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A PELE QUE ELES HABITAM

A pele, maior órgão do corpo humano, barreira vital de proteção, é o habitat de bactérias, fungos e vírus, que convivem em perfeita simbiose com as células humanas. Tais microrganismos compõem a microbiota da pele, que inclui dois grupos: (i) Microrganismos residentes, que são um grupo relativamente fixo de microrganismos (a microbiota central) que se encontram rotineiramente na pele e que se restabelecem após a perturbação. A microbiota do núcleo da pele é considerada comensal, o que significa que estes microrganismos são geralmente inofensivos e muito provavelmente proporcionam algum benefício ao hospedeiro. (ii) Os microrganismos transitórios (os “turistas”) não estabelecem residência permanente, mas surgem do ambiente e persistem durante horas a dias antes de desaparecerem. Cada pele tem seu microbioma próprio, tão único quanto seu DNA, ajudando-nos na proteção contra patogênicos, apoio do sistema imunológico e impacto na saúde e beleza da pele. 

Fatores endógenos e exógenos causam impactos nesse sistema equilibrado, podendo levar à disbiose, causa de eczemas, rosácea, acne, alergias e até mesmo o envelhecimento precoce. 

Os microrganismos de pele são capazes de influenciar as suas células hospedeiras, contribuindo assim para a imunidade do hospedeiro. Para além das variações anatómicas intrapessoais da microbiota cutânea, a  diversidade e abundância da flora microbiana cutânea varia entre género, idade, estações, etnia, bem como vários factores de stress, incluindo lesões fisiológicas e ansiedade psicológica, promovendo alterações endócrinas e metabólicas dentro dos microambientes cutâneos que afectam directamente as necessidades metabólicas e a patogenicidade de vários microrganismos.

Outros impactos na pele  são causados pelos fatores ambientais como o clima, incluindo a temperatura e a exposição aos raios UV, mas também o estilo de vida, incluindo o alcoolismo ou a nutrição. O consumo excessivo de álcool tem demonstrado diminuir a resistência do hospedeiro e a deficiência de nutrientes e vitaminas tem demonstrado ter impacto no equilíbrio da microbiota cutânea, resultando em infecção e perturbação da barreira cutânea.

Ao contrário do microbioma intestinal que tem sido estudado e descrito durante muitos anos, as investigações sobre o microbioma da pele ou do couro cabeludo só começaram recentemente. Somente agora a indústria cosmética tem dado atenção e começado a compreender como o microbioma da pele pode ter influência na absorção dos produtos para a pele. Métodos modernos podem identificar e caracterizar os diferentes microrganismos presentes na pele, compreendendo assim como essa diversidade microbiana pode contribuir para a saúde da pele. 

A hipótese do eixo da pele intestinal levantada por Arck et al. em 2010, que se referiam a um potencial eixo da pele intestinal-cérebro permitiu investigar o benefício dos pré-probióticos orais e probióticos para a pele. Além das formulações probióticas orais desenvolvidas para a pele, foi agora desenvolvida uma nova geração de emolientes e hidratantes, incluindo lisados de bactérias, tais como Vitreoscilla filiformis ou Lactobacillus. Estas formulações probióticas tópicas foram concebidas para apoiar a gestão de doenças de pele, tais como dermatite atópica ou acne, ajudando a restaurar a barreira cutânea e o microbioma da pele e controlando a activação da imunidade inata.

Em conclusão, já se sabe muito sobre o microbioma das fezes e tem sido feita uma investigação intensiva sobre o microbioma intestinal, e mesmo que hoje em dia pareça que se pode estabelecer um paralelo entre o microbioma intestinal e o da pele ainda há muito a aprender sobre este último. Portanto, melhorar o conhecimento sobre o microbioma cutâneo pode abrir novas perspectivas na gestão da pele saudável e doente e do seu microbioma em, por exemplo, aumentar selectivamente a actividade e crescimento da microbiota benéfica e saudável da pele.

Você pode fazer uma máscara facial probiótica em casa mesmo, vamos te ensinar aqui abaixo:

Máscara facial probiótica

Use o Kefir de leite ou o Kefir de frutas, com azeite extra virgem, mel, abacate, argila branca ou verde e óleos essenciais como lavanda ou hortelã.

Adicione 1 colher se sobremesa de abacate bem batidinho, numa ruge linha. Misture 1 xícara de Kefir, 1 colher de chá de mel e outra de azeite. Acrescente a argila até formar uma pasta leve. Por último, algumas gotinhas de óleo essencial de sua preferência.

Aplique sobre a pele por uns 20 minutos. Lave bem com uma espuma natural e aplique seu hidratante de costume. 

Depois nos conte os resultados!

Probióticos vão mudar seu olhar e deixar sua pele macia, sedosa e protegida!

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HOME DETOX

Você já pensou que vive rodeado de tóxicos dentro de sua própria casa? 

Dê uma olhadinha no seu material de limpeza que, às vezes, se torna até um vício comprar mais e mais tipos cada vez que faz uma nova feira.

Pois saiba que muitos produtos de limpeza acabam passando tóxicos para o organismo por meio da inalação desses compostos ou por contato com a pele. Alguns problemas são: eczemas nos dedos, mãos e braços, dermatites alérgicas, transtornos respiratórios e hipersensibilidade.

Estou falando do efeito de cada um, mas quando misturados o efeito ainda é desconhecido.

Porém essa exposição tóxica é totalmente evitável e você ainda economiza dinheiro e evita danificar sua saúde e contaminar o meio ambiente, pois milhões de toneladas de saneantes domésticos vão terminar nos rios e mares do planeta, com grande impacto nocivo sobre o meio ambiente. 

A ideia é “limpar sem sujar quimicamente”,

Com alguns materiais simples e ao alcance de todos podemos fazer a limpeza da casa (home detox) de modo mais seguro: vinagre, álcool, bicarbonato, limão, óleos essenciais.

Anote aí:

VINAGRE  – contém ácido acético, que reduz e remove gorduras, limpa manchas, é bactericida, elimina maus odores, desincrusta e é um bom anti-cal.

Modo de uso:

  • Geladeiras – limpar todo o interior com o vinagre e deixar por uns 20 minutos e depois enxaguar com água morna.
  • ¼ de xícara de vinagre misturar com 4 de água e limpar vidros e espelhos. Com o uso de jornal velho ficam mais reluzentes.
  • ¼ de xícara de vinagre, 1 colher de bicarbonato e 4 xícaras de água é uma mistura para limpar qualquer superfície. O ideal é usar algum óleo essencial para não ficar tão ativo o cheiro de vinagre.

BICARBONATO – é biodegradável, barato e não tóxico, bactericida, abrasivo para as manchas e desodorante. 

Melhor que compre em lojas que vendem a granel. Aqui em Recife, costumo comprar no Empório Puravida.

    Modo de uso:

  • Limpar a cerâmica do banheiro como se fosse um abrasivo suave, mas que não arranha. Usar numa esponja úmida e esfregar nas superfícies. Enxaguar e secar. Se quiser uma limpeza mais forte, usar bicarbonato, sal e água como uma pasta.
  • Para limpar fornos: espalhe o bicarbonato dentro do forno, umedeça com água e deixe toda noite. Pela manhã retire com uma esponja.
  • Para limpeza dos pisos, usar meia xícara de bicarbonato para cada balde de água morna. Pode adicionar algumas gotas de óleo essencial para dar o aroma. Muito bom lavanda, citronela, cedro, eucalipto.
  • Na geladeira serve para tirar maus odores, deixe num recipiente aberto.
  • Nos tênis, pode usar como se fosse um talco. deixar um pouco de tempo e depois retirar com uma escova.

LIMÃO – é antioxidante e tira mancha. Pode ser usado no lugar dos óleos essenciais, mas acho mais prático e aromático os óleos como Tea tree, eucalipto, menta, lavanda e a citronela. Pode  usar puros ou misturados.

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COMO NOSSA MICROBIOTA INTESTINAL PODE AJUDAR NA LUTA CONTRA O COVID-19

O vínculo entre o sistema respiratório, o trato digestivo e o sistema imunológico revela um papel básico da nutrição e da microbiota intestinal na luta contra o Covid-19. Sabe-se que ese vírus afeta, principalmente, as vias respiratórias, desde o nariz até os pulmões. Pulmões e microrganismos intestinais influenciam-se mutuamente e isto ajuda a manter os pulmões saudáveis.

Os cientistas encontraram o vírus em amostras de fezes infectadas, sendo observada uma composição alterada da microbiota intestinal em pacientes com Covid-19, com menos bactérias benéficas, incluindo Lactobacillus e Bifidobacterium. Com base nas manifestações gastrointestinais da Covid-19 e no papel da microbiota intestinal na resposta imunitária do organismo às infecções virais, os cientistas inferem que um microbioma intestinal saudável pode ajudar a prevenir as reações imunitárias pró-inflamatórias nos pulmões infectados pelo Covid-19 e outros órgãos vitais.

O que devemos fazer então? Cuidar da nossa saúde intestinal e especialmente manter uma microbiota altamente diversificada por meio de uma dieta rica em frutas e vegetais, sementes e frutos secos. Incluir probióticos e prebióticos, administrar o stress e fazer atividades físicas.  Juntos venceremos!

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ARGILOTERAPIA – VAMOS CONHECER?

argiloterapia

A argiloterapia é uma técnica que está ganhando cada vez mais visibilidade. Ela é direcionada no uso da estética, para promover diversos benefícios principalmente para a pele, mas também em alguns casos para os cabelos. Mesmo estando presente nos tratamentos atuais, ela é uma técnica milenar, apresentando seus primeiros registros na Grécia sendo usada por Hipócrates (como propriedades curativas), assim também por Cleópatra no Egito (onde usava para máscaras e banhos), e também por Plínio e Galeno, no início da era cristã. 

Cada tipo de argila apresenta seus benefícios próprios. Em geral, os tratamentos por argila são usados para  tratamento de acne, após a limpeza de pele, para melhorar celulite (pois ativa a circulação sanguínea), flacidez da pele, seborreia, entre outros usos. Isso ocorre pois as argilas apresentam propriedades antioxidante, secativa, adstringente, tensor, reconstrutora, antisséptica e desintoxicante. 

MINERAIS EXISTENTES NA ARGILA

Como derivado do solo, as argilas apresentam diversos minerais que justamente, são associados com seus efeitos. São eles:

  • Silício: responsável pela produção de colágeno e anti-inflamatório;
  • Titânio: antioxidante e aumenta a resistência imunológica;
  • Cálcio: age na flacidez;
  • Sódio: auxilia no controle do pH, elimina toxinas bem como aumenta a circulação;
  • Manganês: tem ação antialérgica;
  • Enxofre: possui ação antimicrobiana assim também antifúngica;
  • Alumínio: possui ação anti-inflamatória e cicatrizante.

Leia também: ÁGUA – JÁ OUVIU FALAR EM HIDROTERAPIA?

TIPOS DE ARGILA – ARGILOTERAPIA

Existem diversos tipos de argilas que são comercializadas por um preço muito bom! Elas são conhecidas de acordo com sua coloração.

Branca: possui grande quantidade de alumínio, o que leva a propriedades cicatrizantes. Na estética, facilita a circulação sanguínea e promove ação antisséptica, sendo ótimo para o controle da acne, clareamento e tônus da pele.

Verde ou Acinzentada: é rica em cálcio e zinco, apresenta atividade sebo-regulador (adstringente) e purificadora. Sua coloração é devido ao óxido de ferro, que atua com outros minerais da argila. Quando aplicada no corpo, promove tensionamento, melhora a flacidez, auxilia no combate da celulite, e quando aplicada na face melhora e regula a oleosidade. 

Vermelha: apresenta grande quantidade de óxido de ferro, assim apresentando propriedades tensoras. Quando aplicada na face, regula o fluxo sanguíneo e vascular, garante conforto e suavidade para peles sensíveis, telangiectasias e rosáceas. Além disso, quando aplicada no corpo, melhora a flacidez, e ativa a microcirculação. 

Rosa: é a mistura da argila branca com a vermelha, sendo mais suave que a argila verde. Tem propriedades antioxidante, calmante sendo usada para peles secas e sensíveis. 

Amarela: Apresenta grande quantidade de silício e potássio. Ajuda na nutrição e reconstrução celular.

Preta: Possui propriedades anti-inflamatórias, cicatrizante, anti artrósica e antitumoral. 

Roxa: Em sua composição contém bastante magnésio, o que lhe oferece a propriedade de síntese regeneradora de colágeno, que induz a pele a ter aspecto mais jovem. Além disso, quando aplicada na face, é usada para nutrição celular e quando aplicada no corpo, ajuda na eliminação de toxinas.

CONTRAINDICAÇÕES DA ARGILOTERAPIA

O que é argiloterapia? - TriCurioso %

A argiloterapia, não é indicada para pessoas que apresentem sensibilidade a esses produtos (alergia), ou então, se houver lesão na pele!

COMO APLICAR?

A aplicação da argiloterapia é simples e pode ser feita em casa, mas também pode ser realizada com um profissional do ramo da estética devidamente habilitado. É indicado que inicialmente, o rosto seja lavado com um sabonete neutro, em seguida seco com toalha. A argila deve ser dissolvida formando uma pasta, podendo ser utilizado água ou chás de algumas ervas que possuem efeito relaxante e calmante, como a camomila e também podem ser incorporados óleos essenciais. Deve ser aplicada essa pasta no rosto e esperar cerca de 15 minutos ao abrigo de corrente de vento. Deve ser evitado que a argila seque na pele para não causar danos como a pele muito ressecada e/ou vermelha. Por fim, é recomendado usar um hidratante para rosto, para obter melhores resultados.

Este texto contou com a colaboração do estagiário José Arion da Silva Moura, estudante do curso de Farmácia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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CORONAVÍRUS E TRATO GASTROINTESTINAL

coronavírus

Desde dezembro de 2019, vários casos de pneumonia de etiologia desconhecida foram relatados em Wuhan, província de Hubei, China. Em 7 de janeiro de 2020, um novo coronavírus foi identificado a partir de uma amostra de cotonete na garganta de um paciente pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças. Em seguida, foi nomeado 2019 novo coronavírus (COVID ‐ 19) pela Organização Mundial de Saúde. 

Coronavirus COVID-19 vs. gripe: ¿Cuáles son las semejanzas y ...

Posteriormente, em 21 de fevereiro de 2020, quase 75.114 casos de infecções humanas por COVID-19 foram confirmados na China, com pelo menos 2.239 mortes relatadas. Além disso, casos adicionais se espalharam para outros países da Ásia, Europa, América, Oceania e África.

ESPÉCIES DE CORONAVÍRUS

Sabe-se que seis espécies de coronavírus causam doenças humanas. Entre elas o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV). Além disso, o coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), ambos de origem zoonótica, que podem causar doenças respiratórias graves e alta mortalidade. O COVID-19 é o sétimo. A análise filogenética do genoma viral completo (29.903 nucleotídeos) mostrou que o COVID ‐ 19 está mais intimamente relacionado (89,1% de similaridade de nucleotídeos) a um grupo de coronavírus do tipo SARS. Esse fato pode explicar parcialmente o comportamento desse novo coronavírus na infecção humana.

Estudos retrospectivos de Wuhan, China, indicaram que as principais manifestações clínicas do COVID ‐ 19 são febre, tosse e dispneia (A FAMOSA DIFICULDADE PARA RESPIRAR)Sintomas menos comuns incluem a produção de expectoração, dor de cabeça, hemoptise e alguns sintomas gastrointestinais. Parece que sintomas gastrointestinais, como diarreia (2% a 10,1%) e náusea e vômito (1% a 3,6%), não são muito comuns no momento. No entanto, uma proporção significativa de pacientes apresentou inicialmente esses sintomas gastrointestinais atípicos.

Características clínicas de pacientes com coronavírus e sintomas ...

TRANSMISSÃO

Existem evidências não apenas da transmissão de animal para humano, mas também da transmissão de humano para humano do COVID-19. Esta contaminação se dá entre contatos próximos ou através de aerossóis carregados de vírus. Embora sejam necessárias mais evidências, Zhang e cols. do Hospital Popular da Universidade de Wuhan relataram a presença de ácidos nucleicos virais nas amostras fecais e nas zaragatoas anais de pacientes com COVID ‐ 19. Portanto, existe a possibilidade de transmissão fecal-oral na infecção por COVID-19. Mais atenção deve ser dada à higiene das mãos e desinfecção do vômito, fezes e outros fluidos corporais dos pacientes.

Leia também: COVID-19 – APOIE O MICROBIOMA DIANTE DA PANDEMIA

O QUE DIZEM OS ESTUDOS ANTERIORES?

Estudos anteriores descobriram vários receptores aos quais diferentes coronavírus se ligam, como a enzima conversora de angiotensina (ACE2) para SARS-CoV. Um estudo mostrou por modelagem molecular que existe uma similaridade estrutural entre os domínios de ligação ao receptor de SARS-CoV e COVID-19. O que significa que o COVID-19 pode usar ACE2 como receptor, apesar da presença de mutações de aminoácidos no COVID‐ 19 domínio de ligação ao receptor.  

Esse achado foi verificado posteriormente por outro estudo que sugeriu que anormalidades hepáticas também podem ocorrer em pacientes com COVID ‐ 19, porque os colangiócitos são alvos desses vírus por meio da ECA2. 

Sabe-se que a ACE2 é abundante nos epitélios dos pulmões e intestino em humanos, o que pode melhorar a evidência dessa possível rota para o COVID-19. Ainda outros autores indicaram que a expressão de ACE2 está localizada principalmente na superfície luminal de células epiteliais do intestino delgado diferenciadas. Em contrapartida, menor expressão foi observada nas células da cripta e no cólon. 

Eles também ligaram a função de transporte de aminoácidos da ACE2 à ecologia microbiana no trato gastrointestinal no qual os mutantes da ACE2 exibem expressão reduzida de peptídeos antimicrobianos e mostram composição microbiana intestinal alterada. Portanto, especula-se que o COVID ‐ 19 possa, até certo ponto, estar relacionado à microbiota intestinal.

CONEXÃO ENTRE PULMÃO E TRATO GASTROINTESTINAL – CORONAVÍRUS

Coronavírus: o que é, transmissão, sintomas - Biologia Net

A conexão entre o pulmão e o trato gastrointestinal não é completamente compreendida. É sabido que o trato respiratório abriga sua própria microbiota. Mas, os pacientes com infecções respiratórias geralmente apresentam disfunção intestinal ou complicações secundárias da disfunção intestinal, que estão relacionadas a um curso clínico mais grave da doença, indicando interferência intestinal e pulmonar. Esse fenômeno também pode ser observado nos pacientes com COVID ‐ 19. 

Numerosos estudos mostraram que a modulação da microbiota intestinal pode reduzir a enterite e a pneumonia associada ao ventilador. Além disso, pode reverter certos efeitos colaterais dos antibióticos para evitar a replicação precoce do vírus influenza nos epitélios pulmonares. 

Atualmente, não há evidências clínicas diretas de que a modulação da microbiota intestinal desempenhe o papel terapêutico no tratamento de COVID-19, mas especula-se que o direcionamento à microbiota intestinal pode ser uma nova opção terapêutica ou pelo menos uma opção terapêutica ADJUVANTE. 

No início de fevereiro, as orientações (versão 5) estabelecidas pela Comissão Nacional de Saúde da China e pela Administração Nacional de Medicina Tradicional Chinesa recomendam que, no tratamento de pacientes com infecção grave por COVID ‐ 19, os probióticos possam ser usados ​​para manter o equilíbrio da micro ecologia intestinal e prevenir a infecção bacteriana secundária, o que mostra que o governo chinês e as equipes médicas de primeira linha aceitam a importância do papel da microbiota intestinal na infecção por COVID-19.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Enormes esforços do governo chinês e pesquisas relacionadas aceleradas foram realizadas durante esse período. Embora nenhum tratamento antiviral específico tenha sido recomendado até o momento, especula-se que os probióticos podem modular a microbiota intestinal para alterar favoravelmente os sintomas gastrointestinais e também proteger o sistema respiratório. 

Estudos futuros podem se concentrar neste ponto. Assim, seria interessante investigar se os benefícios da ECA2 na doença pulmonar podem ser mediados através da modulação da microbiota intestinal e/ou microbiota pulmonar. 

Por fim, pedi-se a todas as equipes médicas de primeira linha que sejam cautelosas e prestem mais atenção aos pacientes atípicos com uma apresentação inicial de sintomas gastrointestinais, especialmente os da área epidêmica. Espera-se que, com os esforços conjuntos e grande apoio, a COVID-19 seja superada em breve.

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REFERÊNCIAS:

2019 Novel coronavirus infection and gastrointestinal tract.

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OZONOTERAPIA – O GÁS DA CURA

ozonoterapia

Já ouviu falar de ozonoterapia? Vamos tentar entender? Então vamos nessa!

Dentre a composição de gases que respiramos no dia a dia uma parte é o gás oxigênio que está bastante difundido no planeta terra em sua forma diatômica, ou seja, o gás oxigênio representa dois átomos de oxigênio ligados (O2). Assim, esse gás é responsável por diversas atividades no metabolismo do corpo. Além disso, sua forma diatômica o gás oxigênio pode ser apresentado no planeta em sua forma triatômica (O3), conhecido também como ozônio. 

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PROPRIEDADES QUÍMICAS

De acordo com as propriedades químicas de ligação dos átomos de oxigênio do ozônio, essa molécula apresenta grande instabilidade, se quebrando facilmente em O2. Esse gás é encontrado na estratosfera, na distância de 10 a 50 km da superfície terrestre, sendo formado pela radiação solar quando entra em contato com o O2 e portanto formando uma barreira, como se fosse um filtro, contra  radiações solares como a ultravioleta (UV), protegendo e favorecendo a vida na terra.

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Ele é um grande oxidante natural, e apresenta grande capacidade germicida, sendo utilizado além da terapia, como em processos industriais, tratamento de água bem como produção de alimentos, dentre outros. O gás Ozônio medicinal aplicado, é uma mistura de gás oxigênio e gás ozônio em quantidades adequadas a cada tratamento indicado por cada profissional habilitado. O Ozônio é produzido logo anteriormente à sua aplicação por um gerador certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que utiliza alta voltagem para converter o oxigênio em ozônio. 

APLICAÇÃO DA OZONOTERAPIA

A Ozônio medicinal pode ser aplicado de várias formas, o sangue do paciente pode ser retirado, passado pelo processo de ozonização, que é a injeção do gás, e em seguida injetado novamente no paciente, esse processo pode ocorrer com óleos corporais, para massagem e em seguida aplicados na pele. O gás pode ser injetado na região subcutânea, em pacientes com feridas expostas, pode ser inflado uma bolsa de gás em volta da região danificada, para tratamento de sinusites, pode ser aplicado via auricular, existindo vários tipos de aplicação de acordo com o tratamento. Deve se ter precaução ao ingerir muito o gás, pois o ozônio é tóxico nessa via, além de seu odor desconfortável característico. Além dessas aplicações a ozonoterapia pode ser aplicada na odontologia e veterinária!

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Leia também: MÚSICA – JÁ OUVIU FALAR EM MUSICOTERAPIA?

INDICAÇÕES DA OZONOTERAPIA

  • Vários tipos de câncer, ajudando a combater tumores e reduzindo os efeitos colaterais da Radioterapia e da Quimioterapia;
  • Diversos problemas circulatórios;
  • Doenças virais, como hepatite e herpes;
  • Feridas de origem vascular, arterial ou venosas, úlceras diabéticas e por insuficiência arterial;
  • Queimaduras de diversos tipos;
  • Hérnias de disco, protrusão discal bem como dores lombares;
  • Dores articulares decorrentes de inflamações crônicas;
  • Colites e outras inflamações intestinais crônicas;
  • Condições e doenças de idosos;
  • Imunoativação geral.

Quando aplicado no organismo, ocorre a melhora pelos efeitos de liberação de óxido nítrico que causa vasodilatação; modulação do sistema imunológico; melhora a drenagem linfática; há efeito lipolítico; estimula a secreção de fatores de crescimento, ou regenerativos; há efeito germicida contra bactérias, fungos e vírus; regula o metabolismo e as funções hepática, renal e tireoidiana; estimula a síntese de enzimas antioxidantes intracelulares; ajuda a liberação de oxigênio nos tecidos; ajuda na inflamação.

PRECAUÇÕES

Uma precaução que deve ser tomada! As pessoas que apresentam Favismo, que é uma deficiência na enzima glicose-6-fosfato desidrogenase não podem passar pela técnica, pois podem sofrer hemólise, ou seja, as células sanguíneas que transportam oxigênio podem se romper. Também, pacientes com Diabetes Mellitus descompensado, hipertireoidismo descompensado, hipertensão arterial descompensada, anemia grave devem ser estabilizados para passarem pelo tratamento.

E NO BRASIL?

No Brasil, é permitido por lei a prática da ozonoterapia e também está inclusa na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), sendo assim está presente no Sistema Único de Saúde (SUS). Muito se tem discutido ultimamente sobre seus reais benefícios, e se há realmente eficácia, alguns autores discordam com a prática, contudo, a mesma é reconhecida cientificamente com eficácia para diversos tratamentos com diversas publicações no meio científico. 

Este texto contou com a colaboração do estagiário José Arion da Silva Moura, estudante do curso de Farmácia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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FITOTERAPIA – AS PLANTAS E A CURA

fitoterapia

Já ouviu falar de fitoterapia? Vamos tentar entender? Então vamos nessa!

Antigamente as plantas eram comumente utilizadas para tratamentos medicinais. Porém, com os avanços tecnológicos e o surgimento dos medicamentos químicos, as ervas foram sendo colocadas de lado, principalmente pelo Ocidente. Contudo, hoje, devido aos efeitos colaterais e danosos causados  pelo uso de boa parte desses medicamentos sintéticos, a medicina e o uso popular estão promovendo a volta das plantas com fins terapêuticos. 

Este retorno à natureza traz grandes vantagens: se utilizadas corretamente, as ervas são eficazes, não promovem efeitos negativos no organismo humano e, além disso, ainda são baratinhas! 

A medicina que se utiliza das plantas para o tratamento de doenças é conhecida como Fitoterapia.

O QUE É FITOTERAPIA?

FITOTERAPIA: do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal

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Sem dúvidas, a Fitoterapia é o método da medicina natural mais antigo. Desde o homem pré-histórico, que assim como os animais aprendeu a distinguir as plantas por seus usos, que ervas vêm sendo utilizadas para fins curativos. Sendo assim, a fitoterapia é uma técnica passada de geração para geração, a partir da experimentação prática guiada pela intuição. 

VOCÊ SABIA? Na antiguidade, chineses, egípcios, hindus, gregos e romanos já possuíam informações mais detalhadas do uso das plantas medicinais, pois com o tempo elas acabaram sendo classificadas e catalogadas, a partir de critérios que levavam em conta tanto sua forma, cor, aroma, sabor, quanto suas ligações com os astros e seus atributos mágicos. 

Leia também: PLANTAS MEDICINAIS – VAMOS CONHECER UM POUCO?

BENEFÍCIOS DA FITOTERAPIA

  • Proporciona maior contato com a natureza;
  • Uma única erva para tratar diferentes males;
  • Ajuda no combate de doenças infecciosas;
  • Auxilia no tratamento de doenças alérgicas;
  • Ajuda a acalmar.

ALGUMAS PLANTAS FITOTERÁPICAS

  • Babosa (Aloe Vera): pode ser cultivada tranquilamente na sua casa e horta. Entre os seus benefícios estão: tratamento para queimaduras bem como feridas. Na estética é utilizada em xampus, pois acredita-se que fortalece e dá brilho aos cabelos;
  • Cavalinha: Encontrada facilmente em quase todo o mundo. É rica em cálcio assim também potássio. Funciona como diurético e é usada também para o tratamento de rins e reumatismo;
  • Erva-cidreira (melissa): Também pode ser cultivada na horta ou em casa. Sua propriedade é calmante. Além disso, também é utilizada para combater o estresse e no tratamento de pessoas que sofrem de insônia;
  • Valeriana: Planta comum encontrada na Europa que é indicada para problemas de insônia, pois tem um efeito tranquilizante;
  • Espinheira Santa: Árvore de pequeno porte. Possui um pouco de espinhos. É utilizada para o tratamento de úlceras e problemas estomacais. Uns afirmam que ela ajuda a curar ressaca.
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SE LIGA! Antes de adotar a fitoterapia para algum tratamento, é imprescindível a consulta a um especialista que, a partir da observação dos sintomas, descubra as causas da doença e consiga traçar as diretrizes necessárias. Pois, como a fitoterapia não costuma funcionar em casos emergenciais, ela pode vir a ser indicada pelo especialista como o tratamento único ou auxiliar.

Já conhecia algumas destas ervas fitoterápicas? Então, que tal comprar e cultivar essas mudas? Reflita sobre os hábitos de apenas se medicar com os remédios sintéticos!

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HOMEOPATIA – TRATAMENTO COM ENERGIA

homeopartia

A homeopatia é uma área médico-farmacêutica que tem por objetivo curar o paciente de acordo com o princípio da semelhança administrando doses muito pequenas dos medicamentos homeopáticos. A Farmacopéia Homeopática Brasileira, relata que medicamento homeopático “é toda apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada segundo o princípio da similitude, com finalidade preventiva e terapêutica, obtida pelo método de diluição seguida de sucussões e/ou triturações”.

A HISTÓRIA DA HOMEOPATIA

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Muito do que se sabe hoje sobre a Homeopatia, foi descoberto pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann. Ele criou e desenvolveu métodos para produção desses medicamentos, além de fundamentar grande parte da teoria que rege a homeopatia hoje em dia. Em 1805 publicou a primeira Matéria Médica Homeopática, com 27 substâncias. Em seguida, em 1810, editou a 1° edição do seu livro básico, Organon da Arte de Curar. Neste livro há os princípios da homeopatia, seus ensinamentos, regras minuciosas para exame, entrevista e tratamento do paciente. Entre 1811 e 1826, publicou 6 volumes da Matéria Médica Pura, com 64 medicamentos experimentados.

FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA

A Homeopatia se fundamenta em quatro pilares:

LEI DOS SEMELHANTES

O princípio da similitude inicialmente foi postulado por Hipócrates, relatando que “A doença é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna à saúde”. Ou seja, na homeopatia é administrado substâncias que causam efeitos semelhantes à patologia, mas em doses adequadas, têm capacidades curativas, no latim similia similibus curentur.

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Princípio esse diferente da  Alopatia*, que utiliza o pensamento de que as doenças são curadas pela a administração de medicamentos contrários, ou seja, de medicamentos que atuam contrariamente aos sintomas, como os anti-inflamatórios e antitérmicos. 

De acordo com isso, pode ser determinado do Simillimum do paciente, que é um medicamento o qual causa sintomas no homem sadio efeitos que coincidem com os sintomas de uma determinada patologia, sendo assim, representa o medicamento adequado para o tratamento dessa patologia.

EXPERIMENTAÇÃO EM HOMEM SADIO

Diferente da Alopatia, que utiliza animais para experimentação dos efeitos que as drogas causam, a Homeopatia utiliza o ser humano sadio para experimentação, pois cada espécie apresenta reações diferentes e em pacientes enfermos, não se pode mensurar os efeitos reais da droga.

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DOSES MÍNIMAS

Pelos efeitos tóxicos das substâncias utilizadas na Homeopatia, essas substâncias são bastante diluídas em escalas decimais, centesimais, milesimais… podendo chegar à representação de 1 gota em diversos oceanos, 1 gota em toda a água terrestre ou se juntar a água de vários planetas terras e pingar uma gota do princípio concentrado.

Com essa grande diluição, os efeitos tóxicos são eliminados e os efeitos benéficos são favorecidos. Portanto, quanto maior a diluição, maior a potência do medicamento, e também é menor a probabilidade de encontrarmos moléculas da droga na solução.

Então como pode ter efeito sem ter substância? Isso é explicado pois através das diluições e sucussões, são formados “clusters”. Clusters são espaços entre as moléculas de água ou da matriz que é utilizada para fazer o medicamento, que aprisionam a energia da molécula. Ou seja, pode não haver molécula na solução, mas a energia dela está presente dentro da matriz.

Relatos científicos, baseados na física quântica falam que é possível aprisionar energias de moléculas em determinadas matrizes.

Leia também: MÚSICA – JÁ OUVIU FALAR EM MUSICOTERAPIA?

MEDICAMENTO ÚNICO – HOMEOPATIA

O medicamento único relata que o paciente deve utilizar apenas um medicamento durante sua terapia, para não ocorrer anulação dos efeitos, e também para permitir que seja relatado cientificamente os seus efeitos na patologia. Contudo algumas escolas Homeopáticas não seguem o princípio do medicamento único.

Ao administrar um determinado medicamento homeopático a um paciente, é normal observar uma piora sintomática no primeiro momento, mas em seguida ao final ocorre uma reação orgânica à droga, fazendo com o que o efeito benéfico ocorra. 

Outra base da fundamentação homeopática em relação à saúde se baseia na força vital. Ou seja, o ser que vive se fundamenta em uma energia que os faz atuante. E com isso também pode ser explicado o fenômeno da doença, que é uma perturbação nessa energia, sem levar em consideração os fenômenos químico-biológicos que a regem, e se divide em três níveis se iniciando na mente, seguindo para o emocional e por fim a lesão física de indivíduos susceptíveis. 

OS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS

Os medicamentos homeopáticos podem apresentar diversas origens. Comumente, são originados de vegetais, que são extraídos substâncias e assim denominado de Tinturas; do reino animal, onde se utilizados animais, inteiros, partes de animais, excreções/secreções e até produtos patológicos como por exemplo a própria pedra do rim do paciente, que são chamados de Nosódios (nesse caso de produtos patológicos só é utilizado do paciente para o próprio paciente); podem ser de origem mineral, como produtos extraídos, purificados e produzidos pelos laboratórios químicos-farmacêuticos,  e produtos preparados e obtidos segundo fórmulas originais de Hahnemann, além de propriamente minerais. São produzidos também medicamentos chamados de imponderáveis, que utilizam Eletricidade, Luna, Magnetis polus arcticus, Magnetis polus australis, Magnetis polus ambos, Raios X, Radium, Sol. Além disso podem ser utilizados outras fontes, mas isso quem vai decidir é o Homeopata.

Durante a consulta com um médico homeopata, todos os detalhes sobre o paciente são relatados, fazendo uma análise clínica completa. São analisados pelo médico os sintomas da doença, assim como a língua, as unhas e a pele, dentre outros, suas relações pessoais, comportamentais, entre outros, pois todos esses parâmetros interferem nos processos de doença e também de cura.

*Alopatia – método de tratamento que utiliza remédios que provocam efeitos contrários aos da doença.

*Sucussões – Sucussões são esses movimentos representados pela imagem abaixo:

Este texto contou com a colaboração do estagiário José Arion da Silva Moura, estudante do curso de Farmácia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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REIKI – SAÚDE E BEM-ESTAR

reiki

Já ouviu falar do REIKI?

Nada está parado. Tudo se move e vibra. TUDO É ENERGIA!

Vamos fazer um exercício: imagine que cada objeto ou ser vivo emite ondas invisíveis em torno de si… Essa frequência energética está presente em nosso corpo físico, mental bem como espiritual, você acredite ou não. 

Assim, ao longo da vida, vibramos em determinados tipos de força, interagindo com os outros seres dentro de um campo de energia universal. Contudo, diante de algumas situações que enfrentamos no dia a dia, nossos potenciais podem ser afetados e gerar algumas doenças, como depressão, estresse e ansiedade. Mas, já que somos energia, cada um de nós carrega dentro de si a capacidade de curar e de se curar desses males, você sabia?  

Esse processo curativo pode estar ao alcance das suas mãos! Então, fique conosco e conheça a terapia do Reiki.

O QUE É REIKI?

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“Não se queira curar a parte sem tratar o todo. Não se queira curar o corpo sem tratar também a alma… Este é o erro dos nossos dias, os médicos separam a alma do corpo.” – Platão, filósofo grego, 427 – 347 a.C.

Essa terapia oriental, conhecida como reiki, é um método holístico, que trata o ser como um todo, corpo, mente assim também emoções. Portanto, a prática terapêutica do reiki é um caminho de novas possibilidades e descobertas, uma efetiva mudança comportamental que leva a pessoa, a partir de sua força de vontade, da sua boa disposição em conquistar uma melhor qualidade de vida com saúde mental e harmonia, por meio de uma terapia que gera relaxamento, serenidade e bem-estar.

Leia também: LIMÃO – COMO FUNCIONA NO ORGANISMO?

Reiki é uma terapia científica integrativa complementar de canalização e transmissão de energia, equilíbrio bem como autodesenvolvimento. Sendo assim, trata o ser humano de forma holística, integrando e equilibrando a saúde da mente e do corpo. Esta terapia é utilizada em associação à medicina convencional, potencializando qualquer tipo de tratamento. Dessa maneira, A terapia Reiki desperta o organismo para um processo de autocura. Reconhecido pela ONU e OMS em 1983 e implementado ao SUS desde 2006 junto a outras vinte e oito Práticas Complementares e Integrativas. Utilizado no mundo todo, tem sua origem ligada às práticas milenares de meditação e medicina japonesas.

VOCÊ SABIA? A palavra Reiki é de origem japonesa e significa “energia do poder superior”.

AS MÃOS E SEUS BENEFÍCIOS

Já notou que quando as crianças se machucam, querem logo o toque das mães visando, inconscientemente, diminuir o incômodo? O toque é uma terapia de calor, serenidade, cuidado, carinho e amor.

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Quando estamos doentes, o calor da febre combate os germes e retira as toxinas do organismo como uma tentativa natural de cura. Muitas vezes, as doenças são provocadas por barreiras negativas que o corpo produz devido a algum desequilíbrio. Por isso, a imposição da energia das mãos é a base do Reiki, a cura pelo contato visa restabelecer a frequência adequada que é essencial para a vida na Terra.

SE LIGA! Reiki é um processo de cura muito simples e natural. Não tem contraindicações e não é preciso ser um estudioso ou possuir capacidade intelectual específica. Pelo contrário, o Reiki é acessível a todos, independentemente da classe, espiritualidade ou idade!

Portanto, o reiki é uma terapia que energiza o organismo, proporcionando relaxamento, tranquilidade, harmonia, serenidade e bem-estar incondicional. Além de proporcionar redução de estresse e clareza mental.

NAMASTÊ! <3

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MÚSICA – JÁ OUVIU FALAR EM MUSICOTERAPIA?

música

A música é transformadora! Ela é capaz de nos deixar felizes, de nos fazer lembrar de momentos os fases da vida bem como ainda nos faz emergir dentro de nós mesmos… 

Ao ouvir uma música, dá para descrever exatamente as reações que seu corpo apresenta, por exemplo, dependendo da canção, sua respiração pode ficar mais ofegante, os batimentos cardíacos podem estar mais acelerados ou mais leves, a pressão sanguínea pode aumentar ou diminuir etc.

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Além disso, assim como ter relações sexuais ou comer chocolate, a música ativa o centro do cérebro, liberando dopamina — a molécula da motivação — e trazendo bem-estar e a sensação de prazer.

Já deu para notar que a música pode ser mais do que um simples entretenimento, não é? 

BENEFÍCIOS DA MÚSICA

  • Induz ao movimento: sabe aquela música que quando toca é impossível ficar parado? Então, tente acrescentar música nas suas atividades físicas para ver sua movimentação ser potencializada!;
  • Melhora a comunicação: propõe uma nova forma de se comunicar devido aos tempos e as cadências diferentes da fala;
  • Cria vínculos: é normal uma música te lembrar alguém ou algum momento… A música lhe conecta com o seu redor!;
  • Ameniza dores emocionais: já ouviu falar em “quem canta seus males espanta?”;
  • Acalma: ajuda a combater o estresse bem como a ansiedade;
  • Fortalece a memória: estimula novos caminhos no cérebro. Tocar alguns instrumentos melhora ainda mais o desempenho desse órgão, melhorando inclusive a criatividade;
  • Promove o autoconhecimento: ao ouvir uma música, você acaba descobrindo sensações, emoções assim também sentimentos dentro de si;
  • Dormir e acordar: sons mais calmos ajudam o corpo a relaxar, em contrapartida os mais animados ajudam a despertar e trazer energia para o corpo;
  • Gestação: é indicado que as mães escutem música principalmente a partir da 21ª semana de gravidez, pois é neste período que o tímpano entra em contato com líquido amniótico e começa a processar vibrações, fazendo com que os bebês ouçam os barulhos externos.

O QUE É MUSICOTERAPIA?

A Musicoterapia é a terapia que utiliza os elementos da música (som, ritmo, harmonia assim também melodia) como ferramentas dentro do processo terapêutico, podendo prevenir e até tratar doenças físicas e/ou mentais.

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Esta técnica age no físico, mental bem como emocional. Inclusive, algumas pesquisas mostraram o quanto ela ajudou pessoas no tratamento de Alzheimer. Alguns hospitais e clínicas estão adotando o método para melhorar a interação entre os seus pacientes e aumentar a sua autoestima.

Segundo Benenzon (1988), a musicoterapia tem como objetivo abrir canais de comunicação no ser humano, a fim de estabelecer efeitos terapêuticos, psicoprofiláticos e reabilitação neste mesmo sujeito e na sociedade. Neste momento o sujeito passa a ser um todo e não partes, um olhar para o biopsicossocial.

Leia também: CROMOTERAPIA – PARA QUE SERVE? COMO APLICAR?

COMO FUNCIONA?

A terapia pode ser aplicada por Bacharel em Musicoterapia para realizar atendimentos em grupo ou sessões individuais e é comumente utilizada para os seguintes casos: educação especial, geriatria, depressão, fobia, ansiedade, dificuldade de aprendizagem, psiquiatria. Logo os efeitos desta técnica são bem visíveis. Primeiro melhora pressão sanguínea com o ritmo cardíaco e depois a respiração.

SE LIGA: A música pode ser considerada uma forte influência na formação da personalidade do indivíduo. Além de despertar a criatividade, atua no desenvolvimento da sensibilidade e contribui para um melhor relacionamento, seja individual ou coletivo.

QUAL A MÚSICA ESCUTAR?

Não há regras de qual música deve se escutar durante a musicoterapia. Afinal, gosto é gosto!

As músicas são selecionadas são baseadas na anamnese* de cada paciente ou grupo, já identificados pelo musicoterapeuta, sempre pensando na melhoria e evolução do caso.

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Desde músicas clássicas, contemporâneas, o que vale é soltar a voz, o som e cantar. Cantar como se ninguém estivesse escutando ou julgando. Através da música é possível sentir uma alegria, porque quando se canta há liberação de endorfina, por isso a técnica funciona com resultados tão positivos para pessoas em tratamento de depressão.

Uma pesquisa realizada pela Cleveland Clinic Foundation, nos Estados Unidos, comprovou que escutar música pode trazer efeitos positivos para tratamento de dores crônicas, como as causadas pelo câncer. Uma notícia e tanto para aqueles que preferem deixar o som bem baixinho e não se entregar pela música.

E você? Está esperando o que? Se entregue! Aumente o som. Coloque uma música animada e dance. Coloque uma música calma e relaxe. Faça a sua própria trilha sonora e viva!

*Anamnese: Interrogatório do médico ao paciente procurando detalhes que possam auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças.

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