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INTOLERÂNCIA À LACTOSE E PROBIÓTICOS

intolerância à lactose

Que tal entendermos um pouco sobre a intolerância à lactose e como andam os estudos sobre a utilização de probióticos em relação a isto?

Então vamos nessa!

O QUE É INTOLERÂNCIA À LACTOSE?

Segundo o Ministério da Saúde, é a incapacidade de digerir a lactose (açúcar do leite). O problema é resultado da deficiência ou ausência de uma enzima intestinal chamada lactase. Assim sendo, esta enzima possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples, para a sua melhor absorção.

Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Assim, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.

intolerância à lactose

PROBIÓTICOS COMO ALTERNATIVA NO COMBATE À INTOLERÂNCIA À LACTOSE

O tratamento convencional envolve a retirada total ou parcial do leite e seus derivados e a suplementação com cálcio. Entretanto, estudos recentes têm demonstrado que o uso de probióticos pode gerar uma melhoria efetiva da qualidade de vida dos portadores.

Especificamente, os probióticos são microrganismos vivos, que quando ingeridos de maneira regular, conferem benefícios à saúde do hospedeiro, por serem capazes de influenciar a microbiota intestinal humana. Além do fato de produzirem efeitos antagônicos aos patógenos, competição por adesão à mucosa e efeitos imunológicos sobre o organismo.

Assim sendo, são benéficos à saúde humana, pois aliviam e ajudam aqueles que são intolerantes à lactose. Esses têm como mecanismo de ação a diminuição na concentração da lactose em produtos fermentados; a maior atividade da lactase em preparações bacterianas que são usadas na fabricação dos produtos. Assim também, a maior atividade da enzima lactase que chega ao intestino delgado junto com o produto fermentado ou dentre as bactérias viáveis capazes de sobreviver à acidez e à bile (PIMENTEL, 2011).

O principal fator de melhoria da digestibilidade é a presença da enzima lactase bacteriana. Esta pode ser detectada no duodeno e íleo terminal após o consumo de iogurtes probióticos. Sendo essa capaz de realizar a hidrólise da lactose, principalmente no íleo terminal. O menor esvaziamento gástrico proporcionado por produtos lácteos semissólidos é outro fator que influencia a digestão da lactose, como ocorre no caso de consumo de iogurte (ANTUNES et al., 2007; BARBOSA et al., 2011; PIMENTEL, 2011).

As culturas mais empregadas como probióticos pertencem aos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium.

Leia também: LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS – SAIBA UM POUCO MAIS

APLICAÇÃO DOS PROBIÓTICOS EM ALIMENTOS

O uso de suplementação probiótica na dieta humana contendo diversas combinações de microrganismos vem sendo comercializado tanto na forma alimentar:

  • Leite;
  • Leites acidófilos;
  • Iogurtes;
  • Coalhadas;
  • Queijos.

Assim também na forma de preparações farmacêuticas:

  • Pó;
  • Capsuladas.

Para alguns microrganismos específicos, como é o caso da levedura Saccharomyces boulardii, do Lactobacillus GG bem como o recente L. casei shirota. Além disso, a vantagem das cápsulas em relação aos produtos alimentares está na viabilidade mais duradoura quando mantida em temperatura ambiente (BARBOSA et al., 2011).

Em relação aos alimentos, a bactéria do gênero Lactobacillus recebe o mérito de bons resultados com seu emprego na alimentação, dos quais se assinalam: a capacidade de fermentar açúcares que formam ácido lático abundantemente; assim também, a sua qualidade termodúrica, tornando-a resistente a tratamentos térmicos mais baixos; além disso, formação de ácido lático, eliminando seus substratos, microrganismos competitivos; e por fim sua capacidade de formar substâncias voláteis (bactérias heterofermentativas) alteram valores sensoriais de alguns alimentos e sua incapacidade de sintetizar a maioria das vitaminas exigidas, impedindo seu crescimento em meios carentes desses nutrientes (STEFE, 2009).

POPULARIZAÇÃO DOS PROBIÓTICOS

Com a popularização dos benefícios dos probióticos vêm sendo desenvolvidas cada vez mais opções de produtos para aumentar a gama de consumidores, dentre eles podem-se citar o iogurte e o leite fermentado elaborado com culturas ativas de bactérias láticas que fermentam o leite, metabolizando parte da lactose presente a ácido lático, os queijos por serem capazes de protegerem às bactérias probióticas contra a ação do oxigênio, baixo pH e sais biliares, durante a sua passagem pelo trato gastrintestinal, sobremesas congeladas como o sorvete, que apesar de causar inibição do desenvolvimento e redução do número de microrganismos, as baixas temperaturas asseguram uma maior taxa de sobrevivência dos probióticos e consequentemente um maior tempo de armazenamento além dos produtos isentos de lactose a base de ingredientes provenientes principalmente da soja (KOMATSU; BURITI; SAAD, 2008).

OUTROS PRODUTOS PROBIÓTICOS

Não somente laticínios vários outros produtos vêm sendo estudados quanto a sua capacidade de associá-los aos microrganismos probióticos, incluindo maionese, carnes, alimentos infantis, produtos de confeitaria, patês, extratos de sementes vegetais, suco de pepino e produtos de peixe, levando em consideração a seleção de cepas probióticas apropriadas para cada tipo de produto, a fim de produzir o efeito desejado e manter a viabilidade durante o tempo de armazenamento (CHAMPAGNE; GARDNER; ROY, 2005).

Além disso, podemos citar também o Kefir, alimento fermentado que vem ganhando espaço quando se fala em qualidade de vida. Originalmente o Kefir é um produto fermentado em leite de cabra. Contudo, já existe Kefir à base de sucos de frutas.

Assim sendo, a intolerância à lactose pode ser combatida quando você equilibra sua alimentação!

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REFERÊNCIAS:

O uso de probióticos para o tratamento do quadro de Intolerância à Lactose. Pinto, et al, Revista Ciencia & Inovação – FAM – V.2, N.1 – DEZ – 2015.

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LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS – SAIBA UM POUCO MAIS

Lactobacillus acidophilus

O Lactobacillus acidophilus é um dos mais importantes microrganismos encontrados no intestino.

Vamos entender um pouco mais sobre ele?

Então vamos nessa!

MICROBIOTA INTESTINAL

Existem aproximadamente 100 trilhões de bactérias em nosso intestino, representantes de 400 a 1000 espécies. Entre as mais comuns, são as enterobactérias, seja como constituintes da microbiota intestinal normal assim também patogênicas oportunistas.

microbiota intestinal

Entre os microrganismos encontrados na microbiota intestinal, nós temos:

  • Escherichia;
  • Aerobacter;
  • Serratia;
  • Salmonella;,
  • Shigella;
  • Proteus;
  • Yersinia;
  • Lactobacillus;
  • Bifidobacterium.

Nos últimos 30 anos ou mais, o interesse na população microbiana intestinal – a microbiota – e em seu ambiente tem se intensificado. Muitas pesquisas demonstraram que os residentes habituais do intestino, estão longe de ser apenas habitantes passivos do trato gastrointestinal (GI), mas interagem com seu hospedeiro de forma bastante intrincada. Sendo assim, eles são capazes de modular os efeitos de bactérias potencialmente nocivas, causar impacto no trato gastrointestinal, na digestão, no metabolismo e no sistema imunológico do hospedeiro, e até influenciar funções muito além do intestino.

Leia também: BACTÉRIAS BENÉFICAS – CONHEÇA ALGUMAS

LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS

Do grupo das bactérias ácido-lácticas, o Lactobacillus acidophilus é um dos mais importantes microrganismos encontrados no intestino. É conhecido por se implantar na parede intestinal e no revestimento da parede da vagina, cérvice bem como uretra. Além disso, desempenha várias funções críticas incluindo-se a inibição dos organismos patogênicos e a prevenção de sua multiplicação e colonização. Já é bem documentado o fato de que o L. acidophilus produz antibióticos naturais como por exemplo a lactocidina e a acidofilina, melhorando dessa forma a resistência ou imunidade.

microrganismo

Assim sendo, as bactérias da microbiota intestinal e/ou componentes dos probióticos podem produzir e liberar compostos como as bacteriocinas (Villani et al., 1995; RodrigueZ, 1996; Naidu; BIDLACK; CLEMENS, 1999; VÉLEZ et al., 2007), ácidos orgânicos bem como peróxidos de hidrogênio (Havenaar; BRINK; HUIS-INT`VELD, 1992; Naidu; BIDLACK; CLEMENS, 1999), que têm ação bacteriostática ou bactericida, especialmente em relação às bactérias patogênicas. Sendo assim, as bacteriocinas são substâncias antibióticas de ação local, que inibem o crescimento de patógenos intestinais.

As bactérias ácido-lácticas produzem nisina, diplococcina, lactocidina, bulgaricina assim também reuterina. Essas substâncias apresentam atividade inibitória, tanto para bactérias gram-negativas quanto para gram-positivas (KEERSMAECKER et al., 2006; CLEUSIX et al., 2007; CORR et al., 2007; LIMA et al., 2007).

CONHECIDO POR SUA AÇÃO CONTRA MICRORGANISMOS PROMOTORES DE DOENÇA

O Lactobacillus acidophilus pode atuar contra, Staphilococcus aureus, Salmonella (contaminação alimentar), Candida albicans (fungo) bem como Escherichia coli, entre outros organismos patogênicos oportunistas e indesejáveis.

ABRANDAMENTO DA INTOLERÂNCIA À LACTOSE

intolerância à lactose

Além disso, o L. acidophilus pode auxiliar no abrandamento da intolerância à lactose, causada pela deficiência da enzima lactase. As culturas do L. acidophilus produzem significativas quantidades de lactase, que podem ajudar a uma digestão mais completa da lactose, e como conseqüência, reduzir a possibilidade de mau hálito, da sensação de estufamento, assim também a formação de gases e as cólicas estomacais.

DIETA E LACTOBACILLUS ACIDOPHILUS

Uma dieta rica em fibras para manter a microbiota intestinal em equilíbrio é primordial. Uma vez que essas fibras, também conhecidas como prebióticos, são alimentos para as bactérias benéficas do nosso intestino.

Além disso, a ingestão de alimentos probióticos tem sido bastante difundida por especialistas em nutrição. Uma vez que esses alimentos são ingeridos de forma regular, nosso organismo recebe um reforço positivo na luta contra microrganismos oportunistas promotores de doenças.

Alguns desses alimentos trazem em sua matriz o próprio L. acidophilus visto no decorrer deste texto.

FIQUE LIGADO!!!

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REFERÊNCIAS:

Probióticos, Prebióticos e Microbiota Intestinal, Binns N., ILSI Europe – International Life Sciences Institute;

Aplicação de bactérias probióticas para profilaxia e tratamento de doenças gastrointestinais, Varavallo e colaboradores, 2008.

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TRIATHLON E SINTOMAS GASTROINTESTINAIS

triathlon

Estudos mostram que a dieta pode influenciar nos sintomas gastrointestinais durante uma competição de triathlon.

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

SINTOMAS GASTROINTESTINAIS E TRIATHLON

Segundo Dantas e colaboradores, é sabidamente conhecido que o exercício físico promove diversos efeitos benéficos no trato gastrointestinal. No entanto, entre indivíduos que praticam exercícios predominantemente aeróbios e de longa duração, como maratonistas, ciclistas e triatletas, a prevalência de sintomas gastrointestinais é frequente, condição que pode prejudicar o desempenho durante uma prova.

Ainda segundo Dantas e colaboradores, diversos são os fatores etiológicos envolvidos no aparecimento dos sintomas gastrointestinais durante o exercício, como hipoperfusão intestinal, endotoxemia, desidratação, fatores dietéticos e mecânicos, bem como aspectos relacionados ao próprio exercício.

Exercícios físicos

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES COMUMENTE OBSERVADAS?

A prevalência dos sintomas varia consideravelmente a depender do evento, do nível do atleta, das condições ambientais, assim como do método de investigação utilizado (Oliveira, Burini e Jeukendrup, 2014).

Em casos mais graves:

  • Erosão de mucosa;
  • Colite isquêmica.

Em casos mais comuns, os sintomas superiores que podem variar em severidade são:

  • Êmese;
  • Náusea;
  • Refluxo;
  • Eructação;
  • Edema;
  • Dor de estômago.

Em casos mais comuns, os sintomas inferiores que podem variar em severidade são:

  • Cólica intestinal;
  • Flatulência;
  • Urgência para defecar;
  • Diarreia;
  • Dor lateral;
  • Hemorragia intestinal.

Desse modo, o estudo da prevalência dos principais desconfortos GI que acometem os atletas durante o exercício se faz necessário, por contribuir no desenvolvimento de estratégias terapêuticas que visem minimizar ou até mesmo evitar o aparecimento desses sintomas, os quais podem prejudicar o desempenho dos atletas durante uma prova (Lira e colaboradores, 2008).

DIETA E SINTOMAS GASTROINTESTINAIS EM ATLETAS DE TRIATHLON

Competição

De fato, é de suma importância para o atleta, manter uma dieta equilibrada. Pois, ela é um dos fatores que o leva à excelência durante os exercícios praticados.

Leia também: PROBIÓTICOS E RENDIMENTO FÍSICO

Sendo assim, ele precisa ser bem assistido por uma equipe que o direcione de forma correta. Assim também, uma equipe que vise o bem-estar antes, durante e depois das competições.

Podemos citar aqui, o exemplo do refluxo gastroesofágico, que se agrava à medida que a intensidade do exercício aumenta (Oliveira e Burini, 2009; Viola, 2010), bem como após realização de refeição pré-exercício (Collings e colaboradores, 2003).

É essencial manter a saúde gastrointestinal!

Falar de saúde gastrointestinal, é falar também, de microbiota intestinal.

Para o atleta, é importante que converse com sua equipe bem como leve a sério sua dieta. Sobretudo, que busque informações sobre o uso de alimentos que melhoram a sua microbiota intestinal. Dessa forma, o rendimento dentro das competições será bastante satisfatório.

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REFERÊNCIAS:

PREVALÊNCIA DE SINTOMAS GASTROINTESTINAIS DURANTE COMPETIÇÃO NACIONAL DE TRIATHLON, Dantas e colaboradores, 2017.

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MENOPAUSA E O USO DE PROBIÓTICOS

menopausa

Ao longo da vida, a mulher passa por experiências únicas relacionadas aos hormônios. A menopausa é uma dessas experiências. Assim como na TPM ou no climatério, na menopausa o corpo da mulher transforma a sua bioquímica.

Vamos entender como os probióticos podem auxiliar?

Então vamos nessa!

O QUE É MENOPAUSA?

Definida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a parada permanente da menstruação, em consequência da perda definitiva da atividade folicular ovariana, em torno da faixa etária dos 50 anos (mas pode variar entre os 48 a 52). Para que seja confirmada, é preciso um período de 12 meses sem menstruar.

QUAIS OS SINTOMAS?

  • Ondas de calor;
  • Manifestações urogenitais;
  • Sintomas psíquicos;
  • Alterações na pele;
  • Alterações na distribuição da gordura corporal;
  • Perda de massa óssea;
  • Risco aumentado de doenças cardiovasculares.
ondas de calor

Leia também: CISTITE? OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR

ALIMENTAÇÃO E MENOPAUSA

A alimentação é extremamente importante para que o corpo esteja apto a passar por todas essas transformações.

Menopausa e alimentação

Sendo assim, o poder de uma boa digestão é essencial. Uma vez que, sempre que a digestão não estiver funcionando apropriadamente, o corpo vai ter mais peso e tarefa para desempenhar. Além disso, o processo digestivo é coadjuvante na reciclagem hormonal, por exemplo, em certas partes do ciclo de mudança, alguns nutrientes dão suporte na parte de limpeza hormonal.

Se você pode melhorar sua alimentação, então melhore!

PROBIÓTICOS E MENOPAUSA

Inúmeras pesquisas já apontam que o consumo de probióticos auxilia no bom funcionamento do intestino. Uma vez que esse consumo seja incorporado à dieta de maneira regular.

Eles são fortes aliados de uma boa alimentação. Uma boa alimentação, por sua vez, dá aporte para uma boa digestibilidade. Sendo assim, o corpo da mulher estará mais preparado para enfrentar as modificações que a menopausa traz consigo.

Além disso, a ingestão de probióticos também auxilia no combate às manifestações urogenitais. Estudos mostram que o uso de probióticos pode auxiliar no impedimento da instalação de determinadas infecções urogenitais.

Sendo assim, não perca tempo. Melhore hoje mesmo sua alimentação e equipe seu corpo para um bom combate.

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ENTEROCOLITE NECROSANTE E PROBIÓTICOS

enterocolite necrosante

Já ouviu em enterocolite necrosante? Sabe como os probióticos podem ajudar?

Que tal tentarmos entender?

Então vamos nessa!

O QUE É ENTEROCOLITE NECROSANTE?

A enterocolite necrosante (NEC) é a doença grave mais comum do trato gastrointestinal em prematuros (cerca de 90% dos casos). A mesma é caracterizada pela inflamação em porções do intestino. Assim, esta inflamação causa necrose (morte das células).

enterocolite necrosante

A ocorrência de NEC está inversamente relacionada com a idade gestacional ao nascimento, devido à imaturidade intestinal fisiológica de neonatos prematuros. Portanto, por sabermos que os probióticos são um grupo de organismos capazes de melhorar este quadro clínico, a sua utilização em pediatria tem sido estudada para combater a progressão dessa e de inúmeras outras doenças.

USO DE PROBIÓTICOS COMO AUXÍLIO NO COMBATE À ENTEROCOLITE NECROSANTE

Os probióticos mais utilizados na intervenção de NEC são os Lactobacillus e os Bifidobacterium. Existe um interesse crescente pelos potenciais benefícios para a saúde da colonização proativa do trato gastrointestinal de recém-nascidos prematuros.

Os mecanismos potenciais pelos quais os probióticos podem proteger os bebês de alto risco de desenvolver NEC ou sepse, ou ambos, incluem uma barreira aumentada para bactérias de migração e seus produtos através da mucosa. Assim também exclusão competitiva de potenciais agentes patogênicos, modificação da resposta do hospedeiro aos produtos microbianos, aumento das respostas das mucosas da imunoglobulina A (IGA). Além disso, aumento da nutrição enteral que inibe o crescimento de agentes patogênicos e elevação da regulação das respostas imunes.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

Com o objetivo de avaliar as melhores evidências disponíveis na literatura para elucidar os benefícios do uso de probióticos na prevenção de enterocolite necrosante (NEC)  e de suas complicações em recém-nascidos prematuros, Bernardo et al., realizou uma revisão  sistemática de ensaios clínicos randomizados, que incluiu pesquisas efetuadas em três bases  de dados (MEDLINE, EMBASE e LILACS).

O conjunto de resultados mostrou, com dados consistentes, que a administração entérica de probióticos reduziu a incidência de casos graves de NEC, mortalidade e sepse, bem como apresentando um tempo menor até a reintrodução de alimentação oral e permanência de internação mais curta. Embora os números necessários para tratar em relação à profilaxia NEC (NNT = 25) e mortalidade (NNT = 34) foram relativamente altos, estes podem ser contrabalançados pela alta incidência de partos prematuros, especialmente em países com problemas socioeconômicos e culturais, e também pelo fácil manuseio e baixos custos relacionados aos probióticos. Dessa forma, com base nos dados disponíveis, pode-se inferir que os probióticos são outra ferramenta útil na prática clínica pediátrica. Algumas revisões sobre o assunto foram publicadas nos últimos anos. De forma semelhante ao presente estudo, mostraram os benefícios da suplementação probiótica.

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REFERÊNCIAS:

Bernardo WM et al. Effectiveness of probiotics in the prophylaxis of necrotizing enterocolitis in preterm neonates: a systematic review and meta-analysis. J Pediatr (Rio J). 2013;89(1):18−24.

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CISTITE RECORRENTE E O USO DE PROBIÓTICOS

cistite recorrente

Aqui no blog já abordamos o conceito de cistite. Mas, do que se trata a cistite recorrente?

Vamos entender?

Então vamos nessa!

CISTITE RECORRENTE

Infecção urinária baixa recorrente, chamada no meio médico de cistite de repetição, é mais comum entre as mulheres. Isso se dá, entre outras coisas, por elas terem a uretra mais curta e mais próxima ao ânus. Estimativas apontam que metade das mulheres vai apresentar pelo menos um episódio de infecção urinária durante a vida. Assim, fazer a higiene local da forma correta é fundamental para reduzir a contaminação e diminuir as chances de infecção (PORTAL DA UROLOGIA).

cistite recorrente

Além disso, manter uma alimentação equilibrada também auxilia nas defesas do organismo.

TRATAMENTO

Ainda segundo o Portal da Urologia, o tratamento se dá por meio de antibiótico geralmente durante três dias. Em gestantes, o tratamento deve ser feito sob rigoroso acompanhamento médico, pois há medicamentos proibidos durante a gravidez.

Pacientes com episódios recorrentes podem ser submetidos a tratamento com antibiótico em dose menor e por tempo prolongado (seis meses).

Aqui no blog também já discorremos sobre o uso de antibióticos e como isto pode afetar a microbiota saudável do nosso organismo.

Claro, em alguns casos se faz extremamente necessário o uso. Mas, sempre recomendamos que haja aconselhamento de um profissional de saúde para tal.

PROBIÓTICOS COMO PARTE DO TRATAMENTO DE INFECÇÕES URINÁRIAS RECORRENTES

Inúmeras estratégias foram projetadas com o intuito de reduzir a frequência de recorrência de infecções do trato urinário (ITU).

Como exemplo, as mulheres em que a deficiência de estrogênio é vista como a principal causa, o uso de estrogênios locais é uma dessas estratégias.

Leia também: PROBIÓTICOS – EFICIENTE PARA SAÚDE VAGINAL

Além disso, uma dessas estratégias é a utilização de produtos probióticos, que contenham Lactobacillus isoladamente ou em combinação. Esta estratégia visa equilibrar a microbiota que diminui a capacidade de crescimento da E. coli na vagina.

O uso das estirpes probióticas, L. rhamnosus GR-1, L. reuteri RC-14 bem como L. crispatus (CTV-05), demonstraram eficácia no controle de infecções recorrentes.

Recentemente, os estudos in vitro observaram que estirpes de Lactobacillus plantarum CECT8675 CECT8677 têm elevada atividade bactericida em comparação com os agentes patógenos principais de ITU (Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus saprophyticus).  

Os probióticos são fortes aliados neste combate. Consulte um profissional de saúde.

Busque informações!

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CISTITE? OS PROBIÓTICOS PODEM AJUDAR

cistite

Você já ouviu falar em cistite, não é?

Sabe que os probióticos podem auxiliar no combate?

Que tal entendermos um pouco sobre isto?

Então vamos nessa!

O QUE É CISTITE?

Segundo o ministério da saúde, cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) bem como os rins (pielonefrite). Outros microrganismos também podem provocar cistite. Homens, mulheres assim também crianças estão sujeitos à cistite. No entanto, ela ocorre mais nas mulheres porque as características anatômicas femininas favorecem sua ocorrência. A uretra da mulher, além de muito mais curta que a do homem está mais próxima do ânus. Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata provoca retenção de urina na bexiga e pode causar cistite.

cistite

COMO OS PROBIÓTICOS PODEM AUXILIAR?

A capacidade de causar uma infecção depende do microrganismo, mas também das defesas da pessoa que é acometida por tal. Nesse sentido, a presença de Lactobacillus produzindo peróxido de hidrogênio, bacteriocinas bem como ácido láctico na microbiota vaginal e no períneo é um fator protetor.

Quando os Lactobacillus diminuem, microrganismos considerados patógenos oportunistas podem colonizar o períneo, a vagina e ascender pelo trato urinário, causando infecção se não forem eliminados pela urina e pelo restante das defesas locais.

Estudos apontam que produtos probióticos contendo Lactobacillus têm demonstrado, por exemplo, especialmente os que contêm L. plantarum CECT8675 CECT8677 e, L. crispatos, conseguem diminuir a infecciosidade de patógenos como E. coli.   

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO? 

Manter a microbiota intestinal em equilíbrio, auxilia na proteção das demais microbiotas espalhadas por todo nosso organismo.

Não brinque com sua saúde. Se informe e busque orientação profissional.

Alimente-se bem!

Cuide da sua microbiota, o resto virá naturalmente!

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NUTRIÇÃO PERSONALIZADA E MICROBIOTA INTESTINAL

nutrição personalizada

A nutrição personalizada é de crescente interesse para os indivíduos que monitoram ativamente sua saúde.

Sendo assim, evidências do papel que a nutrição desempenha na moldagem do nosso microbioma intestinal está aumentando.

Pensando nisto, resolvemos esclarecer um pouco sobre o assunto.

Vamos conferir?

Então vamos nessa!

NUTRIÇÃO PERSONALIZADA COM BASE NA COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL DO INDIVÍDUO – É POSSÍVEL?

Nutricionistas são os profissionais de saúde mais bem equipados para responder à pergunta: O que devo comer para ter uma saúde melhor? Mas quando você está sentado em uma clínica fazendo essa pergunta, seu nutricionista enfrenta um dilema. O que eles devem dizer quando sabem que nem todos respondem da mesma maneira à mesma dieta?

nutricionista

Assim, os nutricionistas estarão melhor equipados no futuro para dar conselhos pessoais detalhados sobre dieta. E isto pode ser facilitado pelo que estamos aprendendo sobre a microbiota intestinal.

Inegavelmente, ensaios clínicos em larga escala estão começando a apoiar o uso de testes de microbiomas para adaptar os conselhos sobre dieta. À medida que começamos a entender que o microbioma de cada pessoa pode reagir de maneira diferente a uma intervenção dietética.

ESTUDOS RECENTES

Um estudo recente realizado por pesquisadores do Skolkovo Innovation Center na Rússia, liderado por Natalia Klimenko, teve como objetivo analisar o impacto de uma intervenção dietética de curto prazo na microbiota intestinal. Os pesquisadores deram os primeiros passos para avaliar se a intervenção dietética teria um impacto significativo na microbiota intestinal de uma pessoa. Assim também quem responderia melhor com base na composição microbiana inicial.

Os participantes foram instruídos com aconselhamento nutricional geral, bem como personalizado com base em sua dieta típica. Com o objetivo de aumentar a ingestão de alimentos contendo fibras e diminuir a ingestão de açúcar, sal bem como gordura saturada. Ao longo de duas semanas, os participantes seguiram as instruções assim também fizeram mudanças em sua dieta.

Leia também: BACTÉRIAS DA MICROBIOTA INTESTINAL E SEU PAPEL

RESULTADOS

Os resultados mostram que a composição da microbiota intestinal basal de uma pessoa foi um bom preditor. Isto para avaliar quem melhor responderia à intervenção dietética de forma positiva.

Dessa forma, indivíduos que consumiram menos alimentos contendo fibras no início experimentaram a maior mudança em seu microbioma. Com um rápido aumento de bactérias que degradam fibras.

Sendo assim, isso mostra que a intervenção dietética de curto prazo pode promover mudanças na composição da microbiota intestinal para se tornarem mais semelhantes àquelas que consumiram uma dieta mais rica em fibras a longo prazo.

Embora este estudo mostre que a intervenção dietética pode alterar os perfis microbianos a curto prazo. Assim também, ele não avalia as mudanças a longo prazo. Nem a influência da alteração da microbiota intestinal no risco de doença e na saúde a longo prazo.

Este desenvolvimento interessante no campo da nutrição personalizada mostra que avaliar a composição bacteriana antes das mudanças na dieta prediz quem pode responder melhor a partir de uma intervenção dietética específica. Também abre caminho para a pesquisa sobre intervenções de longo prazo – especificamente com interesse no impacto na saúde humana.

Estes resultados continuam a apoiar pesquisas que investigam o papel que os testes individualizados de microbiomas podem desempenhar no desenvolvimento de recomendações nutricionais personalizadas.

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REFERÊNCIAS:

Personalized Nutrition and the Gut Microbiota, Andrea H., 2018;

The future of nutrition is personalized, and gut microbiota will help us get there, Kristina C., 2018;

Microbiome Responses to an Uncontrolled Short-Term Diet Intervention in the Frame of the Citizen Science Project, Natalia S. Klimenko, 2018.

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SAL EM EXCESSO E MICROBIOTA INTESTINAL

sal em excesso

Você conhece os efeitos do consumo de sal em excesso na sua microbiota?

Que tal falarmos um pouco sobre isto?

Então vamos nessa!

O SAL

Segundo a Organização Mundial da Saúde recomenda-se o consumo máximo de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia. O que equivale a 5g de sal (lembrando que 40% do sal é composto de sódio). Mas os brasileiros atualmente consomem mais do que o dobro desta quantidade.

sal em excesso

Além disso, sabemos que comer muito sal está associado a doenças cardiovasculares.

Pesquisas apontam que a razão por trás desta relação entre o sal e nossos corações tem a ver com nossa microbiota intestinal.

SAL EM EXCESSO E MICROBIOTA INTESTINAL

De acordo com um estudo publicado em novembro de 2017, pela Nature, uma dieta com alto teor de sal altera a microbiota intestinal. Dessa maneira essas alterações podem estar associadas à pressão alta e doenças auto-imunes, como a esclerose múltipla.

Os resultados são significativos. Uma vez que sejam confirmados podem tornar a microbiota intestinal um alvo potencial em terapias para combater doenças causadas por uma alta ingestão de sal.

O ESTUDO – SAL EM EXCESSO E MICROBIOTA INTESTINAL

O estudo foi realizado por um grupo de pesquisadores do Centro Experimental e Clínico de Berlim. Quem também participou do estudo foram os pesquisadores do Instituto de Saúde de Berlim. Eles queriam saber os mecanismos exatos pelos quais o sal é um grande risco para doenças cardiovasculares. Mas, ao contrário de qualquer pesquisa anterior, eles se concentraram na microbiota intestinal.

Para a pesquisa, camundongos de laboratório foram alimentados com uma dieta rica em sódio. Contendo 4% de cloreto de sódio – sal – em comparação com os 0,5% presentes em uma dieta normal. Os cientistas descobriram que o excesso de sal eliminou os níveis de um tipo particular de bactérias boas chamadas Lactobacillus . Eles então notaram como essa redução teve um impacto sobre os números de um tipo de célula imune envolvida em doenças autoimunes e hipertensão.

Leia também: ALIMENTOS E MICROBIOTA – PESQUISAS REALIZADAS

A boa notícia é que quando os pesquisadores deram aos camundongos um Lactobacillus probiótico chamado L. murinus , eles melhoraram. Mostrando que os animais conseguiram superar o efeito da dieta rica em sal. Embora os seres humanos não tenham L. murinus em suas entranhas, os cientistas acreditam que outra linhagem de Lactobacillus pode ter um papel semelhante.

De fato, estudos anteriores já mostraram que o Lactobacillus – encontrado em vários alimentos – reduz a pressão sanguínea em pessoas que sofrem de hipertensão.

ESTUDO PILOTO EM HUMANOS

Os cientistas também realizaram um estudo piloto em humanos com resultados semelhantes. Doze homens saudáveis ​​receberam 6 gramas extras de sal por dia durante duas semanas, enquanto mantinham sua dieta regular, dobrando assim sua ingestão diária de sódio. Os cientistas observaram que 14 dias depois, a maioria das espécies de Lactobacillus não eram mais detectáveis.

sal

Embora os pesquisadores tenham conseguido estabelecer uma associação entre o sal e a microbiota intestinal, eles não conseguiram elucidar completamente o mecanismo exato pelo qual o sal degrada a maioria das espécies de Lactobacillus.

A questão, portanto, é se seremos capazes de tratar doenças relacionadas ao sal no futuro usando suplementação probiótica específica. Os resultados são promissores, mas são apenas um primeiro passo e precisam ser confirmados antes de quaisquer recomendações nutricionais.

É por isso que a equipe de pesquisadores já está planejando um estudo de pressão alta controlado por placebo com um número maior de participantes de ambos os sexos. Eles também querem estudar a associação entre o consumo de sal e a microbiota intestinal com relação à psoríase. Enquanto também exploram as aplicações terapêuticas dos probióticos para tratar essas doenças.

Embora já soubéssemos que era melhor evitar uma dieta salgada, este novo estudo fornece outras razões para restringir a ingestão de sódio. Menos sal pode significar melhor saúde – para você e sua microbiota intestinal.

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MICROBIOTA INTESTINAL – FATORES QUE INFLUENCIAM

microbiota

Você sabe quais fatores influenciam sua microbiota intestinal?

Vamos tentar pontuar alguns?

Então vamos nessa!

DIETA INFLUENCIA NA SUA MICROBIOTA INTESTINAL

Sabia que uma dieta equilibrada torna a microbiota mais saudável?

Além disso, há também os fatores ambientais. Embora, pesquisas mostrem que a resposta adaptativa mais imediata da microbiota está relacionada à dieta.

Como exemplo, podemos citar a maior mudança na composição da microbiota do bebê, quando são introduzidos alimentos sólidos.

A microbiota é adaptável e pode ser modificada de acordo com a dieta.

Sendo assim, entre as dietas recomendadas temos as ricas em frutas, vegetais e demais fontes de fibras. Uma vez que estas estão associadas com a alta diversidade microbiana no intestino. Assim também com uma boa saúde e uma série de parâmetros sanguíneos que sugerem menor susceptibilidade à doenças crônicas.

MICROBIOTA

Especificamente, os metabólitos microbianos produzidos pela fermentação das fibras vegetais, possuem efeitos antioxidantes protetores e antiproliferativos intestinais.

Em contrapartida, uma dieta rica em proteínas e com deficiência de carboidratos, pode exercer um efeito indesejado causado pela atividade microbiana. Principalmente se essas dietas forem prolongadas.

Nestas condições, os metabólitos associados ao cancro pode ser elevado. Além disso é formado apenas o ácido butírico, que exerce efeitos protetores no epitélio intestinal.

SAIBA MAIS!

MEIO AMBIENTE E ESTILO DE VIDA INFLUENCIAM TAMBÉM

A influência do meio ambiente fica mais acentuada quando os indivíduos das sociedades industrializadas, que vivem nas áreas urbanas, são comparados com os das regiões agrárias menos desenvolvidas.

em relação ao estilo de vida, podemos citar a falta de exercícios físicos regulares bem como o estresse.

estresse

Sob condições de estresse crônico, o cérebro ordena o sistema endócrino a secretar o cortisol. Por sua vez, o cortisol afeta a musculatura intestinal responsável pela motilidade. Em seguida, esta disfunção intestinal afeta a mucosa, causando danos e inflamação, afetando por consequência o sistema imunológico.

Além disso, é a microbiota intestinal que modula a produção de serotonina (hormônio envolvido no humor).

Agora que você já sabe alguns fatores que podem influenciar a microbiota intestinal, que tal começar modificando alguns hábitos?

Não descuide da sua microbiota, ela também faz parte da defesa do organismo.

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