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VITAMINA C – Turbinando nossa imunidade

A vitamina C ou ácido ascórbico é um nutriente solúvel em água e que não é sintetizado pelo organismo. É um importante cofator envolvido na formação de vasos sanguíneos, cartilagens, músculos e colágeno nos ossos, vital no processo de cicatrização. Como um antioxidante, a vitamina pode ajudar a proteger as células dos danos causados pelos radicais livres químicos. Outros efeitos benéficos atribuídos à vitamina C incluem redução da disfunção endotelial, controle da hipertensão, redução do risco de doenças cardiovasculares e prevenção de derrames, certos tipos de câncer, diabetes, gota e possivelmente até mesmo a doença de Alzheimer.

As principais funções da vitamina C no sistema imunológico são as seguintes: – Melhora a integridade da barreira epitelial promovendo a síntese do colágeno; – Mantém o estado oxidativo das células e protege contra as espécies reativas de oxigênio geradas durante a explosão respiratória e a resposta inflamatória; – Estimula as funções dos leucócitos entre “neutrófilos e movimentos dos monócitos; – Regula a resposta imunitária por meio de suas propriedades antivirais e antioxidantes; – Reduz a duração e severidade do resfriado comum, principalmente em pacientes idosos; – Reduz a incidência do resfriado comum e a pneumonia em sujeitos que praticam exercício físico intenso.

Linus Pauling, químico ganhador do Prêmio Nobel, foi pioneiro na indicação da vitamina C como suplemento para melhorar a saúde cardiovascular, a função imunológica e até auxiliar no tratamento do câncer. Devido a sua ação antiviral, capacidade antioxidante, propriedades anti-inflamatórias e melhora do sistema imunológico, a vitamina C tem sido utilizada em casos graves da infecção por SARS-Cov-2 pois a deterioração pulmonar resulta numa tempestade de citocinas pró-inflamatórias que danificam os pulmões. Alguns pesquisadores têm observado que baixos níveis de vitamina C poderiam deixar as pessoas mais propensas a essa infecção, por isso a incluem como parte do protocolo precoce da Covid-19. Alguns medicamentos como antidepressivos, anti conceptivos e aspirina, assim como o álcool reduzem os níveis da vitamina C no organismo. Em períodos de estresse, mudanças bruscas de temperatura, se você é fumante, durante a gravidez e durante a amamentação é conveniente aumentar o seu consumo a vitamina C.

Idealmente a vitamina C deve ser obtida principalmente dos alimentos. No entanto, frente a sua perda por tratamento inadequado dos alimentos, ou por baixa absorção pelo organismo, devemos atender aos seus requerimentos diários, seja por meio de alimentos, seja por meio de suplementos. A dose indicada pelo Instituto Linus Pauling é de 400mg/dia, e em casos de resfriados, 1g/dia. Quando ocorre uma gripe ou um resfriado, os níveis de vitamina C se reduzem como uma forma de enfrentar o aumento do estresse oxidativo, por isso a suplementação se faz necessária, em diversos casos, para melhorar a tolerância e diminuir o dano tissular que se produz durante uma infecção. Entre as frutas que contêm vitamina C podemos destacar em primeiro lugar, com medalha de ouro, a acerola (1506 mg/100g), depois o caju, medalha de prata (258 mg/100g) e a tangerina (112 mg/100g), medalha de bronze.

Portanto, leve uma acerola no seu bolso e inclua em seu lanche diário, pois apenas uma acerola por dia faz toda a diferença em sua imunidade!

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MICROBIOTA INTESTINAL E IMUNIDADE

     Convivemos em associação com um amplo número de microrganismos na pele, na boca, e nos diferentes sistemas do nosso organismo, que é conhecido como nosso MICROBIOMA. No entanto, é no trato gastrointestinal que se concentra  a maior parte desses nossos companheiros de viagem, constituindo assim a nossa MICROBIOTA intestinal. Tais microrganismos têm importantes funções na nossa saúde, quais sejam: estimular o sistema imunológico, proteger ao hospedeiro diante da invasão de patógenos e melhorar a digestão, especialmente de carboidratos complexos. Portanto, a microbiota intestinal desempenha um papel fundamental na saúde através de suas ações protetoras, tróficas e metabólicas. Enquanto os micróbios recebem um habitat e nutrição do hospedeiro, estes micróbios, por sua vez, ajudam o hospedeiro regulando suas várias funções fisiológicas incluindo a ingestão dietética, e conferindo imunidade protetora contra patógenos. 

      As alterações da microbiota intestinal às vezes chamadas coletivamente de “disbiose intestinal” demonstraram estar associadas a várias doenças e distúrbios como a Síndrome do intestino irritável, diabetes tipo 2, depressão, doenças cardiovasculares. A dieta, fatores ambientais e genéticos desempenham um papel importante na formação da microbiota intestinal que pode influenciar na imunidade. Sabe-se que a diversidade da microbiota intestinal é reduzida na velhice e a Covid-19 tem sido principalmente fatal em pacientes idosos, o que aponta para o papel que a microbiota intestinal pode desempenhar nesta doença. Observa-se que a microbiota intestinal pode influenciar a resposta imunitária, afetando assim a progressão da doença. Tanto uma resposta imunitária demasiado ativa como uma resposta imunitária pouco ativa, possivelmente mediada pela microbiota intestinal, pode conduzir a acontecimentos clínicos adversos graves.  

        De modo geral, é aparente que a modulação mediada pela dieta da microbiota intestinal e até mesmo da microbiota pulmonar pode influenciar a imunidade. Portanto, a dieta especialmente, personalizada, pode melhorar a profilaxia e pode ser administrada de forma ponderada aos pacientes afetados com Covid-19 para acelerar a recuperação e melhorar os resultados clínicos. Melhorar o perfil da microbiota intestinal por meio de uma nutrição personalizada e com suplementação pode ser uma das formas profiláticas através das quais o impacto desta doença pode ser minimizado em pessoas idosas e pacientes imunodeprimidos. 

         Como a microbiota intestinal é maleável e é modulada pela dieta, é imperativo que estratégias de dieta personalizadas possam ser implementadas como um suplemento às terapias de rotina atuais. Uma dieta funcional, pensada e elaborada de forma consciente deve incluir prebióticos e probióticos. No caso dos prebióticos, seu uso tem  mostrado que ocorre uma alteração não apenas da microbiota intestinal, mas também pode afetar a microbiota pulmonar, indicando a influência da nutrição na imunidade pulmonar. 

        Como os prebióticos, o papel dos probióticos, geralmente definido como “microorganismos vivos, que quando administrados em quantidades adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro”, demonstrou ter um efeito profundo sobre a saúde do hospedeiro. Foi demonstrado que os probióticos reduzem a resposta imune inflamatória induzindo a apoptose inflamatória das células T e suprimindo a expansão clonal das células T, e estão sendo feitas pesquisas para determinar se as cepas probióticas podem alterar a função das células dendríticas que apresentam antígenos. Outro mecanismo teórico é baseado na supressão do crescimento de patógenos induzido por probióticos através da secreção de fatores antimicrobianos, como ácido lático e bacteriocinas, assim como é possível que algumas cepas probióticas podem  inibir a interação de patógenos com células epiteliais intestinais. 

        Foi demonstrado que existem vários mecanismos pelos quais os probióticos podem agir, tais como interação contra produtos microbianos, efeito direto sobre outros organismos microbianos e interação com o sistema imunológico. Alimentos fermentados, principalmente contendo lactobacilos e bifidobactérias têm sido utilizados na prevenção profilática da diarréia do viajante e os probióticos têm mostrado bons resultados na melhoria das condições inflamatórias, bem como na regulação da imunidade inata.

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O Verão pode suprir a vitamina D suficiente pra você?

Provavelmente não. Um médico holístico, especialista no tema, explica porque NÃO. “A maioria das pessoas não recebe exposição solar desprotegida suficiente para fazer vitamina D suficiente”, diz Ken Redcross. Mesmo que viva num clima quente, é provável que precise suplementar a vitamina D. E como a vitamina D está naturalmente presente em muito poucos alimentos, na sua maioria produtos de origem animal, os vegetarianos e os veganos correm um risco particularmente elevado de deficiências. 

Com base na investigação e nos seus anos de experiência em testar rotineiramente os níveis de vitamina D dos pacientes, Redcross estima que 80 a 90 por cento dos americanos tem baixo teor de vitamina D, mesmo nos estados quentes do Sul. Fadiga, ansiedade, infecções recorrentes, e sentimento de “não ser você mesmo” são sinais comuns.

Na ciência, a vitamina D é um precursor hormonal, explica Redcross: “Pense nela como a chave para abrir genes que têm poderes curativos”. A maioria das células imunitárias precisa de vitamina D para fazer o seu trabalho, e é essencial para um coração, músculos, ossos e humor saudáveis, e para afastar a diabetes e condições auto-imunes.

Quando as pessoas tomam vitamina D suficiente entre 4 a 6 semanas, normalmente têm mais energia e experimentam uma nova sensação de bem-estar. 

Veja abaixo as fontes mais ricas de vitamina D, desde que não sejam preparados fritos.  Um estudo revelou que a fritura de salmão em óleo vegetal eliminou metade do seu teor de vitamina D. 

Quantidades aproximadas de vitamina D em 100g:

Salmão selvagem: quase 1.000 UI ou mais

Salmão de viveiro: 250 UI

Arenque em salmoura: 680 UI

Ostras selvagens: 320 UI

Sardinhas: 270 UI

Conservas de atum: 230 Ui

Camarão: 150 UI

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COMO NOSSA MICROBIOTA INTESTINAL PODE AJUDAR NA LUTA CONTRA O COVID-19

O vínculo entre o sistema respiratório, o trato digestivo e o sistema imunológico revela um papel básico da nutrição e da microbiota intestinal na luta contra o Covid-19. Sabe-se que ese vírus afeta, principalmente, as vias respiratórias, desde o nariz até os pulmões. Pulmões e microrganismos intestinais influenciam-se mutuamente e isto ajuda a manter os pulmões saudáveis.

Os cientistas encontraram o vírus em amostras de fezes infectadas, sendo observada uma composição alterada da microbiota intestinal em pacientes com Covid-19, com menos bactérias benéficas, incluindo Lactobacillus e Bifidobacterium. Com base nas manifestações gastrointestinais da Covid-19 e no papel da microbiota intestinal na resposta imunitária do organismo às infecções virais, os cientistas inferem que um microbioma intestinal saudável pode ajudar a prevenir as reações imunitárias pró-inflamatórias nos pulmões infectados pelo Covid-19 e outros órgãos vitais.

O que devemos fazer então? Cuidar da nossa saúde intestinal e especialmente manter uma microbiota altamente diversificada por meio de uma dieta rica em frutas e vegetais, sementes e frutos secos. Incluir probióticos e prebióticos, administrar o stress e fazer atividades físicas.  Juntos venceremos!

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MICRONUTRIENTES, PROBIÓTICOS E COVID-19

micronutrientes

Já leu sobre o posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) a respeito dos micronutrientes e probióticos na infecção por Covid-19?

Considerando-se a pandemia causada pelo COVID-19 bem como a preocupação da ABRAN com a promoção da saúde e prevenção de doenças, a prevalência de desnutrição específica no Brasil e o papel de vitaminas e minerais no sistema imunológico, e após análise rigorosa das evidências disponíveis até a presente data, a Associação Brasileira de Nutrologia elencou vitaminas e minerais com atuação de maior relevância no cenário da síndrome respiratória aguda grave causada pelo COVID-19 (SARS-CoV-2). Importante enfatizar que nenhum desses nutrientes trata diretamente a infecção pelo COVID-19.

Fundamentado na literatura vigente, relacionado não somente ao COVID-19, mas também a outros vírus, a ABRAN procurou descrever os efeitos benéficos dos tratamentos das deficiências específicas referentes às vitaminas A, D, C, zinco e selênio, além do possível papel dos probióticos.

VITAMINA A – MICRONUTRIENTES

Há evidências de que a suplementação de vitamina A reduz morbidade e mortalidade em várias infecções como HIV, malária, sarampo, assim também pneumonia associada a sarampo e diarreia. Resultados adversos durante infecções virais têm sido associados a baixos níveis de vitamina A. Assim, essa hipótese foi explanada em recente revisão que propõe que a vitamina A deve ser considerada em pacientes portadores de COVID-19.

Embora seja importante tratar as deficiências de micronutrientes, não existem ainda evidências de que doses supra fisiológicas de vitamina A possam prevenir ou melhorar clinicamente os portadores de COVID-19. Deve ser ressaltado que há risco de toxicidade se ingerida em altas doses. Assim, não se recomenda a ingestão de supra doses de vitamina A e de seu precursor (β-caroteno) visando diminuir esse risco.

META DIÁRIA DE INGESTÃO E ALIMENTOS FONTES DE VITAMINA A

A RDA (Recommended Dietary Allowance) é a diretriz que representa a meta diária de ingestão de nutrientes para indivíduos saudáveis. A da vitamina A é de 700 mcg/d para mulheres e 900 mcg/d para homens. Contudo, tais valores podem ser alcançados somente pela alimentação na maioria das pessoas.

Os alimentos considerados melhores fontes de vitamina A, na forma de retinol, são os de origem animal, tais como vísceras (principalmente fígado, óleos de fígado de bacalhau e de linguado gigante), além de gemas de ovos. Em contrapartida, os carotenoides são encontrados em vegetais folhosos verde-escuros e vegetais e frutas amarelo-alaranjadas (manga, mamão, abóbora, cenoura, batata doce, espinafre, mostarda e couve). Contudo, em alguns casos, a suplementação pode ser necessária. Os polivitamínicos disponíveis no mercado têm cerca de 55 até 167% da RDA.

Leia também: CORONAVÍRUS E TRATO GASTROINTESTINAL

VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) – MICRONUTRIENTES

Arquivo De Micronutrientes - Nutricionista Felipe Delpino ...

A vitamina C pode reduzir a suscetibilidade do hospedeiro a infecções do trato respiratório inferior sob certas condições, assim como exercer funções fisiológicas para diminuir os sintomas gripais, por sua ação anti-histamínica fraca.

Estudos controlados em humanos relataram que havia incidência significantemente menor de pneumonia em grupos de pacientes suplementados com vitamina C. Então, avaliando a suplementação de altas doses de vitamina C para pacientes com síndrome do desconforto respiratório grave, recente estudo considerou uma opção de tratamento segura em relação a desfechos secundários pesquisados (menor mortalidade após 28 dias de internação em UTIs, dias sem UTI e dias sem hospital).

Em uma revisão sistemática, a ingestão de 1g/dia de ácido ascórbico reduziu a duração da gripe (8% para adultos e 14% para crianças). Contudo, os autores não recomendaram a suplementação de rotina devido à ausência de efeito na incidência dos resfriados e gripes. Entretanto, a gravidade da gripe foi reduzida com a utilização regular de vitamina C, podendo ser considerado um tratamento seguro e de baixo custo.

QUAL A RELAÇÃO DA VITAMINA C COM COVID-19?

Com relação especificamente ao COVID-19, recente revisão sugere que a vitamina C pode ser uma das escolhas para o tratamento de suporte, embora sejam necessários estudos longos e sistemáticos. Para indivíduos sob risco de infecções virais respiratórias, a utilização de doses elevadas de vitamina C (até 2g/dia) por via oral pode ser indicada.

META DIÁRIA DE INGESTÃO E ALIMENTOS FONTES DE VITAMINA C

A deficiência de vitamina C em indivíduos vivendo na comunidade é rara, uma vez que é abundante na natureza. As principais fontes são as frutas cítricas bem como vegetais crus. As necessidades diárias recomendadas são variáveis entre países indo de 45 mg a 110 mg/d. No Brasil, adota-se a RDA de 75 mg/dia para mulheres e 90 mg/d para homens.

VITAMINA D (COLECALCIFEROL) – MICRONUTRIENTES

A atuação da vitamina D na resposta imune vem sendo amplamente estudada. Então, vários estudos mostram que o colecalciferol aumenta a expressão de peptídeos antibacterianos, contribuindo para melhor resposta imunológica do hospedeiro. A relevância da vitamina D se baseia no aumento da evidência de que sua suplementação e restauração para valores normais em pacientes infectados possam melhorar a recuperação, dessa maneira reduzindo os níveis de inflamação e melhora da ativação imunológica.

PRINCIPAIS FONTES ALIMENTARES

Quais os alimentos ricos em vitamina D - Super Clube Fit

As principais fontes alimentares são peixes com alto teor de gordura (salmão, sardinha), gema de ovo, fígado bem como leite e seus derivados.

COVID-19 E VITAMINA D

Tendo em vista a atual pandemia de COVID-19, é relevante atentarmos para a letalidade maior em pessoas acima de 60 anos. Sendo assim, nesses indivíduos se observa maior prevalência de hipovitaminose D e menor exposição solar (isolamento social) com consequente comprometimento da resposta imune.

A RDA é entre 600 a 800 UI/d. Baseado nas melhores referências disponíveis, a utilização de vitamina D entre 2.000 e 4.000UI/dia por via oral pode ser indicada em grupos de risco ou de baixa exposição solar.

Entretanto, na presença de déficit de 25-hidroxivitamina D (25 [OH] D), o colecalciferol deve ser prontamente fornecido de acordo com os resultados dos níveis séricos. A reposição recomendada por via oral é 50.000 UI / semana, se níveis séricos de 25 (OH) D <20 ng/mL e de 25.000 UI /semana, se 25 (OH) D ≥20 a <30 ng/mL.

ZINCO – MICRONUTRIENTES

Zinco é um oligoelemento essencial determinante para manutenção da função imune inata e adaptativa. Embora o mecanismo seja incerto, tem sido relatada atividade antiviral do zinco pela inibição da replicação viral em cultura de células, inibindo a atividade da polimerase do RNA do coronavírus e pela amplificação da ação antiviral de citocinas e interferon humano (IFN-α).

DEFICIÊNCIA MUNDIAL DE ZINCO

Estima-se que a deficiência mundial de zinco seja em torno de 17 a 20%, especialmente em países em desenvolvimento da África e Ásia. Nos países desenvolvidos, a deficiência de zinco ocorre em idosos, veganos/vegetarianos e em portadores de doenças crônicas, como doença inflamatória intestinal e cirrose. Sua ação contra o coronavírus foi mostrada por estudo in vitro. Estudos com relação ao novo coronavírus ainda não estão disponíveis.

ALIMENTOS FONTES DE ZINCO

Da Matta Fisioterapia: Sabe qual micronutriente também ajuda na ...

O conteúdo de zinco varia entre os alimentos. Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos são consideradas as melhores fontes de zinco. Vale ressaltar que, a absorção intestinal de zinco de alimentos vegetais não é tão grande quanto de alimentos de origem animal. Portanto, os vegetarianos podem precisar de até 50% mais de zinco na dieta do que os não vegetarianos. O nível superior de ingestão de zinco é de 40 mg por dia. Consumir mais do que essa quantidade pode aumentar o risco de deficiência de cobre, bloqueando sua absorção.

Vários micronutrientes são depletados durante a resposta inflamatória, o que torna difícil a interpretação de valores abaixo do nível de referência. Por outro lado, evidências recentes parecem mostrar que sepse recorrente está associada à concentração sérica persistentemente baixa de zinco.

Apesar da difícil interpretação do nível baixo de zinco em pacientes sob inflamação, recente revisão recomenda que, para suporte da função imune ideal, a ingestão de zinco segue a mesma da RDA e deve ser de 8 (mulheres) e de 11 (homens) mg/dia. Na vigência de diarreia aguda, recomenda-se zinco entre 20 e 40 mg/dia via oral.

SELÊNIO – MICRONUTRIENTES

Durante infecções virais, espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio (radicais livres) são abundantemente produzidas, o que sobrecarrega o sistema de defesa antioxidante e induz desequilíbrio redox (estresse oxidativo). Tal cenário proporciona e amplifica a replicação viral, desequilibrando a resposta imunológica. O selênio ocupa papel importante na defesa antioxidante do hospedeiro e no grau de patogenicidade do vírus.

INGESTÃO DIÁRIA E ALIMENTOS RICOS EM SELÊNIO – MICRONUTRIENTES

A ingestão diária de selênio recomendada é de 55 mcg segundo a RDA. Selênio em doses mais elevadas (200 mcg) pode atuar como coadjuvante no tratamento de infecções, contudo, não podem ser utilizadas por tempo prolongado.

Deficiência em Selénio - sinais que deve ter em atenção

O conteúdo de selênio, presente em vários alimentos como a castanha do Brasil, pode variar de um local para outro de cultivo. O consumo de 3 castanhas do Brasil (15g) corresponde a recomendação diária de ingestão sugerida recentemente. Outras fontes são peixes (sardinha, salmão), fígado de boi, farelo de arroz, farinha de trigo integral.

Baseado nas melhores evidências disponíveis, a utilização de doses diárias de 55 mcg de selênio pode ser indicada e doses acima desta RDA deverão ser avaliadas conforme nível sérico. Esta dose pode ser encontrada em determinados polivitamínicos disponíveis em território brasileiro.

PROBIÓTICOS

O trato gastrintestinal humano abriga uma enorme população de microrganismos, denominado microbioma intestinal humano, que interagem entre si e sobre o epitélio e o sistema imunológico do hospedeiro. Alterações nas quantidades relativas à população e à diversidade microbiana intestinal podem romper as interações benéficas entre a microbiota e o hospedeiro (disbiose), apresentando um efeito direto na saúde humana.

PROBIÓTICOS LÍQUIDOS E A CHEGADA AO INTESTINO - BioLogicus

REPERCUSSÕES GASTROINTESTINAIS E COVID-19

Alguns pacientes portadores de infecção por COVID‐19 apresentam repercussões gastrintestinais (dor abdominal, diarreia) devido à contaminação viral direta da mucosa intestinal ou consequente às alterações do tratamento específico (medicamentos anti-virais ou anti-bacterianos, para o tratamento de infecções secundárias). Tal fato representa uma redução local significativa na quantidade de microbiota, tais como lactobacillus e bifidobacterium. O desequilíbrio microecológico pode levar à translocação bacteriana intestinal, favorecendo infecções secundárias e piora do quadro geral. 

O USO DE PROBIÓTICOS

Embora não existam estudos robustos, recomendações recentes sugerem o uso de probióticos em infecções pelo COVID‐19 reduzindo as chances de translocação bacteriana intestinal. Estudos sistemáticos suportam utilização cuidadosa de probióticos ou simbióticos, reduzindo pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções em doenças críticas.

Para os centros que apresentarem recursos relevantes e puderem realizar análises da microbiota intestinal (por exemplo, sequenciamento da microbiota), a prescrição pode ser realizada de acordo com os resultados. A indicação de probióticos pode ser considerada nos casos de COVID-19 com diarreia, salvaguardando-se as contraindicações específicas de cada grupo de pacientes.

ATENÇÃO, PRESTE MUITA ATENÇÃO!!!

Tendo em vista as considerações acima sobre micronutrientes, sugeri-se que o fornecimento de doses diárias de vitaminas, minerais devem ser assegurados a pacientes sob risco de deficiência dos mesmos, visando maximizar a defesa nutricional geral anti-infecção pelo COVID-19.

A suplementação de vitaminas, minerais e probióticos não trata e não previne a infecção por COVID-19, porém pode otimizar a resposta imunológica, atuando como tratamento coadjuvante.

A Associação Brasileira de Nutrologia reforça que uma alimentação adequada é fundamental para a integridade do sistema imunológico. Pacientes sob risco de deficiência podem receber suplementação de acordo com avaliação médica.

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PANDEMIA – POSITIVISMO EM PEQUENAS MUDANÇAS

pandemia

Há uma expressão no nosso idioma que alguns devem conhecer: “me pegou de calças curtas”. Isto se aplica a algo que nos pega desprevenidos, sem experiência no assunto. Assim, talvez alguém tenha sentido essa sensação quando falaram na PANDEMIA, pelo fato de não levar uma vida que se preocupasse nem com alimentação, nem com higiene. De uma hora pra outra, todos aprenderam a importância da água e do sabão bem como do álcool gel. 

Como encarar e gerar oportunidades nas mudanças

PEQUENAS MUDANÇAS DURANTE A PANDEMIA

Assim como aconteceu no aspecto higiene podemos olhar também para nosso estilo de vida e fazer pequenas mudanças, começando pela triagem na hora de escolher nossos alimentos, preferindo alimentos frescos e orgânicos a alimentos ultra-processados, aumentando o consumo de frutas e verduras e, se possível, cozinhando nosso próprio alimento.

Maus hábitos alimentares e a perda de anos de vida saudáveis

Ficar em casa oferece várias oportunidades para todos nós que afirmávamos “não ter tempo para nada”. Então, talvez agora até tenhamos tempo demais e já iremos reclamar do ócio. Então que tal aproveitar para fazer pequenas mudanças na sua dieta que podem estimular sua imunidade?

Leia também: YOGA – MUITO MAIS DO QUE VOCÊ PENSA

ESTILO DE VIDA PREVENTIVO

Vamos vestir calças compridas agora pois um estilo de vida preventivo é o que contribui para não sermos pegos de calças curtas. Um  sistema imunológico forte associa exercícios, alimentação consciente assim também descanso suficiente. Alguns itens de nossa feira são apoiadores de nosso sistema imunológico, assim podem oferecer grandes resultados em nossa saúde. Esses itens são fáceis de obter, com eles poderemos fazer algumas receitas que iremos disponibilizar durante essa quarentena.

ALIMENTOS APOIADORES DA IMUNIDADE – PANDEMIA 

Limão, gengibre, alho, açafrão, coentro bem como canela, cacau, abacate, azeite extravirgem, óleo de  coco, abacate, gergelim, folhas verdes, aveia, própolis, mel, chia, linhaça, ovos caipira, tapioca, fermentados (kefir, kombucha, misso, chucrute…), grãos germinados.

QUE TAL UMAS RECEITAS RÁPIDAS?

Uma receitinha fácil para despertar o corpo pela manhã:

  • ½ limão espremido;
  • 15 gotas de extrato de própolis;
  • Mel;
  • Gengibre em pó.

Além disso você também pode fazer um suco:

  • 200 mL Kefir de frutas;
  • ½ abacate;
  • Folhas de hortelã;
  • Gengibre;
  • Sumo de limão;
  • Folha de couve;
  • 1 rodela de abacaxi;
  • Gelo a gosto.

Pequenas mudanças, grandes resultados! Então, acredite!

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ÁGUA – JÁ OUVIU FALAR EM HIDROTERAPIA

água

A água representada para o ser como elemento essencial para a vida. Ao homem, entre outras utilidades, esse líquido tão precioso pode trazer benefícios também terapêuticos, você sabia?

A TERAPIA DA ÁGUA

A palavra hidroterapia tem origem grega “Hydor” (água) + “Therapeia” (cura). Também chamada de Aquaterapia ou Fisioterapia Aquática, é um processo terapêutico que consiste no tratamento de todo o corpo ou de algumas partes com água em temperaturas variadas.

A água pode promover ou auxiliar a cura das mais diversas doenças, através da pressão exercida sobre o corpo, dos banhos simples ou com adição de determinados produtos, do efeito de propulsão de cima para baixo e de ações localizadas. Isto porque atuam sobre o metabolismo, o sistema nervoso e a circulação sanguínea. 

VOCÊ SABIA? Quem renovou a hidroterapia moderna foi Sebastian Kneipp, que acreditava que as doenças aparecem no homem quando a sua força natural é minada por uma alimentação inadequada e um modo de vida antinatural. Assim, os métodos que criou (conhecidos até hoje como “cura de Kneipp”) sempre envolviam a cura pela água. 

Leia também: CROMOTERAPIA – PARA QUE SERVE? COMO APLICAR?

COMO FUNCIONA?

Quando o corpo faz movimentos embaixo da água, ocorre um aumento da vasodilatação e o organismo libera uma substância chamada “histamina”, que dá a sensação de alívio das dores. Sendo assim, esta técnica pode promover o relaxamento e o fortalecimento muscular, além da estabilização das articulações. No sentido psicológico, a prática contribui para o resgate da autoestima do paciente, reduz a sensação de ansiedade bem como estresse e melhora a qualidade do sono. Além disso, é uma ótima opção para idosos, pois ajuda na respiração e favorece o estímulo do equilíbrio e da coordenação motora.

Fisioterapia e hidroterapia como aliadas no pré e no pós - Jornal ...

SE LIGA! Muita gente confunde hidroterapia com hidroginástica! Apesar das duas serem na água, elas possuem finalidades diferentes. A hidroginástica é uma atividade física – aeróbica – realizada em piscina aquecida, que proporciona condicionamento físico geral, fortalecimento muscular assim também melhora da resistência cardiorrespiratória.

QUAIS OS BENEFÍCIOS DA TERAPIA DA ÁGUA?

  • Promove a ativação da circulação sanguínea e facilita a coordenação motora;
  • Melhora o equilíbrio e o sistema cardiorrespiratório;
  • Reduz os espasmos assim também as contrações musculares;
  • Aumenta a amplitude das articulações e a resistência muscular;
  • Produz relaxamento muscular alívio da dor e do estresse, em virtude da água aquecida;
  • Por estimular a autoconfiança do paciente, melhorando a imagem corporal, a hidroterapia aumenta a autoestima do indivíduo, levando-o conhecer melhor o seu próprio corpo;
  • As propriedades da água ajudam na redução da carga gerada pelo peso do corpo sobre as articulações e ossos, mantendo a resistência e viabilizando o crescimento muscular sem provocar novas lesões em outras áreas do corpo.

COMO APLICAR NO DIA A DIA?

Geralmente o tratamento é feito por um profissional especializado, como o fisioterapeuta, que mescla os princípios ativos da água com técnicas de movimentos corporais, de acordo com cada caso. Dependendo da necessidade de cada um, a água utilizada na hidroterapia pode apresentar diferentes temperaturas e formatos (líquido, sólido ou gasoso).

Coluna com Saúde: Hidroterapia

O tratamento pode ser feito em piscinas, onde a imersão na água auxilia os adeptos da terapia a realizarem os exercícios com menos dificuldade. Essa prática é ideal para pessoas que apresentam problemas ortopédicos ou de obesidade. Ao diminuir o peso do paciente, a natural resistência da água facilita a melhor execução de movimentos, acelerando o resultado da terapia. Além disso, a prática ainda pode ser realizada por meio de ingestão, inalação ou aplicações com duchas em áreas específicas.

E aí? Já conhecia esse processo terapêutico? 

A água é elemento essencial ao organismo! Pois, seja em forma de linfa ou de sangue transporta, dissolve, distribui os alimentos pelas células, remove resíduos… Tanto a sua ingestão e seu uso em banhos, quanto através de métodos específicos, constituem uma maneira segura de se servir da natureza para conseguir o equilíbrio do corpo! 

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COVID-19 – APOIE O MICROBIOMA DIANTE DA PANDEMIA

covid-19

Tempos sem precedentes. Pandemia pelo COVID-19. Fronteiras cerradas. População confinada. Eventos culturais bem como desportivos cancelados ou adiados. Bares assim também restaurantes fechados. Pânico! O que podemos fazer nessa hora? É importante lembrar que pelo menos 70% do nosso sistema imunológico encontra-se no intestino.

Quais são as principais bactérias do microbioma intestinal ...

Proteger a nossa saúde, cuidando do nosso microbioma intestinal. Por fora, tomamos todas as precauções higiênicas possíveis enquanto por dentro construímos nossas defesas, fortalecendo nosso sistema imunológico. 

SISTEMA IMUNOLÓGICO

O sistema imunológico é complexo e muitos fatores afetam a sua função, sendo que a maioria destes fatores não estão codificados nos nossos genes, mas são influenciados pelo estilo de vida e pelo mundo que nos rodeia.

Perguntas e respostas sobre o Covid-19 | Saúde Naval

Sendo assim, cuidar dos trilhões de microrganismos que vivem no nosso intestino, apoiando o sistema imunológico, é uma boa maneira de enfrentar essa pandemia. 

Leia também: MÚSICA – JÁ OUVIU FALAR EM MUSICOTERAPIA?

APOIANDO O MICROBIOMA CONTRA A COVID-19

MANTENHA SUA DIETA SAUDÁVEL E EQUILIBRADA

Comer bem é uma forma de aumentar a diversidade microbiana. Assim, alimentos ricos em fibra devem ser os preferidos, evitando alimentos ultra-processados, sem vitalidade. 

Opte por alimentos fermentados  como iogurtes naturais, Kefir, Kombucha bem como queijos artesanais (se você costuma consumir, os melhores são os maturados ou aqueles que contêm microrganismos). 

Frutas, vegetais, nozes, sementes assim também grãos inteiros; gorduras saudáveis como azeite virgem extra de alta qualidade; além disso, carne magra ou peixe.

Faça sua feira semanal ou quinzenal, de preferência escolhendo os produtos orgânicos. Enquanto durar a quarentena, você pode congelar alguns alimentos que durarão mais tempo que se estiverem na geladeira.

Escolher alimentos que apoiam um microbioma intestinal saudável é muito mais importante do que estocar papel higiênico. 

ADMINISTRE BEM SUA SAÚDE MENTAL   

Evite excesso de informações. Aproveite o tempo para colocar a leitura em dia.

Sem estresse. Um guia de meditação para quem precisa dar um tempo ...

MANTENHA-SE FISICAMENTE ATIVO – CONTRA A COVID-19  

Essa é uma oportunidade de fazer alguns exercícios com a família; muitos profissionais de saúde estão disponibilizando aulas online. Então, aproveite!

Sem poder ir à academia? Exercícios para fazer em casa e manter a ...

DURMA BEM  

Um corpo descansado é um corpo forte e que pode enfrentar bem as atividades do dia.

EVITE O EXCESSIVO CONSUMO DE ÁLCOOL – CONTRA COVID-19

Álcool em excesso  é um veneno para o microbioma intestinal, assim pode baixar o sistema imunológico e provocar inflamação. Talvez seja a hora de tomar aquela taça de vinho tinto que contém polifenóis além do álcool e é preconizada por alguns médicos para algumas pessoas como protetor cardiovascular. 

Proteja a si mesmo e aos outros. Use todas as medidas de higiene para sua proteção diária e ofereça ajuda aos outros, mesmo que seja uma simples palavra de ânimo por telefone. Além disso, fazer vídeo chamadas ajuda a liberar o stress do isolamento.

XÔ COVID-19!!!

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Vamos aprender coisas novas e focar no que é positivo!

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OZONOTERAPIA – O GÁS DA CURA

ozonoterapia

Já ouviu falar de ozonoterapia? Vamos tentar entender? Então vamos nessa!

Dentre a composição de gases que respiramos no dia a dia uma parte é o gás oxigênio que está bastante difundido no planeta terra em sua forma diatômica, ou seja, o gás oxigênio representa dois átomos de oxigênio ligados (O2). Assim, esse gás é responsável por diversas atividades no metabolismo do corpo. Além disso, sua forma diatômica o gás oxigênio pode ser apresentado no planeta em sua forma triatômica (O3), conhecido também como ozônio. 

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PROPRIEDADES QUÍMICAS

De acordo com as propriedades químicas de ligação dos átomos de oxigênio do ozônio, essa molécula apresenta grande instabilidade, se quebrando facilmente em O2. Esse gás é encontrado na estratosfera, na distância de 10 a 50 km da superfície terrestre, sendo formado pela radiação solar quando entra em contato com o O2 e portanto formando uma barreira, como se fosse um filtro, contra  radiações solares como a ultravioleta (UV), protegendo e favorecendo a vida na terra.

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Ele é um grande oxidante natural, e apresenta grande capacidade germicida, sendo utilizado além da terapia, como em processos industriais, tratamento de água bem como produção de alimentos, dentre outros. O gás Ozônio medicinal aplicado, é uma mistura de gás oxigênio e gás ozônio em quantidades adequadas a cada tratamento indicado por cada profissional habilitado. O Ozônio é produzido logo anteriormente à sua aplicação por um gerador certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que utiliza alta voltagem para converter o oxigênio em ozônio. 

APLICAÇÃO DA OZONOTERAPIA

A Ozônio medicinal pode ser aplicado de várias formas, o sangue do paciente pode ser retirado, passado pelo processo de ozonização, que é a injeção do gás, e em seguida injetado novamente no paciente, esse processo pode ocorrer com óleos corporais, para massagem e em seguida aplicados na pele. O gás pode ser injetado na região subcutânea, em pacientes com feridas expostas, pode ser inflado uma bolsa de gás em volta da região danificada, para tratamento de sinusites, pode ser aplicado via auricular, existindo vários tipos de aplicação de acordo com o tratamento. Deve se ter precaução ao ingerir muito o gás, pois o ozônio é tóxico nessa via, além de seu odor desconfortável característico. Além dessas aplicações a ozonoterapia pode ser aplicada na odontologia e veterinária!

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Leia também: MÚSICA – JÁ OUVIU FALAR EM MUSICOTERAPIA?

INDICAÇÕES DA OZONOTERAPIA

  • Vários tipos de câncer, ajudando a combater tumores e reduzindo os efeitos colaterais da Radioterapia e da Quimioterapia;
  • Diversos problemas circulatórios;
  • Doenças virais, como hepatite e herpes;
  • Feridas de origem vascular, arterial ou venosas, úlceras diabéticas e por insuficiência arterial;
  • Queimaduras de diversos tipos;
  • Hérnias de disco, protrusão discal bem como dores lombares;
  • Dores articulares decorrentes de inflamações crônicas;
  • Colites e outras inflamações intestinais crônicas;
  • Condições e doenças de idosos;
  • Imunoativação geral.

Quando aplicado no organismo, ocorre a melhora pelos efeitos de liberação de óxido nítrico que causa vasodilatação; modulação do sistema imunológico; melhora a drenagem linfática; há efeito lipolítico; estimula a secreção de fatores de crescimento, ou regenerativos; há efeito germicida contra bactérias, fungos e vírus; regula o metabolismo e as funções hepática, renal e tireoidiana; estimula a síntese de enzimas antioxidantes intracelulares; ajuda a liberação de oxigênio nos tecidos; ajuda na inflamação.

PRECAUÇÕES

Uma precaução que deve ser tomada! As pessoas que apresentam Favismo, que é uma deficiência na enzima glicose-6-fosfato desidrogenase não podem passar pela técnica, pois podem sofrer hemólise, ou seja, as células sanguíneas que transportam oxigênio podem se romper. Também, pacientes com Diabetes Mellitus descompensado, hipertireoidismo descompensado, hipertensão arterial descompensada, anemia grave devem ser estabilizados para passarem pelo tratamento.

E NO BRASIL?

No Brasil, é permitido por lei a prática da ozonoterapia e também está inclusa na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), sendo assim está presente no Sistema Único de Saúde (SUS). Muito se tem discutido ultimamente sobre seus reais benefícios, e se há realmente eficácia, alguns autores discordam com a prática, contudo, a mesma é reconhecida cientificamente com eficácia para diversos tratamentos com diversas publicações no meio científico. 

Este texto contou com a colaboração do estagiário José Arion da Silva Moura, estudante do curso de Farmácia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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HOMEOPATIA – TRATAMENTO COM ENERGIA

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A homeopatia é uma área médico-farmacêutica que tem por objetivo curar o paciente de acordo com o princípio da semelhança administrando doses muito pequenas dos medicamentos homeopáticos. A Farmacopéia Homeopática Brasileira, relata que medicamento homeopático “é toda apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada segundo o princípio da similitude, com finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo método de diluição seguida de sucussões e/ou triturações”.

A HISTÓRIA DA HOMEOPATIA

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Muito do que se sabe hoje sobre a Homeopatia, foi descoberto pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann. Ele criou e desenvolveu métodos para produção desses medicamentos, além de fundamentar grande parte da teoria que rege a homeopatia hoje em dia. Em 1805 publicou a primeira Matéria Médica Homeopática, com 27 substâncias. Em seguida, em 1810, editou a 1° edição do seu livro básico, Organon da Arte de Curar. Neste livro há os princípios da homeopatia, seus ensinamentos, regras minuciosas para exame, entrevista e tratamento do paciente. Entre 1811 e 1826, publicou 6 volumes da Matéria Médica Pura, com 64 medicamentos experimentados.

FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA

A Homeopatia se fundamenta em quatro pilares:

LEI DOS SEMELHANTES

O princípio da similitude inicialmente foi postulado por Hipócrates, relatando que “A doença é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna à saúde”. Ou seja, na homeopatia é administrado substâncias que causam efeitos semelhantes à patologia, mas em doses adequadas, têm capacidades curativas, no latim similia similibus curentur.

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Princípio esse diferente da  Alopatia*, que utiliza o pensamento de que as doenças são curadas pela a administração de medicamentos contrários, ou seja, de medicamentos que atuam contrariamente aos sintomas, como os anti-inflamatórios e antitérmicos. 

De acordo com isso, pode ser determinado do Simillimum do paciente, que é um medicamento o qual causa sintomas no homem sadio efeitos que coincidem com os sintomas de uma determinada patologia, sendo assim, representa o medicamento adequado para o tratamento dessa patologia.

EXPERIMENTAÇÃO EM HOMEM SADIO

Diferente da Alopatia, que utiliza animais para experimentação dos efeitos que as drogas causam, a Homeopatia utiliza o ser humano sadio para experimentação, pois cada espécie apresenta reações diferentes e em pacientes enfermos, não se pode mensurar os efeitos reais da droga.

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DOSES MÍNIMAS

Pelos efeitos tóxicos das substâncias utilizadas na Homeopatia, essas substâncias são bastante diluídas em escalas decimais, centesimais, milesimais… podendo chegar à representação de 1 gota em diversos oceanos, 1 gota em toda a água terrestre ou se juntar a água de vários planetas terras e pingar uma gota do princípio concentrado.

Com essa grande diluição, os efeitos tóxicos são eliminados e os efeitos benéficos são favorecidos. Portanto, quanto maior a diluição, maior a potência do medicamento, e também é menor a probabilidade de encontrarmos moléculas da droga na solução.

Então como pode ter efeito sem ter substância? Isso é explicado pois através das diluições e sucussões, são formados “clusters”. Clusters são espaços entre as moléculas de água ou da matriz que é utilizada para fazer o medicamento, que aprisionam a energia da molécula. Ou seja, pode não haver molécula na solução, mas a energia dela está presente dentro da matriz.

Relatos científicos, baseados na física quântica falam que é possível aprisionar energias de moléculas em determinadas matrizes.

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MEDICAMENTO ÚNICO – HOMEOPATIA

O medicamento único relata que o paciente deve utilizar apenas um medicamento durante sua terapia, para não ocorrer anulação dos efeitos, e também para permitir que seja relatado cientificamente os seus efeitos na patologia. Contudo algumas escolas Homeopáticas não seguem o princípio do medicamento único.

Ao administrar um determinado medicamento homeopático a um paciente, é normal observar uma piora sintomática no primeiro momento, mas em seguida ao final ocorre uma reação orgânica à droga, fazendo com o que o efeito benéfico ocorra. 

Outra base da fundamentação homeopática em relação à saúde se baseia na força vital. Ou seja, o ser que vive se fundamenta em uma energia que os faz atuante. E com isso também pode ser explicado o fenômeno da doença, que é uma perturbação nessa energia, sem levar em consideração os fenômenos químico-biológicos que a regem, e se divide em três níveis se iniciando na mente, seguindo para o emocional e por fim a lesão física de indivíduos susceptíveis. 

OS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS

Os medicamentos homeopáticos podem apresentar diversas origens. Comumente, são originados de vegetais, que são extraídos substâncias e assim denominado de Tinturas; do reino animal, onde se utilizados animais, inteiros, partes de animais, excreções/secreções e até produtos patológicos como por exemplo a própria pedra do rim do paciente, que são chamados de Nosódios (nesse caso de produtos patológicos só é utilizado do paciente para o próprio paciente); podem ser de origem mineral, como produtos extraídos, purificados e produzidos pelos laboratórios químicos-farmacêuticos,  e produtos preparados e obtidos segundo fórmulas originais de Hahnemann, além de propriamente minerais. São produzidos também medicamentos chamados de imponderáveis, que utilizam Eletricidade, Luna, Magnetis polus arcticus, Magnetis polus australis, Magnetis polus ambos, Raios X, Radium, Sol. Além disso podem ser utilizados outras fontes, mas isso quem vai decidir é o Homeopata.

Durante a consulta com um médico homeopata, todos os detalhes sobre o paciente são relatados, fazendo uma análise clínica completa. São analisados pelo médico os sintomas da doença, assim como a língua, as unhas e a pele, dentre outros, suas relações pessoais, comportamentais, entre outros, pois todos esses parâmetros interferem nos processos de doença e também de cura.

*Alopatia – método de tratamento que utiliza remédios que provocam efeitos contrários aos da doença.

*Sucussões – Sucussões são esses movimentos representados pela imagem abaixo:

Este texto contou com a colaboração do estagiário José Arion da Silva Moura, estudante do curso de Farmácia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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