Helicobacter pylori também conhecida como H. pylori, está presente no estômago de mais de 40% da população, segundo o Instituto Oncoguia. Decerto, ela pode ser responsável pela dor no estômago. Em 90% dos casos ela provoca apenas uma sensação de estufamento. Contudo, essa bactéria pode provocar uma inflamação no estômago que quando não tratada, pode se tornar crônica.
Mas, como os probióticos podem nos ajudar em relação à H. pylori?
Vamos tentar entender?
Então vamos nessa!
O QUE É A Helicobacter pylori?
É uma bactéria gram-negativa com formato de espiral. Foi descrita na década de 80, pelos australianos Barry Marshall e Robin Warren.
Tem a capacidade única de colonizar a mucosa humana no estômago. Além disso, devido às suas propriedades particulares, é capaz de infectar mais da metade da população mundial.
A infecção por H. pylori causa gastrite crônica e pode resultar em úlcera péptica. Assim também, é considerada um fator de risco no desenvolvimento de câncer gástrico e linfoma gástrico.
Assim sendo, a H. pylori foi classificada como carcinogênico tipo I pela Organização Mundial de Saúde.
PROBIÓTICOS COMO AUXÍLIO AO TRATAMENTO DE H. pylori
Uma vez fixada na mucosa do estômago, a H. pylori é muito difícil de ser erradicada, mesmo com antibióticos. Pesquisas recentes, indicam que a combinação de antibióticos e probióticos é mais eficaz, do que o antibiótico isoladamente.
Sendo assim, várias bactérias probióticas foram testadas.
Dentre elas estão:
Lactobacillus plantarum;
Lactobacillus reuters;
Lactobacillus acidophilus;
Lactobacillus fermentum;
Lactobacillus paracasei.
O Lactobacillus fermentum, foi isolado de um macarrão fermentado, sugerindo assim que, alimentos fermentados podem ser potencialmente benéficos.
Além disso, os simbióticos também podem auxiliar nesta erradicação. O simbiótico é uma combinação de probióticos (bactérias benéficas vivas) e prebióticos (ingredientes que promovem o crescimento de bactérias benéficas).
O nosso corpo é colonizado por comunidades de microrganismos, sobretudo por bactérias. Esses microrganismos constituem a microbiota indígena.
A composição dessa microbiota é alterada ao longo da vida. Tendo como ponto de partida o ambiente feto-placentário, passando pelo incremento da infância, onde ocorre a exposição a diversos fatores externos que provocam constante evolução da microbiota. Por fim, buscando o equilíbrio imunológico durante a vida adulta. Assim também, a microbiota indígena é influenciada por diversos fatores, tais como dieta e status imunológico do indivíduo.
Nesse contexto, a microbiota pode agir de maneira benéfica ou, em alguns momentos, pode ser prejudicial.
MICROBIOTA INDÍGENA – CLASSIFICAÇÃO
A microbiota indígena pode ser classificada em :
Residente (autóctone);
Transitória (alóctone).
MICROBIOTA RESIDENTE
A microbiota residente consiste em tipos relativamente fixos de microrganismos. Assim também, são encontrados com regularidade em determinada área do corpo, podendo sofrer alterações relacionadas com a idade em algumas regiões. Além disso, caso seja perturbada, pode se recompor prontamente.
MICROBIOTA TRANSITÓRIA
Por sua vez, a microbiota transitória é formada por microrganismos do meio ambiente, que habitam a pele e as mucosas por horas, dias ou semanas, não se estabelecendo de forma permanente.
RELAÇÃO MICROBIOTA INDÍGENA/HOSPEDEIRO
Deve existir uma interação dinâmica entre a microbiota indígena e o hospedeiro.
Para o homem, isto gera benefícios nutricionais, estimulação do sistema imune, bem como regulação da colonização endógena e exógena.
Em contrapartida, para os microrganismos, nutrientes, ambiente estável, temperatura constante, assim também proteção e transporte.
Como podemos ver, o que ocorre é uma equilíbrio e uma cooperação com benefícios mútuos.
Por sua vez, este equilíbrio deve ser mantido. Sendo assim, é importante cuidar da alimentação. Uma alimentação adequada exerce efeitos benéficos à saúde pela manutenção deste equilíbrio entre microbiota e hospedeiro.
Muito além de sermos o que comemos, somos o que eles (microrganismos) comem. Dessa maneira, uma dieta rica em fibras é super recomendada. As fibras (prebióticos) são alimentos para os microrganismos que compõem nossa microbiota.
Nesse contexto microbiota e imunidade, surgem os alimentos probióticos. Eles são definidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como microrganismos vivos que, se ingeridos em quantidade apropriada, exercem efeitos benéficos à saúde. Estes microrganismos precisam ser ingeridos de maneira regular, para que se obtenha o efeito desejado.
O primeiro impacto da ingestão de alimentos probióticos é no trânsito intestinal, com a recorrência da ingestão vem o auxílio no fortalecimento da imunidade. Posteriormente, eles também trarão um auxílio na qualidade de vida.
FIQUE LIGADO!!!
Manter o equilíbrio da microbiota reflete diretamente na sua qualidade de vida.
Qual a importância da microbiota humana? Quais as discussões que permeiam este tema?
Vamos tentar entender?
Então vamos nessa!
MICROBIOTA HUMANA
Os microrganismos antigamente eram considerados inimigos do homem, dessa forma tudo era pensado no sentido de combater e matar todo tipo que parecia suspeito, foi a época áurea dos antibióticos.
Nas últimas décadas, ao ser desvendado o microbioma humano, onde se descobre que temos mais células microbianas que células humanas, o panorama e os tipos de tratamentos começam a mudar de sentido. Sendo assim, os microrganismos passam a ser uma parte integrante do nosso corpo e responsáveis por uma série de funções vitais. Dessa maneira, precisamos cuidar e saber que tipos de interações existem entre nossas células e as células dos microrganismos.
As comunidades microbianas, seus metabólitos bem como os demais componentes não são necessários apenas para a homeostase imunológica. Além disso, eles também influenciam a suscetibilidade do hospedeiro a muitas doenças e distúrbios imunomediados.
Associadas à disbiose intestinal – alterações composicionais e funcionais do microbioma intestinal. vários estudos já provaram as interações entre os microrganismos que habitam nosso corpo e doenças como asma, autismo, câncer, colite, diabetes, doenças cardíacas, obesidade bem como esclerose múltipla.
Digestão do leite materno – depende principalmente da quantidade das Bifidobacterium;
Digestão das fibras – certas bactérias são responsáveis por digerir as fibras em nosso organismo, assim também produzir os ácidos graxos de cadeia curta. Dessa forma se previne a obesidade, diabete, doenças cardíacas bem como o risco de câncer;
Ajuste do sistema imunológico – ao se comunicar com as células do sistema imunológico, o microbiota intestinal pode controlar como o corpo responde à infecções;
Controle da saúde cerebral – a microbiota intestinal se comunica com o sistema nervoso central. É provável, que seja através das vias neurais, endócrinas e imunes – influenciando na função e no comportamento do cérebro;
A microbiota intestinal – está diretamente ligada à ansiedade, humor, cognição assim também a dor, sendo o conceito emergente de um eixo microbiota-intestino-cérebro sugestivo para a modulação da microbiota intestinal, o que pode ser uma importante estratégia para prevenir doenças. Sendo assim, estamos na época áurea dos probióticos.
Dessa forma, a suplementação com probióticos para melhorar o microbioma humano reflete diretamente na melhoria das condições da saúde humana, desde a proteção contra a infecção até diferentes efeitos positivos extra e intra-intestinais.
Os distúrbios gastrointestinais podem ser dolorosos e alterar a vida.
Contudo, as boas notícias são que os pesquisadores estão descobrindo mais e mais meios para tratar os distúrbios gastrointestinais, dando opções de tratamento aos pacientes.
Evidências de progressos estão em toda parte, até mesmo em seu supermercado.
Há apenas duas décadas, poucos alimentos sem glúten estavam presentes nas prateleiras dos mercados para ajudar os pacientes diagnosticados com a doença celíaca. Assim também alimentos à base de probióticos, que agem direto na manutenção e equilíbrio da microbiota intestinal.
Hoje, corredores inteiros em supermercados são dedicados aos produtos sem glúten. Sob o mesmo ponto de vista, situação semelhante está acontecendo com os probióticos.
DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS
DOENÇA CELÍACA
A doença celíaca é uma patologia autoimune na qual os pacientes desenvolvem uma intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, mas também presente em outros grãos.
Em torno de 1 milhão de norte-americanos têm doença celíaca. Os sintomas incluem diarreia, inchaço bem como perda de peso. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue assim também por uma endoscopia alta com biópsia do intestino delgado apresentando alterações no revestimento.
Há algumas evidências precoces de que os probióticos podem ajudar na doença celíaca, contudo as pesquisas estão em andamento. Embora, parece que os probióticos auxiliam na doença celíaca por produzir substâncias químicas que impedem a aderência das bactérias às células intestinais.
Isso é significativo porque, aparentemente, bactérias nocivas aderem mais firmemente à mucosa de pacientes com doença celíaca.
ÚLCERAS PÉPTICAS
Úlceras não são incomuns e podem ocorrer no estômago e no duodeno.
Na maioria dos pacientes as úlceras são causadas pela bactéria Helicobacter pylori. Curiosamente, esta é a única bactéria encontrada até agora que pode sobreviver aos meios ácidos do estômago.
As úlceras podem acontecer também por outras razões, tais como estresse bem como drogas anti-inflamatórias não esteroides (AINEs, como o Ibuprofeno). Tem-se verificado que os probióticos podem diminuir o número de bactérias H. pylori no estômago.
Se isso leva a uma diminuição na incidência de úlceras ou não, ainda não está provado. O tratamento para a H. pylori é com antibióticos, e estudos mostram que se os pacientes ingerirem probióticos juntamente com os antibióticos, as chances de erradicação da H. pylori são mais altas.
Além disso, as chances de ocorrer diarreia associada a antibióticos e colite C. difficile são mais baixas.
CÂNCER DE CÓLON
O que Ronald Reagan, Audrey Hepburn e o Papa João Paulo II tinham em comum?
Câncer de cólon. Esta doença é a segunda principal causa de morte por câncer nos EUA. Assim, cerca de 50 mil pessoas morreram de câncer de cólon em 2011 no país norte americano. A incidência é quase a mesma em homens e mulheres.
Com efeito, o aumento na triagem tem causado a redução da incidência de câncer do cólon nos últimos 20 anos. Muitos casos de câncer de cólon começam como pólipos no cólon, que são removidos durante colonoscopia.
Contudo, mais pesquisas precisam ser feitas sobre como os probióticos podem auxiliar no tratamento dessa doença frequentemente mortal. Embora, as primeiras pesquisas indicam que os probióticos mantêm as bactérias nocivas sob controle, o que parece ajudar.
As bactérias nocivas podem produzir enzimas que geram substâncias cancerígenas. Assim também, os probióticos podem ajudar estimulando o sistema imunológico a destruir as células anormais no cólon.
Parece que os probióticos também desempenham um papel nessa situação, protegendo contra o câncer de cólon por auxiliar na produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Assim sendo, um estudo comparou africanos, que ingerem uma dieta rica em grãos e pobre em carnes, e afro-americanos, que ingerem uma dieta rica em carne (uma dieta ocidentalizada).
Como resultado, obteve-se que a dieta rica em carne ingerida pelos afro-americanos os coloca em alto risco de câncer de cólon quando comparados aos africanos.
DIETAS
Dietas ricas em carne vermelha e gordura animal aumentam os riscos de câncer de cólon. É possível que isso esteja relacionado à microbiota intestinal, que tem o mecanismo metabólico alterado a partir do que está alimentando as bactérias. Pois, os produtos do metabolismo dessas bactérias podem ser tóxicos e contribuir para o desenvolvimento do câncer de cólon.
Dietas ricas em fibras prebióticas diminuem o risco de câncer de cólon. As fibras aumentam o volume das fezes e também interferem no tempo de trânsito intestinal. Além disso, as bactérias intestinais quebram a fibra para produzir AGCCs.
Um estudo descobriu que altos níveis de butirato (um AGCC) no cólon protegem contra o câncer de cólon. Os prebióticos protegem contra o câncer de cólon aumentando a produção de AGCC.
Como em outras áreas de pesquisas sobre probióticos, fique atento para os desenvolvimentos futuros nesta área.
INTOLERÂNCIA À LACTOSE – DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS
A lactose é um açúcar que ocorre naturalmente no leite. O açúcar das frutas é a frutose. glicose é o açúcar produzido quando você digere carboidratos, a principal fonte de energia do corpo. O açúcar de mesa é a sacarose, que tem tanto glicose quanto a frutose.
A lactose é um açúcar (dissacarídeo) que contém glicose e galactose – ambos podem ser absorvidos pelo revestimento epitelial do intestino delgado até a corrente sanguínea. A enzima lactase (também chamada B-galactosidase) quebra a lactose. A lactose não pode ser absorvida.
A intolerância à lactose acontece quando o nível de lactase está baixo no intestino delgado. A atividade da lactase começa a diminuir na infância ou adolescência e os sintomas de intolerância à lactose ocorrem. Algumas doenças do intestino também podem causar deficiência de lactase.
De 30 a 50 milhões de americanos sofrem de intolerância à lactose. Quinze por cento dos caucasianos são intolerantes à lactose. A condição é muito mais prevalente em países em desenvolvimento na Ásia e África, onde estima-se que 90% da população seja intolerante à lactose. Os pesquisadores acreditam que a incidência elevada pode ser atribuída a infecções parasitárias e/ou infecções bacterianas, comuns nesses países.
PROBIÓTICOS E INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Se você for intolerante à lactose e consumir leite ou outros produtos contendo lactose, os sintomas incluirão inchaço, gases, dor abdominal ou cólicas e diarreia. Porém, muitas pessoas têm alguma lactase e podem conviver com pequenas quantidades de leite. Suplementos de enzima lactase estão disponíveis e auxiliam na digestão de alimentos que contêm lactose.
A pesquisa probiótica sobre intolerância à lactose mostra que Lactobacillus e Bifidobacterium ajudam a reduzir os sintomas de intolerância à lactose. Essencialmente, os probióticos podem quebrar a lactose. Mesmo que seja intolerante à lactose, você pode tolerar alimentos contendo lactose se ingeri-los em conjunto com probióticos.
Além disso, iogurtes contendo culturas ativas podem ser uma boa fonte de enzimas de lactase. Kefir e queijos também são bons já que seus probióticos podem quebrar a lactose.
A saúde começa pela nutrição. Cuidando da alimentação você pode amenizar ou até evitar alguns distúrbios gastrointestinais.
A síndrome do intestino irritável (SII), é também chamada de cólon convulsivo, cólon irritável e intestino sensível. É a condição médica mais comum no mundo ocidental.
Estima-se que de 15 a 30 milhões de pessoas só nos Estados Unidos tenham SII. A SII pode causar o afastamento das rotinas da vida. Assim também, a diminuição da produtividade, e é a maior causa de absentismo ao trabalho.
O QUE DEFINE A SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?
Na SII o revestimento do intestino é sempre normal, ao contrário da Doença Inflamatória Intestinal (DII). Os sintomas podem ser tão debilitantes que cerca de 40% dos pacientes têm que se afastar do trabalho assim também restringe a vida social.
A síndrome do intestino irritável é uma doença real e não uma “condição mental” como alguns pacientes, bem como médicos, acreditam.
A SII não é psicológica! Embora o estresse possa agravar a SII, ela é um problema intestinal, e não psicológico.
COMO ACONTECE O DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?
Os sintomas da SII incluem uma combinação do seguinte:
Constipação;
Diarreia;
Inchaço;
Dor abdominal;
Gases;
Urgência para evacuar.
A síndrome do intestino irritável está dividida em três categorias: constipação predominante; diarreia predominante e alternadores, ou seja, pacientes que flutuam entre a constipação e a diarreia.
O diagnóstico para SII é, geralmente, por exclusão. Sendo assim, significa que seu gastroenterologista irá primeiro certificar-se de que nada mais sério esteja acontecendo com seu sistema digestório (coisas como DII ou câncer de cólon), fazendo os exames apropriados.
Os sintomas da SII podem incluir dor abdominal (cólicas bem como inchaço) associados a mudanças nos hábitos intestinais. Você pode ter constipação ou diarreia, ou pode alternar entre as duas. Mesmo que o intestino não esteja danificado, os nervos e músculos intestinais parecem estar exageradamente sensíveis e hiperativos em pacientes com SII.
O QUE SE SABE SOBRE O SII?
A medicina precisa ainda determinar a causa ou as causas da síndrome do intestino irritável.
O que se sabe até agora é que na maioria dos pacientes, a doença é, provavelmente, o resultado de um “intestino sensível”. Podendo significar que as pessoas com SII tenham aumentado ou exagerado na resposta ao estresse ou na imprudência alimentar. Os estudos têm mostrado que estes pacientes possuem alta tolerância à dor periférica (dor em outras partes do corpo), do que os indivíduos normais. Embora, seus intestinos não toleram distensões leves.
A SII não é um problema psicológico!
Essencialmente, os pacientes apresentam limites de dor intestinal mais baixos do que a produção em geral. Em alguns pacientes, a SII parece se desenvolver depois de um surto de diarreia. Ou ainda, de intoxicação alimentar ou infecção (SII pós-infecciosa).
CRESCIMENTO BACTERIANO NO INTESTINO DELGADO
Uma das causas da SII pode ser o crescimento bacteriano excessivo no intestino delgado. Normalmente, o intestino delgado não deveria ter tantas bactérias, porém na SII as bactérias o invadem.
Em geral, a quebra de fibras ocorre no cólon, onde os gases produzidos pela decomposição escapam facilmente como flatulência.
Mas, nos paciente com SII, é postulado que os sintomas de dores causadas pelos gases e inchaço são decorrentes do crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado. Isto faz com que a quebra das fibras aconteça lá. Dessa forma, os gases não têm uma rota de escape fácil.
As bactérias do cólon geralmente não invadem o intestino delgado em razão da peristalse (as ondas de contrações do sistema digestório que empurram as bactérias para baixo). Também porque o intestino delgado é mais ácido que o cólon.
A SIBO (circunstância em que há um número excessivo de bactérias no intestino delgado) em SII pode ser diagnosticada com um teste respiratório com lactulose. Onde o paciente respira em um dispositivo coletor.
Um vez diagnosticada a SII pode ser tratada com rifaximina (Xifaxan). Uma droga que é minimamente absorvida pela corrente sanguínea, agindo principalmente no intestino, ao contrário de outros antibióticos que são absorvidos pela corrente sanguínea.
Em seguida, após a rifaximina os médicos geralmente dão uma dose baixa de eritromicina. Ela estimula a peristalse no intestino delgado, evitando que as bactérias nocivas voltem para lá.
Contudo, é de ciência que antibióticos acabam também destruindo a microbiota saudável do intestino. Embora, em algumas situações seja necessária a utilização dos mesmos, é de suma importância fazê-lo com cautela e conversar com seu médico sobre a possibilidade de fazer uso de probióticos também durante a antibioticoterapia.
ADIÇÃO DE PROBIÓTICOS À MISTURA SII
Não existe tratamento específico ou “cura” para a SII. Sendo assim, nesse momento os médicos tratam os sintomas.
Dependendo de quais sejam, os pacientes são tratados com antiespasmódicos, anti diarreicos e ou fibras (são prebióticos que estimulam o crescimento da microbiota saudável existente no intestino) e remédios que aliviam a prisão de ventre.
Os antidepressivos tricíclicos têm mostrado algumas promessas. Ajustes na dieta e intervenções psicológicas podem ajudar (mesmo sendo uma doença intestinal real, está muito claro que o estresse pode agravar os sintomas).
Ensaios clínicos têm demonstrado que os probióticos podem reduzir os sintomas da SII, especialmente se o paciente tem SIBO contribuindo para a SII.
A Bifidobacterium infantis tem sido estudada extensivamente e diminui os sintomas da SII. Uma série de outros probióticos são eficazes em graus variados mas, infelizmente, na SII há tanta resposta ao placebo que é difícil analisar quais probióticos realmente funcionam e quais não.
Contudo, espera-se que os probióticos venham a desempenhar um papel importante no tratamento da SII.
Que tal conhecermos um pouco sobre este alimento benéfico bem como conferir uma receita?
Então vamos nessa!
FERMENTAÇÃO NATURAL DE ALIMENTOS
Como já relatamos em outros textos do nosso blog, os alimentos fermentados são as formas mais originais de conservação dos alimentos. Provavelmente o homem ao descobrir como as uvas fermentavam de maneira espontânea e davam origem a uma bebida tão saborosa quanto o vinho, tenha descoberto que outros alimentos poderiam ser consumidos dessa forma. Não só as uvas fermentam, mas outras frutas como as maçãs (cidras), o abacaxi, o caju (cajuína) são exemplos de como a fermentação potencializa o valor dos alimentos “in natura” (FONSECA, 2018).
Assim também, alguns vegetais possuem esta mesma característica referente à fermentação natural. Como exemplo desses vegetais, nós temos o repolho.
O QUE É CHUCRUTE?
Não, nesse caso não é o doutor Hans Chucrutes!
É um tipo de repolho fermentado que traz consigo vários benefícios à saúde.
No livro Pequeno Dicionário de Gastronomia, a Maria Lucia Gomensoro relata que muitos acreditem que o chucrute tenha origem alemã. Contudo, o repolho fatiado e fermentado em vinho de arroz era “a ração fornecida aos trabalhadores na construção da Grande Muralha da China”, no século 3 antes de Cristo.
Entretanto, mesmo historicamente tendo origem na China, o chucrute ganhou visibilidade na culinária alemã de onde vem o seu nome Sauerkraut (sauer=azedo; kraut=repolho).
O nome em português deriva do nome francês choucroute. O repolho azedo também é popular na vizinha França, sobretudo na região da Alsácia.
Assim como nas frutas, a fermentação que ocorre no repolho, faz o chucrute oferecer nutrição e benefícios muito além daqueles do repolho fresco.
Para os que preferem não comprar o chucrute pronto, que tal uma receita?
CHUCRUTE (CONSERVA DE REPOLHO FERMENTADO)
Tempo de fermentação: 4 a 5 semanas
INGREDIENTES
2 Kg de repolho verde, picado em tiras finas;
3 colheres de sopa de sal rosa;
1 L de água.
MODO DE PREPARO
Em uma tigela grande misture bem o repolho e o sal rosa. Em seguida, deixe descansar por 20 minutos;
Coloque a mistura de repolho em um recipiente plástico ou em um pote de barro. Comprima a mistura o máximo que puder;
Coloque uma pequena tampa ou prato dentro do recipiente. Logo depois, coloque um grande copo de água sobre o prato ou tampa para fazer peso a mistura;
Coloque o recipiente em um lugar escuro e fresco por, pelo menos, 18 a 24h. No final do dia, o repolho terá liberado água até ficar totalmente coberto;
Deixe descansar por mais 2 a 3 semanas;
Transfira a mistura para um recipiente hermético e leve à geladeira.
É importante lembrar a importância de lavar bem todos os utensílios utilizados para o preparo, assim também o repolho.
Se desejar, você também pode variar usando repolho roxo e verde para obter um chucrute rosa. Além disso, você pode adicionar uma colher de sopa de bagas de zimbro e duas colheres de chá de semestes de cominho. Assim como você pode adicionar cenoura ralada para obter um chucrute com aparência de salada de repolho. Ou ainda, misturar maçãs para obter um chucrute doce.
Por fim, saiba que a receita acima foi retirada do livro Probióticos para Leigos, do Dr. Shekhar K. Challa. A mesma foi uma cortesia de Jaya Challa.
A microbiota é realmente incrível. Inclusive, ela é capaz de combater muitos problemas de saúde considerados preocupantes. Sendo assim, muitas pessoas querem ter alimentos probióticos nas suas mesas regularmente.
Mas quais são essas doenças? Neste artigo, falaremos exatamente sobre isso, e veremos mais detalhes sobre cada doença. Assim vamos ver agora mesmo quais são esses problemas.
BAIXA IMUNIDADE, UM DOS PIORES PROBLEMAS DE SAÚDE
Basicamente falando, os probióticos ajudam a deixar nosso sistema de defesa afiado.
Isso porque, quando as bactérias chegam no intestino, auxiliam o sistema imunológico a se fortalecer.
Assim, o sistema imunológico se mantém ativo, de modo que se encontre apto a reagir contra os microrganismos causadores de doenças.
PROBLEMAS INTESTINAIS
Sabe-se que mais de 70% da microbiota se encontra no intestino, e, por isso, é natural que encontremos um impacto maior nessa região.
Além disso, os probióticos, junto dos simbióticos, estão no tratamento da constipação.
Bactérias, como Bifidobacterium animalis, se encontram em alguns iogurtes, que tendem a incitar os movimentos peristálticos. Estes são responsáveis para o “bom andamento” das fezes.
Muitos estudos mostraram que algumas bactérias reduzem o tempo de diarreia, assim também as visitas ao banheiro provocadas pela diarreia.
A microbiota em uma pessoa obesa é diferente da de alguém com peso normal.
Uma palestra realizada no Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, mencionou que o uso de probióticos diminuiu de 40 a 50% o ganho de massa corporal.
DOENÇAS BUCAIS
Um dos problemas de saúde mais comuns, doenças bucais, são combatidas por meio dos macrobióticos.
Em alguns estudos, notou-se que associar o tratamento-padrão de periodontite com suplementos probióticos melhora a resposta dos pacientes à intervenção.
COLESTEROL E PRESSÃO
Alguns profissionais concordam que linhagens do gênero Lactobacillus e Bifidobacterium são capazes de assimilar o colesterol no intestino.
Isso reduz os níveis para a absorção pelo corpo.
Porém, ainda são necessários alguns estudos para dar um desfecho digno a este assunto.
CHATEAÇÕES ÍNTIMAS
Candidíase e vaginose são quase 90% dos maiores incômodos nas mulheres com idade reprodutiva, tendendo a ser bem recorrentes. Porém, a absorção de probióticos ajuda a driblar esses problemas.
Ingeri-los através de suplementos ajuda a mudar a microbiota intestinal, de modo que consiga trazer benefícios a vagina.
Assim, os microrganismos prejudiciais não encontram uma brecha para se proliferar.
IRRITAÇÕES DE PELE
Manter o intestino regulado com ajuda dos probióticos deixa a cútis mais viçosa.
Os probióticos ajudam a conter o processo de inflamação que acaba resultando em lesões na pele, um dos problemas de saúde mais comuns.
Alguns estudos recentes mostram que algumas bactérias ainda conseguem enfrentar o problema com a acne.
Porém, para ter esses efeitos, é recomendado manter uma ingestão frequente.
CÂNCER
O câncer é um dos problemas de saúde que mais causa medo nas pessoas, especialmente nas mulheres.
É recomendado prevenir a disbiose, já que isso diminui o risco de tumores e particularmente os colorretais. Disbiose pode ser classificado como o domínio de bactérias ruins na microbiota intestinal.
Nessa região poderíamos ter uma inflamação, que, com o tempo, acaba predispondo ao câncer.
Dessa forma, é preciso ter uma dieta equilibrada, de forma que contenha alimentos com probióticos.
ESTRESSE E ANSIEDADE
Já falamos anteriormente que há uma grande conexão entre o intestino e o cérebro. Sendo assim tem uma tendência em ligar os probióticos a impactos no sistema nervoso.
Assim, muitos profissionais fazem uma ligação entre a ingestão de probióticos e o bom funcionamento do sistema nervoso.
Há bactérias que produzem moléculas precursoras de serotonina que estimula a liberação da gaba.
Estes são neurotransmissores associados ao controle de ansiedade bem como a sensação de felicidade.
CONCLUSÃO
Sem dúvidas, é difícil encontrar alguém que consiga imaginar que a microbiota combate tantos problemas de saúde. Por isso, ter esse conhecimento é o bastante para saber que estes alimentos com este componente devem estar na sua mesa sempre que possível. Assim, você irá prevenir todas essas doenças e ainda ter uma grande quantidade de benefícios para sua saúde.
Muitas pessoas não sabem, mas há grande relação entre uma alimentação probiótica e a função cerebral. Por isso, se você está se perguntando que relação é essa, não se preocupe, pois é disso que falaremos aqui.
Neste artigo, veremos tudo o que você precisa saber e realmente dar as informações mais importantes sobre o tema.
Curioso?
Então vamos direto ao que interessa agora mesmo.
O QUE SÃO ALIMENTOS PROBIÓTICOS?
Os probióticos são bactérias benéficas que quando consumidas em quantidades adequadas auxiliam no fortalecimento da saúde.
Uma vez no cólon, as bactérias se multiplicam e ajudam a manter um equilíbrio entre as bactérias boas e ruins que vivem lá. Os probióticos são adicionados a certos alimentos.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS?
Os prebióticos são carboidratos não digeríveis que servem como “alimento” para os probióticos.
O consumo de prebióticos permitirá que os probióticos se multipliquem e permaneçam em seu sistema digestivo. Alimentos contendo prebióticos incluem alcachofras, bananas, assim também cebolas, entre outros.
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA ALIMENTAÇÃO PROBIÓTICA PARA SAÚDE?
Estudos revelam que uma alimentação probiótica pode contribuir para:
Reduzir a diarreia causada por antibióticos;
Aliviar os sintomas da colite ulcerativa, um tipo de doença inflamatória intestinal;
Aliviar os sintomas da síndrome do intestino irritável.
Além disso, a alimentação probiótica pode reduzir também:
Sintomas de ansiedade;
Sintomas depressivos;
Distúrbios psicológicos;
Estresse escolar.
Algumas pesquisas mostram que os probióticos podem ser úteis em casos de intolerância à lactose, mas são necessários mais estudos para confirmar por completo.
Lembre-se de que os efeitos positivos dos probióticos dependem do tipo de alimentação probiótica assim também da quantidade consumida.
Os probióticos podem ser encontrados nos seguintes alimentos:
Iogurte;
Queijo;
Kefir.
As bactérias probióticas mais comumente encontradas nos alimentos são Lactobacillus e Bifidobactérias.
QUAL A RECOMENDAÇÃO NO CONSUMO DE PROBIÓTICOS?
É recomendável que você o consuma de forma regular e prolongada, a fim de manter uma quantidade suficiente de boas bactérias no seu sistema digestivo.
Sobretudo, lembre-se de que os efeitos positivos dos probióticos variam de pessoa para pessoa. Então, as pessoas que não consomem alimentos contendo probióticos ainda podem ter um sistema digestivo saudável em uma dieta balanceada.
OS ALIMENTOS PROBIÓTICOS SÃO SEGUROS PARA SUA SAÚDE?
Alimentos contendo probióticos são adequados para a maioria das pessoas, incluindo mulheres grávidas.
Se você tem um distúrbio ou doença, ou gostaria de dar probióticos a uma criança, consulte primeiro o seu médico ou nutricionista.
Bactérias probióticas são frequentemente cultivadas usando leite. Contudo, já se pode encontrar no comércio produtos à base de frutas.
DEVO CONSUMIR ALIMENTOS PROBIÓTICOS?
Esta decisão é sua. Alimentos como iogurte, leite e queijo, que contêm probióticos, são bons para a maioria das pessoas. Sendo assim, podem ser consumidos como parte de uma dieta saudável.
Eles também contêm cálcio bem como proteínas essenciais para a saúde. Se você não quiser comer alimentos probióticos, é importante comer alimentos ricos em cálcio.
Mas alimentos probióticos são bem mais recomendados que suplementos, de modo que a melhor ideia é não abandonar os alimentos que contenham probióticos em sua dieta.
Gostou de saber mais da relação entre a função cerebral e a alimentação probiótica? Então não deixe de usar este conhecimento a seu favor, sem esquecer de consumir sempre alimentos realmente saudáveis, que irão lhe oferecer tudo o que seu corpo precisa.
Você já ouviu falar no tempeh? Não? Sem problemas, pois muitas pessoas ainda não conhecem este alimento e até estranham o nome quando o escutam pela primeira vez.
Mas este artigo foi totalmente preparado com o intuito de lhe informar um pouco mais sobre o tema e lhe dizer os maiores benefícios deste alimento, que é pouco conhecido, mas realmente pode fazer um bem enorme para saúde.
O QUE É O TEMPEH?
Tempeh é um alimento formado por soja, fermentado e preparado em diversos processos diferentes.
Sendo assim, depois de feita a fermentação, os grãos passam a ser agrupados em algo como um cubo, parecendo com um cubo de queijo, usado no preparo de diversos pratos, sendo estes vegetarianos, ou até mesmo com carne.
Sua textura é seca, mas firme, e devido a sua capacidade de absorver líquidos, e o sabor de suas especiarias, ele pode ser utilizado na culinária, podendo ser assado, ensopado e o que mais se imaginar.
Além de sabor e textura, o tempeh tem benefícios que são exclusivos. Ele é considerado até mesmo um dos melhores substitutos da carne. Assim, mesmo as pessoas que não se consideram vegetariana/veganas podem usá-lo em diversos pratos saudáveis.
Vamos então ver quais os benefícios deste alimento:
AJUDA NO EQUILÍBRIO DE BACTÉRIAS NO INTESTINO
O tempeh ajuda a facilitar a digestão, além de torná-la mais eficiente, por meio de sua fermentação.
Além disso, ele produz a criação de probióticos. Esses são colônias de bactérias benéficas para combater infecções.
O equilíbrio das bactérias no sistema digestivo é fundamental. Dessa forma, o tempeh é recomendado, já que oferece uma grande variedade de probióticos.
A fibra é importante em nossa dieta, pois ela auxilia a digestão e regula os movimentos intestinais. Contudo, recentes pesquisas mostram que nós estamos longe do consumo correto.
O ruim é que o consumo incorreto de fibras acaba provocando gases, dores no estômago, ou até mesmo desconforto físico, que são causados devido a digestão de alimentos da forma inadequada.
FORNECE PROTEÍNAS IMPORTANTES PARA O CORPO
As proteínas não deixam de ser um dos nutrientes mais importantes do corpo, que são responsáveis por diversas funções fundamentais.
Dentre essas funções, podemos citar:
Manter a função natural do cérebro e coração;
Produzir anticorpos;
Construir músculos.
Ainda há outras funções, mas escolhemos as principais.
Infelizmente, muitas pessoas optam por uma dieta que não fornece as proteínas necessárias. Certamente, é possível suprir essa deficiência com o tempeh, que fornece grandes quantidades do macronutriente.
AJUDA A REDUZIR OS NÍVEIS DE COLESTEROL
Você pode reduzir os níveis de colesterol antes que eles se tornem altos demais. Para isso, basta colocar o tempeh em sua dieta. Com o tempo, você verá a diferença nos níveis de colesterol.
Isso porque o alimento conta com isoflavonas, componente que reduz os níveis de colesterol no sangue, principalmente nos níveis de colesterol ruim (LDL).
FORTALECE OS OSSOS
Uma boa dieta contribui para o fortalecimento ósseo. Porém, podemos encontrar um mineral vital que todos precisam para manter os ossos saudáveis, o cálcio.
Precisamos consumi-lo todo dia, para que possamos prevenir a perda óssea, que levaria facilmente a fraturas.
REDUZ O RISCO DE CÂNCER
Nosso corpo é surpreendente, principalmente no processo de produção de novos vasos sanguíneos: a angiogênese.
Se este processo ficar fora de controle, os vasos sanguíneos podem começar a se desenvolver em áreas desnecessárias. Dessa forma, os tumores podem acabar recebendo sangue devido esses vasos fora do lugar.
O que acaba ocasionando o crescimento dos tumores, tornando-se câncer.
Porém, um estudo de 2005 mostrou que a ingestão de tempeh contribui na redução de produção excessiva de vasos sanguíneos. Isso pode impedir o desenvolvimento de tumores perigosos.
O QUE VOCÊ ACHA DE USAR O TEMPEH EM SUA DIETA?
Como você viu, o tempeh é um dos melhores alimentos, e você também pode preparar na sua própria casa. Assim, não deixe de colocar este alimento tão saudável em sua rotina, para que você tenha esses e outros benefícios na sua saúde.
Cada vez mais pessoas querem saber que relação há entre probióticos e ansiedade social. Essa dúvida é realmente comum, tendo em vista que tantas pessoas não conseguem imaginar como um reflete no outro.
Se você se encontra com esta dúvida, vejamos agora mesmo tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Assim, vamos entender este tema agora mesmo.
ANSIEDADE SOCIAL: DA PATOLOGIA NORMAL AOS TRANSTORNOS INCAPACITANTES
A ansiedade é um distúrbio emocional caracterizado por um forte sentimento de insegurança.
Em geral, manifesta-se em um importante sentimento de mal-estar, tensão, apreensão, até mesmo terror, diante de um “perigo” de natureza variada.
Em sua forma clássica, o sentimento de ansiedade pode ser considerado normal. Assim também até essencial para a vida, graças à sua função adaptativa.
Além disso, o termo “ansiedade normal” é mencionado quando é tolerado pelo sujeito e ele pode controlá-la. Uma pessoa propensa à ansiedade normal não a percebe como “sofrimento excessivo”.
Ansiedade normal talvez não tenha um impacto em sua vida diária.
Neste contexto específico, permite-se mobilizar mais o nosso nível de atenção, elevar o nosso nível de vigilância em situações de novidade ou possivelmente de conflito.
Além da chamada ansiedade normal, de acordo com o Canadian Chronic Disease Surveillance System, existem outras sete formas de transtornos de ansiedade que podem ser particularmente incapacitantes.
Estes distúrbios incluem: TAG ou transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade social ou fobia social, fobias específicas, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, agorafobia e transtorno (ou síndrome) do pânico.
No capítulo “Transtornos de ansiedade e humor no Canadá”, o relatório explica que esses transtornos de ansiedade são caracterizados por “sentimentos intensos de medo e angústia”.
Além disso, essa reação extrema também afetaria a qualidade de vida diária dos envolvidos.
PROBIÓTICOS COMO UMA SOLUÇÃO CONTRA A ANSIEDADE?
O aumento da produção de moléculas calmantes do cérebro, ativas nos chamados receptores de GABA, sempre foi considerado como a única solução relevante proposta como parte do tratamento da ansiedade.
Para fazer isso, os profissionais de saúde prescrevem medicamentos específicos, como os benzodiazepínicos, que são particularmente eficazes. Contudo, os benzodiazepínicos são a causa de muitos efeitos colaterais ainda muito desagradáveis.
Esses efeitos, por exemplo, são problemas de memória, distúrbios do equilíbrio, mas especialmente um fenômeno de dependência. Mas a situação poderia mudar.
Os resultados deste estudo foram publicados oficialmente na revista Gastroenterology.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores conduziram seu estudo com 36 mulheres que se dividiram em três grupos diferentes.
O primeiro grupo simplesmente teve que tomar iogurtes probióticos duas vezes ao dia durante um mês.
O segundo grupo teve que comer produtos lácteos sem probióticos. Enquanto o terceiro grupo tinha a missão de absolutamente evitar o consumo de produtos lácteos, em todas as suas formas, por um determinado período.
Antes e no final do experimento, o cérebro de cada indivíduo foi observado usando uma ressonância magnética.
Durante a observação, cada um deles teve que assistir a uma série de rostos com diferentes expressões faciais. E a observação foi clara.
Pesquisadores americanos descobriram que o primeiro grupo de mulheres mostrou uma baixa atividade de áreas cognitivas relacionadas a emoções como o estresse.
Dos outros dois grupos, nenhuma mudança importante foi notada.
ANSIEDADE SOCIAL E INTESTINO: UM RELACIONAMENTO PRÓXIMO
A pergunta: por que oferecer iogurtes e probióticos, quando a ansiedade resulta da disfunção cerebral?
A resposta é porque existe uma ligação, embora estreita, mas real, entre o nosso intestino e o cérebro (sistema límbico).
O intestino humano está de fato ligado ao cérebro por meio de alguns 200000 milhões de neurônios que ligam os dois sistemas pelo nervo vago.
Além disso, poucas pessoas sabem, mas o intestino deve consistir de tantas moléculas químicas como a serotonina que os neurônios do cérebro. É por isso que o intestino é considerado o segundo cérebro humano.
Esta é a famosa ligação entre os dois sistemas que justifica a ligação direta entre o estresse e o aparecimento de determinados problemas digestivos. E isso não é tudo!
O intestino é composto de inúmeras células receptoras.
Essas células informam diretamente o cérebro dos vários estágios da digestão. Faz isto para que ele possa ajustar os requisitos de energia em tempo real.
O intestino, ou mais precisamente as boas bactérias intestinais, e o cérebro se comunicam constantemente. Isso explica porque o consumo de probióticos e o reequilíbrio da microbiota são essenciais para combater a ansiedade social.
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