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MICROBIOTA INTESTINAL – ATLETAS

microbiota

Você que é atleta, está ciente de todos os fatores que podem influenciar na sua performance física, incluindo a microbiota intestinal? Devido à complexidade do corpo humano, existem, de fato, muitas questões a serem levadas em consideração aqui.

Neste artigo trataremos, portanto, de uma delas. A microbiota intestinal, que segundo estudos recentes tem muita mais a ver com o esporte e a prática regular de exercícios físicos do que se imaginava até então.

Pensando nisso, profissionais desse segmento têm estado cada vez mais atentos para as funções da mesma sobre o nosso organismo. Exploraremos melhor esse fato a seguir.

Confira!

VOCÊ SABE O QUE É MICROBIOTA INTESTINAL?

Esse nome pode causar certo espanto ou estranheza. Mas saiba que apesar disso a mesma é fundamental para garantir o nosso bem-estar.

Dito isso, há em nosso corpo uma vasta quantidade de bactérias e outros microrganismos. Porém, diferente de como podemos imaginar inicialmente, eles não são necessariamente vilões.

A microbiota intestinal, portanto, constitui-se de um conjunto de microrganismos que vivem especificamente no nosso trato digestivo. Eles contribuem para a realização de certas funções.

Elas ajudam na digestão dos alimentos e na absorção dos nutriente. No fortalecimento imunológico e pode até mesmo ter efeitos anticancerígenos.

Mais recentemente, ficou também provada a sua relação com a prática regular de exercícios. Gerando melhores atividades metabólicas e cerebrais, tendo, inclusive, eficácia similar as dos antidepressivos.

Leia também: PROBIÓTICOS E RENDIMENTO FÍSICO

QUAL A IMPORTÂNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL PARA OS ATLETAS?

Nesse sentido, pesquisas realizadas nos últimos anos demonstram que a relação existente entre a microbiota intestinal e a saúde dos atletas não para por aí.

Por exemplo, em 2017, cientistas irlandeses compararam os micróbios existentes no corpo de 40 jogadores de rúgbi com os de pessoas comuns. Percebeu-se que no primeiro grupo há uma diversidade muito maior.

MICROBIOTA

Essa diversidade, na realidade, é extremamente saudável e favorável para manter o equilíbrio dessas comunidades. De modo que do contrário haveria muito mais bactérias ruins, aquelas que de fato causam doenças.

Por sua vez, na Universidade da Tasmânia, na Austrália, percebeu-se que corredores que tomaram suplementos probióticos por um mês tiveram um desempenho melhor na esteira do que aqueles que não tomaram.

Por fim, numa última pesquisa, também se descobriu que ratos que possuíam uma microbiota intestinal mais diversificada aguentavam mais tempo num teste em que era necessário nadar até ficarem exaustos.

Desse modo, sabe-se igualmente que essas comunidades bacterianas contribuem para a produção de enzimas antioxidantes. Estas enzimas ajudam a nos proteger após um grande esforço físico, o que é essencial para os atletas.

A preservação e o cuidado da microbiota intestinal parecem, portanto, fundamentais para assegurar a saúde e o bem-estar dos esportistas. De modo que proporcionam até mesmo melhores resultados.

Entretanto, esses estudos ainda são muito recentes. Ao que tudo indica estão em desenvolvimento, podendo daqui a alguns anos contribuírem para esse segmento de forma ainda mais assertiva.

OUTROS TIPOS DE MICROBIOTA

O nosso corpo apresenta ainda outros tipos de microbiota além da microbiota intestinal. São igualmente responsáveis pela realização de determinadas funções e assegurar uma vida mais saudável.

MICROBIOTA

Um exemplo pode ser a microbiota bucal, que se refere a diversidade de microrganismos que habitam a nossa cavidade oral desde o nosso nascimento, ajudando a decompor e transformar os alimentos.

Contudo, o uso de produtos como o antisséptico bucal podem matar essas comunidades bacterianas, causando novamente certo desequilíbrio.

Fora a microbiota bucal, há ainda bactérias no sistema respiratório, na pele e no estômago, por exemplo, e a microbiota transitória, que é a formada por microrganismos que aparecem por períodos variáveis.

Desse modo, estima-se que para cada 10 células bacterianas existe uma célula humana, representando dessa forma parte majoritária de nosso organismo.

Se você gostou deste artigo e deseja saber mais a respeito desse tema, não deixe de conferir nossas outras publicações.

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BUTIRATO, PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

butirato

Vocês já ouviram falar do butirato?

Sabe quais funções ele desempenha em nosso organismo?

Qual a relação dele com a ingestão de probióticos?

Que tal viajarmos neste universo para tentar desvendar os desdobramentos do que este tema nos propõe?

Então, vamos nessa!

O QUE É O BUTIRATO?

O butirato é um dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) que a microbiota intestinal sintetiza. Isto acontece quando ocorre quebra dos carboidratos não digeridos, como fibra alimentar e amidos resistentes (prebióticos).

Dessa maneira, ainda podemos dizer que, o butirato é um dos produtos mais incríveis das bactérias (probióticos) que habitam nosso intestino.

QUAL A FUNÇÃO DO BUTIRATO?

Os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) ajudam de muitas maneiras, incluindo a produção de energia através do trabalho como fonte de combustível para o epitélio do cólon (as células que revestem o interior do cólon), ajudando com eletrólito e absorção de água bem como modulando a função imunológica.

BUTIRATO

Sendo assim, uma comunidade microbiana desequilibrada vem acompanhada do afrouxamento das cadeias que mantêm as células que revestem a parede intestinal unidas.

Leia também: PREBIÓTICOS E A MICROBIOTA INTESTINAL

Uma vez frouxa, a parede se torna permeável. Dessa maneira, todos os compostos químicos, que não deveriam ser capazes disso, se infiltram na corrente sanguínea.

Portanto, a função do butirato é impedir o desenvolvimento da porosidade na parede intestinal.

QUAL A RELAÇÃO ENTRE O BUTIRATO, OS PREBIÓTICOS E OS PROBIÓTICOS?

Bom, as cadeias proteicas que mantêm as células intestinais unidas são produzidas por nossos genes. Mas são os nossos micróbios que decidem aumentar ou diminuir a expressão dos genes que constroem as cadeias proteicas da parede do intestino.

BUTIRATO

O butirato é o mensageiro que enviam. Sendo assim, quanto mais conseguirem produzir, mais cadeias proteicas nossos genes produzirão e mais firme ficará a parede intestinal.

Para isso, nós precisamos dos microrganismos certos, como bifidobactérias para decompor certas fibras em moléculas menores, e espécies como Faecalibacterium prausnitzii, Roseburia intestinalis e Eubacterium rectale para converter essas moléculas menores em butirato.

Um dieta rica em fibras (prebióticos) é que vai alimentar nossa microbiota. Posteriormente, eles vão se encarregar do resto.

A ingestão de alimentos probióticos também é uma prática interessante. Assim, estaremos enviando reforço à nossa microbiota.

BUTIRATO

Podemos pensar em nossos microrganismos ajudando as células da mucosa intestinal a permanecerem coesas, acalmando nosso sistema imunológico.

Estudos mostram que os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), especialmente o butirato, diminuem a incidência de doença inflamatória intestinal bem como o câncer de cólon.

FIQUE ATENTO!!!

Uma alimentação saudável, rica em fibras e associada, também, com a ingestão de alimentos probióticos, pode ajudar a fortalecer seu sistema imunológico.

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ASMA E OS PROBIÓTICOS – VAMOS ANALISAR?

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Que tal fazermos uma viagem pelo universo entre a asma e os probióticos?

Você já deve ter se perguntado por que um dentre cada cinco amiguinhos de seus filhos precisa estar sempre com a bombinha a postos para o caso de sofrer um ataque de asma?

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Respirar é algo fundamental, mas, não fossem os medicamentos, milhões de crianças estariam enfrentando dificuldades para não perder o fôlego.

Como os probióticos podem ajudar? Vamos tentar entender?

Então, vamos nessa!

ALGUNS DADOS SOBRE A ASMA

Na década de 1930, a asma era uma doença rara, afetando talvez uma criança em cada escola.

Posteriormente, na década de 1980, sua prevalência disparou e uma criança em cada turma era afetada. Mais ou menos na última década, o aumento se estabilizou, mas acabou deixando um quarto das crianças com asma.

ANALISANDO A ASMA

Quando a respiração está normal, você inspira ar através do nariz ou da boca. Contudo, a respiração nasal é melhor, por sinal, porque os pelo do nariz ajudam a conter alérgenos e partículas que podem causar problemas respiratórios.

O ar percorre a traqueia em direção às vias aéreas nos pulmões, chamadas de brônquios.

Em seguida, pequenos sacos aéreos no final dos brônquios liberam oxigênio para a corrente sanguínea e recolhem o dióxido de carbono, que você libera quando expira.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Bandas musculares se envolvem ao redor dos brônquios. Quando essas bandas musculares relaxam, o ar se move livremente. Dessa maneira, várias condições podem interferir na respiração normal.

Como podemos associar a asma e os probióticos? Como os probióticos podem estar relacionados com a saúde respiratória?

Vamos adiante?

ENTENDA O QUE ACONTECE COM A ASMA

Em um ataque de asma, três fatores principais tornam a respiração mais difícil:

  • As bandas musculares que cercam as vias aéreas se contraem, causando o estreitamento das vias aéreas. Essa reação é chamada de broncoespasmo;
  • O revestimento das vias aéreas fica inchado;
  • As células no revestimento das vias aéreas produzem mais muco, que é mais espesso do que o normal.

Os medicamentos chamados broncodilatadores reabrem as vias aéreas durante um ataque de asma e restauram o fluxo normal de entrada e saída de ar dos pulmões.

A asma geralmente se desenvolve na infância e os ataques são geralmente desencadeados por gatilhos específicos, como por alérgenos.

Sendo assim, normalmente, quando gatilho é removido, o ataque de asma cessa.

asma e os probióticos

ASMA ALÉRGICA

Cerca de 16 milhões de adultos norte-americanos e 6 milhões de crianças norte-americanas sofrem de asma. De acordo com a Academia Norte-Americana de Alergia, Asma e Imunologia, cerca da metade dessas pessoas possuem asma alérgica.

No Brasil, a asma atinge cerca de 6,4 milhões de pessoas de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A asma alérgica significa que os ataques são desencadeados por uma alergia, por exemplo, a esporos de fungos ou pólen. Outros desencadeadores de asma alérgica incluem ácaros, pelos de animais bem como alimentos.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Pessoas com asma são mais propensas a desenvolver a febre do feno (rinite alérgica). Sendo assim , cerca de um terço das pessoas com febre do feno também tem pelo menos asma alérgica moderada.

Leia também: ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?

ASMA E OS PROBIÓTICOS – PROMOVENDO A SAÚDE RESPIRATÓRIA

Pesquisadores têm realizado alguns estudos com o objetivo de verificar se os probióticos são eficazes no tratamento ou prevenção da asma. Contudo, até o momento, a maioria desses estudos enfocou opções de tratamento, os resultados não foram muito satisfatórios.

Contudo, um estudo sobre asma identificou que crianças que receberam o probiótico Lactobacillus casei apresentaram menos episódios de febre do feno, do que o grupo controle.

Como a asma e a febre do feno caminham muitas vezes lado a lado, são necessárias mais pesquisas para verificar se linhagens específicas de probióticos conseguem tratar, avaliar ou mesmo prevenir a asma.

O QUE OS PROBIÓTICOS QUE TRABALHAM EM NOSSOS SISTEMA DIGESTÓRIO, TÊM A VER COM A NOSSA SAÚDE RESPIRATÓRIA?

Cientistas teorizam que o equilíbrio das bactérias benéficas e nocivas em nosso intestino ajuda a regular o sistema imunológico.

Como as reações alérgicas são essencialmente reações exageradas do sistema imunológico, os probióticos podem desempenhar um papel importante visando assegurar que o nosso sistema imunológico consiga distinguir verdadeiramente invasores nocivos e agentes inofensivos como o pólen.

Sendo assim, temos muito ainda para desbravar em relação a asma e os probióticos. Embora já saibamos dos benefícios de ter uma alimentação saudável para manter um equilíbrio dinâmico em nosso intestino.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Que tal enxergar os probióticos como alimentos e não como forma medicamentosa?

Coloque sua microbiota intestinal em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para Leigos – Drº Shekhar K. Challa, 2014;

10% Humano – Alanna Collen, 2016.

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KIMCHI (SALADA PICANTE DE ACELGA)

kimchi

Você já ouviu falar em kimchi?

Que tal explorarmos juntos sobre este alimento?

Então, vamos juntos conferir do que se trata e conhecer uma receitinha legal?

Vamos nessa!

O QUE É KIMCHI?

É uma comida tradicionalmente coreana. Anteriormente, na Coreia, quando não existia geladeira, a comida tinha que ser preparada para ser estocada, para os longos meses de inverno quando era inviável conseguir vegetais frescos.

kimchi

A palavra deriva de jimchae, que significa vegetais mergulhados em salmoura. Sendo assim, na origem, o kimchi não passava disso. Mas, com o tempo, o prato foi variando conforme a região e a época do ano. Contudo, apenas no século 17, com a chegada dos japoneses, a acelga e a pimenta foram incorporadas à receita.

Muitas vezes, o kimchi é considerado como “a base da alimentação” dos coreanos. Dessa maneira, ele pode ser consumido nas três refeições.

Existem diversas variações de Kimchi, que alternam os legumes que são utilizados.

Surpreendentemente, devido ao processo de fermentação, o Kimchi é um probiótico natural fazendo muito bem para o nosso sistema digestivo e microbiota intestinal.

Leia também: ALIMENTOS FERMENTADOS – BENEFÍCIOS

Sendo assim, que tal uma receitinha de Kimchi?

RECEITA KIMCHI (SALADA PICANTE DE ACELGA)

Tempo de fermentação: 2 horas

INGREDIENTES

  • 2 pimentas tipo jalapeño vermelhas (picadas);
  • 1 pimenta tipo jalapeño verde (picada);
  • 4 a 5 dentes de alho;
  • 1 colher de sopa de açúcar (todavia, se possível, utilize açúcar orgânico);
  • 2 colheres de sopa de gengibre picado;
  • 1 colher de chá de flocos de pimenta vermelha;
  • 2 colheres de sopa de caldo de peixe;
  • ½ cabeça de acelga;
  • 4 a 6 cebolinhas;
  • ½ xícara de sal;
  • Água.

MODO DE PREPARO

  • Corte a acelga em 3 ou 4 partes;
  • Primeiramente, encha um recipiente grande com água e dissolva o sal. Posteriormente, coloque a acelga na mistura de água e sal. Certifique-se que a acelga está totalmente submersa. Mantenha em temperatura ambiente por, pelo menos, duas horas;
  • Em um processador de alimentos adicione as jalapeños picadas (verdes e vermelhas), os dentes de alho, o açúcar, o gengibre picado, assim também a pimenta vermelha em flocos, o molho de peixe e sal a gosto. Em seguida misture até formar uma pasta;
  • Depois de pelo menos duas horas, escorra a acelga e misture a pasta. Em seguida, decore com cebolinhas e sirva frio.

Essa é só uma de muitas outras receitas que existem de kimchi. Sendo assim, use a criatividade e manda ver na cozinha.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para Leigos – Drº Shekhar K. Challa, 2014.

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PROBIÓTICOS, DOENÇAS RENAIS E HEPÁTICAS

probióticos

Como os probióticos podem ajudar o fígado e os rins?

Vamos tentar entender?

Vamos nessa!

PROBIÓTICOS, FÍGADO E RINS

O fígado e os rins excretam toxinas do sistema e processam nutrientes oriundos dos alimentos que você come.

Qualquer interrupção no funcionamento desses dois órgãos, seja por meio de doença ou infecções de curta duração, pode causar graves problemas de saúde.

Dessa maneira, é nessa perspectiva de ajudar a manter o equilíbrio da saúde, que os probióticos entram em ação.

QUEBRANDO AS PEDRAS NOS RINS

Cerca de 1 em cada 20 norte-americanos sofre de pedras nos rins em algum momento da vida.

probióticos

Os homens tendem a ter mais pedras nos rins do que as mulheres, e as pedras tendem a ser algo mais recorrente.

Na verdade, para alguns, pedras nos rins são um problema que dura a vida inteira. Às vezes, elas não apresentam sintomas. Outras vezes, causam dor aguda e sangue na urina. Em alguns casos, as pedras nos rins podem causar insuficiência renal.

TIPO MAIS COMUM DE PEDRA NOS RINS

probióticos

O tipo mais comum de pedra nos rins (mais de 80% dos casos) é composto de oxalato de cálcio. Um composto químico que forma cristais no formato de agulha.

probióticos

As bactérias do intestino – principalmente Oxalobacter formigenes, mas também B. lactis, L. Acidophilus e B. infantis – normalmente quebram o oxalato.

No entanto, se você não tem essas bactérias intestinais em quantidades adequadas, o seu intestino absorverá o oxalato. Sendo assim, a responsabilidade por excretá-lo recai sobre os rins.

Quando os rins não conseguem excretar o oxalato com rapidez suficiente, você pode desenvolver pedras nos rins.

PROBIÓTICOS E PEDRA NOS RINS

Os probióticos ajudam pacientes com pedras nos rins a quebrar o oxalato para que ele não vá para o rim. Um estudo da Universidade de Boston descobriu que as pessoas que têm muito Oxalobacter formigenes em seus sistemas, têm 70% menos probabilidade de desenvolver pedras nos rins.

Em estudos com animais, os probióticos orais melhoram a função renal, diminuindo tanto os níveis de ureia sanguíneo quanto os de creatinina sérica. Já há muito tempo, usa-se probióticos em cães e gatos para problemas de insuficiência renal.

Evidências preliminares sugerem que os probióticos podem adiar diálise em pessoas com insuficiência renal. Mas você terá que se manter atualizado porque estão sendo feitas mais pesquisas a respeito dessa questão.

Leia também: QUANDO E PORQUÊ TOMAR PROBIÓTICOS?

MELHORE O FUNCIONAMENTO DO SEU FÍGADO

O fígado, por sua vez, processa álcool, medicamentos (incluindo aqueles sem receita médica, como ibuprofeno) e toxinas.

probióticos

Vários medicamentos são particularmente prejudiciais ao fígado e podem resultar em depósitos de gordura nesse órgão.

Estar acima do peso ou obeso também pode gerar depósitos de gordura no fígado, o que pode causar inflamação, cicatrizes bem como insuficiência hepática.

Pessoas que consomem uma grande quantidade de álcool (mais de duas doses por dia para homens, e mais de uma dose por dia para mulheres) estão em risco particularmente elevado de desenvolver doenças hepáticas.

Mas mesmo pessoas que não bebem podem desenvolver doenças hepáticas, porque o fígado recebe praticamente todo fluxo do sangue oriundo do trato digestivo.

Portanto, todas as toxinas que você ingere a partir de alimentos, bebida ou remédios passam pelo fígado.

PROBIÓTICOS E FÍGADO

Evidências preliminares indicam que os probióticos reduzem a absorção de aflatoxina oriunda do intestino. Toxina que está fortemente ligada ao câncer de fígado.

Os probióticos podem ter um papel a desempenhar na prevenção do câncer de fígado em pessoas com cirrose (doença crônica em que o fígado em pessoas com cicatrizes, geralmente causada pelo abuso de bebida alcoólica ou por doença do fígado causado por toxinas ou vírus), que apresentam alto risco de desenvolver câncer de fígado.

Doenças hepáticas em estágio final, causadas por diversos problemas, podem causar encefalopatia hepática, o que significa que as toxinas (como amônia) não são excretadas pelo fígado e, portanto, afetam o sistema nervoso do paciente.

Pacientes com cirrose passam por alterações substanciais na microbiota intestinal, com o crescimento excessivo de E. coli e Estafilococo, bactérias causadoras de doenças. Em um estudo, os probióticos aumentam as espécies de Lactobacillus no intestino, e esse aumento foi associado a níveis reduzidos de amônia no sangue bem como na diminuição da encefalopatia.

À medida que os estudos aumentam, o papel dos probióticos na promoção do funcionamento saudável do fígado torna-se promissor. Porém, mais testes em humanos são necessários nessa área.

Fique ligado nas atualizações de pesquisas referentes aos probióticos.

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DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL E PROBIÓTICOS

doença inflamatória intestinal

Você já ouviu falar sobre doença inflamatória intestinal?

Que tal darmos uma volta nesse assunto para tentar compreender melhor?

Como os probióticos podem ajudar nisso?

Vamos tentar esclarecer!

COMPREENDA A DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

Doença inflamatória intestinal, também conhecida como DII, é um termo utilizado para descrever um grupo de inflamações autoimunes do trato gastrointestinal.

A DII atinge, especialmente, o intestino, parte do corpo envolvida na digestão de alimentos, absorção de nutrientes e água e, por fim, na eliminação dos resíduos (conhecidos como fezes).

Há dois tipos principais de DII: retocolite ulcerativa e doença de Crohn. Elas afetam partes diferentes do intestino e resultam em sintomas levemente diferentes.

doença inflamatória intestinal

RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU)

Esta doença inflamatória intestinal, afeta o reto e o cólon (intestino grosso).

CARACTERÍSTICAS

As regiões afetadas do intestino formam blocos contínuos, sem regiões saudáveis. Contudo, afeta apenas o revestimento do intestino (mucosa).

doença inflamatória intestinal

Raramente são desenvolvidas fístulas. Normalmente começa antes dos 30 anos de idade. Mas pode ocorrer em qualquer idade e algumas pessoas podem não desenvolver a doença até seus 50 / 60 anos.

SINTOMAS

A pessoa acometida por esta inflamação, pode apresentar diarreia recorrente, com a presença de muco ou sangue. Essa presença de muco ou sangue algumas vezes pode ser vista a olho nu. Em contrapartida, o indivíduo também pode apresentar constipação.

Dor abdominal variável (estômago); a intensidade e a localização (o local onde ela é sentida) podem mudar.

Pode causar sensações desagradáveis na parte inferior do abdômen, acima da extremidade superior do osso do quadril ou resultar em espasmos ou dor tipo cólica no meio do abdômen.

A dor pode se tornar mais grave durante uma crise da doença. Outros sintomas incluem náusea e vômito.

Assim também, a febre geralmente acompanha a crise intensa da doença.

Perda de apetite, perda de peso e crescimento tardio de crianças nem sempre ocorrem em pacientes com RCU moderada ou média-grave. No entanto, o crescimento de algumas crianças e adolescentes pode ser limitado devido à doença.

Alguns pacientes podem apresentar tenesmo, ou seja, a sensação de querer evacuar, mesmo quando o reto está sem fezes.

A ocorrência de úlcera anal é rara, assim também, o aparecimento de fístulas.

Nesta doença inflamatória intestinal, não ocorrem sintomas neurológicos ou psiquiátricos.

DOENÇA DE CROHN (DC)

Por sua vez, a doença de Crohn afeta o cólon e/ou principalmente o intestino delgado. Contudo, pode afetar qualquer área do trato digestivo.

CARACTERÍSTICAS

A doença de Crohn, provoca uma inflamação que afeta toda espessura da parede intestinal.

As regiões afetadas do intestino se revezam com regiões saudáveis. Geralmente envolve o desenvolvimento de fístulas.

doença inflamatória intestinal

Pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente começa na juventude. A maioria das pessoas que desenvolve a doença de Crohn é diagnosticada antes dos 30 anos de idade.

SINTOMAS

A diarreia recorrente não ocorre tão frequentemente como na RCU. Assim também, o sangramento não é tão frequente como na RCU, mas pode ocorrer.

Constipação pode ocorrer quando outros sintomas da doença estão sob controle.

Episódios recorrentes de dor agonizante principalmente na parte inferior direita do abdômen. Isso geralmente ocorre antes de ir ao banheiro. Náusea e vômito podem ocorrer principalmente se houver um abscesso ou uma perfuração da parede intestinal.

A febre é, na maior parte das vezes, apenas baixa. Assim, temperaturas altas e calafrios indicam possíveis complicações.

Perda de apetite, perda de peso de cerca de 10-20%. Crescimento prejudicado em crianças e adolescentes é comum.

Úlcera anal e fístula podem ser os primeiros sintomas que levam à suspeita de DC.

Diferente da RCU, os pacientes acometidos com DC podem apresentar sintomas neurológicos e psiquiátricos.

DIAGNÓSTICO RCU E DV

Geralmente, para os dois tipos de doença inflamatória intestinal, o diagnóstico é realizado por uma combinação dos seguintes exames:

  • Colonoscopia ou raio-X do intestino delgado;
  • Endoscopia digestiva alta e baixa com biópsias para análise histopatológicas;
  • Tomografia computadorizada (TC) do abdome.  

TRATAMENTO PADRÃO RCU E DV

Atualmente, o principal tratamento para a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn é 5-aminossalicilatos, que são agentes anti-inflamatórios.

Para crises agudas, os médicos podem usar esteroides de curto prazo.

Além disso, se a doença não pode ser controlada, imunossupressores, tais como azatioprina, podem ser utilizados.

Caso o paciente apresente Crohn com fístulas, metronidazol pode ser adicionado.

Mas recentemente, imunomoduladores foram introduzidos para o tratamento de ambas as doenças (incluindo o infliximab, adalimumab bem como certolizumab).

Se houver suspeita de infecção, antibióticos podem ser utilizados e, ocasionalmente, a cirurgia é uma opção.

Como podemos observar, o tratamento pode chegar a ser bem agressivo e provocar uma destruição em massa da microbiota intestinal já afetada. Sendo assim, como poderíamos tentar reverter esse quadro?

COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR?

Estudos têm demonstrado que os probióticos podem ajudar a prevenir e tratar doenças inflamatórias do intestino. Muitos têm mostrado o benefício dos probióticos em prolongar o período de remissão em DII.

Pessoas com DII têm um número reduzido de probióticos indígenas, ou bactérias benéficas, no cólon.

Isto ocorre mesmo quando a DII está em remissão. A situação é muito pior quando a doença inflamatória intestinal está ativa.

Estudos iniciais têm mostrado um papel positivo dos probióticos no combate à retocolite ulcerativa, mas a prova da eficácia dos probióticos em ajudar pacientes com doença de Crohn ainda não está clara.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

Tem sido demonstrado que pacientes com DII têm uma alteração no seu padrão de ácidos graxos de cadeia curta.

Estudos mostraram que realizar enemas com AGCC butirato por seis semanas, em pacientes com retocolite ulcerativa e que não respondiam ao tratamento padrão, melhorou o estado da doença.

Neste ponto, no cenário médico, parece que os probióticos terão um papel no tratamento de pacientes com DII, juntamente com os tratamentos tradicionais. Vários estudos estão em andamento para determinar quais probióticos são os mais benéficos.

TERAPIA NUTRICIONAL

Embora os probióticos ainda sejam vistos como medicamentos aqui no ocidente, eles já eram consumidos como alimentos há séculos lá pelas montanhas do Cáucaso, onde possivelmente, originou-se o Kefir, um alimento probiótico por excelência.

Sendo assim, seja para qualquer tipo de doença, principalmente as que envolvem o trato gastrointestinal, a terapia nutricional é de suma importância para um prognóstico positivo.

doença inflamatória intestinal

“A terapia nutricional é de suma importância para pacientes com DII, pois através dos alimentos podemos contribuir para diminuição da atividade da doença, manter ou recuperar o estado nutricional do paciente, aumentar o tempo de remissão da doença, modular a inflamação, equilibrar a microbiota intestinal, e assim melhorar os sintomas e a qualidade de vida como um todo”, alertam as nutricionistas Dra. Débora Palos e Dra. Érica Oliveira, do Centro da Doença Inflamatória Intestinal (CDII).  

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Doença inflamatória intestinal pode levar à desnutrição.

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DIARREIA: CONHEÇA ALGUNS TIPOS

diarreia

Quem nunca teve uma diarreia que atire a primeira pedra.

Ela pode ser causada por alguns fatores. Sendo assim, vamos conhecer um pouco mais sobre estes fatores?

Vamos nessa!

CONSIDERANDO ALGUNS TIPOS DE DIARREIA

A diarreia infecciosa ou contagiosa (uma categoria que inclui a gastroenterite bacteriana ou viral) pode ser causada pelo seguinte:

  • Vírus (rotavírus em crianças; outros incluem o norovírus, adenovírus e astrovírus);
  • Bactérias (Campylobacter jejuni, Salmonella, Shigella, E. coli, C. difficile);
  • Toxinas de bactérias (toxinas  estafilocócicas);
  • Parasitas (Giardia lamblia, Entamoeba histolytica);
  • Vermes (tênia, lombriga, solitária; principalmente nos países em desenvolvimento).

Desde 2000, a vacina contra o rotavírus vem ajudando a diminuir o número de casos de diarreias infecciosas causadas pelo rotavírus.

Geralmente, os médicos tratam tais infecções sintomaticamente, com fluídos e , se um exame de fezes identificar a causa como bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos apropriados.

Assim também, os estudos sobre o uso de probióticos em episódios de diarreia, vêm ganhando visibilidade.

Saiba mais: PROBIÓTICOS E DIARREIA – DANÇA DO TRONINHO

Contudo, é necessário fazer uso de antibióticos quando for realmente necessário, pois eles também podem ser um dos fatores para um episódio diarréico.

POR QUE OS ANTIBIÓTICOS CAUSAM DIARREIA?

diarreia

Neste caso, a diarreia acontece porque o medicamento elimina todas as bactérias presente no intestino, tanto as boas como as más, que devem sempre estar em equilíbrio para garantir o bom funcionamento intestinal. Normalmente a diarreia começa no segundo dia do uso dos antibióticos e cessa ao parar o medicamento. No entanto, pode demorar ainda cerca de 3 dias após cessar o medicamento para a recuperação intestinal.

A proliferação de uma bactéria má chamada Clostridium difficile (C. difficile) pode ocorrer ao tomar antibióticos como clindamicina, ampicilina bem como cefalosporinas, o que pode causar uma doença chamada colite pseudomembranosa.

DIARREIA POR C. difficile

É bem comum ter diarreia após a ingestão de antibióticos.

Os antibióticos tendem a diminuir ou “eliminar” as bactérias benéficas, permitindo que as bactérias nocivas, normalmente presentes em pequenas quantidades, proliferem. Uma dessas bactérias nocivas é a Clostridium difficile, comumente chamada de C. difficile.

diarreia

A diarreia por C. difficile também é conhecida como Colite pseudomembranosa, pelo modo como o cólon se apresenta durante a endoscopia. Inflamado e coberto com pseudomembranas, ou placas. Assim, a C. difficile causa colite pela produção de toxinas A e B no lúmen do cólon.

É um exemplo clássico do desequilíbrio bacteriano que põe em risco a saúde. Dessa maneira, a barreira epitelial é comprometida permitindo que as toxinas/bactérias entrem no organismo e baixem as defesas imunológicas.

GASTROENTERITE

Também conhecida como vírus estomacal, é uma inflamação severa do trato gastrointestinal. Causa náuseas, dor abdominal, vômito bem como diarreia. Pode ser transmitida pelo contato com alimentos ou água.

diarreia

As causas da gastroenterite podem ser virais, incluindo norovírus, rotavírus, adenovírus e astrovírus. Assim também, pode ser bacteriana, causada por Salmonella, Shigella, Campylobacteria, E. coli, Yersinia, Víbrio cholerae entre outros.

Ocasionalmente, parasitas como a Giárdia podem causar doenças.

O tratamento da gastroenterite tende a ser sintomático (trata-se os sintomas). É importante manter o doente com gastroenterite hidratado, pois se desidratam rapidamente.

Mais uma vez, é importante salientar, o uso de antibióticos deve ser realizado se a causa principal for determinada como bacteriana, por meio de exames de fezes.

DIARREIA DO VIAJANTE

Um dos aspectos menos agradáveis de visitar outros países é a diarreia do viajante (DV). Uma doença que, pesquisas estimam, atinge cerca de 10 milhões de americanos a cada ano. A DV é definida por três ou mais evacuações em um período de 24h, quando se viaja para fora do seu país de origem.

diarreia

Geralmente está associada a cólicas abdominais, flatulências e, ocasionalmente, náuseas.

A fonte da infecção é, normalmente, por ingestão de comida e/ou água contaminadas por fezes. Homens e mulheres adquirem DV na mesma proporção, porém as pessoas com mais alto risco são os adultos jovens e aqueles que estão:

  • Imunodeprimidos;
  • Têm síndrome do intestino irritável;
  • Tomam medicamentos ácido supressores;
  • São diabéticos.

O microrganismo mais comum causador da DV é o E. coli enterotoxigênica (E.coli). Outras bactérias e vírus podem também ser agentes causadores.

Frequentemente, a diarreia do viajante é autolimitante e se resolve em três ou quatro dias, porém aproximadamente 10 a 20 por cento dos casos podem levar uma semana. Ocasionalmente os pacientes necessitam de hospitalização, principalmente por desidratação.

PREVINA-SE!!!

Ao viajar procure beber água engarrafada e selada. Fique de olho em tudo que ingere e onde ingere, certifique-se se o local é adequado no quesito higiene.

Sobretudo, HIDRATE-SE!!!!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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PROBIÓTICOS E DIARREIA – DANÇA DO TRONINHO

probióticos e diarreia

Qual associação pode ser feita em relação a probióticos e diarreia?

Vamos tentar esclarecer?

Vamos nessa!

FAZENDO A DANÇA DO TRONINHO

É provável que você já tenha sentido a necessidade desesperada de ir ao banheiro. As pernas cruzadas e os dentes cerrados, é familiar?

Geralmente, a diarreia está associada à doença gastrointestinal ou, possivelmente, ao alimento que você ingeriu.

A palavra deriva da palavra grega “diarrhoia” que significa “fluir através de”. Sendo assim, um resumo perfeitamente exato dessas fezes líquidas e frequentes.

VIDA DE REI, NÃO É MESMO? NO TRONO!

Mas, fique ligado! Você pode aceitar a diarreia como uma coisa relativamente normal. Contudo, ela pode ser séria. Ela é uma das causas mais comuns de morte no mundo. Especialmente em países em desenvolvimento, onde causa desidratação e desequilíbrio eletrolítico.

DIARREIA AGUDA E CRÔNICA

A diarreia aguda é de curta duração e a diarreia crônica é de longa duração. Dessa maneira, o tipo agudo é frequentemente causado por infecções, como o rotavírus em crianças e o norovírus em adultos, ou por infecções associadas a bactéria como Campylobacter, Salmonella, Shigella, E. coli. Assim também pode resultar da utilização de antibióticos (diarreia por C. difficile).

Às vezes, a diarreia aguda causa sérios agravos à saúde, exigindo cuidados médicos imediatos. Pode causar febre, disenteria (evacuação com sangue ou secreção mucosa), bem como desidratação.

A maioria dos casos melhora com hidratação via oral (água, hidrotônicos, sucos de fruta, bem como caldos), embora casos graves exijam fluídos intravenosos.

A diarreia crônica pode ser causada por:

  • Síndrome do intestino irritável (SII);
  • Doença inflamatória intestinal (DII), inclusive Doença de Crohn e Colite ulcerosa;
  • Intolerância à lactose;
  • Má absorção (causada por problemas pancreáticos ou problemas intestinais como doença celíaca);
  • Alcoolismo crônico;
  • Infecção parasitária como giardíase e amebíase;
  • Drogas;
  • Hipertiroidismo;
  • Câncer de cólon;
  • Radiação.

PROBIÓTICOS E DIARREIA

probióticos e diarreia

Os probióticos têm sido utilizados, durante anos por médicos e consumidores, para diarreia.

Indícios casuais amplos (em alguns casos apoiado por pesquisas) indicam que os probióticos auxiliam no alívio da diarreia de causas diversas.

Em 2006, um quadro nacional de peritos recomendou o uso de probióticos para qualquer pessoa com diarreia associada ao uso de antibióticos e diarreia aguda.

Assim também, esse mesmo quadro informa que os probióticos oferecem uma promessa para SII e para a DII.

PROBIÓTICOS E DIARREIA C. difficile, GASTROENTERITE E DIARREIA DO VIAJANTE

C. difficile

Os probióticos têm se mostrado particularmente úteis em situações diarréicas.

O Lactobacillus rhamnosus GG e o Lactobacillus acidophilus, por exemplo, têm se mostrado promissores no tratamento da diarréia C. difficile e na prevenção da infecção recorrente.

Geralmente, estes são os dois probióticos prescritos juntamente com os antibióticos pelos médicos. Uma vez que os antibióticos destroem não só as bactérias más, como também as benéficas, os probióticos prescritos entrariam com a missão de ajudar a recompor a microbiota intestinal em desequilíbrio.

probióticos e diarreia

A levedura probiótica Saccharomyces boulardii também se mostrou promissora, principalmente no tratamento das infecções por C. difficile recorrentes.

Em um estudo, o uso do antibiótico vancomicina juntamente com a levedura probiótica Saccharomyces boulardii alcançou um alto índice de cura, mais que a vancomicina sozinha. Aparentemente, a levedura produz uma protease (enzima) que inativa a toxina A na C. difficile.  

GASTROENTERITE

Os probióticos têm se mostrado benéficos na prevenção e tratamento das várias formas de gastroenterites. Assim, pesquisas mostram que os probióticos reduzem tanto a duração da doença quanto a frequência da diarreia. Produtos a base de leite fermentado como iogurte e Kefir também reduzem a duração dos sintomas.

Leia também: 10 BENEFÍCIOS DO KEFIR PARA A SAÚDE

Os probióticos que foram estudados como tratamento/prevenção da gastroenterite incluem os Lactobacillus GG, Bifidobacterium bifidum, Streptococcus thermophilus, Lactobacillus reuteri e Saccharomyces boulardii.

DIARREIA DO VIAJANTE

probióticos e diarreia

Para os viajantes de plantão, fica uma dica importante baseada em pesquisas com os probióticos e diarreia.

Antes de fazer uma viagem ao exterior, comece a ingerir iogurte ou Kefir. Comece a ingerir probióticos alguns dias antes da partida. Vários probióticos (incluindo o Saccharomyces boulardii e o Lactobacillus acidophilus) demonstraram ser eficazes na prevenção da diarreia do viajante.

Consulte um nutricionista ou outro profissional de saúde, tire suas dúvidas.

Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014;

Antibiótico pode causar diarreia – Tatiana Zanin, Nutricionista.

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TEORIA DOS GERMES E PROBIÓTICOS

teoria dos germes

Você já deve ter ouvido falar sobre a teoria dos germes, não é mesmo?

Mas como relacioná-la com os probióticos?

Que tal a gente dar uma volta por este tema?

Vamos nessa!

COMPREENDENDO A TEORIA DOS GERMES

teoria dos germes

Embora forme a base do tratamento médico e das práticas de higiene dos dias atuais, a teoria dos germes – a ideia de que os microrganismos são responsáveis por causar e disseminar doenças – foi bastante controversa durante séculos.

Antes da invenção do microscópio, muitas pessoas (inclusive muitos médicos e cientistas), acreditavam que as doenças ou cresciam espontaneamente ou eram espalhadas por meio do “ar ruim”, ou miasma.

EVOLUÇÃO DA TEORIA DOS GERMES

IGNAZ SEMMELWEIS

teoria dos germes

Foi um obstetra húngaro que trabalhou no hospital de Viena em 1847. Observou que quando os médicos ou os estudantes de medicina realizavam os partos, as novas mães ficavam mais propensas a morrer de febre puerperal, comumente conhecida como febre do parto. Em contrapartida, quando davam a luz em casa, assistidas por parteiras, isto geralmente não ocorria.

Semmelweis observou que os médicos e os estudantes de medicina do hospital geralmente faziam partos imediatamente após autópsias. Sendo assim, insistia para que os médicos lavassem as mãos em uma solução clorada antes de examinarem mulheres grávidas.

Esta técnica elementar baixou a taxa de mortes por febre do parto no hospital. Passando de 1 em cada 5 partos para cerca de 1 em cada 50 partos.

JOHN SNOW

teoria dos germes

Foi um médico inglês que acrescentou evidências apoiando a teoria dos germes. Ele traçou as origens de uma epidemia de cólera em Londres, na década de 1850. Snow observou que, todas as casas das pessoas infectadas pelo surto recebiam água da mesma bomba. Sendo assim, identificou a água como mecanismo responsável pela disseminação da doença.

LOUIS PASTEUR

teoria dos germes

Na década de 1860, Louis Pasteur conduziu alguns experimentos. Estes comprovaram que os organismos vivos em caldo recentemente fervido vinham de fora, em vez de ser espontaneamente gerados no próprio caldo.

JOSEPH LISTER

teoria dos germes

Uma década mais tarde, Joseph Lister (de quem a marca de antisséptico bucal tomou o nome, Listerine), desenvolveu procedimentos para esterilização de instrumentos cirúrgicos bem como ferimentos em hospitais.

ROBERT KOCH

teoria dos germes

Embora alguns médicos e cientistas propusessem algumas versões para a teoria dos germes, a ideia não ganhou ampla aceitação até o final do século XIX. Isto ocorreu quando Robert Koch demonstrou que o antraz era causado por uma bactéria específica.

Desde então, a teoria dos germes tem permitido o desenvolvimento de antibióticos e normas de higiene. Assim também, continua a ser um elemento fundamental tanto da medicina moderna quanto da microbiologia.

TEORIA DOS GERMES E PROBIÓTICOS

Por mais de um século, a teoria dos germes, centrou-se na ideia de que as bactérias causavam doenças. Na verdade muitas bactérias comuns realmente podem causar doenças em seres humanos e animais. Mas muitas outras são inofensivas, e existem outras ainda que são realmente benéficas. Essas bactérias benéficas são conhecidas como probióticos.

O QUE OS ESPECIALISTAS FALAM?

Anos atrás, os cientistas acreditavam que os seres humanos e as bactérias em seus corpos tinham uma relação comensal. O que significa que eles existem em conjunto, sem prejudicar um ao outro.

Os avanços na medicina ajudaram a esclarecer que esta relação é mutualística, ou seja, tanto o seu corpo como as bactérias se beneficiam um do outro.

MATCHNIKOFF E BACTÉRIAS QUE PROMOVEM SAÚDE

teoria dos germes

O conceito de que as bactérias podem promover saúde, em vez de danos, nasceu no início do século XX, quando o cientista russo Elie Metchnikoff levantou a hipótese de que a ingestão de produtos lácteos fermentados contribuía para a vida longa dos camponeses búlgaros.

Ele concluiu que o leite fermentado ajudou a “semear” o intestino com bactérias benéficas, que suprimiram o crescimento de bactérias nocivas.

Metchnikoff acreditava que as bactérias do ácido láctico presentes no leite contribuíam para a saúde geral e a longevidade dos camponeses búlgaros, e ele foi o primeiro cientista a propor a utilização de bactérias para prevenir e tratar determinadas doenças.

Foi o primeiro a sugerir a possibilidade de modificar a microbiota intestinal, substituindo bactérias nocivas por microrganismos úteis. Mais tarde, ganhou o prêmio Nobel por seu trabalho.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

FIQUE LIGADO!!!

Toda sociedade tem consumido algum tipo de alimento fermentado diariamente, e os antropólogos teorizam que esta prática remonta a tempos pré-históricos. Como artigo de consumo, o leite de vaca remonta a, pelo menos, 9 mil anos, e alguns povos da Ásia Central bebiam leite de égua muito antes de as vacas serem domesticadas.

Esses povos armazenavam o leite em bexigas feitas com os intestinos de animais, e os microrganismos presentes nessas bexigas fermentavam o leite, transformando-o em um tipo de iogurte.

Atualmente, já se pode encontrar bebidas fermentadas em matrizes de frutas também.

Coloque sua microbiota em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

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VEGANOS PODEM CONSUMIR KEFIR?

veganos

Como os veganos podem consumir esse alimento milenar que traz tantos benefícios à nossa saúde?

Como não ficar de fora do consumo do Kefir?

Vamos tentar esclarecer?

Vamos nessa!

Primeiro vamos entender um pouco sobre a ideologia vegana…

HISTÓRIA DO VEGANISMO

O Movimento nasceu em 1944 com um pequeno grupo de dissidentes da Sociedade Vegetariana Inglesa. Liderado por Donald Watson, um Professor de Carpintaria que fundou a The Vegan Society e foi também o criador da palavra “vegan” – em Português “vegano”.

Segundo a própria Sociedade, existem evidências de pessoas escolhendo evitar produtos animais há 2.000 anos.

O filósofo Pitágoras, por exemplo, também era conhecido por promover benevolência entre todas as espécies. Seguiu o que poderia ser descrito como uma dieta vegetariana. Assim também, o próprio Buda (Siddhārtha Gautama) discutia dietas vegetarianas com seus seguidores.

veganos

“Podemos ver claramente que a nossa civilização atual é construída sobre a exploração dos animais. Assim como as civilizações passadas foram construídas sobre a exploração dos escravos. Acreditamos que o destino espiritual do homem é tal que, com o tempo ele verá com repulsa a ideia de que os homens alimentaram-se com produtos dos corpos dos animais” (Donald Watson – 02/09/1910 – 16/11/2005)

Portanto, é um “movimento”, uma ideologia, um estilo de vida que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, para o vestuário ou para qualquer outra finalidade.

SER VEGANO É?

Os veganos são pessoas que buscam acabar com todas as formas de exploração contra animais.

veganos

Existem muitos tipos de veganos, como os junk food vegans e os raw food vegans, por exemplo. O primeiro grupo consome pratos fritos, empanados ou elaborados com soja, enquanto o segundo consome apenas comida crua.

Porém, uma coisa que une todos os veganos é a dieta estritamente à base de vegetais. Uma dieta livre de todos os alimentos de origem animal, como carne, laticínios, ovos e mel. Ainda, os veganos também não consomem produtos como o couro e qualquer outro testado em animais.

KEFIR E VEGANOS

Sabe-se que originalmente o Kefir foi produzido em leite de cabra, posteriormente se estendeu com a produção em leite de vaca, búfala, entre outros.

Por ter origem animal, o Kefir Real vindo do Cáucaso não podia ser consumido pelos adeptos do veganismo. Contudo, hoje esses grãos de Kefir de leite já são fermentados em leite de arroz, soja, amêndoas, etc.    

Assim também, aqui no Brasil, os mesmos grãos do Kefir Real do Cáucaso, foram adaptados para matrizes de frutas, pela Doutora Fátima Fonseca e o Doutor Djalma Marques. O resultado foi uma bebida refrescante e saborosa que atende aos critérios da ideologia vegana e vem sendo consumida por vários adeptos.

veganos

Leia também: SUCO VERDE COM KEFIR – RECEITA

Sendo assim, aos veganos que consomem o Kefir regularmente, são conferidos microrganismos do bem que atuam ajudando no fortalecimento da imunidade.

Kefir é uma bebida atemporal e que consegue se reinventar todo dia.

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