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PROBIÓTICOS: QUANTIDADE E/OU DIVERSIDADE?

probióticos

Já escrevemos bastante sobre a definição de probióticos, seus benefícios, entre outros.

Falamos também que a ingestão de probióticos precisa ser regular, bem como que é importante o consumidor saber a quantidade em UFC (Unidade Formadora de Colônia) existente no produto.

Contudo, especialistas também indicam que tão importante quanto a quantidade, é a diversidade de microrganismos existentes no produto consumido.

Que tal falarmos um pouco sobre esta questão?

MICROBIOTA INTESTINAL

Em nosso intestino existem 100 trilhões de microrganismos.

100.000.000.000.000

probióticos

São mais ou menos 1.500 vezes o número de seres humanos vivendo no planeta, tudo isso espremido dentro da nossa barriga.

Esses 100 trilhões de microrganismos são formados por cerca de 2.000 espécies diferentes, entre as quais estão incontáveis cepas distintas, todas com um arsenal específico de habilidades genéticas.

SIM!!! ESSES MICRORGANISMOS SÃO NA MAIOR PARTE SEUS “AMIGOS”.

Esses microrganismos amigos são responsáveis por manter o equilíbrio da nossa microbiota. Sendo assim, eles travam batalhas com microrganismos do mau. Lutam por espaço. Competem por nutrientes, desenvolvendo uma cauda para se proliferarem até territórios mais lucrativos.

ALIMENTOS PROBIÓTICOS E MICROBIOTA INTESTINAL

Imagine acrescentar um potinho de iogurte a essa batalha.

probióticos

Imaginou?

Pense que esse potinho de iogurte carrega um pequeno bando de turistas, nadando em meio ao leite e ao açúcar do iogurte que lhe servem de veículo – talvez uns 10 bilhões deles, em busca de um local onde se instalar. Pode parecer uma multidão, mas são quatro zeros a menos que a multidão já instalada.

Um exército nada impressionante para um campo de batalha desse tamanho. Como filhotes de tartaruga se aventurando no vasto oceano pela primeira vez, muitos serão provavelmente destruídos aos primeiros salpicos de liberdade fora de sua garrafinha de plástico.

Para aqueles que alcançam o intestino – algo com certeza possível – , o desafio é se estabelecer e encontrar meios para sobreviver – algo difícil num território já lotado e nada acolhedor.

probióticos

Além da inferioridade numérica, o conjunto de habilidades desses bravos turistas é pequeno. TODOS PERTENCEM À MESMA CEPA DE BACTÉRIA. Sendo assim, possuem os mesmos genes e, portanto, os mesmos recursos. Em comparação com as mais de 2 mil espécies presentes no intestino e os mais de 2 milhões de genes que carregam, os turistas, probióticos ou não, têm um repertório bem limitado de truques sob a manga. Ao final, a influência que podem exercer sobre a saúde de seu hospedeiro – nós! – importa tanto quanto qualquer outro obstáculo em sua jornada para trazer o benefício implícito em seu título de probiótico.

Os turistas que conseguem se estabelecer por tempo e em número suficiente para fazer algum efeito têm a oferecer.

Leia também: KEFIR E IOGURTE – SAIBA A DIFERENÇA.

FIQUE LIGADO!!!

Não só iogurtes, mas as cápsulas, barras, pós bem como os líquidos que contêm microrganismos vivos, é importante ficar atento não só à quantidade, como também se eles possuem mais de uma espécie.

QUANTIDADE E DIVERSIDADE ASSOCIADAS AO CONSUMO DE PREBIÓTICOS

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estabelece que a quantidade mínima viável para os probióticos deve estar situada na faixa de 10^8 a 10^9 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Valores menores podem ser aceitos, desde que a empresa comprove sua eficácia.

Pesquisadores ainda acrescentam que quanto mais cepas de bactérias existirem no alimento que você ingere, melhor.

Quando eles usam a palavra mais, estão se referindo à diversidade.

Eles completam o raciocínio afirmando que, produtos compostos de apenas uma cepa são menos efetivos. Ninguém sabe ao certo quantas cepas correspondem ao número ideal, mas os pesquisadores têm certeza de que “mais é melhor” quando o assunto é probióticos.

A diversidade aumenta o arsenal de truques para a batalha por nutrientes e por espaço em nossa microbiota.

Os probióticos são um bálsamo e passam por nós – mas não permanecem muito tempo. Para extrair seus benefícios, nós precisamos tomá-los repetidamente. E ainda que tomemos todos os dias, acrescentar apenas probióticos à dieta é como enviar um soldado de infantaria à guerra sem munições.

Para um efeito persistente, precisamos oferecer aos microrganismos benéficos um ambiente onde eles possam crescer, dia após dia, sem necessidade de uma intervenção externa para aumentar sua população. Sendo assim, precisamos ingerir também os prebióticos. Alimentos para nossas bactérias benéficas. Eles estimulam a expansão de populações inteiras das cepas mais saudáveis.

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KEFIR E IOGURTE: SAIBA A DIFERENÇA

kefir e iogurte

Você sabe a diferença entre Kefir e iogurte?

Sabemos que os dois são bebidas produzidas a partir da ação de microrganismos benéficos. Mas e a diferença entre eles?

Que tal uma leitura leve sobre essa diferença?

Vamos nessa!

DIFERENÇA ENTRE KEFIR E IOGURTE

Pra quem tem o hábito de consumir iogurtes, já deve ter ouvido falar do Kefir. Alguns podem até chamar o Kefir de iogurte de Kefir. Muitos até podem achar que eles são iguais. Contudo, existe uma série de diferenças entre eles. Entre as diferenças estão o modo de preparo de cada um, a diversidade de microrganismos, o flavor (aroma e sabor) bem como a consistência.

MODO DE PREPARO

O Kefir possui um tempo de fermentação maior que a do iogurte. Sendo assim, os microrganismos presentes consomem ainda mais a lactose, deixando o produto com um percentual bem menor em relação ao iogurte. Além disso, o Kefir é fermentado à temperatura ambiente, diferindo do iogurte que precisa ter a temperatura controlada durante todo processo.

DIVERSIDADE DE MICRORGANISMOS

Kefir e iogurte apresentam diferentes tipos de bactérias, cada uma com características distintas. No iogurte geralmente há apenas um tipo de microrganismo presente, sendo mais comuns os gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus. Em contrapartida, o Kefir tem uma microbiota mais diversa. Sendo assim, essa microbiota é constituída por bactérias ácido-lácticas, bactérias ácido-acéticas e leveduras.

O Kefir tem uma microbiota mais diversa!

Nossa microbiota intestinal é composta por uma diversidade de microrganismos do bem. Dessa maneira, não só a quantidade em termos de UFC (Unidade Formadora de Colônia) se faz importante na escolha do nosso produto. É interessante atentarmos para a diversidade de microrganismos existentes nele também.

AROMA, SABOR E CONSISTÊNCIA

O Kefir possui um sabor bem mais azedo que o iogurte. Assim também seu aroma se aproxima mais da especificação fermentado-ácido. Isso ocorre devido a presença das leveduras benéficas em sua cultura. Contudo, é possível manipular o sabor do Kefir com base no tempo de fermentação. Lembrando que, quanto mais fermentado estiver, menos lactose ele terá.

Quanto à consistência, geralmente os iogurtes são consumidos com uma colher, enquanto o Kefir é consumido como bebida, tornando-o até mais prático de ser ingerido.

MICROBIOTA INTESTINAL

kefir e iogurte

Manter a microbiota intestinal equilibrada contribui para garantir a estabilidade de todo o sistema orgânico. Isto foi comprovado cientificamente desde o início do século vinte, quando o microbiologista russo Elie Metchnikoff, vencedor do prêmio Nobel de Medicina, desenvolveu a teoria sobre a restauração da microbiota por meio do consumo de alimentos fermentados, em especial os lácteos.

Outros estudos, orientados pela teoria de Metchnikoff, comprovaram posteriormente não apenas a eficácia dos produtos lácteos fermentados para a microbiota intestinal, mas também como forte aliados no combate a diversas doenças.

Leia também: KEFIR – ALTERNATIVA PARA UMA VIDA SAUDÁVEL

ATENÇÃO!!!

Mesmo com todas essas diferenças, os dois mostram versatilidade para serem consumidos de diversas maneiras.

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BACTÉRIAS NOCIVAS AO CORPO: CONHEÇA 5

bactérias nocivas

Bactérias nocivas?

bactérias nocivas

Bom, já escrevemos que nem todas as bactérias são ruins e também já escrevemos sobre algumas bactérias do bem.

Sendo assim, que tal a gente conhecer um pouco sobre algumas bactérias que podem nos fazer mal?

Não precisa ter medo. A informação nos ajuda e entender melhor sobre elas. Também nos mostra como prevenir seus ataques.

Vamos nessa!

BACTÉRIAS NOCIVAS

Clostridium difficile

bactérias nocivas

Essa bactéria é nociva e grave. Comumente conhecida como C. difficile,  a Clostridium difficile  é uma bactéria particularmente desagradável que parece viver em toda parte – no ar, solo, água bem como em fezes humanas e de animais.

Esporos de Clostridium difficile conseguem sobreviver em superfícies por semanas ou mesmo meses, e você pode facilmente ingeri-los só de tocar uma superfície contaminada. A infecção por Clostridium difficile  pode causar diarreia ou até inflamação do cólon com risco de morte.

A Clostridium difficile  parece causar mais problemas em hospitais e clínicas de repouso e é um efeito colateral bastante comum quando se toma antibióticos.

Os idosos e as pessoas com sistemas imunológicos debilitados estão mais suscetíveis a infecções por Clostridium difficile. Entretanto, mesmo pessoas saudáveis podem sucumbir a ela.

Em 2000 surgiu uma nova cepa de Clostridium difficile que é mais resistente a certos medicamentos e produz mais toxinas do que as outras cepas. Essa cepa mais forte apareceu em pacientes que não haviam sido hospitalizados ou tomado antibióticos. Sendo assim, uma higiene cuidadosa – especialmente lavar as mãos – é a melhor defesa contra todas as cepas de Clostridium difficile .

Leia também: BACTÉRIAS – NEM TODAS ELAS SÃO RUINS

Escherichia coli

bactérias nocivas

Esta espécie é considerada nociva. A maioria das cepas de Escherichia coli é relativamente inofensiva e muitas das variedades prejudiciais causam nada mais do que um breve ataque de diarreia. Mas algumas cepas desse tipo de bactéria podem causar doenças graves, incluindo cólicas abdominais, diarreia com sangue e vômito.

Crianças e adultos também estão particularmente suscetíveis a complicações que podem representar um risco à vida, como por exemplo, insuficiência renal.

bactérias nocivas

A Escherichia coli pode contaminar os alimentos ou a água. São fontes comuns de contaminação:

  • Produtos frescos: Se a água utilizada na irrigação das safras estiver contaminada com Escherichia coli, as bactérias podem, por sua vez, contaminar o produto. Embora os sistemas públicos de água utilizem cloro para matar muitas bactérias prejudiciais, o abastecimento privado de água pode ser contaminado pelo escoamento de resíduos humanos ou animais.
  • Carne moída: Quando o gado é abatido para retirar a carne, as bactérias do seu intestino podem contaminar a carne. Uma vez que a carne moída utiliza carne de várias vacas, o risco de contaminação é maior.
  • Leite cru: A Escherichia coli consegue viver na mama das vacas e em equipamentos de ordenha. A pasteurização mata as bactérias, mas a Escherichia coli   pode estar presente em leite não pasteurizado ou cru.

Helicobacter pylori

bactérias nocivas

Considerada como uma das bactérias nocivas, a H. pilory  está associada a úlceras gástricas e gastrites, e as pessoas que têm infecções causadas por essa bactéria parecem ter um risco levemente maior de desenvolver câncer de estômago – embora a ligação, se houver, entre o câncer de estômago e a H. pilory não seja bem compreendida.

A maioria – 80% ou mais – das pessoas que têm H. pilory em seus sistemas digestivos não têm sintomas, o que leva alguns pesquisadores a concluir que essa bactérias potencialmente perigosa é uma parte importante da microbiota intestinal. Infecções causadas por H. pilory são mais comuns nos países em desenvolvimento do que em países industrializados.

Salmonella

bactérias nocivas

Nociva, a Salmonella é a infecção bacteriana mais comumente relatada e causa mais de 1,4 milhões de doenças oriundas da alimentação e cerca de 400 mortes por ano nos Estados Unidos. Há mais de 2.300 cepas de Salmonella; 2 cepas, Salmonella enteritidis e Salmonella typhimurium, são responsáveis por metade de todas as infecções humanas.

A Salmonella é transmitida através de fezes humanas ou animais e pode contaminar os alimentos. Como essa bactéria não altera a aparência, cheiro ou sabor dos alimentos, é facilmente ingerida sem conhecimento.

Infecções causadas por Salmonella  envolvem normalmente náuseas e diarreia. Para casos leves, o tratamento normalmente consiste de líquidos para evitar a desidratação. Às vezes, os médicos prescrevem medicamentos antidiarreicos e/ou antibióticos; os casos graves podem exigir hospitalização.

Shigella

bactérias nocivas

Também considerada nociva, a Shigella causa infecções bacterianas mais comuns em crianças com idade entre 2 e 4 anos. A diarreia, muitas vezes com sangue, é o principal sintoma de uma inflamação causada por Shigella.

Como outras bactérias causadoras de diarreia, a Shigella pode ser contraída por meio de contato direto com as fezes (como ao trocar fraldas ou ajudar crianças quando estão começando a utilizar o banheiro); portanto,práticas boas de lavagem das mãos são importantes. A Shigella também pode ser transmitida por meio de alimentos contaminados, ao beber ou nadar em água contaminada.

Saiba mais: BACTÉRIAS BENÉFICAS – CONHEÇA ALGUMAS

FIQUE ATENTO!!!

Práticas higiênicas são importantes no combate a essas bactérias nocivas, tanto com nosso corpo quanto com nossos alimentos. Manter nossa microbiota intestinal equilibrada também é uma maneira de lutar contra esses bactérias nocivas. Com nossas bactérias do bem fortalecidas, nós também somos mais fortes.

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BACTÉRIAS BENÉFICAS: CONHEÇA ALGUMAS

bactérias

Nossos leitores já sabem que nem todas as bactérias são ruins para nosso organismo, não é mesmo?

SAIBA MAIS!!!

Pois é, aos que ainda não sabem, sugiro que dê um click no SAIBA MAIS.

O objetivo deste aqui é listar algumas bactérias do bem e deixar vocês familiarizados com elas.

bactérias

BACTÉRIAS VERSUS HISTÓRIA

Segundo o gastroenterologista Dr. Shekhar K. Challa, desde que Louis Pasteur propôs a teoria dos germes, na década de 1860, o consenso geral decidiu que bactérias ou germes, sãos ruins, ruins e ruins.

Basta olhar no corredor de produtos de limpeza no supermercado e maravilhar-se com o incrível leque. Sabonetes antibacterianos para mãos, detergentes, lenços umedecidos bem como produtos de limpeza para cozinha e banheiro.

Certamente algumas bactérias merecem a reputação de não serem saudáveis. Mas muitas são inofensivas aos seres humanos, e algumas são benéficas.

Bifidobacteria

bactérias

A indústria de alimentos e os fabricantes de suplementos probióticos geralmente utilizam várias cepas de Bifidobacteria para melhorar seus produtos.

Dessa maneira, dependendo da cepa, a Bifidobacteria ajuda o sistema imunológico, impede que bactérias nocivas colonizem o trato digestivo e ajudam a produzir as vitaminas e outros compostos alimentares que nosso corpo precisa.

O leite materno por exemplo, é rico em lactose. As bactérias do ácido láctico no trato digestivo de uma criança, incluindo Bifidobacteria, não só quebram a lactose em nutrientes que o corpo do bebê pode fazer uso mas também criam um ambiente ácido que ajuda a impedir que as bactérias nocivas cresçam e causem danos.

Algumas cepas específicas de Bifidobacteria parecem ter propriedades que as tornam particularmente úteis ou proveitosas.

B. animalis

Algumas pesquisas foram ou estão sendo conduzidas em relação a B. animalis.

Pesquisadores italianos descobriram que ela ajuda a aliviar sintomas e danos intestinais associados à deficiência de zinco.

A deficiência de zinco provoca úlceras, inflamação bem como outros danos. Nos seres humanos, a B. animales mostrou reduzir tanto bactérias nocivas quanto inflamações no intestino.

A fabricante de iogurte Danone utiliza B. animales em sua marca de iogurte Activia. Estudos conduzidos pela empresa demostram que essa bactéria benéfica sobrevive à viagem através do trato digestivo e ajuda a regular os movimentos intestinais.

A B. animales é um dos probióticos aprovados até o momento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para alimentos.

B. breve

Bifidobacterium breve  parece combater bactérias nocivas como a E. coli. Essa bactéria benéfica vive no trato digestivo e na vagina, onde ajuda a controlar a levedura ruim, Candida albicans. Por sua vez a Candida albicans é a principal causa de infecções fúngicas.

Como outras cepas de Bifidobacteria, a B. breve converte a lactose e outros açúcares em nutrientes e compostos que o seu corpo pode utilizar. Além disso, a B. breve também ajuda a quebrar as fibras vegetais que seriam normalmente indigestas.

Essa bactéria do bem pode ser encontrada em alimentos como o Kefir.

B. lactis

Encontrada no leite cru, a B. lactis é utilizada como uma cultura inicial para os produtos lácteos fermentados como leitelho, queijo e queijo cottage.

É considerada uma das bactérias benéficas mais úteis, pois:

  • Melhora a digestão;
  • Melhora a função imune;
  • Pode baixar o colesterol;
  • Promove a boa saúde bucal;
  • Reduz inflamações e respostas alérgicas;
  • Pode ajudar a combater tumores.

A B. lactis também está inclusa nos microrganismos aprovados como probióticos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

B. longum

Ainda segundo Challa 2014, pesquisadores que estudam a Bifidobacterium longum  descobriram algumas propriedades muito interessantes dessa cepa de bactérias benéficas. Além de ajudar na digestão, melhorando a saúde do intestino e aumentando a imunidade. A B. longum parece ajudar a combater o câncer. Um estudo conduzido mostrou que a B. longum impediu que os tumores crescessem e impediu que o câncer se espalhasse para outras partes do corpo.

A B. longum também ajuda a prevenir diarreia relacionada ao uso de antibióticos e atenua os sintomas da intolerância à lactose.

Essa bactéria benéfica também pode tratar ou prevenir vários tipos de alergias, colesterol elevado e inflamação associada a uma certa quantidade de distúrbios digestivos.

Também aparece como probiótico aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para alimentos.

Iogurte e outros alimentos lácteos fermentados como o Kefir, ou ainda vegetais fermentados como chucrute, são boas fontes alimentares de B. longum.

Lactobacillus

bactérias

A maioria das bactérias do ácido láctico converte a lactose, um açúcar encontrado em produtos lácteos, e outros açúcares em ácido láctico, que os músculos usam como combustível. Além de fazer parte da microbiota intestinal, a Lactobacillus também reside na vagina e na boca.

Como a Lactobacillus gera ácido láctico, o seu ambiente é ácido. Este ambiente ácido ajuda a manter as bactérias nocivas longe.

Além disso, a Lactobacillus protege o revestimento da vagina por meio da construção de uma barreira entre os elementos patogênicos e o revestimento. Isso ajuda a manter o equilíbrio do pH da vagina.

Algumas cepas de Lactobacillus podem ter propriedades terapêuticas. Pesquisas iniciais indicam que lactobacilos conseguem suprimir inflamações. Assim também, prevenir alguns tipos de lesões cancerígenas no cólon e em outros órgãos.

L. acidophilus

Uma das espécies de Lactobacillus, a L. acidophillus, também vive no intestino e na vagina, ajudando na saúde digestiva.

Na vagina, a L. acidophillus pode ajudar a combater a vaginose bacteriana, embora evidências clínicas ainda não sejam conclusivas neste aspecto.

Também reconhecida como probiótica pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), juntamente com a Lactobacillus casei shirota, Lactobacillus casei variedade rhamnosus, Lactobacillus casei variedade defensis e Lactobacillus paracasei, a L. acidophillus pode ser encontrada em alimentos como iogurte, produtos de soja, Kefir, tempeh e missô.

FIQUE LIGADO!!!

Nem todas as bactérias nos fazem mal, pelo contrário, elas podem ser fortes aliadas no fortalecimento da nossa imunidade.

Juntas elas formam um exército do bem à favor do nosso organismo.

REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa – 2014.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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SONO: ESSENCIAL PARA SAÚDE

sono

O bom sono é fundamental para a saúde, essencial para uma boa qualidade de vida. Sendo assim, ele deve ser tranquilo. O local onde se dorme deve ser escuro e silencioso para permitir um bom relaxamento. Se a pessoa tem sono agitado por problemas  emocionais, é aconselhável que trate desse tema. Assim também, a posição da cama também é importante.

O sono desempenha um papel essencial no sistema imunológico, no metabolismo, memória, bem como na aprendizagem, criatividade, atenção, entre outras coisas.

QUANTO TEMPO DEVEMOS DORMIR?

Dormir a quantidade adequada de horas é fundamental para qualquer pessoa, desde os recém-nascidos até os mais idosos. As recomendações ideais de horas sono por faixa etária são mostradas na abaixo, segundo um estudo da Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos. Cada um deve saber depois de adulto quantas horas necessita para se recuperar e evitar viver estressado. Uma boa noite de sono faz o cérebro se recuperar e esquecer das pressões e obrigações. Enquanto dormimos, o organismo limpa nossas artérias das gorduras e açúcares e a pressão sanguínea diminui, reduzindo a possibilidade de sofrermos acidentes cardiovasculares.

sono

Dormindo também nos recuperamos das microlesões causadas durante as atividades físicas, fazendo nossos músculos descansarem. Se dormimos bem até nossa pele reflete isso, nos deixando livres de olheiras e, o melhor, nosso humor é beneficiado e nos livra de muitas discussões no dia a dia.

SAIBA MAIS!!!

O QUE FAZER PARA TER UM SONO SAUDÁVEL?

Cada um deve saber como dorme melhor, desde o tipo de colchão, travesseiro, com música ou sem música, mas existem algumas regrinhas que podem ajudar a melhorar:

1. Mantenha um horário fixo de dormir, na medida do possível.

2. Não durma com aparelhos eletrônicos no seu quarto.

3. Deixe o quarto na maior escuridão possível para que a melatonina possa ser liberada.

4. Não faça refeições muito pesadas pelo menos 3 horas antes de dormir.

5. Esqueça todos os problemas do dia, deixe-os fora do seu quarto.

6. Beba algo leve antes de dormir, tipo um chá calmante (camomila, valeriana), ou um Kefir de leite ou de frutas (especialmente o de uva), que possa ajudar a conciliar o sono.

Dormir bem fará toda a diferença a cada amanhecer. Que tenhamos bons sonhos!

sono

REFERÊNCIAS:

https://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/energiaebonsfluidos/ult602u84.shtml

https://asociacioneducar.com/national-sleep-foundation

https://clinicadeansiedad.com/soluciones-y-recursos/prevencion-de-la-ansiedad/sueno-y-ansiedad-recomendaciones-para-dormir-bien/

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EPIGENÉTICA – ALÉM DOS GENES

EPIGENÉTICA

Você já ouviu falar sobre a epigenética?

Seria nossa vida determinada pelos nossos genes?

Será que temos que  nos conformar que já herdamos tudo o que seremos até o final de nossas vidas?

Assumiremos o vitimismo de que vamos ter as doenças que nossos pais nos retransmitiram pelos seus genes? Não!!!!

Já está mais que comprovado que os nossos genes não permanecem fixos durante nossa vida. Eles vão conectando-se e reconectando-se conforme os estímulos que recebem do seu entorno.

SOBRE A EPIGENÉTICA

EPIGENÉTICA

Ela vem nos mostrar que o que somos é determinado não somente pelos nossos genes mas pela expressão dos nossos genes. Marcadores epigenéticos que interferem no comportamento dos nossos genes ao longo de nossa vida.

A epigenética funciona de tal forma que o indivíduo que esteja predisposto geneticamente a desenvolver certas enfermidades e modifique de forma adequada a sua dieta evite ou atenue tal doença.

Ou seja, para conseguir adaptação ao meio ambiente se produzem mudanças na expressão dos genes sem modificar a estrutura dos mesmos.

Os fatores que influenciam esse comportamento, tanto físico quanto energético. São, entre outros: água, ar, alimentação, estilo de vida, materiais sintéticos com os quais convivemos, cigarro, estresse.

NOSSA  DIETA

Desses fatores a nossa dieta  é a que mais podemos modificar. Sendo muito determinante para a prevalência e incidência de enfermidades como diabetes, hipertensão arterial, obesidade, câncer etc. Essas enfermidades estão aparecendo cada vez mais nos países desenvolvidos.

Nós temos o poder e a capacidade de eleger nossos alimentos se soubermos quais nos fazem mal e quais nos beneficiam. Essa eleição de alimentos se torna uma grande ajuda para nossa saúde.

É por isso que gêmeos univitelinos que são  idênticos em DNA ao nascer, sofrem modificações no decorrer de suas vidas. Eles podem ter diferentes comportamentos que dependem dos fatores ambientais e dietéticos.

Da mesma forma, filhos cujos pais são diabéticos, mudam sua dieta e evitam sofrer dessa enfermidade em toda sua vida.

Leia também: ALIMENTOS SIMBIÓTICOS E SUA IMPORTÂNCIA.

EXPERIÊNCIAS

No caso do meu esposo aconteceu exatamente dessa forma, pois geneticamente a maioria de sua família padece de diabetes. Entretanto a mudança dietética fez com que ele não sofresse desse mal desde a sua juventude até os dias de hoje (66 anos). Igualmente eu pude escapar de hipertensão arterial, herança da minha mãe. Modificando minha dieta ao sentir os primeiros sintomas desse mal. Portanto, podemos ir além de nossos genes – EPI-genética – mudando nosso estilo de vida, de modo que não sejamos mais inertes por simplesmente deixar que os genes determinem nosso futuro.

Conhecer os marcadores epigenéticos e a possibilidade de modificá-los com a introdução de nutrientes específicos que realizem  a ativação ou desativação dos genes é algo plenamente alcançável por qualquer um que decida mudar seu destino genético. Podemos decidir sobre o que comer, quanto dormir, quais exercícios físicos praticar  e, inclusive, controlar nossos pensamentos, tudo de forma saudável.

NOSSA ENERGIA VEM DOS ALIMENTOS

Nossa energia provém dos alimentos e a energia deles provém da natureza. Alimentos muito processados e refinados carecem de energia.  Ao contrário dos alimentos fermentados que são cheios de energia, cheios de vida e podem contribuir para a saúde de nosso DNA.

Uma alimentação saudável é um dos segredos para a  prevenção e cura de diversas enfermidades. Sendo o nosso estilo de vida o que determina muito do que somos. Um exemplo disso é encontrado no Japão que tem a menor incidência de câncer de outros países com estilo similar de vida, sendo esse fato atribuído ao consumo de chá verde.
Assim, fica claro que a responsabilidade de nosso comportamento e enfermidades não depende exclusivamente  de nossos genes, nós temos uma participação essencial em nossa saúde, uma vez que podemos controlar nossa dieta, nossos pensamentos, nosso  estresse e, dessa forma, influenciar não somente nossa vida mas as futuras gerações nossas.

Agora conhecendo um pouco sobre a epigenética, você tem mais um motivo para sair da inercia.

REFERÊNCIAS:

http://ecosalud.info/salud/-como-la-alimentacion-altera-nuestros-genes/

https://www.quesabesdenutricion.com/2011/10/alimentacion-y-salud.html?m=1

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SAÚDE EQUILIBRADA: QUE TAL ALGUMAS DICAS?

saúde equilibrada

Acredito que seja unânime o desejo por uma saúde equilibrada, não é mesmo?!

Mas como manter esse equilíbrio dinâmico frente a tantos ataques que recebemos no dia a dia?

As toxinas estão por toda parte, em tudo o que consumimos, começando pelo ar que respiramos até os cosméticos que usamos.

Por isso, que tal algumas dicas?

SAÚDE EQUILIBRADA

Vamos listar algumas medidas que podem ajudar nesse caminho para um organismo saudável;

1. Consuma alimentos orgânicos – se não consegue comprar tudo orgânico, procure ler o rótulo de todo produto e veja se tem adição de corantes bem como substâncias artificiais.  Procure feirinhas de orgânicos em sua cidade, sempre existem algumas em vários dias da semana. Sendo assim, descubra e você verá que além de sua feira, você terá um nicho de pessoas que poderão te acrescentar muito em tua vida.

2. Dê  preferência a frutas bem como a legumes da estação, que sempre serão mais frescos e saborosos e se puderem ser orgânicos melhor ainda. Se forem mais caros, pense que é melhor gastar hoje no mercado que amanhã na farmácia. Também prefira comer uma fruta ou o seu suco a tomar sucos prontos.

3. Zele pelo planeta, optando por limpar a casa com substâncias muito mais naturais: álcool, vinagre, bicarbonato de sódio, óleos essenciais;

4. Diga não ao açúcar refinado que está em todas partes, mesmo em produtos chamados veganos.

5. Importante também é a forma que você se alimenta. Mastigue lentamente os alimentos para que as enzimas presentes na saliva e os microrganismos probióticos em sua boca comecem  bem o processo de digestão. Nunca coma correndo, isso danifica seu organismo mas sinta o sabor de cada garfada. Sente-se num lugar agradável e faça suas refeições com calma, sem estresse. O estresse é uma grande inimigo de uma boa digestão.

6. Faça um detox a cada três ou quatro meses e faça um dia de monodieta na semana, deixando seu sistema digestivo em repouso para um novo recomeço.

7. Complemente sua dieta com suplementos probióticos para manter seu microbioma intestinal em ótimo estado.

Leia também: 6 ALIMENTOS PROBIÓTICOS PODEROSOS.

ATENÇÃO!!!

 Essencial é saber que a nossa saúde não depende somente do nosso alimento físico, por isso busque algo que seja uma motivação para o seu viver.

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RÓTULOS: VOCÊS COSTUMAM LER?

rótulos

Você costuma ler rótulos?

Você sabia que é super importante saber quais substâncias estamos ingerindo ou colocando sobre nossa pele?

Pois é! Vamos tentar entender a importância dos rótulos.

QUAL A IMPORTÂNCIA DE LER RÓTULOS?

rótulos

O rótulo dos produtos que consumimos é uma importante fonte de informação. Neles nós conseguimos encontrar informações sobre os ingredientes contidos no produto, data de validade do mesmo, bem como como informações nutricionais.

Os rótulos nos ajudam a esclarecer dúvidas bem como entender melhor o que estamos consumindo.

A leitura dos rótulos vem crescendo exponencialmente, devido a preocupação da população com a saúde.

Informação é uma forte aliada como forma de prevenção.

As informações contidas nos rótulos dos produtos, nos orientam sobre as substâncias presentes neles. Dessa maneira, nós consumidores, ficamos cientes se podemos ou não utilizar aquele produto. A exemplo disso, nós temos o glúten, que não pode ser consumido pelos portadores da doença celíaca.

QUAIS OS PRINCIPAIS PONTOS A SEREM AVALIADOS NOS RÓTULOS?

  • Lista de Ingredientes: informa a composição do produto.
  • Origem e lote: descreve o fabricante, onde e quando o produto foi fabricado.
  • Prazo de Validade: indica até quando o produto é adequado para consumo, ou seja, em qual data ele vence.
  • Conteúdo Líquido: indica a quantidade total do produto contido na embalagem, podendo ser expresso em quilo (Kg) ou litro (L).
  • Informação Nutricional Obrigatória: descrição das informações nutricionais do produto por meio da tabela nutricional. Para fazer uma escolha correta de alimentos, é necessário saber ler as informações contidas na tabela São elas:
  • Porção: quantidade média do alimento a ser consumido por uma pessoa sadia, para manter uma alimentação saudável, baseada em 2.000 quilocalorias (Kcal).
  • Medida Caseira: indica a porção de um alimento de uma medida usada pelo consumidor, como: fatias, unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa.
  • Percentual de Valores Diários (%VD): percentual que indica a energia e os nutrientes que aquela porção representa segundo uma dieta de 2000 calorias.

SABONETES SOBRE A MICROBIOTA DA PELE

Aqui no blog nós já discutimos bastante sobre como os antibióticos podem afetar a composição da nossa microbiota intestinal drasticamente. Mas e os sabonetes sobre a microbiota da pele?

Vamos usar o texto contido no livro 10% Humano para tentar esclarecer sobre este assunto.

Segundo a autora do livro, Alanna Collen, se olharmos as estantes dos supermercados hoje em dia, é difícil achar um sabonete líquido ou produto de limpeza que não contenha bactericida.

Somos assolados por propagandas que dão a entender que germes mortais estão em nossa casa. Dessa maneira, eles recomendam que mantenhamos nossas famílias seguras usando sabonetes e limpadores de superfícies contendo agentes antibacterianos – que matam 99,9% das bactérias e vírus.

O que esses anúncios não contam é que o sabonete normal faz o mesmo serviço igualmente bom, sem prejudicar você nem o meio ambiente.

Quando você lava as mãos de maneira correta, com água e sabonete normal, não está matando os micróbios potencialmente nocivos.

Você os está removendo. O sabão e a água não os exterminam – apenas facilitam a remoção de substâncias a que os microrganismos estão agarrados:

  • Suco de carne;
  • Gorduras;
  • Sujeira;
  • Acúmulo de óleos e células mortas da pele.

O mesmo vale para limpadores de superfície –  limpar a bancada da cozinha remove os restos de alimentos que podem atrair bactérias nocivas. Sendo assim, não chega a matar os micróbios nem precisa disso.

Acrescentar bactericida não faz diferença alguma.

PRODUTOS ANTIBACTERIANOS

Quando os produtos antibacterianos alegam matar 99,9% das bactérias, não estão se referindo a testes nas mãos das pessoas nem em superfícies da cozinha, mas em tubos de ensaio.

Os examinadores põem um grande número de bactérias direto no sabão líquido e, após um período de tempo – bem mais do que o sabão ficaria em contato com a pele – , veem quantos continuam vivos.

Alegar uma taxa de morte de 100% é impossível, porque é impossível provar uma ausência completa de algo com uma amostra tão pequena. Como dizem os cientistas:

“Ausência de evidências não é evidência de ausência.”

Ninguém nunca declara exatamente quais cepas de bactérias esses sabonetes matam. Os 99,9% se referem à proporção de indivíduos mortos, não que 99,9% das espécies bacterianas do mundo possam ser eliminadas.

Vale a pena lembrar que muitas bactérias patogênicas conseguem formar esporos e hibernar até o perigo passar. Isso ocorre independentemente das substâncias químicas usadas.

Os produtos antibacterianos são um triunfo da publicidade bem como da pseudociência.

Como muitas substâncias químicas em nosso cotidiano, sua segurança nunca foi examinada de verdade.

Das 50 mil ou mais substâncias químicas que usamos no Ocidente, apenas umas trezentas tiveram sua segurança atestada. Cinco tiveram seu uso restrito. Sendo assim, 1,7% das que foram testadas. Supondo-se que apenas 1% das outras 50 mil são nocivas, isto dá quinhentas outras que deveriam estar em nossa casa.

ACUMULAÇÃO QUÍMICA EM NOSSO CORPO

É fácil ficar indiferente –  afinal, se essas substâncias fossem mesmo perigosas, as pessoas não iriam adoecer? – mas a natureza traiçoeira da acumulação química e os efeitos sutis e graduais que essas substâncias possam causar não são necessariamente tão fáceis de captar.

Além disso, as pessoas estão adoecendo. Como nossa memória é fraca e a rede de fatores potenciais, suficientemente confusa, temos dificuldades em decifrar o que é perigoso ou não.

Tomemos o amianto, por exemplo. Essa substância química que existe na natureza era usada na área de construção civil no mundo inteiro antes de ser proibida.

Centenas de milhares de pessoas morreram em razão da exposição a essa substância química, antes corriqueira, e continuam morrendo.

Isso não quer dizer que os bactericidas sejam tão perigosos quanto o amianto. Mas que o fato de estarem em milhares de produtos – de limpeza a tábuas de corte, de toalhas a roupas, de recipientes plásticos a sabonetes líquidos – não garante que sejam seguros.

TRICLOSAN – COMPOSTO QUÍMICO ANTIBACTERIANO

O triclosan entrou na mira dos pesquisadores nos últimos anos. Seus efeitos são preocupantes o suficiente para que o governador de Minnesota assinasse uma lei proibindo seu uso em produtos de consumo a partir de 2017.

Não há nenhuma prova de que o triclosan seja mais eficaz em reduzir a contaminação bacteriana em casa do que os sabonetes comuns. Mas, enquanto as pessoas continuam a usá-lo, essa substância vem contaminando o suprimento de água, onde, aí sim, consegue matar bactérias e acabar com o equilíbrio dos ecossistemas de água doce.

Como se isso não fosse preocupante, o triclosan também impregna nosso corpo e pode ser encontrado em tecido adiposo humano, no sangue do cordão umbilical de bebês recém-nascidos, no leite materno, bem como em quantidades significativas na urina de 75% das pessoas.

A literatura científica ainda não foi capaz de chegar a uma conclusão sobre o potencial nocivo do triclosan. Contudo, se sabe até agora que existe uma correlação clara entre os níveis dessa substância na urina de uma pessoa e a gravidade de suas reações alérgicas.

Quanto mais triclosan no corpo, maiores são as chances de desenvolver febre do feno bem como outras alergias. Se esse é um efeito direto do dano à microbiota, uma forma de toxicidade ou um reflexo da redução da exposição aos microrganismos benéficos, não se sabe.

TRICLOSAN AUMENTA AS CHANCES DE CONTRAIR INFECÇÕES?

Há indícios de que o triclosan aumenta suas chances de contrair infecções. Estamos literalmente impregnados dele: é encontrado até nas “secreções nasais” –  no catarro – dos adultos. Mas essa impregnação nasal com antibacterianos não ajuda a combater as infecções.

Descobriu-se que, quanto maior a concentração dessa substância no catarro, maior a colonização pelo patógeno oportunista Staphylococcus aureus.

Ao usarmos esse bactericida, na verdade estamos reduzindo a capacidade de nosso corpo de resistir à colonização e facilitando a permanência dessa bactéria que mata dezenas de milhares de pessoas a cada ano (sob a forma do SARM).

Como se tudo isso não bastasse, descobriu-se também que o triclosan interfere na ação dos hormônios da tireoide e bloqueia a ação do estrogênio e da testosterona em células humanas em placa de Petri.

Por enquanto, a Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora norte-americana, simplesmente desafiou os fabricantes a provarem a segurança de substância ou enfrentarem sua proibição.

O preocupação dos microbiologistas é que expor bactérias a esse bactericida permite que elas desenvolvam resistência.

Embora ninguém queira remover todas as bactérias benéficas vulneráveis de suas mãos, deixando apenas as nocivas e resistentes, a preocupação se concentra na resistência aos antibióticos.

E tem mais, quando o triclosan se combina com a água clorada da torneira, se converte no agente incapacitante favorito dos escritores de romances policiais, o clorofórmio. Que além de tudo é cancerígeno. 

Espere pela proibição se quiser ou, se preferir, leia sempre rótulos.

Contudo, é de suma importância lavar as mãos – com sabonete normal e água.

Assim como os antibióticos, os bactericidas têm sem lugar. Mas esse lugar não é o seu corpo. Já dispomos de um sistema de defesa contra microrganismos: chama-se sistema imunológicos. Talvez seja bom tentar usá-los.

Sobre o uso de antibióticos, é sempre bom consultar um médico. Fale também com seu médico sobre o uso associado de antibióticos e probióticos.

Fique ligado, sua saúde é importante!

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BACTÉRIAS: TODAS ELAS SÃO RUINS?

bactérias

Será que todas as bactérias são ruins?

Vamos pensar um pouco!!!

bactérias

O QUE SÃO BACTÉRIAS?

Bactérias são os microrganismos vivos mais abundantes em toda superfície do planeta. Assim também, são consideradas os seres vivos mais antigos na natureza (evidências encontradas em rochas de 3,8 bilhões de anos). São também os mais simples do ponto de vista estrutural bem como os mais bem sucedidos em relação ao número de indivíduos. São seres microscópicos e podem ter várias formas.

TODAS AS BACTÉRIAS SÃO UMA POTENCIAL AMEAÇA PARA NOSSA SAÚDE?

Segundo o gastroenterologista e presidente da Kansas Medical Clinic, o Dr. Shekah K. Challa, a palavra bactéria provoca a resposta “eca” e um desejo de lavar as mãos com sabonete bactericida. Assim também, vem logo à cabeça, microrganismos perigosos à saúde.

bactérias.

Contudo, ainda segundo Challa, as bactérias são essenciais para a manutenção da boa saúde. Dessa maneira, elas podem ser classificadas como benéficas e nocivas.

Além de permear toda superfície do planeta, elas também fazem moradia em nós.

Nós somos mais elas do que nós mesmos!

Somente nosso intestino abriga 100 trilhões desses microrganismos, como um recife de coral no leito escarpado que é nosso intestino.

Cada pessoa é um superorganismo, uma coletividade de espécies vivendo lado a lado, em cooperação, para controlar o corpo que nos sustenta.

Muitas vezes se não fossem pelas bactérias benéficas presentes no sistema digestivo, as bactérias nocivas assumiriam o controle e o deixariam doente. Por isso é importante manter o equilíbrio entre as espécies.

E não é somente nossos coabitantes que se beneficiam em viver em nosso corpo, nós também. Nosso relacionamento com eles não é só de tolerância, mas de encorajamento.

Portanto, precisamos nos livrar da ideia de que todas elas são ruins. Pois, muitas delas são benéficas e a essas chamamos de probióticos.

O QUE SÃO PROBIÓTICOS?

São bactérias benéficas  que ajudam a manter a saúde digestiva, auxiliando no fortalecimento da imunidade, ajudando na prevenção de infecções urogenitais e participando do controle de alergias bem como sendo um forte aliado na luta contra o câncer.

Não estamos sozinhos, e nossos “caronas” microbianos desempenham um papel bem maior em nossa humanidade do que jamais pensamos. Rowen, Lee.

Passamos a depender do equilíbrio dos nossos micróbios, e sem eles seríamos uma mera fração de quem somos.

Nem sempre as bactérias são as vilãs da história. É verdade que algumas causam doenças, mas isso ocorre quando o nosso microbioma entra em desequilíbrio.

Portanto, para manter nosso microbioma em equilíbrio constante, vários alimentos já estão sendo ofertados. De maneira que, quando ingeridos regularmente, podem nos conferir os benefícios produzidos pelas bactérias do bem, também conhecidas como probióticos.

Segundo a microbiologista Lucy Seldin, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, as bactérias podem ser usadas a favor do homem tanto para ele se alimentar, como para ficar saudável ou até mesmo para ajudar a salvar a nossa querida natureza, que a cada dia que passa está mais suja.

Na alimentação podemos encontrá-las em iogurtes, queijos, Kefir, entre outros.

Leia também: 6 ALIMENTOS PROBIÓTICOS PODEROSOS.

O objetivo deste texto é deixar claro que nem sempre as bactérias são prejudiciais ao homem como muitas pessoas ainda acreditam.

REFERÊNCIAS:

Probióticos para leigos – Dr. Shekhar K. Challa – Gastroentorologista e presidente da Kansas medical Clinic.

10% Humano – Alanna Collen.

 

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KEFIR MELHORA O SONO?

KEFIR MELHORA O SONO

Kefir melhora o sono? Neste artigo respondemos de forma sucinta a este questionamento e embasamos cientificamente o uso do Kefir para melhoria da qualidade do sono. Vamos lá?

Quem aqui sofre de insônia? Noites difíceis onde as horas parecem nunca passar. Uma boa noite de sono é essencial para nosso bem-estar e saúde e saiba que a qualidade de nosso sono está ligada diretamente a um intestino saudável. Por isso é tão importante cuidar do que você coloca no intestino, pois ele produz 400 vezes mais melatonina que o seu cérebro. A serotonina encontra-se abundantemente no trato gastrointestinal (aproximadamente 90%) e o triptófano é a substância que proporciona a sensação de bem estar e ajuda no combate à depressão. Tudo está relacionado com um microbioma saudável.

Molécula de melatonina

Como o Kefir melhora o sono?

Um estudo realizado no Japão com um grupo de 100 estudantes de Medicina que estavam prestes a realizar um exame, onde um grupo bebeu uma bebida placebo todos os dias, enquanto o outro grupo bebeu uma bebida probiótica contendo a bactéria Lactobacillus casei. Esta bactéria é uma das bactérias benéficas encontradas naturalmente no microbioma humano. Também é encontrado em kefir e alguns iogurtes. Ambos os grupos começaram a sentir estresse e ansiedade à medida que o dia do exame se aproximava. O grupo placebo começou a ter problemas com o sono, enquanto o grupo que tomou Lactobacillus casei teve os níveis de estresse subindo antes do exame, mas não sofreu os problemas de sono que o grupo placebo experimentou. Dessa forma, o estudo demonstrou que consumir o probiótico Lactobacillus casei pode ter ajudado a proteger o sono dos alunos durante um período estressante.

Saiba como melhorar a sua imunidade com o Kefir

O ciclo do sono saudável

Um indivíduo saudável sentir-se-á brilhante e cheio de energia pela manhã e ficará sonolento à noite. Se você tem problemas para adormecer facilmente, permanecer dormindo ou acordar fatigado, precisa cuidar mais de seu intestino usando probióticos como Kefir. Meio copo de kefir, se tomado na hora de dormir, reduz o cortisol que pode vir da perimenopausa, da menopausa ou apenas do bom e velho estresse. .
Ingerir fibras também é uma maneira de alimentar meu microbioma e permitir que esses microrganismos do bem cresçam e floresçam. Lembre-se, a fibra é alimento para os seus micróbios, que estão constantemente sendo gerados e morrendo todos os dias. Confira por si mesmo – nutra seu microbioma e veja o que acontece. É incrível o que esses trilhões de micróbios que vivem dentro de nós podem fazer. Cuide deles e depois veja-os tomar conta de você.

kefir melhora o sono

Pense sempre que a insônia é um problema que afeta muita gente no mundo, não brinque com isso. Kefir melhora o sono e é seu aliado para uma vida saudável!

Saiba a diferença entre usar Keifr e probióticos isolados

REFERÊNCIAS:
Liang, X., FitzGerald, G.A. Timing the Microbes: The Circadian Rhythm of the Gut Microbiome. J Biol Rhythms. 2017 Dec;32(6):505-515.
Voigt, R.M. et al. Circadian Rhythm and the Gut Microbiome. Int Rev Neurobiol. 2016;131:193-205.