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MICROBIOTA INTESTINAL – ATLETAS

microbiota

Você que é atleta, está ciente de todos os fatores que podem influenciar na sua performance física, incluindo a microbiota intestinal? Devido à complexidade do corpo humano, existem, de fato, muitas questões a serem levadas em consideração aqui.

Neste artigo trataremos, portanto, de uma delas. A microbiota intestinal, que segundo estudos recentes tem muita mais a ver com o esporte e a prática regular de exercícios físicos do que se imaginava até então.

Pensando nisso, profissionais desse segmento têm estado cada vez mais atentos para as funções da mesma sobre o nosso organismo. Exploraremos melhor esse fato a seguir.

Confira!

VOCÊ SABE O QUE É MICROBIOTA INTESTINAL?

Esse nome pode causar certo espanto ou estranheza. Mas saiba que apesar disso a mesma é fundamental para garantir o nosso bem-estar.

Dito isso, há em nosso corpo uma vasta quantidade de bactérias e outros microrganismos. Porém, diferente de como podemos imaginar inicialmente, eles não são necessariamente vilões.

A microbiota intestinal, portanto, constitui-se de um conjunto de microrganismos que vivem especificamente no nosso trato digestivo. Eles contribuem para a realização de certas funções.

Elas ajudam na digestão dos alimentos e na absorção dos nutriente. No fortalecimento imunológico e pode até mesmo ter efeitos anticancerígenos.

Mais recentemente, ficou também provada a sua relação com a prática regular de exercícios. Gerando melhores atividades metabólicas e cerebrais, tendo, inclusive, eficácia similar as dos antidepressivos.

Leia também: PROBIÓTICOS E RENDIMENTO FÍSICO

QUAL A IMPORTÂNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL PARA OS ATLETAS?

Nesse sentido, pesquisas realizadas nos últimos anos demonstram que a relação existente entre a microbiota intestinal e a saúde dos atletas não para por aí.

Por exemplo, em 2017, cientistas irlandeses compararam os micróbios existentes no corpo de 40 jogadores de rúgbi com os de pessoas comuns. Percebeu-se que no primeiro grupo há uma diversidade muito maior.

MICROBIOTA

Essa diversidade, na realidade, é extremamente saudável e favorável para manter o equilíbrio dessas comunidades. De modo que do contrário haveria muito mais bactérias ruins, aquelas que de fato causam doenças.

Por sua vez, na Universidade da Tasmânia, na Austrália, percebeu-se que corredores que tomaram suplementos probióticos por um mês tiveram um desempenho melhor na esteira do que aqueles que não tomaram.

Por fim, numa última pesquisa, também se descobriu que ratos que possuíam uma microbiota intestinal mais diversificada aguentavam mais tempo num teste em que era necessário nadar até ficarem exaustos.

Desse modo, sabe-se igualmente que essas comunidades bacterianas contribuem para a produção de enzimas antioxidantes. Estas enzimas ajudam a nos proteger após um grande esforço físico, o que é essencial para os atletas.

A preservação e o cuidado da microbiota intestinal parecem, portanto, fundamentais para assegurar a saúde e o bem-estar dos esportistas. De modo que proporcionam até mesmo melhores resultados.

Entretanto, esses estudos ainda são muito recentes. Ao que tudo indica estão em desenvolvimento, podendo daqui a alguns anos contribuírem para esse segmento de forma ainda mais assertiva.

OUTROS TIPOS DE MICROBIOTA

O nosso corpo apresenta ainda outros tipos de microbiota além da microbiota intestinal. São igualmente responsáveis pela realização de determinadas funções e assegurar uma vida mais saudável.

MICROBIOTA

Um exemplo pode ser a microbiota bucal, que se refere a diversidade de microrganismos que habitam a nossa cavidade oral desde o nosso nascimento, ajudando a decompor e transformar os alimentos.

Contudo, o uso de produtos como o antisséptico bucal podem matar essas comunidades bacterianas, causando novamente certo desequilíbrio.

Fora a microbiota bucal, há ainda bactérias no sistema respiratório, na pele e no estômago, por exemplo, e a microbiota transitória, que é a formada por microrganismos que aparecem por períodos variáveis.

Desse modo, estima-se que para cada 10 células bacterianas existe uma célula humana, representando dessa forma parte majoritária de nosso organismo.

Se você gostou deste artigo e deseja saber mais a respeito desse tema, não deixe de conferir nossas outras publicações.

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PROBIÓTICOS E RENDIMENTO FÍSICO

Probióticos e rendimento físico.

Os probióticos garantem um excelente rendimento físico. Por isso, são tão importantes para os atletas profissionais e/ou amadores. Fato que tem sido demonstrado por vários estudos científicos.

A ingestão habitual de probióticos aumenta o número de microrganismos benéficos do intestino. Afinal, este é o maior órgão imunológico do corpo (80% das células imunocompetentes do corpo humano encontram-se na mucosa intestinal, sendo que 25% dessa mucosa é formada por tecidos e células com atividade imunológica).
O intestino é um importante órgão de nosso sistema de defesa, quando está sadio garante o aporte de nutrientes essenciais a nível intracelular. Por isso, ele é essencial na defesa do organismo contra infecções e na regulação da homeostase da mucosa.

O atleta que tem um intestino danificado não pode se beneficiar potencialmente em seu rendimento físico.

Uma revisão realizada por Núria Mach e Dolors Fuster-Botella (2017) com respeito ao exercício de resistência e a microbiota intestinal, fornece uma visão abrangente de como a microbiota intestinal pode ter um papel fundamental no controle do estresse oxidativo e respostas inflamatórias, bem como, melhorar o metabolismo e gasto de energia durante o exercício intenso.
De acordo com as autoras, as exigências fisiológicas e bioquímicas do exercício intenso provocam respostas musculares e sistêmicas.

AS PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES AO EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA INCLUEM:

  • A correção do desequilíbrio eletrolítico;
  • A diminuição no armazenamento de glicogênio;
  • O aumento do estresse oxidativo;
  • Permeabilidade intestinal;
  • Dano muscular;
  • Resposta inflamatória sistêmica.

PROBIÓTICOS E A MICROBIOTA INTESTINAL DOS ATLETAS

A literatura revisada suporta a hipótese de que a microbiota intestinal pode ser capaz de fornecer um marcador mensurável e eficaz da função imunológica de um atleta.
Do mesmo modo que a análise da composição microbiana também pode ser sensível o suficiente para detectar estresse induzido pelo exercício e distúrbios metabólicos. Assim também, a hipótese de que modificar a microbiota através do uso de probióticos pode ser uma ferramenta importante para melhorar a saúde geral dos atletas. O desempenho e a disponibilidade de energia enquanto controla os níveis de inflamação e redox.

No trabalho de Núria Mach e Dolors Fuster-Botella (2017) pode-se observar como o microbioma  metaboliza os compostos ao mesmo tempo que auxilia na absorção dos nutrientes (Figura 1). Desta forma, polissacarídeos complexos são metabolizados pela microbiota colônica em oligossacarídeos e monossacarídeos.
Logo depois, são fermentados em produtos finais de ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), principalmente acetato, propionato e butirato.
Por sua vez, os AGCCs são absorvidos no cólon, onde o butirato fornece energia para as células epiteliais do mesmo. O acetato e o propionato alcançam o fígado e os órgãos periféricos, onde são substratos para a gliconeogênese e lipogênese.
Os tipos e a quantidade de AGCCs produzidos pelos microrganismos intestinais são determinados pela composição da microbiota intestinal, bem como, pelas interações metabólicas entre as espécies.
Além de serem fontes de energia, os AGCCs controlam a expressão gênica colônica envolvida na resposta imune. Dessa forma, deve-se ter em mente que as dietas de resistência são ricas em proteína (1,2-1,6 g/kg/dia). Porém, além de liberarem AGCCs benéficos, produzem uma gama de compostos potencialmente prejudiciais no intestino.

A ingestão de probióticos auxilia no rendimento físico, bem como na saúde imunológica de maneira sistemática. 

Figura 1. Modulação da microbiota durante exercício de resistência. Fonte: Núria Mach e Dolors Fuster-Botella (2017)
Figura 1. Modulação da microbiota durante exercício de resistência. Fonte: Núria Mach e Dolors Fuster-Botella (2017).

Em síntese, para um treinamento em que o organismo responda bem e com energia, é necessário tomar suplementos alimentícios adequados. Tais como aminoácidos essenciais, cálcio, ferro, magnésio, selênio, entre outros, além de vitaminas.

DICA IMPORTANTE

O Kefir Real, disponibiliza magnésio, cálcio e vitamina D3  de maneira ímpar, pois, utiliza os microrganismos do Kefir como veículo que ajudam na absorção de tais minerais.

FIQUE LIGADO!!!

Melhorar a saúde intestinal deve ser uma das principais metas de um atleta, já que qualquer enfermidade nessa área pode prejudicar seu rendimento esportivo. Assim, se você alimentar seu corpo com probióticos eles vão te ajudar em seu rendimento físico.

O que você está esperando para consumir probióticos, ainda mais agora, sabendo desse benefício incrível no seu rendimento físico?


Referência:
Núria Mach and Dolors Fuster-Botella –Saclay. 2017. Endurance exercise and gut microbiota: A review. Journal of Sport an Health Science, Volume 5, issue 2, pages 179-197.