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COVID-19 – APOIE O MICROBIOMA DIANTE DA PANDEMIA

covid-19

Tempos sem precedentes. Pandemia pelo COVID-19. Fronteiras cerradas. População confinada. Eventos culturais bem como desportivos cancelados ou adiados. Bares assim também restaurantes fechados. Pânico! O que podemos fazer nessa hora? É importante lembrar que pelo menos 70% do nosso sistema imunológico encontra-se no intestino.

Quais são as principais bactérias do microbioma intestinal ...

Proteger a nossa saúde, cuidando do nosso microbioma intestinal. Por fora, tomamos todas as precauções higiênicas possíveis enquanto por dentro construímos nossas defesas, fortalecendo nosso sistema imunológico. 

SISTEMA IMUNOLÓGICO

O sistema imunológico é complexo e muitos fatores afetam a sua função, sendo que a maioria destes fatores não estão codificados nos nossos genes, mas são influenciados pelo estilo de vida e pelo mundo que nos rodeia.

Perguntas e respostas sobre o Covid-19 | Saúde Naval

Sendo assim, cuidar dos trilhões de microrganismos que vivem no nosso intestino, apoiando o sistema imunológico, é uma boa maneira de enfrentar essa pandemia. 

Leia também: MÚSICA – JÁ OUVIU FALAR EM MUSICOTERAPIA?

APOIANDO O MICROBIOMA CONTRA A COVID-19

MANTENHA SUA DIETA SAUDÁVEL E EQUILIBRADA

Comer bem é uma forma de aumentar a diversidade microbiana. Assim, alimentos ricos em fibra devem ser os preferidos, evitando alimentos ultra-processados, sem vitalidade. 

Opte por alimentos fermentados  como iogurtes naturais, Kefir, Kombucha bem como queijos artesanais (se você costuma consumir, os melhores são os maturados ou aqueles que contêm microrganismos). 

Frutas, vegetais, nozes, sementes assim também grãos inteiros; gorduras saudáveis como azeite virgem extra de alta qualidade; além disso, carne magra ou peixe.

Faça sua feira semanal ou quinzenal, de preferência escolhendo os produtos orgânicos. Enquanto durar a quarentena, você pode congelar alguns alimentos que durarão mais tempo que se estiverem na geladeira.

Escolher alimentos que apoiam um microbioma intestinal saudável é muito mais importante do que estocar papel higiênico. 

ADMINISTRE BEM SUA SAÚDE MENTAL   

Evite excesso de informações. Aproveite o tempo para colocar a leitura em dia.

Sem estresse. Um guia de meditação para quem precisa dar um tempo ...

MANTENHA-SE FISICAMENTE ATIVO – CONTRA A COVID-19  

Essa é uma oportunidade de fazer alguns exercícios com a família; muitos profissionais de saúde estão disponibilizando aulas online. Então, aproveite!

Sem poder ir à academia? Exercícios para fazer em casa e manter a ...

DURMA BEM  

Um corpo descansado é um corpo forte e que pode enfrentar bem as atividades do dia.

EVITE O EXCESSIVO CONSUMO DE ÁLCOOL – CONTRA COVID-19

Álcool em excesso  é um veneno para o microbioma intestinal, assim pode baixar o sistema imunológico e provocar inflamação. Talvez seja a hora de tomar aquela taça de vinho tinto que contém polifenóis além do álcool e é preconizada por alguns médicos para algumas pessoas como protetor cardiovascular. 

Proteja a si mesmo e aos outros. Use todas as medidas de higiene para sua proteção diária e ofereça ajuda aos outros, mesmo que seja uma simples palavra de ânimo por telefone. Além disso, fazer vídeo chamadas ajuda a liberar o stress do isolamento.

XÔ COVID-19!!!

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Vamos aprender coisas novas e focar no que é positivo!

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ÓLEOS ESSENCIAIS – VOCÊ SABE O QUE SÃO?

óleos essenciais

Benefícios terapêuticos, fragrâncias e limpeza doméstica! Os óleos essenciais são substâncias lipossolúveis extraídas de diversas partes de plantas que possuem, sobretudo, essas três principais funções. No Egito Antigo, o seu principal uso referia-se à higienização e purificação do ambiente. Por exemplo, sabe aqueles aromatizadores de lavanda que você encontra em determinadas sessões do mercado? Então, este é um belo exemplo de óleo essencial! No entanto, existem diversos outros benefícios atribuídos a essa substância. Quer saber mais sobre eles? Continua com a gente por aqui!

DICA: Quem nunca ouviu alguém dizer algo do tipo “ah, comprei uma essência maravilhosa…”. Corre que é cilada! Enquanto os OES são naturais, as essências são sintéticas e podem causar reações alérgicas! Inclusive vale ficar de olho no rótulo dos cosméticos. Se tem “essência”, foge que é cilada!

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ÓLEOS ESSENCIAIS E ÓLEOS VEGETAIS?

Pertencentes ao grupo de ácidos graxos, os dois tipos de óleos possuem propriedades básicas semelhantes (ambos são extraídos de vegetais), mas com composições e usos totalmente diferentes.

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Em outras palavras, enquanto os óleos vegetais são amplamente utilizados na culinária (como o óleo de soja, de milho, de girassol e por aí vai) e, de fato, fazem parte de uma alimentação diária saudável (como os três tipos ômegas), os óleos essenciais são caracterizados pelo seu aroma acentuado e jamais devem ser aplicados na gastronomia – exceto em certas misturas de chás.

Outra diferença é quanto às suas cadeias moleculares. A grande maioria dos óleos vegetais possui cadeias mais longas e “pesadas” e o líquido caracteriza-se por ser mais viscoso. Já os óleos essenciais são compostos por cadeias menores e mais “leves”, apresentando propriedades mais voláteis e sendo muito menos espessos. Além disso, normalmente os óleos essenciais são extraídos de caule, folhas, flores e raízes dos vegetais, enquanto os óleos vegetais provêm dos frutos e das sementes.

AROMATERAPIA É UM DOS PRINCIPAIS TERMOS ASSOCIADO AOS ÓLEOS ESSENCIAIS

Afrodisíacos, analgésicos, antidepressivos, respiratórios, regeneradores e cicatrizantes… Aromaterapia é a arte-ciência da utilização terapêutica dos óleos essenciais, extraídos das folhas, talos e flores da plantas. É a natureza oferecendo cura em abundância!

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Os OEs (sigla comum para “óleos essenciais”), extraídos de plantas e flores, por serem extremamente concentradas, muitas vezes são utilizados em compressa ou com doses extremamente específicas.

Leia também: FRUTAS DA ESTAÇÃO – É MAIS SEGURO COMÊ-LAS

Alguns estudos defendem que os óleos essenciais são um tipo de medicina alternativa, e cada um deles possui uma função benéfica para o corpo humano – seja física ou emocional – . Sendo assim, é muito comum vê-los em casas de massagens, spas e afins. Os seus usos envolvem terapias holísticas, massagens corporais, banhos e até práticas de cura (em certos rituais religiosos), podendo ser utilizados por inalação (maneira mais rápida e comum), aplicação tópica e ingestão.

BENEFÍCIOS DOS OE’s

Determinados óleos essenciais, como os de eucalipto, lavanda, canela, tomilho e melaleuca são capazes de agir como antisséptico, anti-inflamatório e antibacteriano. Assim, podem induzir danos às estruturas celulares de bactérias e fungos como Escherichia coli e Candida albicans. Aproveitando a capacidade que os terpenos presentes nos óleos essenciais possuem, vários equipamentos foram desenvolvidos com o objetivo de purificar e higienizar o ar, eliminando poluentes que podem causar danos à saúde.

Existem também as propriedades expectorantes e diurética, que podem ser obtidas por meio do uso do óleo essencial de eucalipto, por exemplo. Mas atenção: nunca faça uso de nenhum medicamento sem orientação médica ou de um aromaterapeuta. Os óleos essenciais são naturais, porém não deixam de ser remédios que podem provocar efeitos colaterais.

Outros benefícios estão relacionados aos efeitos no trato gastrointestinal, atuando na diminuição de espasmos. Além disso, agindo contra a insônia, dos óleos essenciais de menta e de verbena, conferindo-lhes propriedades sedativas.

ÓLEOS ESSENCIAIS PODEM SER UTILIZADOS NA LIMPEZA DA CASA

Além de deixarem o ambiente super perfumado, essa substância pode ser usada para desinfetar superfícies (por terem propriedades antibacterianas naturais, como o óleo de lavanda, por exemplo), desengordurar a cozinha (com o óleo essencial de limão), remover o mofo de azulejos do banheiro (com o óleo de melaleuca) e até limpar escovas de cabelo (com o óleo de eucalipto).

De maneira geral, eles são misturados com quantidades específicas de vinagre branco ou bicarbonato de sódio (dependendo do tipo de óleo que for utilizado) e borrifados nas áreas em que se deseja realizar a limpeza. São métodos simples, eficazes, e, claro, super aromáticos.

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DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

disbiose intestinal em idosos

Vamos entender os impactos da disbiose intestinal em idosos?

A disbiose intestinal pode ocasionar a multiplicação de bactérias patogênicas e, consequentemente, a produção de toxinas metabólicas que podem induzir os processos inflamatórios.

Como prebióticos, probióticos e simbióticos podem auxiliar?

A disbiose é considerada uma alteração indesejável da microbiota intestinal. É resultado de um desequilíbrio entre as bactérias protetoras e patogênicas. Presentes na alimentação, os probióticos e prebióticos atuam na manutenção da composição da microbiota intestinal, produzindo efeitos benéficos.

Dessa forma, torna-se importante conhecer as evidências científicas sobre a disbiose intestinal no envelhecimento. Visto que o próprio fator idade poderá ser um desencadeador do processo de disbiose.

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O intestino do idoso sofre alterações fisiológicas ao longo dos anos. Assim, quando aliado ao hábito alimentar inadequado, estresse, uso de antibióticos, entre outros fatores, esse órgão poderá se tornar mais vulnerável ao aparecimento da disbiose. Os probióticos e prebióticos poderão auxiliar no tratamento dessa disbiose, contribuindo para uma microbiota intestinal mais saudável.

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

O envelhecimento da população é uma realidade mundial que vem ocorrendo em um ritmo muito acentuado e sem precedentes na história da humanidade (CORRAL, 2010).

A estimativa é que esse número alcance 1 bilhão em menos de dez anos e que duplique até 2050, alcançando, então, 2 bilhões de pessoas idosas, ou seja, 22% da população global (LISBOA; CHIANCA, 2012).

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Estima-se que a população mundial de idosos aumentará mais 300% nos próximos 50 anos, chegando a quase 2 bilhões, em 2050. No Brasil, as projeções mostram que, no ano de 2025, terá 32 milhões de pessoas idosas, colocando o país na sétima posição mundial em contingente de idosos (IBGE, 2000).

QUAL A DEFINIÇÃO DE ENVELHECIMENTO?

O envelhecimento é definido como um processo progressivo. Neste processo ocorrem alterações biológicas, funcionais, psicológicas. Assim, com o passar do tempo, tendem a promover o declínio das funções (TEIXEIRA, 2010; MAHAN; STUMP, 2011).

Por conta dessas mudanças progressivas no organismo, todos os sistemas sofrem alterações, assim como o aparelho digestório. Ele desenvolve alterações estruturais, de motilidade e da função secretora, que variam em intensidade e natureza, em cada segmento do aparelho (DIAS et al., 2000).

DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

No intestino, ocorre a redução da superfície da mucosa e das vilosidades, alterações na motilidade, permitindo uma hiperproliferação de bactérias. Com essas alterações, poderá ocorrer um meio propício para o aparecimento de doenças do trato gastrintestinal. Uma dessas doenças é a disbiose intestinal (CAVALLI et al., 2011).

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Uma alteração indesejável da microbiota resulta em um desequilíbrio entre as bactérias protetoras e patogênicas. A esse desequilíbrio chamamos disbiose (CHAN et al., 2013). Segundo Hawrelak et al. (2004), a disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos, promovendo mudanças qualitativas e quantitativas na microbiota intestinal em si, em suas atividades metabólicas e em sua distribuição local.

QUAIS AS CAUSAS DA DISBIOSE?

As possíveis causas da disbiose são a má alimentação, a idade avançada, o estresse, a disponibilidade de material fermentável. Assim também a má digestão, o tempo de trânsito intestinal, o pH intestinal e o estado imunológico do hospedeiro.

Outros fatores que podem ser atribuídos às causas do aparecimento dessa doença são: o uso indiscriminado de antibióticos, de anti-inflamatórios hormonais e não hormonais; o abuso de laxantes; o consumo excessivo de alimentos industrializados; a excessiva exposição às toxinas ambientais; as doenças, como câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS); as disfunções hepatopancreáticas; o estresse; a diverticulose e a hipocloridria, comum em pessoas idosas, associada a não destruição das bactérias patogênicas pela acidez estomacal (ALMEIDA et al., 2009).

Surge, então, a necessidade de uma nova ótica em nutrição, com a utilização dos alimentos não
apenas para saciar a fome e fornecer energia ao corpo, mas também como forma de prevenção ao desenvolvimento de patologias. Nesse contexto, entram em cena os chamados alimentos funcionais, com destaque ao prébioticos, probióticos e simbióticos.

A nutrição funcional é uma alternativa para tratamento, prevenção e controle da disbiose intestinal. Isto porque usa a importância da funcionalidade do trato gastrintestinal como princípio básico. Além de dar atenção à especificidade bioquímica, terapêutica voltada ao paciente e não à patologia. Assim também a estabilidade nutricional biodisponibilidade de nutrientes e a intervenção de fatores externos à saúde orgânica (ALMEIDA et al., 2009; GAVANSKI, 2015).

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS LIGADAS AO ENVELHECIMENTO – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

As alterações fisiológicas ligadas ao envelhecimento não são as únicas responsáveis pelo declínio das funções orgânicas. Alguns fatores concomitantes ao processo de envelhecimento podem causar uma interferência na funcionalidade do organismo. Inclusive no trato gastrintestinal, como dieta habitual, meio ambiente, atividade física. Assim também composição corporal, patologias, medicamentos, tabagismo e o estresse (NESELLO, 2011).

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E NO INTESTINO DELGADO?

No intestino delgado, com o processo de envelhecimento, ocorre o enfraquecimento muscular e,
consequentemente, alterações na peristalse, nos plexos nervosos e na musculatura do esfíncter exterior. No reto e ânus, são observadas alterações no espessamento da mucosa e alterações dos níveis de colágeno. Sendo assim, encurta a força muscular e limita a capacidade de retenção fecal volumosa (FERRIOLLI et al., 2006).

TRATO GASTROINTESTINAL HUMANO – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

O trato gastrintestinal humano é colonizado por microrganismos que, em sua maioria, são bactérias. Além disso, temos também vírus e abrigamos dez vezes mais bactérias que o número de células que formam nosso organismo.

A composição bacteriana é diferente de cada pessoa, na qual partes são definidas geneticamente e outras por características individuais e ambientais. Sendo elas o modo do nascimento, parto normal ou cesariana, idade e hábitos alimentares, que contribuem para essa variedade da microbiota intestinal (MORAES et al., 2014).

Leia também: Prebióticos X Probióticos X Simbioticos

Em condições homeostáticas, a microbiota intestinal exerce um papel central em numerosos
aspectos benéficos. No entanto, em situações, como na presença de diarreias agudas, no tratamento antimicrobiano ou nas intervenções dietéticas restritivas, pode ocorrer um desequilíbrio e o crescimento excessivo das espécies patogênicas, tais como o Clostridium difficile (BÚRIGO et al., 2007). Os distúrbios no ecossistema intestinal são geralmente caracterizados pelo aumento de Enterobactérias e Streptococcus no intestino delgado (SARON et al., 2005).

Já no envelhecimento, podem ocorrer redução das colônias de bacteroides, bifidobacterias e menor produção de ácidos graxos de cadeia curta. Em contrapartida há crescimento de anaeróbios facultativos, como fusobactérias, clostrídeos, eubactérias e maior atividade proteolítica.

Essas variações podem estar relacionadas à dieta, pois os alimentos ingeridos pelos indivíduos servirão de combustíveis às bactérias intestinais. Assim, uma dieta e hábitos alimentares inadequados poderão contribuir para o aparecimento da disbiose (MORAES et al., 2014).

DESEQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

Quando ocorre um desequilíbrio na microbiota intestinal normal, por meio de doenças ou da má alimentação, as condições de competição desaparecem. Sendo assim, modifica-se o ambiente, criando um meio que propicia a proliferação de microrganismos transitórios e outros patogênicos sobreviventes.

Esse desequilíbrio da microbiota intestinal é chamado de disbiose. Uma condição de competição bacteriana, ocorrendo um aumento das bactérias patogênicas e a diminuição das benéficas (SANTOS; VARAVALLO, 2011).

A disbiose é um problema grave, por isso deve ser muito bem investigada e tratada (ALMEIDA et al., 2009). Muitos fatores afetam a composição da microbiota intestinal. Entre eles estão a idade do individuo, requerimento nutricional e estado imunológico, pH estomacal. Assim também estresse, uso de antibióticos, drogas imunossupressoras, anti-inflamatórios, pílulas anticoncepcionais. Além disso, laxantes, tempo de trânsito intestinal, interações entre os componentes da microbiota intestinal e presença de material fermentável no intestino (SARON et al., 2005; FAGUNDES, 2010).

Diante do quadro de disbiose, a mucosa do trato gastrintestinal não desempenhará com eficiência uma barreira. Sendo assim, excluirá numerosos antígenos derivados dos microrganismos e dos alimentos (HANSON et al., 1999).

CONSEQUÊNCIAS ADVINDAS DA DISBIOSE

As consequências advindas da disbiose estão associadas com diversas patologias, como, por exemplo, o câncer. Segundo Fagundes (2010), bactérias intestinais patogênicas produzem carcinógenos poderosos, como agente alquilantes e compostos nitrosos.

Além disso, metabólitos bacterianos podem possuir atividade genotóxica, mutagênica ou carcinogênica. Sendo assim, vão contribuir para o desenvolvimento de câncer, em um longo período de exposição.

É interessante destacar que esse longo período de exposição é justamente o que ocorre na disbiose intestinal. Uma vez que, na maioria dos casos, esse processo se inicia nos primeiros meses ou anos de vida e o câncer surge 30 ou 60 anos depois.

O diagnóstico da disbiose pode ser feito pela história de constipação crônica, flatulência e distensão abdominal; sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor, culturas bacterianas fecais; e pelo exame clínico que revela abdome hipertimpânico e dor à palpação, particularmente do cólon descendente (ALMEIDA et al., 2009).

A constipação intestinal é também um dos fatores que ajudam no desenvolvimento da disbiose intestinal. Pois, altera a microbiota saudável do intestino, ocorrendo competição, onde as bactérias patogênicas ganham e, com isso, produzem toxinas que afetam a saúde do indivíduo (FAGUNDES, 2010).

Na população idosa, a constipação constitui um problema sanitário importante. Tornando-se responsável por cerca de 2,5 milhões de visitas médicas. Assim, indiretamente, por 92 mil hospitalizações, nos Estados Unidos, a cada ano. Já no Brasil, a prevalência de constipação intestinal encontrada no estudo de Klaus e col. (2015) foi de 42,5%.

COMO PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS PODEM AUXILIAR NA DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS?

A ingestão de probióticos, prebióticos e simbióticos são muito importantes. Pois as bifidobactérias produzem sais orgânicos que estimulam o peristaltismo. Assim, aceleram o trânsito intestinal e, por consequência, melhorando a constipação intestinal.

O consumo de alimentos probióticos promove a diminuição da quantidade de substâncias putrefativas presentes nas fezes (tais como amônia). Além disso, melhora a constipação intestinal pelo aumento de volume da massa fecal (ANTUNES et al., 2007).

PROBIÓTICOS

A influência benéfica dos probióticos sobre a microbiota intestinal humana inclui fatores como competição bem como efeitos imunológicos promovendo o aumento da resistência contra patógenos. Dessa forma, a utilização de prebióticos estimula a multiplicação de bactérias benéficas que, por consequência, diminui a proliferação de bactérias patogênicas, aumentando os mecanismos naturais de defesa do organismo (SAAD, 2006).

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Os probióticos também são importantes na regulação do sistema imune, principalmente pelo controle do balanço das citocinas pró e anti-inflamatórias, melhora das respostas imunoglobulina A (IgA) e componentes celulares das bifidobactérias que agem como imunomoduladores. Assim, trabalhos experimentais confirmam essa capacidade imunoestimuladora que significa o aumento de anticorpos, da atividade de macrófagos, do número de células killer, do número de células T e de interferon (STEFE et al., 2008).

O uso de antibióticos, uma prática comum entre os idosos, traz consequentemente o aumento de infecções, pois esses antibióticos alteram a função dos macrófagos. Essa alteração é reconstituída pelo aporte de peptídeos de baixo peso molecular, obtidos da microbiota intestinal.

Alguns estudos têm demonstrado que o suplemento com probióticos reconstitui os componentes da parede bacteriana, com o peptídeoglicano, estimulando a função dos macrófagos (STEFE et al., 2008).

PREBIÓTICOS

São componentes alimentares que não são digeridos pelo organismo. São importantes, pois estimulam a proliferação ou atividade das bactérias benéficas para o organismo no cólon. Além disso, podem inibir o crescimento de bactérias patogênicas, garantindo benefícios à saúde do hospedeiro. Os prebióticos têm a sua atuação principal no intestino grosso, mas também podem ter algum impacto na microbiota do intestino delgado (SAAD, 2006).

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Os oligossacarídeos, que contêm frutose, como a oligofrutose bem como inulina, têm o potencial de estimular as bifidobactérias do cólon. Há várias pesquisas em humanos que confirmam os benefícios à saúde da ingestão de inulina, promovendo a melhora das funções intestinais e da microbiota colônica e ainda o aumento na absorção de minerais.

Os estudos científicos evidenciam um aumento significativo no número de bifidobactérias, após ingestão de inulina e/ou oligofrutoses. Além disso, as contagens permaneceram estáveis, mediante a ingestão contínua do prebiótico e diminuíram progressivamente, quando retirada a administração, sugerindo que o efeito benéfico associou-se ao uso contínuo dos prebióticos (PIMENTEL et al., 2012).

As ingestões diárias desses prebióticos podem resultar em um aumento de bifidobactérias, e a adesão dessas bactérias ao trato gastrintestinal, mudando a composição de sua microbiota. Ao mesmo tempo, acabam sendo inibidores de crescimento de bactérias patogênicas, como Escherichia coli, Clostridium perfringens, entre outras (PASSOS; PARK, 2003; SAAD, 2006).

SIMBIÓTICOS

São produtos nos quais os probióticos e os prebióticos estão combinados. Então, a interação entre o probiótico e o prebiótico in vivo pode ser favorecida por uma adaptação do probiótico ao substrato prebiótico anterior ao consumo, podendo melhorar enormemente a eficácia das bactérias viáveis e resultando em uma vantagem competitiva para o probiótico, se ele for consumido juntamente com o prebiótico (SAAD, 2006).

A combinação existente nos simbióticos deve possibilitar a sobrevivência da bactéria probiótica no alimento e nas condições do meio gástrico, possibilitando sua ação no intestino grosso (STEFE et al., 2008).

Para que os probióticos exerçam seus efeitos, se faz necessário uma ingestão diária. O produto alimentício precisa conter 10⁶ a 10⁹ (UFC). Os prebióticos precisam de doses diárias a partir de 4 a 5 g, chegando até 20g, sendo inulina, oligofrutose e/ou FOS, que, quando administradas durante pelo menos 15 dias, são eficientes para garantir o estímulo da multiplicação de bifidobactérias no cólon (KOMATSU et al., 2008).

As culturas probióticos, prebióticos e simbióticos são chaves para restabelecer a microbiota intestinal, quando ocorre a disbiose (SANTOS; VARAVALLO, 2011).

A possibilidade de manipular a microbiota intestinal por introdução na dieta dos prebióticos e/ou probióticos permite potencializar essas capacidades benéficas, contribuindo com uma microbiota intestinal mais saudável (SARON et al., 2005).

TRATAMENTO DA DISBIOSE

O tratamento da disbiose consiste na abordagem dietética, por meio da ingestão de alimentos que contenham probióticos e/ou prebióticos.

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Nos casos mais críticos, pode haver a necessidade de lavagens colônicas (hidrocolonterapia), para remover conteúdos putrefativos do intestino e permitir a drenagem linfática do cólon, o tratamento nutricional por sua vez, tem início com a inserção de alimentos que contenham probióticos e/ou prebióticos associados ao uso ou não de simbióticos, podendo contribuir para melhora no quadro geral do paciente (ALMEIDA et al.,2009).

Sendo assim, as campanhas de educação nutricional tornam-se importantes para promover a saúde por meio de melhores práticas alimentares e do autocuidado dos indivíduos, já que uns dos principais problemas de saúde nos idosos estão relacionados diretamente com a alimentação e o estilo de vida (WACHHOLZ et al., 2012). As evidências atuais revelam que os fatores dietéticos afetam o ecossistema microbiano no intestino (CHAN et al., 2013).

FIQUE LIGADO!!!

O intestino do idoso sofre alterações fisiológicas ao longo dos anos e, quando aliado aos hábitos
alimentares inadequados, ao estresse, ao uso de antibióticos, entre outros fatores, esse órgão poderá se tornar mais vulnerável ao aparecimento da disbiose.

A disbiose intestinal tem tratamento, que consiste em uma reeducação alimentar e suplementação com o uso diário de probióticos e/ou prebióticos e/ou simbióticos, que terão um papel importante na composição da microbiota intestinal, diminuindo e até eliminando os sintomas do desequilíbrio das bactérias intestinais.


É possível prevenir a disbiose intestinal em idosos, com hábitos de vida saudáveis, como
a prática de atividade física, alimentação adequada e com a ingestão alimentar diária de probióticos, prebióticos e simbióticos.

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REFERÊNCIAS:

Disbiose intestinal em idosos e aplicabilidade dos probióticos e prebióticos, Conrado B. Cadernos UniFOA, Edição 36, Abr 2018.

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QUIROPRAXIA – SAIBA DO QUE SE TRATA

quiropraxia

A Quiropraxia é uma palavra que deriva de duas raízes gregas, Quiro, mãos, e Praxis, praticar, sendo assim, praticar com as mãos.

Trata-se de uma técnica que envolve o diagnóstico, a prevenção de problemas que envolvem o sistema neuro-músculo-esquelético e o tratamento, assim também os efeitos causados na saúde de forma geral. 

quiropraxia

O Quiroprático, ou seja, o profissional dessa área é treinado em vários níveis de compreensão. Da saúde, possuindo bastante carga horária de radiologia, anatomia, neurologia, filosofia, bem como patologia e biomecânica. 

Após o conhecimento ser bastante estruturado, o aluno poderá partir para as diretrizes e técnicas que sejam específicas de diagnóstico e de tratamento articular, principalmente da coluna vertebral.

Desta maneira, poderá tratar também extremidades, como as pernas e os braços.

QUIROPRAXIA – QUAIS OS BENEFÍCIOS?

São extensos os benefícios proporcionados as pessoas que optam pelo tratamento realizado por meio da Quiropraxia. 

Quando os pacientes tratam as dores, acabam adotando essa técnica como um estilo de vida. Uma vez que, o nível de qualidade de vida é muito melhor, desde o sono até o controle do estresse.

Portanto, a vida fica melhor durante os dias de uma semana, no trabalho, em relacionamento e diversos outros aspectos da vida humana. 

Leia também: KEFIR – FORTE ALIADO CONTRA O MAU HUMOR

QUAIS SÃO OS PROBLEMAS QUE PODEM SER TRATADOS COM A QUIROPRAXIA?

Os problemas que podem adotar a Quiropraxia como forma de tratamento são:

  • Hérnias de disco e cervicais;
  • Desequilíbrios orgânicos, físicos e do sistema nervoso central oriundos de fatores externos, como o excesso de esforço, estresse, desiquilíbrio emocional, postura inadequada e esforços repetitivos;
  • Cervicalgias;
  • Ciatalgias;
  • Remoção de qualquer compressão em nervos espinhais;
  • Forma de recuperar a capacidade de transmitir os impulsos nervosos do sistema nervoso central nos tecidos e órgãos do corpo; 
  • Lombalgias.

CUIDADOS IMPORTANTES QUE PRECISAM SER CONSIDERADOS

Quando o paciente procurar por um profissional Quiropraxista é importante atentar-se em algumas coisas.

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O principal fator é se esse profissional possui graduação em Quiropraxia. Contudo, não é necessário que esse especialista possua graduação em Medicina ou Fisioterapia, mas que possua o diploma Bacharel.

Apenas esse profissional bacharelado que possui o treino em alto nível de segurança e prática clínica, segundo a Organização Mundial de Saúde. 

PODE APRESENTAR RISCOS?

Não, pois a Quiropraxia é extremamente segura, sendo assim, não causa para ninguém algum tipo de malefício.

No entanto, é bom salientar que a busca por um profissional especializado e capacitado é muito importante, portanto, o profissional que seja bacharel em Quiropraxia. 

Em cenário oposto a esse, há a possibilidade de que o problema de algum paciente seja agravado. Assim também que fique mais complicado de receber tratamento no futuro. 

TODOS PODEM FAZER O TRATAMENTO DE QUIROPRAXIA?

Sim, pois não existe idade mínima ou máxima para desfrutar das vantagens proporcionadas por esse tipo de tratamento. Sendo assim, bebês e idosos poderão ser submetidos as práticas da Quiropraxia. 

O TRATAMENTO

Basicamente o tratamento de problemas e dores na articulação realizados pela Quiropraxia é feito por meio de manobras que fazem a correção da postura e de desequilíbrios com o paciente em um tatame ou na máquina.

Essas sessões podem durar de 15 a 30 minutos, depende das condições de cada pacientes e do objetivo do tratamento que será realizado. 

HÁ CONTRAINDICAÇÕES NA QUIROPRAXIA?

Sim, para alguns pacientes esse tipo de tratamento não é indicado, sendo elas:

  • Pessoas com fraturas ou doenças mais específicas;
  • Pessoas que necessitam de um médico especialista. 

De qualquer maneira, o profissional adequado e que possui o conhecimento necessário sabe quando não deve atender o paciente e irá encaminhá-lo a outro profissional especialista da saúde. 

Atente-se!

Por mais que a Quiropraxia apresente benefícios na vida de um paciente é preciso seguir exatamente o que for indicado por um especialista desse assunto. 

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MENOPAUSA E O USO DE PROBIÓTICOS

menopausa

Ao longo da vida, a mulher passa por experiências únicas relacionadas aos hormônios. A menopausa é uma dessas experiências. Assim como na TPM ou no climatério, na menopausa o corpo da mulher transforma a sua bioquímica.

Vamos entender como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE É MENOPAUSA?

Definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a parada permanente da menstruação, em consequência da perda definitiva da atividade folicular ovariana, em torno da faixa etária dos 50 anos (mas pode variar entre os 48 a 52). Para que seja confirmada, é preciso um período de 12 meses sem menstruar.

QUAIS OS SINTOMAS?

  • Ondas de calor;
  • Manifestações urogenitais;
  • Sintomas psíquicos;
  • Alterações na pele;
  • Alterações na distribuição da gordura corporal;
  • Perda de massa óssea;
  • Risco aumentado de doenças cardiovasculares.
ondas de calor

Leia também: CISTITE? OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR

ALIMENTAÇÃO E MENOPAUSA

A alimentação é extremamente importante para que o corpo esteja apto a passar por todas essas transformações.

Menopausa e alimentação

Sendo assim, o poder de uma boa digestão é essencial. Uma vez que, sempre que a digestão não estiver funcionando apropriadamente, o corpo vai ter mais peso e tarefa para desempenhar. Além disso, o processo digestivo é coadjuvante na reciclagem hormonal, por exemplo, em certas partes do ciclo de mudança, alguns nutrientes dão suporte na parte de limpeza hormonal.

Se você pode melhorar sua alimentação, então melhore!

PROBIÓTICOS E MENOPAUSA

Inúmeras pesquisas já apontam que o consumo de probióticos auxilia no bom funcionamento do intestino. Uma vez que esse consumo seja incorporado à dieta de maneira regular.

Eles são fortes aliados de uma boa alimentação. Uma boa alimentação, por sua vez, dá aporte para uma boa digestibilidade. Sendo assim, o corpo da mulher estará mais preparado para enfrentar as modificações que a menopausa traz consigo.

Além disso, a ingestão de probióticos também auxilia no combate às manifestações urogenitais. Estudos mostram que o uso de probióticos pode auxiliar no impedimento da instalação de determinadas infecções urogenitais.

Sendo assim, não perca tempo. Melhore hoje mesmo sua alimentação e equipe seu corpo para um bom combate.

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MICROBIOMA E CÂNCER – QUAL A CONEXÃO?

microbioma e câncer

Você sabe qual a relação existente entre microbioma e câncer?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

MICROBIOMA HUMANO

Desde que foi desvendado o microbioma humano, no ano de 2012, que os pesquisadores do mundo inteiro têm se debruçado para  conhecer mais esse microuniverso. Sendo assim, muitas surpresas têm surgido na área da saúde. Um dos exemplos é observar que quase todo mundo carrega rotineiramente patógenos, microrganismos que causam doenças. No entanto, em indivíduos saudáveis, tais patógenos não causam doenças. Dessa maneira, eles simplesmente coexistem com o hospedeiro e o resto do microbioma humano.

MICROBIOMA HUMANO E CÂNCER

Em relação ao câncer, alterações da microbiota são encontradas em diversos tipos de carcinomas, sendo associados a quadros de disbiose que comprometem a barreira intestinal, e consequente aumenta a translocação bacteriana, causando inflamação e ação de toxinas intestinais. Por outro lado, efeitos antitumorais estão associados com a “boa” colonização do microbioma intestinal.

microbiota

Em fevereiro de 2018, estudos do Instituto Nacional do Câncer foram publicados na revista Science, tendo sido identificados grupos de bactérias gastrointestinais “boas” ou “ruins”  para influenciar nos benefícios dos pacientes a imunoterapia. Os pacientes que tinham muitas bactérias “boas” responderam mais positivamente aos medicamentos, enquanto pacientes com menos bactérias “boas” – ou muitas bactérias “ruins” – não tiveram uma resposta positiva à imunoterapia. Este tipo de imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico para combater as células cancerosas, é um coquetel de drogas que ajudam o sistema imunológico a responder mais fortemente aos tumores.

Leia também: KEFIR – AUXILIO CONTRA O CÂNCER

DIETA, MICROBIOMA E CÂNCER

Enquanto os estudos prosseguem, nós podemos usar a dieta como forma de prevenir o câncer, pois quando comemos muitos produtos industrializados e pouca verdura nossa microbiota se altera. Devemos então fazer uma mudança gradativa, começando por introduzir mais probióticos e prebióticos em nossa dieta. Mais fibras, menos açúcar, gorduras e carnes, pois esses são alimentos para as más bactérias.

Os probióticos mais comuns são o fermentados lácteos como iogurte e Kefir, porém temos outros tipos de fermentados como o Kefir de Frutas, a Kombucha, o chucrute bem como o missô. Todos estes fermentados aportam microrganismos vivos, que, em quantidades adequadas, produzem efeitos benéficos para a saúde. Utilizados rotineiramente podem melhorar a digestão, fazer a melhor conexão entre o cérebro e o intestino, sendo a primeira linha de defesa contra o câncer. Portanto, bactérias do intestino saudável podem tornar a imunoterapia mais eficaz.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Helmink, B.A. et al. The microbiome, cancer, and cancer therapy. Nature Medicine, volume 25, pages377–388 (2019)

Pouncey, A.L. et al. Gut microbiota, chemotherapy and the host: the influence of the gut microbiota on cancer treatment. 2018 Sep 5;12:868.

Vancheswaran Gopalakrishnan et al. The influence of the gut microbiome on cancer, immunity, and cancer immunotherapy. Perspective, vol. 33, issue 4, p570-580, 2018.

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FIBRAS ALIMENTARES – 10 FRUTAS RICAS

fibras alimentares

Você já sabe os benefícios das fibras alimentares? Sabe quais frutas contêm maior quantidade delas? Não? Pois este é o artigo ideal para você, já que é sobre isso que falaremos aqui.

Você verá tudo o que precisa saber sobre as fibras e ver 10 frutas que são bastante ricas desse nutriente.

Curioso? Então vamos direto ao que interessa agora mesmo.

AS FIBRAS ALIMENTARES E SEUS BENEFÍCIOS

As fibras alimentares são o material básico das plantas, é de certo modo seu guardião, sua estrutura, que dá o aspecto filamentoso e fibroso às plantas. 

Elas estão presentes nas plantas (produtos de origem vegetal), daí a importância de ter uma dieta rica em vegetais.

Eles ajudarão seu intestino a absorver adequadamente todos os nutrientes ingeridos em  sua alimentação.

Infelizmente, de 1900 até os dias atuais, a ingestão diária de fibras caiu bastante. Antes era ingerido 30g por dia, hoje, menos de 10 (muitas vezes nem ingerimos).

De fato, quando analisamos mais de perto a dieta da atual população de países desenvolvidos, percebemos que ela é essencialmente feita de carne, leite, açúcar, queijo, pão, etc.

Esta dieta, infelizmente, não contém fibras, o que explica o fato de que tudo apodrece em seu intestino, que você está constipado e que todos os tipos de doenças podem se desenvolver lá. 

fibras alimentares

De fato, seu intestino está congestionado e sua imunidade cai (tudo acontece no intestino) devido à estagnação dos alimentos que enfraquecerão as paredes intestinais.

As fibras alimentares são muito importantes para a microbiota intestinal.

Além disso, ela colabora para o bom funcionamento intestinal, já que elas não são digeridas pelo nosso organismo, mas sim servem de alimento para os microrganismos existentes no nosso intestino. Eles, os microrganismos, que consomem essas fibras e fazem nosso intestino funcionar em pleno vapor.

Leia também: PREBIÓTICOS E A MICROBIOTA INTESTINAL

10 FRUTAS RICAS EM FIBRAS ALIMENTARES

Agora que você já sabe a importância da ingestão de fibras alimentares, você deve estar curioso para saber quais as frutas que pode ingerir para conseguir ter uma quantidade maior diariamente.

  1. Maçã: Promove a saciedade por maior tempo, fazendo com que você demore a ter fome. Dessa forma, a maçã promove o emagrecimento de uma forma natural;
  2. Abacate: ajuda a reduzir os níveis de colesterol e ainda melhora a saúde cardiovascular;
  3. Peras: Ótimas para hidratar o corpo e manter a saciedade;
  4. Ameixa: Devido à grande concentração de potássio, ajuda a manter a pressão sanguínea;
  5. Mirtilo: Boa quantidade de zinco, cobre, magnésio, Vitaminas A, B e C e ferro;
  6. Morango: Rica em Vitamina C, antioxidante que fortalece o sistema imunológico;
  7. Banana: Eficaz em fornecer energia, devido aos carboidratos;
  8. Framboesa: considerada uma das frutas mais saudáveis pela maioria dos pesquisadores, principalmente na prevenção e combate ao câncer;
  9. Kiwi: Rico em Vitamina C, cálcio e Vitamina E;
  10. Carambola: Fornece uma boa quantidade de fibras quando consumida com água.

Se você quer ter a quantidade correta de fibras e todos os benefícios citados, não deixe de adicionar as frutas acima em sua dieta para que possa realmente conseguir levar uma vida mais saudável.

Todas essas frutas contam com benefícios que vão além dos citados acima. Dessa forma, você pode conseguir ter uma vida bem mais tranquila, e melhora ainda mais se você aliar tudo com exercícios.

QUAL DESSAS FRUTAS VOCÊ COMEÇARÁ A COMER REGULARMENTE?

Citamos aqui 10 frutas, que é o suficiente para que você possa ter uma grande variedade a sua escolha.

Como você viu, são citadas frutas comuns, frutas doces e outras que qualquer pessoa pode plantar no quintal de casa.

Assim, não temos desculpas para não ingerirmos a quantidade correta de fibras diariamente.

À medida que vamos comendo frutas com alto teor de fibras, passamos a nos alimentar melhor e ainda ter todos os benefícios listados acima. Dessa forma, não devemos ignorar o assunto e nos dedicar a uma alimentação mais saudável.

Gostou das informações apresentadas acima? Então não deixe de mandar para seus amigos e colegas que precisam conhecer melhor a respeito das fibras alimentares e seus benefícios no organismo. Todos podem ser beneficiados igualmente.

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ALIMENTOS RICOS EM SELÊNIO – CONHEÇA ALGUNS

Alimentos ricos em selênio

Se você quer saber quais são os alimentos ricos em selênio que você pode comer para ter seus benefícios, está no lugar ideal. Quer saber por quê?

Então…

Neste artigo veremos os melhores alimentos, além disso, vamos dar informações realmente úteis sobre o tema, como os benefícios.

Assim, para matar a curiosidade, vamos ver agora mesmo os melhores alimentos.

ALIMENTOS RICOS EM SELÊNIO

Veja abaixo quais são os alimentos ricos em selênio:

  • Castanha do Pará: 607mg para cada xícara
  • Ovos: 146mg cada ovo médio
  • Ostras: 154mg a cada 100 gramas de ostra cozida
  • Sementes de girassol: 105mg
  • Fígado (de cordeiro e bovino): 99mg a cada 3 colheres
  • Peixes diversos: 64mg a cada 3 colheres
  • Atum: 64mg a cada 3 colheres
  • Lombo suíno: 54,6mg a cada 100 gramas
  • Peixes de arenque: 39mg a cada 3 colheres
  • Peito de frango: 33,2mg a cada 3 colheres
  • Salmão: 31 mg a cada 3 colheres
  • Sementes de chia: 15,6mg para uma porção
  • Cogumelos: 15mg a cada copo
  • Alho: 2mg a cada 100 gramas
  • Repolho: 2mg a cada 100 gramas

Todos os alimentos acima são ricos em selênio, mas também pode-se mencionar diversos nutrientes e antioxidantes naturais.

Por isso, ao ingerir estes alimentos, você está abrindo as portas para diversos benefícios para seu organismo.

Dessa maneira, nos próximos tópicos, você verá quais os maiores benefícios do selênio.

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

PROTEGE NOSSAS CÉLULAS

O selênio tem um efeito antioxidante, porque permite ao nosso corpo produzir “glutationa-peroxidase”: uma enzima que, juntamente com a vitamina E, protege as membranas celulares da oxidação causada pelos radicais livres. 

De tal forma que, isso atrasaria a progressão da DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), uma doença ligada ao estresse oxidativo e uma das principais causas da perda de visão no mundo em pessoas com mais de 50 anos de idade.

PREVINE O CÂNCER E A DOENÇA DE ALZHEIMER

Assim também, o selênio ajuda no combate às células cancerígenas por meio de sua ação antioxidante sobre os danos no DNA. Ele atua no sistema nervoso central bem como protege lesões neuronais, como no caso da doença de Alzheimer.

Alimentos ricos em selênio

AJUDA A DEFENDER CONTRA VÍRUS

Do mesmo modo, é um excelente estimulante do nosso sistema imunológico. 

Vários estudos concluíram que o selênio pode atuar no genoma viral (por seu efeito antioxidante) e, assim, reduzir a virulência de certos vírus. 

Esse oligoelemento também está envolvido no funcionamento da tireoide bem como na síntese do hormônio masculino, a testosterona.

AJUDA A DESINTOXICAR O CORPO

Este oligoelemento ajuda o corpo a se limpar, especialmente em caso de envenenamento por metais: mercúrio, arsênico, chumbo.

Assim também, o selênio neutraliza os resíduos tóxicos relacionados ao tabaco ou ao álcool. 

Também impede a formação de placas de ateroma: placas de gordura no revestimento interno das artérias, principalmente devido ao colesterol ruim (LDL), e que, a longo prazo, as tornam endurecidas e encolhidas.

PREVINE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Decerto, a doença cardiovascular (um grupo de doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos) é a principal causa de morte em todo o mundo.

Alimentos ricos em selênio

Assim sendo, este termo abrange diferentes tipos de patologias causadas por disfunção do sistema de vasos cardíacos:

  • Doença cardíaca coronária afeta os vasos sanguíneos que suprem o músculo cardíaco;
  • As doenças cerebrovasculares afetam os vasos sanguíneos que alimentam o cérebro;
  • Doenças arteriais periféricas afetam os vasos sanguíneos que suprem os braços e pernas;
  • Defeitos cardíacos congênitos são malformações da estrutura do coração já presentes ao nascimento;
  • Trombose venosa profunda e embolia pulmonar: obstrução das veias da perna por um coágulo sanguíneo, que pode se soltar e se mover em direção ao coração ou pulmões.

Surpreendentemente, o selênio se mostrou realmente eficaz em combater estes tipos de doenças. Assim, o consumo de alimentos ricos em selênio é realmente benéfico, e pessoas que os tem em sua dieta realmente ajudam a evitar estes tipos de problemas.

O QUE VOCÊ ACHA DESSES ALIMENTOS?

Não deixe de adicionar os alimentos ricos em selênio a sua dieta. Assim, você com certeza terá todos esses benefícios e outros em pouco tempo, de modo que você consiga notar a real diferença na sua saúde.

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SISTEMA IMUNOLÓGICO E CÂNCER

SISTEMA IMUNOLÓGICO

É imperativo fortalecer o sistema imunológico!

Na atualidade, viver bem e melhor é uma pauta extremamente importante. De modo geral, as pessoas já perceberam que o ritmo acelerado da contemporaneidade faz mal. Nos distancia daquilo que realmente importa: a preservação da nossa saúde.

Criar novos hábitos que privilegiem nosso bem-estar é, portanto, um passo fundamental para quem deseja viver mais e com qualidade. Entre eles, destacamos aqui a necessidade de se alimentar bem.

Nesse sentido, muitas doenças podem ser evitadas se tomarmos as devidas precauções. É um fato consumado que o que ingerimos diz muito não só sobre quem somos, mas também sobre para onde estamos indo.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Assim, cada vez mais cientistas estabelecem uma importante relação entre os bons hábitos alimentares e o fortalecimento do nosso sistema imunológico para o combate a doenças, o que inclui o câncer, tema deste artigo!

SISTEMA IMUNOLÓGICO E CÂNCER

Pois bem, diz-se que o aparecimento de doenças como o câncer está muito mais associado ao estilo de vida que se leva. Pois os casos determinados por fatores genéticos representam apenas de 5% a 10% do número geral.

Isso faz com que se torne uma questão de saúde pública. Pois em outros termos o mesmo aparece diretamente ligado a qualidade de vida das pessoas.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Estima-se, por exemplo, que até 2025, entre aqueles que desenvolverão a doença, 80% deles estarão em países em desenvolvimento. Isto demonstra a influência de um quadro sociocultural.

De fato, o surgimento do câncer está diretamente associado com o enfraquecimento do sistema imunológico. Que pode ocorrer devido a fatores diversos.

Entre eles, destacamos o desequilíbrio da microbiota intestinal. Ela é responsável, entre outras coisas, pelo seu fortalecimento.

Por sua vez, como mencionado anteriormente, pro bem ou pro mal, a alimentação surge como um ponto determinante, influenciando toda essa lógica.

 A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ALIMENTAÇÃO PARA O EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL

Primeiramente, cabe ressaltar que o trato gastrointestinal deixou há muitos anos de ser considerado como apenas uma parte do corpo associada a digestão. Ele passou a ter o seu papel imunológico reconhecido.

Dito isso, é nele que habita a microbiota intestinal, que consiste num complexo conjunto de microrganismos vivos formado, especialmente, por bactérias, que são benéficas ao nosso corpo.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Essas comunidades bacterianas encontradas no intestino, através da produção de ácidos graxos, ajudam a controlar vários aspectos do sistema imune e adaptativo. Isto torna este espaço responsável por mais de 50% do que entendemos hoje como sistema imunológico.

Leia também: KEFIR – AUXÍLIO CONTRA O CÂNCER

Assim, resumidamente, a partir de suas interações com o tecido epitelial e os receptores celulares, as mesmas são capazes de remodelar o sistema imunológico local e sistêmico de acordo com as necessidades.

Por fim, isso pode acarretar, portanto, na supressão tumoral, influenciando diretamente no não aparecimento e crescimento de tumores em longo prazo.

Contudo, a grande questão é que uma boa alimentação é o ponto chave para manter a microbiota intestinal em perfeito equilíbrio. Caso contrário a tendência é que a quantidade de bactérias boas do nosso corpo diminua.

Ao mesmo tempo, com a diminuição delas, chamadas também de bactérias probióticas, há o crescimento das bactérias patogênicas. Esta segunda são as que realmente apresentam uma ameaça para a nossa saúde.

A esse fato, damos o nome de disbiose intestinal, que pode se apresentar através dos seguintes sintomas:

  • Cansaço extremo;
  • Dores de cabeça;
  • Náuseas;
  • Períodos intercalados de prisão de ventre e diarreia;
  • Queda de cabelo;
  • Unhas fracas.

Nesse sentido, espera-se também ter evidenciado que a visão de que as bactérias são necessariamente vilãs é extremamente equivocada, devendo ser deixada para trás.

Na realidade, as mesmas têm contribuído para assegurar o nosso bem estar. Desde o nosso surgimento e até hoje contribuem para o desenvolvimento das ciências.

Se você gostou desse artigo, não deixe de conferir nossas outras publicações.

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PROBIÓTICOS, DOENÇAS RENAIS E HEPÁTICAS

probióticos

Como os probióticos podem ajudar o fígado e os rins?

Vamos tentar entender?

Vamos nessa!

PROBIÓTICOS, FÍGADO E RINS

O fígado e os rins excretam toxinas do sistema e processam nutrientes oriundos dos alimentos que você come.

Qualquer interrupção no funcionamento desses dois órgãos, seja por meio de doença ou infecções de curta duração, pode causar graves problemas de saúde.

Dessa maneira, é nessa perspectiva de ajudar a manter o equilíbrio da saúde, que os probióticos entram em ação.

QUEBRANDO AS PEDRAS NOS RINS

Cerca de 1 em cada 20 norte-americanos sofre de pedras nos rins em algum momento da vida.

probióticos

Os homens tendem a ter mais pedras nos rins do que as mulheres, e as pedras tendem a ser algo mais recorrente.

Na verdade, para alguns, pedras nos rins são um problema que dura a vida inteira. Às vezes, elas não apresentam sintomas. Outras vezes, causam dor aguda e sangue na urina. Em alguns casos, as pedras nos rins podem causar insuficiência renal.

TIPO MAIS COMUM DE PEDRA NOS RINS

probióticos

O tipo mais comum de pedra nos rins (mais de 80% dos casos) é composto de oxalato de cálcio. Um composto químico que forma cristais no formato de agulha.

probióticos

As bactérias do intestino – principalmente Oxalobacter formigenes, mas também B. lactis, L. Acidophilus e B. infantis – normalmente quebram o oxalato.

No entanto, se você não tem essas bactérias intestinais em quantidades adequadas, o seu intestino absorverá o oxalato. Sendo assim, a responsabilidade por excretá-lo recai sobre os rins.

Quando os rins não conseguem excretar o oxalato com rapidez suficiente, você pode desenvolver pedras nos rins.

PROBIÓTICOS E PEDRA NOS RINS

Os probióticos ajudam pacientes com pedras nos rins a quebrar o oxalato para que ele não vá para o rim. Um estudo da Universidade de Boston descobriu que as pessoas que têm muito Oxalobacter formigenes em seus sistemas, têm 70% menos probabilidade de desenvolver pedras nos rins.

Em estudos com animais, os probióticos orais melhoram a função renal, diminuindo tanto os níveis de ureia sanguíneo quanto os de creatinina sérica. Já há muito tempo, usa-se probióticos em cães e gatos para problemas de insuficiência renal.

Evidências preliminares sugerem que os probióticos podem adiar diálise em pessoas com insuficiência renal. Mas você terá que se manter atualizado porque estão sendo feitas mais pesquisas a respeito dessa questão.

Leia também: QUANDO E PORQUÊ TOMAR PROBIÓTICOS?

MELHORE O FUNCIONAMENTO DO SEU FÍGADO

O fígado, por sua vez, processa álcool, medicamentos (incluindo aqueles sem receita médica, como ibuprofeno) e toxinas.

probióticos

Vários medicamentos são particularmente prejudiciais ao fígado e podem resultar em depósitos de gordura nesse órgão.

Estar acima do peso ou obeso também pode gerar depósitos de gordura no fígado, o que pode causar inflamação, cicatrizes bem como insuficiência hepática.

Pessoas que consomem uma grande quantidade de álcool (mais de duas doses por dia para homens, e mais de uma dose por dia para mulheres) estão em risco particularmente elevado de desenvolver doenças hepáticas.

Mas mesmo pessoas que não bebem podem desenvolver doenças hepáticas, porque o fígado recebe praticamente todo fluxo do sangue oriundo do trato digestivo.

Portanto, todas as toxinas que você ingere a partir de alimentos, bebida ou remédios passam pelo fígado.

PROBIÓTICOS E FÍGADO

Evidências preliminares indicam que os probióticos reduzem a absorção de aflatoxina oriunda do intestino. Toxina que está fortemente ligada ao câncer de fígado.

Os probióticos podem ter um papel a desempenhar na prevenção do câncer de fígado em pessoas com cirrose (doença crônica em que o fígado em pessoas com cicatrizes, geralmente causada pelo abuso de bebida alcoólica ou por doença do fígado causado por toxinas ou vírus), que apresentam alto risco de desenvolver câncer de fígado.

Doenças hepáticas em estágio final, causadas por diversos problemas, podem causar encefalopatia hepática, o que significa que as toxinas (como amônia) não são excretadas pelo fígado e, portanto, afetam o sistema nervoso do paciente.

Pacientes com cirrose passam por alterações substanciais na microbiota intestinal, com o crescimento excessivo de E. coli e Estafilococo, bactérias causadoras de doenças. Em um estudo, os probióticos aumentam as espécies de Lactobacillus no intestino, e esse aumento foi associado a níveis reduzidos de amônia no sangue bem como na diminuição da encefalopatia.

À medida que os estudos aumentam, o papel dos probióticos na promoção do funcionamento saudável do fígado torna-se promissor. Porém, mais testes em humanos são necessários nessa área.

Fique ligado nas atualizações de pesquisas referentes aos probióticos.

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