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FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA: PARTE 2

fórmulas infantis

Vamos dar continuidade ao tema fórmulas infantis e mamadeira?

O exame de dados mostra um forte contraste entre a saúde de bebês amamentados e a daqueles alimentados por mamadeira.

QUAL IMPACTO DE FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA QUANDO SE TRATA DE CONTRAIR INFECÇÕES?

Para começo de conversa, bebês alimentados por fórmulas infantis e mamadeira, têm uma tendência maior a contrair infecções.

Quando comparados com bebês que só mamam no peito, os que são alimentados exclusivamente por mamadeira têm o dobro de chance de ter infecções no ouvido. Assim também, uma chance quatro vezes maior de irem parar no hospital com infecção do trato respiratório. Além disso, têm o triplo de chance de sofrer uma infecção gastrointestinal e uma chance 2,5 vezes maior de contrair enterocolite necrosante.

Por sua vez, a enterocolite necrosante ocorre quando parte do tecido do intestino morre.

fórmulas infantis

Têm também o dobro de chance de morrerem de síndrome da morte súbita infantil.

Os bebês alimentados por mamadeira também têm quase o dobro de chance de desenvolver irritações de pele bem como asma. Assim também, maior risco de desenvolver leucemia infantil – um câncer do sistema imunológico – e diabetes tipo I.

São inúmeros os riscos! Para os pais, muitos desses riscos podem ser pequenos. Mas, como com o impacto sobre os milhões de bebês nascidos todos os anos é significativo o bastante para que devamos nos preocupar.

Contudo, talvez o mais importante seja que alimentar os bebês com fórmula infantil praticamente duplica suas chances de desenvolverem excesso de peso.

ALIMENTAÇÃO DOS BEBÊS E O RISCO DO EXCESSO DE PESO

Quando os cientistas querem saber se um efeito é uma causa verdadeira, não apenas uma correlação coincidente, procuram pela “dependência da dose”. Se um fator – digamos, o volume de álcool consumido – é o mesmo responsável por causar um efeito – digamos, maior tempo reação – seria de esperar que o tempo de reação aumentasse de acordo com o consumo (doses extras) de álcool – ao menos até certo ponto. Quanto maior a dose, maior o tempo de reação.

fórmulas infantis

A mesma relação pode ser vista entre a amamentação e o risco de obesidade.

Um estudo descobriu que, para cada mês extra de amamentação no peito até a idade de nove meses, o risco médio de crianças apresentarem excesso de peso caía cerca de 4%.

Dois meses de amamentação faz o risco cair 8%, três meses, 12%, e assim por diante.

Após nove meses de amamentação, uma criança tem 30% menos chances de desenvolver excesso de peso. Em comparação com uma criança alimentada por fórmulas infantis e mamadeira desde o nascimento.

Já a amamentação sem qualquer suplementação de fórmula infantil parece ter um efeito ainda mais significativo. Sendo assim, reduz o risco de desenvolvimento de excesso de peso em 6% a cada mês.

O impacto da mamadeira sobre as chances de ter excesso de peso ou obesidade não se limita à primeira infância.

Crianças mais velhas e adultos continuam mais passíveis a terem dificuldades com o peso. Isto ocorre como consequência de seu tipo de alimentação quando bebês.

A OBESIDADE NÃO VEM SOZINHA

A obesidade não vem sozinha. Ela costuma vir acompanhada de diabetes tipo II, e bebês que não mamaram no peito não são exceção.

Sendo assim, crescer tomando apenas fórmulas infantis torna uma criança 60% mais passível de desenvolver diabetes na vida adulta.

À semelhança da cesariana, muitos dos riscos da falta do leite materno estão relacionados às doenças do século XXI.

GERAÇÃO BABY BOOMER

Uma “explosão de bebês”, são todas as pessoas nascidas no período entre 1945 e 1964. Nascidos numa época em que a mamadeira era norma, esses fatos e cifras talvez sejam bem tangíveis.

fórmulas infantis

Em meados dos anos 1970, o aleitamento materno voltou à moda, sobretudo entre os mais abastados e instruídos. Na década seguinte, quase o triplo de mulheres já vinham amamentando seus recém-nascidos.

Mas a Geração X e a Geração do Milênio não estão livres dos riscos trazidos pela mamadeira.

Embora nas últimas duas décadas a amamentação nos países desenvolvidos tenham aumentado progressivamente, passando de cerca de 65% em 1995 para quase 80% nos últimos anos. O comportamento quanto à amamentação ainda está longe das recomendações oficiais.

Leia também: LEITE MATERNO – O PRIMEIRO PROBIÓTICO

Para os 20-25% dos bebês que jamais recebem um único gole de leite materno e os outros 25% que passam a tomar fórmula infantil nas primeiras oito semanas, o aumento no índice de amamentação não é um grande consolo.

Mesmo entre os bebês que são amamentados depois do nascimento, metade começa a receber suplemento de fórmulas já durante a primeira semana.

Deixando de atender à recomendação da Organização Mundial de Saúde, de seis meses de amamentação exclusiva. Em seguida a introdução de alimentos complementares apropriados, mas mantendo o leite materno por até dois anos ou mais.

AMAMENTAR É FÁCIL?

Claro que amamentar é difícil, sobretudo nos primeiros dias e semanas.

Para algumas mães, não há possibilidade de escolha e a amamentação está fora de cogitação, talvez devido a algum problema de saúde do bebê ou falta de leite.

Para outras mães, pressões financeiras e falta de apoio determinam as opções disponíveis.

fórmulas infantis

Mas é provável que a sociedade como um todo tenha perdido de vista o que é “normal” em termos de aleitamento materno.

Nas sociedades tradicionais pré-industrializadas, os bebês são amamentados bem mais tempo do que no Ocidente.

É comum a criança ser desmamada aos 2,3 ou 4 anos, com frequência até a chegada do próximo bebês.

As mulheres devem ser livres para escolher como criar os próprios filhos, mas nenhuma deveria ter que fazer essa escolha sem acesso a informações honestas sobre o impacto de cada opção.

Além disso, seria bom para os bebês se houvesse melhorias na qualidade das fórmulas infantis. No momento, poucas contêm oligossacarídeos ou bactérias vivas.

O problema é que decifrar a mescla perfeita dos 130 tipos diferentes de oligossacarídeos e incluir uma comunidade saudável dos grupos mais benéficos de bactérias, é algo que por enquanto está além de nosso alcance.

Tentar antes de conhecermos as consequências poderia trazer resultados desastrosos.

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BUTIRATO, PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

butirato

Vocês já ouviram falar do butirato?

Sabe quais funções ele desempenha em nosso organismo?

Qual a relação dele com a ingestão de probióticos?

Que tal viajarmos neste universo para tentar desvendar os desdobramentos do que este tema nos propõe?

Então, vamos nessa!

O QUE É O BUTIRATO?

O butirato é um dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) que a microbiota intestinal sintetiza. Isto acontece quando ocorre quebra dos carboidratos não digeridos, como fibra alimentar e amidos resistentes (prebióticos).

Dessa maneira, ainda podemos dizer que, o butirato é um dos produtos mais incríveis das bactérias (probióticos) que habitam nosso intestino.

QUAL A FUNÇÃO DO BUTIRATO?

Os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) ajudam de muitas maneiras, incluindo a produção de energia através do trabalho como fonte de combustível para o epitélio do cólon (as células que revestem o interior do cólon), ajudando com eletrólito e absorção de água bem como modulando a função imunológica.

BUTIRATO

Sendo assim, uma comunidade microbiana desequilibrada vem acompanhada do afrouxamento das cadeias que mantêm as células que revestem a parede intestinal unidas.

Leia também: PREBIÓTICOS E A MICROBIOTA INTESTINAL

Uma vez frouxa, a parede se torna permeável. Dessa maneira, todos os compostos químicos, que não deveriam ser capazes disso, se infiltram na corrente sanguínea.

Portanto, a função do butirato é impedir o desenvolvimento da porosidade na parede intestinal.

QUAL A RELAÇÃO ENTRE O BUTIRATO, OS PREBIÓTICOS E OS PROBIÓTICOS?

Bom, as cadeias proteicas que mantêm as células intestinais unidas são produzidas por nossos genes. Mas são os nossos micróbios que decidem aumentar ou diminuir a expressão dos genes que constroem as cadeias proteicas da parede do intestino.

BUTIRATO

O butirato é o mensageiro que enviam. Sendo assim, quanto mais conseguirem produzir, mais cadeias proteicas nossos genes produzirão e mais firme ficará a parede intestinal.

Para isso, nós precisamos dos microrganismos certos, como bifidobactérias para decompor certas fibras em moléculas menores, e espécies como Faecalibacterium prausnitzii, Roseburia intestinalis e Eubacterium rectale para converter essas moléculas menores em butirato.

Um dieta rica em fibras (prebióticos) é que vai alimentar nossa microbiota. Posteriormente, eles vão se encarregar do resto.

A ingestão de alimentos probióticos também é uma prática interessante. Assim, estaremos enviando reforço à nossa microbiota.

BUTIRATO

Podemos pensar em nossos microrganismos ajudando as células da mucosa intestinal a permanecerem coesas, acalmando nosso sistema imunológico.

Estudos mostram que os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), especialmente o butirato, diminuem a incidência de doença inflamatória intestinal bem como o câncer de cólon.

FIQUE ATENTO!!!

Uma alimentação saudável, rica em fibras e associada, também, com a ingestão de alimentos probióticos, pode ajudar a fortalecer seu sistema imunológico.

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KIMCHI (SALADA PICANTE DE ACELGA)

kimchi

Você já ouviu falar em kimchi?

Que tal explorarmos juntos sobre este alimento?

Então, vamos juntos conferir do que se trata e conhecer uma receitinha legal?

Vamos nessa!

O QUE É KIMCHI?

É uma comida tradicionalmente coreana. Anteriormente, na Coreia, quando não existia geladeira, a comida tinha que ser preparada para ser estocada, para os longos meses de inverno quando era inviável conseguir vegetais frescos.

kimchi

A palavra deriva de jimchae, que significa vegetais mergulhados em salmoura. Sendo assim, na origem, o kimchi não passava disso. Mas, com o tempo, o prato foi variando conforme a região e a época do ano. Contudo, apenas no século 17, com a chegada dos japoneses, a acelga e a pimenta foram incorporadas à receita.

Muitas vezes, o kimchi é considerado como “a base da alimentação” dos coreanos. Dessa maneira, ele pode ser consumido nas três refeições.

Existem diversas variações de Kimchi, que alternam os legumes que são utilizados.

Surpreendentemente, devido ao processo de fermentação, o Kimchi é um probiótico natural fazendo muito bem para o nosso sistema digestivo e microbiota intestinal.

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

Sendo assim, que tal uma receitinha de Kimchi?

RECEITA KIMCHI (SALADA PICANTE DE ACELGA)

Tempo de fermentação: 2 horas

INGREDIENTES

  • 2 pimentas tipo jalapeño vermelhas (picadas);
  • 1 pimenta tipo jalapeño verde (picada);
  • 4 a 5 dentes de alho;
  • 1 colher de sopa de açúcar (todavia, se possível, utilize açúcar orgânico);
  • 2 colheres de sopa de gengibre picado;
  • 1 colher de chá de flocos de pimenta vermelha;
  • 2 colheres de sopa de caldo de peixe;
  • ½ cabeça de acelga;
  • 4 a 6 cebolinhas;
  • ½ xícara de sal;
  • Água.

MODO DE PREPARO

  • Corte a acelga em 3 ou 4 partes;
  • Primeiramente, encha um recipiente grande com água e dissolva o sal. Posteriormente, coloque a acelga na mistura de água e sal. Certifique-se que a acelga está totalmente submersa. Mantenha em temperatura ambiente por, pelo menos, duas horas;
  • Em um processador de alimentos adicione as jalapeños picadas (verdes e vermelhas), os dentes de alho, o açúcar, o gengibre picado, assim também a pimenta vermelha em flocos, o molho de peixe e sal a gosto. Em seguida misture até formar uma pasta;
  • Depois de pelo menos duas horas, escorra a acelga e misture a pasta. Em seguida, decore com cebolinhas e sirva frio.

Essa é só uma de muitas outras receitas que existem de kimchi. Sendo assim, use a criatividade e manda ver na cozinha.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para Leigos – Drº Shekhar K. Challa, 2014.

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ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Que tal a gente dar dicas de alimentos ricos em betacaroteno?

Primeiramente já escrevemos sobre suas propriedades, nada mais justo que dar outras dicas aos nossos leitores.

Então, vamos nessa!

QUAIS OS ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO?

Alimentos alaranjados, especialmente as cenouras, são popularmente conhecidos como alimentos ricos em betacaroteno.

Na verdade, antes de tudo, o nome de “caroteno” é derivado de sua descoberta em raízes de cenoura no início de 1800 ( cenoura fala-se carrots, em inglês).

Embora esteja associado com os alimentos de cores alaranjadas. O betacaroteno também prevalece em frutas e vegetais amarelos.

Leia também: BETACAROTENO – LEMBRAMOS DELE NO VERÃO

Assim também, muitos vegetais de folhas verdes são fontes deste carotenóide.

Uma outra fonte de betacaroteno é a spirulina, também conhecida como algas verde-azuladas.

BATATA-DOCE

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

A batata doce é a campeã de betacaroteno, se comparada com outros vegetais e frutas que também oferecem esse importante antioxidante.

ABÓBORA

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Considerado um alimento bem mais palatável do que o nabo e a beterraba. A abóbora está presente em receitas que vão de carnes à sobremesas. Contém doses significativas de betacaroteno.

REPOLHO

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

O repolho, especialmente o chinês, é outra grande fonte de betacaroteno. Além disso, também contém vitamina C e é considerado uma fonte de fibra. Estamos “cansados” de saber sobre a importância das fibras em nossa alimentação, não é mesmo? Sendo assim, nossa microbiota intestinal agradece quando ingerimos alimentos ricos em fibras.

ESPINAFRE

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Apesar de não ter coloração amarela ou laranja, que é a marca registrada das outras fontes de betacaroteno, o espinafre é um importante aliado na ingestão de betacaroteno.

DAMASCO SECO

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Essas deliciosas frutinhas que podem ser ingeridas nos intervalos entre as refeições para uma nutrição mais completa são também ricas em betacaroteno. Assim, é uma boa opção de lanche na praia, piscina e trabalho.

COUVE

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

Outro vegetal de coloração verde rico em betacaroteno sob a forma de vitamina A é a couve. Pode ser integrado em receitas cozidas, ensopados, recheios de massas ou cru em saladas.

NABO

ALIMENTOS RICOS EM BETACAROTENO

O nabo é uma raiz comumente utilizada em diferentes pratos e altamente nutritivo.

A presença da vitamina C bem como de folato e cálcio nas folhas as tornam mais nutritivas do que a própria raiz.

Sendo assim, use a imaginação e incorpore esses alimentos em sua vida diária. Eles são versáteis, então, use a criatividade.

Bom apetite!

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VERÃO E ALIMENTAÇÃO: O QUE RECOMENDAMOS?

verão

Alimentação e verão precisam ficar bem alinhados para garantir uma boa saúde.

Sendo assim, que tal algumas dicas em relação a este assunto?

Então vamos lá!

ALIMENTAÇÃO E VERÃO

O verão é uma época incrível para aproveitarmos os dias de sol ao ar livre. Contudo, é preciso estar atento, também, à alimentação.

Quando a gente pensa em verão, logo vem à mente a saúde da pele bem como em manter uma boa forma para curtir as praias, piscinas, clubes, entre outros. Contudo, na estação mais quente do ano, é importante ficar atento com a alimentação. A alimentação é o segredo para passar o verão tranquilo, saudável e leve.

De acordo com a nutricionista Carolina Baliere, os alimentos mais recomendados para essa estação são aqueles que hidratam mais o corpo, tais como os chás, sucos de frutas, além do consumo de alimentos ricos em betacaroteno, como cenoura e abóbora, por exemplo.

O apetite se modifica muito por conta das altas temperaturas e o corpo passa a pedir mais líquidos e minerais, que são eliminados constantemente através da transpiração. Os alimentos que estamos acostumados a comer em temperaturas mais amenas precisam ser substituídos por refeições mais leves, mas nem por isso menos nutritivas.

E aí? Vamos mudar os hábitos alimentares?

QUAIS ALIMENTOS DEVEMOS BUSCAR COM MAIS MAIS FREQUÊNCIA?

Antes de tudo, é interessante que a gente fracione as refeições. No verão, não conseguimos comer tanto como no inverno. Tendo em vista que no inverno o corpo pede mais calorias e carboidratos para se manter aquecido. Sendo assim, o ideal é fazer as refeições de 3 em 3h para garantir saciedade e nutrição ao longo do dia.

SUBSTITUIÇÕES SAUDÁVEIS

Os alimentos gordurosos, como as frituras, por exemplo, devem ser trocadas por gorduras do bem, encontradas no abacate, no coco, ovos, castanhas, linhaça e chia.

E que tal fazer uma substituição extraordinária do refrigerante e sucos prontos, por Kefir de Frutas e/ou sucos da fruta?

verão

CONSUMA ALIMENTOS EM SUA FORMA NATURAL

Verdura, legumes e frutas são melhores naturais, isto garante uma absorção completa dos nutrientes contidos nesses alimentos. Além disso, quanto mais refrescante for a alimentação, melhor.

Então, nada melhor para refrescar o paladar do que uma boa salada fresquinha, não é mesmo?

As mais comuns podem levar, tomate, pepino, folhas verdes. Contudo, algumas pessoas diversificam usando frutas também.

Leia também: SUCO VERDE COM KEFIR – RECEITA

FRUTAS

No verão é a melhor hora para consumi-las. Podemos ser generosos no consumo delas e buscar variações também. As frutas cítricas refrescam, imunizam o corpo e ainda é possível fazer sucos e refrescos com ela.

PREFIRA CARBOIDRATOS COMPLEXOS

Alimentos como batata doce, inhame e macaxeira, por exemplo, fornecem energia e mais nutriente do que os pães e torradas que são fontes de carboidratos simples. Esses alimentos vão ajudar a ter mais disposição para enfrentar a rotina diária.

EM HIPÓTESE ALGUMA SE ESQUEÇA…

BEBA ÁGUA!

verão

Manter o organismo hidratado é de extrema importância.

Todas essas informações não excluem o cuidado com a pele. É só um plus para manter tudo em equilíbrio.

ATIVIDADES FÍSICAS TAMBÉM SÃO IMPORTANTES

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a OMS, 30 minutos por dia, cinco vezes por semana, já pode ajudar a manter o organismo mais equilibrado e saudável. As atividades físicas também são responsáveis por gerar ainda mais energia, prevenir as doenças cardiovasculares e fortalecer os ossos e músculos, garantindo qualidade de vida e longevidade.

Cuide-se!

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VINAGRE DE ABACAXI: QUAIS OS BENEFÍCIOS?

vinagre de abacaxi

Que tal falar um pouco sobre os benefícios do vinagre de abacaxi?

Já que mostramos a receita, nada mais justo que explorar um pouco mais o universo do abacaxi, não é mesmo?

Então, vamos nessa!

VOCÊ SABE O QUE É BROMELINA?

Bromelina é uma enzima digestiva natural extraída de abacaxi.

Segundo o médico americano, Dr. Andrew Weil, a bromelina é muito eficaz no tratamento de contusões, entorses e distensões, reduzindo o inchaço, sensibilidade e dor.

Este potente efeito anti inflamatório também pode ajudar a aliviar os sintomas da artrite reumatoide e reduz o inchaço pós-operatório. Além disso, a bromelaína contida no abacaxi pode aliviar a indigestão.

O Brasil é um dos maiores produtores do abacaxi no mundo, porém importa a bromelina, pois a metodologia utilizada para a sua extração e purificação, a cromatografia, é propriedade industrial estrangeira.

Um estudo realizado pelo Instituto Federal de Rondônia expressou que 72,47 mg/mL se concentra na polpa do abacaxi, enquanto 98 mg/mL se encontra na casca da fruta.

Assim, conseguimos citar um dos benefícios do consumo do abacaxi.

Mas e o vinagre de abacaxi? Por que consumi-lo?

QUAIS OS BENEFÍCIOS DO VINAGRE DE ABACAXI?

vinagre de abacaxi

Os alimentos fermentados são as formas mais originais de conservação dos alimentos. Provavelmente o homem ao descobrir como as uvas fermentavam de maneira espontânea e davam origem a uma bebida tão saborosa quanto o vinho, tenham descoberto que outros alimentos poderiam ser consumidos dessa forma.

Não só as uvas fermentam, mas outras frutas como as maçãs (cidras), o abacaxi, o caju (cajuína) são exemplos de como a fermentação potencializa o valor dos alimentos “in natura”.  

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

Além de ter as mesmas virtudes do abacaxi in natura, o vinagre de abacaxi é riquíssimo em microrganismos do bem, provenientes da fermentação espontânea, que são excelentes para o aparelho digestivo.

O vinagre de abacaxi, assim como a fruta, é rico em bromelina, substância conhecida por sua ação anti-inflamatória e efeitos de promoção da digestão de proteínas.

Além disso, você pode usar este vinagre caseiro no lugar do comum, para temperar suas saladas.

Mas lembre-se!!!

É importante se certificar da higiene dos utensílios utilizados na hora do preparo do seu vinagre de abacaxi. A fim de evitar a contaminação por microrganismos indesejados que podem provocar desequilíbrios severos em nossa microbiota e levar a um quadro de doença.

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REFERÊNCIAS:

Análise quantitativa de bromelina presente no fruto e insumos do abacaxi (Ananás Comosus), produzido no município de Ariquemes – RO – Brasil.

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ALERGIAS ALIMENTARES – VAMOS MASTIGAR?

Alergias alimentares

Que tal falarmos um pouco sobre alergias alimentares?

Vamos tentar mastigar este assunto juntos?

Vamos nessa!

MASTIGANDO AS ALERGIAS ALIMENTARES

As alergias alimentares ocorrem quando o sistema imunológico ataca a proteína alimentar.

Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica. Mas a alergia alimentar mais comum é a sensibilidade ao amendoim e, às vezes, a vários tipos de nozes.

alergias alimentares

Outras alergias alimentares incluem a sensibilidade a ovos (geralmente sensibilidade a proteína em ovos brancos); leite de vaca, de cabra e de ovelha bem como produtos lácteos; e soja, trigo e frutos do mar.

Similarmente, fungos em alimentos também podem causar reações alérgicas.

SINTOMAS

Entre os sintomas de alergia alimentar estão náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal, urticária bem como prurido. Eventualmente, os sintomas podem ser fatais quando a língua incha ou há dificuldade para respirar.

ALERGIA E INTOLERÂNCIA

Alergia alimentar não é a mesma coisa que intolerância alimentar.

Por exemplo, muitas pessoas – especialmente os mais velhos – têm dificuldade para digerir o leite e alguns outros produtos lácteos, porque seus corpos não produzem o suficiente da enzima lactase, que quebra a lactose (açúcar) presente nos produtos lácteos.

Portanto, essas pessoas são intolerantes à lactose, mas não são alérgicas ao leite.

As alergias alimentares verdadeiras são relativamente raras. Dessa maneira, cerca de 5% das crianças têm algum tipo de alergia alimentar. Em adolescentes e adultos, alergias alimentares afetam apenas cerca de 4% da população.

Assim como com as outras alergias, alergias a certos alimentos envolvem uma reação excessiva do sistema imunológico às substâncias que, essencialmente, são inofensivas.

Crianças têm maior propensão a alergia a ovos, leite e amendoim, mas, muitas vezes, elas superam essas alergias à medida que envelhecem.

Já em adultos, as alergias alimentares mais comuns são:

  • Amendoim;
  • Nozes, como noz comum, noz-pecã ou castanha de caju;
  • Frutos do mar (caranguejo, lagostim, lagosta bem como camarão);
  • Leite;
  • Ovos.
alergias alimentares

Leia também: MICRORGANISMOS E A NOSSA SAÚDE

A maioria das alergias alimentares decorre dos alimentos que você come com frequência. Por exemplo, a alergia ao arroz é mais comum no Japão do que nos Estados Unidos, e alergia a bacalhau é mais comum na Escandinávia.

PROBIÓTICOS E ALERGIAS ALIMENTARES

Alergias ao leite e à soja são particularmente comuns em crianças, mas o resultado é geralmente cólica – dor abdominal aguda que faz um bebê saudável chorar mais de três horas por dia, três ou mais vezes por semana.

Bebês e crianças pequenas são consideradas suscetíveis a alergias ao leite (e soja), porque seus sistemas imunológicos e digestório são imaturos.

Sendo assim, vários fabricantes de leites infantis começaram a mencionar probióticos em seus produtos como auxílio à digestão e ao desenvolvimento do sistema imunológico.

As primeiras pesquisas mostram que os probióticos impactam as alergias alimentares, mas ainda não há evidências conclusivas.

Os probióticos podem ser úteis para moderar a resposta imunológica que ocorre durante uma reação alérgica, diminuindo a gravidade e incidência de doenças alérgicas. Bactérias estudadas por serem úteis para alergias incluem L. plantarum, L. rhamnosus, L. casei e L. bulgaricus.

LIVRANDO-SE DOS FUNGOS NOS ALIMENTOS

Muitas pessoas são alérgicas a bolor, e esporos de bolor estão por toda parte, em ambientes fechados e ao ar livre. O bolor é na verdade um fungo que digere matéria animal e vegetal, e é mais comum em alimentos do que você pode imaginar. Além disso, o bolor desenvolve ramificações e raízes que conseguem penetrar profundamente dentro dos alimentos em lugares onde você não consegue vê-los.

Se você tem reação alérgica quando come certos alimentos, você pode de fato ser alérgico a fungos nos alimentos, em vez de à comida em si.

alergias alimentares

Fontes alimentares comuns para os fungos incluem pão e outros alimentos feitos com leveduras, sucos enlatados, queijos, frutas secas, carnes e peixes com mais de 24h de validade, cogumelos, carnes ou peixes em conserva ou defumados, chucrute, salsichas (incluindo as do tipo “hot dog”), molho de soja, vinagre e alimentos feitos com vinagre, como molhos de salada. Creme de leite, sour cream e coalhadas também podem conter fungos.

Sintomas de alergia a fungo são semelhantes aos de outras alergias:

  • Coceira;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Nariz entupido;
  • Coriza;
  • Chiado;
  • Brotoeja;
  • Urticária.

Converse com um profissional de saúde ao menor sinal. A informação pode salvar vidas!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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VINAGRE MEXICANO DE ABACAXI – COMO FAZER?

vinagre

Você sabia que o vinagre já foi considerado remédio?

Pois é, ele foi!

Remédio prescrito no tratamento de diversas doenças por ninguém menos que o doutor Hipócrates (460-370 a.C.), o pai da Medicina.

vinagre

Relatos dão conta de que Cleópatra (69-30 a.C.), a mítica rainha do Egito, incluía o preparo em seus rituais de beleza, enquanto os soldados romanos o consumiam como uma espécie de tônico para garantir mais vigor nas batalhas. Sim, são milhares de anos de fama terapêutica – sem contar a popularidade na cozinha.

Semelhantemente, ao que parece, o papel do tempero na saúde permanece atual. Uma busca no Pubmed, a biblioteca virtual de pesquisas médicas do governo americano, revela mais de 18 mil estudos com o condimento só na última década.

Dessa maneira, há indícios de que ele colabore com:

  • A digestão;
  • O equilíbrio do colesterol;
  • Na perda e manutenção de peso;
  • Prevenção do diabetes tipo 2.

TIPOS DE VINAGRE

  • Vinagre de vinho;
  • Maçã;
  • Arroz;
  • Álcool.
vinagre

Entretanto, em alguns países também se utiliza o abacaxi para produzir o vinagre. Sendo assim, que tal uma receitinha?

Vamos nessa!

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

VINAGRE MEXICANO DE ABACAXI

vinagre

Tempo de fermentação: 3 a 4 semanas. Rendimento: 1 litro

¼ de xícara (60mL) de açúcar (se possível use açúcar orgânico);

1 abacaxi descascado (se possível, orgânico para você utilizar a casca. Decerto, frutos maduros são excelentes);

Água.

MODO DE PREPARO

  1. Em uma jarra ou tigela, dissolva o açúcar em 1 litro de água. De modo grosseiro, corte o abacaxi e adicione a casca. Em seguida, cubra com um tecido de algodão para evitar entrada de moscas e deixe fermentar em temperatura ambiente.
  2. Quando notar que o líquido está escurecendo, cerca de uma semana depois, coe as cascas de abacaxi e descarte-as;
  3. Então, deixe o líquido fermentar por mais 2 a 3 semanas, mexa ou agite periodicamente e seu vinagre de abacaxi está pronto.

Cortesia de Sandor Katz, autor do livro Wild fermentation, inspirado em uma receita do livro The Cuisines of Mexico (As cozinhas do México), de Diana Kennedy.

Mãos à obra!

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DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL E PROBIÓTICOS

doença inflamatória intestinal

Você já ouviu falar sobre doença inflamatória intestinal?

Que tal darmos uma volta nesse assunto para tentar compreender melhor?

Como os probióticos podem ajudar nisso?

Vamos tentar esclarecer!

COMPREENDA A DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

Doença inflamatória intestinal, também conhecida como DII, é um termo utilizado para descrever um grupo de inflamações autoimunes do trato gastrointestinal.

A DII atinge, especialmente, o intestino, parte do corpo envolvida na digestão de alimentos, absorção de nutrientes e água e, por fim, na eliminação dos resíduos (conhecidos como fezes).

Há dois tipos principais de DII: retocolite ulcerativa e doença de Crohn. Elas afetam partes diferentes do intestino e resultam em sintomas levemente diferentes.

doença inflamatória intestinal

RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU)

Esta doença inflamatória intestinal, afeta o reto e o cólon (intestino grosso).

CARACTERÍSTICAS

As regiões afetadas do intestino formam blocos contínuos, sem regiões saudáveis. Contudo, afeta apenas o revestimento do intestino (mucosa).

doença inflamatória intestinal

Raramente são desenvolvidas fístulas. Normalmente começa antes dos 30 anos de idade. Mas pode ocorrer em qualquer idade e algumas pessoas podem não desenvolver a doença até seus 50 / 60 anos.

SINTOMAS

A pessoa acometida por esta inflamação, pode apresentar diarreia recorrente, com a presença de muco ou sangue. Essa presença de muco ou sangue algumas vezes pode ser vista a olho nu. Em contrapartida, o indivíduo também pode apresentar constipação.

Dor abdominal variável (estômago); a intensidade e a localização (o local onde ela é sentida) podem mudar.

Pode causar sensações desagradáveis na parte inferior do abdômen, acima da extremidade superior do osso do quadril ou resultar em espasmos ou dor tipo cólica no meio do abdômen.

A dor pode se tornar mais grave durante uma crise da doença. Outros sintomas incluem náusea e vômito.

Assim também, a febre geralmente acompanha a crise intensa da doença.

Perda de apetite, perda de peso e crescimento tardio de crianças nem sempre ocorrem em pacientes com RCU moderada ou média-grave. No entanto, o crescimento de algumas crianças e adolescentes pode ser limitado devido à doença.

Alguns pacientes podem apresentar tenesmo, ou seja, a sensação de querer evacuar, mesmo quando o reto está sem fezes.

A ocorrência de úlcera anal é rara, assim também, o aparecimento de fístulas.

Nesta doença inflamatória intestinal, não ocorrem sintomas neurológicos ou psiquiátricos.

DOENÇA DE CROHN (DC)

Por sua vez, a doença de Crohn afeta o cólon e/ou principalmente o intestino delgado. Contudo, pode afetar qualquer área do trato digestivo.

CARACTERÍSTICAS

A doença de Crohn, provoca uma inflamação que afeta toda espessura da parede intestinal.

As regiões afetadas do intestino se revezam com regiões saudáveis. Geralmente envolve o desenvolvimento de fístulas.

doença inflamatória intestinal

Pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente começa na juventude. A maioria das pessoas que desenvolve a doença de Crohn é diagnosticada antes dos 30 anos de idade.

SINTOMAS

A diarreia recorrente não ocorre tão frequentemente como na RCU. Assim também, o sangramento não é tão frequente como na RCU, mas pode ocorrer.

Constipação pode ocorrer quando outros sintomas da doença estão sob controle.

Episódios recorrentes de dor agonizante principalmente na parte inferior direita do abdômen. Isso geralmente ocorre antes de ir ao banheiro. Náusea e vômito podem ocorrer principalmente se houver um abscesso ou uma perfuração da parede intestinal.

A febre é, na maior parte das vezes, apenas baixa. Assim, temperaturas altas e calafrios indicam possíveis complicações.

Perda de apetite, perda de peso de cerca de 10-20%. Crescimento prejudicado em crianças e adolescentes é comum.

Úlcera anal e fístula podem ser os primeiros sintomas que levam à suspeita de DC.

Diferente da RCU, os pacientes acometidos com DC podem apresentar sintomas neurológicos e psiquiátricos.

DIAGNÓSTICO RCU E DV

Geralmente, para os dois tipos de doença inflamatória intestinal, o diagnóstico é realizado por uma combinação dos seguintes exames:

  • Colonoscopia ou raio-X do intestino delgado;
  • Endoscopia digestiva alta e baixa com biópsias para análise histopatológicas;
  • Tomografia computadorizada (TC) do abdome.  

TRATAMENTO PADRÃO RCU E DV

Atualmente, o principal tratamento para a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn é 5-aminossalicilatos, que são agentes anti-inflamatórios.

Para crises agudas, os médicos podem usar esteroides de curto prazo.

Além disso, se a doença não pode ser controlada, imunossupressores, tais como azatioprina, podem ser utilizados.

Caso o paciente apresente Crohn com fístulas, metronidazol pode ser adicionado.

Mas recentemente, imunomoduladores foram introduzidos para o tratamento de ambas as doenças (incluindo o infliximab, adalimumab bem como certolizumab).

Se houver suspeita de infecção, antibióticos podem ser utilizados e, ocasionalmente, a cirurgia é uma opção.

Como podemos observar, o tratamento pode chegar a ser bem agressivo e provocar uma destruição em massa da microbiota intestinal já afetada. Sendo assim, como poderíamos tentar reverter esse quadro?

COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR?

Estudos têm demonstrado que os probióticos podem ajudar a prevenir e tratar doenças inflamatórias do intestino. Muitos têm mostrado o benefício dos probióticos em prolongar o período de remissão em DII.

Pessoas com DII têm um número reduzido de probióticos indígenas, ou bactérias benéficas, no cólon.

Isto ocorre mesmo quando a DII está em remissão. A situação é muito pior quando a doença inflamatória intestinal está ativa.

Estudos iniciais têm mostrado um papel positivo dos probióticos no combate à retocolite ulcerativa, mas a prova da eficácia dos probióticos em ajudar pacientes com doença de Crohn ainda não está clara.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Tem sido demonstrado que pacientes com DII têm uma alteração no seu padrão de ácidos graxos de cadeia curta.

Estudos mostraram que realizar enemas com AGCC butirato por seis semanas, em pacientes com retocolite ulcerativa e que não respondiam ao tratamento padrão, melhorou o estado da doença.

Neste ponto, no cenário médico, parece que os probióticos terão um papel no tratamento de pacientes com DII, juntamente com os tratamentos tradicionais. Vários estudos estão em andamento para determinar quais probióticos são os mais benéficos.

TERAPIA NUTRICIONAL

Embora os probióticos ainda sejam vistos como medicamentos aqui no ocidente, eles já eram consumidos como alimentos há séculos lá pelas montanhas do Cáucaso, onde possivelmente, originou-se o Kefir, um alimento probiótico por excelência.

Sendo assim, seja para qualquer tipo de doença, principalmente as que envolvem o trato gastrointestinal, a terapia nutricional é de suma importância para um prognóstico positivo.

doença inflamatória intestinal

“A terapia nutricional é de suma importância para pacientes com DII, pois através dos alimentos podemos contribuir para diminuição da atividade da doença, manter ou recuperar o estado nutricional do paciente, aumentar o tempo de remissão da doença, modular a inflamação, equilibrar a microbiota intestinal, e assim melhorar os sintomas e a qualidade de vida como um todo”, alertam as nutricionistas Dra. Débora Palos e Dra. Érica Oliveira, do Centro da Doença Inflamatória Intestinal (CDII).  

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Doença inflamatória intestinal pode levar à desnutrição.

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DIARREIA: CONHEÇA ALGUNS TIPOS

diarreia

Quem nunca teve uma diarreia que atire a primeira pedra.

Ela pode ser causada por alguns fatores. Sendo assim, vamos conhecer um pouco mais sobre estes fatores?

Vamos nessa!

CONSIDERANDO ALGUNS TIPOS DE DIARREIA

A diarreia infecciosa ou contagiosa (uma categoria que inclui a gastroenterite bacteriana ou viral) pode ser causada pelo seguinte:

  • Vírus (rotavírus em crianças; outros incluem o norovírus, adenovírus e astrovírus);
  • Bactérias (Campylobacter jejuni, Salmonella, Shigella, E. coli, C. difficile);
  • Toxinas de bactérias (toxinas  estafilocócicas);
  • Parasitas (Giardia lamblia, Entamoeba histolytica);
  • Vermes (tênia, lombriga, solitária; principalmente nos países em desenvolvimento).

Desde 2000, a vacina contra o rotavírus vem ajudando a diminuir o número de casos de diarreias infecciosas causadas pelo rotavírus.

Geralmente, os médicos tratam tais infecções sintomaticamente, com fluídos e , se um exame de fezes identificar a causa como bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos apropriados.

Assim também, os estudos sobre o uso de probióticos em episódios de diarreia, vêm ganhando visibilidade.

Saiba mais: PROBIÓTICOS E DIARREIA – DANÇA DO TRONINHO

Contudo, é necessário fazer uso de antibióticos quando for realmente necessário, pois eles também podem ser um dos fatores para um episódio diarréico.

POR QUE OS ANTIBIÓTICOS CAUSAM DIARREIA?

diarreia

Neste caso, a diarreia acontece porque o medicamento elimina todas as bactérias presente no intestino, tanto as boas como as más, que devem sempre estar em equilíbrio para garantir o bom funcionamento intestinal. Normalmente a diarreia começa no segundo dia do uso dos antibióticos e cessa ao parar o medicamento. No entanto, pode demorar ainda cerca de 3 dias após cessar o medicamento para a recuperação intestinal.

A proliferação de uma bactéria má chamada Clostridium difficile (C. difficile) pode ocorrer ao tomar antibióticos como clindamicina, ampicilina bem como cefalosporinas, o que pode causar uma doença chamada colite pseudomembranosa.

DIARREIA POR C. difficile

É bem comum ter diarreia após a ingestão de antibióticos.

Os antibióticos tendem a diminuir ou “eliminar” as bactérias benéficas, permitindo que as bactérias nocivas, normalmente presentes em pequenas quantidades, proliferem. Uma dessas bactérias nocivas é a Clostridium difficile, comumente chamada de C. difficile.

diarreia

A diarreia por C. difficile também é conhecida como Colite pseudomembranosa, pelo modo como o cólon se apresenta durante a endoscopia. Inflamado e coberto com pseudomembranas, ou placas. Assim, a C. difficile causa colite pela produção de toxinas A e B no lúmen do cólon.

É um exemplo clássico do desequilíbrio bacteriano que põe em risco a saúde. Dessa maneira, a barreira epitelial é comprometida permitindo que as toxinas/bactérias entrem no organismo e baixem as defesas imunológicas.

GASTROENTERITE

Também conhecida como vírus estomacal, é uma inflamação severa do trato gastrointestinal. Causa náuseas, dor abdominal, vômito bem como diarreia. Pode ser transmitida pelo contato com alimentos ou água.

diarreia

As causas da gastroenterite podem ser virais, incluindo norovírus, rotavírus, adenovírus e astrovírus. Assim também, pode ser bacteriana, causada por Salmonella, Shigella, Campylobacteria, E. coli, Yersinia, Víbrio cholerae entre outros.

Ocasionalmente, parasitas como a Giárdia podem causar doenças.

O tratamento da gastroenterite tende a ser sintomático (trata-se os sintomas). É importante manter o doente com gastroenterite hidratado, pois se desidratam rapidamente.

Mais uma vez, é importante salientar, o uso de antibióticos deve ser realizado se a causa principal for determinada como bacteriana, por meio de exames de fezes.

DIARREIA DO VIAJANTE

Um dos aspectos menos agradáveis de visitar outros países é a diarreia do viajante (DV). Uma doença que, pesquisas estimam, atinge cerca de 10 milhões de americanos a cada ano. A DV é definida por três ou mais evacuações em um período de 24h, quando se viaja para fora do seu país de origem.

diarreia

Geralmente está associada a cólicas abdominais, flatulências e, ocasionalmente, náuseas.

A fonte da infecção é, normalmente, por ingestão de comida e/ou água contaminadas por fezes. Homens e mulheres adquirem DV na mesma proporção, porém as pessoas com mais alto risco são os adultos jovens e aqueles que estão:

  • Imunodeprimidos;
  • Têm síndrome do intestino irritável;
  • Tomam medicamentos ácido supressores;
  • São diabéticos.

O microrganismo mais comum causador da DV é o E. coli enterotoxigênica (E.coli). Outras bactérias e vírus podem também ser agentes causadores.

Frequentemente, a diarreia do viajante é autolimitante e se resolve em três ou quatro dias, porém aproximadamente 10 a 20 por cento dos casos podem levar uma semana. Ocasionalmente os pacientes necessitam de hospitalização, principalmente por desidratação.

PREVINA-SE!!!

Ao viajar procure beber água engarrafada e selada. Fique de olho em tudo que ingere e onde ingere, certifique-se se o local é adequado no quesito higiene.

Sobretudo, HIDRATE-SE!!!!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.