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ALIMENTOS SIMBIÓTICOS VITAIS – VAMOS ENTENDER

alimentos simbióticos

Você já consegue enxergar a dimensão da importância dos alimentos simbióticos para sua vida?

Você sabia que a sua microbiota intestinal está diretamente ligada ao seu estado de saúde?

A microbiologia intestinal influencia no desenvolvimento e na maturação dos sistemas digestivo e imunológico. Estando diretamente implicada em desordens como a obesidade, diabetes bem como a síndrome metabólica. Ela também é responsável por ajudar nosso sistema de defesa contra as enfermidades. Sendo importante para absorção dos nutrientes e para evitar a disbiose.

MAS O QUE SÃO ALIMENTOS SIMBIÓTICOS?

Eles são resultados da combinação entre alimentos probióticos e prebióticos, os produtos simbióticos são grandes protetores e reguladores do nosso organismo, principalmente em relação ao intestino.

simbióticos

Leia também: PREBIÓTICOS X PROBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS

E A DISBIOSE, DO QUE SE TRATA?

Poderíamos traduzir como desequilíbrio, ou seja, ocorrem alterações qualitativas e quantitativas da microbiota do estômago e dos intestinos.

Este desequilíbrio se manifesta de várias formas, tais como constipação, diarreia bem como síndrome do intestino irritável e até mesmo por lesões do tecido gástrico.

O QUE PREJUDICA A MICROBIOTA INTESTINAL?

Dentre os fatores que podem prejudicar a microbiota intestinal está o consumo regular de medicamentos, principalmente antibióticos. Além disso, tratamentos como radioterapia e quimioterapia, assim também estresse.

ALIMENTOS SIMBIÓTICOS BENEFICIAM A MICROBIOTA INTESTINAL

Resultado de imagem para microbiota intestinal

É importante manter hábitos alimentares saudáveis, assim como tentar administrar todo estresse cotidiano.

Para a modulação da microbiota intestinal contamos com os agentes como os simbióticos  – prebióticos e probióticos juntos. Entre os simbióticos mais difundidos nos últimos anos, está o Kefir um simbiótico que é dos mais antigos amigos da microbiota intestinal. Nelez contém prebióticos que formam a sua matriz polissacarídica com Kefirano, responsável por agregar os diferentes tipos de microrganismos que vivem em perfeita harmonia nessa colônia simbiótica. Kefir é um simbiótico milenar, aliado da saúde intestinal dos povos do Cáucaso e que hoje está disponível para nós ocidentais.

Cuidar da microbiota intestinal é garantir a saúde do nosso organismo!

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ALIMENTOS E MICROBIOTA – PESQUISAS REALIZADAS

alimentos e microbiota

A revista science publicou um artigo sobre alimentos e microbiota. Isto nos dá um gancho para ressaltar a importância da microbiota no tocante à saúde.

Vamos entender um pouco mais?

Então vamos nessa!

POR QUE O FOCO É O FDA?

Embora as abordagens à regulação de alimentos variem entre os países, a concentração é no Food and Drug Administration (FDA) dos EUA por causa de sua influência global. Assim também porque os produtos que ela regula geralmente são amplamente distribuídos.

FDA

UM NOVO ENTENDIMENTO

O novo entendimento de como as comunidades microbianas do intestino (microbiota) transformam os ingredientes da dieta em produtos metabólicos que afetam a biologia humana está alterando nossas definições do valor nutricional dos alimentos.

Estão sendo avaliados o quanto a formação da microbiota intestinal durante a vida pós-natal precoce e as características codificadas por seus vários milhões de genes microbianos (microbioma) são importantes determinantes do crescimento saudável e de nossos fenótipos metabólicos, fisiológicos bem como imunológicos e talvez neurológicos.

Sendo assim, esses avanços estão gerando esforços para desenvolver alimentos que promovam o desenvolvimento saudável da microbiota durante a vida pós-natal precoce. Igualmente para que evitem a perda de diversidade microbiana associada às dietas ocidentais. Assim também que reparem anormalidades associadas a vários estados de doença.

Leia também: A SAÚDE E MICROBIOTA INTESTINAL

Já se passaram mais de 20 anos desde a última grande revisão das definições regulatórias para ingredientes alimentícios nos Estados Unidos. Quando a Lei de Saúde e Educação do Suplemento Dietético de 1994 foi sancionada, o conhecimento do papel da microbiota intestinal na saúde e na doença era limitado. Então, a crescente apreciação de como a microbiota gera biomoléculas que não são produzidas por nenhuma de nossas linhagens de células humanas e que afetam nosso estado de saúde está nos forçando a evoluir nosso conceito de nutrientes essenciais para incluir alguns desses produtos microbianos.

Em conclusão, uma microbiota que não pode gerar esses produtos em quantidades adequadas pode levar a doenças.

microbiota intestinal

O conhecimento do papel da microbiota intestinal na saúde e na doença era limitado.

ALIMENTOS E MICROBIOTA

Até que ponto os avanços científicos na pesquisa sobre alimentos e microbiota afetarão as atitudes do público e a regulamentação governamental? Por conseguinte, como as decisões regulatórias afetarão o progresso científico e a sociedade?

Os alimentos digeridos pela microbiota oferecem oportunidades de pesquisa para delinear como as comunidades microbianas afetam nossa biologia. Determinar até que ponto é possível remodelar as funções da comunidade por meio de intervenções dietéticas. Caracterizar a generalização desses efeitos e sua curta e longa duração. Segurança e eficácia a longo prazo, e catalisar esforços para identificar produtos naturais bioativos derivados da microbiota intestinal.

Este estudo provavelmente ajudará a mudar conceitos e definições de requisitos nutricionais, benefícios nutricionais e segurança alimentar. Eles também provavelmente levantarão questões sobre o efeito que um alimento tem (ou deveria ter) na microbiota. Assim também o que constitui um alimento “saudável”.

William Shakespeare disse: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia”.

Se aplica muito bem se dissermos: “Há mais coisa entre alimentos e microbiota do que pode imaginar nossa vã filosofia.”

Pense nisto!

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REFERÊNCIAS:

Food and microbiota in the FDA regulatory framework. Science, 2007.

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ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Que tal a gente dar dicas de alimentos ricos em betacaroteno?

Primeiramente já escrevemos sobre suas propriedades, nada mais justo que dar outras dicas aos nossos leitores.

Então, vamos nessa!

QUAIS OS ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO?

Alimentos alaranjados, especialmente as cenouras, são popularmente conhecidos como alimentos ricos em betacaroteno.

Na verdade, antes de tudo, o nome de “caroteno” é derivado de sua descoberta em raízes de cenoura no início de 1800 ( cenoura fala-se carrots, em inglês).

Embora esteja associado com os alimentos de cores alaranjadas. O betacaroteno também prevalece em frutas e vegetais amarelos.

Leia também: BETACAROTENO – LEMBRAMOS DELE NO VERÃO

Assim também, muitos vegetais de folhas verdes são fontes deste carotenóide.

Uma outra fonte de betacaroteno é a spirulina, também conhecida como algas verde-azuladas.

BATATA-DOCE

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

A batata doce é a campeã de betacaroteno, se comparada com outros vegetais e frutas que também oferecem esse importante antioxidante.

ABÓBORA

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Considerado um alimento bem mais palatável do que o nabo e a beterraba. A abóbora está presente em receitas que vão de carnes à sobremesas. Contém doses significativas de betacaroteno.

REPOLHO

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

O repolho, especialmente o chinês, é outra grande fonte de betacaroteno. Além disso, também contém vitamina C e é considerado uma fonte de fibra. Estamos “cansados” de saber sobre a importância das fibras em nossa alimentação, não é mesmo? Sendo assim, nossa microbiota intestinal agradece quando ingerimos alimentos ricos em fibras.

ESPINAFRE

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Apesar de não ter coloração amarela ou laranja, que é a marca registrada das outras fontes de betacaroteno, o espinafre é um importante aliado na ingestão de betacaroteno.

DAMASCO SECO

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Essas deliciosas frutinhas que podem ser ingeridas nos intervalos entre as refeições para uma nutrição mais completa são também ricas em betacaroteno. Assim, é uma boa opção de lanche na praia, piscina e trabalho.

COUVE

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Outro vegetal de coloração verde rico em betacaroteno sob a forma de vitamina A é a couve. Pode ser integrado em receitas cozidas, ensopados, recheios de massas ou cru em saladas.

NABO

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

O nabo é uma raiz comumente utilizada em diferentes pratos e altamente nutritivo.

A presença da vitamina C bem como de folato e cálcio nas folhas as tornam mais nutritivas do que a própria raiz.

Sendo assim, use a imaginação e incorpore esses alimentos em sua vida diária. Eles são versáteis, então, use a criatividade.

Bom apetite!

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ALERGIAS ALIMENTARES – VAMOS MASTIGAR?

Alergias alimentares

Que tal falarmos um pouco sobre alergias alimentares?

Vamos tentar mastigar este assunto juntos?

Vamos nessa!

MASTIGANDO AS ALERGIAS ALIMENTARES

As alergias alimentares ocorrem quando o sistema imunológico ataca a proteína alimentar.

Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica. Mas a alergia alimentar mais comum é a sensibilidade ao amendoim e, às vezes, a vários tipos de nozes.

alergias alimentares

Outras alergias alimentares incluem a sensibilidade a ovos (geralmente sensibilidade a proteína em ovos brancos); leite de vaca, de cabra e de ovelha bem como produtos lácteos; e soja, trigo e frutos do mar.

Similarmente, fungos em alimentos também podem causar reações alérgicas.

SINTOMAS

Entre os sintomas de alergia alimentar estão náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal, urticária bem como prurido. Eventualmente, os sintomas podem ser fatais quando a língua incha ou há dificuldade para respirar.

ALERGIA E INTOLERÂNCIA

Alergia alimentar não é a mesma coisa que intolerância alimentar.

Por exemplo, muitas pessoas – especialmente os mais velhos – têm dificuldade para digerir o leite e alguns outros produtos lácteos, porque seus corpos não produzem o suficiente da enzima lactase, que quebra a lactose (açúcar) presente nos produtos lácteos.

Portanto, essas pessoas são intolerantes à lactose, mas não são alérgicas ao leite.

As alergias alimentares verdadeiras são relativamente raras. Dessa maneira, cerca de 5% das crianças têm algum tipo de alergia alimentar. Em adolescentes e adultos, alergias alimentares afetam apenas cerca de 4% da população.

Assim como com as outras alergias, alergias a certos alimentos envolvem uma reação excessiva do sistema imunológico às substâncias que, essencialmente, são inofensivas.

Crianças têm maior propensão a alergia a ovos, leite e amendoim, mas, muitas vezes, elas superam essas alergias à medida que envelhecem.

Já em adultos, as alergias alimentares mais comuns são:

  • Amendoim;
  • Nozes, como noz comum, noz-pecã ou castanha de caju;
  • Frutos do mar (caranguejo, lagostim, lagosta bem como camarão);
  • Leite;
  • Ovos.
alergias alimentares

Leia também: MICRORGANISMOS E A NOSSA SAÚDE

A maioria das alergias alimentares decorre dos alimentos que você come com frequência. Por exemplo, a alergia ao arroz é mais comum no Japão do que nos Estados Unidos, e alergia a bacalhau é mais comum na Escandinávia.

PROBIÓTICOS E ALERGIAS ALIMENTARES

Alergias ao leite e à soja são particularmente comuns em crianças, mas o resultado é geralmente cólica – dor abdominal aguda que faz um bebê saudável chorar mais de três horas por dia, três ou mais vezes por semana.

Bebês e crianças pequenas são consideradas suscetíveis a alergias ao leite (e soja), porque seus sistemas imunológicos e digestório são imaturos.

Sendo assim, vários fabricantes de leites infantis começaram a mencionar probióticos em seus produtos como auxílio à digestão e ao desenvolvimento do sistema imunológico.

As primeiras pesquisas mostram que os probióticos impactam as alergias alimentares, mas ainda não há evidências conclusivas.

Os probióticos podem ser úteis para moderar a resposta imunológica que ocorre durante uma reação alérgica, diminuindo a gravidade e incidência de doenças alérgicas. Bactérias estudadas por serem úteis para alergias incluem L. plantarum, L. rhamnosus, L. casei e L. bulgaricus.

LIVRANDO-SE DOS FUNGOS NOS ALIMENTOS

Muitas pessoas são alérgicas a bolor, e esporos de bolor estão por toda parte, em ambientes fechados e ao ar livre. O bolor é na verdade um fungo que digere matéria animal e vegetal, e é mais comum em alimentos do que você pode imaginar. Além disso, o bolor desenvolve ramificações e raízes que conseguem penetrar profundamente dentro dos alimentos em lugares onde você não consegue vê-los.

Se você tem reação alérgica quando come certos alimentos, você pode de fato ser alérgico a fungos nos alimentos, em vez de à comida em si.

alergias alimentares

Fontes alimentares comuns para os fungos incluem pão e outros alimentos feitos com leveduras, sucos enlatados, queijos, frutas secas, carnes e peixes com mais de 24h de validade, cogumelos, carnes ou peixes em conserva ou defumados, chucrute, salsichas (incluindo as do tipo “hot dog”), molho de soja, vinagre e alimentos feitos com vinagre, como molhos de salada. Creme de leite, sour cream e coalhadas também podem conter fungos.

Sintomas de alergia a fungo são semelhantes aos de outras alergias:

  • Coceira;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Nariz entupido;
  • Coriza;
  • Chiado;
  • Brotoeja;
  • Urticária.

Converse com um profissional de saúde ao menor sinal. A informação pode salvar vidas!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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ALIMENTOS ORGÂNICOS SÃO MAIS NUTRITIVOS?

Alimentos orgânicos

Os alimentos orgânicos vêm ganhando popularidade há alguns anos e agora estão na maioria dos mercados e supermercados.

Os consumidores que recorrem a esses produtos, frequentemente o fazem para reduzir seu impacto ecológico e consumir menos pesticidas. Além disso, eles percebem que os alimentos orgânicos são mais saborosos do que os da agricultura convencional. Mas e quanto ao seu valor nutricional?

Alimentos orgânicos.

Apesar de muita pesquisa sobre o assunto, não é possível dizer agora que os alimentos orgânicos são mais nutritivos. Ou ainda que eles realmente fornecem benefícios adicionais à saúde em comparação com os alimentos não-orgânicos.

O QUE SÃO ALIMENTOS ORGÂNICOS?

alimentos orgânicos são cultivados sem pesticidas, herbicidas, fertilizantes sintéticos ou hormônios de crescimento, etc. Nos EUA, existe uma regulamentação que cuida desse novo tipo de agricultura.

ANTIOXIDANTES, VITAMINAS, MINERAIS E ETC.

Uma meta-análise publicada em 2012 de 240 estudos que analisaram o conteúdo de vários nutrientes e pesticidas de alimentos orgânicos e convencionais não encontrou diferença significativa no conteúdo vitamínico.

Por outro lado, fósforo e fenóis (antioxidantes) pareciam ser mais altos em frutas e vegetais orgânicos, mas a diferença era mínima.

Uma segunda meta-análise publicada em 2014 reuniu 343 estudos que analisaram os níveis de nutrientes e pesticidas.

Vários dos estudos incluídos foram os mesmos da meta-análise de 2012. Os autores da última meta-análise observaram uma quantidade significativamente maior nos produtos biológicos de algumas vitaminas, nomeadamente vitamina C, alguns carotenoides e vitamina E.

Em suma, muito pouco em comparação com as centenas de nutrientes nos alimentos! Como na meta-análise de 2012, os pesquisadores descobriram que a quantidade de fenóis era maior. O aumento na quantidade de antioxidantes variou de 18% a 69%, dependendo da molécula.

Alimentos orgânicos.

Em conexão com esses resultados, a atividade antioxidante de frutas e vegetais orgânicos parece ser maior.

MAS, E OS NUTRIENTES?

Vários estudos examinaram a qualidade nutricional dos alimentos orgânicos em comparação com alimentos cultivados convencionalmente. Por outro lado, no geral, eles não parecem muito mais nutritivos.

Também deve ser lembrado que existem muitos fatores que podem influenciar o valor nutricional dos alimentos: solo, clima, variedade, quantidade de luz recebida, etc. Esses fatores podem até ter mais impacto do que o cultivo em si, orgânico ou não.

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

RESÍDUOS DE PESTICIDAS

Não surpreendentemente, ambas as meta-análises encontraram diferenças significativas entre alimentos orgânicos e convencionais em relação aos resíduos de pesticidas. Na qual, os orgânicos contêm significativamente menos.

Alimentos orgânicos.

Assim, embora os alimentos orgânicos não sejam melhores para a saúde do que os alimentos convencionais, a agricultura orgânica traz benefícios para o meio ambiente e para os produtores agrícolas. Portanto, é uma escolha sensata recorrer a eles quando possível.

HIPÓTESES SOBRE ANTIOXIDANTES

Recentemente foi levantada uma hipótese muito interessante sobre o teor de antioxidantes dos alimentos orgânicos. Além de ser excelente para nossa saúde, uma das funções mais importantes dos antioxidantes é proteger as plantas contra pragas de insetos.

Uma vez que os alimentos orgânicos não são pulverizados com pesticidas, alguns cientistas argumentam que esses alimentos foram de alguma forma “forçados” a desenvolver mais antioxidantes para se protegerem de pragas.

IMPACTO NA SAÚDE HUMANA

Em suma, comer alimentos orgânicos em vez de alimentos cultivados convencionalmente significa menos pesticidas e um pouco mais de vitamina (C, carotenoides e E) e antioxidantes. Essas diferenças têm impacto na saúde humana? Muito poucos estudos abordaram esta questão.

Estudos que avaliaram o impacto na saúde do consumidor não encontraram diferença significativa. No entanto, para os agricultores, seria diferente.

Parece que a exposição repentina a altas doses de pesticidas, como as enfrentadas pelos agricultores, está associada a vários problemas de saúde, como mal de Parkinson, problemas de memória, depressão, malformações congênitas, abortos espontâneos e câncer.

Vale pensar que doses de pesticidas ingeridas diariamente, com o consumo de alimentos não orgânicos, pode levar a uma susceptibilidade maior no desenvolvimento de algumas doenças como câncer.

CONCLUSÕES A SEREM TIRADAS DESSES RESULTADOS

Não é possível dizer que os alimentos orgânicos são mais nutritivos ou saudáveis do que os alimentos convencionais, pelo menos para os consumidores. Você terá um impacto mais positivo ao aumentar o consumo de frutas e vegetais, independentemente de como eles foram cultivados.

Dito isto, é bastante claro que os agricultores expostos a pesticidas em altas doses sofrem mais com problemas de saúde. Da mesma forma, consumir alimentos orgânicos pode reduzir a quantidade de produtos sintéticos encontrados na água, no ar e no solo. Esses fatos também devem pesar na balança quando se trata de escolher sua comida na mercearia.

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REFERÊNCIAS:

Alimentos orgânicos são mais nutritivos?

Orgânicos são (mesmo) mais nutritivos?

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PRISÃO DE VENTRE E ALIMENTAÇÃO

prisão de ventre

Prisão de ventre é um dos maus deste século.

Que tal falarmos um pouco sobre como a alimentação pode influenciar neste processo?

Vamos nessa então!

ALIMENTOS QUE CAUSAM PRISÃO DE VENTRE

A causa da constipação pode ser tão próxima quanto o seu prato de jantar. Dessa maneira, muitos dos alimentos comuns na dieta americana podem levar à prisão de ventre.

De acordo com Gerard Isenberg, MD, chefe associado de gastroenterologia da University Hospitals Case Medical Center e professor associado da Case Western Reserve University, em Cleveland, a semelhança chave entre esses alimentos é a falta de fibra.

prisão de ventre

“É incomum para qualquer alimento específico causar constipação”, diz ele. “O que é importante na dieta é a fibra”.

A American Dietetic Association recomenda que os americanos recebam de 20 a 35 gramas de fibra por dia de alimentos vegetais. Isto inclui fibras solúveis e insolúveis. No entanto, a maioria dos americanos obtém apenas metade desse valor.”

Embora a carne vermelha por si só não seja uma causa específica de constipação, ela toma o lugar das opções ricas em fibras em nossa dieta quando é consumida regularmente.

“Várias porções de carne vermelha por semana podem levar a um sentimento de apoio”, diz Spielmann.

Em vez de adicionar mais alimentos que causam prisão de ventre à sua refeição, certifique-se de que o seu bife inclui alimentos ricos em fibras. Assim, como uma batata cozida (coma a pele) e uma grande salada para aliviar a prisão de ventre.

Leia também: PREBIÓTICOS E MICROBIOTA INTESTINAL

BATATAS FRITAS

Lanches como batatas fritas fazem a lista de alimentos constipantes. Eles quase sempre substituem um lanche ou prato que é mais rico em fibras. Há outra questão em jogo aqui também.

“Alimentos ricos em gordura, como batatas fritas, causam a digestão retardada, levando a um sentimento ‘muito cheio’ que espelha a constipação”, diz Spielmann.

Para alívio da constipação, procure por salgadinhos com baixo teor de gordura que contenham cereais integrais para aumentar a ingestão de fibras.

PRODUTOS LÁCTEOS 

Queijo, sorvete bem como outros produtos lácteos têm a reputação de ser “obrigatório” ou de constipar alimentos. Como se constata, essa reputação é bem merecida.

Mark Spielmann, RD, gerente de nutrição do Hospital Infantil La Rabida, em Chicago, diz que é devido ao alto teor de gordura e baixo teor de fibras de muitos desses produtos.

Os produtos lácteos feitos a partir do leite podem causar constipação em muitos indivíduos, particularmente crianças pequenas, diz ele. “Para evitar a constipação, experimente os sorvetes de frutas.”

prisão de ventre

COMIDAS CONGELADAS

Seria raro ter os méritos nutricionais de uma refeição que você prepara, o que os coloca na lista de alimentos que podem causar constipação .

“Os jantares congelados quase sempre são pobres em fibra e freqüentemente ricos em gordura”, diz Tammy Lakatos, RD, CDN, CPT, um nutricionista registrado e personal trainer certificado em Nova York e metade da dupla conhecida como Nutrition Twins.

“Além disso, eles geralmente são ricos em sódio, o que prende a água para diluir o sal, evitando que ele desperdice o corpo.” Mantenha estes alimentos constipantes ao mínimo.

BANANAS

Curiosamente, as bananas podem ser uma causa de constipação ou uma fonte de alívio da constipação , dependendo da sua maturidade. “Bananas verdes não curadas são constipantes”, diz Tammy Lakatos.

“Mas as bananas maduras são muito ricas em fibras solúveis. Sendo assim, em alguns casos pode ajudar a empurrar o lixo pelas entranhas. Então, as bananas também podem ser úteis para eliminar problemas de constipação.” Para o alívio da constipação, certifique-se de escolher bananas boas e maduras.

GOMA DE MASCAR

Não é verdade que, se você engolir um chiclete, leva sete anos para ser digerido. No entanto, é verdade que se você engolir muitos pedaços de chiclete em um curto espaço de tempo.

prisão de ventre

Ou se engolir vários pedaços de chiclete com outros alimentos indigestos, como sementes, isso pode criar uma massa que, em casos raros, bloqueia o trato digestivo. Esse bloqueio pode causar constipação.

As crianças menores de 5 anos não devem mascar chiclete. Se você mastigar chiclete, fique com apenas uma ou duas peças por dia – e jogue fora quando terminar de mastigar.

PÃES BRANCOS

Enquanto pães integrais podem ajudar a aliviar a constipação, pães brancos podem causar ou piorar. Isso também se aplica a outros produtos com muita farinha branca, como bagels, biscoitos e pretzels.

Ao contrário dos grãos integrais, a farinha branca não tem fibra. Estes alimentos são pesados ​​no amido e podem ajudá-lo. Lembre-se de escolher grãos integrais.

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ALIMENTOS IN NATURA, PROCESSADOS E ULTRA PROCESSADOS

Quando se trata da mercearia, o corredor de alimentos ultra processados ​​é quase sinônimo de “pular esta área” ou o “pior da dieta americana”.

E desde que ouvimos sobre o quanto eles são ruins para o nosso corpo por muitos anos, não há necessidade de uma atualização sobre por que é recomendado ficar longe deles.

Alimentos

Ultimamente, no entanto, você pode ter visto um novo termo em torno de notícias sobre nutrição: “alimentos ultra processados”.

Esta categoria está fazendo manchetes, uma vez que a pesquisa recente a conecta com grandes riscos para a saúde.

Então, qual é a diferença entre alimentos processados ​​’regulares’ e processados ​​’ultra’?

E o que isso significa para a sua saúde?

ALIMENTOS IN NATURA

A verdade é que os classificados como “ In Natura” são os que chamamos no nosso dia a dia de alimentos naturais.

Os in natura ou naturais são todos aqueles que são cultivados e consumimos ao adquirir nas feirinhas dos supermercados de nossas respectivas cidades.

A diferença entre os alimentos naturais, os processados e ultra processados é que no alimento natural temos a grande vantagem de consumir alimentos diretamente do campo para as nossas mesas.

Enquanto os processados e ultra processados são alimentos que passam por longos processos químicos. Sendo assim, nem sempre possuem o mesmo sabor original.

Leia também: KEFIR – ALTERNATIVA PARA UMA VIDA SAUDÁVEL

PROCESSADOS

Por definição, os processados ​​foram alterados a partir de sua forma original.

O  International Food Information Council (Conselho Internacional de Informações sobre Alimentos)  define processamento como “qualquer mudança deliberada em um alimento que ocorre antes de estar pronto para comer”.

Alimentos

Aquecimento, pasteurização, enlatamento e secagem são todos considerados formas de processamento. Algumas definições incluem até mesmo refrigeração na mistura.

Então, a menos que estejamos colhendo maçãs diretamente de uma árvore ou bebendo leite direto de uma vaca, a maioria dos alimentos que comemos são tecnicamente processados.

Mas técnicas básicas de preparação e preservação certamente não transformam alimentos saudáveis ​​(como grãos integrais ou vegetais congelados) em “lixo”. Só porque algo passou por um processo não significa que não seja saudável comer.

ULTRA PROCESSADOS

Mas os parâmetros em torno de ultra processados ​​são menos claros do que aqueles em torno de processados ​​em geral. Exatamente o que esse termo se refere depende de quem perguntou.

A ideia de ultra processados ​​foi introduzida pela primeira vez em 2016. Esta introdução foi realizada por uma equipe de pesquisadores brasileiros de nutrição. A equipe relacionou os alimentos com o câncer.

Esta pesquisa quebrou os alimentos processados ​​em um sistema de classificação chamado  NOVA .

Em uma extremidade do espectro de NOVA estão itens não processados ​​ou minimamente processados. Nesta extremidade se encaixam frutas frescas, vegetais bem como os ovos. Alimentos que você pode considerar ver na dieta Whole30 ou em um programa de alimentação limpa .

No outro extremo estão os ultra processados, definidos como “formulações industriais com cinco ou mais ingredientes”.

Segundo a maioria das definições, as mudanças que transformam um alimento processado “regular” em um ultra processado ocorrem no estágio final da produção. Este estágio é chamado de processamento terciário.

ULTRA PROCESSADO É O NOVO PROCESSO

Em suma, os ultra processados ​​são provavelmente o que muitos de nós já pensam simplesmente como processados .

Aqueles produtos brilhantes, empacotados, que não fazem nada com a natureza encontrados em restaurantes fast-food e mini-mercados de postos de gasolina.

Alimentos

Evite alimentos ultra processados!

Entender como os alimentos são ultra processados ​​pode ser um passo útil para lembrar de minimizar nossa ingestão deles. Leitura de etiqueta diligente também pode ajudá-lo a escolher produtos com menos ingredientes.

Cozinhar em casa também ajuda muito a reduzir a quantidade de ultra processados ​​que você consome. Refeições no restaurante (especialmente fast – food) são notórias por mexer com suas receitas para alcançar um certo sabor, ao invés de um perfil nutricional.

A comida é mais que combustível e enchimento; é um relacionamento. Então, da próxima vez que você for à mercearia, lembre-se de que nem todos os “processados” são necessariamente ruins para você.

E alimentos ultra processados?

O melhor passo é fazer um check-in com sua mente e coragem antes de colocá-lo em seu carrinho de compras.

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BACTÉRIAS NOCIVAS AO CORPO: CONHEÇA 5

bactérias nocivas

Bactérias nocivas?

bactérias nocivas

Bom, já escrevemos que nem todas as bactérias são ruins e também já escrevemos sobre algumas bactérias do bem.

Sendo assim, que tal a gente conhecer um pouco sobre algumas bactérias que podem nos fazer mal?

Não precisa ter medo. A informação nos ajuda e entender melhor sobre elas. Também nos mostra como prevenir seus ataques.

Vamos nessa!

BACTÉRIAS NOCIVAS

Clostridium difficile

bactérias nocivas

Essa bactéria é nociva e grave. Comumente conhecida como C. difficile,  a Clostridium difficile  é uma bactéria particularmente desagradável que parece viver em toda parte – no ar, solo, água bem como em fezes humanas e de animais.

Esporos de Clostridium difficile conseguem sobreviver em superfícies por semanas ou mesmo meses, e você pode facilmente ingeri-los só de tocar uma superfície contaminada. A infecção por Clostridium difficile  pode causar diarreia ou até inflamação do cólon com risco de morte.

A Clostridium difficile  parece causar mais problemas em hospitais e clínicas de repouso e é um efeito colateral bastante comum quando se toma antibióticos.

Os idosos e as pessoas com sistemas imunológicos debilitados estão mais suscetíveis a infecções por Clostridium difficile. Entretanto, mesmo pessoas saudáveis podem sucumbir a ela.

Em 2000 surgiu uma nova cepa de Clostridium difficile que é mais resistente a certos medicamentos e produz mais toxinas do que as outras cepas. Essa cepa mais forte apareceu em pacientes que não haviam sido hospitalizados ou tomado antibióticos. Sendo assim, uma higiene cuidadosa – especialmente lavar as mãos – é a melhor defesa contra todas as cepas de Clostridium difficile .

Leia também: BACTÉRIAS – NEM TODAS ELAS SÃO RUINS

Escherichia coli

bactérias nocivas

Esta espécie é considerada nociva. A maioria das cepas de Escherichia coli é relativamente inofensiva e muitas das variedades prejudiciais causam nada mais do que um breve ataque de diarreia. Mas algumas cepas desse tipo de bactéria podem causar doenças graves, incluindo cólicas abdominais, diarreia com sangue e vômito.

Crianças e adultos também estão particularmente suscetíveis a complicações que podem representar um risco à vida, como por exemplo, insuficiência renal.

bactérias nocivas

A Escherichia coli pode contaminar os alimentos ou a água. São fontes comuns de contaminação:

  • Produtos frescos: Se a água utilizada na irrigação das safras estiver contaminada com Escherichia coli, as bactérias podem, por sua vez, contaminar o produto. Embora os sistemas públicos de água utilizem cloro para matar muitas bactérias prejudiciais, o abastecimento privado de água pode ser contaminado pelo escoamento de resíduos humanos ou animais.
  • Carne moída: Quando o gado é abatido para retirar a carne, as bactérias do seu intestino podem contaminar a carne. Uma vez que a carne moída utiliza carne de várias vacas, o risco de contaminação é maior.
  • Leite cru: A Escherichia coli consegue viver na mama das vacas e em equipamentos de ordenha. A pasteurização mata as bactérias, mas a Escherichia coli   pode estar presente em leite não pasteurizado ou cru.

Helicobacter pylori

bactérias nocivas

Considerada como uma das bactérias nocivas, a H. pilory  está associada a úlceras gástricas e gastrites, e as pessoas que têm infecções causadas por essa bactéria parecem ter um risco levemente maior de desenvolver câncer de estômago – embora a ligação, se houver, entre o câncer de estômago e a H. pilory não seja bem compreendida.

A maioria – 80% ou mais – das pessoas que têm H. pilory em seus sistemas digestivos não têm sintomas, o que leva alguns pesquisadores a concluir que essa bactérias potencialmente perigosa é uma parte importante da microbiota intestinal. Infecções causadas por H. pilory são mais comuns nos países em desenvolvimento do que em países industrializados.

Salmonella

bactérias nocivas

Nociva, a Salmonella é a infecção bacteriana mais comumente relatada e causa mais de 1,4 milhões de doenças oriundas da alimentação e cerca de 400 mortes por ano nos Estados Unidos. Há mais de 2.300 cepas de Salmonella; 2 cepas, Salmonella enteritidis e Salmonella typhimurium, são responsáveis por metade de todas as infecções humanas.

A Salmonella é transmitida através de fezes humanas ou animais e pode contaminar os alimentos. Como essa bactéria não altera a aparência, cheiro ou sabor dos alimentos, é facilmente ingerida sem conhecimento.

Infecções causadas por Salmonella  envolvem normalmente náuseas e diarreia. Para casos leves, o tratamento normalmente consiste de líquidos para evitar a desidratação. Às vezes, os médicos prescrevem medicamentos antidiarreicos e/ou antibióticos; os casos graves podem exigir hospitalização.

Shigella

bactérias nocivas

Também considerada nociva, a Shigella causa infecções bacterianas mais comuns em crianças com idade entre 2 e 4 anos. A diarreia, muitas vezes com sangue, é o principal sintoma de uma inflamação causada por Shigella.

Como outras bactérias causadoras de diarreia, a Shigella pode ser contraída por meio de contato direto com as fezes (como ao trocar fraldas ou ajudar crianças quando estão começando a utilizar o banheiro); portanto,práticas boas de lavagem das mãos são importantes. A Shigella também pode ser transmitida por meio de alimentos contaminados, ao beber ou nadar em água contaminada.

Saiba mais: BACTÉRIAS BENÉFICAS – CONHEÇA ALGUMAS

FIQUE ATENTO!!!

Práticas higiênicas são importantes no combate a essas bactérias nocivas, tanto com nosso corpo quanto com nossos alimentos. Manter nossa microbiota intestinal equilibrada também é uma maneira de lutar contra esses bactérias nocivas. Com nossas bactérias do bem fortalecidas, nós também somos mais fortes.

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RÓTULOS: VOCÊS COSTUMAM LER?

rótulos

Você costuma ler rótulos?

Você sabia que é super importante saber quais substâncias estamos ingerindo ou colocando sobre nossa pele?

Pois é! Vamos tentar entender a importância dos rótulos.

QUAL A IMPORTÂNCIA DE LER RÓTULOS?

rótulos

O rótulo dos produtos que consumimos é uma importante fonte de informação. Neles nós conseguimos encontrar informações sobre os ingredientes contidos no produto, data de validade do mesmo, bem como como informações nutricionais.

Os rótulos nos ajudam a esclarecer dúvidas bem como entender melhor o que estamos consumindo.

A leitura dos rótulos vem crescendo exponencialmente, devido a preocupação da população com a saúde.

Informação é uma forte aliada como forma de prevenção.

As informações contidas nos rótulos dos produtos, nos orientam sobre as substâncias presentes neles. Dessa maneira, nós consumidores, ficamos cientes se podemos ou não utilizar aquele produto. A exemplo disso, nós temos o glúten, que não pode ser consumido pelos portadores da doença celíaca.

QUAIS OS PRINCIPAIS PONTOS A SEREM AVALIADOS NOS RÓTULOS?

  • Lista de Ingredientes: informa a composição do produto.
  • Origem e lote: descreve o fabricante, onde e quando o produto foi fabricado.
  • Prazo de Validade: indica até quando o produto é adequado para consumo, ou seja, em qual data ele vence.
  • Conteúdo Líquido: indica a quantidade total do produto contido na embalagem, podendo ser expresso em quilo (Kg) ou litro (L).
  • Informação Nutricional Obrigatória: descrição das informações nutricionais do produto por meio da tabela nutricional. Para fazer uma escolha correta de alimentos, é necessário saber ler as informações contidas na tabela São elas:
  • Porção: quantidade média do alimento a ser consumido por uma pessoa sadia, para manter uma alimentação saudável, baseada em 2.000 quilocalorias (Kcal).
  • Medida Caseira: indica a porção de um alimento de uma medida usada pelo consumidor, como: fatias, unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa.
  • Percentual de Valores Diários (%VD): percentual que indica a energia e os nutrientes que aquela porção representa segundo uma dieta de 2000 calorias.

SABONETES SOBRE A MICROBIOTA DA PELE

Aqui no blog nós já discutimos bastante sobre como os antibióticos podem afetar a composição da nossa microbiota intestinal drasticamente. Mas e os sabonetes sobre a microbiota da pele?

Vamos usar o texto contido no livro 10% Humano para tentar esclarecer sobre este assunto.

Segundo a autora do livro, Alanna Collen, se olharmos as estantes dos supermercados hoje em dia, é difícil achar um sabonete líquido ou produto de limpeza que não contenha bactericida.

Somos assolados por propagandas que dão a entender que germes mortais estão em nossa casa. Dessa maneira, eles recomendam que mantenhamos nossas famílias seguras usando sabonetes e limpadores de superfícies contendo agentes antibacterianos – que matam 99,9% das bactérias e vírus.

O que esses anúncios não contam é que o sabonete normal faz o mesmo serviço igualmente bom, sem prejudicar você nem o meio ambiente.

Quando você lava as mãos de maneira correta, com água e sabonete normal, não está matando os micróbios potencialmente nocivos.

Você os está removendo. O sabão e a água não os exterminam – apenas facilitam a remoção de substâncias a que os microrganismos estão agarrados:

  • Suco de carne;
  • Gorduras;
  • Sujeira;
  • Acúmulo de óleos e células mortas da pele.

O mesmo vale para limpadores de superfície –  limpar a bancada da cozinha remove os restos de alimentos que podem atrair bactérias nocivas. Sendo assim, não chega a matar os micróbios nem precisa disso.

Acrescentar bactericida não faz diferença alguma.

PRODUTOS ANTIBACTERIANOS

Quando os produtos antibacterianos alegam matar 99,9% das bactérias, não estão se referindo a testes nas mãos das pessoas nem em superfícies da cozinha, mas em tubos de ensaio.

Os examinadores põem um grande número de bactérias direto no sabão líquido e, após um período de tempo – bem mais do que o sabão ficaria em contato com a pele – , veem quantos continuam vivos.

Alegar uma taxa de morte de 100% é impossível, porque é impossível provar uma ausência completa de algo com uma amostra tão pequena. Como dizem os cientistas:

“Ausência de evidências não é evidência de ausência.”

Ninguém nunca declara exatamente quais cepas de bactérias esses sabonetes matam. Os 99,9% se referem à proporção de indivíduos mortos, não que 99,9% das espécies bacterianas do mundo possam ser eliminadas.

Vale a pena lembrar que muitas bactérias patogênicas conseguem formar esporos e hibernar até o perigo passar. Isso ocorre independentemente das substâncias químicas usadas.

Os produtos antibacterianos são um triunfo da publicidade bem como da pseudociência.

Como muitas substâncias químicas em nosso cotidiano, sua segurança nunca foi examinada de verdade.

Das 50 mil ou mais substâncias químicas que usamos no Ocidente, apenas umas trezentas tiveram sua segurança atestada. Cinco tiveram seu uso restrito. Sendo assim, 1,7% das que foram testadas. Supondo-se que apenas 1% das outras 50 mil são nocivas, isto dá quinhentas outras que deveriam estar em nossa casa.

ACUMULAÇÃO QUÍMICA EM NOSSO CORPO

É fácil ficar indiferente –  afinal, se essas substâncias fossem mesmo perigosas, as pessoas não iriam adoecer? – mas a natureza traiçoeira da acumulação química e os efeitos sutis e graduais que essas substâncias possam causar não são necessariamente tão fáceis de captar.

Além disso, as pessoas estão adoecendo. Como nossa memória é fraca e a rede de fatores potenciais, suficientemente confusa, temos dificuldades em decifrar o que é perigoso ou não.

Tomemos o amianto, por exemplo. Essa substância química que existe na natureza era usada na área de construção civil no mundo inteiro antes de ser proibida.

Centenas de milhares de pessoas morreram em razão da exposição a essa substância química, antes corriqueira, e continuam morrendo.

Isso não quer dizer que os bactericidas sejam tão perigosos quanto o amianto. Mas que o fato de estarem em milhares de produtos – de limpeza a tábuas de corte, de toalhas a roupas, de recipientes plásticos a sabonetes líquidos – não garante que sejam seguros.

TRICLOSAN – COMPOSTO QUÍMICO ANTIBACTERIANO

O triclosan entrou na mira dos pesquisadores nos últimos anos. Seus efeitos são preocupantes o suficiente para que o governador de Minnesota assinasse uma lei proibindo seu uso em produtos de consumo a partir de 2017.

Não há nenhuma prova de que o triclosan seja mais eficaz em reduzir a contaminação bacteriana em casa do que os sabonetes comuns. Mas, enquanto as pessoas continuam a usá-lo, essa substância vem contaminando o suprimento de água, onde, aí sim, consegue matar bactérias e acabar com o equilíbrio dos ecossistemas de água doce.

Como se isso não fosse preocupante, o triclosan também impregna nosso corpo e pode ser encontrado em tecido adiposo humano, no sangue do cordão umbilical de bebês recém-nascidos, no leite materno, bem como em quantidades significativas na urina de 75% das pessoas.

A literatura científica ainda não foi capaz de chegar a uma conclusão sobre o potencial nocivo do triclosan. Contudo, se sabe até agora que existe uma correlação clara entre os níveis dessa substância na urina de uma pessoa e a gravidade de suas reações alérgicas.

Quanto mais triclosan no corpo, maiores são as chances de desenvolver febre do feno bem como outras alergias. Se esse é um efeito direto do dano à microbiota, uma forma de toxicidade ou um reflexo da redução da exposição aos microrganismos benéficos, não se sabe.

TRICLOSAN AUMENTA AS CHANCES DE CONTRAIR INFECÇÕES?

Há indícios de que o triclosan aumenta suas chances de contrair infecções. Estamos literalmente impregnados dele: é encontrado até nas “secreções nasais” –  no catarro – dos adultos. Mas essa impregnação nasal com antibacterianos não ajuda a combater as infecções.

Descobriu-se que, quanto maior a concentração dessa substância no catarro, maior a colonização pelo patógeno oportunista Staphylococcus aureus.

Ao usarmos esse bactericida, na verdade estamos reduzindo a capacidade de nosso corpo de resistir à colonização e facilitando a permanência dessa bactéria que mata dezenas de milhares de pessoas a cada ano (sob a forma do SARM).

Como se tudo isso não bastasse, descobriu-se também que o triclosan interfere na ação dos hormônios da tireoide e bloqueia a ação do estrogênio e da testosterona em células humanas em placa de Petri.

Por enquanto, a Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora norte-americana, simplesmente desafiou os fabricantes a provarem a segurança de substância ou enfrentarem sua proibição.

O preocupação dos microbiologistas é que expor bactérias a esse bactericida permite que elas desenvolvam resistência.

Embora ninguém queira remover todas as bactérias benéficas vulneráveis de suas mãos, deixando apenas as nocivas e resistentes, a preocupação se concentra na resistência aos antibióticos.

E tem mais, quando o triclosan se combina com a água clorada da torneira, se converte no agente incapacitante favorito dos escritores de romances policiais, o clorofórmio. Que além de tudo é cancerígeno. 

Espere pela proibição se quiser ou, se preferir, leia sempre rótulos.

Contudo, é de suma importância lavar as mãos – com sabonete normal e água.

Assim como os antibióticos, os bactericidas têm sem lugar. Mas esse lugar não é o seu corpo. Já dispomos de um sistema de defesa contra microrganismos: chama-se sistema imunológicos. Talvez seja bom tentar usá-los.

Sobre o uso de antibióticos, é sempre bom consultar um médico. Fale também com seu médico sobre o uso associado de antibióticos e probióticos.

Fique ligado, sua saúde é importante!

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