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SISTEMA DIGESTÓRIO: SAIBA UM POUCO MAIS

sistema digestório

Sistema digestório, você sabe a importância dele para nossa vida?

Para viver, crescer e manter o nosso organismo, precisamos consumir alimentos.

Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos, chegam às células do nosso corpo?

Para permanecer vivos, renovar continuamente as células, desenvolver o nosso corpo e manter as atividades vitais, necessitamos de alimentos, pois são eles que fornecem energia para o nosso corpo.

E aí, vamos conhecer um pouco mais sobre o sistema digestório?

Vamos nessa!

EXPLORANDO O SISTEMA DIGESTÓRIO

O processo digestivo começa quando você coloca um pedaço de comida na boca. Dessa maneira, sua saliva começa imediatamente a trabalhar quebrando aquele pedaço saboroso em elementos que o seu corpo pode utilizar.

Algumas bactérias são engolidas e mortas pelos ácidos do estômago. Outras podem proliferar e causar problemas como cáries bem como doenças da gengiva.

Não importa se você está comendo um bife, uma maçã ou uma fatia de pizza, toda comida ingerida segue o mesmo caminho através de seu sistema digestório, ou trato gastrointestinal (frequentemente chamado de TGI):

  • Boca;
  • Garganta (faringe);
  • Esôfago;
  • Estômago;
  • Intestino delgado;
  • Intestino grosso (ou cólon, o que inclui o reto);
  • Ânus.
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FUNÇÕES FUNDAMENTAIS DO SISTEMA DIGESTÓRIO

O TGI desempenha duas funções fundamentais:

  • Dividir o alimento para fornecer nutrientes ao corpo;
  • Prevenir que substâncias nocivas sejam absorvidas.

Quando você engole, o alimento se move através do seu sistema digestório por um processo chamado peristaltismo. Sendo assim, à medida que o alimento entra em contato com o trato gastrointestinal, músculos se contraem e o impulsionam para a frente, como uma espécie de onda no oceano. O esôfago transporta os alimentos da garganta para o estômago.

Assim, quando o alimento adentra o estômago, o ácido clorídrico e as enzimas digestivas quebram esse alimento em pequenas partículas. Células parietais, localizadas no revestimento do estômago, reagem à presença desses alimentos e secretam ácido para quebrá-los.

CURIOSIDADE!!!

O estômago produz uma média de 2 litros de ácido todos os dias.

FUNÇÕES FUNDAMENTAIS DO SISTEMA DIGESTÓRIO

Após o alimento ter sido pulverizado no estômago, ele é empurrado para dentro do intestino delgado, que mede aproximadamente 6 metros. Assim, o intestino delgado digere partículas de alimentos, extraindo nutrientes absorvidos pelo corpo.

Muito do que do que permanece após esse processo é um resíduo do corpo como um todo.

Depois disso, as partículas entram no cólon – o intestino de aproximadamente 2 metros. A água desses resíduos é absorvida, e o restante, a material fecal, é eliminada por movimentos intestinais através do reto e do ânus.

O CÓLON

O cólon é revestido por uma barreira mucosa, também chamada barreira epitelial. As células epiteliais, também conhecidas como colonócitos, são guardiãs do intestino. Uma barreira mucosa saudável impede o corpo de absorver organismos e toxinas nocivos.

Mas, se essa barreira for comprometida – por exemplo, o uso excessivo de antibióticos pode desgastar pontos na barreira – , os lugares enfraquecidos podem permitir que algumas coisas bastante desagradáveis adentrem sua corrente sanguínea e causem todos os tipos de estrago na sua saúde.

Leia também: MICRORGANISMOS E A NOSSA SAÚDE

Bilhões de locais de aderência nas células epiteliais do intestino oferecem lugares para que diferentes bactérias se prendam ao seu intestino.

As bactérias benéficas superam as bactérias nocivas ao competir por esses locais. Se os locais de aderência estiverem cheios, não haverá lugar para as bactérias nocivas “grudarem”.

FIQUE LIGADO!!!

A saúde geral depende do funcionamento saudável do seu sistema digestório. Ele não só absorve os nutrientes dos alimentos para nutrir o seu corpo, como também ajuda a protegê-lo das doenças.

REFERÊNCIAS:

O sistema digestório humano;

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K Challa, 2014.

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BACTÉRIAS BENÉFICAS: CONHEÇA ALGUMAS

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Nossos leitores já sabem que nem todas as bactérias são ruins para nosso organismo, não é mesmo?

SAIBA MAIS!!!

Pois é, aos que ainda não sabem, sugiro que dê um click no SAIBA MAIS.

O objetivo deste aqui é listar algumas bactérias do bem e deixar vocês familiarizados com elas.

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BACTÉRIAS VERSUS HISTÓRIA

Segundo o gastroenterologista Dr. Shekhar K. Challa, desde que Louis Pasteur propôs a teoria dos germes, na década de 1860, o consenso geral decidiu que bactérias ou germes, sãos ruins, ruins e ruins.

Basta olhar no corredor de produtos de limpeza no supermercado e maravilhar-se com o incrível leque. Sabonetes antibacterianos para mãos, detergentes, lenços umedecidos bem como produtos de limpeza para cozinha e banheiro.

Certamente algumas bactérias merecem a reputação de não serem saudáveis. Mas muitas são inofensivas aos seres humanos, e algumas são benéficas.

Bifidobacteria

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A indústria de alimentos e os fabricantes de suplementos probióticos geralmente utilizam várias cepas de Bifidobacteria para melhorar seus produtos.

Dessa maneira, dependendo da cepa, a Bifidobacteria ajuda o sistema imunológico, impede que bactérias nocivas colonizem o trato digestivo e ajudam a produzir as vitaminas e outros compostos alimentares que nosso corpo precisa.

O leite materno por exemplo, é rico em lactose. As bactérias do ácido láctico no trato digestivo de uma criança, incluindo Bifidobacteria, não só quebram a lactose em nutrientes que o corpo do bebê pode fazer uso mas também criam um ambiente ácido que ajuda a impedir que as bactérias nocivas cresçam e causem danos.

Algumas cepas específicas de Bifidobacteria parecem ter propriedades que as tornam particularmente úteis ou proveitosas.

B. animalis

Algumas pesquisas foram ou estão sendo conduzidas em relação a B. animalis.

Pesquisadores italianos descobriram que ela ajuda a aliviar sintomas e danos intestinais associados à deficiência de zinco.

A deficiência de zinco provoca úlceras, inflamação bem como outros danos. Nos seres humanos, a B. animales mostrou reduzir tanto bactérias nocivas quanto inflamações no intestino.

A fabricante de iogurte Danone utiliza B. animales em sua marca de iogurte Activia. Estudos conduzidos pela empresa demostram que essa bactéria benéfica sobrevive à viagem através do trato digestivo e ajuda a regular os movimentos intestinais.

A B. animales é um dos probióticos aprovados até o momento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para alimentos.

B. breve

Bifidobacterium breve  parece combater bactérias nocivas como a E. coli. Essa bactéria benéfica vive no trato digestivo e na vagina, onde ajuda a controlar a levedura ruim, Candida albicans. Por sua vez a Candida albicans é a principal causa de infecções fúngicas.

Como outras cepas de Bifidobacteria, a B. breve converte a lactose e outros açúcares em nutrientes e compostos que o seu corpo pode utilizar. Além disso, a B. breve também ajuda a quebrar as fibras vegetais que seriam normalmente indigestas.

Essa bactéria do bem pode ser encontrada em alimentos como o Kefir.

B. lactis

Encontrada no leite cru, a B. lactis é utilizada como uma cultura inicial para os produtos lácteos fermentados como leitelho, queijo e queijo cottage.

É considerada uma das bactérias benéficas mais úteis, pois:

  • Melhora a digestão;
  • Melhora a função imune;
  • Pode baixar o colesterol;
  • Promove a boa saúde bucal;
  • Reduz inflamações e respostas alérgicas;
  • Pode ajudar a combater tumores.

A B. lactis também está inclusa nos microrganismos aprovados como probióticos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

B. longum

Ainda segundo Challa 2014, pesquisadores que estudam a Bifidobacterium longum  descobriram algumas propriedades muito interessantes dessa cepa de bactérias benéficas. Além de ajudar na digestão, melhorando a saúde do intestino e aumentando a imunidade. A B. longum parece ajudar a combater o câncer. Um estudo conduzido mostrou que a B. longum impediu que os tumores crescessem e impediu que o câncer se espalhasse para outras partes do corpo.

A B. longum também ajuda a prevenir diarreia relacionada ao uso de antibióticos e atenua os sintomas da intolerância à lactose.

Essa bactéria benéfica também pode tratar ou prevenir vários tipos de alergias, colesterol elevado e inflamação associada a uma certa quantidade de distúrbios digestivos.

Também aparece como probiótico aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para alimentos.

Iogurte e outros alimentos lácteos fermentados como o Kefir, ou ainda vegetais fermentados como chucrute, são boas fontes alimentares de B. longum.

Lactobacillus

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A maioria das bactérias do ácido láctico converte a lactose, um açúcar encontrado em produtos lácteos, e outros açúcares em ácido láctico, que os músculos usam como combustível. Além de fazer parte da microbiota intestinal, a Lactobacillus também reside na vagina e na boca.

Como a Lactobacillus gera ácido láctico, o seu ambiente é ácido. Este ambiente ácido ajuda a manter as bactérias nocivas longe.

Além disso, a Lactobacillus protege o revestimento da vagina por meio da construção de uma barreira entre os elementos patogênicos e o revestimento. Isso ajuda a manter o equilíbrio do pH da vagina.

Algumas cepas de Lactobacillus podem ter propriedades terapêuticas. Pesquisas iniciais indicam que lactobacilos conseguem suprimir inflamações. Assim também, prevenir alguns tipos de lesões cancerígenas no cólon e em outros órgãos.

L. acidophilus

Uma das espécies de Lactobacillus, a L. acidophillus, também vive no intestino e na vagina, ajudando na saúde digestiva.

Na vagina, a L. acidophillus pode ajudar a combater a vaginose bacteriana, embora evidências clínicas ainda não sejam conclusivas neste aspecto.

Também reconhecida como probiótica pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), juntamente com a Lactobacillus casei shirota, Lactobacillus casei variedade rhamnosus, Lactobacillus casei variedade defensis e Lactobacillus paracasei, a L. acidophillus pode ser encontrada em alimentos como iogurte, produtos de soja, Kefir, tempeh e missô.

FIQUE LIGADO!!!

Nem todas as bactérias nos fazem mal, pelo contrário, elas podem ser fortes aliadas no fortalecimento da nossa imunidade.

Juntas elas formam um exército do bem à favor do nosso organismo.

REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa – 2014.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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