Cuide do seu corpo, alimente-o  bem, mas não esqueça de cultivar as qualidades do coração: a abertura para o próximo, o escutar, a paciência, a cooperação, enfim as boas emoções ou pensamentos positivos. O sábio Salomão já falava disso nos Provérbios escrevendo:  “acima de tudo, guardem o vosso coração, porque dele procedem as fontes da vida.”

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INTESTINO E CÉREBRO – COMUNICAÇÃO DIRETA

Já é bem conhecida e estudada pela ciência a relação entre o sistema digestivo e o cérebro, inclusive o intestino é chamado do segundo cérebro. Dessa maneira, cheio de mais de 100 milhões de células nervosas, o intestino comunica-se com o cérebro liberando hormônios que nos informam se temos fome ou se comemos demais.

CONHEÇAM A COMUNICAÇÃO DIRETA ENTRE O INTESTINO E O CÉREBRO

Ainda não havia sido vista de que forma essa conexão era realizada, mas agora cientistas descobriram que isso é feito por meio de um circuito de neurônios sensoriais dentro do intestino que transmitem os sinais em poucos segundos.

Na figura abaixo representa-se como esses neurônios informam ao nervo vago (amarelo) e ao cérebro como estão nosso estômago e intestino.

intestino e cérebro

O estudo publicado na revista Cell inclui o brasileiro Ivan de Araújo, neurocientista da Escola de Medicina Icahn, no Mount Sinai, em Nova York, que liderou o estudo e mostra que estímulos viscerais provocam no cérebro uma sensação de prazer, e não de saciedade, assim, ocorrendo a produção de dopamina.

Leia também: FOCO NO INTESTINO – O SEGUNDO CÉREBRO

Sendo assim, Araújo afirma: “Nosso estudo revela, pela primeira vez, a existência de neurônios de recompensa entre as células sensoriais do ramo direito do nervo vago”. E continua: “Descobrimos que a estimulação do nervo, especificamente no intestino, é suficiente para excitar os neurônios de recompensa que estão no cérebro.” Então, daí está a explicação de nos sentirmos bem ou mal quando comemos.

Ainda que existam muitas perguntas a serem respondidas. Sendo assim, segundo os autores desse estudo, essa descoberta pode conduzir a novos tratamentos para a obesidade, os transtornos alimentares, a depressão e o autismo.

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REFERÊNCIAS:

Nicolle R. Fuller /Science. 21 Sep 2018: Vol. 361, Issue 6408, pp. 1203–1204. https://nmas1.org/news/2018/09/28/cerebro-intestino-ciencia-tecno

Han, W. et al. A Neural Circuit for Gut-Induced Reward. Cell. 2018 Oct 18;175(3):665-678.e23

Suarez, A. N. Gut vagal sensory signaling regulates hippocampus function through multi-order pathways. Nat Commun. 2018; 9: 2181.Published online 2018 Jun 5. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5988686/

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SORRIR AINDA É O MELHOR REMÉDIO

Você conhece aquele ditado: “sorrir é o melhor remédio”?

Pois é, nossos avós tinham razão em afirmar isso, pois hoje a ciência mostra que o riso traz diversos benefícios para a saúde pelo simples fato de estimular o nervo vago.

Mas que nervo estranho é esse? Vago? Por que esse nome?

SORRIR

NERVO VAGO

O nome “vagus” vem do termo latino para “errante”. O nervo vago é o maior e o mais complexo nervo do corpo, se estende do cérebro ao abdômen e conecta 90% das fibras neurais que transmitem informações do seu intestino para o cérebro. Essencialmente, é parte de um longo circuito que liga o pescoço, o coração, os pulmões e o abdômen ao cérebro.

O nervo vago é uma peça chave do sistema nervoso parassimpático e influi na respiração, no sistema digestivo, na frequência cardíaca e na saúde mental. Por isso, otimizar suas funções pode melhorar nossa imunidade.

sorrir

Pesquisadores, em 2010, descobriram um circuito de retroalimentação positiva entre o tônus do nervo vago, as emoções positivas e a boa saúde física; quando aumentas um melhoras o outro e vice-versa. A resposta do nervo vago reduz o estresse, reduz nossa frequência cardíaca e a pressão arterial, mantendo assim o corpo em um estado de equilíbrio (homeostase).

Saiba mais: FOCO NO INTESTINO: O SEGUNDO CÉREBRO

SORRIR AINDA É O MELHOR REMÉDIO

A ansiedade faz nosso coração acelerar, dificulta nossa digestão, causa desequilíbrios como diarreias, nos faz chorar, entre outras coisas. Por isso, é importante regular o impacto das emoções negativas do dia a dia sobre nossa vida, estimulando o nervo vago para favorecer o relaxamento. Algumas medidas ajudam a melhorar o tônus do nervo vago:

  • Cantar –  é muito bom, seja sozinho ou em grupo, faz a frequência cardíaca se sincronizar. Já diz o velho ditado: Quem canta, seus males espanta;
  • Meditar;
  • Praticar exercícios tipo Yoga;
  • Lavar o rosto com água fria – relaxa na mesma hora, fácil e barato;
  • Rir – incrivelmente fácil de estimular é reunir-se com os amigos e rir da vida. O riso fortalece as relações enquanto aumenta a variabilidade da frequência cardíaca. Desfruta de bons momentos e sempre há um motivo para sorrir.
  • Consumir Suplementos como os probióticos,  gengibre, ômega-3 e o zinco.

Um estudo demonstrou que homens que fizeram uso de cápsulas probióticas durante um mês se sentiram menos estressados bem como mostraram melhores habilidades cognitivas.

SORRIR

O mero fato de esboçar um sorriso, dançar, caminhar, nadar, etc já produz mudanças metabólicas muito positivas, como se mandasse uma mensagem para nosso cérebro:

“tudo está calmo, estamos muito bem.”

Agora que você já conhece quem é esse nervo vago, cuide dele com carinho!

REFERÊNCIAS:

https://lamenteesmaravillosa.com/como-estimular-el-nervio-vago-para-aumentar-la-salud-mental-y-corporal/

https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/a-incrivel-conexao-cerebro-intestino/

https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/a-incrivel-conexao-cerebro-intestino/

https://lamenteesmaravillosa.com/como-estimular-el-nervio-vago-para-aumentar-la-salud-mental-y-corporal/

 

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FOCO NO INTESTINO: O SEGUNDO CÉREBRO

Cérebro e intestino.

Conhecido como o segundo cérebro, o intestino deveria ser o centro de nossas atenções.
Nele existe toda uma rede de neurônios. Por sua vez, os neurônios são cheios de importantes neurotransmissores, onde é produzido 95% da serotonina (o hormônio da felicidade).
Sendo assim, o intestino e o cérebro estão conectados desde a concepção. Quando o feto começa a se desenvolver uma parte se converte em sistema nervoso central. Enquanto a outra dá origem ao sistema digestivo. Os dois sistemas estão conectados por meio do nervo vago. Dessa forma, o nervo vago é a principal via que as bactérias utilizam de nosso intestino para transmitir informação ao nosso cérebro (Figura 1). Assim, para se ter uma saúde excelente, é necessário focar no equilíbrio do nosso intestino.

Intestino nosso segundo cérebro
Fonte: Timothy G. Dinan et al, 2015.

A figura 1, mostra as múltiplas rotas bidirecionais de comunicação entre o cérebro e a microbiota intestinal.

ESSAS ROTAS ENTRE O CÉREBRO E O INTESTINO INCLUEM:

  • O nervo vago;
  • O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA);
  • Citocinas produzidas pelo sistema imunológico;
  • O metabolismo do triptofano;
  • A produção de ácidos graxos de cadeia curta.

Pesquisas indicam que a composição da microbiota intestinal pode influenciar na saúde e bem-estar físico, bem como psicológico, tendo comprovação de tratamento com probióticos até mesmo em casos de doenças mentais graves e crônicas.
Sendo assim, quando você utiliza probióticos provenientes de uma fermentação, além dos próprios microrganismos, você se beneficia com as enzimas geradas nesse processo. Estas substâncias melhoram a digestão, assim também, teremos uma melhor evacuação.

Quando alimentamos nosso segundo cérebro dessa forma, estamos focando no fortalecimento do sistema digestivo que é responsável pela maioria das enfermidades que nos acometem.

Um intestino que funciona regularmente, todos os dias, com certeza é um dos principais fatores que nos ajuda a manter nosso segundo cérebro equilibrado.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?
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Referências:
Calum J. Walsh et al. Beneficial modulation of the gut microbiota. FEBS Letters (2014), V.588 (22), p.4120-4130.
Clara Seira Oriach et al. Food for thought: The role of nutrition in the microbiota-gutebrain axis. Clinical Nutrition Experimental 6 (2016) 25e38.
Kieran Rea, Timothy G. Dinan, John F. Cryan.The microbiome: A key regulator of stress and neuroinflammation. Neurobiology of Stress 4 (2016) 23e33.
Timothy G. Dinan et al. Collective unconscious: How gut microbes shape human behavior. Journal of Psychiatric Research 63 (2015) 1e9.