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PROBIÓTICOS E DIARREIA – DANÇA DO TRONINHO

probióticos e diarreia

Qual associação pode ser feita em relação a probióticos e diarreia?

Vamos tentar esclarecer?

Vamos nessa!

FAZENDO A DANÇA DO TRONINHO

É provável que você já tenha sentido a necessidade desesperada de ir ao banheiro. As pernas cruzadas e os dentes cerrados, é familiar?

Geralmente, a diarreia está associada à doença gastrointestinal ou, possivelmente, ao alimento que você ingeriu.

A palavra deriva da palavra grega “diarrhoia” que significa “fluir através de”. Sendo assim, um resumo perfeitamente exato dessas fezes líquidas e frequentes.

VIDA DE REI, NÃO É MESMO? NO TRONO!

Mas, fique ligado! Você pode aceitar a diarreia como uma coisa relativamente normal. Contudo, ela pode ser séria. Ela é uma das causas mais comuns de morte no mundo. Especialmente em países em desenvolvimento, onde causa desidratação e desequilíbrio eletrolítico.

DIARREIA AGUDA E CRÔNICA

A diarreia aguda é de curta duração e a diarreia crônica é de longa duração. Dessa maneira, o tipo agudo é frequentemente causado por infecções, como o rotavírus em crianças e o norovírus em adultos, ou por infecções associadas a bactéria como Campylobacter, Salmonella, Shigella, E. coli. Assim também pode resultar da utilização de antibióticos (diarreia por C. difficile).

Às vezes, a diarreia aguda causa sérios agravos à saúde, exigindo cuidados médicos imediatos. Pode causar febre, disenteria (evacuação com sangue ou secreção mucosa), bem como desidratação.

A maioria dos casos melhora com hidratação via oral (água, hidrotônicos, sucos de fruta, bem como caldos), embora casos graves exijam fluídos intravenosos.

A diarreia crônica pode ser causada por:

  • Síndrome do intestino irritável (SII);
  • Doença inflamatória intestinal (DII), inclusive Doença de Crohn e Colite ulcerosa;
  • Intolerância à lactose;
  • Má absorção (causada por problemas pancreáticos ou problemas intestinais como doença celíaca);
  • Alcoolismo crônico;
  • Infecção parasitária como giardíase e amebíase;
  • Drogas;
  • Hipertiroidismo;
  • Câncer de cólon;
  • Radiação.

PROBIÓTICOS E DIARREIA

probióticos e diarreia

Os probióticos têm sido utilizados, durante anos por médicos e consumidores, para diarreia.

Indícios casuais amplos (em alguns casos apoiado por pesquisas) indicam que os probióticos auxiliam no alívio da diarreia de causas diversas.

Em 2006, um quadro nacional de peritos recomendou o uso de probióticos para qualquer pessoa com diarreia associada ao uso de antibióticos e diarreia aguda.

Assim também, esse mesmo quadro informa que os probióticos oferecem uma promessa para SII e para a DII.

PROBIÓTICOS E DIARREIA C. difficile, GASTROENTERITE E DIARREIA DO VIAJANTE

C. difficile

Os probióticos têm se mostrado particularmente úteis em situações diarréicas.

O Lactobacillus rhamnosus GG e o Lactobacillus acidophilus, por exemplo, têm se mostrado promissores no tratamento da diarréia C. difficile e na prevenção da infecção recorrente.

Geralmente, estes são os dois probióticos prescritos juntamente com os antibióticos pelos médicos. Uma vez que os antibióticos destroem não só as bactérias más, como também as benéficas, os probióticos prescritos entrariam com a missão de ajudar a recompor a microbiota intestinal em desequilíbrio.

probióticos e diarreia

A levedura probiótica Saccharomyces boulardii também se mostrou promissora, principalmente no tratamento das infecções por C. difficile recorrentes.

Em um estudo, o uso do antibiótico vancomicina juntamente com a levedura probiótica Saccharomyces boulardii alcançou um alto índice de cura, mais que a vancomicina sozinha. Aparentemente, a levedura produz uma protease (enzima) que inativa a toxina A na C. difficile.  

GASTROENTERITE

Os probióticos têm se mostrado benéficos na prevenção e tratamento das várias formas de gastroenterites. Assim, pesquisas mostram que os probióticos reduzem tanto a duração da doença quanto a frequência da diarreia. Produtos a base de leite fermentado como iogurte e Kefir também reduzem a duração dos sintomas.

Leia também: 10 BENEFÍCIOS DO KEFIR PARA A SAÚDE

Os probióticos que foram estudados como tratamento/prevenção da gastroenterite incluem os Lactobacillus GG, Bifidobacterium bifidum, Streptococcus thermophilus, Lactobacillus reuteri e Saccharomyces boulardii.

DIARREIA DO VIAJANTE

probióticos e diarreia

Para os viajantes de plantão, fica uma dica importante baseada em pesquisas com os probióticos e diarreia.

Antes de fazer uma viagem ao exterior, comece a ingerir iogurte ou Kefir. Comece a ingerir probióticos alguns dias antes da partida. Vários probióticos (incluindo o Saccharomyces boulardii e o Lactobacillus acidophilus) demonstraram ser eficazes na prevenção da diarreia do viajante.

Consulte um nutricionista ou outro profissional de saúde, tire suas dúvidas.

Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Antibiótico pode causar diarreia – Tatiana Zanin, Nutricionista.

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AIDS E A INFLUÊNCIA DOS PROBIÓTICOS

aids

Qual a influência que os probióticos podem exercer sobre a AIDS?

Vamos pensar um pouco?

Dia 1 de dezembro é a data mundial da luta contra a AIDS.

Antes de tudo, precisamos entender alguns conceitos e diferenças.

Let’s go!

O QUE É HIV?

HIV é a sigla em inglês (Human Immunodeficiency Virus) para o vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Os linfócitos T são um grupo de glóbulos brancos (leucócitos) responsáveis pela defesa do organismo contra agentes desconhecidos (antígenos). Esses linfócitos T funcionam como generais de guerra. Sendo assim, quando percebem a presença de agentes desconhecidos no organismo, emitem sinais de defesa para o corpo todo. Quando são danificados pelo HIV, perdem essa capacidade, deixando o corpo vulnerável aos ataques constantes.

BIOLOGIA

aids

O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae.

Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns:

  • Período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;
  • Infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
  • Supressão do sistema imune.

Contudo, ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas.

Formas de transmissão:

  • Pelas relações sexuais desprotegidas;
  • Pelo compartilhamento de seringas contaminadas;
  • De mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.

Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

MECANISMO DE AÇÃO DO HIV

Como já foi mencionado acima, entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV.

São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus bem como outros micróbios agressores que entram no corpo humano.

O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Dessa forma, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começa a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.

O QUE É AIDS?

A AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV.

A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.

aids

EVOLUÇÃO DA AIDS

Com o advento da AIDS nos anos 80, muitas doenças reemergiram. As chamadas doenças oportunistas. Como o HIV enfraquece o sistema de defesa do organismo, essas doenças oportunistas levaram muitas pessoas a óbito. Isso ocorre, também, porque o organismo não consegue responder aos tratamentos realizados.

Atualmente os medicamentos que combatem o HIV são utilizados assim que o diagnóstico é feito. Eles conseguem controlar a sua multiplicação. Embora ainda não “exista” uma cura, hoje em dia as pessoas conseguem ter uma qualidade de vida melhor, mesmo possuindo o vírus.

Contudo, é de suma importância ter a consciência de se cuidar, se proteger. Sendo assim, não dê vacilo!

Nosso organismo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus bem como outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.

Além das nossas células humanas, nosso sistema imunológico também conta com bactérias do bem, nossa microbiota. Ela nos ajuda no equilíbrio, assim também no fortalecimento do nosso sistema imunológico

O TRATO GASTROINTESTINAL É ATRAENTE PARA REPLICAÇÃO DO HIV

aids

Aproximadamente 70% do sistema imune está associado ao trato gastrointestinal. Assim, se o intuito é restaurar ou manter uma ótima função imunológica é importante observar a boa saúde do trato gastrointestinal, em razão do elevado grau de importância deste órgão no sistema imunológico.

O intestino humano contém naturalmente o crescimento de bactérias que possuem uma variedade de funções benéficas, que incluem sua capacidade de fornecer nutrientes essenciais para o corpo e evitar o crescimento de agentes patogénicos prejudiciais ( Hooper 2001; Ley 2006).

No entanto, o intestino é bastante comprometido em pacientes com HIV. Infecção aguda por HIV é marcada pela dramática depleção de células CD4 + a partir do trato gastrointestinal (GI). O trato GI é considerado ser um alvo particularmente atraente para a replicação do HIV, porque as células CD4 + ‘de memória’ são preferenciais como alvos para a replicação do HIV. (células CD4 + de “memória” são denominados como tais, porque elas se “lembram” de antígenos que anteriormente foram encontrados, o que lhes permitem montar uma resposta mais rápida em encontros subsequentes.)

Como o HIV esgota o intestino de células do sistema imunológico, a permeabilidade epitelial intestinal geralmente aumenta, e a pessoa infectada pelo HIV torna-se cada vez mais vulnerável à invasão microbiana e progressão da doença (Brenchley 2009).

PROBIÓTICOS E A INFLUÊNCIA SOBRE A AIDS

Já escrevemos bastante sobre os probióticos e sobre as pesquisas que levam a acreditar que eles possuem uma influência gigante sobre nossa saúde.

Assim também, já se sabe também da importância que nossa microbiota intestinal tem quando o assunto é fortalecimento da imunidade.

aids

Dessa maneira, as pesquisas sobre probióticos mostram que sua ingestão diária, pode ajudar a manter o equilíbrio de bactérias benéficas em nosso intestino. Sendo assim, uma vez que o intestino é o maior órgão de defesa do nosso corpo, uma microbiota intestinal fortalecida, é sinônimo de uma imunidade forte também.

Leia também: 6 ALIMENTOS PROBIÓTICOS PODEROSOS

“São sete metros de um sistema imunológico completo. O grande efeito dos probióticos está no fato de colocar bactérias benéficas no local e, desta forma, impedir o crescimento daquelas que são patógenas e causam enfermidades”, explica Fisberg, pediatra e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Os reflexos começam no intestino e se estendem para todo organismo.

Contudo, é importantíssimo que o indivíduo portador do HIV, converse com seus médicos, nutricionistas, entre outros profissionais de saúde. A informação pode salvar vidas. O uso indiscriminado de qualquer alimento e/ou medicamento, pode levar à consequências drásticas. Principalmente em pessoas com o sistema imunológico já prejudicado.

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CÂNCER E OBESIDADE: QUAL A RELAÇÃO?

CÂNCER E OBESIDADE

Qual a relação entre câncer e obesidade?

A informação pode salvar vidas, então vamos nessa mais uma vez!

A obesidade é um excesso de gordura que leva a efeitos deletérios à saúde. Enquanto a proporção de adultos obesos mais que dobrou no Brasil entre 1980 e 2012. As origens dessa “epidemia” são multifatoriais.

A recente reviravolta nos hábitos alimentares contribui significativamente para esse problema. Mas, além dos fatores genéticos e nutricionais, fatores ambientais têm sido implicados no desenvolvimento e estabelecimento dessa doença crônica.

câncer e obesidade

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de obesidade dobrou entre 1980 e 2008 no mundo. Devido a essa rápida progressão global, em 1997, a OMS classificou a obesidade entre as doenças que afetavam o bem-estar físico, psicológico e social do indivíduo.

O DIAGNÓSTICO DE SOBREPESO E OBESIDADE É BASEADO NO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)

Excesso de peso inclui sobrepeso bem como obesidade. É estimado pelo índice de massa corporal (IMC), indicador calculado pela razão: peso (kg)/[altura (m)] ² e expresso em kg/m². Esta medida aplica-se a ambos os sexos e a todos os grupos etários adultos.

Segundo a OMS, a obesidade é definida por um IMC maior ou igual a 30 kg/m². Enquanto excesso de peso por um IMC entre 25 e 30 kg/m².

RISCO DE CÂNCER E OBESIDADE

Assim, muitos estudos descrevem a existência de uma relação comprovada entre câncer e obesidade.

O aumento de cinco pontos no IMC tem sido associado a um aumento do risco de certos tipos de câncer. Assim, podemos citar o do útero, vesícula biliar, fígado, colo do útero, tireoide e leucemia.Sob o mesmo ponto de vista, valores de IMC muito altos também aumentaram o risco geral de câncer de fígado, cólon e ovário.

Depois de analisar a literatura científica, os especialistas neste relatório avaliaram os níveis de evidência de aumento do risco de câncer e obesidade.

Este nível de evidência é descrito como “convincente” para cânceres de esôfago, pâncreas, cólon-reto, mama após a menopausa, endométrio e rim. É considerado “provável” para câncer avançado de vesícula biliar, ovário, fígado e próstata e para câncer hematopoiético.

Para cânceres das glândulas proximal (cárdia) e tireoide, o nível de evidência de risco aumentado por sobrepeso é referido como “sugerido”.

câncer e obesidade

É descrito como “inconclusivo” para cânceres de melanoma e próstata no estágio localizado. Assim também para testículo, estômago distal, pulmão, boca, faringe e laringe.

PREVENÇÃO DO GANHO DE PESO E MANEJO DO EXCESSO DE PESO DURANTE E APÓS O TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA

Durante o tratamento do câncer de mama, o ganho de peso afeta quase um em cada dois pacientes com ganho de peso variável de 3 a 5 kg.

O excesso de peso ou a obesidade no momento do diagnóstico do câncer de mama e o ganho de peso estão associados a um aumento do risco de recorrência, segundo desenvolvimento de câncer e mortalidade inicial relacionada ao câncer.

Para evitar esses riscos, é importante manter atividade física regular e favorecer uma dieta diversificada com baixa densidade energética.

Leia também: PROBIÓTICOS – PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

ALGUNS TIPOS DE CÂNCER SÃO MAIS PREOCUPANTES QUE OUTROS

A análise dos resultados deste novo estudo fornece vários detalhes. Em particular, os dados mostram que a ligação entre o risco câncer e obesidade não é sistemática.

Mais claramente, essas novas descobertas sugerem que é consistente obter resultados que diferem dependendo dos tipos de câncer.

Das 36 condições cancerosas estudadas, apenas 12 mostraram um nível suficientemente significativo de correlação entre o desenvolvimento do câncer e obesidade.

câncer e obesidade

Assim, os cancros digestivos parecem ser os mais envolvidos, em particular o adenocarcinoma esofágico, cancros colo-retais em humanos, bem como cancros dos canais biliares e pancreáticos.

RECOMENDAÇÕES PARA PREVENIR O EXCESSO DE PESO E A OBESIDADE

Recomenda-se manter um peso ideal, caracterizado por um índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 25 kg/m2.

Para evitar excesso de peso e obesidade:

  • Prática diária de pelo menos 30 minutos de atividade física de intensidade moderada comparável à caminhada rápida (que pode ser dividida em 3 vezes 10 minutos) e limitar atividades sedentárias (computador, televisão.);
  • Consuma poucos alimentos com alta densidade energética e concentre-se em alimentos com baixa densidade energética, como frutas e vegetais.

Os estudiosos confirmam a implicação da ocorrência de câncer e obesidade, ou mais exatamente de alguns deles. Assim, os tumores se somam à longa lista de complicações causadas pela obesidade ou pelo excesso de peso.

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OBESIDADE NA ATUALIDADE: SAIBA MAIS

OBESIDADE NA ATUALIDADE

Um grande flagelo das nossas sociedades, a obesidade na atualidade afeta hoje todas as populações. Quaisquer que sejam as categorias sociais ela impacta as diferentes áreas da vida das pessoas que sofrem com frequência.

obesidade na atualidade

Seus riscos para a saúde não são desprezíveis. O que é obesidade? Quais são suas causas e consequências? Como tratar isso?

O QUE É OBESIDADE NA ATUALIDADE?

A obesidade na atualidade foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um “acúmulo de tecido adiposo com consequências adversas à saúde”.

Assim também, a OMS revela alguns dados eloquentes sobre a obesidade no mundo:

  • O número de pessoas obesas dobrou desde 1980;
  • Em 2014, 600 milhões de adultos eram obesos, atualmente o número é bem maior.

Nenhum país é poupado. De fato, essa patologia afeta tanto os países industrializados quanto os países em desenvolvimento. Hoje, na maioria dos estados do mundo, o excesso de peso e a obesidade causam mais mortes do que abaixo do peso.

Sendo assim, esta evolução primeiro deu-lhe o título de epidemia, atualmente estamos falando de uma pandemia.

COMO A OBESIDADE É MEDIDA?

O IMC (Índice de Massa Corporal) é um dos fatores de diagnóstico da obesidade, mas não é o único. O IMC é calculado pela fórmula:

IMC = peso (kg)/altura2 (m)

A desvantagem do IMC é que ele não leva em conta todos os fatores como massa muscular (não válida para atletas) ou retenção solúvel em água.

A circunferência da cintura também ajuda a avaliar a obesidade. Dessa maneira, a circunferência da cintura permite definir se a obesidade é bastante ginoide, androide ou mista.

O excesso de tecido adiposo periscisceral (preso a órgãos vitais), chamado obesidade abdominal, deve ser cuidadosamente seguido.

obesidade na atualidade

Na verdade, está frequentemente associada à resistência à insulina (diabetes tipo 2) e leva a um aumento do risco de doenças metabólicas e/ou cardiovasculares.

QUAIS PODEM SER AS CAUSAS DA OBESIDADE NA ATUALIDADE?

A obesidade na atualidade é uma patologia complexa cujos fatores são numerosos.

O fator desencadeante resulta em um desequilíbrio no balanço de energia. As contribuições são excessivas em comparação com as despesas incorridas.

É um mecanismo eficaz durante o período de desenvolvimento da obesidade. Segue-se uma fase de estabilização durante a qual o peso cessa de aumentar, depois, eventualmente, uma fase de regressão, mas esta última raramente é espontânea.

ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDA

Socialmente, os hábitos alimentares mudaram muito nos últimos anos devido à maior disponibilidade de alimentos e a uma mudança em sua composição, que é responsável pelo aumento da densidade energética dos produtos oferecidos pela indústria de alimentos (mais alto teor de gordura e açúcares simples).

Ao mesmo tempo, os hábitos de vida também evoluíram devido, entre outras coisas, ao desenvolvimento de meios modernos de transporte e atividades de lazer, encorajando uma diminuição na atividade física e um aumento no estilo de vida sedentário.

Além disso, as gerações atuais perderam muito conhecimento sobre o equilíbrio alimentar e nutricional.

Leia também: KEFIR ENGORDA OU EMAGRECE?

ESTRESSE

Estilos de vida envolvendo estresse significativo também promovem ganho de peso. Contudo, o processo fisiológico responsável por esse fenômeno ainda não está bem explicado.

Essas causas sociais explicam o desequilíbrio energético, no entanto, isso não justifica a desigualdade existente entre os indivíduos frente ao ganho de peso.

HEREDITARIEDADE

Hereditariedade é um fator importante. 70% das pessoas obesas têm pelo menos um dos pais com obesidade, o que indica uma predisposição familiar significativa.

Além disso, as diferenças de peso entre gêmeos idênticos são muito pequenas durante sua vida, independentemente de suas diferenças na dieta e nas condições de vida.

Alguns estudos destacaram a presença de genes comuns em pessoas com essa patologia. Estes intervêm em diferentes níveis, como a gestão do limiar de armazenamento de nutrientes.

Existe, portanto, uma predisposição genética que torna alguns indivíduos mais sensíveis a um desequilíbrio no estado nutricional.

obesidade na atualidade

FATORES BIOLÓGICOS

Certos fatores biológicos também devem ser levados em conta, tais como alterações hormonais (gravidez, menopausa), certos distúrbios endócrinos (hipotireoidismo) bem como a tomada de certos tratamentos médicos (especialmente hormonais).

Recentemente, a pesquisa está se movendo em direção ao envolvimento da microbiota intestinal em certos mecanismos responsáveis ​​pelo desenvolvimento da obesidade. Contudo, as práticas terapêuticas também estão sendo estudadas.

A CAUSA PSICOLÓGICA

Por último, mas não menos importante, a saúde psicológica do paciente desempenha um papel importante no processo de ganho de peso. Comer demais, bulimia bem como outros transtornos alimentares estão implicados. De fato, embora pouco seja levado em conta hoje no tratamento da obesidade na atualidade, os distúrbios psicológicos não são desprezíveis.

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HISTÓRIA DA OBESIDADE: SAIBA MAIS

história da obesidade

A obesidade é um mal que atormenta a humanidade atualmente. Para entender como chegamos a esse ponto vamos voltar um pouco no tempo através da “história da obesidade”, mostrando como a mesma esteve presente na vida das pessoas durante o passar do tempo.

obesidade

HISTÓRIA DA OBESIDADE EM 5 GERAÇÕES

IDADE MÉDIA:

Em meados do século XIV, o grande prestígio em um mundo onde a fome é galopante, o tamanho atestam um vigor em combate e uma grande força.

Nos romances medievais são apresentadas as refeições sem fim. Quanto maior, mais forte, nessa época os soldados se igualavam aos ursos. A carne era muito abusada na Idade Média.

É um pouco diferente para a pessoa muito gorda, que é culpada por sua gula e sua ganância que são pecados. Mesmo que alguém não consiga estimar o peso do “muito grande”, ele designa aquele que tem dificuldades de se mover, montar a cavalo, fazer guerra.

A percepção do corpo evolui à medida que as técnicas de luta evoluem; o cavaleiro deve ser forte e ágil ao mesmo tempo. Então, irá substituir a imagem do urso para leão. Na história da obesidade as mulheres só no final do século XIII que se começa a dar importância à delicadeza do tamanho.

Começamos a estabelecer um sistema de classe social, onde os homens do povo são representados como gordos, pesados, enquanto os nobres são vistos mais refinados.

ERA MODERNA:

A partir do século XVI, começamos a julgar os grandes que seriam lentos, preguiçosos e até pouco inteligentes. Enquanto a Idade Média julgava a gula, a modernidade julgava a preguiça. Naquela época, o cavaleiro dá lugar ao cortesão que não precisa ser forte.

Na história da obesidade, começa a aparecer uma linguagem desprezando os homens grandes. A magreza não é mais aceita porque lembra a morte, a fome, a peste, a esterilidade feminina e seria sinônimo de melancolia.

obesidade

Ainda é difícil determinar quem é visto como grande. A palavra “embonpoint” (significado positivo) que aparece no século XVI mostra como é difícil entender quem é considerado grande sem medidas quantificadas.

A estética feminina permanece uma estética da parte superior do corpo. Não estamos interessados ​​no tamanho da parte inferior do corpo.

Começamos a ver dietas aparecerem e roupas supostamente para apertar o corpo considerado grande demais; correias, cordões etc. O espartilho se torna difundido.

O SÉCULO 19:

O corpo masculino tolera gordura em evidência, não o corpo feminino; o tamanho feminino deve ser fino e estrangulado, enquanto o do homem pode variar. Temos uma nova estética com a aparência do burguês; sua barriga simboliza sua opulência financeira.

Há uma crítica grande sobre impotência, esterilidade, falta de vitalidade. Os médicos estão começando a dar estatura e peso médios para homens e mulheres.

Aparece a palavra “obesidade”, que define uma doença. Insistimos no patológico diante de pessoas “muito grandes”. Os regimes do século XIX concentram-se na ideia de tonificar a gordura, porque tememos a subsidência. Banhos frios e eletricidade são usados, ​​entre outros.

A redondeza é vista como mais especificamente feminina, porque a inatividade é vista como um defeito tipicamente feminino e começa a operar os rankings. Por exemplo, prostitutas muitas vezes vistas como “naturalmente” preguiçosas seriam maiores que as outras mulheres.

O jovem deve ser magro, com uma cintura estrangulada, com um torso volumoso. Ele acentua sua aparência com uma magnitude de revestimento excessivo e acolchoamento artificial. O homem maduro pode ter barriga. A mulher deve ser magra e frágil mesmo se notarmos que ela envelhece.

Um crítico social denuncia o grande como alguém que é rico e que explora o povo, magro. Neste momento, a obesidade está associada à degeneração. Estamos vendo o termalismo e mais e mais anúncios para dietas de emagrecimento.

Leia também: KEFIR ENGORDA OU EMAGRECE?

SÉCULO 20:

A magreza é positiva, mas também a musculatura. Nos homens, a aparência da jaqueta cruzada favorece um corpo magro. As mulheres devem ser esguias, magras por causa das roupas estreitas e sem cintura.

obesidade

ERA CONTEMPORÂNEA:

Na era contemporânea, a história da obesidade está invertida. As estatísticas mostram que os grandes não são os mais ricos. A obesidade é vista como um mal, uma peste, uma epidemia.

O obeso é visto como alguém incapaz de se controlar e sem vontade quando anteriormente era visto como aquele que “abusa”. O sofrimento em torno da obesidade é evocado.

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REFERÊNCIAS:

Histórico da Obesidade.

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ALIMENTOS ORGÂNICOS E CÂNCER

Alimentos orgânicos

Um estudo publicado na revista Jama Internal Medicine, combina o consumo de alimentos orgânicos com um menor risco de dois tipos de câncer. A hipótese parece plausível. Porém, o efeito não pode ser estabelecido com base neste único estudo, no entanto especifica uma declaração do INRA (Instituto Nacional de Pesquisa Agrícola).

Os autores entrevistaram cerca de 70.000 pessoas com sua dieta própria, seguidas por sete anos. Para 16 produtos, os participantes foram questionados se usavam versões com rótulo orgânico “nunca”, “ocasionalmente” ou “na maior parte do tempo”.

Então, durante os anos de acompanhamento, 1340 cânceres apareceram nos participantes. Incluindo, câncer de mama (459), próstata (180), pele (135), colo-retal (99), linfoma não-Hodgkin (47) e outros linfomas (15).

câncer de mama (459), próstata (180), pele (135), colo-retal (99), linfoma não-Hodgkin (47) e outros linfomas (15).

Alimentos orgânicos

ALIMENTOS ORGÂNICOS E O CÂNCER DE MAMA E LINFOMAS

No entanto, o consumo significativo de alimentos orgânicos, segundo os autores, foi inversamente associado ao risco de câncer. Os consumidores tiveram um risco 25% menor de serem diagnosticados com câncer, em comparação com aqueles que declararam o consumo mais moderado.

Isso significa que, entre os pequenos consumidores, há em torno seis casos de câncer por mil pessoas. Contudo, a população do estudo não é representativa da população geral de câncer. Os participantes são voluntários, muito interessados em nutrição e saúde. Tende a subestimar as associações observadas, porque os sujeitos já estão menos em risco.

Esta associação inversa é restrita aos riscos de câncer de mama pós-menopausa e linfoma. Eles acrescentam que outro trabalho já havia mostrado uma diminuição de 21% no risco de linfoma não-Hodgkin em consumidores de alimentos orgânicos.

Uma declaração publicada pelo INRA indica que a redução do risco diz respeito aos cânceres de mama. Em caso de mulheres na pós-menopausa (risco -34% em comparação com usuários ocasionais de orgânicos) e linfomas (-76%).

Alimentos orgânicos

Um resultado consistente com a responsabilidade pelos pesticidas sintéticos, segundo os autores, é o linfoma “o câncer característico dos agricultores”. Estas percentagens foram calculadas com base num pequeno número de cancros, mas devem ser tomadas com precaução.

Leia também: ALIMENTOS COM AGROTÓXICOS – OS MAIS PERIGOSOS

PROMOVENDO ALIMENTOS ORGÂNICOS

O INRA também especifica que levar em conta vários fatores de risco associados ao câncer (estilo de vida, fatores sócio demográficos e riscos familiares) não alterou os resultados.

Os autores ressaltam, no entanto, que não se preocupavam com a antiguidade do consumo de produtos orgânicos pelos participantes.

Os resultados deste estudo precisam ser confirmados. Mas a promoção do consumo de alimentos orgânicos na população em geral pode ser uma estratégia promissora para combater o câncer, disseram os pesquisadores.

Não desencorajar o consumo de frutas e vegetais

Está indo um pouco rápido, de acordo com pesquisadores de Harvard. Embora saibam que a concepção do estudo são importantes, eles destacam “fraquezas significativas, que exigem uma interpretação cuidadosa dos resultados”.

PESQUISADORES AMERICANOS SÃO MAIS “CÉTICOS”

Alimentos orgânicos

Primeiro, eles insistem, que o tipo de questionário usado torna muito difícil para os participantes realmente medirem a quantidade de alimentos orgânicos que comem. Assim também, é complexo isolar o impacto desse consumo com comportamentos positivos para a saúde, geralmente encontrados em consumidores orgânicos.

Além disso, insistem os autores americanos, que o preço dos alimentos orgânicos é um freio frequente ao seu consumo. Esse tipo de estudo não deve tornar a população com medo de comer frutas e vegetais.

As recomendações atuais devem continuar a enfocar os fatores de risco modificáveis. Estes são apoiados por fortes evidências a promover hábitos alimentares saudáveis, dizem eles. Incluindo o aumento do consumo de frutas e legumes, convencionais ou orgânicos.

UMA QUESTÃO DE RISCOS E NÚMEROS

A maioria dos pesquisadores acha esses resultados interessantes, mas não o suficiente. Uma correlação pode ser devida a muitos fatores externos e não significa causalidade. Existe até um site que lista correlações não relacionadas. Sendo assim, em termos científicos, não podemos falar de evidências.

Isso exigiria cortes ainda maiores, seguidos por mais tempo ainda. E até estudos “cegos”, onde verificamos em detalhes o que cada pessoa come e seu modo de vida, que é difícil de implementar a longo prazo. É isso que a maioria dos pesquisadores que se expressaram sobre o assunto, nas redes sociais ou em outros lugares, chamam seus desejos.

Mas então, qual é o problema de fazer um atalho dizendo que “os alimentos orgânicos reduzem o câncer”, além do rigor científico puro? Para os três pesquisadores de Harvard que escreveram o comentário no JAMA, o risco está nos danos colaterais.

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REFERÊNCIAS:

Consumidores de alimentos orgânicos têm 25% menos risco de câncer.

Estudo mostra que alimentos orgânicos reduzem risco de câncer.

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DIETA E CÂNCER: VAMOS ENTENDER?

DIETA E CÂNCER

A ligação entre dieta e câncer é tão misteriosa quanto a própria doença. Contudo, muitas pesquisas apontaram para certos alimentos e nutrientes que podem ajudar a prevenir – ou, inversamente, contribuir para – certos tipos de câncer. 

Embora existam muitos fatores que você não pode mudar que aumentam o risco de câncer, como genética e meio ambiente, há outros que você pode controlar.

De fato, as estimativas sugerem que menos de 30% do risco de uma pessoa ter câncer resulta de fatores incontroláveis. No entanto, o resto você tem o poder de mudar.

Sendo assim, neste dia 27 de novembro, dia nacional do combate ao câncer desde 1988, que tal falarmos um pouco sobre como nossos hábitos alimentares podem contribuir com nossa saúde?

COMO A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PODE AJUDAR A PREVENIR O CÂNCER?

Comer uma dieta saudável e equilibrada pode ajudá-lo a manter um peso corporal saudável. Dessa maneira, manter um peso saudável é importante, porque a obesidade é a segunda maior causa evitável de câncer após o tabagismo. 

Logo, a dieta também pode afetar diretamente o risco de câncer. Alguns alimentos, como carne processada e vermelha e alimentos conservados com sal, podem aumentar o risco de desenvolver câncer. Enquanto outros, como frutas, vegetais e alimentos ricos em fibras, podem reduzir o risco de câncer.

DIETA E CÃNCER

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DIETA E CÂNCER

A dieta tem sido associada a vários tipos diferentes de câncer:

Câncer de boca;
Câncer de garganta superior;
Câncer de laringe;
Câncer de pulmão;
Câncer de estômago;
Câncer de intestino.

COMO SABER QUAIS ALIMENTOS DIMINUEM OU AUMENTAM O RISCO DE CÂNCER?

Os cientistas precisam fazer estudos muito grandes para ver quais alimentos específicos podem reduzir o risco de câncer e quais poderiam aumentar o risco.

Sendo assim, muitos desses estudos estão em andamento, incluindo o estudo EPIC(Investigação Prospectiva Européia sobre Câncer e Nutrição) que foi parcialmente financiada pelo Câncer Research UK.

O estudo EPIC é o maior estudo sobre dieta e câncer até o momento. Ele envolve mais de 500.000 pessoas de 10 países europeus que estão sendo seguidos por muitos anos.  

COMO AS FRUTAS E OS VEGETAIS PODEM REDUZIR O RISCO DE CÂNCER?

Comer muitas frutas e vegetais tem sido associado a um menor risco de câncer de boca, garganta e pulmão.

Frutas e legumes são uma parte importante de uma dieta saudável. São uma excelente fonte de muitas vitaminas e minerais, bem como fibras. Frutas e legumes também podem ajudá-lo a manter um peso saudável, pois eles são relativamente baixos em calorias.

DIETA E CÂNCER

COMO AS CARNES PROCESSADAS E VERMELHAS PODEM AUMENTAR O RISCO DE CÂNCER?

Fortes evidências mostram que a ingestão de lotes de carne processada e vermelha pode aumentar o risco de câncer de intestino e, possivelmente, câncer de estômago e pâncreas.

A carne processada inclui presunto, bacon, salame bem como salsichas. A carne vermelha inclui carne fresca, picada e congelada, carne de porco e cordeiro. Carne branca fresca (como frango) e peixe não estão ligados a um risco aumentado de câncer.

Os cientistas acreditam que há várias maneiras pelas quais a carne processada e vermelha podem aumentar o risco de câncer – elas envolvem os produtos químicos encontrados nessas carnes.

Alguns produtos químicos são uma parte natural da carne, e outros são feitos quando a carne é preservada ou cozida em altas temperaturas.

A carne vermelha (incluindo carne vermelha processada) contém um pigmento vermelho natural chamado haem. O Haem pode irritar ou danificar as células do corpo ou alimentar a produção de substâncias químicas nocivas pelas bactérias, o que poderia levar a um maior risco de câncer.

Dessa maneira, quase todas as carnes vermelhas contêm quantidades muito maiores de haem do que carnes brancas. Isso pode explicar em parte porque as carnes vermelhas aumentam o risco de câncer, enquanto carnes brancas frescas não.

Produtos químicos chamados nitratos e nitritos são frequentemente usados ​​para preservar a carne processada. No corpo, os nitritos podem ser convertidos em substâncias químicas causadoras de câncer chamadas compostos N-nitroso (NOCs).

A presença desses produtos químicos pode explicar por que muitos estudos descobriram que a carne processada aumenta mais o risco de câncer do que a carne vermelha.

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SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL

síndrome do intestino irritável

SII ou síndrome do intestino irritável é uma mistura de desconforto abdominal ou dor e problemas com os hábitos intestinais: indo mais ou menos frequentemente do que o normal (diarreia ou constipação ) ou com um tipo diferente de fezes (magras, duras, moles ou líquidas).

Pode não ser uma ameaça à vida. Mas a SII pode ser um problema de longa duração que muda a forma como você vive sua vida.

Pessoas com Síndrome do intestino irritável podem perder o trabalho ou a escola com mais frequência. Assim também, podem se sentir menos capazes de participar de atividades diárias.

Sendo assim, algumas pessoas podem precisar mudar seu ambiente de trabalho: mudando para trabalhar em casa, mudando de horário ou mesmo não trabalhando.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?

Os sintomas mais comuns da síndrome do intestino irritável (SII) são a dor em seu abdômen, geralmente relacionada aos movimentos intestinais e às alterações nos movimentos intestinais.

Dessa maneira, essas alterações podem ser diarreia, constipação ou ambos, dependendo do tipo de IBS que você possui.

OUTROS SINTOMAS DO IBS PODEM INCLUIR:

— Inchaço;

— A sensação de que você não terminou um movimento intestinal;

— Muco esbranquiçado nas fezes;

As mulheres com SII geralmente apresentam mais sintomas durante os períodos .

SII pode ser doloroso, mas pode não levar a outros problemas de saúde.

Para diagnosticar Síndrome do Intestino Irritável, seu médico irá procurar por um certo padrão em seus sintomas ao longo do tempo. A Síndrome do Intestino Irritável é uma desordem crônica. No entanto, os sintomas podem ir e vir.

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O QUE CAUSA A SII?

Os médicos não sabem ao certo o que causa o IBS. Sendo assim, especialistas acham que uma combinação de problemas pode levar ao IBS. Diferentes fatores podem causar IBS em pessoas diferentes.

Distúrbios gastrointestinais funcionais (GI), como a síndrome do intestino irritável, são problemas com a interação cérebro-intestino – como o cérebro e o intestino trabalham juntos.

Dessa maneira, especialistas acham que problemas com a interação cérebro-intestino podem afetar o funcionamento do corpo e causar sintomas de SII.

Por exemplo, em algumas pessoas com SII, a comida pode se mover muito lentamente ou muito rapidamente através do trato digestivo, causando alterações nos movimentos intestinais.

Algumas pessoas com IBS podem sentir dor quando uma quantidade normal de gás ou fezes está no intestino.

Certos problemas são mais comuns em pessoas com SII. Especialistas acham que esses problemas podem ter um papel na causa. Esses problemas incluem:

— Eventos estressantes ou difíceis no início da vida, como abuso físico ou sexual;

— Certos transtornos mentais, como depressão , ansiedade e transtorno do sintoma somático;

— Infecções bacterianas no trato digestivo;

— Super crescimento bacteriano do intestino delgado, um aumento no número ou uma mudança no tipo de bactéria no seu intestino delgado;

— Intolerâncias alimentares ou sensibilidades, em que certos alimentos causam sintomas digestivos.

Sob o mesmo ponto de vista, algumas pessoas também apresentam sintomas urinários ou problemas sexuais.

Existem quatro tipos da condição. Há Síndrome do Intestino Irritável com constipação (IBS-C) e IBS com diarréia (IBS-D). Algumas pessoas têm um padrão alternado de constipação e diarreia.

Isso é chamado de IBS mista (IBS-M). Contudo, outras pessoas não se encaixam facilmente nessas categorias, chamadas IBS não substituídas, ou IBS-U.

QUAIS SÃO AS CAUSAS EXTERNAS?

Embora existam várias coisas conhecidas para desencadear os sintomas da SII, os especialistas não sabem o que causa a condição.

Alguns tipos de estudos chegam a relatar que a parte do cólon fica muito sensível, ao invés de realizar movimentos lentos e em sincronia a parte dos espasmos musculares realiza movimentações bruscas.

Porque a Síndrome do Intestino Irritável acontece em mulheres com muito mais freqüência do que em homens, alguns acreditam que os hormônios podem desempenhar um papel. Até agora, os estudos não confirmam isso.

COMO O SII É TRATADA?

Quase todas as pessoas com SII podem obter ajuda, mas nenhum tratamento único funciona para todos. Você e seu médico precisarão trabalhar juntos para encontrar o plano de tratamento correto para gerenciar seus sintomas.

Muitas coisas podem desencadear sintomas da SII, incluindo certos alimentos, medicamentos, presença de gás ou fezes e estresse emocional. Você precisa aprender quais são seus gatilhos. Você pode precisar fazer algumas mudanças de estilo de vida e, se necessário, tomar medicação.

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OBESIDADE PODE CAUSAR CÂNCER?

obesidade

A obesidade é uma condição de saúde em que o corpo de uma pessoa tem muito tecido adiposo para funcionar normalmente. Assim, ser obeso aumenta o risco de uma infinidade de complicações de saúde e doenças, incluindo vários tipos de câncer.

Existem algumas teorias importantes sobre quais condições relacionadas à obesidade podem causar câncer.

Estes incluem inflamação crônica, níveis mais altos de hormônios, como estrogênio e leptina bem como um excesso de insulina e / ou glicose no sangue. Todos esses fatores resultam em ruptura ou alterações nas células normais, o que pode levar ao câncer.

A obesidade tem sido associada a treze tipos de câncer com maior risco associado a cânceres de mama, esôfago e endométrio, entre outros.

Portanto, embora muitos fatores influenciem o risco de câncer, a manutenção de um peso corporal saudável ou a perda de peso se você estiver acima do peso ou obeso, é uma forma de reduzir esse risco.

A OBESIDADE CAUSA CÂNCER?

Sim, a obesidade é a segunda maior causa evitável de câncer no Reino Unido. Mais de 1 em cada 20 casos de câncer são causados ​​por excesso de peso.

Dessa maneira, o risco é maior quanto mais peso a pessoa ganha e quanto mais estão acima do peso mais riscos correm.

Todavia, a boa notícia é que pequenas mudanças que são mantidas ao longo do tempo podem fazer uma diferença real.

QUAL É O MEU RISCO DE DESENVOLVER CÂNCER SE ESTIVER ACIMA DO PESO OU OBESO?

Estar acima do peso não significa que alguém irá definitivamente desenvolver câncer. Mas se uma pessoa está acima do peso, é mais provável que ela tenha câncer do que se ela tiver um peso saudável.

Nós podemos ajudar a empilhar as chances contra o câncer, perdendo peso ou evitando ganhar mais peso.

Sendo assim, as pessoas que mantêm um peso saudável podem evitar cerca de 22.800 casos de câncer todos os anos no Reino Unido.

Gordura extra no corpo não apenas fica lá, ativa, enviando sinais para o resto do corpo. Assim, esses sinais podem dizer às células do nosso corpo para se dividirem com mais frequência, o que pode levar ao câncer.

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QUE TIPO DE CÂNCER SÃO CAUSADOS PELA OBESIDADE?

  • Mama (nas mulheres após a menopausa);
  • Intestino;
  • Útero;
  • Esôfago (tubo alimentar);
  • Pâncreas;
  • Rim;
  • Fígado;
  • Parte superior do estômago (cárdia);
  • Vesícula biliar;
  • Ovário;
  • Tireoide;
  • Mieloma (um tipo de cancro do sangue);
  • Meningioma ( um tipo de tumor cerebral).

Isso inclui 2 dos tipos mais comuns de câncer – câncer de mama e intestino – e 3 dos mais difíceis de tratar – câncer pancreático, esofágico e de vesícula biliar.

Se você está tentando perder peso, consulte seu médico para determinar quais mudanças na dieta bem como planos de exercícios funcionarão melhor para você. Os nutricionistas da Dana-Farber recomendam as seguintes dicas para perder peso:

  • Beba muita água durante todo o dia;
  • Siga um horário de comer e não pule nenhuma refeição ou lanche para evitar comer demais depois;
  • Encha de alimentos nutritivos e naturalmente de baixa caloria, como frutas e verduras. A fibra irá mantê-lo cheio e ajudar a evitar excessos;
  • Ajuste suas porções usando uma placa menor, o que fará com que uma parte menor pareça maior;
  • Equilibre seu prato, fazendo pelo menos metade do seu prato consistir de legumes e frutas;
  • Um quarto do seu prato deve ser proteína magra e um quarto de grãos integrais;
  • Incorporar exercício moderado, se possível;
  • Certifique-se de que você está dormindo o suficiente.

obesidade

O MESMO VALE PARA CRIANÇAS COM OBESIDADE?

Não. A ligação entre obesidade e câncer é apenas na idade adulta. Mas um peso corporal saudável também é importante para as crianças.

Uma em cada cinco crianças está acima do peso ou obesa antes de começar a escola primária, e ainda mais quando saem.

Assim, crianças obesas têm cerca de 5 vezes mais chances de se tornar adultos obesos.

Resultados consistentes de décadas de pesquisa envolvendo milhões de pessoas mostram a ligação entre obesidade e câncer e significa que podemos descartar com confiança outras explicações (como acaso ou outros fatores de estilo de vida).

O risco aumenta quanto mais peso é ganho, então podemos ter mais certeza de que o link é real (isso é chamado de relação dose-resposta). E há boas explicações sobre como as células de gordura extra no corpo podem causar câncer.

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DISBIOSE INTESTINAL ENTENDA MELHOR

DISBIOSE INTESTINAL

A disbiose intestinal é um estado em que há um desequilíbrio de microrganismos dentro dos nossos intestinos.

Quando em equilíbrio, essas colônias de microrganismos tendem a ter um efeito favorável em nossos corpos. Em contrapartida, quando há um desequilíbrio, podemos sentir sintomas indesejáveis.

DISBIOSE INTESTINAL

DISBIOSE DA MICROBIOTA NO INTESTINO

A disbiose intestinal, também conhecida como gastrointestinal, refere-se a uma condição na qual há um desequilíbrio dos microrganismos dentro de nossos intestinos.

Esses microrganismos, coletivamente conhecidos como microbiota intestinal, consistem predominantemente em várias cepas de bactérias. Em menor grau, incluem fungos e protozoários .

A microbiota intestinal é essencial para a digestão e funcionamento imunológico. Um estado de disbiose, portanto, resultará em sintomas digestivos e outros sintomas sistêmicos.

PROBLEMAS DE SAÚDE DECORRENTES DA DISBIOSE INTESTINAL

A disbiose foi identificada desempenhando um papel possível em relação a uma variedade de problemas de saúde. Este papel nem sempre é bastante claro.

É teorizado que o equilíbrio das bactérias intestinais pode afetar o sistema imunológico.  Assim também, pode afetar o revestimento do intestino (aumento da permeabilidade intestinal). Como você pode ver, as condições de saúde nas quais a disbiose pode ter um papel não são todas de natureza digestiva:

— Espondilite anquilosante;
— Eczema atópico;
— Doença intestinal inflamatória (DII);
— Síndrome do Intestino Irritável (SII);
— Obesidade;
— Síndrome metabólica;
— Artrite reumatoide;
— Diabetes tipo 2.

CAUSAS

A disbiose reflete uma mudança na população dos vários microrganismos, na medida em que microrganismos do mal dominam aqueles que são benéficos.

Infelizmente, isso tende a ter um efeito bola de neve, pois as quantidades menores de microrganismos úteis tornam-se cada vez menos capazes de impedir que os microrganismos “hostis” se multipliquem.

Disbiose também pode ser o resultado de uma mudança na localização dos vários tipos de microrganismos ao longo dos intestinos ou uma mudança na forma como eles estão operando.

DISBIOSE INTESTINAL

ALGUNS FATORES QUE PARECEM CONTRIBUIR PARA UM ESTADO DE DISBIOSE INCLUEM

— Abuso de álcool;

— Uso de antibióticos (medicamentos ou do consumo de produtos animais tratados com antibióticos);

— Dieta insalubre (carente de nutrientes e fibras ou contendo substâncias nocivas);

— Altos níveis de estresse na vida.

MELHORANDO A SAÚDE INTESTINAL

A disbiose pode, teoricamente, ser sanada a partir de melhores hábitos alimentares e de estilo de vida, como uma dieta balanceada e nutritiva e técnicas mentais / corporais para o controle do estresse.

Alguns profissionais de saúde alternativos recomendam o uso de caldo ósseo, mas não há pesquisas clínicas para respaldar essa recomendação.

A pesquisa sobre a relação entre disbiose intestinal e nossa saúde ainda está em estágios preliminares, embora esteja se expandindo rapidamente. A partir de agora, existem várias opções que receberam algum apoio de pesquisa para melhorar um estado de disbiose:

— Probióticos;
— Prebióticos;
— Transplante de microbiota fecal.

DISBIOSE INTESTINAL

Esta área da medicina ainda está em seus estágios preliminares. Informações claras sobre a melhora da disbiose e o efeito que isso terá sobre os distúrbios de saúde ainda não estão disponíveis. No entanto, esta área de investigação parece ser promissora.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

TRÊS FORMAS DE COMO A DISBIOSE PODE AFETAR SEU INTESTINO

      1. Muito do material ruim que cresce no intestino é o desequilíbrio mais básico.  

Uma superabundância de bactérias “ruins”, tipicamente inflamatórias, ou muita levedura (Candida albicans é uma levedura particularmente comum e indesejável em grandes quantidades), são dois exemplos de super crescimento que causam disbiose.

Um vírus ou parasita indesejado também pode causar desequilíbrio no super crescimento. Para tratar esse tipo de disbiose, às vezes se prescrevem medicamentos para matar bactérias, parasitas ou leveduras indesejáveis.

Mas com mais frequência usamos ervas antimicrobianas de amplo espectro para limpar o jardim, melhorando o equilíbrio de bactérias boas e ruins.

Também usamos probióticos e alimentos ricos em fibras para estimular o crescimento do bem, enquanto nos livramos dos maus.

      2. O crescimento microbiano pode ser o culpado.

É mais raro do que a situação acima, mas às vezes um resultado de teste de fezes mostra uma sub-abundância de todas as bactérias – boas ou não.

Uma sub-abundância indica que precisamos trabalhar para melhorar o terreno (o revestimento intestinal), onde a microbiota irá residir, bem como apoiar o crescimento da microbiota que queremos encorajar.

      3. Fazemos isso com probióticos, prebióticos, revestindo suplementos de suporte como a glutamina e alimentos saudáveis ​​que apoiam bactérias.

Seu microbioma se instala no lugar errado. Microrganismos vivos são procurados, mas precisamos deles para viver onde eles pertencem, e não fixar residência em lugares onde causam problemas.

Mais frequentemente, este tipo de disbiose é SIBO (super crescimento bacteriano intestinal pequeno).

O SIBO ocorre quando o microbioma gastrointestinal mudou de primordialmente crescendo e prosperando no intestino grosso (o cólon) para residir no intestino delgado em um número muito grande.

Isso tende a causar problemas digestivos e inchaço, mas pode ser silencioso também. O tratamento preconizado para SIBO é a antibioticoterapia. Contudo, a alimentação balanceada pode ajudar a minimizar os efeitos causados pela SIBO.

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