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ALIMENTOS PROBIÓTICOS E SEUS BENEFÍCIOS

Alimentos probióticos

Para quem não sabe, os alimentos probióticos estão associados a uma excelente alimentação com base em microrganismos vivos que causam benefícios para sua saúde. Sendo assim, esses alimentos são conhecidos por terem na sua composição “bactérias amigas”, como os Lactobacillus.

Dessa forma, os alimentos probióticos são ótimos para auxiliar em vários tipos de tratamentos e para equilibrar a microbiota intestinal.

ALIMENTOS PROBIÓTICOS

KEFIR

O Kefir é um superalimento bastante parecido com o iogurte, mas muito mais cremoso. Esse alimento é bem mais concentrado e possui cálcio, magnésio, vitaminas, probióticos e enzimas. A quantidade vai oscilar de acordo com a empresa que fabrica o Kefir.

alimentos probióticos

IOGURTE

Esse é um dos alimentos probióticos mais conhecidos do mundo. E o melhor: pode ser consumido em praticamente qualquer refeição: no café da manhã, no lanche da manhã ou da tarde ou até mesmo antes de dormir.

iogurte

Se você quer continuar seguindo a dieta, prefira os iogurtes naturais e desnatados. Isso porque, esses iogurtes, tem cerca de 75 calorias por copo e não possuem gordura na composição.

Além disso, o iogurte também é benéfico por:

  • Contém cálcio e auxilia no fortalecimento dos ossos;
  • Protege o sistema nervoso;
  • Contribui para a produção de energia no organismo;
  • Fonte de proteínas.

ALIMENTOS PROBIÓTICOS

CHOCOLATE ESCURO

Quem disse que chocolate não faz bem à saúde? Esse alimento dos deuses é benéfico tanto por possuir prebióticos como por possuir probióticos. Os prebióticos são fontes de alimento dos micróbios do nosso intestino.

chocolate escuro

Sendo assim, eles transformam o chocolate escuro em componentes anti-inflamatórios. Já os probióticos são responsáveis por colonizar o intestino, auxiliando-o na digestão e no fortalecimento dos micróbios benignos.

Leia também: 6 ALIMENTOS PROBIÓTICOS PODEROSOS

Isso acontece porque o chocolate escuro é um alimento fermentado. Porém, para que você aproveite todos os benefícios do chocolate, o recomendado é que você coma o chocolate 70% cacau ou mais. O ideal é consumir um quadrado de barra ou duas colheres de pó de cacau diariamente.

PICLES

alimentos probióticos

Esse é um alimento em conserva bastante conhecido pelas pessoas. Assim também, é famoso por utilizar o processo de fermentação do alimento através das hortaliças. A fermentação contribui para a quebra da celulose, que é um elemento difícil do organismo digerir.

ALIMENTOS PROBIÓTICOS

CHUCRUTE

chucrute

Esse é um alimento fabricado por meio da fermentação do repolho. Ele é uma excelente fonte de vitamina A, assim como também do complexo B, C e E. Além disso, o Chucrute é um alimento bastante rico em culturas de microrganismos vivos. E sabe o que é o melhor? Uma medida de chucrute contém somente 27 calorias.

PÃO FERMENTADO

alimentos probióticos

O pão fermentado faz com que as leveduras e as bactérias amigas que estão presentes nele quebrem o glúten e o açúcar na farinha de trigo. Assim sendo, esses elementos são transformados em proteínas, minerais e vitaminas. Esse tipo de pão é, inclusive, mais recomendado do que os pães tradicionais.

KOMBUCHA

Esse é um chá fermentado que tem uma grande quantidade de probióticos. Ele causa vários benefícios para o organismo, como por exemplo:

  • Ajuda no processo digestivo do nosso organismo;
  • Auxilia no equilíbrio da microbiota intestinal;
  • Ajuda a aumentar a energia corporal;
  • Proporciona uma boa sensação de leveza.
kombucha

Além disso, esse alimento é excelente para quem quer perder peso. Contudo, vale ressaltar que ele não deve ser consumido por pessoas que são alérgicas a fungos.
Agora você sabe quais são os sete alimentos probióticos que você deve incluir na sua dieta, assim como também os seus benefícios. Não perca tempo e os adicione hoje mesmo para usufruir das suas vantagens para o seu corpo.

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A SAÚDE E A MICROBIOTA INTESTINAL

a saúde e a microbiota intestinal

Com relação ao nosso bem-estar, estudos comprovam que a saúde e a microbiota intestinal estão diretamente relacionadas.

Desse modo, se você deseja ter uma vida melhor e mais longeva, talvez você devesse se preocupar com a mesma.

Ela, portanto, desempenha uma série de funções em nosso organismo, sendo essencial para o seu bom funcionamento.

Tendo esse fato como base, nesse texto pretendemos explorar melhor essa relação. Assim também, mostrar o porquê dos cuidados com a saúde envolverem necessariamente essa parte do nosso corpo.

QUAL A RELAÇÃO DA SAÚDE E A MICROBIOTA INTESTINAL?

A primeira coisa que deve-se ter em mente aqui é que para essa pergunta não há uma resposta objetiva.

Apesar de termos selecionados alguns exemplos para respondê-la, cabe comentar que tanto direta quanto indiretamente a microbiota intestinal se relaciona com a segurança de nosso corpo.

microbiota

Logo, caso você não esteja familiarizado, a mesma é constituída por um complexo de microrganismos vivos. Sobretudo bactérias, que habitam o nosso trato digestivo, que atuam nas mais variadas frentes.

Desse modo, os estudos relacionados ao tema têm crescido cada vez mais. Contribuindo para novas descobertas e a criação de novas camadas de interpretação.

Com isso, existe até mesmo pesquisas que atribuem a ela um efeito anticancerígeno. Impressionante, não é mesmo?

Agora, sem mais delongas, separamos alguns tópicos para ajudar a entender como a microbiota intestinal auxilia na manutenção de nossa saúde e bem-estar.

Leia também: AMADURECIMENTO DA IMUNIDADE E A MICROBIOTA

ELA AJUDA NA DIGESTÃO DOS ALIMENTOS

Pois bem, por se localizarem no intestino, de imediato, é possível pensar que a microbiota está diretamente associada com a digestão dos alimentos.

Digestão de alimentos

Essa impressão está, portanto, corretíssima, sendo as bactérias aqui encontradas, de fato, responsáveis por quebrarem e absorverem certos nutrientes.

Contudo, os benefícios não param por aí. As mesmas auxiliam na produção de enzimas proteolíticas e lipolíticas, que atuam nesse mesmo processo, potencializando essa atividade.

Entre outras coisas, isso acaba sendo excelente para o nosso metabolismo, ajudando a diminuir cólicas abdominais, dores, inchaços, etc.


FORTALECE O NOSSO SISTEMA IMUNOLÓGICO

A relação da microbiota com o sistema imunológico, na realidade, provém do nosso nascimento.

O que acontece é que o bebê sai de um ambiente esterilizado e entra em contato com um conjunto de microrganismos, que, entre outras coisas, vem a formar a microbiota intestinal.

sistema imunológico

Nesse sentido, a mesma contribui para o processo de amadurecimento desse sistema imunológico. Pois o ajuda a diferenciar aqueles que nos fazem mal daqueles que nos fazem bem.

Na atualidade, há ainda pesquisas que tentam estabelecer uma relação entre a forma de parto (tradicional ou cesariana) com a formação desse complexo.

Em todo caso, essa relação permanece ao longo de toda vida toda. De modo que quando há um desequilíbrio relacionado a essas bactérias, a comunicação com o nosso sistema imunológico é enfraquecida, dificultado o seu trabalho.

Em geral, isso acaba contribuindo para uma série de doenças, sendo as doenças autoimunes associadas a esses casos.


CONTRIBUI PARA PRODUÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES

Por fim, um dos pontos mais interessantes em relação a esse tema é que a microbiota contribui para a produção de neurotransmissores. Estabelecendo uma ligação direta com nosso cérebro e comportamento.

a saúde e a microbiota intestinal

Um dado valioso é que, por exemplo, 90% da serotonina presente nos seres humanos advém desse complexo, sendo este um número bastante expressivo.

Por sua vez, caso você não saiba, a serotonina está diretamente associada com a sensação de bem-estar, sendo fundamental para o nosso equilíbrio emocional.

Além dela, produz-se a acetilcolina, a adrenalina, a dopamina e outros. Como é impossível pensar a saúde física e emocional sem esses elementos, reitera-se a necessidade de cuidar muito bem da microbiota intestinal.

DICA GERAL – A SAÚDE E A MICROBIOTA INTESTINAL

Para manter a microbiota intestinal em equilíbrio é muito importante se alimentar de forma mais equilibrada e consciente.

Assim, priorize alimentos in natura, que são ricos em substâncias que garantem o desenvolvimento saudável da mesma.

Logo, a saúde e a microbiota intestinal andam juntas, correlacionadas, sendo muito importante o cuidado com a mesma.

Se você deseja saber mais a respeito desse tema, não deixe de ler também nossos outros artigos!

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A COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL

a composição da microbiota intestinal

Neste artigo, iremos tratar sobre a composição da microbiota intestinal e a sua relação com problemas como a obesidade e a resistência à insulina.

Há algum tempo, cientistas e pesquisadores vêm alertando para a importância de cuidarmos desse conjunto. Assim também, apontando os mais variados porquês para isso.

Logo, ressaltamos que, de fato, a mesma é essencial para a realização de diversas funções, assegurando o nosso bem-estar.

Em vista disso, confira a seguir um pouco mais a respeito desse assunto. Assim sendo, tire as suas dúvidas de uma vez por todas!

SOBRE A COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL

Pois bem, para quem não está familiarizado com o termo, microbiota intestinal nada mais é do que um complexo de microrganismos vivos que habitam o nosso trato digestivo.

Entre eles, destacamos principalmente as bactérias, que realizam, como mencionado anteriormente, funções muito variadas, sendo realmente importantes para o bom funcionamento do nosso corpo.

Sendo assim, as mesmas são divididas em três grupos específicos. São elas as bactérias probióticas, as bactérias comensais e as bactérias patogênicas.

Logo, enquanto as primeiras são aquelas que nos fazem necessariamente bem, o segundo grupo pode variar de acordo com o meio em que está inserido. O terceiro está necessariamente relacionado com a transmissão de doenças.

Dito isso, adiantamos também que o principal fator modulador dessas colônias é a alimentação. Reiterando o fato de que uma alimentação saudável é a chave para uma vida melhor e longeva.

A partir disso, alguns exemplos de bactérias probióticas são a Bifidobactérias, encontradas em maior quantidade na microbiota intestinal, e os Lactobacillus, que dispensam apresentações.

Ainda existem inúmeros outros exemplos. Sendo interessante ter em mente que quanto mais diversificado for este ecossistema, menores são a chances de você vir a desenvolver problemas de saúde que estejam relacionados a ele.

Contudo, esta é uma via de mão dupla e quando o mesmo se encontra em desequilíbrio, o que é conhecido como disbiose intestinal, maiores são os riscos aos quais você estará exposto.

Levando isso em consideração, podemos, finalmente, pensar a relação da mesma com a obesidade e a resistência à insulina.

Leia também: MICROBIOTA INTESTINAL DANIFICADA – 10 SINAIS

SOBRE A RELAÇÃO COM A OBESIDADE

Obesidade

Aqui, inicialmente, destacamos o fato de que essas colônias de bactérias atuam diretamente no processo digestivo. De modo que se eventualmente as mesmas ficarem em desequilíbrio esse processo pode ser prejudicado.

Consequentemente, a absorção de nutrientes ocorre com maior dificuldade. Prejudicando tarefas básicas e deixando o nosso metabolismo mais lento, impedindo que o mesmo queime calorias de modo mais eficaz.

Assim, a ligação entre a microbiota intestinal e a obesidade se estabelece a partir da nossa alimentação. Assim também a diversidade de microrganismos citados anteriormente. Pois dependendo do que consumimos pode-se aumentar um tipo de bactéria em detrimento de outra.

Um exemplo concreto são as bactérias do filo Firmicutes, que provém principalmente de produtos ultraprocessados e apresentam alguns agentes patógenos.

Em contrapartida, uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras pode ajudar a combatê-los.


SOBRE A RELAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL COM A RESISTÊNCIA À INSULINA

insulina

Estudos indicaram também que a microbiota intestinal de pessoas com resistência à insulina era diferente daquelas que não apresentavam esse tipo de problema.

Resumidamente, associa-se isso com a disbiose intestinal. Pois, entende-se que através desse desequilíbrio, se favorece a produção de lipopolissacarídeos em nosso corpo. São eles que contribuem para a resistência à esse hormônio.

Desse modo, em longo prazo, há o aumento do açúcar no sangue, podendo levar à diabetes.

Nesse sentido, é realmente importante investigar a composição da microbiota. Isso permite identificar possíveis problemas de saúde, promovendo igualmente o tratamento de várias doenças.

Gostou desse tópico e deseja saber mais a respeito desse tema? Não deixe de ler também nossos outros artigos.

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MICROBIOMA E CÂNCER – QUAL A CONEXÃO?

microbioma e câncer

Você sabe qual a relação existente entre microbioma e câncer?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

MICROBIOMA HUMANO

Desde que foi desvendado o microbioma humano, no ano de 2012, que os pesquisadores do mundo inteiro têm se debruçado para  conhecer mais esse microuniverso. Sendo assim, muitas surpresas têm surgido na área da saúde. Um dos exemplos é observar que quase todo mundo carrega rotineiramente patógenos, microrganismos que causam doenças. No entanto, em indivíduos saudáveis, tais patógenos não causam doenças. Dessa maneira, eles simplesmente coexistem com o hospedeiro e o resto do microbioma humano.

MICROBIOMA HUMANO E CÂNCER

Em relação ao câncer, alterações da microbiota são encontradas em diversos tipos de carcinomas, sendo associados a quadros de disbiose que comprometem a barreira intestinal, e consequente aumenta a translocação bacteriana, causando inflamação e ação de toxinas intestinais. Por outro lado, efeitos antitumorais estão associados com a “boa” colonização do microbioma intestinal.

microbiota

Em fevereiro de 2018, estudos do Instituto Nacional do Câncer foram publicados na revista Science, tendo sido identificados grupos de bactérias gastrointestinais “boas” ou “ruins”  para influenciar nos benefícios dos pacientes a imunoterapia. Os pacientes que tinham muitas bactérias “boas” responderam mais positivamente aos medicamentos, enquanto pacientes com menos bactérias “boas” – ou muitas bactérias “ruins” – não tiveram uma resposta positiva à imunoterapia. Este tipo de imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico para combater as células cancerosas, é um coquetel de drogas que ajudam o sistema imunológico a responder mais fortemente aos tumores.

Leia também: KEFIR – AUXILIO CONTRA O CÂNCER

DIETA, MICROBIOMA E CÂNCER

Enquanto os estudos prosseguem, nós podemos usar a dieta como forma de prevenir o câncer, pois quando comemos muitos produtos industrializados e pouca verdura nossa microbiota se altera. Devemos então fazer uma mudança gradativa, começando por introduzir mais probióticos e prebióticos em nossa dieta. Mais fibras, menos açúcar, gorduras e carnes, pois esses são alimentos para as más bactérias.

Os probióticos mais comuns são o fermentados lácteos como iogurte e Kefir, porém temos outros tipos de fermentados como o Kefir de Frutas, a Kombucha, o chucrute bem como o missô. Todos estes fermentados aportam microrganismos vivos, que, em quantidades adequadas, produzem efeitos benéficos para a saúde. Utilizados rotineiramente podem melhorar a digestão, fazer a melhor conexão entre o cérebro e o intestino, sendo a primeira linha de defesa contra o câncer. Portanto, bactérias do intestino saudável podem tornar a imunoterapia mais eficaz.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Helmink, B.A. et al. The microbiome, cancer, and cancer therapy. Nature Medicine, volume 25, pages377–388 (2019)

Pouncey, A.L. et al. Gut microbiota, chemotherapy and the host: the influence of the gut microbiota on cancer treatment. 2018 Sep 5;12:868.

Vancheswaran Gopalakrishnan et al. The influence of the gut microbiome on cancer, immunity, and cancer immunotherapy. Perspective, vol. 33, issue 4, p570-580, 2018.

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H. PYLORI E PROBIÓTICOS

helicobacter pylori

Helicobacter pylori também conhecida como H. pylori, está presente no estômago de mais de 40% da população, segundo o Instituto Oncoguia. Decerto, ela pode ser responsável pela dor no estômago. Em 90% dos casos ela provoca apenas uma sensação de estufamento. Contudo, essa bactéria pode provocar uma inflamação no estômago que quando não tratada, pode se tornar crônica.

Mas, como os probióticos podem nos ajudar em relação à H. pylori?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

O QUE É A Helicobacter pylori?

É uma bactéria gram-negativa com formato de espiral. Foi descrita na década de 80, pelos australianos Barry Marshall e Robin Warren.

helicobacter pylori

Tem a capacidade única de colonizar a mucosa humana no estômago. Além disso, devido às suas propriedades particulares, é capaz de infectar mais da metade da população mundial.

A infecção por H. pylori causa gastrite crônica e pode resultar em úlcera péptica. Assim também, é considerada um fator de risco no desenvolvimento de câncer gástrico e linfoma gástrico.

Assim sendo, a H. pylori foi classificada como carcinogênico tipo I pela Organização Mundial de Saúde.

PROBIÓTICOS COMO AUXÍLIO AO TRATAMENTO DE H. pylori

Uma vez fixada na mucosa do estômago, a H. pylori é muito difícil de ser erradicada, mesmo com antibióticos. Pesquisas recentes, indicam que  a combinação de antibióticos e probióticos é mais eficaz, do que o antibiótico isoladamente.

estômago

Sendo assim, várias bactérias probióticas foram testadas.

Dentre elas estão:

  • Lactobacillus plantarum;
  • Lactobacillus reuters;
  • Lactobacillus acidophilus;
  • Lactobacillus fermentum;
  • Lactobacillus paracasei.

O Lactobacillus fermentum, foi isolado de um macarrão fermentado, sugerindo assim que, alimentos fermentados podem ser potencialmente benéficos.

Além disso, os simbióticos também podem auxiliar nesta erradicação. O simbiótico é uma combinação de probióticos (bactérias benéficas vivas) e prebióticos (ingredientes que promovem o crescimento de bactérias benéficas).

Leia também: PREBIÓTICOS X PROBIÓTICOS X SIMBIÓTICOS

Sendo assim, cuidar da alimentação é essencial no empenho pela erradicação da H. pylori.

Converse com seu médico bem como busque informações. Pergunte sobre esta associação dos probióticos com as terapias tradicionais.

Saúde é o que interessa e informação pode salvar vidas!

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NUTRIÇÃO E FORÇA DE VONTADE

nutrição

Que tal sua nutrição caminhar junto com sua força de vontade?

Vamos entender melhor como isto funciona?

Então, vamos nessa!

FORÇA DE VONTADE

“A força de vontade é um músculo mental que não volta à forma rapidamente.”

“Se você a empregar em uma tarefa, haverá menos energia disponível para a seguinte, a não ser que você reabasteça.”

Sendo assim, para dar nosso melhor, temos que, literalmente, alimentar nossas mentes, o que confere todo nosso crédito para o ditado “DIGERIR IDEIAS”.

NUTRIÇÃO É COMBUSTÍVEL

Os alimentos são combustíveis para nós. Dessa maneira, somos o que comemos.

Nosso cérebro equivale a 1/50 de nossa massa corporal, mas consome, ⅕ das calorias que queimamos para obter energia.

Por isso, se fosse um carro, seria um dos grandes, em termos de combustível.

Leia também: ENCHENDO O PRATO DE SAÚDE – QUE TAL?

NUTRIÇÃO E FORÇA DE VONTADE

Monitore seu medidor de combustível. Decerto, força de vontade com carga máxima requer um tanque cheio.

Nunca deixe que o mais importante seja comprometido simplesmente porque seu cérebro estava com o tanque vazio.

Acima de tudo, alimente-se bem e regularmente.

Leia também: ALIMENTOS SIMBIÓTICOS E SUA IMPORTÂNCIA

Busque hábitos saudáveis e verá que seu rendimento diário aumentará.

nutrição

Inegavelmente, a nutrição correta é o início de um resultado positivo em suas atividades.

Busque informação, converse com seu nutricionista. Invista tempo na sua alimentação, procure mastigar adequadamente, busque alimentos naturais.

O hábito certo conduz ao sucesso. Assim também, uma nutrição correta reconstrói a força de vontade.

Não esqueçam, SOMOS O QUE COMEMOS!

Nossa saúde vem pela nutrição. Sendo assim, deixe que a alimentação seja seu remédio.

Hipócrates, pai da medicina, já dizia: “Que seu remédio seja seu alimento, que seu alimento seja seu remédio.”

Recarregue as energias do seu cérebro. Potencialize seu rendimento. Reconstrua mais rapidamente sua força de vontade.

Nutrição é primordial para o bem-estar como um todo.

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MASTIGAÇÃO – IMPORTANTE NO PROCESSO DIGESTIVO

mastigação

Você tem o hábito de realizar uma boa mastigação quando se alimenta?

Ou você como com pressa?

A mastigação é uma etapa super importante para o processo digestivo.

Então vamos entender sua influência.

A DIGESTÃO TEM INÍCIO NA BOCA – MASTIGAÇÃO

Como parte do processo digestivo, é na boca que se inicia a digestão dos alimentos.

A preocupação com a qualidade da alimentação tem crescido de maneira significativa. Contudo, raramente encontra-se pessoas preocupadas com o simples ato de mastigar bem seus alimentos.

Na boca ocorre a digestão, principalmente, das fontes de amido dos alimentos. Na saliva existe uma enzima digestiva chamada ptialina. Esta enzima tem ação sobre as massas em geral, cereais, biscoitos, entre outros.

mastigação

Embora tenha uma ação significativa em alimentos que contenham amido, devido a presença da ptialina, a mastigação, por si só, traz importantes benefícios.

A trituração dos alimentos, realizada pelos dentes, reduz os alimentos em pedaços menores. O que aumenta a capacidade de ação das enzimas sobre eles, pois, aumenta a superfície de contato dos mesmos.

Dessa maneira, qualquer que seja o alimento, mastigar bem auxilia na digestão, uma vez que eles chegam pré-digeridos no estômago.

Boa parte dos problemas digestivos, como azia, sonolência após refeições bem como má digestão, podem ter origem na mastigação realizada de maneira insuficiente.

Engolir os alimentos em pedaços maiores exigirá mais esforço do estômago para triturá-los.

Seu estômago não tem dentes, viu?

Leia também: SEU ESTÔMAGO NÃO TEM DENTES

QUAIS OS DEMAIS BENEFÍCIOS DE UMA MASTIGAÇÃO ADEQUADA

Quando ocorre uma boa mastigação dos alimentos, a sensação de saciedade é maior e mais rápida.

Uma vez que esta sensação é mais rápida, ajuda no controle de quantidade de alimento ingerido. Neste contexto, estimular a mastigação é uma razão bastante interessante, principalmente para pessoas que precisam controlar a ingestão de alimentos, pela necessidade de controlar o peso.  Além disso, com uma mastigação mais compassada, você consegue apreciar melhor o sabor dos alimentos.

DICAS PARA MASTIGAR CORRETAMENTE

  1. Descanse os talheres: Ficar com os talheres nas mãos, estimula a pegar mais comida. Sendo assim, apoie os talheres durante um tempo e aproveite o alimento que está sendo mastigado;
  2. Aprecie a comida: Devido a correria do dia a dia, muitas vezes comemos depressa e mal conseguimos sentir o gosto do que estamos comendo. Sinta cada alimento que está colocando na boca, apure seu paladar;
  3. Reserve um tempo só para suas refeições: Quando estiver se alimentando, evite mexer no celular ou assistir televisão. A vida diária de muitos é bastante corrida, mas é de suma importância dar valor ao tempo das refeições. Nesta hora, é necessário concentração, atenção aos movimentos da boca e ao sabor dos alimentos;
  4. Prefira locais tranquilos: A vida é troca de energia. Quando nos alimentamos em lugares agitados e movimentados, entramos na mesma frequência e, consequentemente, ficamos inquietos. Tranquilidade na hora das refeições é primordial;
  5. Quantidade: Procure dividir os alimentos ao meio e coloque pequenas porções na boca. Fazendo assim, você terá a mastigação facilitada. Além disso, vai garantir mais confiabilidade na trituração do mesmo.

A mastigação adequada é um hábito que deve ser estimulado desde cedo.

mastigação

Tenha calma ao se alimentar. Tenha uma relação agradável com seu organismo e seu alimento. Sinta prazer olfativo, sinta prazer na textura e no sabor.

Sendo assim, é importante lembrar que não é apenas a qualidade na alimentação que deve ser alvo de constante preocupação e interesse, mas também a mastigação.

Ah, e não esqueça…

Higiene diária dos dentes e visitas regulares ao dentista, são de suma importância para a manutenção da saúde bucal. Qualquer alteração na boca, pode comprometer o processo de mastigação e por conseguinte o processo digestivo como um todo.

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DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS – CONHEÇA ALGUNS

distúrbios gastrointestinais

Os distúrbios gastrointestinais podem ser dolorosos e alterar a vida.

Contudo, as boas notícias são que os pesquisadores estão descobrindo mais e mais meios para tratar os distúrbios gastrointestinais, dando opções de tratamento aos pacientes.

Evidências de progressos estão em toda parte, até mesmo em seu supermercado.

Há apenas duas décadas, poucos alimentos sem glúten estavam presentes nas prateleiras dos mercados para ajudar os pacientes diagnosticados com a doença celíaca. Assim também alimentos à base de probióticos, que agem direto na manutenção e equilíbrio da microbiota intestinal.

Hoje, corredores inteiros em supermercados são dedicados aos produtos sem glúten. Sob o mesmo ponto de vista, situação semelhante está acontecendo com os probióticos.

DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS

DOENÇA CELÍACA

A doença celíaca é uma patologia autoimune na qual os pacientes desenvolvem uma intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, mas também presente em outros grãos.

Em torno de 1 milhão de norte-americanos têm doença celíaca. Os sintomas incluem diarreia, inchaço bem como perda de peso. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue assim também por uma endoscopia alta com biópsia do intestino delgado apresentando alterações no revestimento.

distúrbios gastrointestinais

Há algumas evidências precoces de que os probióticos podem ajudar na doença celíaca, contudo as pesquisas estão em andamento. Embora, parece que os probióticos auxiliam na doença celíaca por produzir substâncias químicas que impedem a aderência das bactérias às células intestinais.

Isso é significativo porque, aparentemente, bactérias nocivas aderem mais firmemente à mucosa de pacientes com doença celíaca.

ÚLCERAS PÉPTICAS

Úlceras não são incomuns e podem ocorrer no estômago e no duodeno.

distúrbios gastrointestinais

Na maioria dos pacientes as úlceras são causadas pela bactéria Helicobacter pylori. Curiosamente, esta é a única bactéria encontrada até agora que pode sobreviver aos meios ácidos do estômago.

As úlceras podem acontecer também por outras razões, tais como estresse bem como drogas anti-inflamatórias não esteroides (AINEs, como o Ibuprofeno). Tem-se verificado que os probióticos podem diminuir o número de bactérias H. pylori no estômago.

Se isso leva a uma diminuição na incidência de úlceras ou não, ainda não está provado. O tratamento para a H. pylori é com antibióticos, e estudos mostram que se os pacientes ingerirem probióticos juntamente com os antibióticos, as chances de erradicação da H. pylori são mais altas.

Além disso, as chances de ocorrer diarreia associada a antibióticos e colite C. difficile são mais baixas.

CÂNCER DE CÓLON

O que Ronald Reagan, Audrey Hepburn e o Papa João Paulo II tinham em comum?

Câncer de cólon. Esta doença é a segunda principal causa de morte por câncer nos EUA. Assim, cerca de 50 mil pessoas morreram de câncer de cólon em 2011 no país norte americano. A incidência é quase a mesma em homens e mulheres.

Com efeito, o aumento na triagem tem causado a redução da incidência de câncer do cólon nos últimos 20 anos. Muitos casos de câncer de cólon começam como pólipos no cólon, que são removidos durante colonoscopia.

distúrbios gastrointestinais

Contudo, mais pesquisas precisam ser feitas sobre como os probióticos podem auxiliar no tratamento dessa doença frequentemente mortal. Embora, as primeiras pesquisas indicam que os probióticos mantêm as bactérias nocivas sob controle, o que parece ajudar.

As bactérias nocivas podem produzir enzimas que geram substâncias cancerígenas. Assim também, os probióticos podem ajudar estimulando o sistema imunológico a destruir as células anormais no cólon.

Parece que os probióticos também desempenham um papel nessa situação, protegendo contra o câncer de cólon por auxiliar na produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Assim sendo, um estudo comparou africanos, que ingerem uma dieta rica em grãos e pobre em carnes, e afro-americanos, que ingerem uma dieta rica em carne (uma dieta ocidentalizada).

Como resultado, obteve-se que a dieta rica em carne ingerida pelos afro-americanos os coloca em alto risco de câncer de cólon quando comparados aos africanos.

DIETAS

Dietas ricas em carne vermelha e gordura animal aumentam os riscos de câncer de cólon. É possível que isso esteja relacionado à microbiota intestinal, que tem o mecanismo metabólico alterado a partir do que está alimentando as bactérias. Pois, os produtos do metabolismo dessas bactérias podem ser tóxicos e contribuir para o desenvolvimento do câncer de cólon.

Dietas ricas em fibras prebióticas diminuem o risco de câncer de cólon. As fibras aumentam o volume das fezes e também interferem no tempo de trânsito intestinal. Além disso, as bactérias intestinais quebram a fibra para produzir AGCCs.

Leia também: BUTIRATO, PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

Um estudo descobriu que altos níveis de butirato (um AGCC) no cólon protegem contra o câncer de cólon. Os prebióticos protegem contra o câncer de cólon aumentando a produção de AGCC.

Como em outras áreas de pesquisas sobre probióticos, fique atento para os desenvolvimentos futuros nesta área.

INTOLERÂNCIA À LACTOSE – DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS

A lactose é um açúcar que ocorre naturalmente no leite. O açúcar das frutas é a frutose. glicose é o açúcar produzido quando você digere carboidratos, a principal fonte de energia do corpo. O açúcar de mesa é a sacarose, que tem tanto glicose quanto a frutose.

A lactose é um açúcar (dissacarídeo) que contém glicose e galactose – ambos podem ser absorvidos pelo revestimento epitelial do intestino delgado até a corrente sanguínea. A enzima lactase (também chamada B-galactosidase) quebra a lactose. A lactose não pode ser absorvida.

intolerância à lactose

A intolerância à lactose acontece quando o nível de lactase está baixo no intestino delgado. A atividade da lactase começa a diminuir na infância ou adolescência e os sintomas de intolerância à lactose ocorrem. Algumas doenças do intestino também podem causar deficiência de lactase.

De 30 a 50 milhões de americanos sofrem de intolerância à lactose. Quinze por cento dos caucasianos são intolerantes à lactose. A condição é muito mais prevalente em países em desenvolvimento na Ásia e África, onde estima-se que 90% da população seja intolerante à lactose. Os pesquisadores acreditam que a incidência elevada pode ser atribuída a infecções parasitárias e/ou infecções bacterianas, comuns nesses países.

PROBIÓTICOS E INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Se você for intolerante à lactose e consumir leite ou outros produtos contendo lactose, os sintomas incluirão inchaço, gases, dor abdominal ou cólicas e diarreia. Porém, muitas pessoas têm alguma lactase e podem conviver com pequenas quantidades de leite. Suplementos de enzima lactase estão disponíveis e auxiliam na digestão de alimentos que contêm lactose.

A pesquisa probiótica sobre intolerância à lactose mostra que Lactobacillus e Bifidobacterium ajudam a reduzir os sintomas de intolerância à lactose. Essencialmente, os probióticos podem quebrar a lactose. Mesmo que seja intolerante à lactose, você pode tolerar alimentos contendo lactose se ingeri-los em conjunto com probióticos.

Além disso, iogurtes contendo culturas ativas podem ser uma boa fonte de enzimas de lactase. Kefir e queijos também são bons já que seus probióticos podem quebrar a lactose.

A saúde começa pela nutrição. Cuidando da alimentação você pode amenizar ou até evitar alguns distúrbios gastrointestinais.

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SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL E PROBIÓTICOS

Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino irritável (SII), é também chamada de cólon convulsivo, cólon irritável e intestino sensível. É a condição médica mais comum no mundo ocidental.

Estima-se que de 15 a 30 milhões de pessoas só nos Estados Unidos tenham SII. A SII pode causar o afastamento das rotinas da vida. Assim também, a diminuição da produtividade, e é a maior causa de absentismo ao trabalho.

O QUE DEFINE A SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?

Na SII o revestimento do intestino é sempre normal, ao contrário da Doença Inflamatória Intestinal (DII). Os sintomas podem ser tão debilitantes que cerca de 40% dos pacientes têm que se afastar do trabalho assim também restringe a vida social.

A síndrome do intestino irritável é uma doença real e não uma “condição mental” como alguns pacientes, bem como médicos, acreditam.

A SII não é psicológica! Embora o estresse possa agravar a SII, ela é um problema intestinal, e não psicológico.

Síndrome do intestino irritável

SAIBA MAIS!

COMO ACONTECE O DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?

Os sintomas da SII incluem uma combinação do seguinte:

  • Constipação;
  • Diarreia;
  • Inchaço;
  • Dor abdominal;
  • Gases;
  • Urgência para evacuar.

A síndrome do intestino irritável está dividida em três categorias: constipação predominante; diarreia predominante e alternadores, ou seja, pacientes que flutuam entre a constipação e a diarreia.

O diagnóstico para SII é, geralmente, por exclusão. Sendo assim, significa que seu gastroenterologista irá primeiro certificar-se de que nada mais sério esteja acontecendo com seu sistema digestório (coisas como DII ou câncer de cólon), fazendo os exames apropriados.

Os sintomas da SII podem incluir dor abdominal (cólicas bem como inchaço) associados a mudanças nos hábitos intestinais. Você pode ter constipação ou diarreia, ou pode alternar entre as duas. Mesmo que o intestino não esteja danificado, os nervos e músculos intestinais parecem estar exageradamente sensíveis e hiperativos em pacientes com SII.

O QUE SE SABE SOBRE O SII?

A medicina precisa ainda determinar a causa ou as causas da síndrome do intestino irritável.

O que se sabe até agora é que na maioria dos pacientes, a doença é, provavelmente, o resultado de um “intestino sensível”. Podendo significar que as pessoas com SII tenham aumentado ou exagerado na resposta ao estresse ou na imprudência alimentar. Os estudos têm mostrado que estes pacientes possuem alta tolerância à dor periférica (dor em outras partes do corpo), do que os indivíduos normais. Embora, seus intestinos não toleram distensões leves.

A SII não é um problema psicológico!

Essencialmente, os pacientes apresentam limites de dor intestinal mais baixos do que a produção em geral. Em alguns pacientes, a SII parece se desenvolver depois de um surto de diarreia. Ou ainda, de intoxicação alimentar ou infecção (SII pós-infecciosa).

CRESCIMENTO BACTERIANO NO INTESTINO DELGADO

Uma das causas da SII pode ser o crescimento bacteriano excessivo no intestino delgado. Normalmente, o intestino delgado não deveria ter tantas bactérias, porém na SII as bactérias o invadem.

Em geral, a quebra de fibras ocorre no cólon, onde os gases produzidos pela decomposição escapam facilmente como flatulência.

Mas, nos paciente com SII, é postulado que os sintomas de dores causadas pelos gases e inchaço são decorrentes do crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado. Isto faz com que a quebra das fibras aconteça lá. Dessa forma, os gases não têm uma rota de escape fácil.

síndrome do intestino delgado

As bactérias do cólon geralmente não invadem o intestino delgado em razão da peristalse (as ondas de contrações do sistema digestório que empurram as bactérias para baixo). Também porque o intestino delgado é mais ácido que o cólon.

A SIBO (circunstância em que há um número excessivo de bactérias no intestino delgado) em SII pode ser diagnosticada com um teste respiratório com lactulose. Onde o paciente respira em um dispositivo coletor.

Um vez diagnosticada a SII pode ser tratada com rifaximina (Xifaxan). Uma droga que é minimamente absorvida pela corrente sanguínea, agindo principalmente no intestino, ao contrário de outros antibióticos que são absorvidos pela corrente sanguínea.

Em seguida, após a rifaximina os médicos geralmente dão uma dose baixa de eritromicina. Ela estimula a peristalse no intestino delgado, evitando que as bactérias nocivas voltem para lá.

Contudo, é de ciência que antibióticos acabam também destruindo a microbiota saudável do intestino. Embora, em algumas situações seja necessária a utilização dos mesmos, é de suma importância fazê-lo com cautela e conversar com seu médico sobre a possibilidade de fazer uso de probióticos também durante a antibioticoterapia.

ADIÇÃO DE PROBIÓTICOS À MISTURA SII

Não existe tratamento específico ou “cura” para a SII. Sendo assim, nesse momento os médicos tratam os sintomas.

Dependendo de quais sejam, os pacientes são tratados com antiespasmódicos, anti diarreicos e ou fibras (são prebióticos que estimulam o crescimento da microbiota saudável existente no intestino) e remédios que aliviam a prisão de ventre.

Os antidepressivos tricíclicos têm mostrado algumas promessas. Ajustes na dieta e intervenções psicológicas podem ajudar (mesmo sendo uma doença intestinal real, está muito claro que o estresse pode agravar os sintomas).

Ensaios clínicos têm demonstrado que os probióticos podem reduzir os sintomas da SII, especialmente se o paciente tem SIBO contribuindo para a SII.

A Bifidobacterium infantis tem sido estudada extensivamente e diminui os sintomas da SII. Uma série de outros probióticos são eficazes em graus variados mas, infelizmente, na SII há tanta resposta ao placebo que é difícil analisar quais probióticos realmente funcionam e quais não.

Contudo, espera-se que os probióticos venham a desempenhar um papel importante no tratamento da SII.

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REFERÊNCIAS:

CHALLA, Shekhar K. Probióticos para leigos. Rio de Janeiro. 1. ed. Alta Books, 2014.

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PROBLEMAS DE SAÚDE E PROBIÓTICOS

problemas de saúde

A microbiota é realmente incrível. Inclusive, ela é capaz de combater muitos problemas de saúde considerados preocupantes. Sendo assim, muitas pessoas querem ter alimentos probióticos nas suas mesas regularmente.

Mas quais são essas doenças? Neste artigo, falaremos exatamente sobre isso, e veremos mais detalhes sobre cada doença. Assim vamos ver agora mesmo quais são esses problemas.

BAIXA IMUNIDADE, UM DOS PIORES PROBLEMAS DE SAÚDE

Basicamente falando, os probióticos ajudam a deixar nosso sistema de defesa afiado.

Isso porque, quando as bactérias chegam no intestino, auxiliam o sistema imunológico a se fortalecer.

Assim, o sistema imunológico se mantém ativo, de modo que se encontre apto a reagir contra os microrganismos causadores de doenças.

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PROBLEMAS INTESTINAIS

Sabe-se que mais de 70% da microbiota se encontra no intestino, e, por isso, é natural que encontremos um impacto maior nessa região.

Além disso, os probióticos, junto dos simbióticos, estão no tratamento da constipação.

Bactérias, como Bifidobacterium animalis, se encontram em alguns iogurtes, que tendem a incitar os movimentos peristálticos. Estes são responsáveis para o “bom andamento” das fezes.

problemas de saúde

Muitos estudos mostraram que algumas bactérias reduzem o tempo de diarreia, assim também as visitas ao banheiro provocadas pela diarreia.

Leia também: MICROBIOTA INTESTINAL DANIFICADA – 10 SINAIS

OBESIDADE

A microbiota em uma pessoa obesa é diferente da de alguém com peso normal.

Uma palestra realizada no Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, mencionou que o uso de probióticos diminuiu de 40 a 50% o ganho de massa corporal.

DOENÇAS BUCAIS

Um dos problemas de saúde mais comuns, doenças bucais, são combatidas por meio dos macrobióticos.

Em alguns estudos, notou-se que associar o tratamento-padrão de periodontite com suplementos probióticos melhora a resposta dos pacientes à intervenção.

COLESTEROL E PRESSÃO

Alguns profissionais concordam que linhagens do gênero LactobacillusBifidobacterium são capazes de assimilar o colesterol no intestino.

Isso reduz os níveis para a absorção pelo corpo.

Porém, ainda são necessários alguns estudos para dar um desfecho digno a este assunto.

CHATEAÇÕES ÍNTIMAS

Candidíase e vaginose são quase 90% dos maiores incômodos nas mulheres com idade reprodutiva, tendendo a ser bem recorrentes. Porém, a absorção de probióticos ajuda a driblar esses problemas.

Ingeri-los através de suplementos ajuda a mudar a microbiota intestinal, de modo que consiga trazer benefícios a vagina.

Assim, os microrganismos prejudiciais não encontram uma brecha para se proliferar.

IRRITAÇÕES DE PELE

Manter o intestino regulado com ajuda dos probióticos deixa a cútis mais viçosa.

Os probióticos ajudam a conter o processo de inflamação que acaba resultando em lesões na pele, um dos problemas de saúde mais comuns.

Alguns estudos recentes mostram que algumas bactérias ainda conseguem enfrentar o problema com a acne.

Porém, para ter esses efeitos, é recomendado manter uma ingestão frequente.

CÂNCER

O câncer é um dos problemas de saúde que mais causa medo nas pessoas, especialmente nas mulheres.

É recomendado prevenir a disbiose, já que isso diminui o risco de tumores e particularmente os colorretais. Disbiose pode ser classificado como o domínio de bactérias ruins na microbiota intestinal.

Nessa região poderíamos ter uma inflamação, que, com o tempo, acaba predispondo ao câncer.

Dessa forma, é preciso ter uma dieta equilibrada, de forma que contenha alimentos com probióticos.

ESTRESSE E ANSIEDADE

Já falamos anteriormente que há uma grande conexão entre o intestino e o cérebro. Sendo assim tem uma tendência em ligar os probióticos a impactos no sistema nervoso.

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Assim, muitos profissionais fazem uma ligação entre a ingestão de probióticos e o bom funcionamento do sistema nervoso.

Há bactérias que produzem moléculas precursoras de serotonina que estimula a liberação da gaba.

Estes são neurotransmissores associados ao controle de ansiedade bem como a sensação de felicidade.

CONCLUSÃO

Sem dúvidas, é difícil encontrar alguém que consiga imaginar que a microbiota combate tantos problemas de saúde. Por isso, ter esse conhecimento é o bastante para saber que estes alimentos com este componente devem estar na sua mesa sempre que possível. Assim, você irá prevenir todas essas doenças e ainda ter uma grande quantidade de benefícios para sua saúde.

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