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ÚLCERAS PÉPTICAS E O USO DE PROBIÓTICOS

úlcera péptica

Vamos entender um pouco sobre úlceras pépticas e como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE SÃO ÚLCERAS PÉPTICAS?

Segundo Vomero e Colpo, 2014, úlcera péptica é doença crônica caracterizada por desequilíbrio entre os fatores que danificam a mucosa e aqueles que a protegem, resultando em lesão mucosa do trato digestivo superior.

Em outras palavras, são feridas abertas que se desenvolvem no revestimento interno do esôfago, estômago e no duodeno.

  • Úlceras gástricas;
  • Úlceras esofágicas;
  • Úlceras duodenais.
úlceras pépticas

QUAIS SÃO AS CAUSAS MAIS COMUNS?

Segundo a Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, a identificação e isolamento da Helicobacter pylori (HP) proporcionou um enorme desenvolvimento nos conhecimentos acerca da úlcera péptica.

 H. pylori

A infecção gástrica pelo HP é hoje responsável por mais de 95% dos casos de úlcera duodenal. Assim também de 80% dos portadores de úlcera gástrica.

O uso de anti-inflamatórios constitui a segunda causa, especialmente na população mais idosa. Mais raramente, outras etiologias podem estar associadas como gastrinoma (Síndrome de Zollinger-Ellisson) e forma duodenal de doença de Crohn.

Leia também: H. PYLORI E PROBIÓTICOS

A úlcera péptica tem causa multifatorial. Os elementos ambientais, tais como álcool e nicotina, podem inibir ou reduzir a secreção de muco e bicarbonato e o aumento da secreção ácida.

Assim também, fatores genéticos podem influenciar. Os filhos de pais com úlcera duodenal são três vezes mais propensos a ter úlcera do que a população em geral (Vomero e Colpo, 2014).

Tem sido uma das doenças mais prevalentes no mundo. E, algumas das suas complicações têm sido as principais causas da morbimortalidade a ela referida.

Além disso,  A prevalência difere da população mundial entre as úlceras gástricas e duodenais. A média de idade das pessoas portadoras é entre 30 e 60 anos, mas pode acontecer em qualquer idade (Vomero e Colpo, 2014).

CUIDADOS NUTRICIONAIS

A úlcera péptica é conhecida desde a antiguidade, mas há poucos estudos inovadores em dietoterapia como tratamento para esta doença.

úlceras pépticas

Nutrição e recomendações dietéticas para orientar vida saudável e estabelecer parâmetros nutricionais, são reconhecidas como forma de promover a saúde. Assim também prevenir e tratar doenças. Assim, a dietoterapia tem desempenhado papel fundamental na prevenção e tratamento de úlcera péptica, com o objetivo principal de recuperar e proteger o revestimento gastrointestinal. Isto melhora a digestão, alivia a dor e contribui para estado nutricional satisfatório (Vomero e Colpo, 2014).

USO DE PROBIÓTICOS NAS ÚLCERAS PÉPTICAS

Segundo Vomero e Colpo, 2014, há interesse especial em probióticos para tratamento da infecção por H. pylori, uma vez que desempenha papel crucial na patogênese da gastrite e úlcera péptica.

Os probióticos têm agentes terapêuticos contra H. pylori que pode ser demonstrado por dados clínicos que comprovem a eficácia de alguns probióticos em diversas doenças gastrointestinais e também devido ao aumento da resistência de bactérias patogênicas para antibióticos.

probióticos

Uma das medidas que podem contribuir para reduzir a taxa de infecção por H. pylori é a modulação da dieta, com a adição de probióticos. No entanto, organismos probióticos não aparecem para a erradicação de H. pylori. Eles têm a capacidade de reduzir a carga bacteriana e infecção em animais e humanos.

Estudos em humanos indicam que os probióticos melhoram um pouco a taxa de eliminação no tratamento contra H. pylori. Sendo útil para diminuir a carga bacteriana e provavelmente melhorar sintomas dispépticos.

APLICAÇÕES CLÍNICAS

A ingestão de bactérias de ácido láctico é recomendada. Assim, o melhor indicador documentado entre as aplicações clínicas dos probióticos é a redução dos efeitos colaterais associados com antibióticos.

De acordo com Cats et al. em estudo de intervenção, 14 pacientes infectados com H. pylori receberam L. acidophilus durante três semanas e mostrou ser capaz de inibir o crescimento de H. pylori em 64% dos voluntários.

Da mesma forma em estudo realizado por Wang et al. com 59 voluntários que receberam Bifidobacterium animalis e L. acidophilus duas vezes por dia durante seis semanas, concluíram que a ingestão regular de iogurte contendo essas bactérias pode efetivamente suprimir a infecção por H. pylori em humanos.

Assim, se faz importante mencionar também, a ingestão de fibras (prebióticos), que atuam como alimento para os probióticos ingeridos, potencializando assim suas ações.

Converse com um profissional de saúde. Busque informações, elas podem salvar vidas.

Seu estilo de vida diz muito sobre você!

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SER MAGRO NÃO SIGNIFICA TER SAÚDE

magreza

Não é apenas sobre ser magro. É ser magro e ter saúde.

Por décadas, a indústria da moda impôs uma beleza física baseada na magreza extrema. Este fator criou uma tendência mundial de associar um corpo magro à saúde e bem-estar. Porém ter o corpo magro não é espelho de uma pessoa 100% saudável.

SER MAGRO NÃO É NECESSARIAMENTE SER SAUDÁVEL

Nem todo magro é saudável e nem todo gordo está doente.

Assim como ser magro não é sinônimo de saúde. Estar acima do peso também não expõe automaticamente a pessoa à doenças. Magros que não se alimentam corretamente, não realizam atividades físicas e mantêm hábitos não saudáveis (como fumar e beber) estão mais expostos à problemas de saúde do que os gordinhos – gordinhos mesmo, não obesos – que se cuidam, praticam esportes, não fumam e ingerem alimentos e bebidas saudáveis.

ser magro

Embora a base da constituição física comece na genética, a maior parte dos fatores que levam um indivíduo a ter ou não uma boa saúde está ligada aos hábitos adotados durante a vida.

PESSOAS MAGRAS TAMBÉM PRECISAM ESTAR ATENTAS À SUA DIETA

Pessoas com metabolismo acelerado podem até caprichar mais no prato. Entretanto, ainda assim precisam manter bons hábitos para cuidar da saúde.

Apesar de ser difícil de se ver a olho nu, muitas vezes os magros gozam de menos saúde que certas pessoas acima do peso.

Por ser magro, muitas vezes a pessoa acaba levando uma vida desregrada, uma vez que em sua cabeça foi incutida a ideia de que ser magro é ter saúde.

Leia também: KEFIR NA ALIMENTAÇÃO – COMO ADICIONAR?

Mas, segundo a Dra. Elaine Ferraz, endocrinologista e nutróloga, pessoas magras que exageram no açúcar, que não têm uma produção normal de insulina no organismo, podem desencadear diabetes. Assim também outras doenças como colesterol, triglicérides altos bem como hipertensão arterial.

comer bem

Além disso, ela ainda acrescenta dizendo, que a perda de peso excessiva é um dos fatores para entrar em alerta. “Isso prejudica a produção do estrogênio, o hormônio ‘feminino’. Esse déficit é responsável por problemas como a diabetes, inclusive em homens. Os riscos de sofrer um aborto, ter doenças pulmonares bem como a infertilidade masculina aumentam significativamente por causa da magreza excessiva. Neste caso, é imprescindível que se procure um médico”.

Todos devem estar atentos em relação à sua dieta. Esteja acima do peso ou não, manter uma dieta equilibrada é de suma importância para manutenção da saúde.

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INTESTINO – NELE HABITAM ANJOS E DEMÔNIOS

intestino

Você sabia que no seu intestino habitam anjos e demônios?

Já ouviram falar e/ou viram o mosaico de Escher, anjos e demônios?

Escher intestino

Pois bem, este mosaico pode representar o intestino quando a sua microbiota se encontra em equilíbrio.

Vamo entender?

Então vamos nessa!

O INTESTINO E SUA MICROBIOTA

No corpo humano encontra-se grande quantidade de microrganismos, os quais se distribuem em diferentes órgãos e tecidos, podendo-se encontrar dez vezes mais células microbianas que células humanas. A distribuição dos microrganismos depende de vários fatores, tais como: umidade, acidez, temperatura bem como disponibilidade de nutrientes. Esses microrganismos influenciam o sistema imunológico, a resistência aos patógenos e o aproveitamento dos alimentos (GONÇALVES, 2014).

Assim sendo, os diferentes microrganismos componentes da microbiota humana exercem funções importantes e fundamentais para a saúde.

Na microbiota humana os microrganismos podem ser mutualistas, comensais assim também oportunistas. Mutualistas são os microrganismos que protegem o hospedeiro, pois produzem nutrientes importantes e colaboram para o crescimento e desenvolvimento do sistema imunológico. Comensais são os microrganismos que mantêm associações sem benefícios ou malefícios detectáveis, sendo estas associações neutras. Em contrapartida, oportunistas são os microrganismos que causam doenças em indivíduos com algum desequilíbrio imunológico.

Então, alguns organismos da microbiota normal podem ser patógenos oportunistas, ou  seja causam infecções se ocorrer danos teciduais em sítios corpóreos específicos ou se a resistência do corpo à infecção é diminuída.

MICRORGANISMOS BENÉFICOS

Quando você estimula o crescimento dos microrganismos benéficos no intestino, estes conseguem manter sob controle o crescimento dos microrganismos patógenos oportunistas. Sendo assim, uma vez em equilíbrio, o indivíduo continuará gozando de uma boa saúde.

Para tanto, é importante ficar atento aos fatores que podem auxiliar este equilíbrio.

  • Não fazer uso de antibióticos indiscriminadamente;
  • Ter uma dieta rica em fibras;

Além dos citados acima, atualmente, o uso de alimentos probióticos tem sido bastante difundido, quando se fala em manutenção e equilíbrio da microbiota intestinal. Os probióticos, são microrganismos benéficos que quando ingeridos de maneira regular, auxiliam no fortalecimento do sistema imune.

Leia também: BACTÉRIAS BENÉFICAS – CONHEÇA ALGUMAS

PATÓGENOS OPORTUNISTAS

O organismo humano dispõe de mecanismos de defesa contra a patogênese bacteriana decorrente da microbiota humana. Porém, alguns microrganismos podem agir como oportunistas, sendo assim, a microbiota constitui-se em reservatório de bactérias patogênicas e estas podem invadir os tecidos do hospedeiro causando doenças graves, mas apenas no caso de imunodeficiência transitória ou persistente (CÂNDIDO; TUNON; CARNEIRO, 2009).

intestino

Como exemplo de microrganismos patógenos oportunistas, podemos citar o a E. coli e a Candida albicans. As duas fazem parte da microbiota normal do homem. Contudo, quando ocorre algum desequilíbrio, elas causam doenças.

Como no mosaico de Escher, em nosso intestino habitam anjos e demônios. É importante mantê-los em equilíbrio.

Cuide da sua microbiota, o resto virá naturalmente.

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INTESTINO PRESO? A ALIMENTAÇÃO INFLUENCIA

intestino preso

As causas mais comuns de um intestino preso são o estresse, uma dieta com poucas fibras bem como o sedentarismo. Isto pode ser evitado se consumirmos certos alimentos.

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

ALIMENTOS E INTESTINO PRESO

O intestino preso normalmente é causado pelo consumo excessivo de açúcares, gorduras, assim também por alimentos industrializados. Além disso, pode ser consequência da falta de atividade física e do uso prolongado de medicamentos como laxantes e antidepressivos.

Em contrapartida, os alimentos que ajudam a combater o intestino preso, são aqueles ricos em fibras, como cereais integrais, frutas com casca bem como legumes crus. Além das fibras, a ingestão de água também é de suma importância, pois, esta ajuda na formação do bolo fecal e facilita a passagem das fezes ao longo do intestino.

intestino preso

ALIMENTOS QUE COMBATEM

Os alimentos que ajudam no combate ao intestino preso são:

  • Vegetais (em especial os legumes crus e folhosos, como alface, repolho ou couve);
  • Frutas com casca (as cascas das frutas são ricas em fibras, um exemplo delas é a casca da maçã, rica em pectina);
  • Cereais integrais (aveia e arroz);
  • Sementes (linhaça e chia);
  • Kefir (os microrganismos benéficos presentes no Kefir, são fortes aliados do trânsito intestinal);
  • Água.
alimentos ricos em fibras e água

É importante associar a ingestão de fibras com a ingestão de água. A água hidrata as fibras, fazendo com que a passagem das fezes pelo intestino seja facilitada. Além disso, mastigue bem o alimento ingerido, lembre-se sempre que seu estômago não tem dentes e uma boa mastigação promove uma boa digestão.

ALIMENTOS QUE CAUSAM

Os alimentos que podem causar um intestino preso são:

  • Alimentos ricos em açúcar (refrigerantes, chocolates, bolos bem como biscoitos recheados, entre outros);
  • Alimentos ricos em gordura (frituras, empanados e comida pronta congelada);
  • Fast Food;
  • Carnes processadas (linguiça, bacon, salsicha, presunto);

Mesmo o açúcar sendo a primeira fonte de energia do nosso corpo, precisamos atentar para não fazer uma ingestão exagerada. Além disso, essa ingestão de açúcar pode ser realizada a partir do consumo de alimentos saudáveis.

Pronto para incluir alimentos que auxiliam no combate ao intestino preso na sua dieta?

Coloque sua saúde gastrointestinal em primeiro lugar, o resto virá naturalmente!

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CONSTIPAÇÃO – SEU CORPO PRECISA IR AO BANHEIRO

constipação

Você já parou para pensar que a constipação pode ter como fator associado, o fato de você ignorar o desejo de ir ao banheiro?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

CONSTIPAÇÃO

Segundo o ministério da saúde, a constipação intestinal ou prisão de ventre é uma doença provocada principalmente pelo consumo insuficiente de fibras, porém, outros aspectos também são importantes para manter um bom funcionamento intestinal, evitando essa e outras doenças de origem gastrointestinal.

Leia também: IR AO BANHEIRO COM REGULARIDADE

SEGURAR A VONTADE DE IR AO BANHEIRO FAZ MAL

Se com frequência você ignora os estímulos de movimentação fecal, ocorre inibição do estímulo fecal. Dessa forma, mais água é absorvida das fezes, que se tornam ressecadas e duras, dificultando cada vez mais a evacuação.

É muito importante eliminar todos esses resíduos que, além de nos causarem mal-estar e fazerem com que nos sintamos pesados, fazem mal ao intestino.

Entenda, neste momento seu corpo precisa evacuar. Assim sendo, ele está indicando que precisa expulsar esses dejetos para poder assimilar os nutrientes que você acaba de comer.

intestino

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS?

Ao invés de ser inofensivo, começa a modificar seu intestino, e pode fazer com que ele não absorva corretamente os nutrientes.

Defecar é um meio de expulsar milhares de toxinas. Ao não fazer isso, elas ficarão intoxicando seu organismo e, portanto, prejudicando sua saúde.

Além disso, segurar por um tempo muito longo a vontade de defecar faz com que as fezes se acumulem até criar uma espécie de “tampão”.

Assim, o momento de evacuar se torna uma tortura, já que o excremento se encontra duro e, portanto, pode chegar a ser doloroso expulsá-lo.

Já que seu corpo necessita eliminar esses dejetos e não pode, tem que voltar a recuperar nutrientes.

No caso de não ingerir nada, o organismo recicla a água dos excrementos para voltar a se nutrir.

Assim, isso quer dizer que você está se nutrindo com água cheia de bactérias, dejetos e toxinas.

Outras consequências são:

  • Mau odor;
  • Hemorróidas.

É importante não segurar a vontade de ir ao banheiro. Não tenha vergonha, é algo normal que ocorre com todo mundo.

Cuide da sua saúde intestinal nos detalhes.

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LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS – SAIBA UM POUCO MAIS

Lactobacillus acidophilus

O Lactobacillus acidophilus é um dos mais importantes microrganismos encontrados no intestino.

Vamos entender um pouco mais sobre ele?

Então vamos nessa!

MICROBIOTA INTESTINAL

Existem aproximadamente 100 trilhões de bactérias em nosso intestino, representantes de 400 a 1000 espécies. Entre as mais comuns, são as enterobactérias, seja como constituintes da microbiota intestinal normal assim também patogênicas oportunistas.

microbiota intestinal

Entre os microrganismos encontrados na microbiota intestinal, nós temos:

  • Escherichia;
  • Aerobacter;
  • Serratia;
  • Salmonella;,
  • Shigella;
  • Proteus;
  • Yersinia;
  • Lactobacillus;
  • Bifidobacterium.

Nos últimos 30 anos ou mais, o interesse na população microbiana intestinal – a microbiota – e em seu ambiente tem se intensificado. Muitas pesquisas demonstraram que os residentes habituais do intestino, estão longe de ser apenas habitantes passivos do trato gastrointestinal (GI), mas interagem com seu hospedeiro de forma bastante intrincada. Sendo assim, eles são capazes de modular os efeitos de bactérias potencialmente nocivas, causar impacto no trato gastrointestinal, na digestão, no metabolismo e no sistema imunológico do hospedeiro, e até influenciar funções muito além do intestino.

Leia também: BACTÉRIAS BENÉFICAS – CONHEÇA ALGUMAS

LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS

Do grupo das bactérias ácido-lácticas, o Lactobacillus acidophilus é um dos mais importantes microrganismos encontrados no intestino. É conhecido por se implantar na parede intestinal e no revestimento da parede da vagina, cérvice bem como uretra. Além disso, desempenha várias funções críticas incluindo-se a inibição dos organismos patogênicos e a prevenção de sua multiplicação e colonização. Já é bem documentado o fato de que o L. acidophilus produz antibióticos naturais como por exemplo a lactocidina e a acidofilina, melhorando dessa forma a resistência ou imunidade.

microrganismo

Assim sendo, as bactérias da microbiota intestinal e/ou componentes dos probióticos podem produzir e liberar compostos como as bacteriocinas (Villani et al., 1995; RodrigueZ, 1996; Naidu; BIDLACK; CLEMENS, 1999; VÉLEZ et al., 2007), ácidos orgânicos bem como peróxidos de hidrogênio (Havenaar; BRINK; HUIS-INT`VELD, 1992; Naidu; BIDLACK; CLEMENS, 1999), que têm ação bacteriostática ou bactericida, especialmente em relação às bactérias patogênicas. Sendo assim, as bacteriocinas são substâncias antibióticas de ação local, que inibem o crescimento de patógenos intestinais.

As bactérias ácido-lácticas produzem nisina, diplococcina, lactocidina, bulgaricina assim também reuterina. Essas substâncias apresentam atividade inibitória, tanto para bactérias gram-negativas quanto para gram-positivas (KEERSMAECKER et al., 2006; CLEUSIX et al., 2007; CORR et al., 2007; LIMA et al., 2007).

CONHECIDO POR SUA AÇÃO CONTRA MICRORGANISMOS PROMOTORES DE DOENÇA

O Lactobacillus acidophilus pode atuar contra, Staphilococcus aureus, Salmonella (contaminação alimentar), Candida albicans (fungo) bem como Escherichia coli, entre outros organismos patogênicos oportunistas e indesejáveis.

ABRANDAMENTO DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE

intolerância à lactose

Além disso, o L. acidophilus pode auxiliar no abrandamento da intolerância à lactose, causada pela deficiência da enzima lactase. As culturas do L. acidophilus produzem significativas quantidades de lactase, que podem ajudar a uma digestão mais completa da lactose, e como conseqüência, reduzir a possibilidade de mau hálito, da sensação de estufamento, assim também a formação de gases e as cólicas estomacais.

DIETA E LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS

Uma dieta rica em fibras para manter a microbiota intestinal em equilíbrio é primordial. Uma vez que essas fibras, também conhecidas como prebióticos, são alimentos para as bactérias benéficas do nosso intestino.

Além disso, a ingestão de alimentos probióticos tem sido bastante difundida por especialistas em nutrição. Uma vez que esses alimentos são ingeridos de forma regular, nosso organismo recebe um reforço positivo na luta contra microrganismos oportunistas promotores de doenças.

Alguns desses alimentos trazem em sua matriz o próprio L. acidophilus visto no decorrer deste texto.

FIQUE LIGADO!!!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos, Prebióticos e Microbiota Intestinal, Binns N., ILSI Europe – International Life Sciences Institute;

Aplicação de bactérias probióticas para profilaxia e tratamento de doenças gastrointestinais, Varavallo e colaboradores, 2008.

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ENTEROCOLITE NECROSANTE E PROBIÓTICOS

enterocolite necrosante

Já ouviu em enterocolite necrosante? Sabe como os probióticos podem ajudar?

Que tal tentarmos entender?

Então vamos nessa!

O QUE É ENTEROCOLITE NECROSANTE?

A enterocolite necrosante (NEC) é a doença grave mais comum do trato gastrointestinal em prematuros (cerca de 90% dos casos). A mesma é caracterizada pela inflamação em porções do intestino. Assim, esta inflamação causa necrose (morte das células).

enterocolite necrosante

A ocorrência de NEC está inversamente relacionada com a idade gestacional ao nascimento, devido à imaturidade intestinal fisiológica de neonatos prematuros. Portanto, por sabermos que os probióticos são um grupo de organismos capazes de melhorar este quadro clínico, a sua utilização em pediatria tem sido estudada para combater a progressão dessa e de inúmeras outras doenças.

USO DE PROBIÓTICOS COMO AUXÍLIO NO COMBATE À ENTEROCOLITE NECROSANTE

Os probióticos mais utilizados na intervenção de NEC são os Lactobacillus e os Bifidobacterium. Existe um interesse crescente pelos potenciais benefícios para a saúde da colonização proativa do trato gastrointestinal de recém-nascidos prematuros.

Os mecanismos potenciais pelos quais os probióticos podem proteger os bebês de alto risco de desenvolver NEC ou sepse, ou ambos, incluem uma barreira aumentada para bactérias de migração e seus produtos através da mucosa. Assim também exclusão competitiva de potenciais agentes patogênicos, modificação da resposta do hospedeiro aos produtos microbianos, aumento das respostas das mucosas da imunoglobulina A (IGA). Além disso, aumento da nutrição enteral que inibe o crescimento de agentes patogênicos e elevação da regulação das respostas imunes.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

Com o objetivo de avaliar as melhores evidências disponíveis na literatura para elucidar os benefícios do uso de probióticos na prevenção de enterocolite necrosante (NEC)  e de suas complicações em recém-nascidos prematuros, Bernardo et al., realizou uma revisão  sistemática de ensaios clínicos randomizados, que incluiu pesquisas efetuadas em três bases  de dados (MEDLINE, EMBASE e LILACS).

O conjunto de resultados mostrou, com dados consistentes, que a administração entérica de probióticos reduziu a incidência de casos graves de NEC, mortalidade e sepse, bem como apresentando um tempo menor até a reintrodução de alimentação oral e permanência de internação mais curta. Embora os números necessários para tratar em relação à profilaxia NEC (NNT = 25) e mortalidade (NNT = 34) foram relativamente altos, estes podem ser contrabalançados pela alta incidência de partos prematuros, especialmente em países com problemas socioeconômicos e culturais, e também pelo fácil manuseio e baixos custos relacionados aos probióticos. Dessa forma, com base nos dados disponíveis, pode-se inferir que os probióticos são outra ferramenta útil na prática clínica pediátrica. Algumas revisões sobre o assunto foram publicadas nos últimos anos. De forma semelhante ao presente estudo, mostraram os benefícios da suplementação probiótica.

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REFERÊNCIAS:

Bernardo WM et al. Effectiveness of probiotics in the prophylaxis of necrotizing enterocolitis in preterm neonates: a systematic review and meta-analysis. J Pediatr (Rio J). 2013;89(1):18−24.

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CISTITE RECORRENTE E O USO DE PROBIÓTICOS

cistite recorrente

Aqui no blog já abordamos o conceito de cistite. Mas, do que se trata a cistite recorrente?

Vamos entender?

Então vamos nessa!

CISTITE RECORRENTE

Infecção urinária baixa recorrente, chamada no meio médico de cistite de repetição, é mais comum entre as mulheres. Isso se dá, entre outras coisas, por elas terem a uretra mais curta e mais próxima ao ânus. Estimativas apontam que metade das mulheres vai apresentar pelo menos um episódio de infecção urinária durante a vida. Assim, fazer a higiene local da forma correta é fundamental para reduzir a contaminação e diminuir as chances de infecção (PORTAL DA UROLOGIA).

cistite recorrente

Além disso, manter uma alimentação equilibrada também auxilia nas defesas do organismo.

TRATAMENTO

Ainda segundo o Portal da Urologia, o tratamento se dá por meio de antibiótico geralmente durante três dias. Em gestantes, o tratamento deve ser feito sob rigoroso acompanhamento médico, pois há medicamentos proibidos durante a gravidez.

Pacientes com episódios recorrentes podem ser submetidos a tratamento com antibiótico em dose menor e por tempo prolongado (seis meses).

Aqui no blog também já discorremos sobre o uso de antibióticos e como isto pode afetar a microbiota saudável do nosso organismo.

Claro, em alguns casos se faz extremamente necessário o uso. Mas, sempre recomendamos que haja aconselhamento de um profissional de saúde para tal.

PROBIÓTICOS COMO PARTE DO TRATAMENTO DE INFECÇÕES URINÁRIAS RECORRENTES

Inúmeras estratégias foram projetadas com o intuito de reduzir a frequência de recorrência de infecções do trato urinário (ITU).

Como exemplo, as mulheres em que a deficiência de estrogênio é vista como a principal causa, o uso de estrogênios locais é uma dessas estratégias.

Leia também: PROBIÓTICOS – EFICIENTE PARA SAÚDE VAGINAL

Além disso, uma dessas estratégias é a utilização de produtos probióticos, que contenham Lactobacillus isoladamente ou em combinação. Esta estratégia visa equilibrar a microbiota que diminui a capacidade de crescimento da E. coli na vagina.

O uso das estirpes probióticas, L. rhamnosus GR-1, L. reuteri RC-14 bem como L. crispatus (CTV-05), demonstraram eficácia no controle de infecções recorrentes.

Recentemente, os estudos in vitro observaram que estirpes de Lactobacillus plantarum CECT8675 CECT8677 têm elevada atividade bactericida em comparação com os agentes patógenos principais de ITU (Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus saprophyticus).  

Os probióticos são fortes aliados neste combate. Consulte um profissional de saúde.

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CISTITE? OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR

cistite

Você já ouviu falar em cistite, não é?

Sabe que os probióticos podem auxiliar no combate?

Que tal entendermos um pouco sobre isto?

Então vamos nessa!

O QUE É CISTITE?

Segundo o ministério da saúde, cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) bem como os rins (pielonefrite). Outros microrganismos também podem provocar cistite. Homens, mulheres assim também crianças estão sujeitos à cistite. No entanto, ela ocorre mais nas mulheres porque as características anatômicas femininas favorecem sua ocorrência. A uretra da mulher, além de muito mais curta que a do homem está mais próxima do ânus. Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata provoca retenção de urina na bexiga e pode causar cistite.

cistite

COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AUXILIAR?

A capacidade de causar uma infecção depende do microrganismo, mas também das defesas da pessoa que é acometida por tal. Nesse sentido, a presença de Lactobacillus produzindo peróxido de hidrogênio, bacteriocinas bem como ácido láctico na microbiota vaginal e no períneo é um fator protetor.

Quando os Lactobacillus diminuem, microrganismos considerados patógenos oportunistas podem colonizar o períneo, a vagina e ascender pelo trato urinário, causando infecção se não forem eliminados pela urina e pelo restante das defesas locais.

Estudos apontam que produtos probióticos contendo Lactobacillus têm demonstrado, por exemplo, especialmente os que contêm L. plantarum CECT8675 CECT8677 e, L. crispatos, conseguem diminuir a infecciosidade de patógenos como E. coli.   

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO? 

Manter a microbiota intestinal em equilíbrio, auxilia na proteção das demais microbiotas espalhadas por todo nosso organismo.

Não brinque com sua saúde. Se informe e busque orientação profissional.

Alimente-se bem!

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SAL EM EXCESSO E MICROBIOTA INTESTINAL

sal em excesso

Você conhece os efeitos do consumo de sal em excesso na sua microbiota?

Que tal falarmos um pouco sobre isto?

Então vamos nessa!

O SAL

Segundo a Organização Mundial da Saúde recomenda-se o consumo máximo de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia. O que equivale a 5g de sal (lembrando que 40% do sal é composto de sódio). Mas os brasileiros atualmente consomem mais do que o dobro desta quantidade.

sal em excesso

Além disso, sabemos que comer muito sal está associado a doenças cardiovasculares.

Pesquisas apontam que a razão por trás desta relação entre o sal e nossos corações tem a ver com nossa microbiota intestinal.

SAL EM EXCESSO E MICROBIOTA INTESTINAL

De acordo com um estudo publicado em novembro de 2017, pela Nature, uma dieta com alto teor de sal altera a microbiota intestinal. Dessa maneira essas alterações podem estar associadas à pressão alta e doenças auto-imunes, como a esclerose múltipla.

Os resultados são significativos. Uma vez que sejam confirmados podem tornar a microbiota intestinal um alvo potencial em terapias para combater doenças causadas por uma alta ingestão de sal.

O ESTUDO – SAL EM EXCESSO E MICROBIOTA INTESTINAL

O estudo foi realizado por um grupo de pesquisadores do Centro Experimental e Clínico de Berlim. Quem também participou do estudo foram os pesquisadores do Instituto de Saúde de Berlim. Eles queriam saber os mecanismos exatos pelos quais o sal é um grande risco para doenças cardiovasculares. Mas, ao contrário de qualquer pesquisa anterior, eles se concentraram na microbiota intestinal.

Para a pesquisa, camundongos de laboratório foram alimentados com uma dieta rica em sódio. Contendo 4% de cloreto de sódio – sal – em comparação com os 0,5% presentes em uma dieta normal. Os cientistas descobriram que o excesso de sal eliminou os níveis de um tipo particular de bactérias boas chamadas Lactobacillus . Eles então notaram como essa redução teve um impacto sobre os números de um tipo de célula imune envolvida em doenças autoimunes e hipertensão.

Leia também: ALIMENTOS E MICROBIOTA – PESQUISAS REALIZADAS

A boa notícia é que quando os pesquisadores deram aos camundongos um Lactobacillus probiótico chamado L. murinus , eles melhoraram. Mostrando que os animais conseguiram superar o efeito da dieta rica em sal. Embora os seres humanos não tenham L. murinus em suas entranhas, os cientistas acreditam que outra linhagem de Lactobacillus pode ter um papel semelhante.

De fato, estudos anteriores já mostraram que o Lactobacillus – encontrado em vários alimentos – reduz a pressão sanguínea em pessoas que sofrem de hipertensão.

ESTUDO PILOTO EM HUMANOS

Os cientistas também realizaram um estudo piloto em humanos com resultados semelhantes. Doze homens saudáveis ​​receberam 6 gramas extras de sal por dia durante duas semanas, enquanto mantinham sua dieta regular, dobrando assim sua ingestão diária de sódio. Os cientistas observaram que 14 dias depois, a maioria das espécies de Lactobacillus não eram mais detectáveis.

sal

Embora os pesquisadores tenham conseguido estabelecer uma associação entre o sal e a microbiota intestinal, eles não conseguiram elucidar completamente o mecanismo exato pelo qual o sal degrada a maioria das espécies de Lactobacillus.

A questão, portanto, é se seremos capazes de tratar doenças relacionadas ao sal no futuro usando suplementação probiótica específica. Os resultados são promissores, mas são apenas um primeiro passo e precisam ser confirmados antes de quaisquer recomendações nutricionais.

É por isso que a equipe de pesquisadores já está planejando um estudo de pressão alta controlado por placebo com um número maior de participantes de ambos os sexos. Eles também querem estudar a associação entre o consumo de sal e a microbiota intestinal com relação à psoríase. Enquanto também exploram as aplicações terapêuticas dos probióticos para tratar essas doenças.

Embora já soubéssemos que era melhor evitar uma dieta salgada, este novo estudo fornece outras razões para restringir a ingestão de sódio. Menos sal pode significar melhor saúde – para você e sua microbiota intestinal.

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