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COMIDA – O QUE REALMENTE COMEMOS?

comida

Você já parou para refletir sobre sua comida? O que realmente está ingerindo?

Vamos fazer um passeio para tentarmos esclarecer?

Então vamos nessa!

A FASE MAIS IMPORTANTE DA DIGESTÃO

A fase mais importante da nossa digestão ocorre no intestino delgado, quando a superfície mais extensa depara com o menor fragmento de alimento. Nesse local é decidido se toleramos lactose, o que é um alimento saudável ou que tipo de comida provoca alergias.

COMIDA INTESTINO DELGADO

Nessa última etapa, nossas enzimas digestivas trabalham como minúsculas tesouras. Vão recortando a comida até ela chegar ao mínimo denominador comum com as células do nosso corpo.

O truque da natureza é que todas as coisas consistem nos mesmos materiais fundamentais: moléculas de açúcar, aminoácidos e gorduras. Todos os nossos alimentos provêm de seres vivos – pela definição biológica, entre eles estão tanto uma macieira quanto uma vaca.

AS MOLÉCULAS DE AÇÚCAR – COMIDA

Moléculas de açúcar podem ligar-se a cadeias complexas. Nesse caso, já não têm o gosto doce e constituem os chamados carboidratos, presentes em alimentos como pão, macarrão ou arroz.

Quem digere uma torrada recebe, após o trabalho de fragmentação realizado pelas enzimas, o seguinte produto final. A mesma quantidade de moléculas de açúcar encontrada em algumas colheres de açúcar branco. 

açúcar comida

A única diferença está no fato de que o açúcar comum não necessita de um grande processamento por parte das enzimas, pois chega tão fragmentado ao intestino delgado que pode ser diretamente absorvido pelo sangue. Muito açúcar puro de uma só vez adoça nosso sangue por um curto período.

O açúcar da torrada clara é digerido pelas enzimas com relativa rapidez. Já com o pão integral o processo é bem mais demorado. Ele consiste em cadeias muito complicadas, que têm de ser desmontadas pedaço por pedaço. 

ASSIM…

Em vez de ser uma bomba de açúcar, o pão integral é um depósito benéfico dessa substância. De resto, o corpo precisa reagir de maneira muito mais intensa a uma edulcoração repentina para trazer tudo de volta a um equilíbrio saudável.

Por isso, libera grandes quantidades de hormônio, sobretudo insulina, fazendo com que, passada a operação especial, logo voltemos a nos sentir cansados. Quando o açúcar não é absorvido rápido demais, ele é um importante recurso natural.

Podemos utilizá-lo como combustível para nossas células. Assim também para produzir estruturas próprias de açúcar, como os glicocálices em forma de galhos de veado em nossas células intestinais.

Apesar disso, nosso corpo gosta de doce açucarado, pois assim economiza trabalho. Justamente porque esse tipo de açúcar é de absorção mais rápida, tal como as proteínas quentes. Acrescente-se a isso que o açúcar é convertido em energia a uma velocidade muito elevada. Por sua vez, este bem-sucedido fornecimento de energia é recompensado pelo cérebro com boas sensações.

ARMADILHA AÇUCARADA 

armadilha açucarada

Nunca na história da humanidade tivemos de lidar com uma oferta tão excessiva de açúcar. Nos supermercados americanos, cerca de 80% dos produtos industrializados são acrescidos de açúcar. Portanto, do ponto de vista da técnica da evolução, nosso corpo acabou de encontrar o esconderijo de comida doce e se empanturra inocentemente, antes de desmoronar no sofá com um choque de açúcar e dor de barriga.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o quarto maior consumidor de açúcar no mundo (12 milhões de toneladas/ano).

Ainda segundo a entidade, os brasileiros consomem 50% a mais de açúcar do que o recomendado. Isso significa que, por dia, cada brasileiro, consome, em média, 18 colheres de chá do produto (o que corresponde a 80g de açúcar/dia), quando o recomendado pela OMS seria até 12 colheres.

Embora saibamos que não faz bem ficar beliscando muitos doces, não podemos levar a mal nossos instintos se eles aproveitam a ocasião com entusiasmo. Se ingerimos comida com açúcar demais, simplesmente o armazenamos para períodos difíceis. No fundo, é um procedimento prático.

ARMADILHA AÇUCARADA

Por um lado, fazemos isso remodelando-o em cadeias de açúcar muito longas e armazenando-o como glicogênio no fígado; por outro, transformando-o em gordura e acumulando-o no tecido adiposo.

O açúcar é a única substância que nosso corpo consegue utilizar com pouco gasto de energia para produzir gordura.

Depois de alguns instantes de corrida, as reservas de glicogênio são consumidas. Bem no momento em que se pensa: de repente essa corrida ficou cansativa. Por isso, os fisiologistas da nutrição aconselham que se pratique no mínimo uma hora de atividade física quando se quer perder gordura.

 correr na esteira gif

No mais tardar, após a primeira diminuição do desempenho, as nobres reservas são efetivamente extraídas. Talvez fiquemos irritados com o fato de que a gordura abdominal não vá logo embora. Mas nosso corpo não entende essa irritação, afinal, as células humanas veneram a gordura.

GORDURA – COMIDA

De todas as partículas alimentares, a gordura é a substância mais eficiente e valiosa. Os átomos são agrupados de maneira tão inteligente que a gordura – em comparação com os carboidratos ou as proteínas – consegue reunir o dobro de energia por grama. Nós a utilizamos para revestir os nervos, tal como os invólucros de plástico ao redor dos cabos elétricos. 

Graças a esse revestimento, pensamos com mais rapidez. Alguns hormônios importantes no nosso corpo são feitos de gordura. Além disso, cada uma de nossas células é envolvida em uma membrana gordurosa. 

Uma substância tão importante como essa é protegida, e não dissipada logo no primeiro e curto sprint. Caso sobrevenha mais um período de carestia – e foram muitos nos últimos milhões de anos –, todo grama de gordura abdominal torna-se um seguro de vida. 

gordura

Para nosso intestino delgado, a gordura também é algo muito especial. Como os outros nutrientes, não pode simplesmente sair do intestino e ser absorvida pelo sangue. A gordura não se dissolve em água. Ela poderia obstruir os minúsculos vasos sanguíneos nas vilosidades do intestino delgado e boiar nas veias como azeite na água do espaguete. Por isso, a absorção da gordura ocorre de maneira diferente: através do sistema linfático.

SISTEMA LINFÁTICO

Os vasos linfáticos são para os vasos sanguíneos mais ou menos o que o Robin é para o Batman. Todo vaso sanguíneo no interior do corpo é acompanhado por um vaso linfático. Assim como toda pequena veia no intestino delgado.

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As veias são espessas e vermelhas e bombeiam heroicamente os nutrientes para nossos tecidos. Os vasos linfáticos são finos, de esbranquiçados a transparentes. Eles recuperam no tecido o fluido bombeado e transportam células imunocompetentes para prover todas as partes com o que é necessário.

Os vasos linfáticos são muito frágeis porque não possuem paredes musculosas como nossas veias. Com frequência, trabalham com a força da gravidade. É por isso que de manhã, quando acordamos, nossos olhos ficam inchados.

sistema linfático

Na posição deitada, a gravidade não consegue fazer muita coisa. E, embora os pequenos vasos linfáticos do rosto fiquem abertos de bom grado, somente quando nos colocamos em pé é que o fluido que durante a noite foi transportado para esse local pode voltar a fluir para baixo. Após uma longa caminhada, nossas pernas não se enchem de líquido, pois, a cada passo, seus músculos comprimem os vasos linfáticos, fazendo com que a água dos tecidos seja mandada para cima.

Em todo o corpo, a linfa está entre os subestimados fracos – a não ser no intestino delgado. Nele, ela faz sua grande aparição! Todos os vasos linfáticos confluem para um vaso consideravelmente largo. Lá, podem reunir toda a gordura acumulada, sem o risco de obstrução.

O DUCTO TORÁCICO 

Poderíamos apresentá-lo da seguinte forma: “Viva o ducto! E que ele nos ensine por que a gordura nobre é tão importante, e a ruim, tão nociva!” Logo após uma refeição rica em gordura, encontram-se no ducto tantas gotas minúsculas de gordura que o fluido deixa de ser transparente para adquirir um aspecto leitoso, que recebe o nome de quilo. 

Tanto os homens quanto as mulheres o possuem. Depois que se acumula no ducto, a gordura faz uma curva no abdômen, atravessa o diafragma e vai direto para o coração. Nele é vertido o líquido acumulado das pernas, das pálpebras e do intestino. Portanto, seja o nobre azeite de oliva, seja a gordura resultante de uma fritura barata, tudo é despejado diretamente no coração. Antes disso, não há nenhum desvio pelo fígado – como acontece com todas as outras coisas que digerimos.

A desintoxicação da gordura perigosa e ruim só ocorre depois que o coração já bombeou tudo com força e que as gotas de gordura chegaram por acaso a um vaso sanguíneo do fígado.

Este órgão abriga muito sangue, razão pela qual é alta a probabilidade de logo ocorrer um encontro. Mas antes o coração e os vasos ficam entregues, sem nenhuma proteção, ao que se pode adquirir no McDonald’s e companhia pelo menor preço.

GORDURA BOA E GORDURA RUIM – COMIDA

comida

Assim como a gordura ruim pode fazer mal, a boa pode ter efeitos maravilhosos. Quem gastar um pouco mais com um verdadeiro azeite de oliva (extravirgem) prensado a frio, molhará sua baguete em um bálsamo benéfico para o coração e os vasos sanguíneos. 

Muitos dos estudos sobre o azeite de oliva sugerem que ele é capaz de proteger-nos da arteriosclerose, do estresse celular, do Alzheimer e de doenças oculares (como a degeneração da mácula). Além disso, veem-se efeitos positivos no caso de doenças inflamatórias, como na artrite reumatoide, e na prevenção a determinados tipos de câncer.

Não somos os únicos a nos beneficiar do azeite de oliva; nossas bactérias intestinais também gostam desse pequeno cuidado.

Um bom azeite de oliva pode até custar um pouco mais, mas não tem gosto rançoso – ao contrário, é verde e frutado – e, ao ser engolido, às vezes causa uma sensação de aspereza devido ao tanino. Quem achou essa descrição abstrata demais pode consultar os diversos selos de qualidade nas boas garrafas.

FIQUE LIGADO

Verter alegremente o azeite de oliva em uma frigideira não é uma boa ideia, pois o calor estraga muita coisa. Embora as bocas quentes do fogão deixem o bife e o ovo uma maravilha, não são boas para os ácidos graxos oleicos, que podem ser quimicamente alterados.

Os azeites nobres não apenas são sensíveis ao calor, como também apanham radicais livres no ar. Os radicais livres causam muitos danos ao nosso corpo porque, na verdade, não gostam nem um pouco de ser livres, preferindo estar firmemente presos a algum lugar. 

Desse modo, ligam-se a tudo que é possível – vasos sanguíneos, pele do rosto ou células nervosas –, causando rompimento de vasos, envelhecimento da pele e doenças nervosas. Se quiserem se prender ao nosso azeite, tudo bem, mas, por favor, só ao nosso corpo, e não à nossa cozinha. Por isso, é importante fechar bem a garrafa depois de usá-la e guardá-la na geladeira.

GORDURA ANIMAL E GORDURA VEGETAL

A gordura animal presente na carne, no leite ou nos ovos contém muito mais ácidos araquidônicos do que os óleos vegetais. A partir dos ácidos araquidônicos, nosso corpo produz sinais químicos hiperalgésicos.

Em contrapartida, em óleos como o de canola, linhaça ou cânhamo, há uma quantidade maior de ácidos alfalinoleicos, que são anti-inflamatórios. Enquanto no azeite de oliva encontra-se uma substância com efeito parecido, conhecida como oleocanthal. Essas gorduras agem de modo semelhante ao ibuprofeno ou à aspirina, só que em doses muito menores.

Portanto, não ajudam em caso de dor aguda de cabeça. Mas um uso regular delas pode ajudar quando se tem uma doença inflamatória. Ou ainda, se sofre com frequência de dores de cabeça ou resultantes da menstruação.

Às vezes, as dores se atenuam quando se passa a consumir mais gordura vegetal do que gordura animal.

EXCESSO DE GORDURA NO CORPO

No corpo também pode haver excesso de gordura, que, quando em excesso – não importa se é gordura boa ou ruim –, ultrapassa nossas capacidades. É como passar creme demais no rosto. Os fisiologistas da nutrição recomendam suprir de 25% a 30% da necessidade diária de energia com gordura. Isso equivaleria, em média, a 55 até 66 gramas por dia. Pessoas de grande porte que praticam esportes podem consumir um pouco mais. Enquanto as de constituição física menor e mais sedentárias devem consumir menos.

Depois dos carboidratos e da gordura, agora só falta a terceira e talvez mais desconhecida pedra fundamental da nossa comida: os aminoácidos.

AMINOÁCIDOS – COMIDA

É estranho imaginar, mas o tofu de sabor neutro ou semelhante a nozes ou a carne condimentada e salgada consiste em meros ácidos pequenos. Como no caso dos carboidratos, os pequenos tijolos são alinhados em cadeia. Por isso, têm um sabor diferente e acabam recebendo outro nome: proteína. 

No intestino delgado, as enzimas digestivas desmontam a estrutura, e a parede do intestino apanha os fragmentos valiosos. Existem vinte desses aminoácidos e infinitas possibilidades de combiná-los com as mais diferentes proteínas. Entre muitas outras coisas, nós, humanos, construímos a partir disso nosso DNA. Nosso patrimônio genético, a cada nova célula que diariamente produzimos.

Outros seres vivos fazem o mesmo, quer sejam plantas, quer sejam animais. Por isso, tudo que consegue se alimentar na natureza contém proteína. Contudo, seguir uma alimentação sem carne nem sintomas de deficiência é mais difícil do que muitos imaginam. As plantas constroem proteínas diferentes das dos animais e muitas vezes utilizam tão pouco um aminoácido que suas proteínas são consideradas “incompletas”. Se quisermos construir nossas próprias proteínas a partir dos seus aminoácidos, só avançaremos na cadeia até um aminoácido nos escapar!

AMINOÁCIDOS – COMIDA

Proteínas incompletas acabam sendo destruídas, e eliminamos os pequenos ácidos através da urina ou os reciclamos de alguma forma. Ao feijão falta o aminoácido metionina ; ao arroz e ao trigo falta a lisina ; ao milho chegam a faltar dois: a lisina e o triptofano! 

Mas este não é o triunfo dos amantes da carne sobre as pessoas que não consomem esta comida: vegetarianos e veganos só precisam fazer combinações mais inteligentes. Embora o feijão não contenha metionina , tem uma enorme quantidade de lisina – uma tortilha de trigo com pasta de feijão e um belo recheio fornece todos os aminoácidos necessários para se produzirem as próprias proteínas. 

Leia também: VEGANOS PODEM CONSUMIR KEFIR?

Quem come ovo e queijo também consegue equilibrar as proteínas incompletas. Em muitos países, há séculos as pessoas fazem suas refeições de maneira totalmente intuitiva, e as complementam da seguinte forma: arroz com feijão, macarrão com queijo, pão pita com homus ou torrada com manteiga de amendoim. Teoricamente, a combinação nem precisa ser feita em uma mesma refeição; basta que ocorra ao longo do dia.

Há também vegetais que contêm todos os aminoácidos importantes em quantidades suficientes. São eles a soja, a quinoa ou ainda o amaranto, as algas espirulina, o trigo sarraceno e as sementes de chia. Por isso, o tofu tem direito à sua fama de substituto da carne. Mas com a limitação de que cada vez mais pessoas apresentam reações alérgicas a ele.

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REFERÊNCIA:

O discreto charme do intestino, Enders, G. umfmartinsfontes, São Paulo, 2015.

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SUCRALOSE – O QUE NÃO TE CONTARAM

sucralose

Já pensou que a causa das suas enxaquecas, palpitações bem como náuseas pode ser pelo uso de SUCRALOSE?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

O QUE É A SUCRALOSE?

Sob nomes de várias marcas no mercado está a sucralose, adoçante artificial, não seguro para a saúde.

Este nome que foi escolhido para parecer sacarose, não é tão inofensivo quanto mostram as propagandas,

A sucralose é um produto sintético, organoclorado, não natural, usado na União Europeia com a sigla E-955 como aditivo em alimentos.

sucralose

Vários estudos mostram que pode passar ao sangue, transformar-se em gordura e provocar picos de glicemia em pessoas diabéticas.

Em 1990, um trabalho publicado em Food and Chemical Toxicology, com ratos de laboratório, demonstrou  a presença de cálculos renais, após o uso da sucralose. Outros pesquisadores mostraram que é um potente inibidor da microbiota intestinal e que é capaz de provocar enxaquecas.

Além disso, reduz a quantidade de bactérias intestinais boas em 50%, estimula o apetite, aumenta a vontade por carboidratos, estimula o armazenamento de gordura e o aumento do peso.

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

SINTOMAS REGISTRADOS COM APENAS 24H DE USO

  • PELE – vermelhidão, coceira, inflamação, erupções bem como urticária;
  • PULMÕES – opressão peitoral, tosse ou dificuldade de respirar;
  • CABEÇA – inflamação do rosto, pálpebras, lábios, língua ou da garganta, dor de cabeça assim também enxaquecas;
  • NARIZ – congestão nasal, secreção bem como espirros;
  • OLHOS – vermelhidão , prurido, inflamação;
  • ESTÔMAGO – inflamação, flatulências, náuseas, vômitos, diarreias;
  • CORAÇÃO – palpitações ou agitação;
  • ARTICULAÇÕES – dor ou moléstias;
  • NEUROLÓGICOS – ansiedade, tonturas, sensação de debilidade assim também depressão.

Infelizmente, as agências de saúde pública dos EUA e de outros países, assim como alguns nutricionistas continuam recomendando adoçantes artificiais tóxicos como uma alternativa ao açúcar.

O que recomendamos é: procure sentir o sabor dos alimentos sem necessidade de adoçar, mesmo o café, ou use um mínimo de açúcar mascavo, xilitol ou açúcar de coco.

Seu organismo agradece!

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PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS – DUPLA IMPORTANTE

prebióticos e probióticos

Acredito que se fosse para definir a dupla prebióticos e probióticos em uma música, seria a música Fico Assim Sem Você – Adriana Calcanhotto:

Avião sem asa

Fogueira sem brasa

Sou eu assim, sem você

Futebol sem bola

Piu-Piu sem Frajola

Sou eu assim, sem você…

Vamos entender um pouco mais sobre a importância desta dupla?

Então vamos nessa!

PROBIÓTICOS

Os probióticos eram classicamente definidos como suplementos alimentares à base de microrganismos vivos, que afetam beneficamente o animal hospedeiro, promovendo o balanço de sua microbiota intestinal (Fuller, 1989).

probióticos

Contudo, diversas outras definições de probióticos foram publicadas nos últimos anos (Sanders, 2003).

Assim, a definição atualmente aceita internacionalmente é que eles são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro (Food and Agriculture Organization of United Nations; World Health Organization, 2001; Sanders, 2003).

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

PREBIÓTICOS

prebióticos

Prebióticos são componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon.

Além disso, o prebiótico pode inibir a multiplicação de patógenos, garantindo benefícios adicionais à saúde do hospedeiro. Esses componentes atuam mais freqüentemente no intestino grosso, embora eles possam ter também algum impacto sobre os microrganismos do intestino delgado (Gibson, Roberfroid, 1995; Roberfroid, 2001; Gilliland, 2001; Mattila-Sandholm et al., 2002).

PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS – UMA DUPLA IMPORTANTE

Com o aumento na expectativa de vida da população, aliado ao crescimento exponencial dos custos médico-hospitalares, a sociedade necessita vencer novos desafios, a partir do desenvolvimento de novos conhecimentos científicos e de novas tecnologias que resultem em modificações importantes no estilo de vida das pessoas.

A nutrição precisa se adaptar a esses novos desafios, por meio do desenvolvimento de novos conceitos. Sendo assim, a nutrição otimizada é um desses novos conceitos, dirigida no sentido de maximizar as funções fisiológicas de cada indivíduo, de maneira a assegurar tanto o bem-estar quanto a saúde, como também o risco mínimo de desenvolvimento de doenças ao longo da vida.

Nesse contexto, os alimentos, especialmente os probióticos e prebióticos, são conceitos novos e estimulantes (Roberfroid, 2002).

Podemos chamar a dupla prebióticos e probióticos de simbióticos.

Assim, um produto referido como simbiótico é aquele no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados. A interação entre o probiótico e o prebiótico in vivo pode ser favorecida por uma adaptação do probiótico ao substrato prebiótico anterior ao consumo.

Isto pode, em alguns casos, resultar em uma vantagem competitiva para o probiótico, se ele for consumido juntamente com o prebiótico. Alternativamente, esse efeito simbiótico pode ser direcionado às diferentes regiões “alvo” do trato gastrintestinal, os intestinos delgado e grosso.

O consumo de probióticos e de prebióticos selecionados apropriadamente pode aumentar os efeitos benéficos de cada um deles, uma vez que o estímulo de cepas probióticas conhecidas leva à escolha dos pares simbióticos substrato-microrganismo ideais (Holzapfel, Schillinger, 2002; Puupponen-Pimiä et al., 2002; Mattila-Sandholm et al., 2002; Bielecka, Biedrzyck, Majkowska, 2002).

prebióticos e probióticos

Trocando em miúdos, os compostos prebióticos são fibras não-digeríveis por nós que funcionam como alimento para as bactérias intestinais benéficas, isto é, os probióticos – daí a importância de apostar na dupla para manter o equilíbrio da microbiota intestinal.

AS VANTAGENS NUTRICIONAIS E OS MECANISMOS DE ATUAÇÃO DOS PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

Embora os prebióticos e os probióticos possuam mecanismos de atuação em comum, especialmente quanto à modulação da microbiota endógena, eles diferem em sua composição e em seu metabolismo.

O destino dos prebióticos no trato gastrintestinal é mais conhecido do que o dos probióticos. Assim como ocorre no caso de outros carboidratos não-digeríveis, os prebióticos exercem um efeito osmótico no trato gastrintestinal, enquanto não são fermentados. Em contrapartida, quando fermentados pela microbiota endógena, o que ocorre no local em que exercem o efeito prebiótico, eles aumentam a produção de gás. Portanto, os prebióticos apresentam o risco teórico de aumentar a diarreia em alguns casos (devido ao efeito osmótico) e de serem pouco tolerados por pacientes com síndrome do intestino irritável. Entretanto, a tolerância de doses baixas de prebióticos é geralmente excelente. Os probióticos, por outro lado, não apresentam esse inconveniente teórico e têm sido efetivos na prevenção e no alívio de diversos episódios clínicos, envolvendo diarreia (Marteau, Boutron-Ruault, 2002).

Três possíveis mecanismos de atuação são atribuídos aos probióticos, sendo o primeiro deles a supressão do número de células viáveis a partir da produção de compostos com atividade antimicrobiana, a competição por nutrientes bem como a competição por sítios de adesão. O segundo desses mecanismos seria a alteração do metabolismo microbiano, por meio do aumento ou da diminuição da atividade enzimática. O terceiro seria o estímulo da imunidade do hospedeiro, a partir do aumento dos níveis de anticorpos assim também o aumento da atividade dos macrófagos. O espectro de atividade dos probióticos pode ser dividido em efeitos nutricionais, fisiológicos bem como antimicrobianos (Fuller, 1989).

AS VANTAGENS NUTRICIONAIS E OS MECANISMOS DE ATUAÇÃO DOS PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS.

Assim como ocorre no caso de outras fibras da dieta, prebióticos como a inulina e a oligofrutose, são resistentes à digestão na parte superior do trato intestinal, sendo subsequentemente fermentados no cólon.

Eles exercem um efeito de aumento de volume, como conseqüência do aumento da biomassa microbiana que resulta de sua fermentação, bem como promovem um aumento na freqüência de evacuações, efeitos estes que confirmam a sua classificação no conceito atual de fibras da dieta. Quando adicionados como ingredientes funcionais a produtos alimentícios normais, prebióticos típicos, como a inulina e a oligofrutose, modulam a composição da microbiota intestinal, a qual exerce um papel primordial na fisiologia gastrintestinal (Roberfroid, 2002). Assim, essa modulação da microbiota intestinal por esses prebióticos é consequente à alteração da composição dessa microbiota por uma fermentação específica, a qual resulta em uma comunidade em que há predomínio de bifidobactérias (Kaur, Gupta, 2002).

mecanismos de ação

EFEITOS ATRIBUÍDOS À INGESTÃO DA DUPLA DINÂMICA

Probióticos:

  • Controle da microbiota intestinal;
  • Estabilização da microbiota intestinal após o uso de antibióticos;
  • Promoção da resistência gastrintestinal à colonização por patógenos;
  • Diminuição da população de patógenos através da produção de ácidos acético e lático, de bacteriocinas e de outros compostos antimicrobianos;
  • Promoção da digestão da lactose em indivíduos intolerantes à lactose;
  • Estimulação do sistema imune;
  • Alívio da constipação;
  • Aumento da absorção de minerais e produção de vitaminas.

Prebióticos:

  • Absorção de cálcio;
  • Modulação da composição da microbiota intestinal;
  • Redução do risco de câncer de cólon.

Entenderam porque a música da Adriana Calcanhotto encaixa direitinho com essa dupla?

Neném sem chupeta

Romeu sem Julieta

Sou eu assim, sem você

Carro sem estrada

Queijo sem goiabada

Sou eu assim, sem você…

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REFERÊNCIA:

Probióticos e prebióticos: o estado da arte, Saad, Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2006.

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DOENÇA CELÍACA E PROBIÓTICOS

doença celíaca

Vocês conhecem a DC? Não, não estamos falando da DC Comics, mas sim da Doença Celíaca.

DC

Vamos entender um pouco sobre ela e como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE É DOENÇA CELÍACA?

doença celíaca

Segundo Moraes e colaboradores, a doença celíaca (DC) é uma enteropatia crônica autoimune, ou seja, as próprias células de defesa imunológica agridem as células do organismo, causando um processo inflamatório, comum ao longo da vida, desencadeada pelo consumo de proteínas específicas por indivíduos geneticamente predispostos. Tais proteínas estão presentes especificamente em cereais e recebem nomes específicos de acordo com a fonte de alimento. Como gliadina (presente no trigo), hordeína (presente na cevada) bem como secalina (presente no centeio). Como essas proteínas compartilham similaridades estruturais, elas são coletivamente conhecidas como glúten.

DC

Diferentes produtos derivados de cereais e inflamação intestinal em indivíduos com DC. O consumo de produtos derivados de alimentos contendo trigo, cevada e centeio por indivíduos geneticamente suscetíveis à DC leva à atrofia das vilosidades. Além disso, ocasionam inflamação intestinal assim também desmontagem de junções apertadas.

MICROBIOTA E DOENÇA CELÍACA

O trato gastrintestinal humano é um ambiente complexo e dinâmico, abrigando um vasto número e variedade de microrganismos. Este micro ecossistema balanceado fornece ao hospedeiro uma defesa natural contra a invasão de potenciais patógenos. Recentemente, a pesquisa concentrou-se no importante papel da microbiota intestinal humana na saúde e na doença. Contudo, estudos sobre o papel da microbiota intestinal na fisiopatologia da DC ainda estão em seus estágios iniciais.

Em resumo, os estudos apontam baixos níveis de microrganismos do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium em crianças com DC.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Vale salientar que a doença celíaca é mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos de ambos os sexos.

PROBIÓTICOS E DC

Até o momento, a única terapia para DC é a exclusão obrigatória e completa de fontes alimentares de grãos e qualquer alimento que contenha glúten. No entanto, muitos pacientes enfrentam dificuldades em seguir uma dieta sem glúten (GFD). A adesão à terapia varia amplamente, de cerca de 80% em pacientes diagnosticados antes dos 4 anos de idade a <40% nos pacientes diagnosticados após os 4 anos de idade.

Avanços recentes na fisiopatologia da DC contribuíram para o desenvolvimento de novas e promissoras soluções terapêuticas. Assim, muitos outros tratamentos foram identificados, como glúten geneticamente modificado, inibidores de zonulina, vacinas terapêuticas, inibidores da transglutaminase tecidual e, recentemente, probióticos.

EFEITOS BENÉFICOS DOS PROBIÓTICOS NA SAÚDE INTESTINAL

  • Produção de substâncias inibitórias contra patógenos (peróxido de hidrogênio, bacteriocinas bem como ácidos orgânicos);
  • Bloqueio de locais de adesão;
  • Competição por nutrientes;
  • Degradação de receptores de toxina;
  • Regulação de imunidade.

Mais estudos são necessários para avaliar as ações de probióticos específicos contra patógenos específicos e distúrbios e definir quais dessas ações podem beneficiar pacientes com DC.

doença celíaca e probióticos

Processo de inflamação e possíveis rotas de ação probiótica na manutenção da DC. Em pacientes com DC, o aumento da permeabilidade epitelial da junção estreita (“leaky gut”) favorece a entrada de peptídeos do glúten não bem digeridos do lúmen para a lâmina própria. Uma vez lá, eles são desaminados pela enzima transglutaminase tecidual (tTG) e apresentados às células imunológicas CD4 + T pelo antígeno leucocitário humano (HLA) em células apresentadoras de antígenos (APCs), que em pacientes com DC é frequentemente dos haplótipos DQ2 e DQ8. A partir daí, as respostas imunes Th1 e Th2 são desencadeadas, resultando em autoimunidade, inflamação da mucosa e crescimento de microbiota desfavorável, agravando o prognóstico da doença. Três grandes flechas indicam onde os probióticos poderiam agir.

Mais estudos precisam ser conduzidos em relação à ingestão de probióticos e a doença celíaca. Assim, estudos futuros devem enfatizar a caracterização da microbiota com potenciais benefícios para a saúde intestinal. Sabe-se que as estirpes capazes de produzir enzimas que degradam peptídeos de gliadina e induzem efeitos anti-inflamatórios são mais adequadas para o tratamento deste distúrbio.

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REFERÊNCIAS:

Microbiota Intestinal e Probióticos na Doença Celíaca, Moraes et al, 2019, American Society For Microbiology, Clinical Microbiology Reviews.

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE E PROBIÓTICOS

intolerância à lactose

Que tal entendermos um pouco sobre a intolerância à lactose e como andam os estudos sobre a utilização de probióticos em relação a isto?

Então vamos nessa!

O QUE É INTOLERÂNCIA À LACTOSE?

Segundo o Ministério da Saúde, é a incapacidade de digerir a lactose (açúcar do leite). O problema é resultado da deficiência ou ausência de uma enzima intestinal chamada lactase. Assim sendo, esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples, para a sua melhor absorção.

Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Assim, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.

intolerância à lactose

PROBIÓTICOS COMO ALTERNATIVA NO COMBATE À INTOLERÂNCIA À LACTOSE

O tratamento convencional envolve a retirada total ou parcial do leite e seus derivados e a suplementação com cálcio. Entretanto, estudos recentes têm demonstrado que o uso de probióticos pode gerar uma melhoria efetiva da qualidade de vida dos portadores.

Especificamente, os probióticos são microrganismos vivos, que quando ingeridos de maneira regular, conferem benefícios à saúde do hospedeiro, por serem capazes de influenciar a microbiota intestinal humana. Além do fato de produzirem efeitos antagônicos aos patógenos, competição por adesão à mucosa e efeitos imunológicos sobre o organismo.

Assim sendo, são benéficos à saúde humana, pois aliviam e ajudam aqueles que são intolerantes à lactose. Esses têm como mecanismo de ação a diminuição na concentração da lactose em produtos fermentados; a maior atividade da lactase em preparações bacterianas que são usadas na fabricação dos produtos. Assim também, a maior atividade da enzima lactase que chega ao intestino delgado junto com o produto fermentado ou dentre as bactérias viáveis capazes de sobreviver à acidez e à bile (PIMENTEL, 2011).

O principal fator de melhoria da digestibilidade é a presença da enzima lactase bacteriana. Esta pode ser detectada no duodeno e íleo terminal após o consumo de iogurtes probióticos. Sendo essa capaz de realizar a hidrólise da lactose, principalmente no íleo terminal. O menor esvaziamento gástrico proporcionado por produtos lácteos semissólidos é outro fator que influencia a digestão da lactose, como ocorre no caso de consumo de iogurte (ANTUNES et al., 2007; BARBOSA et al., 2011; PIMENTEL, 2011).

As culturas mais empregadas como probióticos pertencem aos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium.

Leia também: LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS – SAIBA UM POUCO MAIS

APLICAÇÃO DOS PROBIÓTICOS EM ALIMENTOS

O uso de suplementação probiótica na dieta humana contendo diversas combinações de microrganismos vem sendo comercializado tanto na forma alimentar:

  • Leite;
  • Leites acidófilos;
  • Iogurtes;
  • Coalhadas;
  • Queijos.

Assim também na forma de preparações farmacêuticas:

  • Pó;
  • Capsuladas.

Para alguns microrganismos específicos, como é o caso da levedura Saccharomyces boulardii, do Lactobacillus GG bem como o recente L. casei shirota. Além disso, a vantagem das cápsulas em relação aos produtos alimentares está na viabilidade mais duradoura quando mantida em temperatura ambiente (BARBOSA et al., 2011).

Em relação aos alimentos, a bactéria do gênero Lactobacillus recebe o mérito de bons resultados com seu emprego na alimentação, dos quais se assinalam: a capacidade de fermentar açúcares que formam ácido lático abundantemente; assim também, a sua qualidade termodúrica, tornando-a resistente a tratamentos térmicos mais baixos; além disso, formação de ácido lático, eliminando seus substratos, microrganismos competitivos; e por fim sua capacidade de formar substâncias voláteis (bactérias heterofermentativas) alteram valores sensoriais de alguns alimentos e sua incapacidade de sintetizar a maioria das vitaminas exigidas, impedindo seu crescimento em meios carentes desses nutrientes (STEFE, 2009).

POPULARIZAÇÃO DOS PROBIÓTICOS

Com a popularização dos benefícios dos probióticos vêm sendo desenvolvidas cada vez mais opções de produtos para aumentar a gama de consumidores, dentre eles podem-se citar o iogurte e o leite fermentado elaborado com culturas ativas de bactérias láticas que fermentam o leite, metabolizando parte da lactose presente a ácido lático, os queijos por serem capazes de protegerem às bactérias probióticas contra a ação do oxigênio, baixo pH e sais biliares, durante a sua passagem pelo trato gastrintestinal, sobremesas congeladas como o sorvete, que apesar de causar inibição do desenvolvimento e redução do número de microrganismos, as baixas temperaturas asseguram uma maior taxa de sobrevivência dos probióticos e consequentemente um maior tempo de armazenamento além dos produtos isentos de lactose a base de ingredientes provenientes principalmente da soja (KOMATSU; BURITI; SAAD, 2008).

OUTROS PRODUTOS PROBIÓTICOS

Não somente laticínios vários outros produtos vêm sendo estudados quanto a sua capacidade de associá-los aos microrganismos probióticos, incluindo maionese, carnes, alimentos infantis, produtos de confeitaria, patês, extratos de sementes vegetais, suco de pepino e produtos de peixe, levando em consideração a seleção de cepas probióticas apropriadas para cada tipo de produto, a fim de produzir o efeito desejado e manter a viabilidade durante o tempo de armazenamento (CHAMPAGNE; GARDNER; ROY, 2005).

Além disso, podemos citar também o Kefir, alimento fermentado que vem ganhando espaço quando se fala em qualidade de vida. Originalmente o Kefir é um produto fermentado em leite de cabra. Contudo, já existe Kefir à base de sucos de frutas.

Assim sendo, a intolerância à lactose pode ser combatida quando você equilibra sua alimentação!

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REFERÊNCIAS:

O uso de probióticos para o tratamento do quadro de Intolerância à Lactose. Pinto, et al, Revista Ciencia & Inovação – FAM – V.2, N.1 – DEZ – 2015.

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SER MAGRO NÃO SIGNIFICA TER SAÚDE

magreza

Não é apenas sobre ser magro. É ser magro e ter saúde.

Por décadas, a indústria da moda impôs uma beleza física baseada na magreza extrema. Este fator criou uma tendência mundial de associar um corpo magro à saúde e bem-estar. Porém ter o corpo magro não é espelho de uma pessoa 100% saudável.

SER MAGRO NÃO É NECESSARIAMENTE SER SAUDÁVEL

Nem todo magro é saudável e nem todo gordo está doente.

Assim como ser magro não é sinônimo de saúde. Estar acima do peso também não expõe automaticamente a pessoa à doenças. Magros que não se alimentam corretamente, não realizam atividades físicas e mantêm hábitos não saudáveis (como fumar e beber) estão mais expostos à problemas de saúde do que os gordinhos – gordinhos mesmo, não obesos – que se cuidam, praticam esportes, não fumam e ingerem alimentos e bebidas saudáveis.

ser magro

Embora a base da constituição física comece na genética, a maior parte dos fatores que levam um indivíduo a ter ou não uma boa saúde está ligada aos hábitos adotados durante a vida.

PESSOAS MAGRAS TAMBÉM PRECISAM ESTAR ATENTAS À SUA DIETA

Pessoas com metabolismo acelerado podem até caprichar mais no prato. Entretanto, ainda assim precisam manter bons hábitos para cuidar da saúde.

Apesar de ser difícil de se ver a olho nu, muitas vezes os magros gozam de menos saúde que certas pessoas acima do peso.

Por ser magro, muitas vezes a pessoa acaba levando uma vida desregrada, uma vez que em sua cabeça foi incutida a ideia de que ser magro é ter saúde.

Leia também: KEFIR NA ALIMENTAÇÃO – COMO ADICIONAR?

Mas, segundo a Dra. Elaine Ferraz, endocrinologista e nutróloga, pessoas magras que exageram no açúcar, que não têm uma produção normal de insulina no organismo, podem desencadear diabetes. Assim também outras doenças como colesterol, triglicérides altos bem como hipertensão arterial.

comer bem

Além disso, ela ainda acrescenta dizendo, que a perda de peso excessiva é um dos fatores para entrar em alerta. “Isso prejudica a produção do estrogênio, o hormônio ‘feminino’. Esse déficit é responsável por problemas como a diabetes, inclusive em homens. Os riscos de sofrer um aborto, ter doenças pulmonares bem como a infertilidade masculina aumentam significativamente por causa da magreza excessiva. Neste caso, é imprescindível que se procure um médico”.

Todos devem estar atentos em relação à sua dieta. Esteja acima do peso ou não, manter uma dieta equilibrada é de suma importância para manutenção da saúde.

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INTESTINO PRESO? A ALIMENTAÇÃO INFLUENCIA

intestino preso

As causas mais comuns de um intestino preso são o estresse, uma dieta com poucas fibras bem como o sedentarismo. Isto pode ser evitado se consumirmos certos alimentos.

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

ALIMENTOS E INTESTINO PRESO

O intestino preso normalmente é causado pelo consumo excessivo de açúcares, gorduras, assim também por alimentos industrializados. Além disso, pode ser consequência da falta de atividade física e do uso prolongado de medicamentos como laxantes e antidepressivos.

Em contrapartida, os alimentos que ajudam a combater o intestino preso, são aqueles ricos em fibras, como cereais integrais, frutas com casca bem como legumes crus. Além das fibras, a ingestão de água também é de suma importância, pois, esta ajuda na formação do bolo fecal e facilita a passagem das fezes ao longo do intestino.

intestino preso

ALIMENTOS QUE COMBATEM

Os alimentos que ajudam no combate ao intestino preso são:

  • Vegetais (em especial os legumes crus e folhosos, como alface, repolho ou couve);
  • Frutas com casca (as cascas das frutas são ricas em fibras, um exemplo delas é a casca da maçã, rica em pectina);
  • Cereais integrais (aveia e arroz);
  • Sementes (linhaça e chia);
  • Kefir (os microrganismos benéficos presentes no Kefir, são fortes aliados do trânsito intestinal);
  • Água.
alimentos ricos em fibras e água

É importante associar a ingestão de fibras com a ingestão de água. A água hidrata as fibras, fazendo com que a passagem das fezes pelo intestino seja facilitada. Além disso, mastigue bem o alimento ingerido, lembre-se sempre que seu estômago não tem dentes e uma boa mastigação promove uma boa digestão.

ALIMENTOS QUE CAUSAM

Os alimentos que podem causar um intestino preso são:

  • Alimentos ricos em açúcar (refrigerantes, chocolates, bolos bem como biscoitos recheados, entre outros);
  • Alimentos ricos em gordura (frituras, empanados e comida pronta congelada);
  • Fast Food;
  • Carnes processadas (linguiça, bacon, salsicha, presunto);

Mesmo o açúcar sendo a primeira fonte de energia do nosso corpo, precisamos atentar para não fazer uma ingestão exagerada. Além disso, essa ingestão de açúcar pode ser realizada a partir do consumo de alimentos saudáveis.

Pronto para incluir alimentos que auxiliam no combate ao intestino preso na sua dieta?

Coloque sua saúde gastrointestinal em primeiro lugar, o resto virá naturalmente!

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TRIATHLON E SINTOMAS GASTROINTESTINAIS

triathlon

Estudos mostram que a dieta pode influenciar nos sintomas gastrointestinais durante uma competição de triathlon.

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

SINTOMAS GASTROINTESTINAIS E TRIATHLON

Segundo Dantas e colaboradores, é sabidamente conhecido que o exercício físico promove diversos efeitos benéficos no trato gastrointestinal. No entanto, entre indivíduos que praticam exercícios predominantemente aeróbios e de longa duração, como maratonistas, ciclistas e triatletas, a prevalência de sintomas gastrointestinais é frequente, condição que pode prejudicar o desempenho durante uma prova.

Ainda segundo Dantas e colaboradores, diversos são os fatores etiológicos envolvidos no aparecimento dos sintomas gastrointestinais durante o exercício, como hipoperfusão intestinal, endotoxemia, desidratação, fatores dietéticos e mecânicos, bem como aspectos relacionados ao próprio exercício.

Exercícios físicos

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES COMUMENTE OBSERVADAS?

A prevalência dos sintomas varia consideravelmente a depender do evento, do nível do atleta, das condições ambientais, assim como do método de investigação utilizado (Oliveira, Burini e Jeukendrup, 2014).

Em casos mais graves:

  • Erosão de mucosa;
  • Colite isquêmica.

Em casos mais comuns, os sintomas superiores que podem variar em severidade são:

  • Êmese;
  • Náusea;
  • Refluxo;
  • Eructação;
  • Edema;
  • Dor de estômago.

Em casos mais comuns, os sintomas inferiores que podem variar em severidade são:

  • Cólica intestinal;
  • Flatulência;
  • Urgência para defecar;
  • Diarreia;
  • Dor lateral;
  • Hemorragia intestinal.

Desse modo, o estudo da prevalência dos principais desconfortos GI que acometem os atletas durante o exercício se faz necessário, por contribuir no desenvolvimento de estratégias terapêuticas que visem minimizar ou até mesmo evitar o aparecimento desses sintomas, os quais podem prejudicar o desempenho dos atletas durante uma prova (Lira e colaboradores, 2008).

DIETA E SINTOMAS GASTROINTESTINAIS EM ATLETAS DE TRIATHLON

Competição

De fato, é de suma importância para o atleta, manter uma dieta equilibrada. Pois, ela é um dos fatores que o leva à excelência durante os exercícios praticados.

Leia também: PROBIÓTICOS E RENDIMENTO FÍSICO

Sendo assim, ele precisa ser bem assistido por uma equipe que o direcione de forma correta. Assim também, uma equipe que vise o bem-estar antes, durante e depois das competições.

Podemos citar aqui, o exemplo do refluxo gastroesofágico, que se agrava à medida que a intensidade do exercício aumenta (Oliveira e Burini, 2009; Viola, 2010), bem como após realização de refeição pré-exercício (Collings e colaboradores, 2003).

É essencial manter a saúde gastrointestinal!

Falar de saúde gastrointestinal, é falar também, de microbiota intestinal.

Para o atleta, é importante que converse com sua equipe bem como leve a sério sua dieta. Sobretudo, que busque informações sobre o uso de alimentos que melhoram a sua microbiota intestinal. Dessa forma, o rendimento dentro das competições será bastante satisfatório.

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REFERÊNCIAS:

PREVALÊNCIA DE SINTOMAS GASTROINTESTINAIS DURANTE COMPETIÇÃO NACIONAL DE TRIATHLON, Dantas e colaboradores, 2017.

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PURÊ DE BATATAS E ABÓBORA -RECEITINHA

purê de batatas e abóbora

Que tal uma receitinha bacana de purê de batatas e abóbora?

Então vamos nessa!

RECEITA DE PURÊ DE BATATAS E ABÓBORA

Rendimento: 6 a 8 porções

INGREDIENTES

  • 1 abóbora grande (aproximadamente 1kg), cortada ao meio e sem semestes;
  • 400 gramas de batatas de qualquer tipo, com e sem casca;
  • 1 colher de sopa de sal marinho;
  • 4 colheres de sopa de manteiga sem sal (fresca, se possível);
  • 1 colher de sopa de alecrim fresco picado;
  • 1 colher de chá de tomilho fresco picado.

Leia também: NUTRIÇÃO E FORÇA DE VONTADE

MODO DE PREPARO

  1. Pré-aqueça o forno a 200 ºC;
  2. Em seguida, coloque o lado cortado da abóbora para baixo na assadeira;
  3. Posteriormente, despeje 1 xícara de água no fundo da assadeira e leve ao forno para assar por 40 a 45 minutos, até que a polpa da abóbora esteja macia quando furada com o garfo. Em seguida, retire do forno e reserve;
  4. Logo após, cozinhe no vapor ou ferva as batatas, adicione uma colher de sopa e sal. Quando estiverem macias, retire do fogo e escorra;
  5. Assim sendo, quando a abóbora estiver fria o suficiente para tocar, retire a polpa com uma concha e misture a batata;
  6. Derreta a manteiga em uma frigideira pequena, adicione o alecrim bem como o tomilho. Em seguida, deixe em fogo brando por cerca de 1 minuto até que as ervas exalem seu aroma;
  7. Posteriormente, adicione a manteiga, as ervas e o restante do sal à abóbora e às batatas;
  8. Utilize uma batedeira ou espremedor de batatas e amasse todos os ingredientes até formar uma massa lisa e homogênea. Da mesma forma, você pode optar por deixar a massa espessa, se estiver deixando cascas de batatas. Sirva quente!

Esta receita foi uma cortesia de www.bodyecology.com, conteúdo em inglês. Retirado do livro probióticos para leigos do Dr. Shekhar K. Challa.

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MENOPAUSA E O USO DE PROBIÓTICOS

menopausa

Ao longo da vida, a mulher passa por experiências únicas relacionadas aos hormônios. A menopausa é uma dessas experiências. Assim como na TPM ou no climatério, na menopausa o corpo da mulher transforma a sua bioquímica.

Vamos entender como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE É MENOPAUSA?

Definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a parada permanente da menstruação, em consequência da perda definitiva da atividade folicular ovariana, em torno da faixa etária dos 50 anos (mas pode variar entre os 48 a 52). Para que seja confirmada, é preciso um período de 12 meses sem menstruar.

QUAIS OS SINTOMAS?

  • Ondas de calor;
  • Manifestações urogenitais;
  • Sintomas psíquicos;
  • Alterações na pele;
  • Alterações na distribuição da gordura corporal;
  • Perda de massa óssea;
  • Risco aumentado de doenças cardiovasculares.
ondas de calor

Leia também: CISTITE? OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR

ALIMENTAÇÃO E MENOPAUSA

A alimentação é extremamente importante para que o corpo esteja apto a passar por todas essas transformações.

Menopausa e alimentação

Sendo assim, o poder de uma boa digestão é essencial. Uma vez que, sempre que a digestão não estiver funcionando apropriadamente, o corpo vai ter mais peso e tarefa para desempenhar. Além disso, o processo digestivo é coadjuvante na reciclagem hormonal, por exemplo, em certas partes do ciclo de mudança, alguns nutrientes dão suporte na parte de limpeza hormonal.

Se você pode melhorar sua alimentação, então melhore!

PROBIÓTICOS E MENOPAUSA

Inúmeras pesquisas já apontam que o consumo de probióticos auxilia no bom funcionamento do intestino. Uma vez que esse consumo seja incorporado à dieta de maneira regular.

Eles são fortes aliados de uma boa alimentação. Uma boa alimentação, por sua vez, dá aporte para uma boa digestibilidade. Sendo assim, o corpo da mulher estará mais preparado para enfrentar as modificações que a menopausa traz consigo.

Além disso, a ingestão de probióticos também auxilia no combate às manifestações urogenitais. Estudos mostram que o uso de probióticos pode auxiliar no impedimento da instalação de determinadas infecções urogenitais.

Sendo assim, não perca tempo. Melhore hoje mesmo sua alimentação e equipe seu corpo para um bom combate.

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