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MICROBIOTA INDÍGENA – RESIDENTE E TRANSITÓRIA

microbiota indígena

Como assim microbiota indígena?

Residente e transitória?

O nosso corpo é colonizado por comunidades de microrganismos, sobretudo por bactérias. Esses microrganismos constituem a microbiota indígena.

A composição dessa microbiota é alterada ao longo da vida. Tendo como ponto de partida o ambiente feto-placentário, passando pelo incremento da infância, onde ocorre a exposição a diversos fatores externos que provocam constante evolução da microbiota. Por fim, buscando o equilíbrio imunológico durante a vida adulta. Assim também, a microbiota indígena é influenciada por diversos fatores, tais como dieta e status imunológico do indivíduo.

Nesse contexto, a microbiota pode agir de maneira benéfica ou, em alguns momentos, pode ser prejudicial.

MICROBIOTA INDÍGENA – CLASSIFICAÇÃO

microbiota indígena

A microbiota indígena pode ser classificada em :

  • Residente (autóctone);
  • Transitória (alóctone).

MICROBIOTA RESIDENTE

A microbiota residente consiste em tipos relativamente fixos de microrganismos. Assim também, são encontrados com regularidade em determinada área do corpo, podendo sofrer alterações relacionadas com a idade em algumas regiões. Além disso, caso seja perturbada, pode se recompor prontamente.

MICROBIOTA TRANSITÓRIA

Por sua vez, a microbiota transitória é formada por microrganismos do meio ambiente, que habitam a pele e as mucosas por horas, dias ou semanas, não se estabelecendo de forma permanente.

RELAÇÃO MICROBIOTA INDÍGENA/HOSPEDEIRO

Deve existir uma interação dinâmica entre a microbiota indígena e o hospedeiro.

Para o homem, isto gera benefícios nutricionais, estimulação do sistema imune, bem como regulação da colonização endógena e exógena.

Em contrapartida, para os microrganismos, nutrientes, ambiente estável, temperatura constante, assim também proteção e transporte.

Como podemos ver, o que ocorre é uma equilíbrio e uma cooperação com benefícios mútuos.

equilíbrio

Por sua vez, este equilíbrio deve ser mantido. Sendo assim, é importante cuidar da alimentação. Uma alimentação adequada exerce efeitos benéficos à saúde pela manutenção deste equilíbrio entre microbiota e hospedeiro.

Muito além de sermos o que comemos, somos o que eles (microrganismos) comem. Dessa maneira, uma dieta rica em fibras é super recomendada. As fibras (prebióticos) são alimentos para os microrganismos que compõem nossa microbiota.

Leia também: PREBIÓTICOS E MICROBIOTA INTESTINAL

Nesse contexto microbiota e imunidade, surgem os alimentos probióticos. Eles são definidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como microrganismos vivos que, se ingeridos em quantidade apropriada, exercem efeitos benéficos à saúde. Estes microrganismos precisam ser ingeridos de maneira regular, para que se obtenha o efeito desejado.

O primeiro impacto da ingestão de alimentos probióticos é no trânsito intestinal, com a recorrência da ingestão vem o auxílio no fortalecimento da imunidade. Posteriormente, eles também trarão um auxílio na qualidade de vida.

FIQUE LIGADO!!!

Manter o equilíbrio da microbiota reflete diretamente na sua qualidade de vida.


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CHÁ DE HIBISCO – COMO PREPARAR?

CHÁ DE HIBISCO

Se você já ouviu falar do chá de hibisco, com certeza gostaria de encontrar algumas receitas para preparar este chá rapidamente. Assim também, ter todos os nutrientes necessários, certo?

Então vem com a gente e conheça um artigo completo sobre o tema, podendo encontrar algumas receitas sobre o chá agora mesmo.

CHÁ DE HIBISCO E SEUS BENEFÍCIOS

Antes de tudo, você talvez tenha caído neste artigo de paraquedas. Sendo assim, está se perguntando exatamente o que é o hibisco e quais seus benefícios para a saúde, certo?

Ele já é usado há algum tempo na África, Ásia bem como no Caribe como um alimento medicinal. Porém, seu uso tem se expandindo, e, cada vez mais pessoas do mundo inteiro fazem uso dele. O que não é de se admirar devido seus benefícios.

Ele é bastante rico em antioxidantes e é preparado da planta de mesmo nome. Assim sendo, tem uma ação diurética, podendo ser uma das maiores aliadas na perda de peso e combate a algumas doenças.

O chá pode ter uma coloração rosada e chama a atenção por um sabor bem agradável ao paladar. Em contrapartida aos outros chás é simplesmente que ele é servido frio.

CHÁ DE HIBISCO

Você pode encontrar os seguintes nutrientes nele:

  • Minerais: ferro, magnésio, potássio, fósforo, cobre bem como cálcio;
  • Vitaminas: A, C, tiamina (B1), riboflavina (B2) assim também ácido fólico;
  • Ácidos orgânicos: cerca de 15 a 30% do chá de hibisco conta com substâncias, como os ácidos málico, tartárico e cítrico, três tipos de fitonutrientes que são eficazes em fortalecer o sistema imunológico. Além disso, melhora a saúde da pele.

Leia também: 8 NUTRIENTES PARA O BOM HUMOR

QUAIS OS MAIORES BENEFÍCIOS DO CHÁ DE HIBISCO?

PERDA DE PESO

O chá de hibisco se mostrou eficaz na perda de peso, fazendo com que ele se alie a várias dietas em que as pessoas buscam esse objetivo.

Isso ficou provado quando um estudo do Journal of Ethnopharmacology mostrou que o hibisco teve um grande efeito na perda de peso em ratos obesos.

Contudo, ainda não se entende muito o mecanismo de emagrecimento dele, mas já sabemos de sua grande eficácia.

REDUÇÃO DO COLESTEROL

Estudos mostraram que mais de 80 milhões de brasileiros se encontram com uma alta taxa de colesterol, com este número crescendo cada vez mais.

Isso pode ser causado devido à má alimentação, ao sedentarismo, estresse e outros fatores que tornam um terço da população suscetível a níveis elevados de LDL (colesterol ruim).

Assim sendo, cuidando da sua dieta e praticando exercícios, você pode conter o seu colesterol, porém, o hibisco se mostrou eficaz no objetivo de reduzir a concentração das lipoproteínas com baixa densidade.

PREVENÇÃO DO DIABETES E SÍNDROME METABÓLICA

O excesso de açúcar no sangue pode acabar causando uma síndrome metabólica, um fator de risco que pode acabar aumentando as chances de um indivíduo desenvolver diabetes bem como outras complicações.

Um estudo mexicano analisou 222 pessoas. Nele foi observado que o hibisco é um excelente auxílio no controle da glicemia. Além disso, ele melhora a resistência à insulina.

Essas ações são importantes para a prevenção de diabetes.

COMO PREPARAR O CHÁ DE HIBISCOS?

Vejamos agora como você pode preparar o chá de hibisco:

  • Inicie aquecendo 500ml de água. Não retire do fogo até que a fervura tenha iniciado.
  • Adicione uma colher de hibisco (folhas secas) na água que ferveu e abafe por cerca de 5 a 10 minutos.
  • Sirva frio ou gelado.

Você pode adicionar raspas de gengibre quando ele estiver pronta, se quiser aumentar seu efeito.

CHÁ DE HIBISCO

A receita que você viu acima pode render pelo menos 2 xícaras de chá de hibisco. Escolha os horários em que irá tomar, sendo recomendado pela manhã ou entre uma refeição e outra.

Evite o uso do açúcar no chá, pois assim ele acaba perdendo seu objetivo. Evite também tomar mais de duas ou três xícaras por dia.

Seguindo essa receita, você terá o seu chá de hibisco em pouco tempo, além de poder aproveitar todos os benefícios do mesmo. Assim, não deixe de preparar quando tiver oportunidade. Você sentirá a diferença em pouco tempo.

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BENEFÍCIOS DA RÚCULA PARA SEU CORPO

benefícios da rúcula

Poucas pessoas conhecem, ou pelo menos se interessam em saber quais os benefícios da rúcula. Porém, ela pode trazer realmente grandes vantagens para as pessoas que a adicionam em sua dieta.

Se você se interessou pelo assunto, e gostaria de saber do que estamos falando, vem com a gente em um artigo totalmente dedicado a apresentar os maiores benefícios deste alimento incrível.

OS MAIORES BENEFÍCIOS DA RÚCULA

Algumas pessoas consideram o sabor da rúcula meio picante demais. Assim, elas passam a achar mais útil utilizar o alimento no preparo de saladas, que, combina com outros vegetais e folhas.

benefícios da rúcula

Mas há também quem decide ousar um pouco mais e até mesmo usa a rúcula para preparar pratos mais quentes.

Mas nos próximos tópicos, mostraremos os reais benefícios da rúcula, independentemente da forma que você decide comer.

Já adiantamos a presença de vitaminas A, C e K, e outros antioxidantes e minerais.

Vejamos então:

USADA NO TRATAMENTO DE DIABETES

A rúcula é rica em diversos antioxidantes, incluindo o ácido alfa-lipóico.

Por isso, consumir a rúcula frequentemente ajuda a diminuir os níveis de glicose e aumentar a sensibilidade à insulina.

Assim, a rúcula é muito favorecida no tratamento de diabetes.

PREVINE CÂNCER

Um dos maiores benefícios da rúcula é justamente a prevenção de progressão de tumores. Esses tumores poderiam desenvolver um câncer de cólon e pulmão.

Mas a rúcula conta com altos índices de sulforafano, que é uma substância conhecida por seu impedimento no desenvolvimento de cancros.

Dessa forma, entendemos exatamente o porque de ela ser tão útil no tratamento e prevenção de câncer.

PROTEGE A PELE CONTRA RAIOS ULTRAVIOLETAS (UV)

Se você consumir a rúcula frequentemente, poderá contar com as altas quantidades de antioxidantes carotenoides no organismo. Um exemplo é o betacaroteno.

O betacaroteno é responsável por fortalecer o organismo, de modo que estimule a liberação de melanina, e, dessa forma, protegendo contra a incidência de raios ultravioletas.

Leia também: ALIMENTOS SEM PERDA – CONHEÇA 5

Este é um dos benefícios da rúcula que poucas pessoas imaginam que ela tenha. Assim, ela acaba sendo um dos alimentos mais surpreendentes.

PREVINE OSTEOPOROSE

Consumir a rúcula com frequência é algo que ajuda o organismo a recuperar sua saúde óssea. Isso por conta aos altos níveis de vitamina K que podem ser encontradas neste alimento.

Dessa forma, o corpo consegue gerir a saúde dos ossos de forma adequada, de modo que previna o mal de osteoporose.

PROTEGE A SAÚDE OCULAR

A rúcula é rica em luteína e zeaxantina, dois antioxidantes incríveis. Isso faz com que seu consumo seja muito benéfico para a saúde ocular (dos olhos).

Isso porque os dois antioxidantes acima são os responsáveis pela proteção da película ocular, além de, é claro, prevenir de mácula dos olhos.

FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO

A rúcula conta com altas quantidades de vitamina C (ácido ascórbico). Isso faz com que a rúcula seja altamente benéfica para o fortalecimento do sistema imunológico, de modo que previna coisas como resfriados e gripes.

Além disso, o ácido ascórbico é o responsável por combater radicais livres, de modo que garanta a prevenção do envelhecimento precoce.

FAVORECE A LIBIDO

Este é um dos benefícios da rúcula mais antigos (sendo ele descoberto desde os tempos mais remotos).

Devido às suas propriedades, a rúcula é capaz de favorecer e melhorar a libido, de modo que incremente ainda mais a qualidade da vida sexual, apenas em seu consumo.

DETOX NATURAL

A rúcula consegue limpar o sangue facilmente, por conta da alta quantidade de clorofila alcalinizante.

Isso gera o efeito de desintoxicação natural de outras substancias nocivas que acabam ficando impregnadas em seu corpo.

CONCLUSÃO

Os benefícios da rúcula são pouco conhecidos pelas pessoas, mas você pode ter todos eles, se colocar este alimento em sua dieta, podendo ser cozido ou em sua salada. Por que perder a oportunidade de consumir um alimento tão saudável?

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ANSIEDADE SOCIAL E PROBIÓTICOS

Ansiedade social

Cada vez mais pessoas querem saber que relação há entre probióticos e ansiedade social. Essa dúvida é realmente comum, tendo em vista que tantas pessoas não conseguem imaginar como um reflete no outro.

Se você se encontra com esta dúvida, vejamos agora mesmo tudo o que você precisa saber sobre o assunto.

Assim, vamos entender este tema agora mesmo.

ANSIEDADE SOCIAL: DA PATOLOGIA NORMAL AOS TRANSTORNOS INCAPACITANTES

A ansiedade é um distúrbio emocional caracterizado por um forte sentimento de insegurança. 

Em geral, manifesta-se em um importante sentimento de mal-estar, tensão, apreensão, até mesmo terror, diante de um “perigo” de natureza variada. 

Em sua forma clássica, o sentimento de ansiedade pode ser considerado normal. Assim também até essencial para a vida, graças à sua função adaptativa. 

ansiedade social

Além disso, o termo “ansiedade normal” é mencionado quando é tolerado pelo sujeito e ele pode controlá-la. Uma pessoa propensa à ansiedade normal não a percebe como “sofrimento excessivo”. 

Ansiedade normal talvez não tenha um impacto em sua vida diária. 

Neste contexto específico, permite-se mobilizar mais o nosso nível de atenção, elevar o nosso nível de vigilância em situações de novidade ou possivelmente de conflito. 

Além da chamada ansiedade normal, de acordo com o Canadian Chronic Disease Surveillance System, existem outras sete formas de transtornos de ansiedade que podem ser particularmente incapacitantes. 

Estes distúrbios incluem: TAG ou transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade social ou fobia social, fobias específicas, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático, agorafobia e transtorno (ou síndrome) do pânico. 

No capítulo “Transtornos de ansiedade e humor no Canadá”, o relatório explica que esses transtornos de ansiedade são caracterizados por “sentimentos intensos de medo e angústia”.

Além disso, essa reação extrema também afetaria a qualidade de vida diária dos envolvidos. 

PROBIÓTICOS COMO UMA SOLUÇÃO CONTRA A ANSIEDADE?

O aumento da produção de moléculas calmantes do cérebro, ativas nos chamados receptores de GABA, sempre foi considerado como a única solução relevante proposta como parte do tratamento da ansiedade. 

Para fazer isso, os profissionais de saúde prescrevem medicamentos específicos, como os benzodiazepínicos, que são particularmente eficazes. Contudo, os benzodiazepínicos são a causa de muitos efeitos colaterais ainda muito desagradáveis. 

Esses efeitos, por exemplo, são problemas de memória, distúrbios do equilíbrio, mas especialmente um fenômeno de dependência. Mas a situação poderia mudar.

Os resultados deste estudo foram publicados oficialmente na revista Gastroenterology

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores conduziram seu estudo com 36 mulheres que se dividiram em três grupos diferentes. 

O primeiro grupo simplesmente teve que tomar iogurtes probióticos duas vezes ao dia durante um mês. 

O segundo grupo teve que comer produtos lácteos sem probióticos. Enquanto o terceiro grupo tinha a missão de absolutamente evitar o consumo de produtos lácteos, em todas as suas formas, por um determinado período. 

Antes e no final do experimento, o cérebro de cada indivíduo foi observado usando uma ressonância magnética. 

Durante a observação, cada um deles teve que assistir a uma série de rostos com diferentes expressões faciais. E a observação foi clara. 

Pesquisadores americanos descobriram que o primeiro grupo de mulheres mostrou uma baixa atividade de áreas cognitivas relacionadas a emoções como o estresse. 

Dos outros dois grupos, nenhuma mudança importante foi notada.

Leia também: INTESTINO E CÉREBRO – COMUNICAÇÃO DIRETA

ANSIEDADE SOCIAL E INTESTINO: UM RELACIONAMENTO PRÓXIMO

A pergunta: por que oferecer iogurtes e probióticos, quando a ansiedade resulta da disfunção cerebral?

A resposta é porque existe uma ligação, embora estreita, mas real, entre o nosso intestino e o cérebro (sistema límbico). 

O intestino humano está de fato ligado ao cérebro por meio de alguns 200000 milhões de neurônios que ligam os dois sistemas pelo nervo vago.

ansiedade social

Além disso, poucas pessoas sabem, mas o intestino deve consistir de tantas moléculas químicas como a serotonina que os neurônios do cérebro. É por isso que o intestino é considerado o segundo cérebro humano.

Esta é a famosa ligação entre os dois sistemas que justifica a ligação direta entre o estresse e o aparecimento de determinados problemas digestivos. E isso não é tudo! 

O intestino é composto de inúmeras células receptoras. 

Essas células informam diretamente o cérebro dos vários estágios da digestão. Faz isto para que ele possa ajustar os requisitos de energia em tempo real. 

O intestino, ou mais precisamente as boas bactérias intestinais, e o cérebro se comunicam constantemente. Isso explica porque o consumo de probióticos e o reequilíbrio da microbiota são essenciais para combater a ansiedade social.

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IR AO BANHEIRO COM REGULARIDADE

ir ao banheiro

É muito comum, hoje em dia, pessoas se queixarem que não conseguem “ir ao banheiro” com regularidade.

Por que este índice vem numa crescente? Quais o fatores que influenciam para que isto ocorra?

Veja hoje no Globo Repórter!

ir ao banheiro

Brincadeiras à parte, que tal tentarmos entender o que vem ocorrendo?

Então, vamos nessa!

QUANTAS VEZES É NORMAL IR AO BANHEIRO PARA EVACUAR?

Falar sobre as necessidades fisiológicas é, quase sempre, um assunto evitado nos círculos de conversa.

Contudo, é de suma importância fomentar diálogos que abordam este conteúdo. Uma vez que já temos ciência que a saúde intestinal tem sua participação na resposta imunológica como um todo.

O hábito intestinal pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de diferentes fatores.

Sendo assim, a coloproctologista Lucia Camara de Castro Oliveira, explica que pode ser considerado normal o indivíduo que consegue evacuar diariamente.

Embora, do ponto de vista médico o que considera ser uma constipação importante, são aqueles pacientes que apresentam apenas 2 ou menos evacuações por semana, ou os que necessitam algum auxílio (laxantes, lavagens, manobras digitais, supositórios ou remédios) em mais de 25% das vezes que tentam evacuar.

ir ao banheiro

Vale lembrar que, mais importante do que ir ao banheiro diariamente, é a pessoa sentir-se bem, ter um bem-estar ao evacuar e não se sentir inchada, com dores bem como desconforto, caso fique um dia sem evacuar.

QUAIS FATORES INFLUENCIAM NA REGULARIDADE DAS EVACUAÇÕES?

  • Hipotireoidismo;
  • Síndrome do cólon irritável (por provocar espasmos no cólon, compromete a velocidade de trânsito do bolo fecal);
  • Uso constante de laxativos;
  • Ignorar o desejo de ir ao banheiro;
  • Sedentarismo;
  • Estresse;
  • Alimentação.

Percebemos, portanto, que ir ao banheiro com regularidade pode estar ligado a múltiplos fatores.

Contudo, a recuperação da regularidade intestinal pode ser iniciada com medidas muito simples, como a mudança nos hábitos alimentares atrelado à prática de exercícios regulares.

Leia também: BUTIRATO, PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

ALIMENTAÇÃO E REGULARIDADE INTESTINAL

A dica dos nutricionistas é investir no consumo constante de água e fibras, já que uma sem a outra não faz efeito. Decerto, só com a ingestão de fibras, as fezes podem ficar ressecadas e causar desconforto e demora para evacuar.

Além disso, outra dica dos nutricionistas é… MOVA-SE! MEXA-SE!

Em síntese, a falta de movimentação orientada, pode causar um impacto significativo na regularidade intestinal.

QUAL A IMPORTÂNCIA DAS FIBRAS?

A fibra alimentar é mais importante do que imaginávamos. Sua função vai além do transporte do bolo fecal. Além disso, a fibra é importante para a nutrição e manutenção de uma microbiota intestinal adequada. Sendo assim, as fibras podem ser consideradas prebióticos, pois, servem de alimento para os microrganismos benéficos que compõem nossa microbiota intestinal.

Alguns estudos têm confirmado a diminuição da diversidade de microrganismos benéficos em nossa microbiota intestinal. Isto quando se compara a microbiota intestinal da população do mundo moderno, com a dos índios caçadores coletores do passado.

ir ao banheiro

Em outras palavras, as pessoa que possuem uma dieta equilibrada, rica em vegetais e frutas, apresentam uma microbiota intestinal mais diversificada.

As fibras são o combustível para nossas bactérias benéficas produzirem ácidos graxos de cadeia curta, que ajudam a regular nosso sistema imunológico.

O baixo consumo de fibras, além de alterar nosso “ir ao banheiro”, pode causar o que os especialistas chamam de intestino poroso.

Um intestino poroso permite que partículas não digeridas no intestino cheguem à corrente sanguínea, podendo causar reações alérgicas e outros problemas, como Diabetes tipo 1, Doença Celíaca, Doença Crohn e Síndrome do Cólon Irritável.

Além das fibras, prebióticos, podemos também procurar consumir alimentos que carregam em sua matriz microrganismos do bem. Os também chamados, alimentos probióticos.

A associação de alimentos prebióticos e probióticos dá um up em nosso organismo.

Então, converse com um profissional de saúde. Esclareça suas dúvidas. Assim também, busque informações constantes.

Nossa alimentação diz muito sobre nós.

Ir ao banheiro é sentir-se bem, é estar bem!

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LACTOBACILLUS – SAIBA MAIS SOBRE ELES

lactobacillus

Que tal saber um pouco mais sobre os Lactobacillus?

Nem todas as bactérias em nosso corpo são um sinal de doença, não é mesmo?!

Então, vamos entender um pouco mais sobre um grupo delas?

EQUILÍBRIO DA MICROBIOTA

Em pessoas saudáveis existe um equilíbrio entre microrganismos do bem e os potencialmente maléficos.

Contudo, este equilíbrio pode ser afetado por fatores externos, como por exemplo, má alimentação bem como o uso de antibióticos.

Saiba mais: BACTÉRIAS BENÉFICAS – CONHEÇA ALGUMAS

Este desequilíbrio, também conhecido como disbiose, torna o trato gastrointestinal vulnerável ao ataque de microrganismos nocivos.

Dessa maneira, é a partir disto que conseguimos destacar a importância dos Lactobacillus.

IMPORTÂNCIA DOS LACTOBACILLUS

Eles são importantes, pois conseguem atingir o trato gastrointestinal ajudando a recompor a microbiota do intestino. Dessa maneira, inibem a colonização de bactérias patogênicas e auxiliam o restabelecimento do equilíbrio microbiano.

lactobacillus

Por este motivo, eles podem ser considerados microrganismos probióticos. Pois resistem à acidez gástrica e aos sais biliares, até chegarem à microbiota intestinal.

Leia também: MAS AFINAL, O QUE É PROBIÓTICO?

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), reconhece os seguintes Lactobacillus como probióticos:

  • L. acidophilus;
  • L. casei shirota;
  • L. casei variedade rhamnosus;
  • L. casei variedade defensis;
  • L. paracasei.

O L. acidophilus, por exemplo, pode auxiliar no abrandamento da intolerância à lactose, causada pela deficiência da enzima lactase. As culturas do L. acidophilus produzem significativas quantidades de lactase, que podem ajudar a uma digestão mais completa da lactose. Sendo assim, como conseqüência, pode reduzir a possibilidade de mau hálito, da sensação de estufamento, a formação de gases e as cólicas estomacais.

Podemos encontrar os Lactobacillus em alimentos como:

  • Kefir;
  • Iogurte;
  • Tempeh;
  • Sopa de missô.

COLOQUE SUA MICROBIOTA EM PRIMEIRO LUGAR, O RESTO VIRÁ NATURALMENTE!

Converse com o profissional de saúde que lhe acompanha. Busque informações, elas podem salvar vidas. Sobretudo, não deixe sua saúde para depois.

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FLORA INTESTINAL OU MICROBIOTA?

Flora intestinal ou microbiota

Essa dúvida gira em torno das mentes de muitos. Flora intestinal ou microbiota?

Você sabia que o nosso corpo é habitado por aproximadamente cem trilhões de células bacterianas? E mais: você sabia que esse número é dez vezes maior do que a quantidade de células humanas?

Sim, estudos comprovam que as bactérias são invariavelmente parte considerável de nós. No entanto, ao mesmo tempo, não há muito com o que se preocupar nesse sentido.

Ao contrário do que se imagina popularmente, muitas delas fazem mais bem do que mal, sendo fundamentais para a nossa sobrevivência e realizando funções relevantes.

Dito isso, nesse texto nos aprofundaremos mais na flora intestinal, que pode ser também conhecida como microbiota intestinal. Explicaremos mais a respeito dessa associação.

AFINAL, O QUE É A FLORA INTESTINAL OU MICROBIOTA?

Respondendo essa pergunta inicial, a flora intestinal nada mais é do que a microbiota intestinal e vice-versa. Basicamente, trata-se aqui do conjunto de microrganismos que habitam, portanto, o nosso trato digestivo.

flora intestinal ou microbiota

Pensando nisso, é importante comentar que de modo geral eles vivem em harmonia. Entre outras coisas, contribuem para a absorção de nutrientes e o fortalecimento do nosso sistema imunológico.

Essa flora é determinada, sobretudo, pelos alimentos que ingerirmos, sendo crucial manter bons hábitos alimentares. Porém o meio em que se vive, o estresse cotidiano e até mesmo o tipo de parto e amamentação podem influenciá-la.

Dito isso, ela é composta por três tipos principais de bactérias (que veremos a seguir). Conhecê-las é essencial para mantê-las em equilíbrio e promover a sua diversidade, o que é excelente para você e sua saúde!

Leia também: FLORA INTESTINAL – ELA NÃO EXISTE

TIPOS DE BACTÉRIAS

Assim, para sanar de uma vez por todas as suas dúvidas e conhecer o que compõe a microbiota intestinal, apresentaremos as bactérias que a compõem e as suas principais implicações.

BACTÉRIAS PROBIÓTICAS

Primeiramente, temos então as bactérias probióticas. São aquelas que desempenham funções importantes para o bem-estar e a saúde do nosso corpo. Elas podem ser ingeridas, inclusive, através de suplementos e/ou alimentos probióticos.

Em especial, destacamos aqui as duas principais que são as Bifidobacterium e os
Lactobacillus. Esses representam os dois maiores grupos de bactérias probióticas encontrados na nossa microbiota intestinal.

Desse modo, elas desempenham funções de digestão, imunológicas, metabólicas, nutricionais, entre outras, podendo até mesmo ter efeitos anticancerígenos.

BACTÉRIAS COMENSAIS

Por sua vez, o segundo grupo é formado pelas bactérias comensais. Elas podem ser boas ou não para nós de acordo com o meio em que estão expostas. Isto é determinado através de uma boa alimentação e da prática de exercícios.

Assim, a grande questão é que quando o nosso corpo está “poluído” elas tendem a se proliferar em excesso, desregulando o equilíbrio da flora intestinal e promovendo certos problemas de saúde.

Entretanto, no geral, excetuando esses casos, a mesma não faz mal algum e pode ajudar até mesmo na decomposição de resíduos complexos e gerar tipos variados de vitaminas.

BACTÉRIAS PATOGÊNICAS

Por fim, há as bactérias patogênicas. São aquelas que realmente oferecem risco ao nosso organismo e geram doenças, como a tuberculose, leptospirose, sífilis, gonorreia, cólera, entre várias outras.

Assim, apesar da leitura geral ser a de que comunidades bacterianas causam problemas graves a nós, seres humanos, cabe ressaltar que é basicamente este grupo o qual nós devemos ficar realmente atentos.

Portanto, o desequilíbrio da flora intestinal, conhecido como disbiose intestinal, refere-se, sobretudo, ao crescimento das bactérias patogênicas em função da diminuição das bactérias probióticas.

Os motivos para isso acontecer são diversos, sendo o principal deles a má alimentação. Porém isso pode ocorrer também devido ao uso de antibióticos, por exemplo. O mais importante é estar acompanhando continuamente.

Assim, fica evidente que a flora intestinal e microbiota intestinal são a mesma coisa, representando, portanto, esse conjunto de microrganismos existentes no nosso trato gastrointestinal.

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DIETAS QUE PODEM TRAZER RISCOS À SAÚDE

dietas

Precisamos ficar atentos às dietas que surgem!

Um desejo em comum de muitas pessoas nos dias de hoje é emagrecer. Seja pelo aumento real dos números de obesidade e sobrepeso. Seja por uma questão estética, fato é que a população está desconfortável com o seu corpo.

Nesse sentido, também cresce o número de dietas milagrosas na Internet. Desconsiderando muitas vezes o bem-estar em função da possibilidade de perder peso rapidamente.

Dietas

Assim, é essencial ter cuidado e estar atento, pois em longo prazo esses métodos podem fazer muito mais mal do que bem. Também podem trazer outros tipos de problemas, como doenças crônicas.

Pensando nisso, a seguir apresentaremos algumas dessas dietas e aprofundaremos o porquê delas não serem recomendadas. Veja a seguir:

AFINAL, POR QUE CERTAS DIETAS TRAZEM RISCO À SAÚDE?

Antes de exemplificar, é importante entender o porquê de certas dietas serem um risco para o nosso bem-estar.

Assim, tenha em mente que cada pessoa tem um organismo diferente. O que funciona para o outro não necessariamente funcionará para você.

Nesse sentido, quando se deseja emagrecer, o ideal é procurar um profissional da saúde. Preferencialmente um nutricionista, pois ele poderá estabelecer que tipo de alimentação é a mais adequada para as suas necessidades.

O que é fundamental, portanto, é prezar por uma reeducação alimentar, que proporcionará um maior equilíbrio para as suas refeições. Garantindo que você irá comer os nutrientes necessários para o bom funcionamento do seu corpo.

O que a maior parte dessas dietas milagrosas fazem é o oposto. Elas retiram ou diminuem um determinado grupo alimentar que auxiliará na perda de peso. Mas pode gerar depois o conhecido “efeito sanfona”.

A partir disso, selecionamos 3 dietas famosas e as razões das mesmas serem prejudiciais a nossa saúde. Confira!

DIETA DOS LÍQUIDOS

A primeira dieta que comentaremos aqui será então a Dieta dos Líquidos ou Dieta Líquida. Como o nome indica, a mesma propõe que os seus seguidores consumam somente líquidos durante o período aproximado de uma semana.

Assim, é liberado somente a ingestão de água, chás, sopas, sucos e vitaminas, tudo sem açúcar evidentemente.

Dietas

O grande problema aqui é que, apesar de realmente ajudar a emagrecer rápido, em geral, a quantidade de proteína consumida é muito baixa, podendo trazer uma série de malefícios para o organismo.

Entre outras coisas, as proteínas são fundamentais para garantir o bom funcionamento do nosso sistema imunológico e ajudar na regeneração muscular, por exemplo.

DIETA LOW CARB

Por sua vez, outra dieta que tem ganhado cada vez mais adeptos é a Dieta Low Carb. Ela propõe a redução do consumo de carboidratos em função do aumento das proteínas e das gorduras boas.

dietas

Dito isso, cabe mencionar que o mais importante é sempre prezar pelo equilíbrio na hora das refeições, de modo que a falta do primeiro em função do excesso dos outros dois também pode ser prejudicial.

Leia também: POSSO USAR KEFIR NA DIETA LOW CARB?

A diminuição dos carboidratos, responsáveis também por nos fornecer energia, pode implicar na queda de seretonina e no aumento da produção de radicais livres, que estão associados com o aparecimento de doenças crônicas, por exemplo.

Além disso, o excesso de proteínas e das gorduras, que são as bases desse método, pode gerar maiores taxas de colesterol e triglicerídios e ainda sobrecarregar o fígado e os rins, já que estes trabalham em sua metabolização.

DIETA MASTER CLEANSE

Por fim, a Dieta Master Cleanse ganhou popularidade principalmente por ser realizada por diversos famosos em Hollywood. Desse modo, destacamos aqui os nomes de 50 Cent, Ashton Kutcher e Beyoncé como alguns exemplos.

Resumidamente, ela se baseia exclusivamente na ingestão de uma mistura de limonada com pimenta caiena e xarope de melado durante 10 dias. Sendo conhecida por aqui justamente como a Dieta da Limonada.

Dietas

Nesse sentido, além de ser prejudicial por não conter diversos nutrientes essenciais para o nosso organismo, a mesma ainda apresenta um alto teor ácido, podendo causar problemas como úlceras.

O que esperamos ter evidenciado é que para perder peso de forma saudável é essencial buscar o equilíbrio e, munido das devidas informações, se alimentar de forma mais consciente, criando hábitos mais saudáveis.

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ALERGIAS ALIMENTARES – VAMOS MASTIGAR?

Alergias alimentares

Que tal falarmos um pouco sobre alergias alimentares?

Vamos tentar mastigar este assunto juntos?

Vamos nessa!

MASTIGANDO AS ALERGIAS ALIMENTARES

As alergias alimentares ocorrem quando o sistema imunológico ataca a proteína alimentar.

Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica. Mas a alergia alimentar mais comum é a sensibilidade ao amendoim e, às vezes, a vários tipos de nozes.

alergias alimentares

Outras alergias alimentares incluem a sensibilidade a ovos (geralmente sensibilidade a proteína em ovos brancos); leite de vaca, de cabra e de ovelha bem como produtos lácteos; e soja, trigo e frutos do mar.

Similarmente, fungos em alimentos também podem causar reações alérgicas.

SINTOMAS

Entre os sintomas de alergia alimentar estão náuseas, vômito, diarreia, dor abdominal, urticária bem como prurido. Eventualmente, os sintomas podem ser fatais quando a língua incha ou há dificuldade para respirar.

ALERGIA E INTOLERÂNCIA

Alergia alimentar não é a mesma coisa que intolerância alimentar.

Por exemplo, muitas pessoas – especialmente os mais velhos – têm dificuldade para digerir o leite e alguns outros produtos lácteos, porque seus corpos não produzem o suficiente da enzima lactase, que quebra a lactose (açúcar) presente nos produtos lácteos.

Portanto, essas pessoas são intolerantes à lactose, mas não são alérgicas ao leite.

As alergias alimentares verdadeiras são relativamente raras. Dessa maneira, cerca de 5% das crianças têm algum tipo de alergia alimentar. Em adolescentes e adultos, alergias alimentares afetam apenas cerca de 4% da população.

Assim como com as outras alergias, alergias a certos alimentos envolvem uma reação excessiva do sistema imunológico às substâncias que, essencialmente, são inofensivas.

Crianças têm maior propensão a alergia a ovos, leite e amendoim, mas, muitas vezes, elas superam essas alergias à medida que envelhecem.

Já em adultos, as alergias alimentares mais comuns são:

  • Amendoim;
  • Nozes, como noz comum, noz-pecã ou castanha de caju;
  • Frutos do mar (caranguejo, lagostim, lagosta bem como camarão);
  • Leite;
  • Ovos.
alergias alimentares

Leia também: MICRORGANISMOS E A NOSSA SAÚDE

A maioria das alergias alimentares decorre dos alimentos que você come com frequência. Por exemplo, a alergia ao arroz é mais comum no Japão do que nos Estados Unidos, e alergia a bacalhau é mais comum na Escandinávia.

PROBIÓTICOS E ALERGIAS ALIMENTARES

Alergias ao leite e à soja são particularmente comuns em crianças, mas o resultado é geralmente cólica – dor abdominal aguda que faz um bebê saudável chorar mais de três horas por dia, três ou mais vezes por semana.

Bebês e crianças pequenas são consideradas suscetíveis a alergias ao leite (e soja), porque seus sistemas imunológicos e digestório são imaturos.

Sendo assim, vários fabricantes de leites infantis começaram a mencionar probióticos em seus produtos como auxílio à digestão e ao desenvolvimento do sistema imunológico.

As primeiras pesquisas mostram que os probióticos impactam as alergias alimentares, mas ainda não há evidências conclusivas.

Os probióticos podem ser úteis para moderar a resposta imunológica que ocorre durante uma reação alérgica, diminuindo a gravidade e incidência de doenças alérgicas. Bactérias estudadas por serem úteis para alergias incluem L. plantarum, L. rhamnosus, L. casei e L. bulgaricus.

LIVRANDO-SE DOS FUNGOS NOS ALIMENTOS

Muitas pessoas são alérgicas a bolor, e esporos de bolor estão por toda parte, em ambientes fechados e ao ar livre. O bolor é na verdade um fungo que digere matéria animal e vegetal, e é mais comum em alimentos do que você pode imaginar. Além disso, o bolor desenvolve ramificações e raízes que conseguem penetrar profundamente dentro dos alimentos em lugares onde você não consegue vê-los.

Se você tem reação alérgica quando come certos alimentos, você pode de fato ser alérgico a fungos nos alimentos, em vez de à comida em si.

alergias alimentares

Fontes alimentares comuns para os fungos incluem pão e outros alimentos feitos com leveduras, sucos enlatados, queijos, frutas secas, carnes e peixes com mais de 24h de validade, cogumelos, carnes ou peixes em conserva ou defumados, chucrute, salsichas (incluindo as do tipo “hot dog”), molho de soja, vinagre e alimentos feitos com vinagre, como molhos de salada. Creme de leite, sour cream e coalhadas também podem conter fungos.

Sintomas de alergia a fungo são semelhantes aos de outras alergias:

  • Coceira;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Nariz entupido;
  • Coriza;
  • Chiado;
  • Brotoeja;
  • Urticária.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.

Publicado em

ALERGIAS E PROBIÓTICOS – VAMOS EXPLORAR?

alergias

A prevalência de alergias continua crescendo. Cerca de uma em cada cinco pessoas no mundo sofre de algum tipo de alergia.

Por exemplo, a incidência de asma na infância nos Estados Unidos aumentou em 50% entre 1980 e 2000.

Qual a importância dos probióticos nesta questão?

Vamos juntos tentar entender?

Vamos nessa!

MICROBIOTA INTESTINAL, PROBIÓTICOS E ALERGIAS

Embora fatores ambientais contribuam para as alergias, a microbiota intestinal também tem seu papel. Pois, na proporção adequada, ela ajuda a manter o revestimento do sistema digestório. Assim, impede a entrada de substâncias estranhas na corrente sanguínea.

Vários pesquisadores relataram que a composição da microbiota intestinal é diferente em pessoas que sofrem de alergias.

De fato, crianças que vivem em países industrializados, onde as alergias são comuns, têm a microbiota intestinal diferente daquelas que vivem em países em desenvolvimento, onde as alergias são raras.

Por exemplo, um estudo mostrou que as crianças suecas têm menos Lactobacillus e Bifidobacterium e mais Staphylococcus aureus (bactéria que causa infecção por estafilococos) e Clostridium no intestino do que aquelas que vivem na Estônia, onde as alergias não são tão comuns.

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As bactérias do sistema digestório podem ajudar a regular a resposta do organismo aos alérgenos.

A ingestão regular de probióticos, com intuito de deixar equilibrada a microbiota intestinal, pode ajudar a combater ou atenuar as alergias.

Leia também: PROBIÓTICOS – PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

ENTENDA AS CAUSAS DAS REAÇÕES ALÉRGICAS

As alergias são “reações alteradas”, de acordo com as palavras derivadas do grego. Allos (que significa diferente ou alterado) e ergos ( que significa trabalho ou ação).

Sendo assim, em termos médicos, uma alergia é a resposta exagerada, e geralmente equivocada, do sistema imunológico ao contato com uma substância “estranha”. O corpo percebe um alérgeno – uma substância produtora de alergia – como algo perigoso quando na verdade não é.

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As alergias podem ser leves, moderadas ou graves. Em alguns casos alergias graves podem ser fatais, provocando uma reação conhecida como anafilaxia.

ANAFILAXIA

Na anafilaxia, as células e tecidos do corpo liberam substâncias químicas que dilatam os vasos sanguíneos. Dessa maneira, o que pode ocorrer é uma baixa perigosa na pressão arterial.

Os vasos sanguíneos também podem vazar, causando urticária e inchaço, especialmente no rosto e na garganta. As vias aéreas dos pulmões se contraem, dificultando a respiração.

Anafilaxia é mais comumente causada por:

  • Alimentos como amendoim ou outros tipos de nozes, mariscos, produtos lácteos e ovos;
  • Picadas de abelhas, vespas e outros insetos;
  • Látex;
  • Medicamentos (por exemplo, penicilina).
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A anafilaxia é uma emergência médica e requer atendimento médico imediato.

Muitas pessoas com alergias graves a determinadas substâncias fazem auto-injeções de epinefrina. Esses injetores são dispositivos que oferecem doses pré-medidas da epinefrina, ou adrenalina.

A epinefrina contrai rapidamente os vasos sanguíneos e relaxa os músculos lisos nos pulmões, fazendo a circulação do sangue e a respiração voltarem ao normal.

No entanto, mesmo se uma injeção de adrenalina reverter os sintomas da anafilaxia, o paciente deve procurar um médico para garantir a recuperação total.

FIQUE ATENTO!!!

Na maioria das vezes, o seu corpo reconhece alérgenos como inofensivos e os ignora. Mas se você for alérgico a uma determinada substância – pelo de gato, pólen ou mofo, por exemplo – seu corpo pede atenção, produzindo uma resposta exagerada.

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Cinquenta milhões de pessoas nos Estados Unidos sofrem de alergias. Sendo mais comuns as alergias nasais, febre do feno (rinite ou reação alérgica ao pólen), asma, eczema e urticária alérgica.

Os bebês que nascem por parto cesariano levam um longo tempo para atingir a colonização bacteriana em seu sistema digestório em comparação aos bebês nascidos por parto normal, porque eles não foram expostos às bactérias vaginais. Alguns estudos apontam para um aumento de alergias em crianças nascidas de parto cesariano.

A HIPÓTESE DA HIGIENE

Embora ninguém saiba ao certo o que causa reações alérgicas, a hipótese da higiene é a teoria mais aceita no campo da medicina.

A ideia é que o aumento da utilização de produtos de limpeza para as mãos faz com que as pessoas não sejam expostas a micróbios como eram décadas atrás.

A exposição na infância aos micróbios é realmente benéfica a longo prazo, pois diminui a probabilidade de você desenvolver alergias. De fato, se você tem irmãos mais velhos, você tem uma menor chance de desenvolver alergias virais, o que estimula o sistema imunológico. Há mais alergias nos países desenvolvidos do que nos países do terceiro mundo. Provavelmente porque as pessoas em áreas menos desenvolvidas estão expostas a mais bactérias e vírus e, portanto, desenvolvem uma tolerância a eles.

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REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa, 2014.