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VOCÊ SABE O QUE ESTÁ CONSUMINDO?

Comer ou se alimentar? O que você pensa quando procura seus alimentos? Matar sua fome? Saiba que a alimentação correta é capaz de prevenir enfermidades e melhorar nosso bem estar de forma permanente. Comer de tudo um pouco não significa comer saudável.

Nessa série de artigos, Vamos abordar alguns tipos de comidas que são vendidas e até apresentadas como saudáveis, porém são responsáveis por deixar você doente.

A primeira delas são os Embutidos, ou as chamadas carnes processadas (salsichas, linguiças, fiambre, peito de peru, etc).

Esses produtos não são tão saudáveis quanto se crê. O Centro Internacional de Investigação sobre o Câncer (CRIC) advertiu em 2015 do risco cancerígeno que implica em comer carne vermelha processada, especialmente produtos defumados, curados ou salgados. Segundo  esse órgão, as pessoas que consomem embutidos de forma rotineira correm um risco real de sofrer um tumor de cólon.

O que tem nos embutidos? Sal, corantes, aditivos químicos, açúcar, temperos artificiais, gordura saturada. São baixos em quantidade de nutrientes, ricos em calorias, possuem muito sódio, sendo problemático para hipertensos, além de causarem retenção de líquidos. Ricos em gordura saturado, causam entupimento das artérias e aumentam o colesterol LDL.

Para a conservação de sua cor, intensificação  dos aromas, dando aparência de fresco, utilizam-se nitratos e nitritos, que se transformam em nitrosaminas, substâncias carcinogênicas.

A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), relaciona o  aumento do consumo de embutidos com o risco de câncer de intestino.

Se você quiser saber mais sobre isso, procure conhecer os lugares onde se fabricam essas carnes processadas. Você, literalmente, terá nojo de consumir esse tipo de produto. Podem vir muito bem embalados mas eles não te darão a saúde que buscas. Prefira alimentos confiáveis, que você sabe a origem e o tipo de no processo. Quanto menos processado o alimento, melhor pra seu organismo. Frutas, legumes e verduras cultivados sem agrotóxicos, preparados em casa, até mesmo fermentados, são as melhores opções de comida de verdade.

Se ainda assim, seus níveis de minerais e vitaminas não estiverem adequados,, principalmente para enfrentar os “novos vírus” com um sistema imunológico robusto, adicione suplementos alimentares, incluindo probióticos e prebióticos. 

Lembre-se que “você é o que os seus microrganismos absorvem”. 

Referências:

https://habitualmente.com/como-saber-si-comes-bien/

https://www.healthychildren.org/Spanish/ages-stages/gradeschool/nutrition/Paginas/Making-Healthy-Food-Choices.aspx

https://www.google.com.br/amp/s/www.lanueva.com/nota/2015-10-27-1-12-0-el-peligro-de-los-fiambres-y-embutidos/amp

https://misionesonline.net/2017/09/07/cuales-los-efectos-del-consumo-embutidos-la-salud/

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NÃO BRINQUE COM OS TRIGLICERÍDEOS!

Os triglicerídeos, principal tipo de gordura que se encontra no sangue, provém das calorias que não utilizamos imediatamente após nossa alimentação.  São armazenados na células adiposas e liberados para energia entre as refeições.

Os triglicerídeos são derivados de duas maneiras: através do consumo de alimentos ricos em gordura ou da síntese de hidratos de carbono no fígado. Portanto, uma das primeiras recomendações médicas para baixar o nível de triglicerídeos é a mudança para uma dieta equilibrada e, claro, de baixo teor de hidratos de carbono. Isto inclui massas, frutas e tubérculos, tais como batatas.

Eles são necessários para ter uma boa saúde, no entanto, um nível alto de triglicerídeos pode aumentar o risco de enfermidades cardiovasculares e pode ser uma sinal de síndrome metabólica.

A síndrome metabólica é a combinação da pressão arterial alta, um nível alto de açúcar no sangue, demasiada gordura ao redor da cintura, um nível baixo de HDL e um nível alto de triglicerídeos, por isso é recomendável manter seus níveis em faixas normais (até 150 mg/dL).

A alimentação afeta de maneira significativa a utilização das gorduras pelo organismo e por este motivo é importante controlar bem sua dieta. Dietas altas em calorias estimulam a produção de triglicerídeos no fígado.

Os primeiros passos no tratamento para baixar os níveis de triglicerídeos incluem comer uma dieta saudável, alcançar e manter um peso saudável, e uma rotina de exercícios físicos.

Dicas importantes:

1 – Aumente seu consumo de fibras dietéticas. Consuma pelo menos três frutas com fibra ao dia: maçã, laranja, pêra, tangerina, abacaxi.  Preferir a fruta ao suco.

2 – Limite o consumo de açúcares, pois sua absorção estimula a produção de triglicerídeos no fígado. Além disso,  ocorre um depósito de gorduras no pâncreas que interrompe o funcionamento das células de insulina, causando o aumento da glicose no sangue.

3 – Reduza o consumo de cereais refinados; prefira os cereais integrais.

4 – Consuma saladas no almoço e no jantar, antes do prato principal. Dê preferência a alface, tomate, cebola, pepino, cenoura. Tempere com azeite, limão ou vinagre e sal rosa. 

5 – Limite o consumo de bebidas alcoólicas, pois são bastante calóricas e estimulam a produção de triglicerídeos. Uma lata de cerveja tem 147 calorias, uma taça de vinho tinto seco, 107 e uma única dose de whisky, 240 calorias.

6 – Limite o consumo total de gordura; prefira gorduras como azeite de oliva, de gergelim, de coco ou de linhaça.

7 – Inclua gorduras ômega-3 em duas ou três refeições por semana (cavala, salmão, atum, arenque e truta), na grelha ou no forno.

8 – Pratique atividade física diariamente, pelo menos por 30 minutos.

9 – Hidrate-se (35 ml por Kg). Manter uma garrafinha sempre perto de você ajuda a lembrar de beber água. Pode saborizar com frutas picadinhas, gengibre, cúrcuma, limão, etc.

10 – Deixe de fumar – esse vício aumenta o risco de enfermidades cardiovasculares e diabetes, sendo um hábito prejudical que potencializa o dano causado pela alta taxa de triglicerídeos no sangue. Igual ao açúcar, causa resistência à insulina devido a acumulação de gordura no abdome. 

Em resumo, para melhorar nossos níveis de triglicerídeos é fundamental optar por um estilo de vida saudável, que inclui:

  • Uma dieta adequada
  • Deixar de fumar 
  • Limitar o consumo de álcool
  • Fazer exercícios regularmente (caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta, etc)
  • Perder peso, em caso de obesidade ou sobrepeso
  • Controle a Diabetes, se for seu caso
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SABES A IMPORTÂNCIA DO MAGNÉSIO NO ORGANISMO?

O magnésio é de importância vital para o funcionamento perfeito do organismo. Mais de 300 enzimas diferentes dependem do magnésio para funcionar corretamente, já tendo sido detectados mais de 3750 pontes de ligação de magnésio em proteínas humanas. Isto reflete o impacto que o magnésio tem nos processos bioquímicos, muitos dos quais são críticos para uma função metabólica adequada.


Entre suas funções no organismo, destacamos:


1 – Geração de moléculas de ATP (adenosina trifosfato), as quais armazenam temporariamente a energia, liberando-a posteriormente;


2 – Relaxamento dos vasos sanguíneos;


3 – Função dos músculos e nervos, tais como a ação do músculo cardíaco;


4 – Formação adequada de ossos e dentes;


5 – Regular a sensibilidade ao açúcar no sangue e à insulina, que são importantes na prevenção da diabetes tipo 2 (num estudo, os pré-diabéticos com maior ingestão de magnésio reduziram o seu risco de açúcar no sangue e problemas metabólicos em 71%);


6 – Otimização das mitocôndrias – um enorme potencial para influenciar a sua saúde, especialmente na prevenção do câncer, assim como na energia global e no desempenho atlético.


A falta de magnésio celular pode causar a deterioração da função metabólica das células, o que por sua vez pode levar a problemas de saúde mais graves. Estes incluem enxaquecas, ansiedade e depressão (o magnésio actua como catalisador de neurotransmissores que regulam o humor, como a serotonina), fibromialgia, doença cardíaca, morte cardíaca súbita e mesmo morte por todas as causas.


De quanto magnésio precisamos?


Há um século, as pessoas obtiveram cerca de 500 miligramas (mg) de magnésio da sua dieta, graças ao solo rico em nutrientes em que os seus alimentos eram cultivados. Hoje em dia, as estimativas sugerem que só recebemos entre 150 e 300mg por dia dos nossos alimentos. Por isso, devemos optar por alimentos orgânicos não transformados, sabendo que o teor de magnésio dos alimentos dependa da riqueza de magnésio no solo em que as plantas são cultivadas. Mesmo assim, nem sempre os produtos orgânicos são capazes de garantir que serão ricos em magnésio. Os nutrientes na maioria das terras agrícolas foram severamente esgotados, e por esta razão alguns dos peritos em magnésio acreditam que praticamente todos precisam tomar o magnésio como suplemento. A dose diária recomendada (RDA) é de cerca de 310-420 mg por dia, dependendo da sua idade e sexo, embora alguns investigadores acreditem que podemos precisar de 600-900 mg/dia para uma saúde ótima.


Fatores de risco e deficiência de magnésio:


Um dos principais fatores de risco para a deficiência de magnésio é a ingestão de uma dieta baseada em alimentos processados. A razão para tal é que o magnésio se encontra no centro da molécula de clorofila. O magnésio também se perde devido ao stress, falta de sono, consumo de álcool, e uso de medicamentos prescritos (especialmente diuréticos, estatinas, fluoreto, e medicamentos contendo fluoreto, tais como antibióticos de fluoroquinolona) e tende a diminuir na presença de níveis elevados de insulina.

Infelizmente, nenhum teste laboratorial lhe dará um resultado preciso sobre o seu nível de magnésio. A razão é que a grande maioria do magnésio no seu corpo é encontrado em torno dos ossos e nos tecidos moles. Apenas 1% é encontrado no sangue. Dito isto, alguns laboratórios de especialidade fornecem um teste de contagem de glóbulos vermelhos de magnésio que lhe pode dar uma estimativa razoável. Talvez a melhor maneira de determinar o seu nível seja avaliá-lo cuidadosamente e monitorizar os seus sintomas.


Os primeiros sinais de deficiência de magnésio são cãibras (espasmos musculares ao esticar as pernas), dores de cabeça/enxaqueca, perda de apetite, náuseas e vómitos, fadiga, ou fraqueza. Estes são sinais de aviso de que provavelmente precisará melhorar a sua ingestão de magnésio. A deficiência crônica de magnésio pode causar sintomas muito mais graves, tais como ritmo cardíaco anormal e espasmos coronários, convulsões epilépticas, dormência e formigueiro, e mudanças de personalidade.


Como suprir adequadamente os níveis de magnésio para o corpo
A melhor maneira de manter níveis saudáveis de magnésio é certificar-se de que come vegetais de folhas verdes escuras em quantidade suficiente, tais como espinafre, folhas de beterraba, couve, brócolis. Outros alimentos ricos em magnésio: Grãos de cacau ou pó de cacau não adoçado, abacate, sementes (abóbora, gergelim e girassol), nozes, peixes ricos em gordura (salmão selvagem do Alasca e a cavala), abobrinha, ervas e especiarias (coentro, cebolinha, salsa, sementes de mostarda e de cominho, funcho, manjericão e cravo-da-índia), frutas (mamão, framboesa, morango, melancia), tomate.

É importante associar outros nutrientes junto com o magnésio, mantendo o equilíbrio adequado entre magnésio, cálcio, vitamina K2 e vitamina D, os quais trabalham em sinergia.
Lembre-se, a sua necessidade de magnésio pode ser aumentada por fatores como a idade avançada, stress, falta de sono, consumo de álcool, resistência à insulina e diabetes, uso de medicamentos prescritos, um microbioma intestinal desequilibrado, função renal deficiente, e outros. Se tiver algum destes factores de risco, ou se comer muitos alimentos transformados, o ideal seria reconsiderar a sua dieta e considerar tomar um suplemento de magnésio. Em alternativa, fazer sumos de vegetais, o que lhe permitirá consumir muito mais do que poderia consumir numa só sessão.

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VITAMINA C – Turbinando nossa imunidade

A vitamina C ou ácido ascórbico é um nutriente solúvel em água e que não é sintetizado pelo organismo. É um importante cofator envolvido na formação de vasos sanguíneos, cartilagens, músculos e colágeno nos ossos, vital no processo de cicatrização. Como um antioxidante, a vitamina pode ajudar a proteger as células dos danos causados pelos radicais livres químicos. Outros efeitos benéficos atribuídos à vitamina C incluem redução da disfunção endotelial, controle da hipertensão, redução do risco de doenças cardiovasculares e prevenção de derrames, certos tipos de câncer, diabetes, gota e possivelmente até mesmo a doença de Alzheimer.

As principais funções da vitamina C no sistema imunológico são as seguintes: – Melhora a integridade da barreira epitelial promovendo a síntese do colágeno; – Mantém o estado oxidativo das células e protege contra as espécies reativas de oxigênio geradas durante a explosão respiratória e a resposta inflamatória; – Estimula as funções dos leucócitos entre “neutrófilos e movimentos dos monócitos; – Regula a resposta imunitária por meio de suas propriedades antivirais e antioxidantes; – Reduz a duração e severidade do resfriado comum, principalmente em pacientes idosos; – Reduz a incidência do resfriado comum e a pneumonia em sujeitos que praticam exercício físico intenso.

Linus Pauling, químico ganhador do Prêmio Nobel, foi pioneiro na indicação da vitamina C como suplemento para melhorar a saúde cardiovascular, a função imunológica e até auxiliar no tratamento do câncer. Devido a sua ação antiviral, capacidade antioxidante, propriedades anti-inflamatórias e melhora do sistema imunológico, a vitamina C tem sido utilizada em casos graves da infecção por SARS-Cov-2 pois a deterioração pulmonar resulta numa tempestade de citocinas pró-inflamatórias que danificam os pulmões. Alguns pesquisadores têm observado que baixos níveis de vitamina C poderiam deixar as pessoas mais propensas a essa infecção, por isso a incluem como parte do protocolo precoce da Covid-19. Alguns medicamentos como antidepressivos, anti conceptivos e aspirina, assim como o álcool reduzem os níveis da vitamina C no organismo. Em períodos de estresse, mudanças bruscas de temperatura, se você é fumante, durante a gravidez e durante a amamentação é conveniente aumentar o seu consumo a vitamina C.

Idealmente a vitamina C deve ser obtida principalmente dos alimentos. No entanto, frente a sua perda por tratamento inadequado dos alimentos, ou por baixa absorção pelo organismo, devemos atender aos seus requerimentos diários, seja por meio de alimentos, seja por meio de suplementos. A dose indicada pelo Instituto Linus Pauling é de 400mg/dia, e em casos de resfriados, 1g/dia. Quando ocorre uma gripe ou um resfriado, os níveis de vitamina C se reduzem como uma forma de enfrentar o aumento do estresse oxidativo, por isso a suplementação se faz necessária, em diversos casos, para melhorar a tolerância e diminuir o dano tissular que se produz durante uma infecção. Entre as frutas que contêm vitamina C podemos destacar em primeiro lugar, com medalha de ouro, a acerola (1506 mg/100g), depois o caju, medalha de prata (258 mg/100g) e a tangerina (112 mg/100g), medalha de bronze.

Portanto, leve uma acerola no seu bolso e inclua em seu lanche diário, pois apenas uma acerola por dia faz toda a diferença em sua imunidade!

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MICROBIOTA INTESTINAL E IMUNIDADE

     Convivemos em associação com um amplo número de microrganismos na pele, na boca, e nos diferentes sistemas do nosso organismo, que é conhecido como nosso MICROBIOMA. No entanto, é no trato gastrointestinal que se concentra  a maior parte desses nossos companheiros de viagem, constituindo assim a nossa MICROBIOTA intestinal. Tais microrganismos têm importantes funções na nossa saúde, quais sejam: estimular o sistema imunológico, proteger ao hospedeiro diante da invasão de patógenos e melhorar a digestão, especialmente de carboidratos complexos. Portanto, a microbiota intestinal desempenha um papel fundamental na saúde através de suas ações protetoras, tróficas e metabólicas. Enquanto os micróbios recebem um habitat e nutrição do hospedeiro, estes micróbios, por sua vez, ajudam o hospedeiro regulando suas várias funções fisiológicas incluindo a ingestão dietética, e conferindo imunidade protetora contra patógenos. 

      As alterações da microbiota intestinal às vezes chamadas coletivamente de “disbiose intestinal” demonstraram estar associadas a várias doenças e distúrbios como a Síndrome do intestino irritável, diabetes tipo 2, depressão, doenças cardiovasculares. A dieta, fatores ambientais e genéticos desempenham um papel importante na formação da microbiota intestinal que pode influenciar na imunidade. Sabe-se que a diversidade da microbiota intestinal é reduzida na velhice e a Covid-19 tem sido principalmente fatal em pacientes idosos, o que aponta para o papel que a microbiota intestinal pode desempenhar nesta doença. Observa-se que a microbiota intestinal pode influenciar a resposta imunitária, afetando assim a progressão da doença. Tanto uma resposta imunitária demasiado ativa como uma resposta imunitária pouco ativa, possivelmente mediada pela microbiota intestinal, pode conduzir a acontecimentos clínicos adversos graves.  

        De modo geral, é aparente que a modulação mediada pela dieta da microbiota intestinal e até mesmo da microbiota pulmonar pode influenciar a imunidade. Portanto, a dieta especialmente, personalizada, pode melhorar a profilaxia e pode ser administrada de forma ponderada aos pacientes afetados com Covid-19 para acelerar a recuperação e melhorar os resultados clínicos. Melhorar o perfil da microbiota intestinal por meio de uma nutrição personalizada e com suplementação pode ser uma das formas profiláticas através das quais o impacto desta doença pode ser minimizado em pessoas idosas e pacientes imunodeprimidos. 

         Como a microbiota intestinal é maleável e é modulada pela dieta, é imperativo que estratégias de dieta personalizadas possam ser implementadas como um suplemento às terapias de rotina atuais. Uma dieta funcional, pensada e elaborada de forma consciente deve incluir prebióticos e probióticos. No caso dos prebióticos, seu uso tem  mostrado que ocorre uma alteração não apenas da microbiota intestinal, mas também pode afetar a microbiota pulmonar, indicando a influência da nutrição na imunidade pulmonar. 

        Como os prebióticos, o papel dos probióticos, geralmente definido como “microorganismos vivos, que quando administrados em quantidades adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro”, demonstrou ter um efeito profundo sobre a saúde do hospedeiro. Foi demonstrado que os probióticos reduzem a resposta imune inflamatória induzindo a apoptose inflamatória das células T e suprimindo a expansão clonal das células T, e estão sendo feitas pesquisas para determinar se as cepas probióticas podem alterar a função das células dendríticas que apresentam antígenos. Outro mecanismo teórico é baseado na supressão do crescimento de patógenos induzido por probióticos através da secreção de fatores antimicrobianos, como ácido lático e bacteriocinas, assim como é possível que algumas cepas probióticas podem  inibir a interação de patógenos com células epiteliais intestinais. 

        Foi demonstrado que existem vários mecanismos pelos quais os probióticos podem agir, tais como interação contra produtos microbianos, efeito direto sobre outros organismos microbianos e interação com o sistema imunológico. Alimentos fermentados, principalmente contendo lactobacilos e bifidobactérias têm sido utilizados na prevenção profilática da diarréia do viajante e os probióticos têm mostrado bons resultados na melhoria das condições inflamatórias, bem como na regulação da imunidade inata.

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O Verão pode suprir a vitamina D suficiente pra você?

Provavelmente não. Um médico holístico, especialista no tema, explica porque NÃO. “A maioria das pessoas não recebe exposição solar desprotegida suficiente para fazer vitamina D suficiente”, diz Ken Redcross. Mesmo que viva num clima quente, é provável que precise suplementar a vitamina D. E como a vitamina D está naturalmente presente em muito poucos alimentos, na sua maioria produtos de origem animal, os vegetarianos e os veganos correm um risco particularmente elevado de deficiências. 

Com base na investigação e nos seus anos de experiência em testar rotineiramente os níveis de vitamina D dos pacientes, Redcross estima que 80 a 90 por cento dos americanos tem baixo teor de vitamina D, mesmo nos estados quentes do Sul. Fadiga, ansiedade, infecções recorrentes, e sentimento de “não ser você mesmo” são sinais comuns.

Na ciência, a vitamina D é um precursor hormonal, explica Redcross: “Pense nela como a chave para abrir genes que têm poderes curativos”. A maioria das células imunitárias precisa de vitamina D para fazer o seu trabalho, e é essencial para um coração, músculos, ossos e humor saudáveis, e para afastar a diabetes e condições auto-imunes.

Quando as pessoas tomam vitamina D suficiente entre 4 a 6 semanas, normalmente têm mais energia e experimentam uma nova sensação de bem-estar. 

Veja abaixo as fontes mais ricas de vitamina D, desde que não sejam preparados fritos.  Um estudo revelou que a fritura de salmão em óleo vegetal eliminou metade do seu teor de vitamina D. 

Quantidades aproximadas de vitamina D em 100g:

Salmão selvagem: quase 1.000 UI ou mais

Salmão de viveiro: 250 UI

Arenque em salmoura: 680 UI

Ostras selvagens: 320 UI

Sardinhas: 270 UI

Conservas de atum: 230 Ui

Camarão: 150 UI

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HOME DETOX

Você já pensou que vive rodeado de tóxicos dentro de sua própria casa? 

Dê uma olhadinha no seu material de limpeza que, às vezes, se torna até um vício comprar mais e mais tipos cada vez que faz uma nova feira.

Pois saiba que muitos produtos de limpeza acabam passando tóxicos para o organismo por meio da inalação desses compostos ou por contato com a pele. Alguns problemas são: eczemas nos dedos, mãos e braços, dermatites alérgicas, transtornos respiratórios e hipersensibilidade.

Estou falando do efeito de cada um, mas quando misturados o efeito ainda é desconhecido.

Porém essa exposição tóxica é totalmente evitável e você ainda economiza dinheiro e evita danificar sua saúde e contaminar o meio ambiente, pois milhões de toneladas de saneantes domésticos vão terminar nos rios e mares do planeta, com grande impacto nocivo sobre o meio ambiente. 

A ideia é “limpar sem sujar quimicamente”,

Com alguns materiais simples e ao alcance de todos podemos fazer a limpeza da casa (home detox) de modo mais seguro: vinagre, álcool, bicarbonato, limão, óleos essenciais.

Anote aí:

VINAGRE  – contém ácido acético, que reduz e remove gorduras, limpa manchas, é bactericida, elimina maus odores, desincrusta e é um bom anti-cal.

Modo de uso:

  • Geladeiras – limpar todo o interior com o vinagre e deixar por uns 20 minutos e depois enxaguar com água morna.
  • ¼ de xícara de vinagre misturar com 4 de água e limpar vidros e espelhos. Com o uso de jornal velho ficam mais reluzentes.
  • ¼ de xícara de vinagre, 1 colher de bicarbonato e 4 xícaras de água é uma mistura para limpar qualquer superfície. O ideal é usar algum óleo essencial para não ficar tão ativo o cheiro de vinagre.

BICARBONATO – é biodegradável, barato e não tóxico, bactericida, abrasivo para as manchas e desodorante. 

Melhor que compre em lojas que vendem a granel. Aqui em Recife, costumo comprar no Empório Puravida.

    Modo de uso:

  • Limpar a cerâmica do banheiro como se fosse um abrasivo suave, mas que não arranha. Usar numa esponja úmida e esfregar nas superfícies. Enxaguar e secar. Se quiser uma limpeza mais forte, usar bicarbonato, sal e água como uma pasta.
  • Para limpar fornos: espalhe o bicarbonato dentro do forno, umedeça com água e deixe toda noite. Pela manhã retire com uma esponja.
  • Para limpeza dos pisos, usar meia xícara de bicarbonato para cada balde de água morna. Pode adicionar algumas gotas de óleo essencial para dar o aroma. Muito bom lavanda, citronela, cedro, eucalipto.
  • Na geladeira serve para tirar maus odores, deixe num recipiente aberto.
  • Nos tênis, pode usar como se fosse um talco. deixar um pouco de tempo e depois retirar com uma escova.

LIMÃO – é antioxidante e tira mancha. Pode ser usado no lugar dos óleos essenciais, mas acho mais prático e aromático os óleos como Tea tree, eucalipto, menta, lavanda e a citronela. Pode  usar puros ou misturados.

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COMO NOSSA MICROBIOTA INTESTINAL PODE AJUDAR NA LUTA CONTRA O COVID-19

O vínculo entre o sistema respiratório, o trato digestivo e o sistema imunológico revela um papel básico da nutrição e da microbiota intestinal na luta contra o Covid-19. Sabe-se que ese vírus afeta, principalmente, as vias respiratórias, desde o nariz até os pulmões. Pulmões e microrganismos intestinais influenciam-se mutuamente e isto ajuda a manter os pulmões saudáveis.

Os cientistas encontraram o vírus em amostras de fezes infectadas, sendo observada uma composição alterada da microbiota intestinal em pacientes com Covid-19, com menos bactérias benéficas, incluindo Lactobacillus e Bifidobacterium. Com base nas manifestações gastrointestinais da Covid-19 e no papel da microbiota intestinal na resposta imunitária do organismo às infecções virais, os cientistas inferem que um microbioma intestinal saudável pode ajudar a prevenir as reações imunitárias pró-inflamatórias nos pulmões infectados pelo Covid-19 e outros órgãos vitais.

O que devemos fazer então? Cuidar da nossa saúde intestinal e especialmente manter uma microbiota altamente diversificada por meio de uma dieta rica em frutas e vegetais, sementes e frutos secos. Incluir probióticos e prebióticos, administrar o stress e fazer atividades físicas.  Juntos venceremos!

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MICRONUTRIENTES, PROBIÓTICOS E COVID-19

micronutrientes

Já leu sobre o posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) a respeito dos micronutrientes e probióticos na infecção por Covid-19?

Considerando-se a pandemia causada pelo COVID-19 bem como a preocupação da ABRAN com a promoção da saúde e prevenção de doenças, a prevalência de desnutrição específica no Brasil e o papel de vitaminas e minerais no sistema imunológico, e após análise rigorosa das evidências disponíveis até a presente data, a Associação Brasileira de Nutrologia elencou vitaminas e minerais com atuação de maior relevância no cenário da síndrome respiratória aguda grave causada pelo COVID-19 (SARS-CoV-2). Importante enfatizar que nenhum desses nutrientes trata diretamente a infecção pelo COVID-19.

Fundamentado na literatura vigente, relacionado não somente ao COVID-19, mas também a outros vírus, a ABRAN procurou descrever os efeitos benéficos dos tratamentos das deficiências específicas referentes às vitaminas A, D, C, zinco e selênio, além do possível papel dos probióticos.

VITAMINA A – MICRONUTRIENTES

Há evidências de que a suplementação de vitamina A reduz morbidade e mortalidade em várias infecções como HIV, malária, sarampo, assim também pneumonia associada a sarampo e diarreia. Resultados adversos durante infecções virais têm sido associados a baixos níveis de vitamina A. Assim, essa hipótese foi explanada em recente revisão que propõe que a vitamina A deve ser considerada em pacientes portadores de COVID-19.

Embora seja importante tratar as deficiências de micronutrientes, não existem ainda evidências de que doses supra fisiológicas de vitamina A possam prevenir ou melhorar clinicamente os portadores de COVID-19. Deve ser ressaltado que há risco de toxicidade se ingerida em altas doses. Assim, não se recomenda a ingestão de supra doses de vitamina A e de seu precursor (β-caroteno) visando diminuir esse risco.

META DIÁRIA DE INGESTÃO E ALIMENTOS FONTES DE VITAMINA A

A RDA (Recommended Dietary Allowance) é a diretriz que representa a meta diária de ingestão de nutrientes para indivíduos saudáveis. A da vitamina A é de 700 mcg/d para mulheres e 900 mcg/d para homens. Contudo, tais valores podem ser alcançados somente pela alimentação na maioria das pessoas.

Os alimentos considerados melhores fontes de vitamina A, na forma de retinol, são os de origem animal, tais como vísceras (principalmente fígado, óleos de fígado de bacalhau e de linguado gigante), além de gemas de ovos. Em contrapartida, os carotenoides são encontrados em vegetais folhosos verde-escuros e vegetais e frutas amarelo-alaranjadas (manga, mamão, abóbora, cenoura, batata doce, espinafre, mostarda e couve). Contudo, em alguns casos, a suplementação pode ser necessária. Os polivitamínicos disponíveis no mercado têm cerca de 55 até 167% da RDA.

Leia também: CORONAVÍRUS E TRATO GASTROINTESTINAL

VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) – MICRONUTRIENTES

Arquivo De Micronutrientes - Nutricionista Felipe Delpino ...

A vitamina C pode reduzir a suscetibilidade do hospedeiro a infecções do trato respiratório inferior sob certas condições, assim como exercer funções fisiológicas para diminuir os sintomas gripais, por sua ação anti-histamínica fraca.

Estudos controlados em humanos relataram que havia incidência significantemente menor de pneumonia em grupos de pacientes suplementados com vitamina C. Então, avaliando a suplementação de altas doses de vitamina C para pacientes com síndrome do desconforto respiratório grave, recente estudo considerou uma opção de tratamento segura em relação a desfechos secundários pesquisados (menor mortalidade após 28 dias de internação em UTIs, dias sem UTI e dias sem hospital).

Em uma revisão sistemática, a ingestão de 1g/dia de ácido ascórbico reduziu a duração da gripe (8% para adultos e 14% para crianças). Contudo, os autores não recomendaram a suplementação de rotina devido à ausência de efeito na incidência dos resfriados e gripes. Entretanto, a gravidade da gripe foi reduzida com a utilização regular de vitamina C, podendo ser considerado um tratamento seguro e de baixo custo.

QUAL A RELAÇÃO DA VITAMINA C COM COVID-19?

Com relação especificamente ao COVID-19, recente revisão sugere que a vitamina C pode ser uma das escolhas para o tratamento de suporte, embora sejam necessários estudos longos e sistemáticos. Para indivíduos sob risco de infecções virais respiratórias, a utilização de doses elevadas de vitamina C (até 2g/dia) por via oral pode ser indicada.

META DIÁRIA DE INGESTÃO E ALIMENTOS FONTES DE VITAMINA C

A deficiência de vitamina C em indivíduos vivendo na comunidade é rara, uma vez que é abundante na natureza. As principais fontes são as frutas cítricas bem como vegetais crus. As necessidades diárias recomendadas são variáveis entre países indo de 45 mg a 110 mg/d. No Brasil, adota-se a RDA de 75 mg/dia para mulheres e 90 mg/d para homens.

VITAMINA D (COLECALCIFEROL) – MICRONUTRIENTES

A atuação da vitamina D na resposta imune vem sendo amplamente estudada. Então, vários estudos mostram que o colecalciferol aumenta a expressão de peptídeos antibacterianos, contribuindo para melhor resposta imunológica do hospedeiro. A relevância da vitamina D se baseia no aumento da evidência de que sua suplementação e restauração para valores normais em pacientes infectados possam melhorar a recuperação, dessa maneira reduzindo os níveis de inflamação e melhora da ativação imunológica.

PRINCIPAIS FONTES ALIMENTARES

Quais os alimentos ricos em vitamina D - Super Clube Fit

As principais fontes alimentares são peixes com alto teor de gordura (salmão, sardinha), gema de ovo, fígado bem como leite e seus derivados.

COVID-19 E VITAMINA D

Tendo em vista a atual pandemia de COVID-19, é relevante atentarmos para a letalidade maior em pessoas acima de 60 anos. Sendo assim, nesses indivíduos se observa maior prevalência de hipovitaminose D e menor exposição solar (isolamento social) com consequente comprometimento da resposta imune.

A RDA é entre 600 a 800 UI/d. Baseado nas melhores referências disponíveis, a utilização de vitamina D entre 2.000 e 4.000UI/dia por via oral pode ser indicada em grupos de risco ou de baixa exposição solar.

Entretanto, na presença de déficit de 25-hidroxivitamina D (25 [OH] D), o colecalciferol deve ser prontamente fornecido de acordo com os resultados dos níveis séricos. A reposição recomendada por via oral é 50.000 UI / semana, se níveis séricos de 25 (OH) D <20 ng/mL e de 25.000 UI /semana, se 25 (OH) D ≥20 a <30 ng/mL.

ZINCO – MICRONUTRIENTES

Zinco é um oligoelemento essencial determinante para manutenção da função imune inata e adaptativa. Embora o mecanismo seja incerto, tem sido relatada atividade antiviral do zinco pela inibição da replicação viral em cultura de células, inibindo a atividade da polimerase do RNA do coronavírus e pela amplificação da ação antiviral de citocinas e interferon humano (IFN-α).

DEFICIÊNCIA MUNDIAL DE ZINCO

Estima-se que a deficiência mundial de zinco seja em torno de 17 a 20%, especialmente em países em desenvolvimento da África e Ásia. Nos países desenvolvidos, a deficiência de zinco ocorre em idosos, veganos/vegetarianos e em portadores de doenças crônicas, como doença inflamatória intestinal e cirrose. Sua ação contra o coronavírus foi mostrada por estudo in vitro. Estudos com relação ao novo coronavírus ainda não estão disponíveis.

ALIMENTOS FONTES DE ZINCO

Da Matta Fisioterapia: Sabe qual micronutriente também ajuda na ...

O conteúdo de zinco varia entre os alimentos. Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos são consideradas as melhores fontes de zinco. Vale ressaltar que, a absorção intestinal de zinco de alimentos vegetais não é tão grande quanto de alimentos de origem animal. Portanto, os vegetarianos podem precisar de até 50% mais de zinco na dieta do que os não vegetarianos. O nível superior de ingestão de zinco é de 40 mg por dia. Consumir mais do que essa quantidade pode aumentar o risco de deficiência de cobre, bloqueando sua absorção.

Vários micronutrientes são depletados durante a resposta inflamatória, o que torna difícil a interpretação de valores abaixo do nível de referência. Por outro lado, evidências recentes parecem mostrar que sepse recorrente está associada à concentração sérica persistentemente baixa de zinco.

Apesar da difícil interpretação do nível baixo de zinco em pacientes sob inflamação, recente revisão recomenda que, para suporte da função imune ideal, a ingestão de zinco segue a mesma da RDA e deve ser de 8 (mulheres) e de 11 (homens) mg/dia. Na vigência de diarreia aguda, recomenda-se zinco entre 20 e 40 mg/dia via oral.

SELÊNIO – MICRONUTRIENTES

Durante infecções virais, espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio (radicais livres) são abundantemente produzidas, o que sobrecarrega o sistema de defesa antioxidante e induz desequilíbrio redox (estresse oxidativo). Tal cenário proporciona e amplifica a replicação viral, desequilibrando a resposta imunológica. O selênio ocupa papel importante na defesa antioxidante do hospedeiro e no grau de patogenicidade do vírus.

INGESTÃO DIÁRIA E ALIMENTOS RICOS EM SELÊNIO – MICRONUTRIENTES

A ingestão diária de selênio recomendada é de 55 mcg segundo a RDA. Selênio em doses mais elevadas (200 mcg) pode atuar como coadjuvante no tratamento de infecções, contudo, não podem ser utilizadas por tempo prolongado.

Deficiência em Selénio - sinais que deve ter em atenção

O conteúdo de selênio, presente em vários alimentos como a castanha do Brasil, pode variar de um local para outro de cultivo. O consumo de 3 castanhas do Brasil (15g) corresponde a recomendação diária de ingestão sugerida recentemente. Outras fontes são peixes (sardinha, salmão), fígado de boi, farelo de arroz, farinha de trigo integral.

Baseado nas melhores evidências disponíveis, a utilização de doses diárias de 55 mcg de selênio pode ser indicada e doses acima desta RDA deverão ser avaliadas conforme nível sérico. Esta dose pode ser encontrada em determinados polivitamínicos disponíveis em território brasileiro.

PROBIÓTICOS

O trato gastrintestinal humano abriga uma enorme população de microrganismos, denominado microbioma intestinal humano, que interagem entre si e sobre o epitélio e o sistema imunológico do hospedeiro. Alterações nas quantidades relativas à população e à diversidade microbiana intestinal podem romper as interações benéficas entre a microbiota e o hospedeiro (disbiose), apresentando um efeito direto na saúde humana.

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REPERCUSSÕES GASTROINTESTINAIS E COVID-19

Alguns pacientes portadores de infecção por COVID‐19 apresentam repercussões gastrintestinais (dor abdominal, diarreia) devido à contaminação viral direta da mucosa intestinal ou consequente às alterações do tratamento específico (medicamentos anti-virais ou anti-bacterianos, para o tratamento de infecções secundárias). Tal fato representa uma redução local significativa na quantidade de microbiota, tais como lactobacillus e bifidobacterium. O desequilíbrio microecológico pode levar à translocação bacteriana intestinal, favorecendo infecções secundárias e piora do quadro geral. 

O USO DE PROBIÓTICOS

Embora não existam estudos robustos, recomendações recentes sugerem o uso de probióticos em infecções pelo COVID‐19 reduzindo as chances de translocação bacteriana intestinal. Estudos sistemáticos suportam utilização cuidadosa de probióticos ou simbióticos, reduzindo pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções em doenças críticas.

Para os centros que apresentarem recursos relevantes e puderem realizar análises da microbiota intestinal (por exemplo, sequenciamento da microbiota), a prescrição pode ser realizada de acordo com os resultados. A indicação de probióticos pode ser considerada nos casos de COVID-19 com diarreia, salvaguardando-se as contraindicações específicas de cada grupo de pacientes.

ATENÇÃO, PRESTE MUITA ATENÇÃO!!!

Tendo em vista as considerações acima sobre micronutrientes, sugeri-se que o fornecimento de doses diárias de vitaminas, minerais devem ser assegurados a pacientes sob risco de deficiência dos mesmos, visando maximizar a defesa nutricional geral anti-infecção pelo COVID-19.

A suplementação de vitaminas, minerais e probióticos não trata e não previne a infecção por COVID-19, porém pode otimizar a resposta imunológica, atuando como tratamento coadjuvante.

A Associação Brasileira de Nutrologia reforça que uma alimentação adequada é fundamental para a integridade do sistema imunológico. Pacientes sob risco de deficiência podem receber suplementação de acordo com avaliação médica.

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PANDEMIA – POSITIVISMO EM PEQUENAS MUDANÇAS

pandemia

Há uma expressão no nosso idioma que alguns devem conhecer: “me pegou de calças curtas”. Isto se aplica a algo que nos pega desprevenidos, sem experiência no assunto. Assim, talvez alguém tenha sentido essa sensação quando falaram na PANDEMIA, pelo fato de não levar uma vida que se preocupasse nem com alimentação, nem com higiene. De uma hora pra outra, todos aprenderam a importância da água e do sabão bem como do álcool gel. 

Como encarar e gerar oportunidades nas mudanças

PEQUENAS MUDANÇAS DURANTE A PANDEMIA

Assim como aconteceu no aspecto higiene podemos olhar também para nosso estilo de vida e fazer pequenas mudanças, começando pela triagem na hora de escolher nossos alimentos, preferindo alimentos frescos e orgânicos a alimentos ultra-processados, aumentando o consumo de frutas e verduras e, se possível, cozinhando nosso próprio alimento.

Maus hábitos alimentares e a perda de anos de vida saudáveis

Ficar em casa oferece várias oportunidades para todos nós que afirmávamos “não ter tempo para nada”. Então, talvez agora até tenhamos tempo demais e já iremos reclamar do ócio. Então que tal aproveitar para fazer pequenas mudanças na sua dieta que podem estimular sua imunidade?

Leia também: YOGA – MUITO MAIS DO QUE VOCÊ PENSA

ESTILO DE VIDA PREVENTIVO

Vamos vestir calças compridas agora pois um estilo de vida preventivo é o que contribui para não sermos pegos de calças curtas. Um  sistema imunológico forte associa exercícios, alimentação consciente assim também descanso suficiente. Alguns itens de nossa feira são apoiadores de nosso sistema imunológico, assim podem oferecer grandes resultados em nossa saúde. Esses itens são fáceis de obter, com eles poderemos fazer algumas receitas que iremos disponibilizar durante essa quarentena.

ALIMENTOS APOIADORES DA IMUNIDADE – PANDEMIA 

Limão, gengibre, alho, açafrão, coentro bem como canela, cacau, abacate, azeite extravirgem, óleo de  coco, abacate, gergelim, folhas verdes, aveia, própolis, mel, chia, linhaça, ovos caipira, tapioca, fermentados (kefir, kombucha, misso, chucrute…), grãos germinados.

QUE TAL UMAS RECEITAS RÁPIDAS?

Uma receitinha fácil para despertar o corpo pela manhã:

  • ½ limão espremido;
  • 15 gotas de extrato de própolis;
  • Mel;
  • Gengibre em pó.

Além disso você também pode fazer um suco:

  • 200 mL Kefir de frutas;
  • ½ abacate;
  • Folhas de hortelã;
  • Gengibre;
  • Sumo de limão;
  • Folha de couve;
  • 1 rodela de abacaxi;
  • Gelo a gosto.

Pequenas mudanças, grandes resultados! Então, acredite!

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