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SISTEMA IMUNOLÓGICO E CÂNCER

SISTEMA IMUNOLÓGICO

É imperativo fortalecer o sistema imunológico!

Na atualidade, viver bem e melhor é uma pauta extremamente importante. De modo geral, as pessoas já perceberam que o ritmo acelerado da contemporaneidade faz mal. Nos distancia daquilo que realmente importa: a preservação da nossa saúde.

Criar novos hábitos que privilegiem nosso bem-estar é, portanto, um passo fundamental para quem deseja viver mais e com qualidade. Entre eles, destacamos aqui a necessidade de se alimentar bem.

Nesse sentido, muitas doenças podem ser evitadas se tomarmos as devidas precauções. É um fato consumado que o que ingerimos diz muito não só sobre quem somos, mas também sobre para onde estamos indo.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Assim, cada vez mais cientistas estabelecem uma importante relação entre os bons hábitos alimentares e o fortalecimento do nosso sistema imunológico para o combate a doenças, o que inclui o câncer, tema deste artigo!

SISTEMA IMUNOLÓGICO E CÂNCER

Pois bem, diz-se que o aparecimento de doenças como o câncer está muito mais associado ao estilo de vida que se leva. Pois os casos determinados por fatores genéticos representam apenas de 5% a 10% do número geral.

Isso faz com que se torne uma questão de saúde pública. Pois em outros termos o mesmo aparece diretamente ligado a qualidade de vida das pessoas.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Estima-se, por exemplo, que até 2025, entre aqueles que desenvolverão a doença, 80% deles estarão em países em desenvolvimento. Isto demonstra a influência de um quadro sociocultural.

De fato, o surgimento do câncer está diretamente associado com o enfraquecimento do sistema imunológico. Que pode ocorrer devido a fatores diversos.

Entre eles, destacamos o desequilíbrio da microbiota intestinal. Ela é responsável, entre outras coisas, pelo seu fortalecimento.

Por sua vez, como mencionado anteriormente, pro bem ou pro mal, a alimentação surge como um ponto determinante, influenciando toda essa lógica.

 A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ALIMENTAÇÃO PARA O EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL

Primeiramente, cabe ressaltar que o trato gastrointestinal deixou há muitos anos de ser considerado como apenas uma parte do corpo associada a digestão. Ele passou a ter o seu papel imunológico reconhecido.

Dito isso, é nele que habita a microbiota intestinal, que consiste num complexo conjunto de microrganismos vivos formado, especialmente, por bactérias, que são benéficas ao nosso corpo.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Essas comunidades bacterianas encontradas no intestino, através da produção de ácidos graxos, ajudam a controlar vários aspectos do sistema imune e adaptativo. Isto torna este espaço responsável por mais de 50% do que entendemos hoje como sistema imunológico.

Leia também: KEFIR – AUXÍLIO CONTRA O CÂNCER

Assim, resumidamente, a partir de suas interações com o tecido epitelial e os receptores celulares, as mesmas são capazes de remodelar o sistema imunológico local e sistêmico de acordo com as necessidades.

Por fim, isso pode acarretar, portanto, na supressão tumoral, influenciando diretamente no não aparecimento e crescimento de tumores em longo prazo.

Contudo, a grande questão é que uma boa alimentação é o ponto chave para manter a microbiota intestinal em perfeito equilíbrio. Caso contrário a tendência é que a quantidade de bactérias boas do nosso corpo diminua.

Ao mesmo tempo, com a diminuição delas, chamadas também de bactérias probióticas, há o crescimento das bactérias patogênicas. Esta segunda são as que realmente apresentam uma ameaça para a nossa saúde.

A esse fato, damos o nome de disbiose intestinal, que pode se apresentar através dos seguintes sintomas:

  • Cansaço extremo;
  • Dores de cabeça;
  • Náuseas;
  • Períodos intercalados de prisão de ventre e diarreia;
  • Queda de cabelo;
  • Unhas fracas.

Nesse sentido, espera-se também ter evidenciado que a visão de que as bactérias são necessariamente vilãs é extremamente equivocada, devendo ser deixada para trás.

Na realidade, as mesmas têm contribuído para assegurar o nosso bem estar. Desde o nosso surgimento e até hoje contribuem para o desenvolvimento das ciências.

Se você gostou desse artigo, não deixe de conferir nossas outras publicações.

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FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA: PARTE 2

fórmulas infantis

Vamos dar continuidade ao tema fórmulas infantis e mamadeira?

O exame de dados mostra um forte contraste entre a saúde de bebês amamentados e a daqueles alimentados por mamadeira.

QUAL IMPACTO DE FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA QUANDO SE TRATA DE CONTRAIR INFECÇÕES?

Para começo de conversa, bebês alimentados por fórmulas infantis e mamadeira, têm uma tendência maior a contrair infecções.

Quando comparados com bebês que só mamam no peito, os que são alimentados exclusivamente por mamadeira têm o dobro de chance de ter infecções no ouvido. Assim também, uma chance quatro vezes maior de irem parar no hospital com infecção do trato respiratório. Além disso, têm o triplo de chance de sofrer uma infecção gastrointestinal e uma chance 2,5 vezes maior de contrair enterocolite necrosante.

Por sua vez, a enterocolite necrosante ocorre quando parte do tecido do intestino morre.

fórmulas infantis

Têm também o dobro de chance de morrerem de síndrome da morte súbita infantil.

Os bebês alimentados por mamadeira também têm quase o dobro de chance de desenvolver irritações de pele bem como asma. Assim também, maior risco de desenvolver leucemia infantil – um câncer do sistema imunológico – e diabetes tipo I.

São inúmeros os riscos! Para os pais, muitos desses riscos podem ser pequenos. Mas, como com o impacto sobre os milhões de bebês nascidos todos os anos é significativo o bastante para que devamos nos preocupar.

Contudo, talvez o mais importante seja que alimentar os bebês com fórmula infantil praticamente duplica suas chances de desenvolverem excesso de peso.

ALIMENTAÇÃO DOS BEBÊS E O RISCO DO EXCESSO DE PESO

Quando os cientistas querem saber se um efeito é uma causa verdadeira, não apenas uma correlação coincidente, procuram pela “dependência da dose”. Se um fator – digamos, o volume de álcool consumido – é o mesmo responsável por causar um efeito – digamos, maior tempo reação – seria de esperar que o tempo de reação aumentasse de acordo com o consumo (doses extras) de álcool – ao menos até certo ponto. Quanto maior a dose, maior o tempo de reação.

fórmulas infantis

A mesma relação pode ser vista entre a amamentação e o risco de obesidade.

Um estudo descobriu que, para cada mês extra de amamentação no peito até a idade de nove meses, o risco médio de crianças apresentarem excesso de peso caía cerca de 4%.

Dois meses de amamentação faz o risco cair 8%, três meses, 12%, e assim por diante.

Após nove meses de amamentação, uma criança tem 30% menos chances de desenvolver excesso de peso. Em comparação com uma criança alimentada por fórmulas infantis e mamadeira desde o nascimento.

Já a amamentação sem qualquer suplementação de fórmula infantil parece ter um efeito ainda mais significativo. Sendo assim, reduz o risco de desenvolvimento de excesso de peso em 6% a cada mês.

O impacto da mamadeira sobre as chances de ter excesso de peso ou obesidade não se limita à primeira infância.

Crianças mais velhas e adultos continuam mais passíveis a terem dificuldades com o peso. Isto ocorre como consequência de seu tipo de alimentação quando bebês.

A OBESIDADE NÃO VEM SOZINHA

A obesidade não vem sozinha. Ela costuma vir acompanhada de diabetes tipo II, e bebês que não mamaram no peito não são exceção.

Sendo assim, crescer tomando apenas fórmulas infantis torna uma criança 60% mais passível de desenvolver diabetes na vida adulta.

À semelhança da cesariana, muitos dos riscos da falta do leite materno estão relacionados às doenças do século XXI.

GERAÇÃO BABY BOOMER

Uma “explosão de bebês”, são todas as pessoas nascidas no período entre 1945 e 1964. Nascidos numa época em que a mamadeira era norma, esses fatos e cifras talvez sejam bem tangíveis.

fórmulas infantis

Em meados dos anos 1970, o aleitamento materno voltou à moda, sobretudo entre os mais abastados e instruídos. Na década seguinte, quase o triplo de mulheres já vinham amamentando seus recém-nascidos.

Mas a Geração X e a Geração do Milênio não estão livres dos riscos trazidos pela mamadeira.

Embora nas últimas duas décadas a amamentação nos países desenvolvidos tenham aumentado progressivamente, passando de cerca de 65% em 1995 para quase 80% nos últimos anos. O comportamento quanto à amamentação ainda está longe das recomendações oficiais.

Leia também: LEITE MATERNO – O PRIMEIRO PROBIÓTICO

Para os 20-25% dos bebês que jamais recebem um único gole de leite materno e os outros 25% que passam a tomar fórmula infantil nas primeiras oito semanas, o aumento no índice de amamentação não é um grande consolo.

Mesmo entre os bebês que são amamentados depois do nascimento, metade começa a receber suplemento de fórmulas já durante a primeira semana.

Deixando de atender à recomendação da Organização Mundial de Saúde, de seis meses de amamentação exclusiva. Em seguida a introdução de alimentos complementares apropriados, mas mantendo o leite materno por até dois anos ou mais.

AMAMENTAR É FÁCIL?

Claro que amamentar é difícil, sobretudo nos primeiros dias e semanas.

Para algumas mães, não há possibilidade de escolha e a amamentação está fora de cogitação, talvez devido a algum problema de saúde do bebê ou falta de leite.

Para outras mães, pressões financeiras e falta de apoio determinam as opções disponíveis.

fórmulas infantis

Mas é provável que a sociedade como um todo tenha perdido de vista o que é “normal” em termos de aleitamento materno.

Nas sociedades tradicionais pré-industrializadas, os bebês são amamentados bem mais tempo do que no Ocidente.

É comum a criança ser desmamada aos 2,3 ou 4 anos, com frequência até a chegada do próximo bebês.

As mulheres devem ser livres para escolher como criar os próprios filhos, mas nenhuma deveria ter que fazer essa escolha sem acesso a informações honestas sobre o impacto de cada opção.

Além disso, seria bom para os bebês se houvesse melhorias na qualidade das fórmulas infantis. No momento, poucas contêm oligossacarídeos ou bactérias vivas.

O problema é que decifrar a mescla perfeita dos 130 tipos diferentes de oligossacarídeos e incluir uma comunidade saudável dos grupos mais benéficos de bactérias, é algo que por enquanto está além de nosso alcance.

Tentar antes de conhecermos as consequências poderia trazer resultados desastrosos.

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FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA: PARTE 1

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA

Você já parou para pensar como as fórmulas infantis e a mamadeira impactam no desenvolvimento da microbiota do seu bebê?

Vamos tentar entender?

Então, vamos nessa!

AMAS DE LEITE E ALTERNATIVAS MAIS PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO

Mesmo antes de a alimentação por mamadeira se tornar uma opção realista para às mães, havia uma alternativa.

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA

As amas de leite eram comuns antes do século XX, com as tendências entre as classes sociais mudando de forma semelhante às da alimentação por mamadeira nos últimos cem anos.

Em dado momento, parecia impróprio às mulheres da aristocracia alimentarem seus próprios bebês. Em contrapartida, as da Revolução Industrial estavam adotando amas de leite, enquanto a elite social voltava a amamentar os próprios bebês.

No fim do século XIX e início do XX, as amas de leite perderam o emprego para as alternativas cada vez mais práticas de alimentação por mamadeira.

DE ALTERNATIVA POR NECESSIDADE À ALTERNATIVA POR OPÇÃO

Mamadeiras de vidro facilmente esterilizáveis, bicos laváveis de borracha. Assim também, fórmulas de leite de vaca modificado transformaram a alimentação por mamadeira. De alternativa por necessidade passou a ser uma alternativa por opção.

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA

As taxas de amamentação despencaram. Em 1913, 70% das mulheres amamentavam os próprios recém-nascidos, mas essa cifra caiu para 50% em 1928. Posteriormente, apenas 25% ao final da Segunda Guerra Mundial.

Em 1972, a amamentação alcançou seu nível histórico mais baixo: apenas 22%. Após dezenas de milhões de anos lactação mamífera, a amamentação de bebês recém-nascidos quase parou no período de apenas cem anos.

COMO FICA A NUTRIÇÃO COM FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA?

Se os oligossacarídeos e as bactérias vivas do leite materno são responsáveis por nutrir as semestes da microbiota do intestino do bebê, mudando de acordo com o seu crescimento, quais as consequências microbianas da mamadeira?

O leite usado nas fórmulas ainda é, com frequência, leite do “peito”, mas de uma vaca, não de uma pessoa.

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA

O leite de vaca evoluiu. Apesar da grande interferência humana nos últimos 10 mil anos, para ser a nutrição de um bezerro e seus micróbios.

Só que a microbiota intestinal de um bezerro é drasticamente diferente da de uma criança de peito.

Portanto, o leite de vaca sozinho deixa muito a desejar como alimento de recém-nascidos. Com frequência isso vem levando a deficiências de vitaminas e minerais que podem causar escorbuto, raquitismo e anemia.

As fórmulas modernas são suplementadas com muitos extra essenciais, mas não costumam conter células imunológicas, anticorpos, oligossacarídeos ou bactérias vivas.

QUAL A DIFERENÇA DA MICROBIOTA DE BEBÊS ALIMENTADOS POR FÓRMULAS?

A diferença é óbvia na microbiota intestinal dos bebês alimentados por mamadeira é a diversidade de espécies e grupos.

Bebês que não mamam no peito têm cerca de 50% mais espécies no intestino. Em particular, os que são alimentados exclusivamente por mamadeira tinham bem mais espécies do grupo Peptostreptococcaceae, que inclui o patógeno nocivo Clostridium difficile.

Se o Clostridium difficile assume o controle, pode causar diarreia incurável, sendo fatal nas crianças com uma frequência assustadora.

Enquanto um quinto dos bebês que só tomam leite materno porta o Clostridium difficile, esse micróbio está presente em quase quatro quintos dos bebês que se alimentam de leite em pó. É provável que muitas dessas crianças o tenham contraído na sala de parto – quanto mais longa estadia no hospital, maiores as chances de o recém-nascido contrair este patógeno.

Leia também: OLIGOSSACARÍDEOS E LEITE MATERNO

DIVERSIDADE DE MICRORGANISMOS EM BEBÊS

Enquanto a grande diversidade de micróbios parece ser um indicador de boa saúde nos adultos, nos bebês ocorre o inverso. Parece importante cultivar um grupo seleto de espécies nos primeiros dias de vida – com ajuda das bactérias do ácido láctico da vagina e dos oligossacarídeos do leite materno. Para proteger os bebês de infecções e preparar seu sistema imunológico em formação.

Mesmo combinar a amamentação com fórmulas infantis e mamadeira já aumenta a diversidade indesejada de micróbios, inclusive da bactéria Clostridium difficile, produzindo uma microbiota com uma composição intermediária entre a dos bebês exclusivamente amamentados  e a dos que só são alimentados por mamadeira.

Mas será que importa mesmo se os bebês têm uma diversidade só um pouco maior de microrganismos da barriga?

Será que encorajar só um grupo diferente de bactérias pode mesmo causar algum mal?

O fato de a amamentação ser melhor costuma ser bem enfatizado, mas com pouca compreensão do que isso realmente significa para a saúde da criança.

O exame de dados mostra um forte contraste entre a saúde de bebês amamentados e a daqueles alimentados por mamadeira.

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA TO BE CONTINUED…

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ASMA E OS PROBIÓTICOS – VAMOS ANALISAR?

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Que tal fazermos uma viagem pelo universo entre a asma e os probióticos?

Você já deve ter se perguntado por que um dentre cada cinco amiguinhos de seus filhos precisa estar sempre com a bombinha a postos para o caso de sofrer um ataque de asma?

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Respirar é algo fundamental, mas, não fossem os medicamentos, milhões de crianças estariam enfrentando dificuldades para não perder o fôlego.

Como os probióticos podem ajudar? Vamos tentar entender?

Então, vamos nessa!

ALGUNS DADOS SOBRE A ASMA

Na década de 1930, a asma era uma doença rara, afetando talvez uma criança em cada escola.

Posteriormente, na década de 1980, sua prevalência disparou e uma criança em cada turma era afetada. Mais ou menos na última década, o aumento se estabilizou, mas acabou deixando um quarto das crianças com asma.

ANALISANDO A ASMA

Quando a respiração está normal, você inspira ar através do nariz ou da boca. Contudo, a respiração nasal é melhor, por sinal, porque os pelo do nariz ajudam a conter alérgenos e partículas que podem causar problemas respiratórios.

O ar percorre a traqueia em direção às vias aéreas nos pulmões, chamadas de brônquios.

Em seguida, pequenos sacos aéreos no final dos brônquios liberam oxigênio para a corrente sanguínea e recolhem o dióxido de carbono, que você libera quando expira.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Bandas musculares se envolvem ao redor dos brônquios. Quando essas bandas musculares relaxam, o ar se move livremente. Dessa maneira, várias condições podem interferir na respiração normal.

Como podemos associar a asma e os probióticos? Como os probióticos podem estar relacionados com a saúde respiratória?

Vamos adiante?

ENTENDA O QUE ACONTECE COM A ASMA

Em um ataque de asma, três fatores principais tornam a respiração mais difícil:

  • As bandas musculares que cercam as vias aéreas se contraem, causando o estreitamento das vias aéreas. Essa reação é chamada de broncoespasmo;
  • O revestimento das vias aéreas fica inchado;
  • As células no revestimento das vias aéreas produzem mais muco, que é mais espesso do que o normal.

Os medicamentos chamados broncodilatadores reabrem as vias aéreas durante um ataque de asma e restauram o fluxo normal de entrada e saída de ar dos pulmões.

A asma geralmente se desenvolve na infância e os ataques são geralmente desencadeados por gatilhos específicos, como por alérgenos.

Sendo assim, normalmente, quando gatilho é removido, o ataque de asma cessa.

asma e os probióticos

ASMA ALÉRGICA

Cerca de 16 milhões de adultos norte-americanos e 6 milhões de crianças norte-americanas sofrem de asma. De acordo com a Academia Norte-Americana de Alergia, Asma e Imunologia, cerca da metade dessas pessoas possuem asma alérgica.

No Brasil, a asma atinge cerca de 6,4 milhões de pessoas de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A asma alérgica significa que os ataques são desencadeados por uma alergia, por exemplo, a esporos de fungos ou pólen. Outros desencadeadores de asma alérgica incluem ácaros, pelos de animais bem como alimentos.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Pessoas com asma são mais propensas a desenvolver a febre do feno (rinite alérgica). Sendo assim , cerca de um terço das pessoas com febre do feno também tem pelo menos asma alérgica moderada.

Leia também: ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?

ASMA E OS PROBIÓTICOS – PROMOVENDO A SAÚDE RESPIRATÓRIA

Pesquisadores têm realizado alguns estudos com o objetivo de verificar se os probióticos são eficazes no tratamento ou prevenção da asma. Contudo, até o momento, a maioria desses estudos enfocou opções de tratamento, os resultados não foram muito satisfatórios.

Contudo, um estudo sobre asma identificou que crianças que receberam o probiótico Lactobacillus casei apresentaram menos episódios de febre do feno, do que o grupo controle.

Como a asma e a febre do feno caminham muitas vezes lado a lado, são necessárias mais pesquisas para verificar se linhagens específicas de probióticos conseguem tratar, avaliar ou mesmo prevenir a asma.

O QUE OS PROBIÓTICOS QUE TRABALHAM EM NOSSOS SISTEMA DIGESTÓRIO, TÊM A VER COM A NOSSA SAÚDE RESPIRATÓRIA?

Cientistas teorizam que o equilíbrio das bactérias benéficas e nocivas em nosso intestino ajuda a regular o sistema imunológico.

Como as reações alérgicas são essencialmente reações exageradas do sistema imunológico, os probióticos podem desempenhar um papel importante visando assegurar que o nosso sistema imunológico consiga distinguir verdadeiramente invasores nocivos e agentes inofensivos como o pólen.

Sendo assim, temos muito ainda para desbravar em relação a asma e os probióticos. Embora já saibamos dos benefícios de ter uma alimentação saudável para manter um equilíbrio dinâmico em nosso intestino.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Que tal enxergar os probióticos como alimentos e não como forma medicamentosa?

Coloque sua microbiota intestinal em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para Leigos – Drº Shekhar K. Challa, 2014;

10% Humano – Alanna Collen, 2016.

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BETACAROTENO: LEMBRAMOS DELE NO VERÃO

betacaroteno

Por que lembramos do betacaroteno no verão?

Que tal uma viagem por este universo?

Então, vamos nessa!

O QUE BETACAROTENO?

É um carotenóide, que por sua vez, são pigmentos naturais encontrados em plantas e responsáveis pelas cores vibrantes de algumas frutas e legumes.

betacaroteno

QUAL A RELAÇÃO DO BETACAROTENO COM A VITAMINA A?

Ele pode ser considerado um provitamina, o precursor da vitamina A.

Sendo assim, quando ingerimos alimentos ricos em betacaroteno, ele pode ser convertido em vitamina A pelo nosso organismo.

Além disso, ele possui ação antioxidante e ajuda a proteger as células dos efeitos nocivos dos radicais livres.

Leia também: VERÃO E ALIMENTAÇÃO – O QUE RECOMENDAMOS?

MAS, POR QUE LEMBRAMOS DA SUA INGESTÃO NO VERÃO?

Ele é um forte aliado da pele. Além de ajudar no combate dos radicais livres, que envelhecem a pele, ele também ajuda a preservar o colágeno bem como ajuda a aumentar a elasticidade e a tonicidade da mesma.

Assim também, este carotenoide ajuda na formação de melanina, responsável pela pigmentação da pele e pela proteção contra a radiação solar.

betacaroteno

Trocando em miúdos, sua ingestão no verão, pode te garantir um bronzeado saudável.  

Se sua meta no verão é conseguir um belo bronzeado, é uma boa aposta investir em alimentos ricos em betacaroteno.

ATENÇÃO! PRESTEM MUITA ATENÇÃO!!!

O excesso de betacaroteno pode levar à tonalidade amarelada na pele, principalmente na palma das mãos e na planta dos pés. É sempre interessante consultar um nutricionista quando se trata da sua alimentação. Assim também, as informações contidas neste texto, não eliminam o uso do protetor solar. É sempre interessante consultar seu profissional de saúde. Sendo assim, fique esperto, com a saúde não se brinca.

Busque ideias e práticas saudáveis em todas as épocas do ano. Invista na sua alimentação de maneira consciente e terá resultados extraordinários e naturais.

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ALERGIAS ALIMENTARES – VAMOS MASTIGAR?

Alergias alimentares

Que tal falarmos um pouco sobre alergias alimentares?

Vamos tentar mastigar este assunto juntos?

Vamos nessa!

MASTIGANDO AS ALERGIAS ALIMENTARES

As alergias alimentares ocorrem quando o sistema imunológico ataca a proteína alimentar.

Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica. Mas a alergia alimentar mais comum é a sensibilidade ao amendoim e, às vezes, a vários tipos de nozes.

alergias alimentares

Outras alergias alimentares incluem a sensibilidade a ovos (geralmente sensibilidade a proteína em ovos brancos); leite de vaca, de cabra e de ovelha bem como produtos lácteos; e soja, trigo e frutos do mar.

Similarmente, fungos em alimentos também podem causar reações alérgicas.

SINTOMAS

Entre os sintomas de alergia alimentar estão náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal, urticária bem como prurido. Eventualmente, os sintomas podem ser fatais quando a língua incha ou há dificuldade para respirar.

ALERGIA E INTOLERÂNCIA

Alergia alimentar não é a mesma coisa que intolerância alimentar.

Por exemplo, muitas pessoas – especialmente os mais velhos – têm dificuldade para digerir o leite e alguns outros produtos lácteos, porque seus corpos não produzem o suficiente da enzima lactase, que quebra a lactose (açúcar) presente nos produtos lácteos.

Portanto, essas pessoas são intolerantes à lactose, mas não são alérgicas ao leite.

As alergias alimentares verdadeiras são relativamente raras. Dessa maneira, cerca de 5% das crianças têm algum tipo de alergia alimentar. Em adolescentes e adultos, alergias alimentares afetam apenas cerca de 4% da população.

Assim como com as outras alergias, alergias a certos alimentos envolvem uma reação excessiva do sistema imunológico às substâncias que, essencialmente, são inofensivas.

Crianças têm maior propensão a alergia a ovos, leite e amendoim, mas, muitas vezes, elas superam essas alergias à medida que envelhecem.

Já em adultos, as alergias alimentares mais comuns são:

  • Amendoim;
  • Nozes, como noz comum, noz-pecã ou castanha de caju;
  • Frutos do mar (caranguejo, lagostim, lagosta bem como camarão);
  • Leite;
  • Ovos.
alergias alimentares

Leia também: MICRORGANISMOS E A NOSSA SAÚDE

A maioria das alergias alimentares decorre dos alimentos que você come com frequência. Por exemplo, a alergia ao arroz é mais comum no Japão do que nos Estados Unidos, e alergia a bacalhau é mais comum na Escandinávia.

PROBIÓTICOS E ALERGIAS ALIMENTARES

Alergias ao leite e à soja são particularmente comuns em crianças, mas o resultado é geralmente cólica – dor abdominal aguda que faz um bebê saudável chorar mais de três horas por dia, três ou mais vezes por semana.

Bebês e crianças pequenas são consideradas suscetíveis a alergias ao leite (e soja), porque seus sistemas imunológicos e digestório são imaturos.

Sendo assim, vários fabricantes de leites infantis começaram a mencionar probióticos em seus produtos como auxílio à digestão e ao desenvolvimento do sistema imunológico.

As primeiras pesquisas mostram que os probióticos impactam as alergias alimentares, mas ainda não há evidências conclusivas.

Os probióticos podem ser úteis para moderar a resposta imunológica que ocorre durante uma reação alérgica, diminuindo a gravidade e incidência de doenças alérgicas. Bactérias estudadas por serem úteis para alergias incluem L. plantarum, L. rhamnosus, L. casei e L. bulgaricus.

LIVRANDO-SE DOS FUNGOS NOS ALIMENTOS

Muitas pessoas são alérgicas a bolor, e esporos de bolor estão por toda parte, em ambientes fechados e ao ar livre. O bolor é na verdade um fungo que digere matéria animal e vegetal, e é mais comum em alimentos do que você pode imaginar. Além disso, o bolor desenvolve ramificações e raízes que conseguem penetrar profundamente dentro dos alimentos em lugares onde você não consegue vê-los.

Se você tem reação alérgica quando come certos alimentos, você pode de fato ser alérgico a fungos nos alimentos, em vez de à comida em si.

alergias alimentares

Fontes alimentares comuns para os fungos incluem pão e outros alimentos feitos com leveduras, sucos enlatados, queijos, frutas secas, carnes e peixes com mais de 24h de validade, cogumelos, carnes ou peixes em conserva ou defumados, chucrute, salsichas (incluindo as do tipo “hot dog”), molho de soja, vinagre e alimentos feitos com vinagre, como molhos de salada. Creme de leite, sour cream e coalhadas também podem conter fungos.

Sintomas de alergia a fungo são semelhantes aos de outras alergias:

  • Coceira;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Nariz entupido;
  • Coriza;
  • Chiado;
  • Brotoeja;
  • Urticária.

Converse com um profissional de saúde ao menor sinal. A informação pode salvar vidas!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?

alergias

A prevalência de alergias continua crescendo. Cerca de uma em cada cinco pessoas no mundo sofre de algum tipo de alergia.

Por exemplo, a incidência de asma na infância nos Estados Unidos aumentou em 50% entre 1980 e 2000.

Qual a importância dos probióticos nesta questão?

Vamos juntos tentar entender?

Vamos nessa!

MICROBIOTA INTESTINAL, PROBIÓTICOS E ALERGIAS

Embora fatores ambientais contribuam para as alergias, a microbiota intestinal também tem seu papel. Pois, na proporção adequada, ela ajuda a manter o revestimento do sistema digestório. Assim, impede a entrada de substâncias estranhas na corrente sanguínea.

Vários pesquisadores relataram que a composição da microbiota intestinal é diferente em pessoas que sofrem de alergias.

De fato, crianças que vivem em países industrializados, onde as alergias são comuns, têm a microbiota intestinal diferente daquelas que vivem em países em desenvolvimento, onde as alergias são raras.

Por exemplo, um estudo mostrou que as crianças suecas têm menos Lactobacillus e Bifidobacterium e mais Staphylococcus aureus (bactéria que causa infecção por estafilococos) e Clostridium no intestino do que aquelas que vivem na Estônia, onde as alergias não são tão comuns.

alergias

As bactérias do sistema digestório podem ajudar a regular a resposta do organismo aos alérgenos.

A ingestão regular de probióticos, com intuito de deixar equilibrada a microbiota intestinal, pode ajudar a combater ou atenuar as alergias.

Leia também: PROBIÓTICOS – PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

ENTENDA AS CAUSAS DAS REAÇÕES ALÉRGICAS

As alergias são “reações alteradas”, de acordo com as palavras derivadas do grego. Allos (que significa diferente ou alterado) e ergos ( que significa trabalho ou ação).

Sendo assim, em termos médicos, uma alergia é a resposta exagerada, e geralmente equivocada, do sistema imunológico ao contato com uma substância “estranha”. O corpo percebe um alérgeno – uma substância produtora de alergia – como algo perigoso quando na verdade não é.

alergias

As alergias podem ser leves, moderadas ou graves. Em alguns casos alergias graves podem ser fatais, provocando uma reação conhecida como anafilaxia.

ANAFILAXIA

Na anafilaxia, as células e tecidos do corpo liberam substâncias químicas que dilatam os vasos sanguíneos. Dessa maneira, o que pode ocorrer é uma baixa perigosa na pressão arterial.

Os vasos sanguíneos também podem vazar, causando urticária e inchaço, especialmente no rosto e na garganta. As vias aéreas dos pulmões se contraem, dificultando a respiração.

Anafilaxia é mais comumente causada por:

  • Alimentos como amendoim ou outros tipos de nozes, mariscos, produtos lácteos e ovos;
  • Picadas de abelhas, vespas e outros insetos;
  • Látex;
  • Medicamentos (por exemplo, penicilina).
alergias

A anafilaxia é uma emergência médica e requer atendimento médico imediato.

Muitas pessoas com alergias graves a determinadas substâncias fazem auto-injeções de epinefrina. Esses injetores são dispositivos que oferecem doses pré-medidas da epinefrina, ou adrenalina.

A epinefrina contrai rapidamente os vasos sanguíneos e relaxa os músculos lisos nos pulmões, fazendo a circulação do sangue e a respiração voltarem ao normal.

No entanto, mesmo se uma injeção de adrenalina reverter os sintomas da anafilaxia, o paciente deve procurar um médico para garantir a recuperação total.

FIQUE ATENTO!!!

Na maioria das vezes, o seu corpo reconhece alérgenos como inofensivos e os ignora. Mas se você for alérgico a uma determinada substância – pelo de gato, pólen ou mofo, por exemplo – seu corpo pede atenção, produzindo uma resposta exagerada.

alergias

Cinquenta milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de alergias. Sendo mais comuns as alergias nasais, febre do feno (rinite ou reação alérgica ao pólen), asma, eczema e urticária alérgica.

Os bebês que nascem por parto cesariano levam um longo tempo para atingir a colonização bacteriana em seu sistema digestório em comparação aos bebês nascidos por parto normal, porque eles não foram expostos às bactérias vaginais. Alguns estudos apontam para um aumento de alergias em crianças nascidas de parto cesariano.

A HIPÓTESE DA HIGIENE

Embora ninguém saiba ao certo o que causa reações alérgicas, a hipótese da higiene é a teoria mais aceita no campo da medicina.

A ideia é que o aumento da utilização de produtos de limpeza para as mãos faz com que as pessoas não sejam expostas a micróbios como eram décadas atrás.

A exposição na infância aos micróbios é realmente benéfica a longo prazo, pois diminui a probabilidade de você desenvolver alergias. De fato, se você tem irmãos mais velhos, você tem uma menor chance de desenvolver alergias virais, o que estimula o sistema imunológico. Há mais alergias nos países desenvolvidos do que nos países do terceiro mundo. Provavelmente porque as pessoas em áreas menos desenvolvidas estão expostas a mais bactérias e vírus e, portanto, desenvolvem uma tolerância a eles.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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PROBIÓTICOS, DOENÇAS RENAIS E HEPÁTICAS

probióticos

Como os probióticos podem ajudar o fígado e os rins?

Vamos tentar entender?

Vamos nessa!

PROBIÓTICOS, FÍGADO E RINS

O fígado e os rins excretam toxinas do sistema e processam nutrientes oriundos dos alimentos que você come.

Qualquer interrupção no funcionamento desses dois órgãos, seja por meio de doença ou infecções de curta duração, pode causar graves problemas de saúde.

Dessa maneira, é nessa perspectiva de ajudar a manter o equilíbrio da saúde, que os probióticos entram em ação.

QUEBRANDO AS PEDRAS NOS RINS

Cerca de 1 em cada 20 norte-americanos sofre de pedras nos rins em algum momento da vida.

probióticos

Os homens tendem a ter mais pedras nos rins do que as mulheres, e as pedras tendem a ser algo mais recorrente.

Na verdade, para alguns, pedras nos rins são um problema que dura a vida inteira. Às vezes, elas não apresentam sintomas. Outras vezes, causam dor aguda e sangue na urina. Em alguns casos, as pedras nos rins podem causar insuficiência renal.

TIPO MAIS COMUM DE PEDRA NOS RINS

probióticos

O tipo mais comum de pedra nos rins (mais de 80% dos casos) é composto de oxalato de cálcio. Um composto químico que forma cristais no formato de agulha.

probióticos

As bactérias do intestino – principalmente Oxalobacter formigenes, mas também B. lactis, L. Acidophilus e B. infantis – normalmente quebram o oxalato.

No entanto, se você não tem essas bactérias intestinais em quantidades adequadas, o seu intestino absorverá o oxalato. Sendo assim, a responsabilidade por excretá-lo recai sobre os rins.

Quando os rins não conseguem excretar o oxalato com rapidez suficiente, você pode desenvolver pedras nos rins.

PROBIÓTICOS E PEDRA NOS RINS

Os probióticos ajudam pacientes com pedras nos rins a quebrar o oxalato para que ele não vá para o rim. Um estudo da Universidade de Boston descobriu que as pessoas que têm muito Oxalobacter formigenes em seus sistemas, têm 70% menos probabilidade de desenvolver pedras nos rins.

Em estudos com animais, os probióticos orais melhoram a função renal, diminuindo tanto os níveis de ureia sanguíneo quanto os de creatinina sérica. Já há muito tempo, usa-se probióticos em cães e gatos para problemas de insuficiência renal.

Evidências preliminares sugerem que os probióticos podem adiar diálise em pessoas com insuficiência renal. Mas você terá que se manter atualizado porque estão sendo feitas mais pesquisas a respeito dessa questão.

Leia também: QUANDO E PORQUÊ TOMAR PROBIÓTICOS?

MELHORE O FUNCIONAMENTO DO SEU FÍGADO

O fígado, por sua vez, processa álcool, medicamentos (incluindo aqueles sem receita médica, como ibuprofeno) e toxinas.

probióticos

Vários medicamentos são particularmente prejudiciais ao fígado e podem resultar em depósitos de gordura nesse órgão.

Estar acima do peso ou obeso também pode gerar depósitos de gordura no fígado, o que pode causar inflamação, cicatrizes bem como insuficiência hepática.

Pessoas que consomem uma grande quantidade de álcool (mais de duas doses por dia para homens, e mais de uma dose por dia para mulheres) estão em risco particularmente elevado de desenvolver doenças hepáticas.

Mas mesmo pessoas que não bebem podem desenvolver doenças hepáticas, porque o fígado recebe praticamente todo fluxo do sangue oriundo do trato digestivo.

Portanto, todas as toxinas que você ingere a partir de alimentos, bebida ou remédios passam pelo fígado.

PROBIÓTICOS E FÍGADO

Evidências preliminares indicam que os probióticos reduzem a absorção de aflatoxina oriunda do intestino. Toxina que está fortemente ligada ao câncer de fígado.

Os probióticos podem ter um papel a desempenhar na prevenção do câncer de fígado em pessoas com cirrose (doença crônica em que o fígado em pessoas com cicatrizes, geralmente causada pelo abuso de bebida alcoólica ou por doença do fígado causado por toxinas ou vírus), que apresentam alto risco de desenvolver câncer de fígado.

Doenças hepáticas em estágio final, causadas por diversos problemas, podem causar encefalopatia hepática, o que significa que as toxinas (como amônia) não são excretadas pelo fígado e, portanto, afetam o sistema nervoso do paciente.

Pacientes com cirrose passam por alterações substanciais na microbiota intestinal, com o crescimento excessivo de E. coli e Estafilococo, bactérias causadoras de doenças. Em um estudo, os probióticos aumentam as espécies de Lactobacillus no intestino, e esse aumento foi associado a níveis reduzidos de amônia no sangue bem como na diminuição da encefalopatia.

À medida que os estudos aumentam, o papel dos probióticos na promoção do funcionamento saudável do fígado torna-se promissor. Porém, mais testes em humanos são necessários nessa área.

Fique ligado nas atualizações de pesquisas referentes aos probióticos.

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DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL E PROBIÓTICOS

doença inflamatória intestinal

Você já ouviu falar sobre doença inflamatória intestinal?

Que tal darmos uma volta nesse assunto para tentar compreender melhor?

Como os probióticos podem ajudar nisso?

Vamos tentar esclarecer!

COMPREENDA A DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

Doença inflamatória intestinal, também conhecida como DII, é um termo utilizado para descrever um grupo de inflamações autoimunes do trato gastrointestinal.

A DII atinge, especialmente, o intestino, parte do corpo envolvida na digestão de alimentos, absorção de nutrientes e água e, por fim, na eliminação dos resíduos (conhecidos como fezes).

Há dois tipos principais de DII: retocolite ulcerativa e doença de Crohn. Elas afetam partes diferentes do intestino e resultam em sintomas levemente diferentes.

doença inflamatória intestinal

RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU)

Esta doença inflamatória intestinal, afeta o reto e o cólon (intestino grosso).

CARACTERÍSTICAS

As regiões afetadas do intestino formam blocos contínuos, sem regiões saudáveis. Contudo, afeta apenas o revestimento do intestino (mucosa).

doença inflamatória intestinal

Raramente são desenvolvidas fístulas. Normalmente começa antes dos 30 anos de idade. Mas pode ocorrer em qualquer idade e algumas pessoas podem não desenvolver a doença até seus 50 / 60 anos.

SINTOMAS

A pessoa acometida por esta inflamação, pode apresentar diarreia recorrente, com a presença de muco ou sangue. Essa presença de muco ou sangue algumas vezes pode ser vista a olho nu. Em contrapartida, o indivíduo também pode apresentar constipação.

Dor abdominal variável (estômago); a intensidade e a localização (o local onde ela é sentida) podem mudar.

Pode causar sensações desagradáveis na parte inferior do abdômen, acima da extremidade superior do osso do quadril ou resultar em espasmos ou dor tipo cólica no meio do abdômen.

A dor pode se tornar mais grave durante uma crise da doença. Outros sintomas incluem náusea e vômito.

Assim também, a febre geralmente acompanha a crise intensa da doença.

Perda de apetite, perda de peso e crescimento tardio de crianças nem sempre ocorrem em pacientes com RCU moderada ou média-grave. No entanto, o crescimento de algumas crianças e adolescentes pode ser limitado devido à doença.

Alguns pacientes podem apresentar tenesmo, ou seja, a sensação de querer evacuar, mesmo quando o reto está sem fezes.

A ocorrência de úlcera anal é rara, assim também, o aparecimento de fístulas.

Nesta doença inflamatória intestinal, não ocorrem sintomas neurológicos ou psiquiátricos.

DOENÇA DE CROHN (DC)

Por sua vez, a doença de Crohn afeta o cólon e/ou principalmente o intestino delgado. Contudo, pode afetar qualquer área do trato digestivo.

CARACTERÍSTICAS

A doença de Crohn, provoca uma inflamação que afeta toda espessura da parede intestinal.

As regiões afetadas do intestino se revezam com regiões saudáveis. Geralmente envolve o desenvolvimento de fístulas.

doença inflamatória intestinal

Pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente começa na juventude. A maioria das pessoas que desenvolve a doença de Crohn é diagnosticada antes dos 30 anos de idade.

SINTOMAS

A diarreia recorrente não ocorre tão frequentemente como na RCU. Assim também, o sangramento não é tão frequente como na RCU, mas pode ocorrer.

Constipação pode ocorrer quando outros sintomas da doença estão sob controle.

Episódios recorrentes de dor agonizante principalmente na parte inferior direita do abdômen. Isso geralmente ocorre antes de ir ao banheiro. Náusea e vômito podem ocorrer principalmente se houver um abscesso ou uma perfuração da parede intestinal.

A febre é, na maior parte das vezes, apenas baixa. Assim, temperaturas altas e calafrios indicam possíveis complicações.

Perda de apetite, perda de peso de cerca de 10-20%. Crescimento prejudicado em crianças e adolescentes é comum.

Úlcera anal e fístula podem ser os primeiros sintomas que levam à suspeita de DC.

Diferente da RCU, os pacientes acometidos com DC podem apresentar sintomas neurológicos e psiquiátricos.

DIAGNÓSTICO RCU E DV

Geralmente, para os dois tipos de doença inflamatória intestinal, o diagnóstico é realizado por uma combinação dos seguintes exames:

  • Colonoscopia ou raio-X do intestino delgado;
  • Endoscopia digestiva alta e baixa com biópsias para análise histopatológicas;
  • Tomografia computadorizada (TC) do abdome.  

TRATAMENTO PADRÃO RCU E DV

Atualmente, o principal tratamento para a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn é 5-aminossalicilatos, que são agentes anti-inflamatórios.

Para crises agudas, os médicos podem usar esteroides de curto prazo.

Além disso, se a doença não pode ser controlada, imunossupressores, tais como azatioprina, podem ser utilizados.

Caso o paciente apresente Crohn com fístulas, metronidazol pode ser adicionado.

Mas recentemente, imunomoduladores foram introduzidos para o tratamento de ambas as doenças (incluindo o infliximab, adalimumab bem como certolizumab).

Se houver suspeita de infecção, antibióticos podem ser utilizados e, ocasionalmente, a cirurgia é uma opção.

Como podemos observar, o tratamento pode chegar a ser bem agressivo e provocar uma destruição em massa da microbiota intestinal já afetada. Sendo assim, como poderíamos tentar reverter esse quadro?

COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR?

Estudos têm demonstrado que os probióticos podem ajudar a prevenir e tratar doenças inflamatórias do intestino. Muitos têm mostrado o benefício dos probióticos em prolongar o período de remissão em DII.

Pessoas com DII têm um número reduzido de probióticos indígenas, ou bactérias benéficas, no cólon.

Isto ocorre mesmo quando a DII está em remissão. A situação é muito pior quando a doença inflamatória intestinal está ativa.

Estudos iniciais têm mostrado um papel positivo dos probióticos no combate à retocolite ulcerativa, mas a prova da eficácia dos probióticos em ajudar pacientes com doença de Crohn ainda não está clara.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Tem sido demonstrado que pacientes com DII têm uma alteração no seu padrão de ácidos graxos de cadeia curta.

Estudos mostraram que realizar enemas com AGCC butirato por seis semanas, em pacientes com retocolite ulcerativa e que não respondiam ao tratamento padrão, melhorou o estado da doença.

Neste ponto, no cenário médico, parece que os probióticos terão um papel no tratamento de pacientes com DII, juntamente com os tratamentos tradicionais. Vários estudos estão em andamento para determinar quais probióticos são os mais benéficos.

TERAPIA NUTRICIONAL

Embora os probióticos ainda sejam vistos como medicamentos aqui no ocidente, eles já eram consumidos como alimentos há séculos lá pelas montanhas do Cáucaso, onde possivelmente, originou-se o Kefir, um alimento probiótico por excelência.

Sendo assim, seja para qualquer tipo de doença, principalmente as que envolvem o trato gastrointestinal, a terapia nutricional é de suma importância para um prognóstico positivo.

doença inflamatória intestinal

“A terapia nutricional é de suma importância para pacientes com DII, pois através dos alimentos podemos contribuir para diminuição da atividade da doença, manter ou recuperar o estado nutricional do paciente, aumentar o tempo de remissão da doença, modular a inflamação, equilibrar a microbiota intestinal, e assim melhorar os sintomas e a qualidade de vida como um todo”, alertam as nutricionistas Dra. Débora Palos e Dra. Érica Oliveira, do Centro da Doença Inflamatória Intestinal (CDII).  

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Doença inflamatória intestinal pode levar à desnutrição.

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DIARREIA: CONHEÇA ALGUNS TIPOS

diarreia

Quem nunca teve uma diarreia que atire a primeira pedra.

Ela pode ser causada por alguns fatores. Sendo assim, vamos conhecer um pouco mais sobre estes fatores?

Vamos nessa!

CONSIDERANDO ALGUNS TIPOS DE DIARREIA

A diarreia infecciosa ou contagiosa (uma categoria que inclui a gastroenterite bacteriana ou viral) pode ser causada pelo seguinte:

  • Vírus (rotavírus em crianças; outros incluem o norovírus, adenovírus e astrovírus);
  • Bactérias (Campylobacter jejuni, Salmonella, Shigella, E. coli, C. difficile);
  • Toxinas de bactérias (toxinas  estafilocócicas);
  • Parasitas (Giardia lamblia, Entamoeba histolytica);
  • Vermes (tênia, lombriga, solitária; principalmente nos países em desenvolvimento).

Desde 2000, a vacina contra o rotavírus vem ajudando a diminuir o número de casos de diarreias infecciosas causadas pelo rotavírus.

Geralmente, os médicos tratam tais infecções sintomaticamente, com fluídos e , se um exame de fezes identificar a causa como bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos apropriados.

Assim também, os estudos sobre o uso de probióticos em episódios de diarreia, vêm ganhando visibilidade.

Saiba mais: PROBIÓTICOS E DIARREIA – DANÇA DO TRONINHO

Contudo, é necessário fazer uso de antibióticos quando for realmente necessário, pois eles também podem ser um dos fatores para um episódio diarréico.

POR QUE OS ANTIBIÓTICOS CAUSAM DIARREIA?

diarreia

Neste caso, a diarreia acontece porque o medicamento elimina todas as bactérias presente no intestino, tanto as boas como as más, que devem sempre estar em equilíbrio para garantir o bom funcionamento intestinal. Normalmente a diarreia começa no segundo dia do uso dos antibióticos e cessa ao parar o medicamento. No entanto, pode demorar ainda cerca de 3 dias após cessar o medicamento para a recuperação intestinal.

A proliferação de uma bactéria má chamada Clostridium difficile (C. difficile) pode ocorrer ao tomar antibióticos como clindamicina, ampicilina bem como cefalosporinas, o que pode causar uma doença chamada colite pseudomembranosa.

DIARREIA POR C. difficile

É bem comum ter diarreia após a ingestão de antibióticos.

Os antibióticos tendem a diminuir ou “eliminar” as bactérias benéficas, permitindo que as bactérias nocivas, normalmente presentes em pequenas quantidades, proliferem. Uma dessas bactérias nocivas é a Clostridium difficile, comumente chamada de C. difficile.

diarreia

A diarreia por C. difficile também é conhecida como Colite pseudomembranosa, pelo modo como o cólon se apresenta durante a endoscopia. Inflamado e coberto com pseudomembranas, ou placas. Assim, a C. difficile causa colite pela produção de toxinas A e B no lúmen do cólon.

É um exemplo clássico do desequilíbrio bacteriano que põe em risco a saúde. Dessa maneira, a barreira epitelial é comprometida permitindo que as toxinas/bactérias entrem no organismo e baixem as defesas imunológicas.

GASTROENTERITE

Também conhecida como vírus estomacal, é uma inflamação severa do trato gastrointestinal. Causa náuseas, dor abdominal, vômito bem como diarreia. Pode ser transmitida pelo contato com alimentos ou água.

diarreia

As causas da gastroenterite podem ser virais, incluindo norovírus, rotavírus, adenovírus e astrovírus. Assim também, pode ser bacteriana, causada por Salmonella, Shigella, Campylobacteria, E. coli, Yersinia, Víbrio cholerae entre outros.

Ocasionalmente, parasitas como a Giárdia podem causar doenças.

O tratamento da gastroenterite tende a ser sintomático (trata-se os sintomas). É importante manter o doente com gastroenterite hidratado, pois se desidratam rapidamente.

Mais uma vez, é importante salientar, o uso de antibióticos deve ser realizado se a causa principal for determinada como bacteriana, por meio de exames de fezes.

DIARREIA DO VIAJANTE

Um dos aspectos menos agradáveis de visitar outros países é a diarreia do viajante (DV). Uma doença que, pesquisas estimam, atinge cerca de 10 milhões de americanos a cada ano. A DV é definida por três ou mais evacuações em um período de 24h, quando se viaja para fora do seu país de origem.

diarreia

Geralmente está associada a cólicas abdominais, flatulências e, ocasionalmente, náuseas.

A fonte da infecção é, normalmente, por ingestão de comida e/ou água contaminadas por fezes. Homens e mulheres adquirem DV na mesma proporção, porém as pessoas com mais alto risco são os adultos jovens e aqueles que estão:

  • Imunodeprimidos;
  • Têm síndrome do intestino irritável;
  • Tomam medicamentos ácido supressores;
  • São diabéticos.

O microrganismo mais comum causador da DV é o E. coli enterotoxigênica (E.coli). Outras bactérias e vírus podem também ser agentes causadores.

Frequentemente, a diarreia do viajante é autolimitante e se resolve em três ou quatro dias, porém aproximadamente 10 a 20 por cento dos casos podem levar uma semana. Ocasionalmente os pacientes necessitam de hospitalização, principalmente por desidratação.

PREVINA-SE!!!

Ao viajar procure beber água engarrafada e selada. Fique de olho em tudo que ingere e onde ingere, certifique-se se o local é adequado no quesito higiene.

Sobretudo, HIDRATE-SE!!!!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.