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PROTEÍNA DO LEITE E PROBIÓTICOS

proteína do leite e probióticos

Vamos entender a relação entre a proteína do leite e probióticos?

A proteína do leite é um nutriente fundamental ao bom funcionamento de uma série de funções vitais do organismo. Ela está presente em alimentos indispensáveis, como, por exemplo, o leite da vaca e seus derivados.

No entanto, algumas pessoas podem ter alergias a essa proteína do leite, especialmente crianças. Para reduzir os efeitos dessa alergia, muitos recomendam o consumo de alimentos e suplementos probióticos.

Com o intuito de explicar se essa recomendação é adequada, preparamos um conteúdo específico sobre o assunto. Explicamos o que é a proteína do leite e a alergia a esse nutriente e indicamos alguns alimentos probióticos. Confira!

O QUE É A PROTEÍNA DO LEITE? 

Conforme já mencionamos, a proteína do leite é um nutriente indispensável para o corpo.

proteína do leite e probióticos

Isso porque ela tem um elevado valor biológico. De fato, o consumo de leite pode suprir de maneira adequada a maior parcela da demanda proteica do organismo.

Ademais, essas proteínas são ricas em aminoácidos essenciais, os quais não podem ser produzidos pelo corpo.

Por isso, esse alimento é essencial às crianças, visto que estas se encontram em fase de crescimento.

De fato, as proteínas do leite podem contribuir para o fortalecimento do sistema imunológico, além de auxiliar na proteção dos sistemas gástrico e cardiovascular.

Ademais, elas são fundamentais para o ganho de peso do feto durante a gestação.

O QUE É A APLV?

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A alergia à proteína do leite de vaca é uma condição que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, sendo boa parte delas crianças.

Em linhas gerais, essa alergia consiste em uma resposta do sistema de defesa do organismo às proteínas contidas no leite.

Essa reação ocorre por que as proteínas são recebidas pelo organismo como substâncias invasoras.

Ao fazer esse reconhecimento, o corpo passa a liberar células envolvidas em processos inflamatórios.

Essas células, por sua vez, podem provocar uma série de sintomas e transtornos. 

Entre eles, podemos elencar problemas respiratórios, alergias na pele, distúrbios gastrointestinais, etc. Problemas sistêmicos, como a anafilaxia, também podem ocorrer.

Leia também: ALERGIAS E INTOLERÂNCIA – DE ONDE SURGEM?

ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE E PROBIÓTICOS

No que diz respeito ao consumo de probióticos para a resolução desse problema, ainda não há consenso na comunidade científica.

proteína do leite e probióticos

Isso porque alimentos e suplementação probiótica tanto diminuíram os sintomas em alguns casos, como foram totalmente ineficazes em outros.

Ademais, não há certeza sobre quais desses produtos seriam mais eficazes para esse tratamento, haja vista que não há estudos suficientes sobre o assunto.

No entanto, sabe-se que os probióticos podem trazer benefícios, pois modificam com eficácia a microbiota intestinal.

Com isso, pode haver também a melhora dos sintomas alérgicos relacionados à APLV.

De fato, é sabido que a microbiota intestinal, quando alterada nos primeiros anos de vida, pode levar ao agravamento das alergias à proteína do leite.

ALIMENTOS PROBIÓTICOS

Existem vários alimentos probióticos que podem ser facilmente encontrados e melhorar os sintomas da APLV.

Entre esses alimentos, podemos mencionar o leite fermentando.

O iogurte natural também pode ser facilmente encontrado. Há também algumas variedades de iogurtes com diversos sabores que contém microrganismos vivos.

Já o Kefir é uma bebida parecida com o iogurte, ainda que tenha uma maior concentração de probióticos. No mercado você também pode encontrar o Kefir em matrizes de frutas. Sabor, refrescância e microrganismos do bem.

hidratação

PROBIÓTICOS PARA APLV: A IMPORTÂNCIA DE UMA AVALIAÇÃO MÉDICA

Conforme mencionamos, o consumo de probióticos para tratar desse problema pode ser recomendado, a depender de cada caso. Por isso, é importante realizar uma consulta médica.

No que diz respeito à proteína do leite, este é um dos nutrientes mais importantes que existem, principalmente para crianças. Daí a importância do tratamento da APLV logo na primeira infância.

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ALERGIAS E INTOLERÂNCIAS – DE ONDE SURGEM?

alergias e intolerâncias

As alergias e intolerâncias alimentares (IA) são uma problemática crescente nos dias que correm e têm um impacto negativo na economia familiar, interações sociais, absentismo laboral e escolar, bem como na qualidade de vida dos indivíduos.

Uma teoria para o surgimento das alergias e intolerâncias é que elas têm início no intestino delgado.

Mas, antes de tudo, vamos entender a diferença entre elas.

DIFERENÇA ENTRE ALERGIAS E INTOLERÂNCIAS

Na alergia, o organismo encara proteínas específicas de um alimento como inimigas e envia células de defesa para barrá-las. Nesse mal-entendido, o corpo acaba agredido.

Em contrapartida, a intolerância é uma desordem completamente diferente. É carência de determinada enzima que processaria certo nutriente. Na deficiência da lactase, por exemplo, a lactose não é digerida e, aí, atrai água ao intestino, provocando diarreias.

alergias e intolerâncias alimentares

A TEORIA DO SURGIMENTO NO INTESTINO DELGADO

Quando não conseguimos quebrar uma proteína em aminoácidos, podem restar minúsculos fragmentos, que normalmente acabam sendo absorvidos pelo sangue. Contudo, o poder inesperado está no que passa despercebido – nesse caso, a linfa. 

Encerradas em uma gotícula de gordura, essas pequenas partículas poderiam chegar à linfa e nela ser apanhadas por atentas células imunocompetentes, que, por exemplo, ao encontrarem uma minúscula partícula de amendoim em meio ao fluido linfático, obviamente capturam o corpo estranho.

Leia também: INTOLERÂNCIA À LACTOSE E PROBIÓTICOS

Na próxima vez que o veem, já estão mais bem preparadas e conseguem atacá-lo com mais intensidade. Em determinado momento, basta colocar um amendoim na boca para as bem informadas células imunocompetentes sacarem suas pistolas Uzi. 

A consequência são reações alérgicas cada vez mais fortes, como o inchaço extremo do rosto e da língua. Esse tipo de explicação é adequado para as alergias, desencadeadas sobretudo por alimentos gordurosos e, ao mesmo tempo, ricos em proteínas, como o leite, o ovo e, antes de todos, o amendoim.

Quanto à intolerância, podemos usar o exemplo da lactose novamente. A intolerância à lactose se apresenta quando o intestino delgado não produz enzima lactase o suficiente. 

NÃO É SÓ A GORDURA

O desenvolvimento de alergias através do intestino delgado pode ser desencadeado não apenas pela gordura. Alérgenos como camarão, pólen ou glúten não são bombas de gordura por si só, e as pessoas que comem alimentos gordurosos não apresentam, necessariamente, mais alergias do que as outras. 

Outra teoria para o surgimento de alergias é a seguinte: a parede de nosso intestino pode ser mais permeável por um curto período, permitindo que resquícios de alimento cheguem ao tecido intestinal e ao sangue. Os cientistas se ocupam desse processo sobretudo em relação ao glúten, uma mistura de proteínas a partir de tipos de cereais como o trigo.

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REFERÊNCIA:

O discreto charme do intestino, Enders, G. umfmartinsfontes, São Paulo, 2015.

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ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?

alergias

A prevalência de alergias continua crescendo. Cerca de uma em cada cinco pessoas no mundo sofre de algum tipo de alergia.

Por exemplo, a incidência de asma na infância nos Estados Unidos aumentou em 50% entre 1980 e 2000.

Qual a importância dos probióticos nesta questão?

Vamos juntos tentar entender?

Vamos nessa!

MICROBIOTA INTESTINAL, PROBIÓTICOS E ALERGIAS

Embora fatores ambientais contribuam para as alergias, a microbiota intestinal também tem seu papel. Pois, na proporção adequada, ela ajuda a manter o revestimento do sistema digestório. Assim, impede a entrada de substâncias estranhas na corrente sanguínea.

Vários pesquisadores relataram que a composição da microbiota intestinal é diferente em pessoas que sofrem de alergias.

De fato, crianças que vivem em países industrializados, onde as alergias são comuns, têm a microbiota intestinal diferente daquelas que vivem em países em desenvolvimento, onde as alergias são raras.

Por exemplo, um estudo mostrou que as crianças suecas têm menos Lactobacillus e Bifidobacterium e mais Staphylococcus aureus (bactéria que causa infecção por estafilococos) e Clostridium no intestino do que aquelas que vivem na Estônia, onde as alergias não são tão comuns.

alergias

As bactérias do sistema digestório podem ajudar a regular a resposta do organismo aos alérgenos.

A ingestão regular de probióticos, com intuito de deixar equilibrada a microbiota intestinal, pode ajudar a combater ou atenuar as alergias.

Leia também: PROBIÓTICOS – PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

ENTENDA AS CAUSAS DAS REAÇÕES ALÉRGICAS

As alergias são “reações alteradas”, de acordo com as palavras derivadas do grego. Allos (que significa diferente ou alterado) e ergos ( que significa trabalho ou ação).

Sendo assim, em termos médicos, uma alergia é a resposta exagerada, e geralmente equivocada, do sistema imunológico ao contato com uma substância “estranha”. O corpo percebe um alérgeno – uma substância produtora de alergia – como algo perigoso quando na verdade não é.

alergias

As alergias podem ser leves, moderadas ou graves. Em alguns casos alergias graves podem ser fatais, provocando uma reação conhecida como anafilaxia.

ANAFILAXIA

Na anafilaxia, as células e tecidos do corpo liberam substâncias químicas que dilatam os vasos sanguíneos. Dessa maneira, o que pode ocorrer é uma baixa perigosa na pressão arterial.

Os vasos sanguíneos também podem vazar, causando urticária e inchaço, especialmente no rosto e na garganta. As vias aéreas dos pulmões se contraem, dificultando a respiração.

Anafilaxia é mais comumente causada por:

  • Alimentos como amendoim ou outros tipos de nozes, mariscos, produtos lácteos e ovos;
  • Picadas de abelhas, vespas e outros insetos;
  • Látex;
  • Medicamentos (por exemplo, penicilina).
alergias

A anafilaxia é uma emergência médica e requer atendimento médico imediato.

Muitas pessoas com alergias graves a determinadas substâncias fazem auto-injeções de epinefrina. Esses injetores são dispositivos que oferecem doses pré-medidas da epinefrina, ou adrenalina.

A epinefrina contrai rapidamente os vasos sanguíneos e relaxa os músculos lisos nos pulmões, fazendo a circulação do sangue e a respiração voltarem ao normal.

No entanto, mesmo se uma injeção de adrenalina reverter os sintomas da anafilaxia, o paciente deve procurar um médico para garantir a recuperação total.

FIQUE ATENTO!!!

Na maioria das vezes, o seu corpo reconhece alérgenos como inofensivos e os ignora. Mas se você for alérgico a uma determinada substância – pelo de gato, pólen ou mofo, por exemplo – seu corpo pede atenção, produzindo uma resposta exagerada.

alergias

Cinquenta milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de alergias. Sendo mais comuns as alergias nasais, febre do feno (rinite ou reação alérgica ao pólen), asma, eczema e urticária alérgica.

Os bebês que nascem por parto cesariano levam um longo tempo para atingir a colonização bacteriana em seu sistema digestório em comparação aos bebês nascidos por parto normal, porque eles não foram expostos às bactérias vaginais. Alguns estudos apontam para um aumento de alergias em crianças nascidas de parto cesariano.

A HIPÓTESE DA HIGIENE

Embora ninguém saiba ao certo o que causa reações alérgicas, a hipótese da higiene é a teoria mais aceita no campo da medicina.

A ideia é que o aumento da utilização de produtos de limpeza para as mãos faz com que as pessoas não sejam expostas a micróbios como eram décadas atrás.

A exposição na infância aos micróbios é realmente benéfica a longo prazo, pois diminui a probabilidade de você desenvolver alergias. De fato, se você tem irmãos mais velhos, você tem uma menor chance de desenvolver alergias virais, o que estimula o sistema imunológico. Há mais alergias nos países desenvolvidos do que nos países do terceiro mundo. Provavelmente porque as pessoas em áreas menos desenvolvidas estão expostas a mais bactérias e vírus e, portanto, desenvolvem uma tolerância a eles.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.