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RÓTULOS DE ALIMENTOS – COMO LER?

rótulo de alimentos

Você sabe ler o rótulos de alimentos? 

Entender o que você está comendo é muito importante! Por isso viemos aqui te ensinar a fazer boas escolhas na hora das compras. 

Afinal, o que é importante entender e saber dos rótulos de alimentos? 

ENTENDENDO A LISTA DE INGREDIENTES NOS RÓTULOS DE ALIMENTOS

A lista de ingredientes para qualquer produto do mercado segue algumas regras que são obrigatórias pela ANVISA e faz com que todo produto apresente a lista de ingredientes em ordem decrescente (Isso quer dizer que sempre irá aparecer na lista o ingrediente com maior quantidade até o de menor quantidade presente no produto).

Aí você pode perguntar: “Ah, então todos os aditivos aparecem em menor quantidade? Porque eles sempre ficam no final da lista” – a resposta, infelizmente, é não. A legislação diz que os aditivos devem ser declarados depois dos ingredientes, por isso pode significar em alguns casos que a quantidade de aditivo seja superior a algum ingrediente já declarado no começo da lista.

lista de ingredientes

 

SE LIGA: É obrigatória a presença da lista de substâncias com potencial alergênico, como leite, ovos, soja bem como glúten.

QUE TAL? Na hora de escolher qual o produto mais saudável, coloque um limite de 5 ingredientes. Pois como disse o grande arquiteto Mies van der Rohe, “less is more” (“menos é mais”), né?! 

O QUE SABER SOBRE A TABELA NUTRICIONAL? 

Esse alimento tem mais carboidratos? Quanto ele tem de proteína? É zero gordura? Entenda agora a composição do alimento industrializado:

  • Percentual de Valores Diários (%VD) – é um número em percentual que indica o quanto o produto apresenta de energia bem como nutrientes em relação a uma dieta de 2000 calorias;
  • Valor Energético (Calorias) – também chamado de valor calórico, é a quantidade de energia que o alimento fornece ao nosso corpo;
  • Carboidratos – não se engane, existem outros nomes para esse coleguinha aqui, podemos chamá-lo também de glicídios, glícidos, glucídios, glúcides ou hidratos de carbono. São os componentes dos alimentos que fornecem energia para nossas células (ex.: massas, arroz, açúcar, pães, farinhas).

SE LIGA: no Brasil ainda não é obrigatório declarar a quantidade de açúcares nos rótulos de alimentos, por isso é muito importante estar atento a quantidade de carboidrato presente no alimento. 

O QUE SABER SOBRE A TABELA NUTRICIONAL?

  • Proteínas – são substâncias que exercem as mais diversas funções no organismo, participando inclusive da composição das células. Não existe nenhum processo biológico em que uma proteína não esteja envolvida;
  • Gorduras Totais – As gorduras totais são uma das principais fontes de energia do corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. Este tipo de gordura se refere à soma de todos os tipos de gordura encontrados em um alimento (saturadas, insaturadas e trans); 
  • Gorduras Saturadas – são as gorduras encontradas em sua maioria, nos alimentos de origem animal e seus derivados;
  • Gorduras Insaturadas – gorduras encontradas principalmente em alimentos de origem vegetal; 
  • Gorduras Trans – formada por um processo de hidrogenação natural ou industrial. O consumo desse tipo de gordura deve ser muito reduzido, pois ela aumenta os níveis de colesterol e o risco de doenças cardíacas; 
  • Fibra Alimentar – está presente nos alimentos de origem vegetal e é fundamental para o bom funcionamento do intestino (são os famosos prebióticos); 
  • Sódio – mineral que normalmente é encontrado na natureza com outro elemento químico. O cloreto de sódio, o nosso famoso sal de cozinha (que possui 40% de sódio em cada grama). 
rótulos de alimentos

SE LIGA: SEMPRE OLHE A PORÇÃO QUE ESTÁ NA TABELA NUTRICIONAL! – Os alimentos são divididos por categorias e cada categoria tem sua porção certa para fazer a informação nutricional. Exemplo: Imagine que um chocolate tem informação nutricional declarada para 25g, que corresponde a você comer 4 quadradinhos da barra, e isso representa um valor energético de 133 kcal, ok? Então, se você come 8 quadradinhos da barra, toda a informação nutricional deve ser multiplicada por 2! E, no fim, você consumiu 266 kcal (o dobro de tudo que estava declarado lá na tabela). 

Leia também: RÓTULOS – VOCÊS COSTUMAM LER?

VAMOS DIFERENCIAR LIGHT, DIET E ZERO? 

Se você sempre fica doidinho tentando decidir se vai comprar seus alimentos light, diet ou zero, esse é o momento de acabar com essa dúvida!

 light diet e zero
  • DIET é aquele alimento em que é retirado um dos componentes nutricionais, como açúcares, sódio, gorduras, proteínas, entre outros.
  • LIGHT são alimentos com pelo menos 25% de redução de pelo menos um dos componentes do produto. 
  • ZERO, assim como o diet, possui a exclusão total de algum componente, e pode ser zero açúcar, zero gordura, zero sódio, entre outros (quando um alimento é zero por isenção de açúcar, pode ser consumido por portadores de diabetes). 

SE LIGA: Se na informação nutricional constar que algum componente é zero (0), não necessariamente não temos esse nutriente no alimento! Sabe por quê? A legislação brasileira tem uma tabela que considera o arredondamento para a declaração dos nutrientes, então se, por exemplo, a quantidade de gorduras totais for menor que 0,5 g na porção, podemos declarar como zero! Absurdo, né? 

OLHE SEMPRE A DATA DE VALIDADE NOS RÓTULOS DE ALIMENTOS 

Parece óbvio, mas não é!

de olho na validade

Olhar a data de validade é importante tanto para sabermos a duração desse alimento enquanto fechado e depois de aberto. Sabe aquela informação, que obrigatoriamente deve constar no rótulo, dizendo assim:

“após aberto, conservar em geladeira por até 3 dias”? Pois é! O rótulo inteiro deve ser observado no momento da compra. 

Em resumo: para garantir um estilo de vida saudável e equilibrado, além de uma boa alimentação e a prática constante de exercícios físicos, a inclusão e manutenção de bons hábitos é muito importante, por isso a leitura dos rótulos de alimentos é um deles, já que ele nos faz ter clareza e conhecimento do que estamos consumindo.

Bora correndo no mercado?  

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FIBRAS – O QUE ELAS NOS APORTAM?

fibras

Apesar de se falar muito sobre as fibras hoje, elas já são conhecidas desde  épocas remotas da História (1500 a.C), quando foram recomendadas no Papiro de Eberts uma dieta rica em frutas, dátiles, nozes, suco de acácia, etc, como tratamento de muitos problemas, especialmente gastrointestinais. Contudo, sua promoção científica somente se iniciou em 1974, quando pesquisadores descobriram  enfermidades não infecciosas de alta frequência na sociedade norte americana e de escassa ou nula incidência em outros povos com alto consumo de fibras na dieta diária. Assim foram se descobrindo os efeitos fisiológicos da fibra , principalmente nas funções gástrica e intestinal e as fibras foram caracterizadas como solúveis e insolúveis.

ONDE ENCONTRAMOS AS FIBRAS?

As fibras solúveis estão presentes nos vegetais, legumes, frutas e no farelo de aveia. Mais especificamente podemos listar essas fontes: maçã, laranja, manga, aspargos, brócolis, cenouras, nozes, amêndoas bem como lentilha. As fibras insolúveis encontram-se no farelo de trigo, nos cereais e também em legumes e verduras fibrosas. Quanto menos refinado o produto mais fibras terá. Maçãs, bananas, morangos, framboesas, cerejas, peras, brócolis, espinafre, nozes assim também sementes de girassol, arroz integral, estão entre as maiores fontes. Os dois tipos de fibras são fundamentais para o bom funcionamento do nosso organismo.

fibras

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QUAIS AS FUNÇÕES?

As fibras hidrossolúveis retém água e nutrientes como os açúcares. Assim também fixam ácidos biliares e minerais e aumentam a viscosidade e o volume do conteúdo intestinal, incrementando o bolo fecal. Além disso, sustentam a microbiota do colón, agindo sinergicamente com as fibras insolúveis. Estas mudanças influem na motilidade gastrointestinal, na hidrólise enzimática e absorção de nutrientes, como a glicose e determinadas moléculas lipídicas. A fibra insolúvel é menos fermentável e tem um efeito prevalente sobre a mecânica intestinal. O objetivo da fibra insolúvel é diminuir o tempo de trânsito dos alimentos no tubo digestivo. Esse tipo de fibra é o que previne a constipação intestinal. Além disso, aumentam o número de bactérias benéficas no colón (Lactobacillus e Bifidobacterium) e reduzem os teores de lipídeos no sangue (colesterol e triglicerídeos). 

QUANTA FIBRA DEVO CONSUMIR? 

Recomenda-se que se consuma aproximadamente umas 14 g de fibra por cada 1000 Kcal que ingerimos. A recomendação geral é de 26 a 38 g por dia.

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ANTIBIÓTICOS – COMO RECUPERAR A MICROBIOTA

antibióticos

Sabemos que a descoberta dos antibióticos trouxe para a humanidade a solução de vários problemas de saúde, inclusive evitando mortes prematuras. No entanto, o uso indiscriminado desses compostos  provoca o aumento da resistência e a potencial disseminação de genes de resistência para bactérias patogênicas.

Vamos entender?

Então vamos nessa!

USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS

Às vezes, um desequilíbrio na microbiota intestinal comensal devido à administração de antibióticos pode resultar em problemas intestinais, como a diarreia. Além disso, já foi demonstrado que mesmo a administração de antibióticos a curto prazo pode levar à estabilização de populações bacterianas resistentes no intestino humano que persistem por anos. Na figura abaixo podemos ver a representação do efeito antibiótico sobre a microbiota intestinal a longo do tempo, evidenciando-se assim a diminuição das espécies microbianas ali residentes.

antibióticos
Fonte: Jernberg C, et al. 2010

MICROBIOTA INTESTINAL

A microbiota intestinal humana forma um ecossistema complexo e equilibrado. Perturbações deste ecossistema podem desempenhar um papel no surgimento de infecções, obesidade, diabetes bem como de patologias inflamatórias e neurológicas. Um estudo recente demonstrou que em jovens adultos com boa saúde, a microbiota intestinal é recuperável após uso de antibióticos. Contudo, a restauração quase completa precisa de cerca de 6 meses, sendo que algumas espécies não são mais recuperadas.

antibiótico com cautela


O QUE FAZER PARA QUE NOSSA MICROBIOTA NÃO SEJA AFETADA?

Se você precisa realmente tomar antibióticos, use concomitante com probióticos, pois os  probióticos podem reduzir o risco de certas doenças infecciosas e, assim, reduzir a necessidade de antibióticos. Além disso, os probióticos podem reduzir o risco de diarreia associada a antibióticos.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Embora essa correlação ainda necessite de mais estudo comprobatórios, MANTER uma microbiota equilibrada durante o uso de antibióticos pode certamente fornecer oportunidades para reduzir a disseminação de resistências.

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REFERÊNCIAS:

Jernberg C, et al. Long-term impacts of antibiotic exposure on the human intestinal microbiota. Microbiology. 2010; 56: 3216-3223; 

Ouwehand, A.C. et al. Probiotic approach to prevent antibiotic resistance. Ann. Med. 2016; 48(4): 246-55;

Palleja A, et al. Recovery of gut microbiota of healthy adults following antibiotic exposure. Nature Microbiol 2018 ; 3 : 1255-65.

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AGROTÓXICOS E PESTICIDAS – INOFENSIVOS?

agrotóxicos e pesticidas

Já parou para pensar seriamente no que são agrotóxicos e pesticidas? Além disso, já pensou nos danos que eles podem causar em sua saúde?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

O QUE SÃO AGROTÓXICOS E PESTICIDAS?

Agrotóxicos é substância ou produto químico fungicida, inseticida, herbicida, na prevenção ou no combate de pragas agrícolas. Um pesticida pode ser qualquer substância química ou um agente biológico (vírus ou bactéria), que é aplicado para o combate a pragas que estiverem destruindo uma plantação, disseminando doenças.

COMÉRCIO DE ALIMENTOS

No altamente competitivo comércio de alimentos, uma safra perdida pode ter consequências catastróficas para o bolso do produtor.

Assim sendo, os agrotóxicos e pesticidas, carinhosa e engenhosamente chamados DEFENSIVOS AGRÍCOLAS,  viraram praticamente lei. A maior vergonha de todas é saber que nosso país é o líder mundial no uso dos pesticidas.

agrotóxicos são venenos

Além disso, as estatísticas mostram que a cada ano são intoxicadas, no mundo, ao redor de 3 milhões de pessoas, o equivalente às cidades de Salvador e Jundiaí juntas, pelo uso de agrotóxicos. Morrem mais de 220 mil pessoas, o que significa 660 mortes por dia, 25 mortes por hora.

Leia também: ALIMENTOS ORGÂNICOS SÃO MAIS NUTRITIVOS?

TRÊS PROBLEMAS CAUSADOS POR ESTES “INOCENTES PRODUTOS

1. CÂNCER – Inúmeros trabalhos científicos já comprovaram. Cito apenas os índices de câncer no México que se configura como a segunda causa de morte do país. Ali há muita contaminação no milho e, dessa forma, grande população de abelhas tem sido eliminada, além de contaminação de rios e águas subterrâneas;

2. DEPRESSÃO – Além de aumentar o risco de câncer, o consumo de agrotóxicos pode oferecer espaço para o desenvolvimento de problemas de ordem neurológica. Segundo o meu colega epidemiologista Sérgio Koifman, da Fiocruz, a DEPRESSÃO é um dos exemplos mais clássicos de consequências dos agrotóxicos para o cérebro;

3. FERTILIDADE – Os pesticidas podem afetar a taxa de fertilidade e alterar a qualidade dos espermatozoides. Uma grande complicação para quem quer gerar um filho num futuro próximo.

agrotóxicos e pesticidas

CONSEQUÊNCIAS DO USO DE AGROTÓXICOS E PESTICIDAS

Hoje em dia já foi detectado em algumas cidades brasileiras uma alta concentração de agrotóxicos na água de abastecimento público. Sendo assim, acredita-se que não tardará muito para que o problema dos agrotóxicos seja considerado um assunto de Saúde Pública. 

Então, a opção mais segura é consumir produtos orgânicos, que são cultivados sem esses compostos perigosos — tanto para o nosso organismo quanto para o planeta como um todo. 

Algumas pessoas acreditam que não podem ajudar a combater esse mal, o que representa um grande equívoco. Vários países mudaram a legislação e proibiram o uso desses venenos simplesmente porque o povo optou por comprar produtos orgânicos. Assim, a conscientização da população e a influência que cada um pode exercer entre os amigos, familiares e vizinhos para incentivá-los a não consumir produtos com agrotóxico, tem sido uma ação cada dia mais observada mesmo no Brasil. Isso representa um protesto silencioso que tem mostrado em vários países resultados rápidos e eficazes. Procure as feirinhas de orgânicos na sua sua cidade e previna-se dos danos causados pelos agrotóxicos!

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SUCRALOSE – O QUE NÃO TE CONTARAM

sucralose

Já pensou que a causa das suas enxaquecas, palpitações bem como náuseas pode ser pelo uso de SUCRALOSE?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

O QUE É A SUCRALOSE?

Sob nomes de várias marcas no mercado está a sucralose, adoçante artificial, não seguro para a saúde.

Este nome que foi escolhido para parecer sacarose, não é tão inofensivo quanto mostram as propagandas,

A sucralose é um produto sintético, organoclorado, não natural, usado na União Europeia com a sigla E-955 como aditivo em alimentos.

sucralose

Vários estudos mostram que pode passar ao sangue, transformar-se em gordura e provocar picos de glicemia em pessoas diabéticas.

Em 1990, um trabalho publicado em Food and Chemical Toxicology, com ratos de laboratório, demonstrou  a presença de cálculos renais, após o uso da sucralose. Outros pesquisadores mostraram que é um potente inibidor da microbiota intestinal e que é capaz de provocar enxaquecas.

Além disso, reduz a quantidade de bactérias intestinais boas em 50%, estimula o apetite, aumenta a vontade por carboidratos, estimula o armazenamento de gordura e o aumento do peso.

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

SINTOMAS REGISTRADOS COM APENAS 24H DE USO

  • PELE – vermelhidão, coceira, inflamação, erupções bem como urticária;
  • PULMÕES – opressão peitoral, tosse ou dificuldade de respirar;
  • CABEÇA – inflamação do rosto, pálpebras, lábios, língua ou da garganta, dor de cabeça assim também enxaquecas;
  • NARIZ – congestão nasal, secreção bem como espirros;
  • OLHOS – vermelhidão , prurido, inflamação;
  • ESTÔMAGO – inflamação, flatulências, náuseas, vômitos, diarreias;
  • CORAÇÃO – palpitações ou agitação;
  • ARTICULAÇÕES – dor ou moléstias;
  • NEUROLÓGICOS – ansiedade, tonturas, sensação de debilidade assim também depressão.

Infelizmente, as agências de saúde pública dos EUA e de outros países, assim como alguns nutricionistas continuam recomendando adoçantes artificiais tóxicos como uma alternativa ao açúcar.

O que recomendamos é: procure sentir o sabor dos alimentos sem necessidade de adoçar, mesmo o café, ou use um mínimo de açúcar mascavo, xilitol ou açúcar de coco.

Seu organismo agradece!

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CÂNCER CERVICAL E A INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA

câncer cervical

Que tal entender qual a influencia da microbiota no desenvolvimento do câncer cervical?

Então vamos nessa!

O QUE É O CÂNCER CERVICAL?

Câncer cervical ou câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer, sendo o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

câncer cervical

A MICROBIOTA DO COLO UTERINO

A microbiota do colo uterino não somente se altera na presença do vírus do papiloma humano. Mas também na presença de determinadas espécies bacterianas que podem favorecer o contágio do vírus. E, em consequência, a progressão do câncer de colo uterino. Esse tipo de câncer afeta desproporcionalmente a África subsaariana. Onde 9% da população feminina do mundo com mais de 15 anos representa 14% da incidência mundial de câncer do útero assim também 18% das mortes relacionadas ao câncer do colo de útero.

microbiota cervical

Em um estudo realizado com mulheres da Tanzânia, que tem uma das maiores taxas de mortalidade por câncer cervical do mundo, pesquisadores relataram que as mulheres HPV positivas apresentaram maior número de microrganismos do tipo Bacteroides e Fusobacterias. Em contrapartida menor presença de Actinobacterias. Isto demonstra uma estreita relação entre tipos de microrganismo e as lesões cancerígenas. Embora não signifique que as bactérias participem de forma direta no desenvolvimento da neoplasia. Contudo, poderiam promover a inflamação do tecido cervical, um fato que favorece a infecção por HPV. Mulheres participantes da pesquisa que tinham HIV também mostram maior alteração do microbiota cervical. 

Leia também: PROBIÓTICOS – EFICIENTE NA SAÚDE VAGINAL

MICROBIOTA E OUTROS TIPOS DE CÂNCER  

Essa relação tem sido observada em outros tipos de câncer. Como em amostras de fezes de pacientes diagnosticados com câncer de cólon onde bactérias como Fusobacterium foram implicadas no desenvolvimento deste tipo de câncer. O que acontece é que tais bactérias geram disbiose intestinal e, como consequência, inflamação e proliferação de células cancerígenas. Por outro lado, bactérias como Bifidobacterium, protegem frente ao desenvolvimento de câncer por meio da estimulação da atividade imunológica (células T e macrófagos). Além disso parecem ter capacidade de reduzir o crescimento do tumor.

Ainda são desconhecidos muitos aspectos sobre a relação entre o microbioma e o câncer. Assim, são necessários muitos estudos que nos façam compreender melhor esse processo. Baseado nas interações complexas entre as respostas imunológicas do hóspede com a microbiota e o efeito dos fatores ambientais bem como genéticos sobre estas interações. 

Enquanto isso, o que devemos fazer preventivamente e prioritariamente é UTILIZAR prebióticos e probióticos. Eles podem modificar nossa microbiota e evitar a evolução do câncer ou potencializar o seu tratamento (oncobióticos). A manipulação da microbiota intestinal mediante a modificação da dieta, incluindo os prebióticos e probióticos parece ser a forma mais efetiva e econômica de se reduzir o risco de câncer.

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REFERÊNCIAS:

Relationship between the Cervical Microbiome, HIV Status, and Precancerous Lesions, Klein at al, 2019;

Microbioma, microbiota y cáncer, Montes E., 2018.

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INFECÇÕES CUTÂNEAS E CREMES ANTIBIÓTICOS

infecções cutâneas

Infecções cutâneas são favorecidas pelo uso de cremes antibióticos.

Antibióticos e antissépticos perturbam a microbiota da pele, aumentando o risco de colonização por bactérias patogênicas. Você sabia disso?

infecções cutâneas

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

MICROBIOTA DA PELE – INFECÇÕES CUTÂNEAS

Pois é, a microbiota da pele é um ecossistema complexo com importantes implicações para a saúde e doença cutânea.

Sendo assim, estudos demonstraram que a microbiota dérmica reage imediatamente, diminuindo a população bacteriana que tem função de proteger a pele, se o sabão é útil para se livrar das bactérias do meio ambiente, não é bom para a pele porque elimina muitos  microrganismos da sua microbiota natural.

Um estudo realizado na Universidade da Pensilvânia demonstrou que os cremes antibióticos (por exemplo, os usados para tratar acne) e, em menor grau, os antissépticos, afetam a composição microbiana da pele, deixando-a exposta a um maior risco de infeção por bactérias patogênicas. Assim sendo, nesse estudo, houve uma redução considerável dos microrganismos da pele não patogênicos, que são uma barreira para a infecção por Staphylococcus aureus.

Leia também: CONHEÇA A COSMÉTICA PROBIÓTICA BIOLOGICUS E SEUS BENEFÍCIOS

Os resultados demonstraram que cremes antibióticos podem provocar mudanças de longo prazo nas comunidades bacterianas da pele, deixando assim, o hospedeiro com maior suscetibilidade a patógenos como o Staphylococcus aureus..

Assim, se você tiver a oportunidade de usar uma cosmética probiótica, vai descobrir como ela faz exatamente o efeito contrário, deixando a barreira da pele mais forte para resistir aos ataques dos inimigos.

Pessoalmente posso relatar que, nossos filhos passaram pela adolescência sem os traumas da acne. Então, pense nisto e escolha seus produtos para a pele de forma consciente.

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REFERÊNCIAS:

SanMiguel AJ et al. Topical antimicrobial treatments can elicit shifts to resident skin bacterial communities and reduce colonization by Staphylococcus aureus competitors. Antimicrob Agents Chemother. 2017 Jun 19.

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ALIMENTOS SIMBIÓTICOS VITAIS – VAMOS ENTENDER

alimentos simbióticos

Você já consegue enxergar a dimensão da importância dos alimentos simbióticos para sua vida?

Você sabia que a sua microbiota intestinal está diretamente ligada ao seu estado de saúde?

A microbiologia intestinal influencia no desenvolvimento e na maturação dos sistemas digestivo e imunológico. Estando diretamente implicada em desordens como a obesidade, diabetes bem como a síndrome metabólica. Ela também é responsável por ajudar nosso sistema de defesa contra as enfermidades. Sendo importante para absorção dos nutrientes e para evitar a disbiose.

MAS O QUE SÃO ALIMENTOS SIMBIÓTICOS?

Eles são resultados da combinação entre alimentos probióticos e prebióticos, os produtos simbióticos são grandes protetores e reguladores do nosso organismo, principalmente em relação ao intestino.

simbióticos

Leia também: PREBIÓTICOS X PROBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS

E A DISBIOSE, DO QUE SE TRATA?

Poderíamos traduzir como desequilíbrio, ou seja, ocorrem alterações qualitativas e quantitativas da microbiota do estômago e dos intestinos.

Este desequilíbrio se manifesta de várias formas, tais como constipação, diarreia bem como síndrome do intestino irritável e até mesmo por lesões do tecido gástrico.

O QUE PREJUDICA A MICROBIOTA INTESTINAL?

Dentre os fatores que podem prejudicar a microbiota intestinal está o consumo regular de medicamentos, principalmente antibióticos. Além disso, tratamentos como radioterapia e quimioterapia, assim também estresse.

ALIMENTOS SIMBIÓTICOS BENEFICIAM A MICROBIOTA INTESTINAL

Resultado de imagem para microbiota intestinal

É importante manter hábitos alimentares saudáveis, assim como tentar administrar todo estresse cotidiano.

Para a modulação da microbiota intestinal contamos com os agentes como os simbióticos  – prebióticos e probióticos juntos. Entre os simbióticos mais difundidos nos últimos anos, está o Kefir um simbiótico que é dos mais antigos amigos da microbiota intestinal. Nelez contém prebióticos que formam a sua matriz polissacarídica com Kefirano, responsável por agregar os diferentes tipos de microrganismos que vivem em perfeita harmonia nessa colônia simbiótica. Kefir é um simbiótico milenar, aliado da saúde intestinal dos povos do Cáucaso e que hoje está disponível para nós ocidentais.

Cuidar da microbiota intestinal é garantir a saúde do nosso organismo!

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VASO SANITÁRIO – COMO SENTAR CORRETAMENTE?

Vaso sanitário

Já parou para pensar que até a forma como você senta no vaso sanitário pode influenciar na hora de defecar?

Que tal entendermos um pouco sobre isto?

Então vamos nessa!

DE TEMPOS EM TEMPOS É RECOMENDÁVEL QUESTIONAR CERTOS HÁBITOS

Estou realmente fazendo o caminho mais bonito e mais curto até o ponto de ônibus?

Será que estou sentando corretamente no vaso sanitário?

questionar

Nem sempre há respostas claras a todas as perguntas, mas fazer experiências pode trazer novos ares a antigas paisagens. Foi o que supostamente também pensou Dov Sikirov.

AS EXPERIÊNCIAS DE DOV SIKIROV

Para um de seus estudos, o médico israelense pediu a 28 participantes que praticassem a evacuação cotidiana em três posições diferentes: sentados em um vaso sanitário normal, “de cócoras” em outro bem pequeno ou agachados como ao ar livre.

Enquanto isso, ele cronometrava o tempo que levavam e, em seguida, entregava-lhes um questionário. O resultado não deixou dúvida: a posição de cócoras demorou em média 50 segundos e foi sentida pelos participantes como uma experiência de total esvaziamento. A posição sentada demorou em torno de 130 segundos e não se mostrou tão bem sucedida.

POR QUE A MANEIRA COMO SENTAMOS NO VASO SANITÁRIO INFLUENCIA?

Porque o aparato da nossa oclusão intestinal não foi feito para abrir por completo sua escotilha quando estamos sentados. Existe um músculo que, na posição sentada ou também em pé, cinge o intestino como se o enlaçasse, puxando-o em uma direção e fazendo com que surja uma prega. Esse mecanismo é, por assim dizer, um serviço auxiliar aos outros esfíncteres. Algumas pessoas conhecem essa oclusão em forma de prega por causa da mangueira do jardim.

Por exemplo, se uma mangueira não está funcionando, pode ser que ele esteja com alguma prega. Ao desfazer esta prega, em poucos segundos a água chegará até nós através dela.

Mas, voltando à oclusão da extremidade intestinal em forma de prega: o excremento chega primeiro a uma curva. Como na saída de uma rodovia, ele freia. Assim, se estivermos em pé ou sentados, os esfíncteres precisam fazer menos esforço para manter tudo lá dentro. Se o músculo se soltar, a prega desaparece. O caminho é reto, e pode-se acelerar facilmente.

Vaso sanitário

TEMPOS PRIMITIVOS

Desde os tempos primitivos, as “cócoras” são nossa posição natural ao evacuar – essa história de ficar sentado passou a existir apenas com a evolução do vaso sanitário indoor, no final do século XVIII. Muitas vezes, uma explicação do tipo “homem das cavernas desde sempre…” tem uma imagem um pouco problemática entre os estudantes de medicina.

Quem disse que a posição de cócoras relaxa mais o músculo, tornando reta a via de evacuação? Por essa razão, pesquisadores japoneses deram a participantes de um teste substâncias luminescentes e os radiografaram em diversas posições no momento crucial.

Resultado número um: é verdade, de cócoras o canal intestinal fica bem reto, e tudo sai rapidinho. Resultado número dois: em prol da pesquisa, pessoas legais aceitaram ingerir substâncias luminescentes e ser radiografadas enquanto faziam cocô. Acho as duas coisas muito impressionantes.

Leia também: IR AO BANHEIRO COM REGULARIDADE

DOENÇAS QUE PODEM SER PROVOCADAS PELO USO INCORRETO DO VASO SANITÁRIO

Hemorroidas e doenças intestinais, como diverticulite ou constipações, existem praticamente apenas em países em que se evacua em uma espécie de cadeira. Uma razão para isso, especialmente entre os jovens, não é, por exemplo, a flacidez do tecido, e sim o fato de que a pressão no intestino é muito grande.

doenças intestinais

Algumas pessoas costumam tensionar o próprio ventre ao longo do dia, quando estão muito estressadas. Muitas vezes, nem chegam a perceber. As hemorroidas preferem desviar da pressão no interior, oscilando para fora do traseiro. No caso dos divertículos, o tecido dentro do intestino comprime-se para fora.

Surgem então minúsculas saliências em forma de lâmpada na parede do intestino. Com certeza, nosso modo de evacuação não é a única causa para o surgimento de hemorroidas e diverticulite.

Contudo, é preciso dizer que 1,2 bilhão de pessoas que evacuam de cócoras neste mundo quase não apresentam divertículos e sofrem bem menos de hemorroidas. Nós, ao contrário, comprimimos o tecido do traseiro e precisamos removê-lo no consultório médico – e tudo isso porque sentar-se como um nobre no trono é muito mais legal do que acocorar-se como um idiota?

Os médicos partem do princípio de que a pressão frequente quando estamos sentados no vaso sanitário eleva sensivelmente o risco de varizes, derrames e até desmaios após a evacuação.

QUER DIZER QUE AGORA VAMOS TER QUE DESCER DO NOSSO TRONO DE PORCELANA E EVACUAR DE CÓCORAS EM UM BURACO?

A resposta é: não. Hemorróidas à parte! Se bem que fosse muito divertido colocar-se de cócoras no assento da privada e, nessa posição, cumprir o que se tem a fazer. Mas isso não é necessário; afinal, também é possível ficar de cócoras estando sentado.

Maneira correta de sentar no vaso sanitário

É uma posição conveniente sobretudo quando a evacuação não é das mais fáceis: basta inclinar o tronco para a frente e colocar os pés sobre um banquinho. Voilà : com tudo no ângulo certo, dá para ler, fazer dobraduras e fitar a parede com a consciência tranquila.

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REFERÊNCIA:

O discreto charme do intestino, Enders, G. Umfmartinsfontes, São Paulo, 2015.

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DOENÇA CELÍACA E PROBIÓTICOS

doença celíaca

Vocês conhecem a DC? Não, não estamos falando da DC Comics, mas sim da Doença Celíaca.

DC

Vamos entender um pouco sobre ela e como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE É DOENÇA CELÍACA?

doença celíaca

Segundo Moraes e colaboradores, a doença celíaca (DC) é uma enteropatia crônica autoimune, ou seja, as próprias células de defesa imunológica agridem as células do organismo, causando um processo inflamatório, comum ao longo da vida, desencadeada pelo consumo de proteínas específicas por indivíduos geneticamente predispostos. Tais proteínas estão presentes especificamente em cereais e recebem nomes específicos de acordo com a fonte de alimento. Como gliadina (presente no trigo), hordeína (presente na cevada) bem como secalina (presente no centeio). Como essas proteínas compartilham similaridades estruturais, elas são coletivamente conhecidas como glúten.

DC

Diferentes produtos derivados de cereais e inflamação intestinal em indivíduos com DC. O consumo de produtos derivados de alimentos contendo trigo, cevada e centeio por indivíduos geneticamente suscetíveis à DC leva à atrofia das vilosidades. Além disso, ocasionam inflamação intestinal assim também desmontagem de junções apertadas.

MICROBIOTA E DOENÇA CELÍACA

O trato gastrintestinal humano é um ambiente complexo e dinâmico, abrigando um vasto número e variedade de microrganismos. Este micro ecossistema balanceado fornece ao hospedeiro uma defesa natural contra a invasão de potenciais patógenos. Recentemente, a pesquisa concentrou-se no importante papel da microbiota intestinal humana na saúde e na doença. Contudo, estudos sobre o papel da microbiota intestinal na fisiopatologia da DC ainda estão em seus estágios iniciais.

Em resumo, os estudos apontam baixos níveis de microrganismos do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium em crianças com DC.

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Vale salientar que a doença celíaca é mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos de ambos os sexos.

PROBIÓTICOS E DC

Até o momento, a única terapia para DC é a exclusão obrigatória e completa de fontes alimentares de grãos e qualquer alimento que contenha glúten. No entanto, muitos pacientes enfrentam dificuldades em seguir uma dieta sem glúten (GFD). A adesão à terapia varia amplamente, de cerca de 80% em pacientes diagnosticados antes dos 4 anos de idade a <40% nos pacientes diagnosticados após os 4 anos de idade.

Avanços recentes na fisiopatologia da DC contribuíram para o desenvolvimento de novas e promissoras soluções terapêuticas. Assim, muitos outros tratamentos foram identificados, como glúten geneticamente modificado, inibidores de zonulina, vacinas terapêuticas, inibidores da transglutaminase tecidual e, recentemente, probióticos.

EFEITOS BENÉFICOS DOS PROBIÓTICOS NA SAÚDE INTESTINAL

  • Produção de substâncias inibitórias contra patógenos (peróxido de hidrogênio, bacteriocinas bem como ácidos orgânicos);
  • Bloqueio de locais de adesão;
  • Competição por nutrientes;
  • Degradação de receptores de toxina;
  • Regulação de imunidade.

Mais estudos são necessários para avaliar as ações de probióticos específicos contra patógenos específicos e distúrbios e definir quais dessas ações podem beneficiar pacientes com DC.

doença celíaca e probióticos

Processo de inflamação e possíveis rotas de ação probiótica na manutenção da DC. Em pacientes com DC, o aumento da permeabilidade epitelial da junção estreita (“leaky gut”) favorece a entrada de peptídeos do glúten não bem digeridos do lúmen para a lâmina própria. Uma vez lá, eles são desaminados pela enzima transglutaminase tecidual (tTG) e apresentados às células imunológicas CD4 + T pelo antígeno leucocitário humano (HLA) em células apresentadoras de antígenos (APCs), que em pacientes com DC é frequentemente dos haplótipos DQ2 e DQ8. A partir daí, as respostas imunes Th1 e Th2 são desencadeadas, resultando em autoimunidade, inflamação da mucosa e crescimento de microbiota desfavorável, agravando o prognóstico da doença. Três grandes flechas indicam onde os probióticos poderiam agir.

Mais estudos precisam ser conduzidos em relação à ingestão de probióticos e a doença celíaca. Assim, estudos futuros devem enfatizar a caracterização da microbiota com potenciais benefícios para a saúde intestinal. Sabe-se que as estirpes capazes de produzir enzimas que degradam peptídeos de gliadina e induzem efeitos anti-inflamatórios são mais adequadas para o tratamento deste distúrbio.

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REFERÊNCIAS:

Microbiota Intestinal e Probióticos na Doença Celíaca, Moraes et al, 2019, American Society For Microbiology, Clinical Microbiology Reviews.