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PSORÍASE – QUAL A INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA?

psoríase

Embora a psoríase seja uma das doenças inflamatórias da pele mediadas pelo sistema imunológico mais estudada, sua origem ainda não está totalmente esclarecida. A psoríase é o resultado da interação entre fatores genéticos predisponentes e a influência de gatilhos externos.

A microbiota cutânea comensal desempenha um papel crucial na manutenção da integridade da pele. Assim também funciona como uma barreira exposta criticamente. Pesquisas demonstram que a composição da microbiota cutânea está relacionada a muitas doenças dermatológicas. Isto incluindo, entre outras, psoríase, dermatite atópica e acne vulgar.

psoríase

Além da microbiota cutânea, a correlação da microbiota intestinal com doenças imunomediadas, tem destacado o papel patogênico da microbiota. Recentemente, estudos de perfis identificaram mudanças características na microbiota intestinal. Tais mudanças foram associadas à origem das doenças inflamatórias intestinais (DII). Reforçando a hipótese de que a DII resulta da interação alterada entre os microrganismos intestinais e o sistema da mucosa.

Curiosamente, a microbiota intestinal é capaz de afetar locais extra colônicos. Entre eles a pele, as articulações, pulmões, fígado, bem como sistemas nervoso e cardiovascular. Dessa maneira, o significado clínico da interação da microbiota e o sistema imunológico é de grande influência. Pois, pode fornecer novos insights sobre a origem das doenças inflamatórias crônicas da pele. Além disso permitir o desenvolvimento de opções terapêuticas direcionadas à microbiota.

COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA SAUDÁVEL – PELE E INTESTINO

A estreita relação entre pele e microbiota foi avaliada sistematicamente. Bactérias, fungos e vírus microscópicos habitam o ambiente ácido da pele. A falta de homogeneidade da microbiota saudável não é apenas física (com uma microbiota distinta entre pele seca. úmida, por exemplo). Mas também temporal (com alguns organismos considerados residentes e outros considerados transitórios).

microbiota da pele

A microbiota humana desempenha um papel fundamental em vários aspectos da doença, desde a origem até a resposta ao tratamento. A acessibilidade de técnicas não dependentes da cultura, como o DNA e o sequenciamento de RNA ribossômico (16S e 18S), facilitou a descoberta e associação de tipos específicos de componentes do microbioma humano com doenças específicas.

Em termos gerais, quatro filos bacterianos dominam a microbiota da pele saudável. A saber, Actinobacteria, Firmicutes, Proteobacteria e Bacteroidetes, dos quais os gêneros Corynebacterium , Propionibacterium e Staphylococcus são mais abundantes.

Os fatores dependentes do hospedeiro que influenciam diretamente a variação da microbiota da pele incluem sua fisiologia, ambiente externo. Assim também sistema imunológico, estilo de vida, bem como condições médicas subjacentes.

O número de organismos que compõem a microbiota intestinal excede em dez vezes a população total de células hospedeiras humanas. Este órgão dentro de um órgão, como a pele, é caracterizado por uma gama diversificada de microrganismos no estado saudável.

DISBIOSE DA MICROBIOTA CUTÂNEA

A intrincada relação entre a microbiota e o hospedeiro começa no nascimento. Os comensais do assoalho pélvico são transmitidos verticalmente durante o parto e durante a amamentação via colostro rico em microrganismos. 

Pensa-se que um sistema imune neonatal imaturo que ainda é incapaz de ter uma resposta imune completa, permita uma relação simbiótica entre a microbiota. Isto é evidenciado pela maneira diferente como as células inatas neonatais respondem a ligantes microbianos. Tendo uma resposta inflamatória atenuada quando comparadas às células adultas.

A comunicação entre o hospedeiro e o comensal é possível a partir de padrões moleculares microbianos associados (MAMPs). A sabedoria convencional de que os sistema imunológico reconhece estranhos do inato. E, subsequentemente ativa uma resposta direcionada a si mesmo é desafiada. Pois, nenhuma resposta imune é provocada aos MAMPs comensais da microbiota cutânea e da mucosa. 

Apesar da interação contínua dos MAMPs com receptores específicos de reconhecimento de padrões (PRRs). Estes são tradicionalmente conhecidos por reconhecerem ligantes microbianos e iniciar uma resposta imune.

Por meio dessa comunicação, a microbiota comensal pode influenciar o desenvolvimento do sistema imunológico pós-natal dos hospedeiros.

DISBIOSE DA MICROBIOTA CUTÂNEA

Barreiras físicas adicionais, como a camada celular epitelial (com sua secreção contínua de IgA) e as células caliciformes produtoras de muco, isolam a microbiota do contato direto com a camada mucosa. Mas, ao mesmo tempo permitem exercer efeitos locais e do sistema.

A disbiose tornou-se um foco principal de pesquisa. Principalmente na fisiopatologia de doenças inflamatórias crônicas associadas à microbiota, como a doença inflamatória intestinal. Descrita como um desequilíbrio entre a microbiota e seu hospedeiro, a disbiose é deslocada para o espectro patológico menos complexo e menos variado.

O gatilho que causa a mudança da simbiose para a disbiose ainda não está totalmente elucidado. No entanto, uma base genética foi sugerida.

Descrito como o desequilíbrio entre os radicais livres oxidativos prejudiciais e os antioxidantes protetores, o estresse oxidativo é uma repercussão da disbiose intestinal e um mecanismo que predispõe à patologia. As espécies reativas de oxigênio (ERO) foram identificadas como um elo entre a microbiota alterada e a doença.

Foi sugerido que uma microbiota em disbiose aumenta a produção de óxido nítrico (NO). Além disso, também aumenta a produção de óxido nítrico sintase (NOS) como resposta inflamatória. Subsequentemente estas produções prejudicam os sistemas de reparo do DNA e causa disfunção da membrana celular.

Isso é demonstrado pela produção da proteína efetora EspF pela Escherichia coli enteropatogênica. Resultando na regulação negativa das proteínas de reparo da incompatibilidade do DNA do hospedeiro, predispondo à carcinogênese. 

Assim, compreender as implicações da disbiose na doença pode levar ao desenvolvimento de novas terapias direcionadas. 

PSORÍASE E MICROBIOTA

O estudo do papel dos microrganismos na fisiopatologia das doenças de pele remonta à primeira metade do século XX. Onde foi investigada uma possível ligação entre estreptococos nasofaríngeos comensais e psoríase.

Evidências concretas ligando as duas condições não foram estabelecidas na época. No entanto, trabalhos posteriores de Norrlind et al. correlacionou com sucesso a faringite estreptocócica (como evidenciado pela cultura e sorologia do swab da faringe) com a psoríase gutata. Assim também a exacerbação da psoríase em pala crônica estável.

psoríase e microbiota

PAPEL DAS BACTÉRIAS NA PSORÍASE

Equipado com o conhecimento do papel das células T na etiologia da psoríase, foi procurado o elo perdido entre a infecção estreptocócica e a psoríase instável / gutata. As proteínas M, encontradas nos estreptococos hemolíticos do grupo A, C e G, foram implicadas. Pois, o agravamento da psoríase crônica em placas foi associado apenas a essas bactérias produtoras de proteínas M. 

psoríase

Postula-se que as proteínas M possam imitar os determinantes da queratina com subsequente ativação das células T psoriáticas. Essa teoria é substanciada pelo fato de que a interação entre o colágeno tipo IV e a integrina α1β1 encontrada exclusivamente nas células T psoriáticas epidérmicas resulta na expansão desse subconjunto de células e na eventual manifestação da psoríase. 

A ativação das células T na psoríase gutata também está sob a influência de antígenos. Entre eles a toxina piogênica estreptocócica A e B, bem como o peptidoglicano.

Parece claro que a microbiota da pele pode ter um papel na patogênese da psoríase em placas crônica. Corynebacterium , Propionibacterium , Staphylococcus e Streptococcus foram identificados como os principais gêneros bacterianos. Diferentes “tipos cutâneos”, como “associado a Proteobacteria”, “associado a Firmicutes” e “associado a Actinobacteria” são os mais prevalentes. 

Usando técnicas que não são de cultura, o Firmicutes foi considerado o filo de bactérias mais abundante na pele psoriática lesional. Enquanto o Actinobacteria foi significativamente sub-representado nas lesões cutâneas psoriáticas quando comparado à pele saudável e não-lesional.

PAPEL DOS FUNGOS NA PSORÍASE

Os fungos compartilharam os holofotes com as bactérias na possível associação microbiológica entre a psoríase e a microbiota. Na década de 1980, suspensões de fragmentos de Malassezia ovalis aplicadas à pele não afetada de pacientes com psoríase induziram a formação de placas psoriáticas nos indivíduos testados. 

Tais reações psoriasiformes à Malassezia também foram observadas após a deposição indireta do fungo do couro cabeludo na pele de pacientes com psoríase. Nesta série de casos, as lesões psoriáticas responderam a um curso de uma semana de terapia antifúngica oral. Um aumento da concentração de levedura Malassezia na pele lesional também foi associado a exacerbação da psoríase.

O papel de Malassezia na psoríase pode ser devido à sua capacidade de regular positivamente a expressão do fator de crescimento do tumor-β1, cadeia da integrina e HSP70. Promovendo a migração de células imunes e a hiperproliferação de queratinócitos em pacientes com psoríase. A resposta humoral de pacientes com psoríase ao Malassezia furfur está associada a maior IgG. Em contrapartida está associada a menor IgM quando comparada a indivíduos saudáveis.

 Como na microbiota bacteriana, os métodos de não cultura substituíram os métodos de cultura para a detecção de padrões de Malassezia na pele psoriática e não psoriática. Pesquisas culturais e não culturais produziram resultados congruentes, com M. restrita sendo as espécies de Malassezia mais comumente identificadas .

Apesar dos achados constantes, a identificação do fungo não pode ser usada como um marcador para distinguir a pele psoriática da não afetada e a pele psoriática da saudável.

O IMPACTO DA MICROBIOTA DA PELE

A artrite psoriática afeta até 30% dos pacientes com psoríase. Causando considerável morbidade por sintomas diretamente relacionados à condição. Assim também doenças comórbidas, como doenças cardiovasculares, que são mais prevalentes em pacientes com artrite psoriática. Apesar da provável associação entre a artrite psoriática e a microbiota da pele, atualmente não há evidências que estabeleçam uma ligação direta entre as duas condições.

Os fungos também estão implicados na fisiopatologia da psoríase ungueal comórbida, que é mais prevalente em pacientes com artrite psoriática. A associação foi feita depois que a melhora clínica da psoríase ungueal foi notada depois que os pacientes afetados foram tratados com um antifúngico oral.

Atualmente, a maioria das pesquisas é direcionada ao papel da microbiota intestinal na patogênese da artrite inflamatória.

Leia também: CONHEÇA A COSMÉTICA PROBIÓTICA BIOLOGICUS E SEUS BENEFÍCIOS

MICROBIOTA REGULA A EFICÁCIA DO TRATAMENTO

OPÇÕES TERAPÊUTICAS CONVENCIONAIS PARA A PSORÍASE PODEM MODULAR A COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA CUTÂNEA

Se a microbiota da pele tem um papel na origem da psoríase, então alguém estaria inclinado a perguntar se poderia ser manipulado para fins terapêuticos. Além disso, se sua resiliência tem ramificações na eficácia do tratamento psoriático.

Martin et al. demonstraram que a melhora clínica das placas psoriáticas após a balneoterapia está associada a uma alteração da microbiota lesional da pele. De modo que ela se assemelha mais à da pele não afetada após a terapia.

Além disso, um estudo recente de Darlenski et al. fornece informações sobre como a melhoria nas placas psoriáticas após o tratamento com radiação ultravioleta de banda estreita (NB-UVB). Uma terapia sistêmica convencional para o tratamento da psoríase. Está associada a uma melhoria no parâmetro de estresse oxidativo sistêmico ROS anteriormente aludido. Além de outros , como radicais malondialdeído (MDA) e ascorbil. 

Os autores concluem que a melhora nos parâmetros do estresse oxidativo é um reflexo direto da melhora na atividade da doença. O tratamento com NB-UVB já demonstrou causar alterações significativas na microbiota da pele. Seria interessante investigar a relação entre melhora clínica da psoríase, alteração da microbiota cutânea e parâmetros sistêmicos do estresse oxidativo após a terapia com NB-UVB.

MODIFICANDO A MICROBIOTA INTESTINAL COMO OPÇÃO TERAPÊUTICA DA PSORÍASE

A manipulação da microbiota intestinal, seja por seu aumento seletivo a partir da introdução de organismos vivos (probióticos). Ou ainda, enviesando positivamente o crescimento através da administração de carboidratos não digeríveis (prebióticos – fibras) existe há muito tempo.

Resultados promissores foram alcançados com o uso de pré e probióticos na dermatite atópica, acne e cicatrização de feridas. Os pré e probióticos exercem efeitos imunomoduladores na pele e podem fortalecer sua função de barreira diminuindo a carga bacteriana. Assim também podem se opor aos comensais agressivos. 

Tais resultados consolidam ainda mais a idéia de uma ligação direta entre a microbiota intestinal e da pele. Assim implicam que uma microbiota “artificial” pode modular a microbiota “natural” para fins terapêuticos. As pesquisas que sustentam essa afirmação vêm de evidências que documentam uma resposta terapêutica positiva da psoríase pustular à administração do probiótico Lactobacillus.

INTERAÇÃO DA MICROBIOTA COM O TRATAMENTO 

A microbiota da pele também interage em nível local com tratamento tópico na psoríase. Foi demonstrado que uma pele psoriásica associada a uma alta concentração de Malassezia spp. é significativamente mais provável que fique irritada quando tratada com calcipotriol tópico. Um análogo da vitamina D usado como tratamento tópico de primeira linha na psoríase. 

No mesmo estudo, a irritação da pele facial e do couro cabeludo foi significativamente menor nos pacientes tratados simultaneamente com itraconazol oral; no entanto, isso não melhorou a eficácia do tratamento.

O calcipotriol tópico pode, por si só, influenciar a população de Malassezia da pele. A partir da regulação positiva da cathelicidin, um peptídeo antimicrobiano com atividade contra o fungo.

São necessárias mais pesquisas para demonstrar se o tratamento estabelecido para a psoríase e a microbiota da pele pode ser harmonizado para obter uma melhor resposta clínica. Assim também se alterar diretamente a microbiota (como um novo alvo terapêutico) para ajustá-lo ao “tipo cutâneo” normal, como tanto quanto possível, tem implicações terapêuticas.

DIETA E MICROBIOTA – O QUE PODEMOS APRENDER COM A PSORÍASE?

O intestino e a pele estão intimamente relacionados através do que é chamado de “eixo intestino-pele”. Uma vasta microbiota em excesso de microrganismo satura o lúmen complicado do intestino humano. Além de sua relação simbiótica com o intestino em nível local, esse órgão dentro de um órgão também exerce efeitos sistêmicos no resto do corpo, incluindo a pele.

dieta e microbiota


No cenário da psoríase, a microbiota intestinal parece estar consideravelmente alterada. Com uma abundância significativamente reduzida de Akkermansia muciniphila quando comparada aos controles.

Quando se trata da associação entre o intestino e a pele, o papel do Lactobacillus foi apontado. Por meio de um estudo randomizado, duplo-cego e controle de placebo, Gueniche et al. observaram que pacientes aos quais é administrada uma dose oral diária de Lactobacillus paracasei NCC2461 exibem sensibilidade cutânea diminuída. Assim também na recuperação acelerada da função barreira. Além disso, são mais eficientes na preservação dos agentes hidratantes da pele, uréia e lactato de sódio.

Curiosamente, Chen et al. demonstraram que camundongos alimentados com Lactobacillus pentosus desenvolveram uma forma mais branda de psoríase induzida por imiquimod, quando comparados a camundongos alimentados com um controle de veículo. Além disso, foi demonstrado que camundongos alimentados com Lactobacillus pentosus suprimiram citocinas pró-inflamatórias e associadas à Th17, como TNF-α, IL-6, IL-23, IL-17A, IL-17F e IL -22. O papel direto do Lactobacillus em pacientes humanos com psoríase ainda precisa ser investigado.

Essa evidência é de grande relevância clínica, pois ajuda a entender como inclinar o “equilíbrio da microbiota” de maneira positiva. No contexto da psoríase, o papel da dieta (muitas vezes associado ao exercício) tem sido frequentemente promovido por sua capacidade de modular e melhorar as placas psoriáticas dos pacientes e a eficácia do tratamento.

DIETA E MICROBIOTA

Promovido pela descoberta de anticorpos anti-gliadina IgA médios significativamente mais altos (AGA) em uma corte de 302 pacientes com psoríase quando comparado a um grupo de referência, Michaëlsson et al. se propôs a avaliar a resposta da doença a uma dieta sem glúten em pacientes com testes AGA positivos.

A melhoria da pele da psoríase foi avaliada a partir do cálculo do Índice de Gravidade Clínica da Área de Psoríase (PASI). O PASI avalia a gravidade do eritema, descamação, endurecimento e extensão da superfície da pele. Observou-se que o grupo de pacientes IgA-AGA-positivos que aderiram a uma dieta sem glúten apresentou uma redução altamente significativa no PASI quando comparado ao grupo IgA-AGA-negativo. 

É importante notar que 60% dos pacientes positivos para IgA-AGA sofreram uma deterioração do estado da pele quando reintroduziram sua dieta habitual. Nenhum dos pacientes negativos para IgA-AGA observou alterações na condição da pele após retornar à dieta habitual. Após esses resultados encorajadores, ligando dieta e pele em um subconjunto de pacientes com psoríase, o autor subseqüentemente decidiu estabelecer alterações histológicas da pele na pele psoriática e não afetada de pacientes com psoríase com ou com IgA positiva e / ou IgG AGA, sem glúten. 

DIETA E MICROBIOTA

Após aderir a uma dieta sem glúten por três meses, observou-se que os pacientes apresentavam uma população de células Ki-67 + dérmica significativamente reduzida (um indicador de proliferação celular) na pele lesional. A redução da população de células Ki-67 + na pele não afetada foi estatisticamente significativa na derme. Enquanto nas regiões epidérmicas, uma dieta sem glúten levou a uma redução na positividade do Ki-67, embora em uma extensão estatisticamente insignificante. 

As áreas da pele psoriática que expressam Ki-67 não regrediram com uma dieta sem glúten. Transglutaminase do tecido dérmico, notavelmente mais concentrado (8 ×) na pele lesional quando comparado com a pele não envolvida. Também foi observado que diminui pela metade após a adoção de uma dieta sem glúten em pacientes positivos para AAG. 

A adesão a uma dieta sem glúten também levou a uma diminuição significativa na contagem de linfócitos T CD4 + lesionados de pacientes positivos para AAG. Não foram observadas alterações significativas na pele de pacientes com AGA negativo após o tratamento com uma dieta sem glúten.

Curiosamente, a microbiota intestinal de pacientes com psoríase foi demonstrado ter um Firmicutes superior / Bacteroides proporção quando comparada aos controles pareados saudáveis (9,02 vs 3,18, p <0,001). Uma correlação positiva significativa também foi estabelecida entre o Firmicutes / Bacteroides proporção e significam PASI. S,ugerindo que uma mudança na microbiologia intestinal em direção a um subconjunto mais inflamatório (dominante em Firmicutes) pode fazer parte da etiopatia da psoríase.

 É importante notar que a contagem de Actinobacteria também é significativamente maior nos indivíduos não afetados quando comparados aos pacientes com grupo de psoríase.

CONSIDERAÇÕES

A psoríase é uma condição inflamatória da pele comum. Afeta aproximadamente 3% da população mundial e resultante de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A diversidade ecológica da população microbiana que cobre as lesões é maior que a da pele saudável. Ainda não foi estabelecido se essas alterações na microbiota são causa ou consequência de doença. Interações entre microbiota e sistema imunológico são importantes para estabelecer e manter a homeostase do hospedeiro. A modificação da composição da microbiota pode levar a uma mudança na ativação do sistema imunológico. E, eventualmente, ao desenvolvimento de doenças inflamatórias.

Evidências emergentes apóiam a existência de eixos dinâmicos de interação e comunicação entre órgãos, como o eixo intestino-pele.

A microbiota cutânea desregulada pode se tornar um novo alvo terapêutico em pacientes com psoríase. A restauração da simbiose também pode aumentar a eficácia de tratamentos médicos já estabelecidos. Por esses motivos, são necessárias mais pesquisas sobre a modulação seletiva da microbiota da pele.

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OVÁRIO POLICÍSTICO E MICROBIOTA INTESTINAL

ovário policístico

Já parou para pensar que a microbiota intestinal pode desempenhar um importante papel no quesito síndrome do ovário policístico (SOP)?

Vamos pensar um pouco!!!

Pensar em ovário policístico

Primeiro vamos entender um pouco sobre a SOP.

O QUE É A SOP?

sop ovário policístico

É uma doença endócrina que envolve uma série de hormônios. Grande parte das alterações hormonais são oriundas do aumento dos androgênios, hormônios masculinos. Estes hormônios masculinos são responsáveis por muitos sintomas da SOP. Entre os sintomas estão a acne, queda de cabelo, ciclo menstrual irregular, oleosidade, resistência à insulina, assim também pelos em excesso.

Sua prevalência se dá nas mulheres em idade reprodutiva, afetando 5% a 10% das mulheres no mundo todo. 

O QUE PODE CAUSAR A SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO?

Aumento da resistência à insulina: devido ao alto consumo de açúcar e gorduras trans, toxinas ambientais e tabagismo. Além disso, aumenta também a produção de hormônios masculinos pelos ovários e glândulas adrenal.

Imagem relacionada

Predisposição genética­: que faz com que haja uma falha na produção de hormônios e consequentemente no desenvolvimento folicular.

Causas inflamatórias como: estresse, toxinas ambientais, bem como aumento da permeabilidade intestinal, alimentos inflamatórios como glúten e caseína.

TRATAMENTO CONVENCIONAL

O tratamento da síndrome do ovário policístico geralmente é realizado via medicamentosa. O uso da medicação é baseado nos sintomas, na prevenção bem como no controle de alterações metabólicas e na redução de fatores de risco cardiovasculares relacionados com resistência insulínica, quando houver. Existem várias condutas terapêuticas de acordo com o quadro apresentado, sendo que algumas constituem opções para inúmeras manifestações.

  • Anticoncepcionais orais (ACO);
  • Progestogênios (hormônio feminino);
  • Metformina;
  • Agonistas do GnRH;
  • Antiandrogênios.

Embora o acompanhamento com um profissional de saúde seja de suma importância, nem todas as mulheres estão dispostas a fazer o tratamento recomendado pelos mesmos. Uma vez que passam por efeitos colaterais severos. 

EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO CONVENCIONAL

Anticoncepcionais orais:  Possibilidade de maior dificuldade de perda de peso, a impossibilidade de gestação e o desconhecimento das consequências a longo prazo sobre a fertilidade.  Os ACO são também contraindicados para meninas na pré-menarca com baixa estatura que ainda apresentem as epífises ósseas abertas, uma vez que eles contêm doses de estrógenos capazes de inibir o crescimento. Além disso,  em pacientes com risco para trombose venosa, o uso de ACO deve ser feito com cautela. Da mesma forma, os ACO devem ser evitados em pacientes hipertensas, com hipertrigliceridemia ou diabete.

sop

Progestogênios: Alterações metabólicas, como por exemplo diminuição da libido assim também retenção de líquido, que pode causar,  por sua vez, inchaço.

Metformina: Entre os efeitos colaterais mais comuns estão a diarreia, náuseas assim também um gosto metálico na boca. 

EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO CONVENCIONAL

Agonistas do GnRH: Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (Gonadotropin-releasing hormone / GnRH) foram introduzidos na estimulação ovariana para fertilização in-vitro (FIV) com o objetivo de evitar o pico prematuro do hormônio luteinizante (LH). Mulheres com SOP têm níveis elevados de hormônio luteinizante (LH). 

Contudo, não são recomendados, pois determinam um quadro de hipogonadismo (doença na qual as gônadas – testículos nos homens e ovários nas mulheres não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres) em mulheres jovens com consequente risco de osteoporose. Assim também diminuição da qualidade de vida, relacionada aos sintomas climatéricos (período da vida biológica da mulher que marca a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo). Estas pacientes teriam de utilizar concomitantemente análogos, estrogênios assim também progestogênios, o que dificulta muito a adesão ao tratamento, sem os benefícios adicionais das outras opções terapêuticas.

Antiandrogênios: Utilizados para reduzir o aumento da quantidade de pelos na mulher em locais comuns aos homens, assim também na diminuição da acne. Na maioria dos casos, os antiandrogênios são administrados conjuntamente com os ACO.  Caso sejam utilizados isoladamente, é necessária a prevenção da gestação em mulheres com vida sexual ativa, pois podem acarretar efeitos sobre o feto.

MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA E NA NUTRIÇÃO

Uma opção que vem sendo discutida com mais vigor quando o assunto é a SOP, é a mudança no estilo de vida e na nutrição. Inclusive, é sempre bom deixar bem claro, que o intuito deste texto não é fazer as mulheres com síndrome do ovário policístico deixarem os tratamentos medicamentosos de lado. O objetivo é esclarecê-las quanto à novas possibilidades. Para que a partir do esclarecimento, elas possam gerar discussões embasadas com seus respectivos médicos e nutricionistas. 

sop mudança no estilo de vida

Leia também: MENOPAUSA E O USO DE PROBIÓTICOS

ESTRATÉGIAS

  • Reduzir consumo de açúcar. Mude o hábito de consumir sobremesa após as refeições. É preciso treino para largar o vício daquela sensação de satisfação logo após o doce. E há alimentos que podem ajudar nesse processo. Alimentos industrializados costumam ter muito açúcar escondido. Prefira descascar mais e desembalar menos. Além disso, uma orientação nutricional com nutricionista que pense alimentação de maneira mais ampla (menos cardápio pronto com substituições e mais reflexão sobre a origem dos alimentos e segurança alimentar para nossa saúde e para a terra). Também pode ser um(a) profissional que atenda a partir de outros paradigmas de saúde como o Ayurveda e a Medicina Tradicional Chinesa. Suas visões sobre a alimentação terão outra qualidade para além da visão de carboidratos, glúten, etc;
  • Em mulheres com sobrepeso ou obesas a perda de peso de 5 a 10% parece ser o suficiente para regularizar menstruação;
  • Dormir bem é crucial para um bom metabolismo. Evitar o estímulo do computador bem como do celular à noite. Alimentar-se mais cedo. Colocar um aroma gostoso no quarto. Deixar o quarto escuro e silencioso;
  • Regularizar funcionamento intestinal. Ingerir água com regularidade, assim também frutas, verduras e legumes, para garantir as fibras. Uso de Kefir. 
  • Tratar deficiência de zinco – Pode estar deficiente quando há consumo excessivo de álcool, uso de omeprazol, uso de pílula anticoncepcional, tireoidopatias assim também anti-hipertensivos. Sintomas da sua deficiência: perda de cabelo, dermatite bem como pontos brancos nas unhas;
  • Suplementação de magnésio. Este encontra-se em geral depletado pelo estresse e excesso de exercícios físicos; 
  • A acupuntura pode ser um tratamento complementar importante;
  • A prática de yoga  promove o equilíbrio dos koshas (corpo anatômico, fisiológico, mental, intelectual e espiritual) e é especialmente benéfica para a regularização hormonal nas mulheres. 

MICROBIOTA INTESTINAL E SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

microbiota intestinal

O desequilíbrio da microbiota intestinal, pode estar associado ao surgimento da síndrome do ovário policístico. Vimos lá no início do texto, que as alterações hormonais são oriundas do aumento dos androgênios, hormônios masculinos. Por sua vez, estes hormônios masculinos estão relacionados com vários sintomas da SOP.

É interessante explorar o papel da microbiota intestinal na SOP, pois o nível de androgênios nas mulheres com SOP é sempre elevado. Assim também, estas mulheres apresentam uma menor riqueza de diversidade bacteriana. E, quando falamos de microbiota intestinal saudável, falamos de quanto maior a diversidade bacteriana, melhor será este equilíbrio. 

A disbiose intestinal pode ser provocada por uma dieta rica em açúcar e gordura. Sendo assim, a permeabilidade intestinal aumenta. Em seguida, o lipopolissacarídeo produzido por bactérias gram-negativas atravessa a parede do intestino com vazamento para a circulação, levando a um estado crônico de inflamação de baixo grau. A ativação do sistema imunológico interfere no receptor de insulina, aumentando o nível de insulina, o que aumenta a produção de testosterona (hormônio masculino) no ovário, levando à SOP.

Vale ressaltar que dietas ricas em açúcares e gorduras, servem de alimentos para microrganismos potencialmente patogênicos que vivem também em nossa microbiota intestinal. Sendo assim, explorar dietas ricas em fibras é uma opção para mulheres com SOP e as sem SOP também, claro.

Além disso, ingerir alimentos com microrganismos benéficos vem sendo recomendado também. A administração de microrganismos como Lactobacillus é um conceito atraente no auxílio ao combate de várias doenças. 

Lactobacillus ESTUDADOSSÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

  • Lactobacillus rhamnosus GR-1;
  • Lactobacillus acidophilus NCFM;
  • Lactobacillus rhamnosus GG;
  • Lactobacillus casei DN-114-001.

Lactobacillus rhamnosus GR-1: Foi estudado na atenuação da inflamação induzida pelo lipopolissacarídeo produzido pelas bactérias gram-negativas. Que uma vez no intestino, provoca a permeabilidade do mesmo. 

Lactobacillus acidophilus NCFM: Foi estudado para manutenção da sensibilidade à insulina.

Lactobacillus rhamnosus GG e Lactobacillus casei DN-114-001: Foram estudados para fazerem a proteção da barreira epitelial do intestino.

É de suma importância que os estudos relacionados à microbiota intestinal e seu papel na regulação de hormônios seja continuada. Podemos citar ainda que, alguns microrganismos, quando presentes em demasia em nossa microbiota intestinal, podem causar infecções polimicrobianas.

Como exemplo disto, temos as espécies de Prevotella  que podem causar, sinusite crônica, periodontite e vaginose bacteriana. Em mulheres com SOP, os níveis séricos de anticorpos no Prevotella intermedia, geralmente são maiores que nas mulheres saudáveis. Levantando a hipótese de que produtos oriundos da testosterona podem contribuir para o crescimento exacerbado desta espécie de microrganismo e consequentemente para sua virulência. 

IMPORTÂNCIA DOS Lactobacillus

Lactobacillus desempenham um papel importante na manutenção da saúde humana, estimulando a imunidade natural e contribuindo para o equilíbrio da microbiota. Estudos mostram que mulheres na pós-menopausa com uma microbioma intestinal mais diversificada exibiam estrogênios urinários elevados e metabólitos de estrogênio. A microbiota intestinal, como Bifidobacterium e Lactobacillus, é frequentemente referida como “boa bactéria”, pois exerce propriedades promotoras de saúde. 

É proposto que o aumento de Lactobacillus no intestino leve à produção de ácidos graxos de cadeia curta que melhoram a saúde intestinal, aumentando a função da barreira do intestino e reduzindo a translocação de endotoxinas bacterianas através da parede intestinal, onde podem produzir inflamação e resistência à insulina.

A suplementação com probióticos (Lactobacillus casei Shirota (LcS) ) pode impedir a resistência à insulina induzida pela má alimentação. Considerando o efeito benéfico dos Lactobacillus sobre resistência à insulina e uma vez que este distúrbio está associado à SOP, uma mudança na maneira como as mulheres com SOP se alimentam, pode contribuir significativamente para atenuar os efeitos que esta síndrome causa.

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O ESTÔMAGO E SEUS TROPEÇOS

estômago

O estômago também pode dar seus tropeços. Sua musculatura lisa pode conter tantos defeitos quanto a musculatura estriada das pernas. Além disso, quando algo como o ácido gástrico alcança lugares que não estão preparados para recebê-lo, ele queima. Na eructação ácida, o ácido gástrico e as enzimas digestivas chegam até a faringe; na azia, atingem apenas até o início do esôfago, causando queimação no tórax.

estômago

ERUCTAÇÃO ÁCIDA

A causa da eructação não é diferente da causa do tropeço: os nervos. Eles regulam a musculatura. Quando os nervos ópticos não percebem um degrau, os nervos da perna são mal informados. Nossas pernas se movimentam como se não houvesse nenhum obstáculo. Resultado: tropeçamos. Quando nossos nervos digestivos recebem informações erradas, não retêm o ácido gástrico e permitem que façam o percurso contrário.

eructação ácida e estômago

A passagem do esôfago para o estômago é um local suscetível a esse tipo de tropeço – apesar das medidas de precaução (“esôfago estreito, sede fixa no diafragma e curva para o estômago”), às vezes as coisas saem errado. De todo modo, não se trata de um fenômeno novo: povos nômades que ainda hoje vivem como há centenas de anos também apontam altas taxas de azia e eructação.

Eis o ponto crucial: na região do esôfago e do estômago, existem dois sistemas nervosos diferentes que precisam trabalhar em estreita colaboração – o sistema nervoso cerebral e o do tubo digestivo. Os nervos do cérebro regulam, por exemplo, o esfíncter entre o esôfago e o estômago. 

Além disso, o cérebro exerce influência sobre a formação do ácido. Os nervos do tubo digestivo cuidam para que o esôfago se mova para baixo, em ondas harmônicas, como uma ola, e sempre fique limpinho com os milhares de deglutições de saliva por dia.

DICAS PRÁTICAS CONTRA OS TROPEÇOS DO ESTÔMAGO – AZIA E ERUCTAÇÃO ÁCIDA

Beber chá auxilia o tubo digestivo na medida em que as várias e pequenas deglutições mostram aos nervos a direção correta a ser tomada: o estômago, e não o caminho inverso. Técnicas de relaxamento fazem com que o cérebro envie os comandos nervosos com menos agitação. No melhor dos casos, o resultado é um fechamento constante do esfíncter e menos formação de ácido.

O cigarro ativa áreas do cérebro que também são estimuladas durante a refeição. Assim, embora o indivíduo sinta-se bem, acaba produzindo mais ácido gástrico sem uma real necessidade e relaxando o esfíncter do esôfago. Por isso, muitas vezes, parar de fumar alivia a eructação desagradável e a azia.

azia

Os hormônios da gravidez também podem desencadear alguma confusão. Na verdade, devem manter o útero relaxado e confortável até o parto. Contudo, também produzem esse efeito no esfíncter do esôfago. 

A consequência é um fechamento mais frouxo do estômago, que, com a pressão exercida no baixo ventre protuberante, faz com que o ácido flua para cima. Quem faz uso de contraceptivo com hormônios femininos pode sofrer com mais frequência de eructação ácida como efeito colateral.

Leia também: SEU ESTÔMAGO NÃO TEM DENTE

NOSSOS NERVOS NÃO SÃO CABOS ELÉTRICOS COMPLETAMENTE ISOLADOS

Seja por causa do cigarro, seja pelos hormônios da gestação, nossos nervos não são cabos elétricos completamente isolados. São organicamente entremeados em nosso tecido e reagem a todas as substâncias ao seu redor. 

Por isso, alguns médicos recomendam que se renuncie a vários alimentos que diminuem a força do esfíncter: chocolate, temperos apimentados, álcool, alimentos com alto teor de açúcar, café, e assim por diante.

Todas essas substâncias influem em nossos nervos, que não desencadeiam, necessariamente, um tropeço ácido em todas as pessoas. Modelos da pesquisa americana recomendam que se faça um teste para descobrir a quais alimentos os nervos reagem com sensibilidade. Assim, não é preciso renunciar desnecessariamente a tudo.

GLUTAMATO E OS TROPEÇOS DO ESTÔMAGO

Há uma interessante relação, descoberta através de um medicamento, que, por causa de seus efeitos colaterais, nunca teve seu uso autorizado. Esse medicamento bloqueia os nervos em um ponto em que, em geral, o glutamato se une aos nervos. 

A maioria das pessoas conhece o glutamato como um realçador de sabor. No entanto, ele também é liberado por nossos nervos. Nos nervos da língua, o glutamato provoca uma intensificação dos sinais de sabor. No estômago, pode causar confusão, pois os nervos não sabem, necessariamente, se o glutamato vem do seu colega ou do restaurante chinês.

Por isso, de acordo com a ideia de fazer as próprias experiências, é melhor renunciar a alimentos ricos em glutamato por um tempo. Para tanto, é preciso levar os óculos de leitura ao supermercado e dar uma olhada nas minúsculas letrinhas da lista de ingredientes dos produtos. 

Muitas vezes, o glutamato também se esconde em crípticas construções de palavras, como glutamato monossódico ou algo semelhante. Quando se percebe alguma melhora, tudo bem. Quando não, pelo menos se passou um tempo vivendo de maneira mais saudável.

glutamato

ANTIÁCIDOS 

Neutralizar o ácido do estômago não é uma solução nada boa! O ácido gástrico também corrói os alérgenos e bactérias ruins dos alimentos ou ajuda na digestão das proteínas. Além disso, alguns medicamentos antiácidos podem conter alumínio, que é uma substância muito estranha para o nosso corpo – ou seja, nunca se deve ingeri-la em excesso, e sim seguir rigorosamente as prescrições da bula.

antiácido e estômago

No máximo após quatro semanas deve-se usar de certo ceticismo ao lidar com os antiácidos. Quem não ouvir esse conselho logo ficará conhecendo um estômago obstinado, que vai exigir seu ácido de volta. 

Nesse caso, nosso estômago simplesmente produzirá ácido extra – primeiro para atenuar o medicamento e, além disso, para finalmente voltar a ser ácido. Antiácidos nunca são soluções a longo prazo – tampouco em outros fenômenos de acidez, como a gastrite.

Na maioria dos casos, a eructação e a azia são e permanecem inofensivas, mas não deixam de ser tropeços incômodos. Assim como ajeitamos a roupa, neutralizamos o susto com um abano de cabeça e continuamos a caminhar com moderação depois de tropeçar, podemos nos comportar de modo semelhante com a eructação – alguns goles de água para colocar a região em ordem e neutralizar o ácido e, em seguida, de preferência, continuar a caminhar com um pouco mais de tranquilidade.

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VITAMINA D3 – O SOL É UM FORTE ALIADO

vitamina d3

Está buscando a melhor forma de consumir vitamina D3?

Então, esse post é para você.

Vamos lá?

vitamina D

A EXPOSIÇÃO AO SOL É IMPORTANTE

Para que você consiga finalmente obter a vitamina D3 sem se prejudicar é tomar banho de sol por um período de 15 minutos diariamente, sem a necessidade do protetor solar.

Para pele negra ou morena o tempo deve ser de pelo menos uma hora por dia. Já que quanto mais a pele é escura mais difícil fica a produção desta vitamina.

Vale lembrar que idosos e bebês também precisam tomar banho de sol de maneira diária para que consiga prevenir possíveis deficiências desta vitamina, porém, com atenção.

Os idosos necessitam de pelo menos 20 minutos sob exposição solar para que consiga assim produzir a quantidade necessária de vitamina D3.

Leia também: VITAMINA D3 QUAIS OS BENEFÍCIOS?

QUAIS OS PREJUÍZOS DA AUSÊNCIA DA VITAMINA D3?

A ausência no corpo pode causar problemas no organismo e desencadear gripe bem como a depressão. 

  • Enfraquece os ossos;
  • Dor e fraqueza muscular;
  • Diminuição de fosforo e cálcio no sangue;
  • Osteoporose em idosos e adultos;
  • Osteomalácia em crianças.

Se você busca a vitamina D3 para o corpo, mas tem a pele clara, será necessário tomar cuidado.

vitamina d

O ideal é que você evite ao máximo a longa exposição do sol e utilizar outras alternativas como a suplementação ou alimentos. É só você buscar a mais adequada para o seu estilo de vida.

NÃO DEIXE DE UTILIZAR O PROTETOR SOLAR!

A radiação no Brasil é extremamente alta e por conta disso o uso de protetor solar é muito importante sendo indispensável em todos os dias.

Cuide da sua pele, cuide de você! Então lembre-se, saúde é o que interessa, o resto não tem pressa! Tenha cautela, mas não deixe de tomar sol.

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MEDICAMENTOS – FAÇA USO RACIONAL

medicamentos

Os medicamentos são considerados essenciais na rotina de milhares de pessoas. Seja para o controle de doenças crônicas ou mesmo para aquela dor de cabeça chata. 

Como resultado, já há uma preocupação médica em relação a automedicação, mesmo quando você tem uma receita. 

Pensando nisso, existem algumas informações que você precisa saber sobre o uso racional de medicamentos. 

Que tal descobrir mais? Então, vamos lá!

O QUE SIGNIFICA USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 

medicamentos

Segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, o uso racional de medicamentos pode ser definido como a ingestão de droga após análise e recomendação médica. 

Ou seja, sempre que um médico avalia a sua saúde ou condição clínica e indica uma opção de medicamento, você está fazendo o uso racional.

Dessa forma, o medicamento é especializado em resolver aquele problema do qual você se queixa, como uma dor de estômago, e toma as doses adequadas.  O uso racional também se refere a periodicidade. 

Em outras palavras, você tem um tempo em que deve tomar aquele remédio, sejam dias ou semanas. Mas que deve ser respeitado. 

Leia também: USOU ANTIBIÓTICOS? CONSOME PROBIÓTICOS!

O PERIGO DO USO DE MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA

Diante das dores que você pode sofrer no dia a dia, é comum que a automedicação aconteça. E, na maior parte das vezes, isso não significa um risco para a saúde. 

O grande problema está na ingestão contínua de remédios sem a prescrição médica. Ou ainda quando você usa algo mais forte ou de outro paciente.

Em todo caso, é essencial dizer que a dica é sempre consultar um médico antes de tomar qualquer tipo de medicação. 

Afinal, essa consulta serve para analisar o seu caso e entender quais os possíveis motivos daquela dor ou enfermidade. Ou até mesmo se você tem alergia a algum composto do remédio, o que é comum. 

De acordo com algumas pesquisas, é a nível mundial os perigos da automedicação, já que você acaba indo até uma farmácia e optando pela rapidez da compra. 

O uso racional de medicamentos envolve você saber qual pode utilizar, quanto pode tomar e qual o tempo de ingestão. 

ingestão de medicamentos

Sendo assim, entre os principais perigos da automedicação estão: 

  • Reações alérgicas; 
  • Arritimias cardíacas; 
  • Dificuldade para respirar; 
  • Alteração no apetite; 
  • Alteração no sono; 
  • Intoxicação; 
  • Efeitos colaterais comuns da medicação. 

O QUE FAZER DIANTE DE UM SINTOMA APÓS O USO DE ALGUM REMÉDIO?

Pensando em facilitar a vida de todos, a Anvisa segue um controle no qual divide os medicamentos em categorias. 

Assim, existem alguns que são considerados mais seguros e são vendidos normalmente. Por outro lado, existem aqueles que dependem de uma receita, após consulta clínica. 

Porém, o maior desafio está nesses medicamentos “mais seguros”, já que são mais acessíveis e você pode acabar tomando uma super dosagem. 

Além disso, existe a possibilidade de causar alguma reação ou mesmo ocultar o verdadeiro problema, o que pode deixar o seu organismo ainda mais debilitado. 

A dica médica após a suspeita de qualquer sintoma relacionado a automedicação, é suspender o uso do remédio e ir até uma unidade de saúde mais próxima.

Não se esqueça de levar o medicamento ou de informar a equipe qual e quantos foram ingeridos.

IMPORTANTE: Crianças, idosos e doentes crônicos nunca devem ingerir qualquer remédio sem a prescrição médica, mesmo que seja uma aspirina. 

médico

Nesse caso, procure o seu médico e peça uma indicação de medicação que pode ser consumida de acordo com a sua idade, peso ou doença. 

A mesma regra vale para pessoas que fazem uso de remédio controlado, seja para diabetes ou depressão. 

Alguns medicamentos cortam o efeito de outros, o que pode gerar uma reação bastante problemática a curto e longo prazo. 

Enfim, o uso racional de medicamentos se refere a ingerir qualquer remédio apenas sob recomendação médica, sempre pensando no seu caso em especifico.

Na dúvida, peça uma indicação na próxima consulta e suspenda o uso se notar qualquer reação estranha, seja mais dores ou mesmo uma alergia.

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ATIVIDADE FÍSICA ASSOCIADA À ALIMENTAÇÃO

atividade física

Muitas pessoas fazem atividade física, mas preferem não associar a alimentação. Em contrapartida, outros apenas se alimentam bem, mas não praticam atividade física.

Mas, você já tentou fazer atividade física associada à alimentação?

atividade física

Ainda não?

Bom, esse post irá lhe mostrar como você pode fazer isso e começar hoje mesmo.

Vamos lá?

ATIVIDADE FÍSICA ASSOCIADA À ALIMENTAÇÃO

O QUE VOCÊ DEVE COMER ANTES DE PRATICAR UMA ATIVIDADE FÍSICA?

A alimentação mais adequada para você que vai praticar atividade física necessita ter substratos que sejam fonte de energia.

Isso quer dizer que os seus alimentos precisam ser capazes de lhe ajudar a manter o nível de uma atividade física intensa. Desta forma as fontes dos alimentos armazenadas, irão fazer com que as reservas do seu corpo consigam ficar preservadas aumentando assim o fluxo sanguíneo.

O nosso corpo interpreta que a atividade física é extremamente intensa. Por conta disso o gasto energético se torna mais elevado.

A ideia aqui então é tentar incluir alimentos que contenha carboidratos. Assim, o seu corpo terá suporte para queimar uma grande quantidade de caloria.

Porém, não exagere no carboidrato, já que sua quantidade poderá interferir no fluxo sanguíneo, gerando assim uma queda significativa durante a sua performance nas atividades físicas.

Alguns alimentos que são fontes de carboidratos são:

  • Massas;
  • Feijão;
  • Arroz;
  • Lentilha.

Outro nutriente interessante para colocar na sua alimentação antes de praticar a sua atividade física é a proteína.

exercícios físicos e alimentação

As indicações dos especialistas dizem respeito a proteína ser responsável por conseguir aumentar o fluxo sanguíneo do corpo, principalmente nos músculos, o que consegue trazer muitos benefícios tanto para aqueles que fazem treinos aeróbicos ou treinos com força.

Isso acontece porque a proteína também tem a característica de aumentar os aminoácidos, ajudando assim o fortalecimento do corpo, facilitando assim a prática da atividade física escolhida.

COMO VOCÊ DEVE SE ALIMENTAR DEPOIS?

Depois do treino é necessário também conseguir fazer uma ótima alimentação, mesmo que muitas pessoas optem por uma má alimentação.

Infelizmente, esse comportamento pode afetar muito nos resultados das atividades físicas para quem deseja tonificar os músculos, mas também para quem quer emagrecer.

Isso é claramente muito negativo, já que o seu corpo não consegue receber a quantidade de nutrientes adequados depois do treino, logo a sua recuperação pós treino passa a ser prejudicada, atrapalhando assim os seus resultados.

Diversos especialistas costumam recomendar a ingestão de proteína depois do treino, devido a famosa queima de gordura que acontece automaticamente após a atividade física, durante trinta minutos.

atividade física

MINERAIS E VITAMINAS

Esses são dois itens essenciais para que o seu corpo consiga funcionar da maneira correta. Além de conseguir regular os hormônios e as enzimas, faz a manutenção cardíaca, auxilia no funcionamento cerebral, na contração muscular e em todo o organismo.

Por essa razão, eles devem ser ingeridos na alimentação, já que eles não são nutrientes que são produzidos pelo organismo.

Não por acaso, com a ausência deles, é muito comum as pessoas passarem a utilizar a suplementação alimentar, normalmente feito em cápsulas.

Existem infinitas vitaminas e minerais e por isso você deve ingerir depois do seu treino para que consiga repor todas as energias necessárias:

  • Vitamina A;
  • Vitaminas do Complexo B;
  • Vitamina C;
  • Vitamina D;
  • Vitamina E.

Já entre os minerais você deve inserir:

  • Zinco;
  • Ferro;
  • Cálcio;
  • Magnésio;
  • Cromo.

Leia também: SUPLEMENTOS INTELIGENTES – MAGNÉSIO

Depois desse post tenho certeza que você irá começar a fazer a atividade física associada a alimentação, sabendo que isso pode melhorar ainda mais o seu resultado.

Procure a opinião de um nutricionista sempre, não suplemente de maneira desleixada.

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BICICLETA – RAZÕES PARA ANDAR MAIS

bicicleta

Está buscando uma razão real para poder andar mais de bicicleta, mas ainda não encontrou?

Então você está no post certo!

Aqui eu irei lhe dar algumas razões que podem contribuir para que você finalmente decida ir andar mais de bicicleta hoje mesmo.

RAZÕES PARA PASSAR A ANDAR MAIS DE BICICLETA

ANDAR DE BICICLETA É MAIS RÁPIDO

A bicicleta consegue ser um dos meios de transporte mais rápidos nas cidades.

bicicleta

Além de você conseguir evitar o congestionamento na cidade. Sendo assim, além da poluição que o seu automóvel pode causar, você também consegue fugir do estresse e do trânsito.

AUMENTA A PRODUTIVIDADE

A produtividade no seu trabalho irá aumentar significativamente em decorrência da atividade física com a bicicleta. Além disso, irá diminuir o seu estresse.

Uma cabeça mais tranquila poderá lhe ajudar a fazer julgamentos mais adequados em situações críticas.

CONDICIONAMENTO FÍSICO

Outra grande razão de se andar com bicicleta é que você terá a chance de ter as pernas do sonho assim como a barriguinha tanquinho, sem precisar fazer grandes esforços.

ECONOMIZA DINHEIRO

IPVA, seguro, troca de óleo bem como combustível, ficarão para trás com a bicicleta.

andar de bicicleta

Mesmo que ocorra de a sua bicicleta quebrar alguma coisa, o valor na troca de peças será totalmente diferente, já que as bicicletas têm outros valores.

Além do mais, investir o seu dinheiro em um veículo é muito maior do que em uma bicicleta.

Leia também: TRIATHLON E SINTOMAS GASTROINTESTINAIS

MELHORA O HUMOR

As endorfinas liberadas pelo seu corpo através do desenvolvimento de atividade física contribuem e muito para um relaxamento mental e físico, fazendo com que as pessoas que fazem exercícios diariamente olhem diferente a vida.

Além de olhar a vida diferente, ele melhora o seu relacionamento com os colegas, além da sua relação em casa, tornando todos esses ambientes mais agradáveis.

ÓTIMA OPORTUNIDADE DE REUNIR A FAMÍLIA

Outro ótimo motivo para você andar de bicicleta está em você conseguir reunir a família e amigos de maneira saudável.

Além de ser um passeio super econômico, você consegue levar para todos diversos benefícios relacionados a saúde.

Se a sua família não tem bicicleta, não se preocupe. Existem estabelecimentos hoje em dia que alugam e tem alguns que simplesmente emprestam ela.

Então, ficou claro que não tem desculpa para não aproveitar esse momento. Não é mesmo?

ANDAR DE BICICLETA TORNA SUA VIDA MAIS SAUDÁVEL E LONGA

A atividade física feita de maneira regular consegue lhe prevenir de sofrer AVCs, doenças cardíacas bem como hipertensão, além de controlar a diabetes e aumentar a resistência aeróbica.

bicicleta

Essa prática de atividade também ajuda a reduzir os sedentários, diminui a ocorrência de doenças crônicas, além de fazer bem para a saúde e aumentar o seu tempo de vida.

Depois desse post tenho certeza que você irá começar a andar de bicicleta hoje mesmo e obter todos esses benefícios aqui.

Caso tenha ficado alguma dúvida sobre o tema, deixe uma mensagem no espaço dos comentários para que possamos lhe ajudar.

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DESCONECTAR – CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DISTO

desconectar

Desconectar!!! Você já fez isto hoje?

Você, em algum momento do dia, parou para pensar quanto tempo passa em frente a uma tela digital ou mesmo cogita ficar um dia sem celular? 

Se a resposta for não, pare tudo o que você está fazendo e entenda porque é importante se desconectar. 

Afinal, o constante avanço da tecnologia coloca você sempre atrás de um celular, computador ou mesmo tv sem que você se preocupe. Mas deveria! 

Ficou curioso? Vem descobrir mais!

Comece a se desconectar e descubra porque isso é importante.

desconectar

Antes de mais nada, você já parou para pensar quanto tempo gasta apenas olhando fotos no instagram, status no whatsapp ou posts no facebook? 

Então, um desafio é começar a somar!

Você vai descobrir que quando parte do seu dia é gasto assim, sem que você se dê conta e sem que realmente esteja fazendo algo útil ou positivo. 

Mais importante que isso, pense em quantos momentos você perdeu apenas por estar olhando para o celular. Ou ainda porque preferiu ficar no computador ou mesmo porque olhou tudo através de uma câmera. 

Isso é uma realidade que não pode ser negada, mas que pode ser mudada pouco a pouco. 

Porém, você pode se perguntar: “e porque eu deveria fazer isso?” 

Essa pergunta é válida, já que a tecnologia parece aproximar as pessoas. Assim também, torna tudo mais rápido, evita uma ligação, traz a sua comida ou mesmo a sua carona. 

Com isso, fica um pouco mais difícil se desconectar ou mesmo encontrar motivos para isso. 

Dessa maneira, tem um checklist de fatores simples que vão te mostrar porque você é importante se desconectar. 

VOCÊ DESCOBRE QUE TEM MAIS TEMPO PARA VOCÊ E PARA AS PESSOAS REAIS

Um dos motivos para se desconectar é uma descoberta quase imediata de que o seu dia vale mais. E que você realmente tem tempo para fazer aquilo que precisa. 

Isso não quer dizer que você precisa abandonar toda a tecnologia. Mas experiente deixar o celular de lado e fazer as suas atividades. 

Assim, o que sobrar de tempo ao final da tarde, pode ser gasto para atualizar o feed ou descobrir o que andou acontecendo em algumas horas. 

É POSSÍVEL AUMENTAR A PRODUTIVIDADE – DESCONECTAR

Ao deixar de lado o celular ou mesmo o controle do videogame, você consegue realmente se dedicar aquilo que precisa ser feito. Portanto, a sua produtividade aumenta já que a sua atenção está realmente focada em apenas uma atividade. 

Leia também: SONO – ESSENCIAL PARA A SAÚDE

SAÚDE MENTAL

A questão das redes sociais e saúde mental começou a ser discutida a pouco, mas já é preocupante. Segundo especialistas, se desconectar melhora a sua saúde mental porque você passa a ver as coisas reais, tirando o foco daquela realidade virtual, que não é nada confiável. 

Como resultado, você passa a entender que nada é tão bom ou feliz o tempo todo, que existem obstáculos, erros, problemas e tristezas. E que está tudo bem, porque são coisas passageiras, humanas e que acontecem com todos. 

Enfim, é importante se desconectar para manter a sua saúde física e mental como prioridade, dando mais valor aquilo que realmente é real e está a sua frente: a vida que deve ser vivida!

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NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL – VAMOS ENTENDER?

nutrição comportamental

Já ouviu falar em nutrição comportamental ou está procurando uma forma real e possível para começar a perder peso? 

Então, é chegada a hora de descobrir tudo sobre essa nova estratégia. 

Com a nutrição comportamental, você vai conseguir descobrir uma nova maneira de se alimentar e realmente mudar os seus hábitos e sua vida. 

Ficou interessada? Não perca mais tempo, vamos lá!

O QUE É A NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL? 

comportamental

Antes de começar a entender o conceito de nutrição comportamental, você precisa ter em mente como a relação entre o ser humano e os alimentos se tornou mais difícil ao longo dos anos. 

Seja devido ao acesso facilitado, não é necessário caçar a comida, ou mesmo pelos padrões da sociedade, incluindo o corpo que é bonito e os alimentos que não mais consumidos. 

Com isso em mente, sentimentos como raiva, culpa e a dificuldade para emagrecer compõem um cenário bastante complicado.

Assim, surge a nutrição comportamental. 

O conceito básico tem como objetivo não apenas garantir que você perca peso. A ideia é ir além.

Dessa forma, essa estratégia visa entender quais são os aspectos emocionais, fisiológicos e até sociais por trás da sua alimentação. 

Afinal, qual a melhor maneira para mudar um hábito se não entender porque ele acontece não é mesmo?

Isso é nutrição comportamental, entender o que há por trás da alimentação e da sua dificuldade em comer bem. 

Leia também: 10 BENEFÍCIOS DO KEFIR PARA A SAÚDE

COMO FAZER A NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL EM 4 PASSOS 

Por ser uma estratégia bastante ampla, é comum que a nutrição comportamental envolva três profissionais: 

  • Clínico, para avaliar a sua saúde; 
  • Nutricionista, para criar um cardápio ideal e personalizado; 
  • Terapeuta/psicólogo, para facilitar o processo de entender e colocar em prática. 

Porém, eu sei que você deve estar se perguntando se é possível fazer isso em casa e a resposta é sim. Mesmo que seja um pouco mais difícil e o ideal seja, ao menos, ir até um psicólogo. 

nutrição

Dito isto, comece a entender os passos para colocar a nutrição comportamental em prática: 

COMECE A APRENDER MAIS SOBRE SI MESMO 

O primeiro passo da nutrição comportamental é ser capaz de entender e dar nome aquilo que você pensa e sente. Em outras palavras, comece a prestar atenção as suas emoções e pensamentos enquanto você come. 

Provavelmente, você vai perceber que tem reações relacionadas a alegria, prazer e satisfação. Mais importante que isso, repare em quais são os resultados após a alimentação. 

Por exemplo, se você sente culpa e qual a ideia que vem à mente ou mesmo raiva, como culpa por ter comido um doce ou raiva por ter comido mais do que deveria. 

VOCÊ TEM/TEVE ALGUM PROBLEMA CORPORAL EMOCIONAL RELACIONADO À COMIDA 

Em seguida, você precisa se colocar à frente de alguns traumas que podem ter impacto na maneira como você se alimenta.

Por exemplo, alguém que já passou fome pode ser obeso apenas porque sabe qual é a sensação de estômago vazio e quer evitar a todo custo. Outras pessoas comem demais para conseguir a sensação de prazer, seja porque está depressivo, estressado ou com um problema.

A ideia é avaliar como é essa relação com a comida e identificar possíveis problemas emocionais e físicos, como baixa autoestima ou distúrbios de imagem, como a anorexia. 

COMECE MUDANÇAS LEVES

Para começar a ter uma nutrição comportamental efetiva, toda mudança brusca deve ser evitada, ou você pode acabar com ainda mais emoções negativas.

Por isso, comece a mudar a sua alimentação aos poucos, incluindo alimentos saudáveis e vendo como reage a eles. 

nutrição comportamental

Logo, você consegue retirar alguns excessos da rotina e também entender o que isso causa. É importante nunca eliminar completamente nenhum alimento, principalmente aqueles que você gosta, mas reduzir a quantidade. 

Você vai notar que a redução de doces pode gerar ansiedade, por exemplo. 

TENHA UMA VÁLVULA DE ESCAPE

Para lidar com as mudanças gradativas da nutrição comportamental, é essencial encontrar uma válvula de escape, ou seja, algo que você goste, impacte sua vida de maneira positiva e evita a compulsão alimentar. 

O mais comum é optar por atividades físicas, que liberam hormônios do prazer, aulas de dança, tempo de leitura/jogos ou mesmo assistir um filme. 

Foco: essa válvula não deve envolver nada relacionado a comida. 

É importante ressaltar que a alimentação também é um evento social, que aproxima as pessoas. Basta ver as comemorações de aniversário, casamento ou porque o fim de semana chegou. 

Por isso, é preciso ter o pilar da comunicação com as pessoas a sua volta, para que elas também entendam e respeitem essa nova etapa. 

Para finalizar, a nutrição comportamental é uma forma de conseguir ganhos a partir do entendimento emocional de comida e do impacto da alimentação na sua vida.

O ideal é procurar por um acompanhamento terapêutico, que vai facilitar e acelerar essa mudança e garantir que o autoconhecimento seja algo natural no seu dia a dia. 

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DIETAS RESTRITIVAS – TOME CUIDADO COM ELAS

dietas restritivas

Dietas restritivas são todos aqueles planos alimentares que reduzem drasticamente ou eliminam alimentos do seu cardápio, deixando a sua alimentação mais pobre. 

Este tipo de dieta ficou bastante famoso, já que é capaz de provocar a perda de peso rápida a partir da baixa ingestão de calorias. 

Entretanto, você parou para pensar quais os perigos que essas dietas podem causar na sua vida? 

Então, pare agora com esse cardápio e entenda porque você deveria ter mais cuidado. 

6 PERIGOS DAS DIETAS RESTRITIVAS

Vale ressaltar que as dietas restritivas, em sua maior parte, não são aprovadas por órgãos de saúde e nem comprovadas cientificamente. Isto deveria ser um indício de que algo ali não é tão bom assim. 

dietas restritivas

Leia também: DIETAS QUE PODEM TRAZER RISCOS À SAÚDE

BAIXA NUTRIÇÃO

Um dos principais perigos referentes a dietas restritivas é a baixa nutrição que os cardápios oferecem. 

Por focar no baixo consumo de calorias, muitos pratos acabam saindo da mesa. O resultado é que você passa a não consumir vitaminas, minerais e gorduras essenciais para o organismo. 

PERDA MUSCULAR

Ainda que você acredite que esteja perdendo peso, a possibilidade é que as dietas restritivas estejam queimando os seus músculos. 

Isto acontece como uma tentativa do organismo em conseguir energia. O que pode resultar na liberação de substâncias tóxicas na corrente sanguínea.

FRAQUEZA E CANSAÇODIETAS RESTRITIVAS

Dietas restritivas envolvem o consumo baixo de alimentos capazes de fornecer energia. Sendo eles proteínas e carboidratos, ou seja, o seu corpo fica em estado de alerta. 

Como tentativa de avisar que algo está errado ou mesmo de poupar o seu corpo, você acaba se sentindo mais cansado e fraco.

Além de resultar em sonolência, baixa produtividade, falta de concentração e problemas na memória. Assim também podem ocorrer desmaios e, consequentemente, fraturas e machucados.

BAIXA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO

A falta de vitaminas e nutrientes provoca uma quebra no sistema de defesa do corpo. Isto faz com que você fique mais suscetível a vírus e bactérias. 

Justamente por isso, é comum que adeptos da dieta restritivas estejam constantemente gripados, congestionados ou tenham até anemia. 

EFEITO SANFONA

Todas as dietas restritivas só podem ser feitas por um tempo curto. Ou seja, você emagrece rápido, mas dificilmente consegue controlar esse peso. 

Dessa forma, você entra em um ciclo de emagrecer e engordar chamado efeito sanfona que resulta em estrias, celulites e até quadros mais graves, como colesterol, compulsão alimentar e diabetes. 

DANOS EMOCIONAIS – DIETAS RESTRITIVAS

dietas restritivas

Ao contrário do que você pode pensar, inicialmente as dietas restritivas podem dar uma sensação de poder e beleza, mas que pode acabar substituída pela melancolia, indisposição, alterações de humor e até em quadro como anorexia ou bulimia. 

Todos esses danos emocionais são noviços para a saúde mental, reduzindo a sua qualidade de vida. 

Como conclusão, dietas restritivas não são a melhor opção para emagrecer e podem resultar em uma série de problemas físicos e emocionais, desde os mais brandos até os mais graves. 

Na dúvida, consulte um especialista para avaliar o seu caso e foque em uma reeducação alimentar, para emagrecer, controlar o peso e ser feliz.

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