Alimentação e verão precisam ficar bem alinhados para garantir uma boa saúde.
Sendo assim, que tal algumas dicas em relação a este assunto?
Então vamos lá!
ALIMENTAÇÃO E VERÃO
O verão é uma época incrível para aproveitarmos os dias de sol ao ar livre. Contudo, é preciso estar atento, também, à alimentação.
Quando a gente pensa em verão, logo vem à mente a saúde da pele bem como em manter uma boa forma para curtir as praias, piscinas, clubes, entre outros. Contudo, na estação mais quente do ano, é importante ficar atento com a alimentação. A alimentação é o segredo para passar o verão tranquilo, saudável e leve.
De acordo com a nutricionista Carolina Baliere, os alimentos mais recomendados para essa estação são aqueles que hidratam mais o corpo, tais como os chás, sucos de frutas, além do consumo de alimentos ricos em betacaroteno, como cenoura e abóbora, por exemplo.
O apetite se modifica muito por conta das altas temperaturas e o corpo passa a pedir mais líquidos e minerais, que são eliminados constantemente através da transpiração. Os alimentos que estamos acostumados a comer em temperaturas mais amenas precisam ser substituídos por refeições mais leves, mas nem por isso menos nutritivas.
E aí? Vamos mudar os hábitos alimentares?
QUAIS ALIMENTOS DEVEMOS BUSCAR COM MAIS MAIS FREQUÊNCIA?
Antes de tudo, é interessante que a gente fracione as refeições. No verão, não conseguimos comer tanto como no inverno. Tendo em vista que no inverno o corpo pede mais calorias e carboidratos para se manter aquecido. Sendo assim, o ideal é fazer as refeições de 3 em 3h para garantir saciedade e nutrição ao longo do dia.
SUBSTITUIÇÕES SAUDÁVEIS
Os alimentos gordurosos, como as frituras, por exemplo, devem ser trocadas por gorduras do bem, encontradas no abacate, no coco, ovos, castanhas, linhaça e chia.
E que tal fazer uma substituição extraordinária do refrigerante e sucos prontos, por Kefir de Frutas e/ou sucos da fruta?
CONSUMA ALIMENTOS EM SUA FORMA NATURAL
Verdura, legumes e frutas são melhores naturais, isto garante uma absorção completa dos nutrientes contidos nesses alimentos. Além disso, quanto mais refrescante for a alimentação, melhor.
Então, nada melhor para refrescar o paladar do que uma boa salada fresquinha, não é mesmo?
As mais comuns podem levar, tomate, pepino, folhas verdes. Contudo, algumas pessoas diversificam usando frutas também.
No verão é a melhor hora para consumi-las. Podemos ser generosos no consumo delas e buscar variações também. As frutas cítricas refrescam, imunizam o corpo e ainda é possível fazer sucos e refrescos com ela.
PREFIRA CARBOIDRATOS COMPLEXOS
Alimentos como batata doce, inhame e macaxeira, por exemplo, fornecem energia e mais nutriente do que os pães e torradas que são fontes de carboidratos simples. Esses alimentos vão ajudar a ter mais disposição para enfrentar a rotina diária.
EM HIPÓTESE ALGUMA SE ESQUEÇA…
BEBA ÁGUA!
Manter o organismo hidratado é de extrema importância.
Todas essas informações não excluem o cuidado com a pele. É só um plus para manter tudo em equilíbrio.
ATIVIDADES FÍSICAS TAMBÉM SÃO IMPORTANTES
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a OMS, 30 minutos por dia, cinco vezes por semana, já pode ajudar a manter o organismo mais equilibrado e saudável. As atividades físicas também são responsáveis por gerar ainda mais energia, prevenir as doenças cardiovasculares e fortalecer os ossos e músculos, garantindo qualidade de vida e longevidade.
A prevalência de alergias continua crescendo. Cerca de uma em cada cinco pessoas no mundo sofre de algum tipo de alergia.
Por exemplo, a incidência de asma na infância nos Estados Unidos aumentou em 50% entre 1980 e 2000.
Qual a importância dos probióticos nesta questão?
Vamos juntos tentar entender?
Vamos nessa!
MICROBIOTA INTESTINAL, PROBIÓTICOS E ALERGIAS
Embora fatores ambientais contribuam para as alergias, a microbiota intestinal também tem seu papel. Pois, na proporção adequada, ela ajuda a manter o revestimento do sistema digestório. Assim, impede a entrada de substâncias estranhas na corrente sanguínea.
Vários pesquisadores relataram que a composição da microbiota intestinal é diferente em pessoas que sofrem de alergias.
De fato, crianças que vivem em países industrializados, onde as alergias são comuns, têm a microbiota intestinal diferente daquelas que vivem em países em desenvolvimento, onde as alergias são raras.
Por exemplo, um estudo mostrou que as crianças suecas têm menos Lactobacillus e Bifidobacterium e mais Staphylococcus aureus (bactéria que causa infecção por estafilococos) e Clostridium no intestino do que aquelas que vivem na Estônia, onde as alergias não são tão comuns.
As bactérias do sistema digestório podem ajudar a regular a resposta do organismo aos alérgenos.
A ingestão regular de probióticos, com intuito de deixar equilibrada a microbiota intestinal, pode ajudar a combater ou atenuar as alergias.
As alergias são “reações alteradas”, de acordo com as palavras derivadas do grego. Allos (que significa diferente ou alterado) e ergos ( que significa trabalho ou ação).
Sendo assim, em termos médicos, uma alergia é a resposta exagerada, e geralmente equivocada, do sistema imunológico ao contato com uma substância “estranha”. O corpo percebe um alérgeno – uma substância produtora de alergia – como algo perigoso quando na verdade não é.
As alergias podem ser leves, moderadas ou graves. Em alguns casos alergias graves podem ser fatais, provocando uma reação conhecida como anafilaxia.
ANAFILAXIA
Na anafilaxia, as células e tecidos do corpo liberam substâncias químicas que dilatam os vasos sanguíneos. Dessa maneira, o que pode ocorrer é uma baixa perigosa na pressão arterial.
Os vasos sanguíneos também podem vazar, causando urticária e inchaço, especialmente no rosto e na garganta. As vias aéreas dos pulmões se contraem, dificultando a respiração.
Anafilaxia é mais comumente causada por:
Alimentos como amendoim ou outros tipos de nozes, mariscos, produtos lácteos e ovos;
Picadas de abelhas, vespas e outros insetos;
Látex;
Medicamentos (por exemplo, penicilina).
A anafilaxia é uma emergência médica e requer atendimento médico imediato.
Muitas pessoas com alergias graves a determinadas substâncias fazem auto-injeções de epinefrina. Esses injetores são dispositivos que oferecem doses pré-medidas da epinefrina, ou adrenalina.
A epinefrina contrai rapidamente os vasos sanguíneos e relaxa os músculos lisos nos pulmões, fazendo a circulação do sangue e a respiração voltarem ao normal.
No entanto, mesmo se uma injeção de adrenalina reverter os sintomas da anafilaxia, o paciente deve procurar um médico para garantir a recuperação total.
FIQUE ATENTO!!!
Na maioria das vezes, o seu corpo reconhece alérgenos como inofensivos e os ignora. Mas se você for alérgico a uma determinada substância – pelo de gato, pólen ou mofo, por exemplo – seu corpo pede atenção, produzindo uma resposta exagerada.
Cinquenta milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de alergias. Sendo mais comuns as alergias nasais, febre do feno (rinite ou reação alérgica ao pólen), asma, eczema e urticária alérgica.
Os bebês que nascem por parto cesariano levam um longo tempo para atingir a colonização bacteriana em seu sistema digestório em comparação aos bebês nascidos por parto normal, porque eles não foram expostos às bactérias vaginais. Alguns estudos apontam para um aumento de alergias em crianças nascidas de parto cesariano.
A HIPÓTESE DA HIGIENE
Embora ninguém saiba ao certo o que causa reações alérgicas, a hipótese da higiene é a teoria mais aceita no campo da medicina.
A ideia é que o aumento da utilização de produtos de limpeza para as mãos faz com que as pessoas não sejam expostas a micróbios como eram décadas atrás.
A exposição na infância aos micróbios é realmente benéfica a longo prazo, pois diminui a probabilidade de você desenvolver alergias. De fato, se você tem irmãos mais velhos, você tem uma menor chance de desenvolver alergias virais, o que estimula o sistema imunológico. Há mais alergias nos países desenvolvidos do que nos países do terceiro mundo. Provavelmente porque as pessoas em áreas menos desenvolvidas estão expostas a mais bactérias e vírus e, portanto, desenvolvem uma tolerância a eles.
COLOQUE SUA MICROBIOTA EM PRIMEIRO LUGAR, O RESTO VIRÁ NATURALMENTE!
Como os veganos podem consumir esse alimento milenar que traz tantos benefícios à nossa saúde?
Como não ficar de fora do consumo do Kefir?
Vamos tentar esclarecer?
Vamos nessa!
Primeiro vamos entender um pouco sobre a ideologia vegana…
HISTÓRIA DO VEGANISMO
O Movimento nasceu em 1944 com um pequeno grupo de dissidentes da Sociedade Vegetariana Inglesa. Liderado por Donald Watson, um Professor de Carpintaria que fundou a The Vegan Society e foi também o criador da palavra “vegan” – em Português “vegano”.
Segundo a própria Sociedade, existem evidências de pessoas escolhendo evitar produtos animais há 2.000 anos.
O filósofo Pitágoras, por exemplo, também era conhecido por promover benevolência entre todas as espécies. Seguiu o que poderia ser descrito como uma dieta vegetariana. Assim também, o próprio Buda (Siddhārtha Gautama) discutia dietas vegetarianas com seus seguidores.
“Podemos ver claramente que a nossa civilização atual é construída sobre a exploração dos animais. Assim como as civilizações passadas foram construídas sobre a exploração dos escravos. Acreditamos que o destino espiritual do homem é tal que, com o tempo ele verá com repulsa a ideia de que os homens alimentaram-se com produtos dos corpos dos animais” (Donald Watson – 02/09/1910 – 16/11/2005)
Portanto, éum “movimento”, uma ideologia, um estilo de vida que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, para o vestuário ou para qualquer outra finalidade.
SER VEGANO É?
Os veganos são pessoas que buscam acabar com todas as formas de exploração contra animais.
Existem muitos tipos de veganos, como os junk food vegans e os raw food vegans, por exemplo. O primeiro grupo consome pratos fritos, empanados ou elaborados com soja, enquanto o segundo consome apenas comida crua.
Porém, uma coisa que une todos os veganos é a dieta estritamente à base de vegetais. Uma dieta livre de todos os alimentos de origem animal, como carne, laticínios, ovos e mel. Ainda, os veganos também não consomem produtos como o couro e qualquer outro testado em animais.
KEFIR E VEGANOS
Sabe-se que originalmente o Kefir foi produzido em leite de cabra, posteriormente se estendeu com a produção em leite de vaca, búfala, entre outros.
Por ter origem animal, o Kefir Real vindo do Cáucaso não podia ser consumido pelos adeptos do veganismo. Contudo, hoje esses grãos de Kefir de leite já são fermentados em leite de arroz, soja, amêndoas, etc.
Assim também, aqui no Brasil, os mesmos grãos do Kefir Real do Cáucaso, foram adaptados para matrizes de frutas, pela Doutora Fátima Fonseca e o Doutor Djalma Marques. O resultado foi uma bebida refrescante e saborosa que atende aos critérios da ideologia vegana e vem sendo consumida por vários adeptos.
Você sabe o que são oligossacarídeos? Sabe que ele está presente no leite materno? Sabe quais são suas funções dentro do leite materno?
Vamos tentar esclarecer?
Vamos nessa!
BEBÊS E OS OLIGOSSACARÍDEOS
Depois dos primeiros segundos de vida e dos micróbios que os acompanham, as semestes da microbiota de um bebê ainda têm um longo caminho a percorrer para chegar à maturidade. O que se desenvolverá depois depende dos cuidados nos dias, semanas e meses que virão.
Os oligossacarídeos são carboidratos constituídos de cadeias curtas de açúcares simples (oligo significa “poucos”). O leite humano contém uma enorme variedade deles – cerca de 130 tipos diferentes. Isso é bem mais do que o leite de qualquer outra espécie.
Quando adultos, nada em nossa alimentação contém essas moléculas. No entanto elas são produzidas pelo tecido mamário de mulheres grávidas e lactantes.
Os oligossacarídeos são agora conhecidos como fundamentais para encorajar as espécies certas de micróbios a se instalarem na microbiota intestinal incipiente do bebê.
Os que recebem leite materno têm a microbiota dominada por lactobacilos e bifidobactérias. Ao contrário do corpo humano, produzem enzimas capazes de usar os oligossacarídeos como sua única fonte de alimento.
AGCC’s – ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA
Na forma de resíduos, as enzimas sintetizam os importantíssimos ácidos graxos de cadeia curta:
Butirato;
Acetato;
Propionato;
Lactato.
O mais valioso para os bebês é o lactato, também conhecido como ácido láctico.
Esse ácido alimenta as células do intestino grosso e desempenha um papel crucial no desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido.
Em termos simples, enquanto os adultos precisam ingerir fibras alimentar, os bebês precisam dos oligossacarídeos do leite materno.
QUAL A FUNÇÃO DOS OLIGOSSACARÍDEOS PRESENTES NO LEITE MATERNO?
A função dos oligossacarídeos encontrados no leite materno humano, não se resume a servir de alimento para bactérias. Nos primeiros dias e semanas de vida, a microbiota intestinal do recém-nascido é muito simples e altamente instável. Populações de bactérias passam por altos e baixos. Com isso a comunidade fica vulnerável. A entrada de um patógeno – Streptococcus pneumoniae por exemplo – pode causar um estrago, dizimando os grupos benéficos.
Os oligossacarídeos encaixam-se perfeitamente nesses pontos, privando espécies nocivas de um local onde se estabelece.
Dos cerca de 130 tipos de oligossacarídeos, dezenas já são conhecidos como específicos para determinados patógenos, encaixando-se em seus locais de aderência como uma fechadura e uma chave.
COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO
O leite materno se adapta às necessidades do bebê à medida que vai crescendo.
Logo após o nascimento, o leite inicial, chamado colostro, está repleto de células imunológicas, anticorpos e umas quatro colheres de chá de oligossacarídeos por litro de leite.
Com o tempo, conforme a microbiota vai se estabilizando, o teor de oligossacarídeos diminui.
Quatro meses após o nascimento, cai para menos de três colheres de chá por litro, e no primeiro aniversário do bebê contém menos de uma.
Esse leite sobre medida mostra que os oligossacarídeos não estão diminuindo simplesmente porque a mãe não consegue manter a produção. Pelo contrário, o que ocorre é uma adaptação para fornecer ao bebê o leite apropriado à comunidade microbiana de cada período.
A natureza selecionou o leite que traz benefícios aos micróbios, porque os micróbios trazem benefícios aos mamíferos.
BANCOS DE LEITE
Os oligossacarídeos não são o único ingrediente-surpresa no leite materno.
Por décadas, mamães lactantes caridosas têm feito doações a bancos de leite de hospitais. Eles são a salvação de bebês cujas mães não conseguem amamentá-los, muitas vezes porque nasceram prematuros ou doentes demais para começar a mamar, fazendo com o que o suprimento da mãe secasse.
Mas bancos de leite sofrem um problema constante: o leite está sempre contaminado por bactérias.
Muitos desses micróbios vêm do mamilo e seio, mas por mais que a pele da doadora seja minuciosamente limpa antes da coleta, os microrganismos nunca são eliminados do leite materno.
SERÁ MESMO QUE ESSAS BACTÉRIAS ENCONTRADAS NO LEITE SÃO REALMENTE CONTAMINANTES?
Técnicas assépticas de coleta cada vez mais sofisticadas, combinadas com tecnologia de sequenciamento do DNA, revelaram a razão por trás dessa suposta contaminação.
Essas bactérias pertencem ao leite materno!
Não são intrusas da boca do bebê ou do mamilo. Pelo contrário, foram acrescentadas ao leite pelo próprio tecido mamário.
Mas de onde vêm?
Muitas são bactérias típicas da pele que, de sua moradia normal na superfície do seio se infiltram nos canais de leite. São bactérias de ácido láctico, mais normalmente encontradas na vagina e no intestino. De fato, o exame das fezes da mãe revela grupos correspondentes em seu intestino e leite. De algum modo, esses microrganismos saíram do intestino grosso e foram até os seios.
O QUE OCORRE COM O LEITE MATERNO AO LONGO DO TEMPO?
Assim como o teor de oligossacarídeos no leite materno muda à medida que o bebê vai crescendo, o mesmo acontece com a combinação de micróbios presentes no leite.
As espécies necessárias ao bebê no primeiro dia, são diferentes das necessárias com um, dois ou seis meses.
O colostro contém centenas delas. Gêneros como Lactobacillus, Streptococcus, Enterococcus bem como Staphylococcus foram detectados, em quantidades de até mil indivíduos por mililitro de leite.
Assim, isso significa que um bebê pode chegar a consumir cerca de 800 mil bactérias por dia só no leite.
Com o tempo, os micróbios no leite ficam menos numerosos e passam a ser de espécies diferentes. Assim, alguns tipos de bactérias que habitam a boca dos adultos são encontradas no leite produzido vários meses após o nascimento, talvez preparando o bebê para a introdução de alimentos sólidos à sua dieta.
A FORMA COMO O BEBÊ NASCE INFLUENCIA NA COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO
Curiosamente, a forma como um bebê nasce tem um grande impacto sobre os micróbios encontrados no leite de sua mãe.
Dessa maneira, o teor microbiano do colostro de mulheres que deram à luz por cesariana eletiva é notadamente diferente daquele das mulheres que deram à luz por parto normal.
Essa diferença persiste por pelo menos seis meses. Mas em mulheres submetidas a cesarianas emergenciais durante o trabalho de parto, a microbiota do leite se assemelhou bem à de mães que deram à luz por parto normal.
Algo no trabalho do parto soa um alerta, informando ao sistema imunológico que está na hora de se preparar para o bebê sair do corpo e começar a ser nutrido por leite materno em vez de placenta.
Parece provável que os muitos hormônios poderosos liberados durante o trabalho de parto sejam esse alerta. Sendo assim, sua liberação altera quais micróbios são transferidos do intestino para os seios.
A cesariana, portanto, cria uma diferença duplamente perniciosa: altera não apenas o inóculo microbiano que o bebê recebe ao adentrar no mundo, mas também os micróbios que ele vai receber pelo leite materno.
Portanto, oligossacarídeos, bactérias vivas e outros compostos encontrados no leite materno, proporcionam o alimento ideal para o recém-nascido e sua microbiota, encorajando a instalação de micróbios benéficos e guiando a microbiota intestinal até que sua comunidade fique mais parecida com a dos adultos.
Ele também impede a colonização por espécies nocivas e educa o sistema imunológico infantil sobre o que deveria levantar alguma suspeita e o que merece permanecer ali.
Qual a influência que os probióticos podem exercer sobre a AIDS?
Vamos pensar um pouco?
Dia 1 de dezembro é a data mundial da luta contra a AIDS.
Antes de tudo, precisamos entender alguns conceitos e diferenças.
Let’s go!
O QUE É HIV?
HIV é a sigla em inglês (Human Immunodeficiency Virus) para o vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Os linfócitos T são um grupo de glóbulos brancos (leucócitos) responsáveis pela defesa do organismo contra agentes desconhecidos (antígenos). Esses linfócitos T funcionam como generais de guerra. Sendo assim, quando percebem a presença de agentes desconhecidos no organismo, emitem sinais de defesa para o corpo todo. Quando são danificados pelo HIV, perdem essa capacidade, deixando o corpo vulnerável aos ataques constantes.
BIOLOGIA
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae.
Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns:
Período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;
Infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
Supressão do sistema imune.
Contudo, ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas.
Formas de transmissão:
Pelas relações sexuais desprotegidas;
Pelo compartilhamento de seringas contaminadas;
De mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
MECANISMO DE AÇÃO DO HIV
Como já foi mencionado acima, entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV.
São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus bem como outros micróbios agressores que entram no corpo humano.
O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Dessa forma, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começa a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.
O QUE É AIDS?
A AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV.
A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.
EVOLUÇÃO DA AIDS
Com o advento da AIDS nos anos 80, muitas doenças reemergiram. As chamadas doenças oportunistas. Como o HIV enfraquece o sistema de defesa do organismo, essas doenças oportunistas levaram muitas pessoas a óbito. Isso ocorre, também, porque o organismo não consegue responder aos tratamentos realizados.
Atualmente os medicamentos que combatem o HIV são utilizados assim que o diagnóstico é feito. Eles conseguem controlar a sua multiplicação. Embora ainda não “exista” uma cura, hoje em dia as pessoas conseguem ter uma qualidade de vida melhor, mesmo possuindo o vírus.
Contudo, é de suma importância ter a consciência de se cuidar, se proteger. Sendo assim, não dê vacilo!
Nosso organismo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus bem como outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Além das nossas células humanas, nosso sistema imunológico também conta com bactérias do bem, nossa microbiota. Ela nos ajuda no equilíbrio, assim também no fortalecimento do nosso sistema imunológico
O TRATO GASTROINTESTINAL É ATRAENTE PARA REPLICAÇÃO DO HIV
Aproximadamente 70% do sistema imune está associado ao trato gastrointestinal. Assim, se o intuito é restaurar ou manter uma ótima função imunológica é importante observar a boa saúde do trato gastrointestinal, em razão do elevado grau de importância deste órgão no sistema imunológico.
O intestino humano contém naturalmente o crescimento de bactérias que possuem uma variedade de funções benéficas, que incluem sua capacidade de fornecer nutrientes essenciais para o corpo e evitar o crescimento de agentes patogénicos prejudiciais ( Hooper 2001; Ley 2006).
No entanto, o intestino é bastante comprometido em pacientes com HIV. Infecção aguda por HIV é marcada pela dramática depleção de células CD4 + a partir do trato gastrointestinal (GI). O trato GI é considerado ser um alvo particularmente atraente para a replicação do HIV, porque as células CD4 + ‘de memória’ são preferenciais como alvos para a replicação do HIV. (células CD4 + de “memória” são denominados como tais, porque elas se “lembram” de antígenos que anteriormente foram encontrados, o que lhes permitem montar uma resposta mais rápida em encontros subsequentes.)
Como o HIV esgota o intestino de células do sistema imunológico, a permeabilidade epitelial intestinal geralmente aumenta, e a pessoa infectada pelo HIV torna-se cada vez mais vulnerável à invasão microbiana e progressão da doença (Brenchley 2009).
PROBIÓTICOS E A INFLUÊNCIA SOBRE A AIDS
Já escrevemos bastante sobre os probióticos e sobre as pesquisas que levam a acreditar que eles possuem uma influência gigante sobre nossa saúde.
Assim também, já se sabe também da importância que nossa microbiota intestinal tem quando o assunto é fortalecimento da imunidade.
Dessa maneira, as pesquisas sobre probióticos mostram que sua ingestão diária, pode ajudar a manter o equilíbrio de bactérias benéficas em nosso intestino. Sendo assim, uma vez que o intestino é o maior órgão de defesa do nosso corpo, uma microbiota intestinal fortalecida, é sinônimo de uma imunidade forte também.
“São sete metros de um sistema imunológico completo. O grande efeito dos probióticos está no fato de colocar bactérias benéficas no local e, desta forma, impedir o crescimento daquelas que são patógenas e causam enfermidades”, explica Fisberg, pediatra e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Os reflexos começam no intestino e se estendem para todo organismo.
Contudo, é importantíssimo que o indivíduo portador do HIV, converse com seus médicos, nutricionistas, entre outros profissionais de saúde. A informação pode salvar vidas. O uso indiscriminado de qualquer alimento e/ou medicamento, pode levar à consequências drásticas. Principalmente em pessoas com o sistema imunológico já prejudicado.
Como é que comer bactérias vivas faz você ficar mais feliz?
Vamos tentar entender juntos esta questão?
Vamos nessa!
BACTÉRIAS VIVAS E FELICIDADE
Um dos possíveis mecanismos parece estar ligado a uma substância química notoriamente envolvida na regulação do humor: a serotonina.
A maior parte desse neurotransmissor se encontra no intestino, onde mantém tudo funcionando direitinho.
Mas cerca de 10% da serotonina fica no cérebro, regulando o humor e até a memória.
Seria tão prático se as bactérias vivas que ingerimos se estabelecessem no intestino e começassem a produzir serotonina! Mas é claro que a coisa não é tão simples assim. Pelo contrário, a introdução de bactérias vivas aumenta os níveis de outro composto químico no sangue, o triptofano. Essa pequena molécula é da maior importância para a felicidade, já que é convertida diretamente em serotonina.
De fato, pacientes deprimidos tendem a apresentar baixos níveis de triptofano no sangue. Países cuja população como um todo tem uma dieta mais pobre nessa substância (encontrada nas proteínas) têm maiores taxas de suicídio. É até possível provocar depressão profunda (embora temporária) através da privação dos suprimentos de triptofano.
Menos triptofano significa menos serotonina, e menos serotonina significa menos felicidade.
OPINIÃO ENTRE OS PROFISSIONAIS
O fascinante, porém, é que as bactérias novas aumentam os níveis de triptofano não porque o produzem. Mas porque impedem o sistema imunológico de destruí-lo. Isso aponta para uma ideia extraordinária, que vem ganhando espaço não só entre microbiologistas, mas entre profissionais de outros campos também. Está ficando cada vez mais claro que, assim como as alergias e a obesidade, é possível que a depressão seja causada pelo mau funcionamento do sistema imunológico.
O MECANISMO QUE ENVOLVE O NERVO-VAGO
O nervo-vago é um importante nervo que se origina no cérebro e desce até o intestino. Assim também, vai ramificando-se em diferentes órgãos pelo caminho. Os nervos são como fios elétricos – transportam pulsos elétricos minúsculos que carregam instruções ou percebem mudanças. No caso do nervo vago, impulsos transportam informações sobre o que o intestino está fazendo. O que está sendo digerido, se está ativo, e assim por diante.
O que esse nervo tem de especial, porém, é que ele leva ao cérebro nossos sentimentos básicos. O frio na barriga, aquela pontada na boca do estômago nos dizendo que algo está errado e o intestino solto em situações de nervosismo de fato têm origem no intestino. O cérebro simplesmente é informado disso pelo impulsos elétricos que sobem pelo nervo vago.
Assim talvez não seja nenhuma surpresa dizer que os impulsos elétricos que sobem pelo nervo vago até o cérebro também possam deixá-lo feliz.
Alguns médicos já conseguem até tratar pacientes com depressão profunda – incurável por substâncias químicas ou terapias comportamentais – sequestrando esse sistema.
Nesse tratamento , chamado de estimulação do nervo vago, um dispositivo minúsculo é implantado no pescoço do paciente. Desse dispositivo estendem-se fios que o cirurgião cuidadosamente enrola ao redor do nervo vago. Um gerador movido a pilha fica no tórax, fornecendo os impulsos elétricos que vão estimular o nervo. Durante semanas, meses e anos, os pacientes se tornam mais alegres, ajudado por seus marca-passos da felicidade.
A ligação desse marcapasso elétrico ao nervo vago pode oferecer o impulso necessário para regular a atividade do nervo e o humor.
No entanto, sob circunstâncias normais, esses impulsos elétricos têm uma origem química – como uma pilha comum. Essas substâncias que desencadeiam impulsos nervosos são chamadas de neurotransmissores – e você já deve ter ouvido falar de muitos deles.
Substâncias como:
Serotonina;
Adrenalina;
Dopamina;
Epinefrina;
Oxitocina.
Elas são na maior parte, sintetizadas pelo nosso próprio corpo, capazes de criar uma minúscula centelha elétrica na extremidade do nervo. Mas os neurotransmissores não são produzidos apenas por células humanas.
MICROBIOTA E SEU PAPEL
A microbiota desempenha seu papel nesse processo. Ela sintetiza substâncias químicas que agem da mesma forma, estimulando o nervo vago e comunicando-se com o cérebro. Os microrganismos que produzem essas substâncias agem como um estimulador natural do nervo vago, enviando impulsos elétricos nervo acima e turbinando o humor.
Ainda não está clara a exata causa desse efeito no humor, mas não há dúvida de que ele existe.
Uma hipótese é a de que, ao influenciar o humor, nossa microbiota consiga controlar nosso comportamento para se beneficiar dele. Imagine, por exemplo, uma cepa de bactérias que se alimentam de um composto químico específico encontrado na nossa alimentação. Se comemos essa comida, alimentando essas bactérias, e elas conseguem nos “recompensar” com uma dose de felicidade química, melhor para elas.
As substâncias químicas que elas sintetizam podem fazer com que as pessoas tenham desejo de comer aquilo que as alimenta, ou mesmo com que se lembrem de onde encontraram esse alimento. Isso nos faria retornar ao mesmo local – talvez uma árvore frutífera em nosso passado evolutivo ou uma confeitaria específica nos dias de hoje – para comer mais e, consequentemente, estimular aquele grupo de bactérias, que, por sua vez, vai produzir mais substâncias químicas e mais desejos.
IMUNIDADE E BACTÉRIAS VIVAS
Quando as forças armadas do corpo são colocadas em alerta máximo na iminência de um ataque, mensageiros químicos chamados citocinas voam por todos os lados, às vezes causando danos desnecessários.
Essas citocinas voam por todos os lados, às vezes causando danos desnecessários. Essas citocinas deixam os soldados do sistema imunológico agitados e prontos para lutar, mas, se o inimigo não vem, tudo que lhes resta é o fogo amigo.
A depressão não parece ser o único resultado neurológico dessa belicosidade imunológica exagerada. Pessoas que sofrem de muitos outros distúrbios mentais também mostram sinais de hiperatividade imunológica – o que é apenas outro nome para nossa velha conhecida inflamação.
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, o TOC, o transtorno bipolar, a esquizofrenia e até o mal de Parkinson e a demência parecem envolver uma reação imunológica exagerada.
E, como ficou demonstrado em um estudo francês das barrinhas de cereais, ingerir bactérias benéficas tem um efeito calmante sobre o sistema imunológico.
Elas não apenas são capazes de impedir a destruição do triptofano e aumentar os níveis de felicidade, como também podem reduzir a inflamação.
Comer bactérias vivas pode ser a solução de muitos problemas.
Sendo assim…
COLOQUE SUA MICROBIOTA INTESTINAL EM PRIMEIRO LUGAR, O RESTO VIRÁ NATURALMENTE.
Um grande flagelo das nossas sociedades, a obesidade na atualidade afeta hoje todas as populações. Quaisquer que sejam as categorias sociais ela impacta as diferentes áreas da vida das pessoas que sofrem com frequência.
Seus riscos para a saúde não são desprezíveis. O que é obesidade? Quais são suas causas e consequências? Como tratar isso?
O QUE É OBESIDADE NA ATUALIDADE?
A obesidade na atualidade foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um “acúmulo de tecido adiposo com consequências adversas à saúde”.
Assim também, a OMS revela alguns dados eloquentes sobre a obesidade no mundo:
O número de pessoas obesas dobrou desde 1980;
Em 2014, 600 milhões de adultos eram obesos, atualmente o número é bem maior.
Nenhum país é poupado. De fato, essa patologia afeta tanto os países industrializados quanto os países em desenvolvimento. Hoje, na maioria dos estados do mundo, o excesso de peso e a obesidade causam mais mortes do que abaixo do peso.
Sendo assim, esta evolução primeiro deu-lhe o título de epidemia, atualmente estamos falando de uma pandemia.
COMO A OBESIDADE É MEDIDA?
O IMC (Índice de Massa Corporal) é um dos fatores de diagnóstico da obesidade, mas não é o único. O IMC é calculado pela fórmula:
IMC = peso (kg)/altura2 (m)
A desvantagem do IMC é que ele não leva em conta todos os fatores como massa muscular (não válida para atletas) ou retenção solúvel em água.
A circunferência da cintura também ajuda a avaliar a obesidade. Dessa maneira, a circunferência da cintura permite definir se a obesidade é bastante ginoide, androide ou mista.
O excesso de tecido adiposo periscisceral (preso a órgãos vitais), chamado obesidade abdominal, deve ser cuidadosamente seguido.
Na verdade, está frequentemente associada à resistência à insulina (diabetes tipo 2) e leva a um aumento do risco de doenças metabólicas e/ou cardiovasculares.
QUAIS PODEM SER AS CAUSAS DA OBESIDADE NA ATUALIDADE?
A obesidade na atualidade é uma patologia complexa cujos fatores são numerosos.
O fator desencadeante resulta em um desequilíbrio no balanço de energia. As contribuições são excessivas em comparação com as despesas incorridas.
É um mecanismo eficaz durante o período de desenvolvimento da obesidade. Segue-se uma fase de estabilização durante a qual o peso cessa de aumentar, depois, eventualmente, uma fase de regressão, mas esta última raramente é espontânea.
ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDA
Socialmente, os hábitos alimentares mudaram muito nos últimos anos devido à maior disponibilidade de alimentos e a uma mudança em sua composição, que é responsável pelo aumento da densidade energética dos produtos oferecidos pela indústria de alimentos (mais alto teor de gordura e açúcares simples).
Ao mesmo tempo, os hábitos de vida também evoluíram devido, entre outras coisas, ao desenvolvimento de meios modernos de transporte e atividades de lazer, encorajando uma diminuição na atividade física e um aumento no estilo de vida sedentário.
Além disso, as gerações atuais perderam muito conhecimento sobre o equilíbrio alimentar e nutricional.
Estilos de vida envolvendo estresse significativo também promovem ganho de peso. Contudo, o processo fisiológico responsável por esse fenômeno ainda não está bem explicado.
Essas causas sociais explicam o desequilíbrio energético, no entanto, isso não justifica a desigualdade existente entre os indivíduos frente ao ganho de peso.
HEREDITARIEDADE
Hereditariedade é um fator importante. 70% das pessoas obesas têm pelo menos um dos pais com obesidade, o que indica uma predisposição familiar significativa.
Além disso, as diferenças de peso entre gêmeos idênticos são muito pequenas durante sua vida, independentemente de suas diferenças na dieta e nas condições de vida.
Alguns estudos destacaram a presença de genes comuns em pessoas com essa patologia. Estes intervêm em diferentes níveis, como a gestão do limiar de armazenamento de nutrientes.
Existe, portanto, uma predisposição genética que torna alguns indivíduos mais sensíveis a um desequilíbrio no estado nutricional.
FATORES BIOLÓGICOS
Certos fatores biológicos também devem ser levados em conta, tais como alterações hormonais (gravidez, menopausa), certos distúrbios endócrinos (hipotireoidismo) bem como a tomada de certos tratamentos médicos (especialmente hormonais).
Recentemente, a pesquisa está se movendo em direção ao envolvimento da microbiota intestinal em certos mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento da obesidade. Contudo, as práticas terapêuticas também estão sendo estudadas.
A CAUSA PSICOLÓGICA
Por último, mas não menos importante, a saúde psicológica do paciente desempenha um papel importante no processo de ganho de peso. Comer demais, bulimia bem como outros transtornos alimentares estão implicados. De fato, embora pouco seja levado em conta hoje no tratamento da obesidade na atualidade, os distúrbios psicológicos não são desprezíveis.
Que tal conhecer um pouco mais sobre o microbioma humano?
Vamos lá então!
Desde o nosso nascimento, vivemos em simbiose com centenas de bilhões de microrganismos. O seu número é mais de 10 vezes o das nossas células. O seu peso excede o do nosso cérebro.
Para ilustrar essa coexistência, podemos comparar nosso corpo com a terra e os micróbios com os organismos vivos que o povoam.
Cada população tem um ecossistema e um habitat favorável, assim como alguns animais preferem viver no deserto ou no mar. Nós encontramos esses microrganismos em todos os cantos do corpo. No nariz, na pele, na boca, nos ouvidos, nos olhos, nos brônquios e pulmões, e, obviamente, no trato digestivo.
É essa população de micróbios que chamamos de microbiota humana. E o conjunto de genes que esses micróbios possuem é chamado de microbioma.
É no estudo do microbioma humano que muitos pesquisadores depositam suas esperanças em encontrar uma cura para doenças como câncer, asma e obesidade.
De fato, uma diferença entre as proporções de microrganismos bons e ruins em pessoas com essas condições e indivíduos saudáveis poderia ser a causa dessas doenças.
A HISTÓRIA DO MICROBIOMA HUMANO
O microbioma humano ainda é pouco conhecido pelos cientistas, pelo fato de que a descoberta é muito recente. Dessa forma, a grande aventura do microbioma começou há apenas poucos anos.
O projeto chamado Projeto microbioma humano foi lançado em 2007 nos Estados Unidos pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH). O projeto consiste em sequenciar o genoma de todos os microrganismos que habitualmente vivem em nosso corpo. Dessa maneira, compreender sua influência e seu papel na saúde humana.
Até agora, foram coletadas amostras de várias áreas do corpo. Incluindo boca, garganta, nariz, trato digestivo, trato urogenital feminino e vários locais na pele.
Em 2008, um banco de dados contendo 600 genomas de microrganismos orais foi projetado pelo Instituto Americano de Pesquisa Odontológica em parceria com vários países para facilitar o acesso livre e o trabalho colaborativo.
MICROBIOTA E MICROBIOMA: NÃO CONFUNDA!
Em todos os textos que tratam desse novo campo de pesquisa, usamos os dois termos que não têm exatamente o mesmo significado. É a mesma diferença entre o gene e o genoma, em suma.
Em outras palavras, a microbiota é todos os nossos micróbios. E o microbioma humano é a soma de seus genes. É também o lugar onde esses micróbios vivem. A microbiota é cem mil bilhões de bactérias que a maioria de nós deseja. O microbioma é o planeta deles.
Como seres humanos, animais ou plantas que são desigualmente distribuídas na terra, as bactérias preferem se estabelecer nos lugares do nosso corpo que lhes convêm. A microbiota é encontrada em toda parte na pele, no nariz (900 espécies de bactérias diferentes entre os excrementos), na boca, nas orelhas, nos olhos, nos brônquios e na vagina, se for uma mulher..
ESTE É O NOVO NOME DA FLORA INTESTINAL (MAS NÃO APENAS ISSO)
Um pouco de grego antigo para começar. Micro se traduz em pequeno e orgânico pela vida. A vantagem do grego é que ninguém fala, mas todo mundo adota e eventualmente entende.
Anteriormente, o termo flora intestinal era frequentemente usado para descrever o microbioma humano. Mas chegamos a entender que as bactérias não eram plantas e que elas não proliferavam apenas no intestino.
UM NOVO CAMINHO PARA ENTENDER MELHOR A SAÚDE HUMANA
Muitos cientistas concordam que os microrganismos que habitam nossos corpos ainda representam uma importante conexão inexplorada com a saúde. Assim também, com o desenvolvimento e a evolução dos seres humanos.
Segundo eles, uma melhor compreensão desses elos fundamentais abriria novos caminhos para melhor compreender a doença humana, certos transtornos do desenvolvimento, aprender sobre nossa sensibilidade ou nossas reações a possíveis futuras pandemias, etc.
PERSPECTIVAS
Estudos sobre o microbioma humano oferecem perspectivas muito interessantes para o futuro. Assim, até o momento, importantes descobertas foram feitas em relação à obesidade e microbiota intestinal.
Na verdade, especialistas já mostraram que ratos geneticamente suscetíveis à obesidade com certos micróbios na microbiota, foi uma clara tendência para a obesidade em comparação com camundongos ou ratos sem microbiota intestinal, e mesmo que eles comam menos.
Este ganho de peso é principalmente devido a um aumento na massa gorda e também acompanhada por diabetes tipo II que é causada pela obesidade. Essa pesquisa in vivo em animais é muito interessante, pois se essa correlação também for comprovada em humanos, haveria algumas possibilidades de reduzir a incidência de obesidade em humanos.
De fato, ao mirar as diferenças entre as duas bactérias, seria possível a microbiota intestinal de um ser humano, de modo a não promover a obesidade. Embora ensaios clínicos ainda estejam por fazer, por enquanto essa relação parece bastante conclusiva e o desenvolvimento de medicamentos apropriados poderia melhorar muito as condições de vida das pessoas predispostas à obesidade.
NÓS PODEMOS SEQUENCIAR
Como um genoma, um microbioma humano é, portanto, muito pessoal. Todos nós temos interesse em saber o seu próprio para saber se abrigamos bactérias patogênicas que podem causar doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, doença de Parkinson, câncer, bem como doenças de pele. Sim, tudo isso!
BACTÉRIAS E SAÚDE
Os cientistas sabem há alguns anos que as bactérias desempenham um papel importante na saúde e que algumas delas, conhecidas como patógenos, causam doenças.
Das dezenas de milhares de espécies bacterianas conhecidas no mundo, apenas cerca de 100 são patogênicas. Os cientistas estão agora estudando a nobre função das bactérias na proteção da saúde.
CONHECER UM AO OUTRO
Aprender em que consiste o microbioma humano é, de certo modo, conhecer-se mutuamente. Os microrganismos vivem em todo o corpo humano – há pelo menos dez vezes mais células bacterianas do que as células humanas.
Mais de 1000 espécies de bactérias vivem em nós. Apenas a boca pode abrigar pelo menos 300 espécies de bactérias. O “metagenoma” (todo o material genético do corpo) compreende 100 vezes mais genes microbianos que os genes humanos.
O QUE NÓS SABEMOS
Alguns fatos já estão estabelecidos. Algumas bactérias ajudam a nos proteger de agentes patogênicos, às vezes literalmente tomando o lugar para evitar que se instalem. Outras bactérias, nos ajudam a absorver nutrientes ou servem como indicadores de nossa saúde.
Sendo assim, alterações e rupturas no microbioma humano de uma pessoa têm sido implicadas em várias doenças, como a doença de Crohn, vaginose bacteriana e obesidade.
TUDO É FEITO ANTES DE TRÊS ANOS
O desenvolvimento de nossa personalidade e nossas futuras neuroses são jogadas antes de três anos, ao que parece. Bem, ainda é discutido entre os pesquisadores para saber se é verdade. Por outro lado, entre os biólogos, já é acordado: o microbioma humano é construído antes de três anos.
Quando o bebê nasce, ele não tem bactérias. É níquel-cromo, hiper protegido do mundo exterior pela placenta. Mas assim que perfura as águas, é hora da festa. A microbiota vaginal enriquecida com lactobacilos ajudará a nos proteger.
Se passarmos pela saída de emergência com uma cesariana, teremos uma imunidade menos eficaz, mas as bactérias na pele da mãe e alguns micróbios em volta farão o truque.
Então, pelos próximos 36 meses, o bebê conhecerá novas bactérias que se instalarão em seu intestino e isso será diferente dependendo de onde ele vive.
RAZÕES PARA SER APAIXONADO PELO MICROBIOMA HUMANO
A palavra é recente, mas promete pesquisa. Em nosso intestino, temos cem bilhões de amigos que nos querem (em geral) bons.
Todos ainda não sabem disso, mas recentemente, há uma década, fizemos uma descoberta tão importante quanto o genoma humano na década de 1990. Esse salto na pesquisa médica provavelmente terá um impacto significativo em nossa saúde mas também, como as biotecnologias desde a década de 2000, em nossa economia.
ESTÁ CRESCENDO CADA VEZ MAIS E JÁ É TÓPICO PARA AULAS DO ENSINO BÁSICO NOS EUA
Os Estados Unidos, como de praxe, são apaixonados pelo microbioma humano e não estão prontos para parar. Todas as escolas primárias do país, já trabalham com o tema em aulas de ciências.
Como resultado, há um processo clássico nas inovações em saúde.
É UM NOVO MERCADO DO SÉCULO
Em todo o mundo, equipes de pesquisa estão trabalhando na modificação do microbioma humano para curar ou prevenir doenças. Mais de 100 produtos estão atualmente em estudos clínicos.
As curvas das publicações científicas sobre o microbioma humano replicam quase de forma idêntica as progressões das publicações de biotecnologia há vinte anos, observam os especialistas.
Estima-se que até 2030, as terapias relacionadas a microbiomas devem valer mais de 10 bilhões de dólares.
E QUANTO AOS ANTIBIÓTICOS?
Esse entusiasmo pela pesquisa sobre o microbioma humano e suas promissoras descobertas levanta outro importante debate: devemos reconsiderar como os antibióticos são usados na medicina moderna, sabendo que eles estão atacando tanto quanto os bons remédios? Bactérias ruins?
Os alimentos orgânicos vêm ganhando popularidade há alguns anos e agora estão na maioria dos mercados e supermercados.
Os consumidores que recorrem a esses produtos, frequentemente o fazem para reduzir seu impacto ecológico e consumir menos pesticidas. Além disso, eles percebem que os alimentos orgânicos são mais saborosos do que os da agricultura convencional. Mas e quanto ao seu valor nutricional?
Apesar de muita pesquisa sobre o assunto, não é possível dizer agora que os alimentos orgânicos são mais nutritivos. Ou ainda que eles realmente fornecem benefícios adicionais à saúde em comparação com os alimentos não-orgânicos.
O QUE SÃO ALIMENTOS ORGÂNICOS?
alimentos orgânicos são cultivados sem pesticidas, herbicidas, fertilizantes sintéticos ou hormônios de crescimento, etc. Nos EUA, existe uma regulamentação que cuida desse novo tipo de agricultura.
ANTIOXIDANTES, VITAMINAS, MINERAIS E ETC.
Uma meta-análise publicada em 2012 de 240 estudos que analisaram o conteúdo de vários nutrientes e pesticidas de alimentos orgânicos e convencionais não encontrou diferença significativa no conteúdo vitamínico.
Por outro lado, fósforo e fenóis (antioxidantes) pareciam ser mais altos em frutas e vegetais orgânicos, mas a diferença era mínima.
Uma segunda meta-análise publicada em 2014 reuniu 343 estudos que analisaram os níveis de nutrientes e pesticidas.
Vários dos estudos incluídos foram os mesmos da meta-análise de 2012. Os autores da última meta-análise observaram uma quantidade significativamente maior nos produtos biológicos de algumas vitaminas, nomeadamente vitamina C, alguns carotenoides e vitamina E.
Em suma, muito pouco em comparação com as centenas de nutrientes nos alimentos! Como na meta-análise de 2012, os pesquisadores descobriram que a quantidade de fenóis era maior. O aumento na quantidade de antioxidantes variou de 18% a 69%, dependendo da molécula.
Em conexão com esses resultados, a atividade antioxidante de frutas e vegetais orgânicos parece ser maior.
MAS, E OS NUTRIENTES?
Vários estudos examinaram a qualidade nutricional dos alimentos orgânicos em comparação com alimentos cultivados convencionalmente. Por outro lado, no geral, eles não parecem muito mais nutritivos.
Também deve ser lembrado que existem muitos fatores que podem influenciar o valor nutricional dos alimentos: solo, clima, variedade, quantidade de luz recebida, etc. Esses fatores podem até ter mais impacto do que o cultivo em si, orgânico ou não.
Não surpreendentemente, ambas as meta-análises encontraram diferenças significativas entre alimentos orgânicos e convencionais em relação aos resíduos de pesticidas. Na qual, os orgânicos contêm significativamente menos.
Assim, embora os alimentos orgânicos não sejam melhores para a saúde do que os alimentos convencionais, a agricultura orgânica traz benefícios para o meio ambiente e para os produtores agrícolas. Portanto, é uma escolha sensata recorrer a eles quando possível.
HIPÓTESES SOBRE ANTIOXIDANTES
Recentemente foi levantada uma hipótese muito interessante sobre o teor de antioxidantes dos alimentos orgânicos. Além de ser excelente para nossa saúde, uma das funções mais importantes dos antioxidantes é proteger as plantas contra pragas de insetos.
Uma vez que os alimentos orgânicos não são pulverizados com pesticidas, alguns cientistas argumentam que esses alimentos foram de alguma forma “forçados” a desenvolver mais antioxidantes para se protegerem de pragas.
IMPACTO NA SAÚDE HUMANA
Em suma, comer alimentos orgânicos em vez de alimentos cultivados convencionalmente significa menos pesticidas e um pouco mais de vitamina (C, carotenoides e E) e antioxidantes. Essas diferenças têm impacto na saúde humana? Muito poucos estudos abordaram esta questão.
Estudos que avaliaram o impacto na saúde do consumidor não encontraram diferença significativa. No entanto, para os agricultores, seria diferente.
Parece que a exposição repentina a altas doses de pesticidas, como as enfrentadas pelos agricultores, está associada a vários problemas de saúde, como mal de Parkinson, problemas de memória, depressão, malformações congênitas, abortos espontâneos e câncer.
Vale pensar que doses de pesticidas ingeridas diariamente, com o consumo de alimentos não orgânicos, pode levar a uma susceptibilidade maior no desenvolvimento de algumas doenças como câncer.
CONCLUSÕES A SEREM TIRADAS DESSES RESULTADOS
Não é possível dizer que os alimentos orgânicos são mais nutritivos ou saudáveis do que os alimentos convencionais, pelo menos para os consumidores. Você terá um impacto mais positivo ao aumentar o consumo de frutas e vegetais, independentemente de como eles foram cultivados.
Dito isto, é bastante claro que os agricultores expostos a pesticidas em altas doses sofrem mais com problemas de saúde. Da mesma forma, consumir alimentos orgânicos pode reduzir a quantidade de produtos sintéticos encontrados na água, no ar e no solo. Esses fatos também devem pesar na balança quando se trata de escolher sua comida na mercearia.
Sendo assim, que tal conhecer um pouco mais sobre essa periculosidade que nos rodeia?
Vamos nessa!
Para ser saudável, recomenda-se comer 5 frutas e vegetais por dia. Mas quando comemos alguns desses alimentos, ingerimos muitas substâncias tóxicas.
De acordo com especialistas, quase três quartos das frutas e 41% dos vegetais não orgânicos carregam traços de pesticidas quantificáveis que podem causar estragos no ecossistema, na saúde e nos agricultores.
As frutas e vegetais sofrem bastante com a presença e concentração de diferentes resíduos de pesticidas. Estes podem ser encontrados em nossas prateleiras desde que nós comemos e também importamos de outros países.
A lista das frutas e hortaliças mais contaminadas é determinada pela presença de diferentes resíduos de agrotóxicos e pela concentração ali encontrada.
PESTICIDAS EM NOSSOS PRATOS
Muitos poluentes são encontrados em nossos alimentos: além dos pesticidas em questão, PCB, clordecona, mercúrio, alumínio, micotoxinas, acrilamida, cádmio, enfim, podem ser encontrados em certos alimentos.
PESTICIDAS E COMIDA, QUAIS SÃO OS RISCOS?
Estudos realizados na Alemanha já haviam destacado que metade de nossas frutas e legumes continha resíduos de pesticidas e até 10% em proporções superiores aos padrões legais. Aipo, pimenta ou pêssegos também estavam entre os alimentos com agrotóxicos em maior quantidade.
Os pesticidas penetram as plantas, frutas e vegetais que os processam. É comendo alimentos processados que os consumidores estão expostos a pesticidas. Por enquanto, é difícil ter uma ideia clara sobre os riscos incorridos pelo consumidor. De fato, existem poucos estudos sobre o assunto.
ALIMENTOS COM AGROTÓXICOS EM MAIOR QUANTIDADE
MORANGO
99% das amostras testadas continham resíduos de pelo menos um pesticida. Cerca de 20% das amostras continham resíduos de 10 ou mais pesticidas. Sendo o morango o top 1 dos alimentos com agrotóxicos mais perigosos.
ESPINAFRE
97% das amostras testadas continham resíduos de pesticidas. Por peso, as amostras de espinafre continham mais resíduos de pesticidas do que todos os outros produtos testados.
NECTARINA
Quase 94% das amostras testadas continham resíduos de dois ou mais pesticidas. Uma das amostras continha resíduos de pesticidas.
MAÇÃ
90% das amostras testadas continham resíduos de pesticidas. Estas amostras continham uma média de 4,4 pesticidas.
UVAS
Mais de 96% das amostras testadas continham resíduos de pesticidas. Estas amostras continham, em média, 5 pesticidas.
FRUTAS E LEGUMES COM POUCO OU NENHUM RESÍDUO DE PESTICIDAS
Embora a alta contaminação dos alimentos com agrotóxicos venha ser uma preocupação para muitos, a solução não é parar de comer frutas e vegetais, mas sim diversificar aqueles que são consumidos.
Assim também, podemos procurar consumir alimentos orgânicos.
CLASSIFICAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO
Todas as frutas e vegetais não são iguais em termos de nocividade: a multiplicação de estudos científicos tornou possível o uso de grandes amostras para determinar quais os principais alimentos com agrotóxicos.
Para começar, saiba que os vegetais que crescem no subsolo (batatas, rabanetes, etc.) são muito menos propensos a pulverização e, portanto, são menos perigosos.
Além disso, entre os mais bem classificados na lista, ou seja, os vegetais menos contaminados, também encontramos cebola, alho e alho-poró.
Por outro lado, algumas frutas e vegetais chegam tarde na classe, potencialmente carregando mais pesticidas do que outros.
Entre eles, pepinos e abobrinhas, leguminosas (ervilhas e feijões), frutas de caroço (abacate, damasco, manga), maçãs e peras, frutas cítricas, pimentões, saladas, morangos e framboesas.
PESTICIDAS, ESTE PROGRESSO CIENTÍFICO TORNA-SE UM PERIGO PARA O HOMEM
A generalização da agricultura intensiva certamente aumentou os rendimentos e a produtividade, mas também apresenta desvantagens. Entre eles, a presença de alimentos com agrotóxicos cada vez mais frequentes em nossa alimentação.
Um pesticida é um produto químico usado pelos agricultores para evitar a deterioração ou destruição de culturas por insetos (inseticidas), fungos parasitas (fungicidas) e ervas daninhas (herbicidas).
Na ideia, isto parece ser um grande passo em frente para a agricultura. O problema é que mais e mais estudos tendem a demonstrar as ligações entre o uso desses produtos químicos e o esgotamento do solo, bem como sérios problemas de saúde em seres humanos.
A pesquisa científica está preocupada, entre outras coisas, com a relação causal entre agrotóxicos e câncer, infertilidade e desenvolvimento fetal.
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