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ANTIBIÓTICO: RECUPERE O INTESTINO APÓS USO

antibiótico

O uso dos antibiótico às vezes é inevitável, sendo ele essencial para assegurar a nossa saúde. Há problemas de infecção, por exemplo, muito sérios que se não fossem pelos mesmos provavelmente colocariam em risco a nossa boa disposição.

Entretanto, é igualmente adequado alertar que ele muitas vezes apresenta impactos negativos para o nosso organismo. É necessário estar sempre atento para possíveis sintomas decorrentes de seu uso.

Desse modo, é importante que os mesmos sejam tomados de forma consciente. Sempre sob a orientação médica e somente quando for realmente necessário.

Nesse artigo, trataremos, portanto, de seus efeitos no trato gastrointestinal e como recuperar o intestino após o uso de antibiótico. Confira!

PROBIÓTICO PÓS-ANTIBIÓTICO

Você sabia que após o uso de antibióticos é recomendado tomar um probiótico? Se sim, você sabe igualmente o porquê disso?

Pois bem, acontece que estes remédios ao mesmo tempo em que atacam as bactérias ruins (bactérias patogênicas) do nosso corpo afetam também as bactérias boas (bactérias probióticas).

Por sua vez, este último grupo é responsável por realizar diversas tarefas. Entre elas, garantir o bom funcionamento de nosso sistema imunológico, evitando o surgimento de certos tipos de doença.

Logo, a ação dos antibióticos se não for bem tratada pode apresentar em longo prazo mais um risco ao nosso bem-estar, deixando o nosso corpo vulnerável à ação de outros invasores.

antibiótico

Contudo, existem aqui alguns cuidados que podem ser tomados. Entre eles, destacamos primeiramente o consumo dos probióticos após o uso de antibióticos para equilibrar esses efeitos.

Leia também: USOU ANTIBIÓTICOS? CONSOME PROBIÓTICOS!

Nesse sentido, uma possibilidade é buscar uma suplementação, disponível em farmácias. As suplementações podem ser encontradas em formatos variados como capsulas, líquidos ou sachês, dependendo somente da sua preferência.

Evidentemente, recomenda-se entrar em contato com o seu médico para que ele indique qual é a sua real necessidade nesse sentido e faça o devido acompanhamento.

Além disso, algo que se deve levar sempre em consideração é a alimentação. A mesma está diretamente associada com a diversidade da microbiota, o que é fundamental para mantê-la saudável.

O que nos leva ao nosso segundo passo!

CUIDAR DA ALIMENTAÇÃO

Assim, cuidar da alimentação nesse primeiro momento é outro movimento igualmente importante a ser realizado. Sobretudo, para garantir que a flora intestinal seja devidamente reequilibrada.

antibiótico

Separamos dois passos a serem dados nesse sentido:

  • Evitar alimentos pró-inflamatórios de 2 a 4 semanas após tomar o antibiótico:

Relacionado a alimentação, a primeira dica é evitar alimentos pró-inflamatórios de 2 a 4 semanas após tomar o antibiótico. Ou seja, aqueles que aumentam a inflamação do nosso corpo e retardam o processo de regeneração.

Aqui, destacamos especialmente os açúcares, alimentos com alto teor de gordura trans, óleos vegetais, como milho e soja, por exemplo, entre outros.

  • Ingerir alimentos ricos em prebióticos e probióticos:

O segundo passo, portanto, é ingerir alimentos ricos em prebióticos e probióticos, que têm como função comum garantir o melhor funcionamento da microbiota intestinal.

Assim, os prebióticos são aqueles resistentes à ação das enzimas, designando alimentos que não são digeríveis e que estimulam o trabalho e o crescimento de determinadas bactérias encontradas no nosso intestino.

Em geral, o seu consumo é recomendado, pois os mesmos ajudam na manutenção desse ecossistema e evitam problemas como a diarreia, por exemplo.

Por sua vez, os alimentos probióticos são aqueles que possuem microrganismos vivos que fazem bem para aqueles que o consomem.

Como exemplos desses grupos, podemos citar bananas, tubérculos (batata-doce, beterraba, nabo…), iogurtes, Kefir etc.

Atualmente, o Kefir tem ganhado inúmeros adeptos, podendo ser tomado no dia a dia e não apenas nessas ocasiões. Vale a pena conferir!

Assim, cabe reiterar que os antibióticos não são “vilões”. Em algumas situações vamos precisar usá-los. Que façamos de forma mais consciente. Devem ser tomados seguindo os cuidados necessários, acompanhado do consumo de probióticos e repouso.

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SISTEMA IMUNOLÓGICO E CÂNCER

SISTEMA IMUNOLÓGICO

É imperativo fortalecer o sistema imunológico!

Na atualidade, viver bem e melhor é uma pauta extremamente importante. De modo geral, as pessoas já perceberam que o ritmo acelerado da contemporaneidade faz mal. Nos distancia daquilo que realmente importa: a preservação da nossa saúde.

Criar novos hábitos que privilegiem nosso bem-estar é, portanto, um passo fundamental para quem deseja viver mais e com qualidade. Entre eles, destacamos aqui a necessidade de se alimentar bem.

Nesse sentido, muitas doenças podem ser evitadas se tomarmos as devidas precauções. É um fato consumado que o que ingerimos diz muito não só sobre quem somos, mas também sobre para onde estamos indo.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Assim, cada vez mais cientistas estabelecem uma importante relação entre os bons hábitos alimentares e o fortalecimento do nosso sistema imunológico para o combate a doenças, o que inclui o câncer, tema deste artigo!

SISTEMA IMUNOLÓGICO E CÂNCER

Pois bem, diz-se que o aparecimento de doenças como o câncer está muito mais associado ao estilo de vida que se leva. Pois os casos determinados por fatores genéticos representam apenas de 5% a 10% do número geral.

Isso faz com que se torne uma questão de saúde pública. Pois em outros termos o mesmo aparece diretamente ligado a qualidade de vida das pessoas.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Estima-se, por exemplo, que até 2025, entre aqueles que desenvolverão a doença, 80% deles estarão em países em desenvolvimento. Isto demonstra a influência de um quadro sociocultural.

De fato, o surgimento do câncer está diretamente associado com o enfraquecimento do sistema imunológico. Que pode ocorrer devido a fatores diversos.

Entre eles, destacamos o desequilíbrio da microbiota intestinal. Ela é responsável, entre outras coisas, pelo seu fortalecimento.

Por sua vez, como mencionado anteriormente, pro bem ou pro mal, a alimentação surge como um ponto determinante, influenciando toda essa lógica.

 A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ALIMENTAÇÃO PARA O EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL

Primeiramente, cabe ressaltar que o trato gastrointestinal deixou há muitos anos de ser considerado como apenas uma parte do corpo associada a digestão. Ele passou a ter o seu papel imunológico reconhecido.

Dito isso, é nele que habita a microbiota intestinal, que consiste num complexo conjunto de microrganismos vivos formado, especialmente, por bactérias, que são benéficas ao nosso corpo.

SISTEMA IMUNOLÓGICO

Essas comunidades bacterianas encontradas no intestino, através da produção de ácidos graxos, ajudam a controlar vários aspectos do sistema imune e adaptativo. Isto torna este espaço responsável por mais de 50% do que entendemos hoje como sistema imunológico.

Leia também: KEFIR – AUXÍLIO CONTRA O CÂNCER

Assim, resumidamente, a partir de suas interações com o tecido epitelial e os receptores celulares, as mesmas são capazes de remodelar o sistema imunológico local e sistêmico de acordo com as necessidades.

Por fim, isso pode acarretar, portanto, na supressão tumoral, influenciando diretamente no não aparecimento e crescimento de tumores em longo prazo.

Contudo, a grande questão é que uma boa alimentação é o ponto chave para manter a microbiota intestinal em perfeito equilíbrio. Caso contrário a tendência é que a quantidade de bactérias boas do nosso corpo diminua.

Ao mesmo tempo, com a diminuição delas, chamadas também de bactérias probióticas, há o crescimento das bactérias patogênicas. Esta segunda são as que realmente apresentam uma ameaça para a nossa saúde.

A esse fato, damos o nome de disbiose intestinal, que pode se apresentar através dos seguintes sintomas:

  • Cansaço extremo;
  • Dores de cabeça;
  • Náuseas;
  • Períodos intercalados de prisão de ventre e diarreia;
  • Queda de cabelo;
  • Unhas fracas.

Nesse sentido, espera-se também ter evidenciado que a visão de que as bactérias são necessariamente vilãs é extremamente equivocada, devendo ser deixada para trás.

Na realidade, as mesmas têm contribuído para assegurar o nosso bem estar. Desde o nosso surgimento e até hoje contribuem para o desenvolvimento das ciências.

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METABOLISMO DO ATLETA E MICROBIOTA

metabolismo do atleta

O que a microbiota tem a ver com o metabolismo do atleta?

Extremamente complexo, o corpo humano se consolidou como um rico objeto de estudo científico. Isso pode ser observado, por exemplo, nas diversas especializações existentes na medicina, que traduzem esse refinamento.

Contudo, é interessante também pensar que o mesmo não está isolado no mundo. Sendo assim, pode se relacionar com os demais seres, criando mecanismos que favoreçam a existência de ambos.

Nesse artigo, falaremos, portanto, da microbiota, que está presente em maior ou menor quantidade no organismo de todo mundo. Falaremos especialmente da sua relação com o metabolismo dos atletas.

O METABOLISMO DO ATLETA E A MICROBIOTA

Antes de traçar a relação da microbiota com o metabolismo do atleta, perguntamos: você sabe exatamente o que é isso?

Resumidamente, chama-se de microbiota o conjunto de microrganismos que habitam um determinado ambiente. Esta é formada, principalmente, por bactérias, mas alguns protozoários também podem ser aqui encontrados.

Nesse sentido, a microbiota também é conhecida como microbioma. Por alguns cientistas, como segundo genoma, devido a proporção em que é encontrada no nosso corpo.

Pois bem, um dado interessante é que, em média, existem dez células bacterianas para cada célula humana. Isto representa parte considerável de nosso organismo, não é mesmo?

Como mencionado anteriormente, nosso corpo se relaciona com diversos seres vivos e essa associação não se dá de forma gratuita. Assim, as microbiotas realizam uma série de funções importantes para o nosso bem-estar e saúde.

Entre elas, destacamos agora a digestão dos alimentos, a metabolização dos medicamentos e a modulação do nosso sistema imunológico como alguns exemplos.

Logo, o que fica evidente é que a existência dessas comunidades bacterianas é essencial para a nossa vida, isto inclui, também, o metabolismo do atleta. Porém, será que esses benefícios poderiam ser potencializados?

Segundo cientistas, a resposta para essa pergunta é sim. Pesquisas feitas na Universidade do Colorado apontam que a realização de atividades físicas tende a ajudar a desenvolver ainda mais a microbiota.

Desse modo, ficou comprovado que nesses casos a expansão das bactérias probióticas auxilia na promoção de melhores atividades cerebrais, funcionando como um antidepressivo, e metabólicas, por exemplo.

Evidencia-se, portanto, que ao mesmo tempo em que o aprimoramento desta comunidade pode estar relacionado com o nosso preparo físico, a mesma coopera para que nós também aperfeiçoemos as nossas funções.

Dito isso, é possível finalmente pensar na sua relação direta com o metabolismo dos atletas!

AS BACTÉRIAS PROBIÓTICAS E A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

Ter uma vida mais saudável e longeva é o sonho da maior parte da população nos dias de hoje. Para isso, já ficou mais que comprovada a relevância da prática de exercícios.

Entre outras coisas, essa prática, em associação com melhores hábitos alimentares, garante uma microbiota mais diversificada, o que é, na realidade, um indicativo de saúde.

METABOLISMO DO ATLETA

Nesse sentido, quanto mais cedo se começar e mais consistentes forem essas atividades melhor.

O que se percebeu, consequentemente, é que a performance esportiva tem muito a ganhar com isso também.

Pensando nas inúmeras utilidades dessas bactérias, elas tendem a ter um papel relevante no metabolismo e no bom desempenho dos atletas, sendo importante preservá-las.

Ter garantido o bom funcionamento do cérebro, do sistema imunológico, da digestão, etc., é essencial para atingir resultados cada vez melhores e técnicos e nutricionistas esportivos já têm percebido isso.

Leia também: KEFIR ANTES OU DEPOIS DO TREINO?

Logo, pode-se dizer que no segmento esportivo a microbiota tem se tornado cada vez mais uma ferramenta para o sucesso.

DICA GERAL

Como manter o seu microbioma equilibrado também depende necessariamente de uma alimentação saudável, indica-se procurar sempre um nutricionista, que poderá lhe direcionar quais os alimentos ideais para você atingir o seu objetivo.

Cabe lembrar que o corpo humano é complexo e não necessariamente os efeitos ocorrerão da mesma forma para todos, sendo importante ter alguém que entenda as suas especificidades.

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FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA: PARTE 2

fórmulas infantis

Vamos dar continuidade ao tema fórmulas infantis e mamadeira?

O exame de dados mostra um forte contraste entre a saúde de bebês amamentados e a daqueles alimentados por mamadeira.

QUAL IMPACTO DE FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA QUANDO SE TRATA DE CONTRAIR INFECÇÕES?

Para começo de conversa, bebês alimentados por fórmulas infantis e mamadeira, têm uma tendência maior a contrair infecções.

Quando comparados com bebês que só mamam no peito, os que são alimentados exclusivamente por mamadeira têm o dobro de chance de ter infecções no ouvido. Assim também, uma chance quatro vezes maior de irem parar no hospital com infecção do trato respiratório. Além disso, têm o triplo de chance de sofrer uma infecção gastrointestinal e uma chance 2,5 vezes maior de contrair enterocolite necrosante.

Por sua vez, a enterocolite necrosante ocorre quando parte do tecido do intestino morre.

fórmulas infantis

Têm também o dobro de chance de morrerem de síndrome da morte súbita infantil.

Os bebês alimentados por mamadeira também têm quase o dobro de chance de desenvolver irritações de pele bem como asma. Assim também, maior risco de desenvolver leucemia infantil – um câncer do sistema imunológico – e diabetes tipo I.

São inúmeros os riscos! Para os pais, muitos desses riscos podem ser pequenos. Mas, como com o impacto sobre os milhões de bebês nascidos todos os anos é significativo o bastante para que devamos nos preocupar.

Contudo, talvez o mais importante seja que alimentar os bebês com fórmula infantil praticamente duplica suas chances de desenvolverem excesso de peso.

ALIMENTAÇÃO DOS BEBÊS E O RISCO DO EXCESSO DE PESO

Quando os cientistas querem saber se um efeito é uma causa verdadeira, não apenas uma correlação coincidente, procuram pela “dependência da dose”. Se um fator – digamos, o volume de álcool consumido – é o mesmo responsável por causar um efeito – digamos, maior tempo reação – seria de esperar que o tempo de reação aumentasse de acordo com o consumo (doses extras) de álcool – ao menos até certo ponto. Quanto maior a dose, maior o tempo de reação.

fórmulas infantis

A mesma relação pode ser vista entre a amamentação e o risco de obesidade.

Um estudo descobriu que, para cada mês extra de amamentação no peito até a idade de nove meses, o risco médio de crianças apresentarem excesso de peso caía cerca de 4%.

Dois meses de amamentação faz o risco cair 8%, três meses, 12%, e assim por diante.

Após nove meses de amamentação, uma criança tem 30% menos chances de desenvolver excesso de peso. Em comparação com uma criança alimentada por fórmulas infantis e mamadeira desde o nascimento.

Já a amamentação sem qualquer suplementação de fórmula infantil parece ter um efeito ainda mais significativo. Sendo assim, reduz o risco de desenvolvimento de excesso de peso em 6% a cada mês.

O impacto da mamadeira sobre as chances de ter excesso de peso ou obesidade não se limita à primeira infância.

Crianças mais velhas e adultos continuam mais passíveis a terem dificuldades com o peso. Isto ocorre como consequência de seu tipo de alimentação quando bebês.

A OBESIDADE NÃO VEM SOZINHA

A obesidade não vem sozinha. Ela costuma vir acompanhada de diabetes tipo II, e bebês que não mamaram no peito não são exceção.

Sendo assim, crescer tomando apenas fórmulas infantis torna uma criança 60% mais passível de desenvolver diabetes na vida adulta.

À semelhança da cesariana, muitos dos riscos da falta do leite materno estão relacionados às doenças do século XXI.

GERAÇÃO BABY BOOMER

Uma “explosão de bebês”, são todas as pessoas nascidas no período entre 1945 e 1964. Nascidos numa época em que a mamadeira era norma, esses fatos e cifras talvez sejam bem tangíveis.

fórmulas infantis

Em meados dos anos 1970, o aleitamento materno voltou à moda, sobretudo entre os mais abastados e instruídos. Na década seguinte, quase o triplo de mulheres já vinham amamentando seus recém-nascidos.

Mas a Geração X e a Geração do Milênio não estão livres dos riscos trazidos pela mamadeira.

Embora nas últimas duas décadas a amamentação nos países desenvolvidos tenham aumentado progressivamente, passando de cerca de 65% em 1995 para quase 80% nos últimos anos. O comportamento quanto à amamentação ainda está longe das recomendações oficiais.

Leia também: LEITE MATERNO – O PRIMEIRO PROBIÓTICO

Para os 20-25% dos bebês que jamais recebem um único gole de leite materno e os outros 25% que passam a tomar fórmula infantil nas primeiras oito semanas, o aumento no índice de amamentação não é um grande consolo.

Mesmo entre os bebês que são amamentados depois do nascimento, metade começa a receber suplemento de fórmulas já durante a primeira semana.

Deixando de atender à recomendação da Organização Mundial de Saúde, de seis meses de amamentação exclusiva. Em seguida a introdução de alimentos complementares apropriados, mas mantendo o leite materno por até dois anos ou mais.

AMAMENTAR É FÁCIL?

Claro que amamentar é difícil, sobretudo nos primeiros dias e semanas.

Para algumas mães, não há possibilidade de escolha e a amamentação está fora de cogitação, talvez devido a algum problema de saúde do bebê ou falta de leite.

Para outras mães, pressões financeiras e falta de apoio determinam as opções disponíveis.

fórmulas infantis

Mas é provável que a sociedade como um todo tenha perdido de vista o que é “normal” em termos de aleitamento materno.

Nas sociedades tradicionais pré-industrializadas, os bebês são amamentados bem mais tempo do que no Ocidente.

É comum a criança ser desmamada aos 2,3 ou 4 anos, com frequência até a chegada do próximo bebês.

As mulheres devem ser livres para escolher como criar os próprios filhos, mas nenhuma deveria ter que fazer essa escolha sem acesso a informações honestas sobre o impacto de cada opção.

Além disso, seria bom para os bebês se houvesse melhorias na qualidade das fórmulas infantis. No momento, poucas contêm oligossacarídeos ou bactérias vivas.

O problema é que decifrar a mescla perfeita dos 130 tipos diferentes de oligossacarídeos e incluir uma comunidade saudável dos grupos mais benéficos de bactérias, é algo que por enquanto está além de nosso alcance.

Tentar antes de conhecermos as consequências poderia trazer resultados desastrosos.

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FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA: PARTE 1

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA

Você já parou para pensar como as fórmulas infantis e a mamadeira impactam no desenvolvimento da microbiota do seu bebê?

Vamos tentar entender?

Então, vamos nessa!

AMAS DE LEITE E ALTERNATIVAS MAIS PRÁTICAS DE ALIMENTAÇÃO

Mesmo antes de a alimentação por mamadeira se tornar uma opção realista para às mães, havia uma alternativa.

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA

As amas de leite eram comuns antes do século XX, com as tendências entre as classes sociais mudando de forma semelhante às da alimentação por mamadeira nos últimos cem anos.

Em dado momento, parecia impróprio às mulheres da aristocracia alimentarem seus próprios bebês. Em contrapartida, as da Revolução Industrial estavam adotando amas de leite, enquanto a elite social voltava a amamentar os próprios bebês.

No fim do século XIX e início do XX, as amas de leite perderam o emprego para as alternativas cada vez mais práticas de alimentação por mamadeira.

DE ALTERNATIVA POR NECESSIDADE À ALTERNATIVA POR OPÇÃO

Mamadeiras de vidro facilmente esterilizáveis, bicos laváveis de borracha. Assim também, fórmulas de leite de vaca modificado transformaram a alimentação por mamadeira. De alternativa por necessidade passou a ser uma alternativa por opção.

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA

As taxas de amamentação despencaram. Em 1913, 70% das mulheres amamentavam os próprios recém-nascidos, mas essa cifra caiu para 50% em 1928. Posteriormente, apenas 25% ao final da Segunda Guerra Mundial.

Em 1972, a amamentação alcançou seu nível histórico mais baixo: apenas 22%. Após dezenas de milhões de anos lactação mamífera, a amamentação de bebês recém-nascidos quase parou no período de apenas cem anos.

COMO FICA A NUTRIÇÃO COM FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA?

Se os oligossacarídeos e as bactérias vivas do leite materno são responsáveis por nutrir as semestes da microbiota do intestino do bebê, mudando de acordo com o seu crescimento, quais as consequências microbianas da mamadeira?

O leite usado nas fórmulas ainda é, com frequência, leite do “peito”, mas de uma vaca, não de uma pessoa.

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA

O leite de vaca evoluiu. Apesar da grande interferência humana nos últimos 10 mil anos, para ser a nutrição de um bezerro e seus micróbios.

Só que a microbiota intestinal de um bezerro é drasticamente diferente da de uma criança de peito.

Portanto, o leite de vaca sozinho deixa muito a desejar como alimento de recém-nascidos. Com frequência isso vem levando a deficiências de vitaminas e minerais que podem causar escorbuto, raquitismo e anemia.

As fórmulas modernas são suplementadas com muitos extra essenciais, mas não costumam conter células imunológicas, anticorpos, oligossacarídeos ou bactérias vivas.

QUAL A DIFERENÇA DA MICROBIOTA DE BEBÊS ALIMENTADOS POR FÓRMULAS?

A diferença é óbvia na microbiota intestinal dos bebês alimentados por mamadeira é a diversidade de espécies e grupos.

Bebês que não mamam no peito têm cerca de 50% mais espécies no intestino. Em particular, os que são alimentados exclusivamente por mamadeira tinham bem mais espécies do grupo Peptostreptococcaceae, que inclui o patógeno nocivo Clostridium difficile.

Se o Clostridium difficile assume o controle, pode causar diarreia incurável, sendo fatal nas crianças com uma frequência assustadora.

Enquanto um quinto dos bebês que só tomam leite materno porta o Clostridium difficile, esse micróbio está presente em quase quatro quintos dos bebês que se alimentam de leite em pó. É provável que muitas dessas crianças o tenham contraído na sala de parto – quanto mais longa estadia no hospital, maiores as chances de o recém-nascido contrair este patógeno.

Leia também: OLIGOSSACARÍDEOS E LEITE MATERNO

DIVERSIDADE DE MICRORGANISMOS EM BEBÊS

Enquanto a grande diversidade de micróbios parece ser um indicador de boa saúde nos adultos, nos bebês ocorre o inverso. Parece importante cultivar um grupo seleto de espécies nos primeiros dias de vida – com ajuda das bactérias do ácido láctico da vagina e dos oligossacarídeos do leite materno. Para proteger os bebês de infecções e preparar seu sistema imunológico em formação.

Mesmo combinar a amamentação com fórmulas infantis e mamadeira já aumenta a diversidade indesejada de micróbios, inclusive da bactéria Clostridium difficile, produzindo uma microbiota com uma composição intermediária entre a dos bebês exclusivamente amamentados  e a dos que só são alimentados por mamadeira.

Mas será que importa mesmo se os bebês têm uma diversidade só um pouco maior de microrganismos da barriga?

Será que encorajar só um grupo diferente de bactérias pode mesmo causar algum mal?

O fato de a amamentação ser melhor costuma ser bem enfatizado, mas com pouca compreensão do que isso realmente significa para a saúde da criança.

O exame de dados mostra um forte contraste entre a saúde de bebês amamentados e a daqueles alimentados por mamadeira.

FÓRMULAS INFANTIS E MAMADEIRA TO BE CONTINUED…

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ASMA E OS PROBIÓTICOS – VAMOS ANALISAR?

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Que tal fazermos uma viagem pelo universo entre a asma e os probióticos?

Você já deve ter se perguntado por que um dentre cada cinco amiguinhos de seus filhos precisa estar sempre com a bombinha a postos para o caso de sofrer um ataque de asma?

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Respirar é algo fundamental, mas, não fossem os medicamentos, milhões de crianças estariam enfrentando dificuldades para não perder o fôlego.

Como os probióticos podem ajudar? Vamos tentar entender?

Então, vamos nessa!

ALGUNS DADOS SOBRE A ASMA

Na década de 1930, a asma era uma doença rara, afetando talvez uma criança em cada escola.

Posteriormente, na década de 1980, sua prevalência disparou e uma criança em cada turma era afetada. Mais ou menos na última década, o aumento se estabilizou, mas acabou deixando um quarto das crianças com asma.

ANALISANDO A ASMA

Quando a respiração está normal, você inspira ar através do nariz ou da boca. Contudo, a respiração nasal é melhor, por sinal, porque os pelo do nariz ajudam a conter alérgenos e partículas que podem causar problemas respiratórios.

O ar percorre a traqueia em direção às vias aéreas nos pulmões, chamadas de brônquios.

Em seguida, pequenos sacos aéreos no final dos brônquios liberam oxigênio para a corrente sanguínea e recolhem o dióxido de carbono, que você libera quando expira.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Bandas musculares se envolvem ao redor dos brônquios. Quando essas bandas musculares relaxam, o ar se move livremente. Dessa maneira, várias condições podem interferir na respiração normal.

Como podemos associar a asma e os probióticos? Como os probióticos podem estar relacionados com a saúde respiratória?

Vamos adiante?

ENTENDA O QUE ACONTECE COM A ASMA

Em um ataque de asma, três fatores principais tornam a respiração mais difícil:

  • As bandas musculares que cercam as vias aéreas se contraem, causando o estreitamento das vias aéreas. Essa reação é chamada de broncoespasmo;
  • O revestimento das vias aéreas fica inchado;
  • As células no revestimento das vias aéreas produzem mais muco, que é mais espesso do que o normal.

Os medicamentos chamados broncodilatadores reabrem as vias aéreas durante um ataque de asma e restauram o fluxo normal de entrada e saída de ar dos pulmões.

A asma geralmente se desenvolve na infância e os ataques são geralmente desencadeados por gatilhos específicos, como por alérgenos.

Sendo assim, normalmente, quando gatilho é removido, o ataque de asma cessa.

asma e os probióticos

ASMA ALÉRGICA

Cerca de 16 milhões de adultos norte-americanos e 6 milhões de crianças norte-americanas sofrem de asma. De acordo com a Academia Norte-Americana de Alergia, Asma e Imunologia, cerca da metade dessas pessoas possuem asma alérgica.

No Brasil, a asma atinge cerca de 6,4 milhões de pessoas de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A asma alérgica significa que os ataques são desencadeados por uma alergia, por exemplo, a esporos de fungos ou pólen. Outros desencadeadores de asma alérgica incluem ácaros, pelos de animais bem como alimentos.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Pessoas com asma são mais propensas a desenvolver a febre do feno (rinite alérgica). Sendo assim , cerca de um terço das pessoas com febre do feno também tem pelo menos asma alérgica moderada.

Leia também: ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?

ASMA E OS PROBIÓTICOS – PROMOVENDO A SAÚDE RESPIRATÓRIA

Pesquisadores têm realizado alguns estudos com o objetivo de verificar se os probióticos são eficazes no tratamento ou prevenção da asma. Contudo, até o momento, a maioria desses estudos enfocou opções de tratamento, os resultados não foram muito satisfatórios.

Contudo, um estudo sobre asma identificou que crianças que receberam o probiótico Lactobacillus casei apresentaram menos episódios de febre do feno, do que o grupo controle.

Como a asma e a febre do feno caminham muitas vezes lado a lado, são necessárias mais pesquisas para verificar se linhagens específicas de probióticos conseguem tratar, avaliar ou mesmo prevenir a asma.

O QUE OS PROBIÓTICOS QUE TRABALHAM EM NOSSOS SISTEMA DIGESTÓRIO, TÊM A VER COM A NOSSA SAÚDE RESPIRATÓRIA?

Cientistas teorizam que o equilíbrio das bactérias benéficas e nocivas em nosso intestino ajuda a regular o sistema imunológico.

Como as reações alérgicas são essencialmente reações exageradas do sistema imunológico, os probióticos podem desempenhar um papel importante visando assegurar que o nosso sistema imunológico consiga distinguir verdadeiramente invasores nocivos e agentes inofensivos como o pólen.

Sendo assim, temos muito ainda para desbravar em relação a asma e os probióticos. Embora já saibamos dos benefícios de ter uma alimentação saudável para manter um equilíbrio dinâmico em nosso intestino.

ASMA E OS PROBIÓTICOS

Que tal enxergar os probióticos como alimentos e não como forma medicamentosa?

Coloque sua microbiota intestinal em primeiro lugar, o resto virá naturalmente.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para Leigos – Drº Shekhar K. Challa, 2014;

10% Humano – Alanna Collen, 2016.

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PROBIÓTICOS, DOENÇAS RENAIS E HEPÁTICAS

probióticos

Como os probióticos podem ajudar o fígado e os rins?

Vamos tentar entender?

Vamos nessa!

PROBIÓTICOS, FÍGADO E RINS

O fígado e os rins excretam toxinas do sistema e processam nutrientes oriundos dos alimentos que você come.

Qualquer interrupção no funcionamento desses dois órgãos, seja por meio de doença ou infecções de curta duração, pode causar graves problemas de saúde.

Dessa maneira, é nessa perspectiva de ajudar a manter o equilíbrio da saúde, que os probióticos entram em ação.

QUEBRANDO AS PEDRAS NOS RINS

Cerca de 1 em cada 20 norte-americanos sofre de pedras nos rins em algum momento da vida.

probióticos

Os homens tendem a ter mais pedras nos rins do que as mulheres, e as pedras tendem a ser algo mais recorrente.

Na verdade, para alguns, pedras nos rins são um problema que dura a vida inteira. Às vezes, elas não apresentam sintomas. Outras vezes, causam dor aguda e sangue na urina. Em alguns casos, as pedras nos rins podem causar insuficiência renal.

TIPO MAIS COMUM DE PEDRA NOS RINS

probióticos

O tipo mais comum de pedra nos rins (mais de 80% dos casos) é composto de oxalato de cálcio. Um composto químico que forma cristais no formato de agulha.

probióticos

As bactérias do intestino – principalmente Oxalobacter formigenes, mas também B. lactis, L. Acidophilus e B. infantis – normalmente quebram o oxalato.

No entanto, se você não tem essas bactérias intestinais em quantidades adequadas, o seu intestino absorverá o oxalato. Sendo assim, a responsabilidade por excretá-lo recai sobre os rins.

Quando os rins não conseguem excretar o oxalato com rapidez suficiente, você pode desenvolver pedras nos rins.

PROBIÓTICOS E PEDRA NOS RINS

Os probióticos ajudam pacientes com pedras nos rins a quebrar o oxalato para que ele não vá para o rim. Um estudo da Universidade de Boston descobriu que as pessoas que têm muito Oxalobacter formigenes em seus sistemas, têm 70% menos probabilidade de desenvolver pedras nos rins.

Em estudos com animais, os probióticos orais melhoram a função renal, diminuindo tanto os níveis de ureia sanguíneo quanto os de creatinina sérica. Já há muito tempo, usa-se probióticos em cães e gatos para problemas de insuficiência renal.

Evidências preliminares sugerem que os probióticos podem adiar diálise em pessoas com insuficiência renal. Mas você terá que se manter atualizado porque estão sendo feitas mais pesquisas a respeito dessa questão.

Leia também: QUANDO E PORQUÊ TOMAR PROBIÓTICOS?

MELHORE O FUNCIONAMENTO DO SEU FÍGADO

O fígado, por sua vez, processa álcool, medicamentos (incluindo aqueles sem receita médica, como ibuprofeno) e toxinas.

probióticos

Vários medicamentos são particularmente prejudiciais ao fígado e podem resultar em depósitos de gordura nesse órgão.

Estar acima do peso ou obeso também pode gerar depósitos de gordura no fígado, o que pode causar inflamação, cicatrizes bem como insuficiência hepática.

Pessoas que consomem uma grande quantidade de álcool (mais de duas doses por dia para homens, e mais de uma dose por dia para mulheres) estão em risco particularmente elevado de desenvolver doenças hepáticas.

Mas mesmo pessoas que não bebem podem desenvolver doenças hepáticas, porque o fígado recebe praticamente todo fluxo do sangue oriundo do trato digestivo.

Portanto, todas as toxinas que você ingere a partir de alimentos, bebida ou remédios passam pelo fígado.

PROBIÓTICOS E FÍGADO

Evidências preliminares indicam que os probióticos reduzem a absorção de aflatoxina oriunda do intestino. Toxina que está fortemente ligada ao câncer de fígado.

Os probióticos podem ter um papel a desempenhar na prevenção do câncer de fígado em pessoas com cirrose (doença crônica em que o fígado em pessoas com cicatrizes, geralmente causada pelo abuso de bebida alcoólica ou por doença do fígado causado por toxinas ou vírus), que apresentam alto risco de desenvolver câncer de fígado.

Doenças hepáticas em estágio final, causadas por diversos problemas, podem causar encefalopatia hepática, o que significa que as toxinas (como amônia) não são excretadas pelo fígado e, portanto, afetam o sistema nervoso do paciente.

Pacientes com cirrose passam por alterações substanciais na microbiota intestinal, com o crescimento excessivo de E. coli e Estafilococo, bactérias causadoras de doenças. Em um estudo, os probióticos aumentam as espécies de Lactobacillus no intestino, e esse aumento foi associado a níveis reduzidos de amônia no sangue bem como na diminuição da encefalopatia.

À medida que os estudos aumentam, o papel dos probióticos na promoção do funcionamento saudável do fígado torna-se promissor. Porém, mais testes em humanos são necessários nessa área.

Fique ligado nas atualizações de pesquisas referentes aos probióticos.

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VEGANOS PODEM CONSUMIR KEFIR?

veganos

Como os veganos podem consumir esse alimento milenar que traz tantos benefícios à nossa saúde?

Como não ficar de fora do consumo do Kefir?

Vamos tentar esclarecer?

Vamos nessa!

Primeiro vamos entender um pouco sobre a ideologia vegana…

HISTÓRIA DO VEGANISMO

O Movimento nasceu em 1944 com um pequeno grupo de dissidentes da Sociedade Vegetariana Inglesa. Liderado por Donald Watson, um Professor de Carpintaria que fundou a The Vegan Society e foi também o criador da palavra “vegan” – em Português “vegano”.

Segundo a própria Sociedade, existem evidências de pessoas escolhendo evitar produtos animais há 2.000 anos.

O filósofo Pitágoras, por exemplo, também era conhecido por promover benevolência entre todas as espécies. Seguiu o que poderia ser descrito como uma dieta vegetariana. Assim também, o próprio Buda (Siddhārtha Gautama) discutia dietas vegetarianas com seus seguidores.

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“Podemos ver claramente que a nossa civilização atual é construída sobre a exploração dos animais. Assim como as civilizações passadas foram construídas sobre a exploração dos escravos. Acreditamos que o destino espiritual do homem é tal que, com o tempo ele verá com repulsa a ideia de que os homens alimentaram-se com produtos dos corpos dos animais” (Donald Watson – 02/09/1910 – 16/11/2005)

Portanto, é um “movimento”, uma ideologia, um estilo de vida que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, para o vestuário ou para qualquer outra finalidade.

SER VEGANO É?

Os veganos são pessoas que buscam acabar com todas as formas de exploração contra animais.

veganos

Existem muitos tipos de veganos, como os junk food vegans e os raw food vegans, por exemplo. O primeiro grupo consome pratos fritos, empanados ou elaborados com soja, enquanto o segundo consome apenas comida crua.

Porém, uma coisa que une todos os veganos é a dieta estritamente à base de vegetais. Uma dieta livre de todos os alimentos de origem animal, como carne, laticínios, ovos e mel. Ainda, os veganos também não consomem produtos como o couro e qualquer outro testado em animais.

KEFIR E VEGANOS

Sabe-se que originalmente o Kefir foi produzido em leite de cabra, posteriormente se estendeu com a produção em leite de vaca, búfala, entre outros.

Por ter origem animal, o Kefir Real vindo do Cáucaso não podia ser consumido pelos adeptos do veganismo. Contudo, hoje esses grãos de Kefir de leite já são fermentados em leite de arroz, soja, amêndoas, etc.    

Assim também, aqui no Brasil, os mesmos grãos do Kefir Real do Cáucaso, foram adaptados para matrizes de frutas, pela Doutora Fátima Fonseca e o Doutor Djalma Marques. O resultado foi uma bebida refrescante e saborosa que atende aos critérios da ideologia vegana e vem sendo consumida por vários adeptos.

veganos

Leia também: SUCO VERDE COM KEFIR – RECEITA

Sendo assim, aos veganos que consomem o Kefir regularmente, são conferidos microrganismos do bem que atuam ajudando no fortalecimento da imunidade.

Kefir é uma bebida atemporal e que consegue se reinventar todo dia.

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OLIGOSSACARÍDEOS E LEITE MATERNO

Oligossacarídeos

Você sabe o que são oligossacarídeos? Sabe que ele está presente no leite materno? Sabe quais são suas funções dentro do leite materno?

Vamos tentar esclarecer?

Vamos nessa!

BEBÊS E OS OLIGOSSACARÍDEOS

oligossacarídeos

Depois dos primeiros segundos de vida e dos micróbios que os acompanham, as semestes da microbiota de um bebê ainda têm um longo caminho a percorrer para chegar à maturidade. O que se desenvolverá depois depende dos cuidados nos dias, semanas e meses que virão.

Os oligossacarídeos são carboidratos constituídos de cadeias curtas de açúcares simples (oligo significa “poucos”). O leite humano contém uma enorme variedade deles – cerca de 130 tipos diferentes. Isso é bem mais do que o leite de qualquer outra espécie.

Quando adultos, nada em nossa alimentação contém essas moléculas. No entanto elas são produzidas pelo tecido mamário de mulheres grávidas e lactantes.

Os oligossacarídeos são agora conhecidos como fundamentais para encorajar as espécies certas de micróbios a se instalarem na microbiota intestinal incipiente do bebê.

Os que recebem leite materno têm a microbiota dominada por lactobacilos e bifidobactérias. Ao contrário do corpo humano, produzem enzimas capazes de usar os oligossacarídeos como sua única fonte de alimento.

AGCC’s – ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA

Na forma de resíduos, as enzimas sintetizam os importantíssimos ácidos graxos de cadeia curta:

  • Butirato;
  • Acetato;
  • Propionato;
  • Lactato.

O mais valioso para os bebês é o lactato, também conhecido como ácido láctico.

oligossacarídeos

Esse ácido alimenta as células do intestino grosso e desempenha um papel crucial no desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido.

Em termos simples, enquanto os adultos precisam ingerir fibras alimentar, os bebês precisam dos oligossacarídeos do leite materno.

QUAL A FUNÇÃO DOS OLIGOSSACARÍDEOS PRESENTES NO LEITE MATERNO?

A função dos oligossacarídeos encontrados no leite materno humano, não se resume a servir de alimento para bactérias. Nos primeiros dias e semanas de vida, a microbiota intestinal do recém-nascido é muito simples e altamente instável. Populações de bactérias passam por altos e baixos. Com isso a comunidade fica vulnerável. A entrada de um patógeno – Streptococcus pneumoniae por exemplo – pode  causar um estrago, dizimando os grupos benéficos.

Os oligossacarídeos encaixam-se perfeitamente nesses pontos, privando espécies nocivas de um local onde se estabelece.

Dos cerca de 130 tipos de oligossacarídeos, dezenas já são conhecidos como específicos para determinados patógenos, encaixando-se em seus locais de aderência como uma fechadura e uma chave.

COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO

O leite materno se adapta às necessidades do bebê à medida que vai crescendo.

Logo após o nascimento, o leite inicial, chamado colostro, está repleto de células imunológicas, anticorpos e umas quatro colheres de chá de oligossacarídeos por litro de leite.

Com o tempo, conforme a microbiota vai se estabilizando, o teor de oligossacarídeos diminui.

Quatro meses após o nascimento, cai para menos de três colheres de chá por litro, e no primeiro aniversário do bebê contém menos de uma.

Esse leite sobre medida mostra que os oligossacarídeos não estão diminuindo simplesmente porque a mãe não consegue manter a produção. Pelo contrário, o que ocorre é uma adaptação para fornecer ao bebê o leite apropriado à comunidade microbiana de cada período.

A natureza selecionou o leite que traz benefícios aos micróbios, porque os micróbios trazem benefícios aos mamíferos.

BANCOS DE LEITE

oligossacarídeos

Os oligossacarídeos não são o único ingrediente-surpresa no leite materno.

Por décadas, mamães lactantes caridosas têm feito doações a bancos de leite de hospitais. Eles são a salvação de bebês cujas mães não conseguem amamentá-los, muitas vezes porque nasceram prematuros ou doentes demais para começar a mamar, fazendo com o que o suprimento da mãe secasse.

Mas bancos de leite sofrem um problema constante: o leite está sempre contaminado por bactérias.

Muitos desses micróbios vêm do mamilo e seio, mas por mais que a pele da doadora seja minuciosamente limpa antes da coleta, os microrganismos nunca são eliminados do leite materno.

SERÁ MESMO QUE ESSAS BACTÉRIAS ENCONTRADAS NO LEITE SÃO REALMENTE CONTAMINANTES?

Técnicas assépticas de coleta cada vez mais sofisticadas, combinadas com tecnologia de sequenciamento do DNA, revelaram a razão por trás dessa suposta contaminação.

Essas bactérias pertencem ao leite materno!

Não são intrusas da boca do bebê ou do mamilo. Pelo contrário, foram acrescentadas ao leite pelo próprio tecido mamário.

Mas de onde vêm?

Muitas são bactérias típicas da pele que, de sua moradia normal na superfície do seio se infiltram nos canais de leite. São bactérias de ácido láctico, mais normalmente encontradas na vagina e no intestino. De fato, o exame das fezes da mãe revela grupos correspondentes em seu intestino e leite. De algum modo, esses microrganismos saíram do intestino grosso e foram até os seios.

O QUE OCORRE COM O LEITE MATERNO AO LONGO DO TEMPO?

oligossacarídeos

Assim como o teor de oligossacarídeos no leite materno muda à medida que o bebê vai crescendo, o mesmo acontece com a combinação de micróbios presentes no leite.

As espécies necessárias ao bebê no primeiro dia, são diferentes das necessárias com um, dois ou seis meses.

O colostro contém centenas delas. Gêneros como Lactobacillus, Streptococcus, Enterococcus bem como Staphylococcus foram detectados, em quantidades de até mil indivíduos por mililitro de leite.

Assim, isso significa que um bebê pode chegar a consumir cerca de 800 mil bactérias por dia só no leite.

Com o tempo, os micróbios no leite ficam menos numerosos e passam a ser de espécies diferentes. Assim, alguns tipos de bactérias que habitam a boca dos adultos são encontradas no leite produzido vários meses após o nascimento, talvez preparando o bebê para a introdução de alimentos sólidos à sua dieta.

Leia também: LEITE MATERNO – O PRIMEIRO PROBIÓTICO

A FORMA COMO O BEBÊ NASCE INFLUENCIA NA COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO

Curiosamente, a forma como um bebê nasce tem um grande impacto sobre os micróbios encontrados no leite de sua mãe.

Dessa maneira, o teor microbiano do colostro de mulheres que deram à luz por cesariana eletiva é notadamente diferente daquele das mulheres que deram à luz por parto normal.

Essa diferença persiste por pelo menos seis meses. Mas em mulheres submetidas a cesarianas emergenciais durante o trabalho de parto, a microbiota do leite se assemelhou bem à de mães que deram à luz por parto normal.

Algo no trabalho do parto soa um alerta, informando ao sistema imunológico que está na hora de se preparar para o bebê sair do corpo e começar a ser nutrido por leite materno em vez de placenta.

Parece provável que os muitos hormônios poderosos liberados durante o trabalho de parto sejam esse alerta. Sendo assim, sua liberação altera quais micróbios são transferidos do intestino para os seios.

A cesariana, portanto, cria uma diferença duplamente perniciosa: altera não apenas o inóculo microbiano que o bebê recebe ao adentrar no mundo, mas também os micróbios que ele vai receber pelo leite materno.

Portanto, oligossacarídeos, bactérias vivas e outros compostos encontrados no leite materno, proporcionam o alimento ideal para o recém-nascido e sua microbiota, encorajando a instalação de micróbios benéficos e guiando a microbiota intestinal até que sua comunidade fique mais parecida com a dos adultos.

Ele também impede a colonização por espécies nocivas e educa o sistema imunológico infantil sobre o que deveria levantar alguma suspeita e o que merece permanecer ali.

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AIDS E A INFLUÊNCIA DOS PROBIÓTICOS

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Qual a influência que os probióticos podem exercer sobre a AIDS?

Vamos pensar um pouco?

Dia 1 de dezembro é a data mundial da luta contra a AIDS.

Antes de tudo, precisamos entender alguns conceitos e diferenças.

Let’s go!

O QUE É HIV?

HIV é a sigla em inglês (Human Immunodeficiency Virus) para o vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Os linfócitos T são um grupo de glóbulos brancos (leucócitos) responsáveis pela defesa do organismo contra agentes desconhecidos (antígenos). Esses linfócitos T funcionam como generais de guerra. Sendo assim, quando percebem a presença de agentes desconhecidos no organismo, emitem sinais de defesa para o corpo todo. Quando são danificados pelo HIV, perdem essa capacidade, deixando o corpo vulnerável aos ataques constantes.

BIOLOGIA

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O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae.

Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns:

  • Período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença;
  • Infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
  • Supressão do sistema imune.

Contudo, ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas.

Formas de transmissão:

  • Pelas relações sexuais desprotegidas;
  • Pelo compartilhamento de seringas contaminadas;
  • De mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.

Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

MECANISMO DE AÇÃO DO HIV

Como já foi mencionado acima, entre as células de defesa do organismo humano estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV.

São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante de bactérias, vírus bem como outros micróbios agressores que entram no corpo humano.

O vírus HIV, dentro do corpo humano, começa a atacar o sistema imunológico ligando-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Dessa forma, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começa a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.

O QUE É AIDS?

A AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV.

A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, com o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças oportunistas que vão de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado com a presença do vírus HIV no organismo.

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EVOLUÇÃO DA AIDS

Com o advento da AIDS nos anos 80, muitas doenças reemergiram. As chamadas doenças oportunistas. Como o HIV enfraquece o sistema de defesa do organismo, essas doenças oportunistas levaram muitas pessoas a óbito. Isso ocorre, também, porque o organismo não consegue responder aos tratamentos realizados.

Atualmente os medicamentos que combatem o HIV são utilizados assim que o diagnóstico é feito. Eles conseguem controlar a sua multiplicação. Embora ainda não “exista” uma cura, hoje em dia as pessoas conseguem ter uma qualidade de vida melhor, mesmo possuindo o vírus.

Contudo, é de suma importância ter a consciência de se cuidar, se proteger. Sendo assim, não dê vacilo!

Nosso organismo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus bem como outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.

Além das nossas células humanas, nosso sistema imunológico também conta com bactérias do bem, nossa microbiota. Ela nos ajuda no equilíbrio, assim também no fortalecimento do nosso sistema imunológico

O TRATO GASTROINTESTINAL É ATRAENTE PARA REPLICAÇÃO DO HIV

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Aproximadamente 70% do sistema imune está associado ao trato gastrointestinal. Assim, se o intuito é restaurar ou manter uma ótima função imunológica é importante observar a boa saúde do trato gastrointestinal, em razão do elevado grau de importância deste órgão no sistema imunológico.

O intestino humano contém naturalmente o crescimento de bactérias que possuem uma variedade de funções benéficas, que incluem sua capacidade de fornecer nutrientes essenciais para o corpo e evitar o crescimento de agentes patogénicos prejudiciais ( Hooper 2001; Ley 2006).

No entanto, o intestino é bastante comprometido em pacientes com HIV. Infecção aguda por HIV é marcada pela dramática depleção de células CD4 + a partir do trato gastrointestinal (GI). O trato GI é considerado ser um alvo particularmente atraente para a replicação do HIV, porque as células CD4 + ‘de memória’ são preferenciais como alvos para a replicação do HIV. (células CD4 + de “memória” são denominados como tais, porque elas se “lembram” de antígenos que anteriormente foram encontrados, o que lhes permitem montar uma resposta mais rápida em encontros subsequentes.)

Como o HIV esgota o intestino de células do sistema imunológico, a permeabilidade epitelial intestinal geralmente aumenta, e a pessoa infectada pelo HIV torna-se cada vez mais vulnerável à invasão microbiana e progressão da doença (Brenchley 2009).

PROBIÓTICOS E A INFLUÊNCIA SOBRE A AIDS

Já escrevemos bastante sobre os probióticos e sobre as pesquisas que levam a acreditar que eles possuem uma influência gigante sobre nossa saúde.

Assim também, já se sabe também da importância que nossa microbiota intestinal tem quando o assunto é fortalecimento da imunidade.

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Dessa maneira, as pesquisas sobre probióticos mostram que sua ingestão diária, pode ajudar a manter o equilíbrio de bactérias benéficas em nosso intestino. Sendo assim, uma vez que o intestino é o maior órgão de defesa do nosso corpo, uma microbiota intestinal fortalecida, é sinônimo de uma imunidade forte também.

Leia também: 6 ALIMENTOS PROBIÓTICOS PODEROSOS

“São sete metros de um sistema imunológico completo. O grande efeito dos probióticos está no fato de colocar bactérias benéficas no local e, desta forma, impedir o crescimento daquelas que são patógenas e causam enfermidades”, explica Fisberg, pediatra e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Os reflexos começam no intestino e se estendem para todo organismo.

Contudo, é importantíssimo que o indivíduo portador do HIV, converse com seus médicos, nutricionistas, entre outros profissionais de saúde. A informação pode salvar vidas. O uso indiscriminado de qualquer alimento e/ou medicamento, pode levar à consequências drásticas. Principalmente em pessoas com o sistema imunológico já prejudicado.

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