Publicado em

MÉTODO BLW – INTRODUÇÃO ALIMENTAR DOS BEBÊS

método blw

O método BLW é uma forma de introduzir alimentos ao bebê no qual ele começa a se alimentar com as mãos. Neste método os alimentos são cortados em pequenos pedaços assim também são bem cozidos.

 blw

Dessa maneira, este método é uma forma de complementar a alimentação do bebê a partir dos 6 meses de idade. 

É nesse período que a criança já se senta sem precisar de apoio e consegue segurar os alimentos utilizando a mão e levar o que deseja comer até à boca. Além disso, o bebê apresenta desejo em comer o que os pais estão comendo. 

O método só deve ser adotado quando o bebê atinge esses marcos de desenvolvimento. Ao contrário, não é uma boa ideia de introdução alimentar. 

MÉTODO BLW – COMO COMEÇAR?

método blw

Como já dito, esse método só pode ser adotado pelos pais quando o bebê tiver 6 meses de idade. Isto porque, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, esse é o período em que a amamentação não é mais exclusiva. 

Assim também é o tempo de vida em que a criança consegue sentar e segurar os alimentos de uma forma mais independente. Sendo assim, é mais fácil abrir as mãos e levar os alimentos até a boca. 

É nessa fase que o bebê deve ser sentado à mesa e fazer as suas refeições acompanhadas dos pais.

A criança deve se alimentar apenas com alimentos saudáveis. Tais como verduras, frutas bem como legumes, sendo assim, nessa fase é excluído os pães, doces e biscoitos. 

Uma boa maneira de iniciar e utilizar esse método é ao invés de colocar os alimentos em algum prato, deixe-os em cima de um tabuleiro, aquele que vem na cadeirinha de bebê.

Dessa maneira, os alimentos chamam mais atenção da criança e parecem ser mais vistosos. 

Leia também: LEITE MATERNO – ESSE NÃO TEM SUBSTITUTO

O QUE O BEBÊ PODE COMER NA INTRODUÇÃO ALIMENTAR BLW?

método blw

Há diversas opções que o bebê pode passar a comer sozinho utilizando o método BLW:

  • Macarrão parafuso, bolinho de arroz e ovo cozido picado;
  • Couve-flor, vagem, quiabo;
  • Omelete; 
  • Cenoura, chuchu, pepino e brócolis; 
  • Inhame, beterraba em palito, maçaroca de milho de cozido; 
  • Frutas cortadas em palito, cozidas e sem cascas;
  • Peito de frango cortado em pequenas tiras. 

Todo alimento deve ser cozido para que a mastigação seja facilitada. Mesmo que a criança não tenha dentes ainda, a gengiva é capaz de fazer o processo de trituração para que o bebê consiga engolir o alimento. 

O corte dos legumes em formato de palito é a melhor estratégia para ajudar o bebê a segurar cada pedaço do alimento. Assim também para conseguir colocar na boca. 

Se os pais possuem dúvidas em relação a capacidade do bebê conseguir mastigar o alimento com a gengiva, é possível que a mãe ou o pai da criança coloque o alimento da boca e tente amassá-lo com a língua e o céu da boca. 

QUAL A QUANTIDADE DE ALIMENTO QUE O BEBÊ DEVE CONSUMIR?

É ideal que o bebê coma apenas 3 alimentos no almoço e no jantar.

Não quer dizer que a criança irá consumir todos os diferentes alimentos. O que vale nesse método é a experiência de pegar o alimento, colocá-lo na boca bem como sentir o cheiro.

Os pais devem se acostumar com a sujeira causada pelo bebê na mesa de jantar. A criança está no processo de aprendizagem. Sendo assim, não pode ser punido por não comer toda refeição ou por espalhar a comida pela cadeira e mesa. 

O MELHOR PARA O BEBÊ!

A criança não pode ser deixada sozinha nesse momento e os pais devem ser bastante calmos em relação a esse método. 

O método BLW é uma forma muito utilizada e excelente na introdução alimentar de uma criança, deixe que o bebê fique livre em momentos como esse e aproveite essa ocasião em família. 

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSO PRODUTOS!

Publicado em

BENEFÍCIOS DO COLÁGENO – SAIBA UM POUCO MAIS

benefícios do colágeno

Se você se preocupa com a sua pele, já deve ter ouvido falar de todos os benefícios que o colágeno pode oferecer.

Esta que é uma proteína encontrada em carnes e até mesmo nas deliciosas gelatinas. Traz diversos benefícios à saúde, além daquela ajudinha no visual.

Sendo assim, no artigo de hoje, você encontrará variados benefícios do colágeno que farão você perceber o quão importante este é para nossa saúde. Mais ainda do que conseguiria imaginar!

Aproveite e boa leitura!

OS BENEFÍCIOS DO COLÁGENO NA NOSSA VIDA

Colágeno, como dito anteriormente, é uma proteína.

Este dá a nossa pele a firmeza, elasticidade e estrutura que podemos observar nela. Apesar de ser produzido naturalmente pelo corpo, pode ser ingerido a partir de diversos alimentos, sendo carnes e gelatinas um grande exemplo de fontes ricas desta proteína.

Mas ela vai além de nossa pele.

benefícios do colágeno

O colágeno também é importante para manter as células unidas em tecidos espalhados pelo corpo. Este também auxilia a manter os tendões, os ligamentos e as articulações sempre saudáveis, visto que estes lugares possuem grande concentração muscular.

QUANDO DEVO ME ALIMENTAR DE COMIDAS RICAS EM COLÁGENO?

Não existe uma regra específica para comer alimentos que são ricos desta proteína.

Entretanto, ao observar alguns sintomas em seu corpo, deve ser ingerido uma maior quantidade de alimentos que trazem grande concentração do colágeno.

Leia também: COLÁGENO – CONHEÇA 5 ALIMENTOS

Algumas das situações onde o consumo adicional é recomendado são:

  • Diminuição da espessura dos fios de cabelo;
  • Aumento da flacidez e perda de elasticidade da pele;
  • Pele mais ressecada e fina;
  • Dores nos joelhos e cotovelos;
  • Surgimento de rugas e linhas de expressão.

Apesar de comuns, estas são algumas das situações nos quais o corpo dá sinais que está faltando colágeno em sua refeição, que pode ser facilmente corrigido ao inserir, por exemplo, a gelatina como sobremesa após as refeições.

Mas, caso os sintomas estejam mais graves, pode ser que seja necessário tomar algum medicamento para regular os níveis de colágeno dentro do corpo.

Contudo, os produtos ricos nesta proteína adentram com mais força em sua dieta a partir dos 50 anos de idade.

colágeno

É por essa época que o corpo acaba por diminuir a produção natural de uma maneira drástica, o que leva a explicação da aparência envelhecida.

Vale ressaltar que qualquer mudança na dieta ou procura de algum suplemento para reforçar a produção de nosso corpo deve ser acompanhado por um especialista em saúde, para evitar quaisquer imprevistos ou anormalidades que o que estamos prestes a ingerir possa nos causar.

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO COLÁGENO

Como dito antes, o colágeno agrega diversos benefícios a nossa vida, em diversos pontos. Entretanto, existem certas vantagens que sobressaem do mesmo, como:

  • Fortalecer as unhas;
  • Fortalecer o cabelo e melhorar o aspecto;
  • Aumenta a elasticidade da pele;
  • Retarda o surgimento de rugas e linhas de expressão no rosto;
  • Previne a celulite;
  • Retarda o envelhecimento.

Colágeno é uma proteína poderosa, que muitas vezes subestimamos e pelos pontos citados, dá para se perceber o porquê de ser tão importante.

Então, apostar em uma alimentação balanceada é sempre a melhor dica a se dar quando falamos de manter a saúde em dia. Todos os alimentos são importantes por algum motivo, e mais motivos além do que você conhece.

E mesmo caso você, leitor, não coma carne, a gelatina é uma ótima opção para se ingerir colágeno. Saudável, nutritiva, e gostosa, ainda mais em dias de calor!

MUITO MELHOR DO QUE IMAGINAVA?

Antes de ler o artigo, você tinha alguma ideia de quantos benefícios diferentes essa proteína poderia oferecer para sua saúde?

O colágeno é muito importante para nosso desenvolvimento corpóreo, ainda mais quando praticamos atividades físicas, visto que ele ajuda no ligamento dos músculos.

Assim também, para as mais vaidosas, também auxilia a pele a ter uma aparência mais jovial!

Inclua em sua alimentação e aproveite de todos os benefícios do colágeno!

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

Publicado em

ESTUDANTES – ALIMENTOS QUE AUXILIAM

estudantes

Atualmente é muito comum que os estudantes se preocupem com os diversos aspectos de suas vidas. Sendo assim, procuram por alimentos que melhoram o aprendizado e bloqueiam a ansiedade.

Geralmente a alimentação saudável é uma preocupação das pessoas doentes. Assim também para quem faz atividades físicas e para aqueles que adotam dietas especiais.

Contudo, para o universitário, para o vestibulando ou o concurseiro, a alimentação também pode ajudar na rotina de estudos. 

estudantes e alimentação"

A boa dieta pode auxiliar e proporcionar melhorias na concentração dos estudantes, no controle da ansiedade, ajuda a relaxar. Além disso, preserva a memória bem como aumenta a disposição desses estudantes.

Dessa maneira, o aluno estará mais disposto para encarar horas de estudos, lendo livros e fazendo anotações. 

ALIMENTOS QUE MELHORAM O APRENDIZADO DOS ESTUDANTES – OLEAGINOSAS E PEIXES

O ômega 3 é um dos grandes segredos entre os componentes necessários para ajudar no aprendizado. Se trata de um complexo de ácidos graxos que é responsável pelos seguintes benefícios:

  • Saúde do cérebro;
  • Memória;
  • Desenvolvimento cognitivo;
  • Concentração.

Também ajudam a melhorar as funções dos neurônios, e até é capaz de prevenir contra doenças do sistema nervoso, como o Alzheimer. 

Sendo assim, para que você consiga ficar concentrado e lembrar de tudo no momento de provas importantes ou seminários, é indicado comer diversos tipos de peixes e oleaginosas, como nozes, avelã, castanha e amêndoas. 

O abacate, a aveia e o ovo também são alimentos que podem ser incorporados na dieta. 

CAFEÍNA – UMA EXCELENTE MANEIRA DE ESTIMULAR-SE DURANTE A ROTINA DE ESTUDOS

É comum a utilização de cafeína como estimulante. Esse tipo de alimento é conhecido por proporcionar energia. 

Para quem está em uma rotina de estudo, a cafeína é um aliado fundamental, já que vai disponibilizar bastante energia para uma maratona de estudos entre os livros. 

O café é uma bebida que não pode faltar nessa lista, mas se o estudante não for um apreciador, é indicado consumir esse produto na versão chocolate, de preferência o meio amargo, que possui forte concentração de cacau. 

Leia também: ALIMENTAÇÃO PROBIÓTICA E FUNÇÃO CEREBRAL

Outras fontes de cafeína são: chá mate, chá verde e chá preto, ou seja, há diversas opções de alimentos que melhoram o aprendizado, sendo assim, se o estudante não se familiarizar com um, ele terá outras opções. 

ALIMENTOS QUE AJUDAM ESTUDANTES NO BLOQUEIO DA ANSIEDADE ANTES DE PROVAS E SEMINÁRIOS

Um dos grandes obstáculos na vida de estudante no momento dos estudos, na hora de apresentar um trabalhado e para fazer provas é a ansiedade.

A ansiedade é um grande empecilho que atrapalha todo o esforço colocado na rotina de estudos.

estudantes e alimentação"

Além dos alimentos que melhoram o aprendizado, há também os alimentos que podem ajudar a bloquear a ansiedade.

O leite, por exemplo, possui efeitos tranquilizantes e evita a insônia, portanto, o estudante garante uma boa noite de sono antes de uma prova. 

Proteínas também podem ajudar no bloqueio da ansiedade, já que é um tipo de alimento que é responsável pela ativação da dopamina, esse hormônio tem a função de proporcionar o bem-estar. 

Desta maneira, é indicado se alimentar de carnes magras, iogurtes, feijão, vegetais, como o espinafre e lentilha. 

A vitamina C também oferta benefícios para os estudantes, pois é responsável por melhorias no humor, sendo assim, um delicioso suco de laranja pode ser um ótimo alimento que melhora o aprendizado. 

OUTROS ALIMENTOS QUE MELHORAM O APRENDIZADO

Há uma lista de alimentos que melhoram o aprendizado e todo estudante deve conhecê-los e adicioná-los na dieta:

  • Água de coco: potente energético, rica em potássio e em magnésio;
  • Grão-de-bico, agrião e ervilha: fonte de ferro, que ajuda na oxigenação do cérebro e aumenta a energia corporal;
  • Pães, frutas e tortas: transformam o açúcar em energia para o corpo. 

São diversos alimentos que melhoram o aprendizado, basta saber escolher aqueles que mais proporcionam vantagens para a sua rotina de estudo.

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

Publicado em

REFLUXO E O USO DE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

refluxo

Refluxo – você sabia que para muitas pessoas este problema não se inicia no estômago, mas sim no intestino?

Vamos tentar entender?

Então vamos nessa!

Mas antes…

O QUE É REFLUXO?

Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde (SBV), refluxo gastroesofágico (REG) é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago.

Resultado de imagem para refluxo de comida gif

Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago (um tubo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral) e caem no estômago, situado no abdômen. Entre o esôfago e o estômago, existe uma válvula que se abre para dar passagem aos alimentos. Esta válvula também se fecha imediatamente para impedir que o suco gástrico penetre no esôfago, pois a mucosa que o reveste não está preparada para receber uma substância tão irritante.

PRINCIPAIS CAUSAS

Conforme a PhD Andreia Torres, em crianças são a imaturidade do esfíncter esofagiano e a hipotonia muscular as causas comuns para o refluxo. O uso frequente de antibióticos também vem sendo associado ao problema.

Nos adultos as principais causas incluem a obesidade, alergias alimentares não tratadas, tabagismo e hérnia hiatal. Assim também hipermeabilidade intestinal, altos níveis de estresse e circulação sanguínea deficiente. Além disso, o uso frequente de drogas tais quais anti-inflamatórios não esteroidais, aspirina, esteróides, pílulas anticoncepcionais e medicamentos contendo nicotina também aumentam o risco de refluxo.

EQUILÍBRIO INTESTINAL E REFLUXO

O desequilíbrio intestinal, também conhecido como disbiose, gera inflamações e reações de autoimunidade que acabam contribuindo para vários danos no organismo, inclusive danos no esôfago.

Resultado de imagem para intestino saudável

Sendo assim, dieta saudável, com mais fibras (prebióticos) e uso de probióticos são estratégias recomendadas. Outras mudanças no estilo de vida podem ser necessárias. Dentre elas a perda de peso, a abstenção de cafeína e álcool e a dieta livre de alimentos ultra processados.

Além disso, é de suma importância ficar atento para o consumo crônico de medicamentos. Alguns medicamentos deterioram ainda mais a microbiota intestinal, aumentando o risco de infecções por bactérias como Clostridium difficile. 

Leia também: BACTÉRIAS NOCIVAS AO CORPO – CONHEÇA 5

O uso de prebióticos e probióticos tem sido apresentado com o apelo de melhorar a imunidade e diminuir os distúrbios gastrointestinais. Entre os gastrointestinais estão a alergia alimentar e os distúrbios de motilidade, como refluxo gastroesofágico e constipação. No entanto, mais estudos precisam ser direcionados para que corroboram com este apelo.

Faça a sua parte, observe seu comportamento alimentar, tente se alimentar melhor na correria do dia a dia. Mantenha o equilíbrio intestinal, o resto virá naturalmente.

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

Publicado em

COLÁGENO – CONHEÇA 5 ALIMENTOS

colágeno

Está procurando alimentos para a sua dieta que aumentem a taxa de colágeno em seu corpo?

Pois acaba de chegar ao lugar certo!

Colágeno é uma das mais importantes proteínas do nosso corpo, sendo responsável por unir firmemente células, além de dar a nossa pele uma aparência mais jovial, evitando o aparecimento de rugas e prevenindo as famosas linhas de expressão.

pele e colágeno

Seja por qual for o motivo, é sempre importante ter pelo menos um alimento com colágeno em sua alimentação.

E por isto, hoje, estaremos lhe apresentando alguns alimentos que são ricos em colágeno, para que você possa preparar facilmente em casa e que tornarão sua dieta ainda mais saudável!

Então, continue acompanhando e boa leitura!

ALIMENTOS COM COLÁGENO SÃO ÓTIMOS PARA A SAÚDE

Que o colágeno oferece diversos benefícios para seu corpo, você já deve estar sabendo.

Mas, você pode até se surpreender com a lista de alimentos que preparamos para você que busca consumir mais colágeno. Estes alimentos, além da proteína, oferecem ao seu corpo muitas outras substâncias benéficas que lhe ajudarão em diversas partes da sua saúde.

Vejamos alguns alimentos ricos em colágeno: 

1° OVOS

Os ovos são fontes extremamente ricas em proteínas. Não é à toa que ele faz parte integral de tantas dietas. Por oferecer energia, vitaminas, e mais outras diversas substâncias necessárias ao corpo humano, é o que dá a este alimento tanto destaque.

Outra vantagem do ovo é sua flexibilidade em preparo.

Muitas pessoas adoram ovo frito, por exemplo. Mas você ainda pode fazer uma omelete ou ovo mexido para o café da manhã, tornando a alimentação bem diversificada.

2° ALHO

Um dos temperos mais utilizados na cozinha, perdendo apenas para o sal e a pimenta-do-reino preta.

Alho não é uma fonte de colágeno em si, mas possui vitaminas que ajudam a reconstruir as fibras da proteína que já sofreram danos dentro do corpo.

Leia também: ALIMENTOS E MICROBIOTA – PESQUISAS REALIZADAS

É interessante, antes de ir dormir após o treino físico, tomar uma caneca de chá de alho ou ainda comer algum prato que leve o mesmo, para que suas substâncias sejam ingeridas e as fibras e tecidos dos músculos possam se recuperar de maneira mais acentuada.

3° AMÊNDOAS E OUTRAS GORDURASCOLÁGENO

Fontes naturais de gordura como amêndoas, castanhas e nozes são ótimas para a auxiliar no aumento da produção de colágeno do corpo, visto que são ricas em vitamina E, essa que é necessária para a produção natural da proteína em nosso corpo.

colágeno

Apenas tome cuidado com o consumo excessivo, visto que comer demais destes alimentos pode acabar por ter o efeito inverso, como uma dor de barriga.

4° CARNES

As carnes são grandes fontes de colágeno, uma vez que são ricas em proteínas e gorduras.

Apesar disto, não é necessário que você de prioridade a carnes mais gordurosas, caso esteja fazendo alguma dieta. A quantidade de colágeno nada tem a ver com a de gordura, mas sim com relação a outras vitaminas.

5° GELATINA

Talvez a fonte mais conhecida de colágeno existente.

A gelatina é uma incrível fonte de proteínas e algumas vitaminas. Mesmo se tratando de uma sobremesa, está é indicada também para diversas dietas, por ter baixa concentração de calorias.

alimentos com colágeno

Além do que ela complementa muito bem qualquer refeição, por se tratar de um alimento leve e bem saboroso. Se você está querendo ingerir mais colágeno, mas está com medo de acabar com a sua dieta, a gelatina será a sua saída.

COLÁGENO – TÃO IMPORTANTE QUANTO OUTRAS VITAMINAS

O consumo do colágeno é extremamente necessário para nossa saúde. Manter as células firmes ajudará em uma massa muscular mais resistente, assim como contribuirá também à beleza da pele.

Diversos problemas de saúde, como, por exemplo, problema nos joelhos, podem ser evitados com um maior consumo desta que é uma proteína incrível.

Aposte em alguns dos alimentos aqui citados e melhore sua saúde!

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

Publicado em

SAÚDE MENTAL – HÁBITOS QUE AJUDAM A MELHORAR

saúde mental

Saúde mental, antes de mais nada, independentemente da situação que você estiver passando em sua vida, lembre-se:

Você nunca está sozinho!

Embora os trabalhos relacionados à saúde mental se intensifiquem no mês de setembro, onde ocorre campanha de conscientização para auxiliar as pessoas e ajudar aqueles que possuem doenças psicológicas que acabam por terminar em depressão profunda ou suicídio, não é apenas no mês de setembro que devemos dar a devida importância ao equilíbrio mental.

O mês de setembro passou, outubro também… O TEMPO NÃO PARA! Mas, é necessário falar sobre saúde mental de maneira recorrente.

Resultado de imagem para saúde mental"

Não apenas com o intuito de ajudar os portadores da doença, como também aqueles que não a possuem, visto que até nos dias de hoje, ainda existem pessoas que julgam doenças mentais como nada mais do que frescura.

Mas, para você que está interessado em saber, existe sim a oportunidade de mudar, a partir de algumas simples práticas.

No artigo de hoje vamos te apresentar alguns meios para melhorar a saúde mental. Você também é capaz e pode sim se dar muito orgulho, basta acreditar em si mesmo, pois nós, já acreditamos.

Então, boa leitura!

SAÚDE MENTAL – CONSCIENTIZAÇÃO

Setembro amarelo é um mês de conscientização em relação a uma das doenças que mais matam nos dias atuais, a depressão.

Esta que se alastra em grande parte por jovens de 15 anos até jovens adultos de 29 anos, também está sendo chamada por muitos de mal do século, visto tamanha sua periculosidade.

As doenças não apenas se iniciam por agentes externos, mas também por internos. Dessa maneira, estar psicologicamente doente faz com que percamos diversos pontos importantes dentro de nós mesmos, como a autoestima e o amor próprio.

Resultado de imagem para saúde mental"

Esta campanha veio para conscientizar a todos aqueles que possuem ou não este tipo de doença, mostrando o quão fundamental é o apoio de cada um.

Às vezes, escutar faz toda a diferença na vida de alguém, e realmente pode salvar aquela pessoa. Estar à disposição não é apenas quando você precisar, mas sim quando todos estiverem buscando por ajuda. 

QUE BOM QUE O SETEMBRO AMARELO EXISTE, MAS É DE SUMA IMPORTÂNCIA A CONTINUIDADE DESSA CONSCIENTIZAÇÃO DURANTE O RESTO DO ANO.

ALGUNS HÁBITOS QUE PODEM AJUDAR NA SUA SAÚDE MENTAL

Abaixo vai uma lista de atividades que podem ajudar você a manter sua saúde mental.

Pratique ao menos um desses. É sempre importante tentarmos achar significado em nossas vidas e, mesmo que este não apareça tão cedo, equilíbrio na mesma. Sendo assim, estas atividades podem lhe auxiliar nisso ou, pelo menos, manter você atento à outras coisas do que pensamentos ruins.

DURMA BEM

Nenhuma noite de sono é perda de tempo, mas sim, o ganho efetivo do mesmo.

Nunca vamos render nem a metade de nossas capacidades com as mentes cansadas. Estresse, mal humor, indisposição bem como mente inquieta são sintomas comuns daqueles que dormem mal.

Leia também: A SAÚDE E A MICROBIOTA INTESTINAL

Então, procure buscar pela regularização do sono e, no horário definido, dê prioridade ao descanso.

PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS

Nunca subestime o poder da endorfina.

A atividade física é uma ótima maneira de aliviar todas as tensões e estresses mentais, evitando pensamentos depreciativos.

O exercício físico é apontando como um fator extremamente positivo no tratamento de ansiedade e depressão. Criar o hábito de alguma atividade física pode lhe ajudar, também, a estar mais dispostos a outras atividades.

PRATIQUE O FOCO EM SUA MENTE

Nada melhor que meditar ou praticar a atenção plena para trazer benefícios para nossa cognição.

mente sã

Se concentrar totalmente na ação presente pode ser o recurso que você tanto precisava. Geralmente, pessoas com doenças psicológicas, acabam por se sentirem incapazes de realizar algo e isso se deve muito a sua dispersão.

A partir do momento que você consegue se concentrar totalmente em algo, sua mente irá fluir melhor e você passará a abraçar de maneira mais positiva seus resultados.

UMA ÚLTIMA DICA

Queremos dizer novamente:

Você não está sozinho!

Esta não é uma lutar para se lutar você e apenas você mesmo, justamente por ser uma luta contra de você contra você.

A batalha não precisa ser lutada sozinha. Procure um profissional do ramo para lhe auxiliar a gerir seu estado mental. Se necessário, use medicamentos. Não importa o que seja, procure ajuda.

Você é especial, e seu lugar no mundo é merecido. Cada segundo da sua vida vale a pena. Você é importante para alguém sim, e esse alguém é você mesmo.

Nunca desista de lutar!

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

Publicado em

ÁCIDO MÁLICO – VAMOS CONHECER?

ácido málico

O ácido málico é achado de forma natural em frutas como as maçãs. Se trata de um composto orgânico que muitas vezes é consumido como um suplemento.

ácido málico e maçãs

É tradicionalmente utilizado no tratamento de fibromialgia e na síndrome de fadiga crônica. 

Ele é conhecido devido a sua capacidade de conseguir aumentar a energia e a tolerância aos exercícios físicos.

Trata-se de um ácido que é um componente fundamental no ciclo Krebs. Que por sua vez, é a forma de conversão dos alimentos em energia. 

Considerado alfa-hidroxi, uma categoria de ácidos naturais que são comumente usados em produtos para os cuidados da pele.

É também comercializado como suplemento dietético, sendo assim famoso por proporcionar diversos benefícios. 

ÁCIDO MÁLICO – QUAL SUA FUNCIONALIDADE?

Possui benefícios significativos é o maior dele é a capacidade de estimulação do metabolismo e no aumento de produção energética. 

Esse ácido possui um papel essencial na melhoria de desempenho muscular global. Ajuda a combater a fadiga muscular após atividades físicas, o que auxilia na redução do cansaço. Além disso, também auxilia no restabelecimento dos níveis de energia. 

Ao proporcionar essa ajuda, o ácido acaba proporcionando melhorias na clareza mental.

Essas ações são importantes, pois ajudam também no tratamento de quem sofre de fibromialgia, que envolve dores nos músculos, baixos níveis de energia e sensibilidade conjunta.

Leia também: ÁCIDOS ORGÂNICOS – IMPORTÂNCIA PARA SAÚDE 

De acordo com uma pesquisa realizada durante seis meses por cientistas que trabalham no Departamento de Medicina da Universidade de Ciência da Saúde Centro Texas nos Estados Unidos esse ácido é muito eficaz.

O êxito foi comprovado após 1.200 mg de ácido málico e mais 300 mg de magnésio terem sido utilizados em 24 pacientes que sofriam de fibromialgia. 

Metade dos pacientes receberam tratamento ativo, enquanto apenas a outra metade recebeu placebo. 

Ao fim dos estudos, todos os pacientes que foram tratados com o ácido málico e com magnésio apresentaram melhoras no quadro de seus sintomas de fibromialgia e sem efeitos colaterais. 

ÁCIDO MÁLICO E SEUS BENEFÍCIOS

O ácido málico proporciona alguns benefícios na vida das pessoas. Sendo assim, torna-se uma ótima opção de componente no dia a dia da população.

1 – AUXÍLIO DE RESISTÊNCIA AOS EXERCÍCIOS FÍSICOS

Àquela pessoa que sofre de fibromialgia e síndrome da fadiga crônica possui grandes dificuldades em fazer as atividades físicas, já que o sentimento de fadiga é rápido.

exercícios físicos e ácido málico

Por mais que a execução dos exercícios aconteça de forma moderada, esse pode ser um problema. Sendo assim, o ácido málico auxilia esses pacientes e outras pessoas na melhoria da resistência aos exercícios físicos. 

2 – BENEFÍCIOS PARA A PELE

De acordo com alguns estudos feitos nos anos 90 e no início dos anos 2000, o ácido málico apresenta benefícios quando é aplicado à pele.

Nos testes realizados com animais e células humanas, os pesquisadores concluíram que o ácido pode auxiliar no aumento de produção do colágeno. Assim também no combate aos efeitos do sol que envelhecem a pele. 

Resultado de imagem para ácido málico e pele"

3 – SAÚDE CARDÍACA

O ácido málico também é benéfico à saúde cardiovascular de uma pessoa. Testes realizados com ratos, determinaram que nesse ácido há propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Resultado de imagem para saúde cardiovascular"

 

Desta maneira, o ácido málico apresenta benefícios no tratamento de isquemia do miocárdio. 

4 – COLABORA NA PRODUÇÃO DE SALIVA

O ácido málico faz parte da composição e é constantemente utilizado em cremes dentais, pois ajuda na estimulação a produção de saliva, sendo assim, a quantidade de bactérias nocivas na boca é reduzida.

A IMPORTÂNCIA DO ÁCIDO MÁLICO

Devido aos benefícios, principalmente como um grande auxiliador em doenças como a fibromialgia, ele possui bastante importância no setor da medicina, pois é utilizado no desenvolvimento de vários remédios. 

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

Publicado em

CANDIDÍASE DE REPETIÇÃO E PROBIÓTICOS

candidíase

A candidíase vaginal é uma infecção fúngica, que afeta a maioria das mulheres em idade fértil. Já a disbiose é um desequilíbrio da microbiota intestinal que pode afetar o estado de saúde do ser humano, inclusive o sistema imunológico e o trato urogenital das mulheres. Por sua vez, os probióticos compostos por microrganismos vivos, que atuam na melhora do quadro de disbiose intestinal quando consumidos de forma regular e em quantidade suficiente. 

microbiota vaginal e candidíase

Vamos entender qual a relação existente?

Então vamos nessa!

MICROBIOTA VAGINAL

A vagina é colonizada por Lactobacillus (cerca de 50%) e por outras espécies bacterianas e de leveduras como a Candida albicans. Em menor proporção, ela é habitada por Candida glabrata bem como Candida parapsilosis. Para que os Lactobacillus prevaleçam na microbiota, é necessário manter ácido o pH da região (entre 3,5 e 4,5). Estes microrganismos convivem em equilíbrio, podendo tornar-se patógenos em determinadas situações.

microbiota vaginal

A candidíase vaginal é uma infecção fúngica, que afeta a maioria das mulheres em idade fértil. É caracterizada por corrimento vaginal em grumos semelhantes ao leite coalhado e com prurido intenso. 

Na vagina, a microbiota é constituída por inúmeros microrganismos que vivem em equilíbrio. Dentre os quais se destacam os Lactobacillus, que variam de zero a quatro espécies, podendo ser influenciados por fatores hormonais, métodos contraceptivos, dietas, relação sexual, assim também pelo uso de antibióticos, duchas vaginais, cirurgias ginecológicas e câncer cervical. Em mulheres saudáveis, a população de Lactobacillus é determinada em 107 e 108 Unidades Formadoras de Colônia por mililitro (UFC/ml) de exsudado vaginal.

A cândida está presente na microbiota vaginal normal e pode ser encontrada na pele, em mucosas e no trato gastrointestinal. Em cultivo in vitro, espécies de cândida apresentam coloração creme. Além disso, se desenvolvem em condições aeróbicas, em temperatura de 20ºC e 38ºC e apresentam pH entre 2,5 – 7,5. Quando em desequilíbrio por fatores hormonais, citopatológicos e/ou imunes, prolifera-se desordenadamente, ocasionando a infecção.

O QUE É CANDIDÍASE?   

Candidíase é uma infecção causada por fungos de diversas espécies. É a segunda vaginite mais frequente, perdendo apenas para vaginoses bacterianas. A cepa mais encontrada nessa infecção fúngica é Candida albicans, que é diagnosticada em cerca de 90% dos casos. A cepa mais resistente a antifúngicos é a Candida glabrata, responsável por menos de 5% das infecções.

candidíase

Em virtude da sua colonização, o tecido cutâneo perianal e o reto apresentam a cândida como principal fonte de infecção. A contaminação a partir do trato digestivo ocorre devido à proximidade entre o ânus e a vagina. Sendo assim, isto pode desencadear com facilidade episódios de candidíase vaginal e torná-las recorrentes.

O QUE OS DADOS DIZEM SOBRE A CANDIDÍASE? 

Estima-se que 75% das mulheres em idade fértil apresentarão pelo menos um episódio de candidíase no decorrer da vida adulta. Sendo que 5% delas terão candidíase de repetição por diversos fatores. 

A infecção fúngica de repetição pode afetar a saúde física e emocional do indivíduo. Assim também pode interferir negativamente nos relacionamentos conjugais e sexuais. 

Durante a gestação, a suscetibilidade à infecção fúngica é ampliada. Por isso, estima-se que de 70 a 85% das gestantes colonizadas pelo fungo contaminem seus bebês na hora do parto e em torno de 22 a 24% adquirem Candida albicans oral.

QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS EXISTENTES?

O tratamento geralmente é realizado por derivados azólicos. Entre eles etão o fluconazol, o itraconazol, o cetoconazol, o sertaconazol e o miconazol, o que apresenta pouca eficácia, pois torna as mulheres resistentes e suas vaginites reincidentes. Por isso, é importante identificar o agente etiológico por meio de cultura antes de iniciar o tratamento. Principalmente nos casos de Candida glabrata, quando a infecção apresenta resistência ao fluconazol, mesmo apresentando sintomas diferenciados, como secreção aquosa, ardor intenso e prurido discreto.

Devido aos casos de infecções recorrentes, terapias alternativas têm sido propostas, promovendo, dessa forma, a utilização de ácido bórico e de probióticos em seu tratamento.

DISBIOSE INTESTINAL

O intestino é o órgão responsável pela digestão e pela absorção de nutrientes. Além disso, tem função imunológica. Sua mucosa fica exposta diariamente a diversas bactérias e microrganismos invasores, que precisam ser limitados pela barreira intestinal. Para que a função imune do intestino atue corretamente, é necessária a apresentação de três componentes essenciais: a barreira intestinal, o sistema imune e a microbiota.

disbiose intestinal

A microbiota é constituída por diversas bactérias, fungos e microrganismos. Sabe-se que a interação dessas bactérias com o hospedeiro, melhora o equilíbrio da mesma. Em contrapartida, O desequilíbrio da microbiota (disbiose) é caracterizado pelo predomínio de bactérias patogênicas. A disbiose permite, desse modo, que o intestino fique suscetível a infecções e a desordens imunes. Assim, a nutrição tem papel importante para manter a integridade intestinal, oferecendo nutrientes específicos que melhorem e restabeleçam a microbiota intestinal.

Leia também: OVÁRIO POLICÍSTICO E MICROBIOTA INTESTINAL

Disbioses têm sido provocadas por diversas doenças, como a obesidade, a diabetes bem como os distúrbios vaginais. Com isso, a microbiota pode ser manipulada por meio da dieta, que pode melhorar a saúde ou prejudicá-la.

Dentre as principais causas de disbiose está o uso irracional de antibióticos, o consumo excessivo de alimentos processados, assim também a excessiva exposição a toxinas ambientais, as disfunções hepato pancreáticas, o estresse, a idade, o tempo de trânsito e o pH intestinal, a disponibilidade de material fermentável e o estado imunológico do indivíduo. 

Quando se fala em microrganismos nocivos presentes no trato gastrointestinal, destaca-se a Candida albicans como fungo mais prevalente, afetando principalmente o esôfago. Ela também está presente no intestino delgado bem como no intestino grosso, podendo estar associada à úlcera gástrica, retardando a cicatrização, agravando a lesão e destruindo as barreiras fisiológicas normais.

PROBIÓTICOS 

Para que um probiótico possa ser utilizado na alimentação ou como componente de uma medicação. Ele precisa sobreviver à passagem do trato gastrointestinal assim também proliferar no intestino.

probióticos e candidíase

Os probióticos são encontrados em alimentos fermentados, como Kefir e/ou suplementos que contém microrganismos vivos e atuam de forma benéfica no desenvolvimento da microbiota intestinal. Além disso, também são conhecidos como bioterapêuticos, bioprotetores e bioprofiláticos, por prevenirem infecções entéricas e gastrointestinais.

Em um intestino saudável, predominam os microrganismos benéficos e promotores de saúde. Eles pertencem aos gêneros Lactobacillus (L) e Bifidobacterium (B). Como probióticos podemos destacar os seguintes Lactobacillus: L. casei, L. acidophilus, L. delbreuckii subsp. bulgaricus, L. brevis, L. cellibiosus, L. lactis, L. fermentum, L. plantarum e L. reuteri. e as Bifidobacterium: B. bifidum, B. longum, B. infantis, B. adolescentis, B. thermophilum e B. animalis. Existem ainda algumas bactérias ácidas-lácticas, consideradas probióticos que são as Enteroccocus faecalis, Enteroccocus faecium e Sporolactobacillus inulinus.

Na microbiota intestinal, os probióticos atuam na formação de uma barreira protetora, impedindo as bactérias de ligarem-se aos seus receptores, sendo excluídas do meio. Atuam também no trato gastrointestinal diminuindo diarreias, aliviando sintomas de intolerância a lactose bem como de síndrome do intestino irritável. Além disso, combatem e previnem colite pseudomembranosa e diarreias associadas ao uso de antibióticos. 

Os probióticos devem, portanto, ser administrados com cautela em indivíduos que fazem uso de varfarina e imunossupressores, como a ciclosporina, a tacrolimus, a azatioprina e osagentes quimioterápicos, pois podem causar infecções ou colonizações.

O QUE OS ESTUDOS MOSTRAM SOBRE A CANDIDÍASE?

Martinez (2008) realizou um estudo com 196 mulheres, dentre elas 64 saudáveis, 68 com candidíase vulvovaginal e 64 com vaginose bacteriana. As pacientes foram selecionadas e examinadas pelos médicos ginecologistas de um centro de atendimento de Ribeirão Preto – SP. 

Observou-se a presença e o aspecto do corrimento vaginal, determinou-se o pH da vagina assim também coletaram-se três amostras de secreção de cada paciente. As pacientes diagnosticadas com candidíase vulvovaginal e vaginose bacteriana foram tratadas com medicamentos e suplementação de Lactobacillus rhamnosus e L. reuteri. Algumas receberam placebo durante o tratamento. 

Os grupos foram formados por 30 sujeitos, sendo que em 30 dias as mulheres deveriam refazer os exames. Das 68 mulheres diagnosticadas com candidíase vulvovaginal, apenas 55 foram selecionadas para a análise estatística, pois 13 tiveram amostras negativas para candida. 29 delas foram tratadas com dose única de fluconazol (150 mg) e com cápsulas diárias de probióticos; as demais receberam o fluconazol e o placebo.

No término das quatro semanas de tratamento, pode-se concluir que em 89,7% dos casos houve cura da candidíase vulvovaginal das mulheres tratadas com fluconazol e probióticos. Além de desaparecimento dos sintomas clássicos e das culturas negativas, quando comparadas às outras 65,4% que receberam fluconazol e placebo.

CONSIDERAÇÕES

Os probióticos apresentam efeitos benéficos no equilíbrio da microbiota intestinal. Além disso, aumentam o sistema imune e são coadjuvantes no tratamento para candidíase vaginal e de repetição.

Ainda não existem estudos que comprovem sua eficácia quando administrados individualmente; para isso, serão necessárias novas pesquisa in vivo, com maior número de mulheres diagnosticadas com candidíase vulvovaginal.

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

REFERÊNCIAS:

Relação entre candidíase de repetição, disbiose intestinal e suplementação com probióticos: uma revisão. Paludo, R. M.; Marin, D. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 10, n. 3, 2018.

Publicado em 2 comentários

PSORÍASE – QUAL A INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA?

psoríase

Embora a psoríase seja uma das doenças inflamatórias da pele mediadas pelo sistema imunológico mais estudada, sua origem ainda não está totalmente esclarecida. A psoríase é o resultado da interação entre fatores genéticos predisponentes e a influência de gatilhos externos.

A microbiota cutânea comensal desempenha um papel crucial na manutenção da integridade da pele. Assim também funciona como uma barreira exposta criticamente. Pesquisas demonstram que a composição da microbiota cutânea está relacionada a muitas doenças dermatológicas. Isto incluindo, entre outras, psoríase, dermatite atópica e acne vulgar.

psoríase

Além da microbiota cutânea, a correlação da microbiota intestinal com doenças imunomediadas, tem destacado o papel patogênico da microbiota. Recentemente, estudos de perfis identificaram mudanças características na microbiota intestinal. Tais mudanças foram associadas à origem das doenças inflamatórias intestinais (DII). Reforçando a hipótese de que a DII resulta da interação alterada entre os microrganismos intestinais e o sistema da mucosa.

Curiosamente, a microbiota intestinal é capaz de afetar locais extra colônicos. Entre eles a pele, as articulações, pulmões, fígado, bem como sistemas nervoso e cardiovascular. Dessa maneira, o significado clínico da interação da microbiota e o sistema imunológico é de grande influência. Pois, pode fornecer novos insights sobre a origem das doenças inflamatórias crônicas da pele. Além disso permitir o desenvolvimento de opções terapêuticas direcionadas à microbiota.

COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA SAUDÁVEL – PELE E INTESTINO

A estreita relação entre pele e microbiota foi avaliada sistematicamente. Bactérias, fungos e vírus microscópicos habitam o ambiente ácido da pele. A falta de homogeneidade da microbiota saudável não é apenas física (com uma microbiota distinta entre pele seca. úmida, por exemplo). Mas também temporal (com alguns organismos considerados residentes e outros considerados transitórios).

microbiota da pele

A microbiota humana desempenha um papel fundamental em vários aspectos da doença, desde a origem até a resposta ao tratamento. A acessibilidade de técnicas não dependentes da cultura, como o DNA e o sequenciamento de RNA ribossômico (16S e 18S), facilitou a descoberta e associação de tipos específicos de componentes do microbioma humano com doenças específicas.

Em termos gerais, quatro filos bacterianos dominam a microbiota da pele saudável. A saber, Actinobacteria, Firmicutes, Proteobacteria e Bacteroidetes, dos quais os gêneros Corynebacterium , Propionibacterium e Staphylococcus são mais abundantes.

Os fatores dependentes do hospedeiro que influenciam diretamente a variação da microbiota da pele incluem sua fisiologia, ambiente externo. Assim também sistema imunológico, estilo de vida, bem como condições médicas subjacentes.

O número de organismos que compõem a microbiota intestinal excede em dez vezes a população total de células hospedeiras humanas. Este órgão dentro de um órgão, como a pele, é caracterizado por uma gama diversificada de microrganismos no estado saudável.

DISBIOSE DA MICROBIOTA CUTÂNEA

A intrincada relação entre a microbiota e o hospedeiro começa no nascimento. Os comensais do assoalho pélvico são transmitidos verticalmente durante o parto e durante a amamentação via colostro rico em microrganismos. 

Pensa-se que um sistema imune neonatal imaturo que ainda é incapaz de ter uma resposta imune completa, permita uma relação simbiótica entre a microbiota. Isto é evidenciado pela maneira diferente como as células inatas neonatais respondem a ligantes microbianos. Tendo uma resposta inflamatória atenuada quando comparadas às células adultas.

A comunicação entre o hospedeiro e o comensal é possível a partir de padrões moleculares microbianos associados (MAMPs). A sabedoria convencional de que os sistema imunológico reconhece estranhos do inato. E, subsequentemente ativa uma resposta direcionada a si mesmo é desafiada. Pois, nenhuma resposta imune é provocada aos MAMPs comensais da microbiota cutânea e da mucosa. 

Apesar da interação contínua dos MAMPs com receptores específicos de reconhecimento de padrões (PRRs). Estes são tradicionalmente conhecidos por reconhecerem ligantes microbianos e iniciar uma resposta imune.

Por meio dessa comunicação, a microbiota comensal pode influenciar o desenvolvimento do sistema imunológico pós-natal dos hospedeiros.

DISBIOSE DA MICROBIOTA CUTÂNEA

Barreiras físicas adicionais, como a camada celular epitelial (com sua secreção contínua de IgA) e as células caliciformes produtoras de muco, isolam a microbiota do contato direto com a camada mucosa. Mas, ao mesmo tempo permitem exercer efeitos locais e do sistema.

A disbiose tornou-se um foco principal de pesquisa. Principalmente na fisiopatologia de doenças inflamatórias crônicas associadas à microbiota, como a doença inflamatória intestinal. Descrita como um desequilíbrio entre a microbiota e seu hospedeiro, a disbiose é deslocada para o espectro patológico menos complexo e menos variado.

O gatilho que causa a mudança da simbiose para a disbiose ainda não está totalmente elucidado. No entanto, uma base genética foi sugerida.

Descrito como o desequilíbrio entre os radicais livres oxidativos prejudiciais e os antioxidantes protetores, o estresse oxidativo é uma repercussão da disbiose intestinal e um mecanismo que predispõe à patologia. As espécies reativas de oxigênio (ERO) foram identificadas como um elo entre a microbiota alterada e a doença.

Foi sugerido que uma microbiota em disbiose aumenta a produção de óxido nítrico (NO). Além disso, também aumenta a produção de óxido nítrico sintase (NOS) como resposta inflamatória. Subsequentemente estas produções prejudicam os sistemas de reparo do DNA e causa disfunção da membrana celular.

Isso é demonstrado pela produção da proteína efetora EspF pela Escherichia coli enteropatogênica. Resultando na regulação negativa das proteínas de reparo da incompatibilidade do DNA do hospedeiro, predispondo à carcinogênese. 

Assim, compreender as implicações da disbiose na doença pode levar ao desenvolvimento de novas terapias direcionadas. 

PSORÍASE E MICROBIOTA

O estudo do papel dos microrganismos na fisiopatologia das doenças de pele remonta à primeira metade do século XX. Onde foi investigada uma possível ligação entre estreptococos nasofaríngeos comensais e psoríase.

Evidências concretas ligando as duas condições não foram estabelecidas na época. No entanto, trabalhos posteriores de Norrlind et al. correlacionou com sucesso a faringite estreptocócica (como evidenciado pela cultura e sorologia do swab da faringe) com a psoríase gutata. Assim também a exacerbação da psoríase em pala crônica estável.

psoríase e microbiota

PAPEL DAS BACTÉRIAS NA PSORÍASE

Equipado com o conhecimento do papel das células T na etiologia da psoríase, foi procurado o elo perdido entre a infecção estreptocócica e a psoríase instável / gutata. As proteínas M, encontradas nos estreptococos hemolíticos do grupo A, C e G, foram implicadas. Pois, o agravamento da psoríase crônica em placas foi associado apenas a essas bactérias produtoras de proteínas M. 

psoríase

Postula-se que as proteínas M possam imitar os determinantes da queratina com subsequente ativação das células T psoriáticas. Essa teoria é substanciada pelo fato de que a interação entre o colágeno tipo IV e a integrina α1β1 encontrada exclusivamente nas células T psoriáticas epidérmicas resulta na expansão desse subconjunto de células e na eventual manifestação da psoríase. 

A ativação das células T na psoríase gutata também está sob a influência de antígenos. Entre eles a toxina piogênica estreptocócica A e B, bem como o peptidoglicano.

Parece claro que a microbiota da pele pode ter um papel na patogênese da psoríase em placas crônica. Corynebacterium , Propionibacterium , Staphylococcus e Streptococcus foram identificados como os principais gêneros bacterianos. Diferentes “tipos cutâneos”, como “associado a Proteobacteria”, “associado a Firmicutes” e “associado a Actinobacteria” são os mais prevalentes. 

Usando técnicas que não são de cultura, o Firmicutes foi considerado o filo de bactérias mais abundante na pele psoriática lesional. Enquanto o Actinobacteria foi significativamente sub-representado nas lesões cutâneas psoriáticas quando comparado à pele saudável e não-lesional.

PAPEL DOS FUNGOS NA PSORÍASE

Os fungos compartilharam os holofotes com as bactérias na possível associação microbiológica entre a psoríase e a microbiota. Na década de 1980, suspensões de fragmentos de Malassezia ovalis aplicadas à pele não afetada de pacientes com psoríase induziram a formação de placas psoriáticas nos indivíduos testados. 

Tais reações psoriasiformes à Malassezia também foram observadas após a deposição indireta do fungo do couro cabeludo na pele de pacientes com psoríase. Nesta série de casos, as lesões psoriáticas responderam a um curso de uma semana de terapia antifúngica oral. Um aumento da concentração de levedura Malassezia na pele lesional também foi associado a exacerbação da psoríase.

O papel de Malassezia na psoríase pode ser devido à sua capacidade de regular positivamente a expressão do fator de crescimento do tumor-β1, cadeia da integrina e HSP70. Promovendo a migração de células imunes e a hiperproliferação de queratinócitos em pacientes com psoríase. A resposta humoral de pacientes com psoríase ao Malassezia furfur está associada a maior IgG. Em contrapartida está associada a menor IgM quando comparada a indivíduos saudáveis.

 Como na microbiota bacteriana, os métodos de não cultura substituíram os métodos de cultura para a detecção de padrões de Malassezia na pele psoriática e não psoriática. Pesquisas culturais e não culturais produziram resultados congruentes, com M. restrita sendo as espécies de Malassezia mais comumente identificadas .

Apesar dos achados constantes, a identificação do fungo não pode ser usada como um marcador para distinguir a pele psoriática da não afetada e a pele psoriática da saudável.

O IMPACTO DA MICROBIOTA DA PELE

A artrite psoriática afeta até 30% dos pacientes com psoríase. Causando considerável morbidade por sintomas diretamente relacionados à condição. Assim também doenças comórbidas, como doenças cardiovasculares, que são mais prevalentes em pacientes com artrite psoriática. Apesar da provável associação entre a artrite psoriática e a microbiota da pele, atualmente não há evidências que estabeleçam uma ligação direta entre as duas condições.

Os fungos também estão implicados na fisiopatologia da psoríase ungueal comórbida, que é mais prevalente em pacientes com artrite psoriática. A associação foi feita depois que a melhora clínica da psoríase ungueal foi notada depois que os pacientes afetados foram tratados com um antifúngico oral.

Atualmente, a maioria das pesquisas é direcionada ao papel da microbiota intestinal na patogênese da artrite inflamatória.

Leia também: CONHEÇA A COSMÉTICA PROBIÓTICA BIOLOGICUS E SEUS BENEFÍCIOS

MICROBIOTA REGULA A EFICÁCIA DO TRATAMENTO

OPÇÕES TERAPÊUTICAS CONVENCIONAIS PARA A PSORÍASE PODEM MODULAR A COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA CUTÂNEA

Se a microbiota da pele tem um papel na origem da psoríase, então alguém estaria inclinado a perguntar se poderia ser manipulado para fins terapêuticos. Além disso, se sua resiliência tem ramificações na eficácia do tratamento psoriático.

Martin et al. demonstraram que a melhora clínica das placas psoriáticas após a balneoterapia está associada a uma alteração da microbiota lesional da pele. De modo que ela se assemelha mais à da pele não afetada após a terapia.

Além disso, um estudo recente de Darlenski et al. fornece informações sobre como a melhoria nas placas psoriáticas após o tratamento com radiação ultravioleta de banda estreita (NB-UVB). Uma terapia sistêmica convencional para o tratamento da psoríase. Está associada a uma melhoria no parâmetro de estresse oxidativo sistêmico ROS anteriormente aludido. Além de outros , como radicais malondialdeído (MDA) e ascorbil. 

Os autores concluem que a melhora nos parâmetros do estresse oxidativo é um reflexo direto da melhora na atividade da doença. O tratamento com NB-UVB já demonstrou causar alterações significativas na microbiota da pele. Seria interessante investigar a relação entre melhora clínica da psoríase, alteração da microbiota cutânea e parâmetros sistêmicos do estresse oxidativo após a terapia com NB-UVB.

MODIFICANDO A MICROBIOTA INTESTINAL COMO OPÇÃO TERAPÊUTICA DA PSORÍASE

A manipulação da microbiota intestinal, seja por seu aumento seletivo a partir da introdução de organismos vivos (probióticos). Ou ainda, enviesando positivamente o crescimento através da administração de carboidratos não digeríveis (prebióticos – fibras) existe há muito tempo.

Resultados promissores foram alcançados com o uso de pré e probióticos na dermatite atópica, acne e cicatrização de feridas. Os pré e probióticos exercem efeitos imunomoduladores na pele e podem fortalecer sua função de barreira diminuindo a carga bacteriana. Assim também podem se opor aos comensais agressivos. 

Tais resultados consolidam ainda mais a idéia de uma ligação direta entre a microbiota intestinal e da pele. Assim implicam que uma microbiota “artificial” pode modular a microbiota “natural” para fins terapêuticos. As pesquisas que sustentam essa afirmação vêm de evidências que documentam uma resposta terapêutica positiva da psoríase pustular à administração do probiótico Lactobacillus.

INTERAÇÃO DA MICROBIOTA COM O TRATAMENTO 

A microbiota da pele também interage em nível local com tratamento tópico na psoríase. Foi demonstrado que uma pele psoriásica associada a uma alta concentração de Malassezia spp. é significativamente mais provável que fique irritada quando tratada com calcipotriol tópico. Um análogo da vitamina D usado como tratamento tópico de primeira linha na psoríase. 

No mesmo estudo, a irritação da pele facial e do couro cabeludo foi significativamente menor nos pacientes tratados simultaneamente com itraconazol oral; no entanto, isso não melhorou a eficácia do tratamento.

O calcipotriol tópico pode, por si só, influenciar a população de Malassezia da pele. A partir da regulação positiva da cathelicidin, um peptídeo antimicrobiano com atividade contra o fungo.

São necessárias mais pesquisas para demonstrar se o tratamento estabelecido para a psoríase e a microbiota da pele pode ser harmonizado para obter uma melhor resposta clínica. Assim também se alterar diretamente a microbiota (como um novo alvo terapêutico) para ajustá-lo ao “tipo cutâneo” normal, como tanto quanto possível, tem implicações terapêuticas.

DIETA E MICROBIOTA – O QUE PODEMOS APRENDER COM A PSORÍASE?

O intestino e a pele estão intimamente relacionados através do que é chamado de “eixo intestino-pele”. Uma vasta microbiota em excesso de microrganismo satura o lúmen complicado do intestino humano. Além de sua relação simbiótica com o intestino em nível local, esse órgão dentro de um órgão também exerce efeitos sistêmicos no resto do corpo, incluindo a pele.

dieta e microbiota


No cenário da psoríase, a microbiota intestinal parece estar consideravelmente alterada. Com uma abundância significativamente reduzida de Akkermansia muciniphila quando comparada aos controles.

Quando se trata da associação entre o intestino e a pele, o papel do Lactobacillus foi apontado. Por meio de um estudo randomizado, duplo-cego e controle de placebo, Gueniche et al. observaram que pacientes aos quais é administrada uma dose oral diária de Lactobacillus paracasei NCC2461 exibem sensibilidade cutânea diminuída. Assim também na recuperação acelerada da função barreira. Além disso, são mais eficientes na preservação dos agentes hidratantes da pele, uréia e lactato de sódio.

Curiosamente, Chen et al. demonstraram que camundongos alimentados com Lactobacillus pentosus desenvolveram uma forma mais branda de psoríase induzida por imiquimod, quando comparados a camundongos alimentados com um controle de veículo. Além disso, foi demonstrado que camundongos alimentados com Lactobacillus pentosus suprimiram citocinas pró-inflamatórias e associadas à Th17, como TNF-α, IL-6, IL-23, IL-17A, IL-17F e IL -22. O papel direto do Lactobacillus em pacientes humanos com psoríase ainda precisa ser investigado.

Essa evidência é de grande relevância clínica, pois ajuda a entender como inclinar o “equilíbrio da microbiota” de maneira positiva. No contexto da psoríase, o papel da dieta (muitas vezes associado ao exercício) tem sido frequentemente promovido por sua capacidade de modular e melhorar as placas psoriáticas dos pacientes e a eficácia do tratamento.

DIETA E MICROBIOTA

Promovido pela descoberta de anticorpos anti-gliadina IgA médios significativamente mais altos (AGA) em uma corte de 302 pacientes com psoríase quando comparado a um grupo de referência, Michaëlsson et al. se propôs a avaliar a resposta da doença a uma dieta sem glúten em pacientes com testes AGA positivos.

A melhoria da pele da psoríase foi avaliada a partir do cálculo do Índice de Gravidade Clínica da Área de Psoríase (PASI). O PASI avalia a gravidade do eritema, descamação, endurecimento e extensão da superfície da pele. Observou-se que o grupo de pacientes IgA-AGA-positivos que aderiram a uma dieta sem glúten apresentou uma redução altamente significativa no PASI quando comparado ao grupo IgA-AGA-negativo. 

É importante notar que 60% dos pacientes positivos para IgA-AGA sofreram uma deterioração do estado da pele quando reintroduziram sua dieta habitual. Nenhum dos pacientes negativos para IgA-AGA observou alterações na condição da pele após retornar à dieta habitual. Após esses resultados encorajadores, ligando dieta e pele em um subconjunto de pacientes com psoríase, o autor subseqüentemente decidiu estabelecer alterações histológicas da pele na pele psoriática e não afetada de pacientes com psoríase com ou com IgA positiva e / ou IgG AGA, sem glúten. 

DIETA E MICROBIOTA

Após aderir a uma dieta sem glúten por três meses, observou-se que os pacientes apresentavam uma população de células Ki-67 + dérmica significativamente reduzida (um indicador de proliferação celular) na pele lesional. A redução da população de células Ki-67 + na pele não afetada foi estatisticamente significativa na derme. Enquanto nas regiões epidérmicas, uma dieta sem glúten levou a uma redução na positividade do Ki-67, embora em uma extensão estatisticamente insignificante. 

As áreas da pele psoriática que expressam Ki-67 não regrediram com uma dieta sem glúten. Transglutaminase do tecido dérmico, notavelmente mais concentrado (8 ×) na pele lesional quando comparado com a pele não envolvida. Também foi observado que diminui pela metade após a adoção de uma dieta sem glúten em pacientes positivos para AAG. 

A adesão a uma dieta sem glúten também levou a uma diminuição significativa na contagem de linfócitos T CD4 + lesionados de pacientes positivos para AAG. Não foram observadas alterações significativas na pele de pacientes com AGA negativo após o tratamento com uma dieta sem glúten.

Curiosamente, a microbiota intestinal de pacientes com psoríase foi demonstrado ter um Firmicutes superior / Bacteroides proporção quando comparada aos controles pareados saudáveis (9,02 vs 3,18, p <0,001). Uma correlação positiva significativa também foi estabelecida entre o Firmicutes / Bacteroides proporção e significam PASI. S,ugerindo que uma mudança na microbiologia intestinal em direção a um subconjunto mais inflamatório (dominante em Firmicutes) pode fazer parte da etiopatia da psoríase.

 É importante notar que a contagem de Actinobacteria também é significativamente maior nos indivíduos não afetados quando comparados aos pacientes com grupo de psoríase.

CONSIDERAÇÕES

A psoríase é uma condição inflamatória da pele comum. Afeta aproximadamente 3% da população mundial e resultante de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A diversidade ecológica da população microbiana que cobre as lesões é maior que a da pele saudável. Ainda não foi estabelecido se essas alterações na microbiota são causa ou consequência de doença. Interações entre microbiota e sistema imunológico são importantes para estabelecer e manter a homeostase do hospedeiro. A modificação da composição da microbiota pode levar a uma mudança na ativação do sistema imunológico. E, eventualmente, ao desenvolvimento de doenças inflamatórias.

Evidências emergentes apóiam a existência de eixos dinâmicos de interação e comunicação entre órgãos, como o eixo intestino-pele.

A microbiota cutânea desregulada pode se tornar um novo alvo terapêutico em pacientes com psoríase. A restauração da simbiose também pode aumentar a eficácia de tratamentos médicos já estabelecidos. Por esses motivos, são necessárias mais pesquisas sobre a modulação seletiva da microbiota da pele.

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!

Publicado em

OVÁRIO POLICÍSTICO E MICROBIOTA INTESTINAL

ovário policístico

Já parou para pensar que a microbiota intestinal pode desempenhar um importante papel no quesito síndrome do ovário policístico (SOP)?

Vamos pensar um pouco!!!

Pensar em ovário policístico

Primeiro vamos entender um pouco sobre a SOP.

O QUE É A SOP?

sop ovário policístico

É uma doença endócrina que envolve uma série de hormônios. Grande parte das alterações hormonais são oriundas do aumento dos androgênios, hormônios masculinos. Estes hormônios masculinos são responsáveis por muitos sintomas da SOP. Entre os sintomas estão a acne, queda de cabelo, ciclo menstrual irregular, oleosidade, resistência à insulina, assim também pelos em excesso.

Sua prevalência se dá nas mulheres em idade reprodutiva, afetando 5% a 10% das mulheres no mundo todo. 

O QUE PODE CAUSAR A SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO?

Aumento da resistência à insulina: devido ao alto consumo de açúcar e gorduras trans, toxinas ambientais e tabagismo. Além disso, aumenta também a produção de hormônios masculinos pelos ovários e glândulas adrenal.

Imagem relacionada

Predisposição genética­: que faz com que haja uma falha na produção de hormônios e consequentemente no desenvolvimento folicular.

Causas inflamatórias como: estresse, toxinas ambientais, bem como aumento da permeabilidade intestinal, alimentos inflamatórios como glúten e caseína.

TRATAMENTO CONVENCIONAL

O tratamento da síndrome do ovário policístico geralmente é realizado via medicamentosa. O uso da medicação é baseado nos sintomas, na prevenção bem como no controle de alterações metabólicas e na redução de fatores de risco cardiovasculares relacionados com resistência insulínica, quando houver. Existem várias condutas terapêuticas de acordo com o quadro apresentado, sendo que algumas constituem opções para inúmeras manifestações.

  • Anticoncepcionais orais (ACO);
  • Progestogênios (hormônio feminino);
  • Metformina;
  • Agonistas do GnRH;
  • Antiandrogênios.

Embora o acompanhamento com um profissional de saúde seja de suma importância, nem todas as mulheres estão dispostas a fazer o tratamento recomendado pelos mesmos. Uma vez que passam por efeitos colaterais severos. 

EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO CONVENCIONAL

Anticoncepcionais orais:  Possibilidade de maior dificuldade de perda de peso, a impossibilidade de gestação e o desconhecimento das consequências a longo prazo sobre a fertilidade.  Os ACO são também contraindicados para meninas na pré-menarca com baixa estatura que ainda apresentem as epífises ósseas abertas, uma vez que eles contêm doses de estrógenos capazes de inibir o crescimento. Além disso,  em pacientes com risco para trombose venosa, o uso de ACO deve ser feito com cautela. Da mesma forma, os ACO devem ser evitados em pacientes hipertensas, com hipertrigliceridemia ou diabete.

sop

Progestogênios: Alterações metabólicas, como por exemplo diminuição da libido assim também retenção de líquido, que pode causar,  por sua vez, inchaço.

Metformina: Entre os efeitos colaterais mais comuns estão a diarreia, náuseas assim também um gosto metálico na boca. 

EFEITOS COLATERAIS DO TRATAMENTO CONVENCIONAL

Agonistas do GnRH: Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (Gonadotropin-releasing hormone / GnRH) foram introduzidos na estimulação ovariana para fertilização in-vitro (FIV) com o objetivo de evitar o pico prematuro do hormônio luteinizante (LH). Mulheres com SOP têm níveis elevados de hormônio luteinizante (LH). 

Contudo, não são recomendados, pois determinam um quadro de hipogonadismo (doença na qual as gônadas – testículos nos homens e ovários nas mulheres não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres) em mulheres jovens com consequente risco de osteoporose. Assim também diminuição da qualidade de vida, relacionada aos sintomas climatéricos (período da vida biológica da mulher que marca a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo). Estas pacientes teriam de utilizar concomitantemente análogos, estrogênios assim também progestogênios, o que dificulta muito a adesão ao tratamento, sem os benefícios adicionais das outras opções terapêuticas.

Antiandrogênios: Utilizados para reduzir o aumento da quantidade de pelos na mulher em locais comuns aos homens, assim também na diminuição da acne. Na maioria dos casos, os antiandrogênios são administrados conjuntamente com os ACO.  Caso sejam utilizados isoladamente, é necessária a prevenção da gestação em mulheres com vida sexual ativa, pois podem acarretar efeitos sobre o feto.

MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA E NA NUTRIÇÃO

Uma opção que vem sendo discutida com mais vigor quando o assunto é a SOP, é a mudança no estilo de vida e na nutrição. Inclusive, é sempre bom deixar bem claro, que o intuito deste texto não é fazer as mulheres com síndrome do ovário policístico deixarem os tratamentos medicamentosos de lado. O objetivo é esclarecê-las quanto à novas possibilidades. Para que a partir do esclarecimento, elas possam gerar discussões embasadas com seus respectivos médicos e nutricionistas. 

sop mudança no estilo de vida

Leia também: MENOPAUSA E O USO DE PROBIÓTICOS

ESTRATÉGIAS

  • Reduzir consumo de açúcar. Mude o hábito de consumir sobremesa após as refeições. É preciso treino para largar o vício daquela sensação de satisfação logo após o doce. E há alimentos que podem ajudar nesse processo. Alimentos industrializados costumam ter muito açúcar escondido. Prefira descascar mais e desembalar menos. Além disso, uma orientação nutricional com nutricionista que pense alimentação de maneira mais ampla (menos cardápio pronto com substituições e mais reflexão sobre a origem dos alimentos e segurança alimentar para nossa saúde e para a terra). Também pode ser um(a) profissional que atenda a partir de outros paradigmas de saúde como o Ayurveda e a Medicina Tradicional Chinesa. Suas visões sobre a alimentação terão outra qualidade para além da visão de carboidratos, glúten, etc;
  • Em mulheres com sobrepeso ou obesas a perda de peso de 5 a 10% parece ser o suficiente para regularizar menstruação;
  • Dormir bem é crucial para um bom metabolismo. Evitar o estímulo do computador bem como do celular à noite. Alimentar-se mais cedo. Colocar um aroma gostoso no quarto. Deixar o quarto escuro e silencioso;
  • Regularizar funcionamento intestinal. Ingerir água com regularidade, assim também frutas, verduras e legumes, para garantir as fibras. Uso de Kefir. 
  • Tratar deficiência de zinco – Pode estar deficiente quando há consumo excessivo de álcool, uso de omeprazol, uso de pílula anticoncepcional, tireoidopatias assim também anti-hipertensivos. Sintomas da sua deficiência: perda de cabelo, dermatite bem como pontos brancos nas unhas;
  • Suplementação de magnésio. Este encontra-se em geral depletado pelo estresse e excesso de exercícios físicos; 
  • A acupuntura pode ser um tratamento complementar importante;
  • A prática de yoga  promove o equilíbrio dos koshas (corpo anatômico, fisiológico, mental, intelectual e espiritual) e é especialmente benéfica para a regularização hormonal nas mulheres. 

MICROBIOTA INTESTINAL E SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

microbiota intestinal

O desequilíbrio da microbiota intestinal, pode estar associado ao surgimento da síndrome do ovário policístico. Vimos lá no início do texto, que as alterações hormonais são oriundas do aumento dos androgênios, hormônios masculinos. Por sua vez, estes hormônios masculinos estão relacionados com vários sintomas da SOP.

É interessante explorar o papel da microbiota intestinal na SOP, pois o nível de androgênios nas mulheres com SOP é sempre elevado. Assim também, estas mulheres apresentam uma menor riqueza de diversidade bacteriana. E, quando falamos de microbiota intestinal saudável, falamos de quanto maior a diversidade bacteriana, melhor será este equilíbrio. 

A disbiose intestinal pode ser provocada por uma dieta rica em açúcar e gordura. Sendo assim, a permeabilidade intestinal aumenta. Em seguida, o lipopolissacarídeo produzido por bactérias gram-negativas atravessa a parede do intestino com vazamento para a circulação, levando a um estado crônico de inflamação de baixo grau. A ativação do sistema imunológico interfere no receptor de insulina, aumentando o nível de insulina, o que aumenta a produção de testosterona (hormônio masculino) no ovário, levando à SOP.

Vale ressaltar que dietas ricas em açúcares e gorduras, servem de alimentos para microrganismos potencialmente patogênicos que vivem também em nossa microbiota intestinal. Sendo assim, explorar dietas ricas em fibras é uma opção para mulheres com SOP e as sem SOP também, claro.

Além disso, ingerir alimentos com microrganismos benéficos vem sendo recomendado também. A administração de microrganismos como Lactobacillus é um conceito atraente no auxílio ao combate de várias doenças. 

Lactobacillus ESTUDADOSSÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

  • Lactobacillus rhamnosus GR-1;
  • Lactobacillus acidophilus NCFM;
  • Lactobacillus rhamnosus GG;
  • Lactobacillus casei DN-114-001.

Lactobacillus rhamnosus GR-1: Foi estudado na atenuação da inflamação induzida pelo lipopolissacarídeo produzido pelas bactérias gram-negativas. Que uma vez no intestino, provoca a permeabilidade do mesmo. 

Lactobacillus acidophilus NCFM: Foi estudado para manutenção da sensibilidade à insulina.

Lactobacillus rhamnosus GG e Lactobacillus casei DN-114-001: Foram estudados para fazerem a proteção da barreira epitelial do intestino.

É de suma importância que os estudos relacionados à microbiota intestinal e seu papel na regulação de hormônios seja continuada. Podemos citar ainda que, alguns microrganismos, quando presentes em demasia em nossa microbiota intestinal, podem causar infecções polimicrobianas.

Como exemplo disto, temos as espécies de Prevotella  que podem causar, sinusite crônica, periodontite e vaginose bacteriana. Em mulheres com SOP, os níveis séricos de anticorpos no Prevotella intermedia, geralmente são maiores que nas mulheres saudáveis. Levantando a hipótese de que produtos oriundos da testosterona podem contribuir para o crescimento exacerbado desta espécie de microrganismo e consequentemente para sua virulência. 

IMPORTÂNCIA DOS Lactobacillus

Lactobacillus desempenham um papel importante na manutenção da saúde humana, estimulando a imunidade natural e contribuindo para o equilíbrio da microbiota. Estudos mostram que mulheres na pós-menopausa com uma microbioma intestinal mais diversificada exibiam estrogênios urinários elevados e metabólitos de estrogênio. A microbiota intestinal, como Bifidobacterium e Lactobacillus, é frequentemente referida como “boa bactéria”, pois exerce propriedades promotoras de saúde. 

É proposto que o aumento de Lactobacillus no intestino leve à produção de ácidos graxos de cadeia curta que melhoram a saúde intestinal, aumentando a função da barreira do intestino e reduzindo a translocação de endotoxinas bacterianas através da parede intestinal, onde podem produzir inflamação e resistência à insulina.

A suplementação com probióticos (Lactobacillus casei Shirota (LcS) ) pode impedir a resistência à insulina induzida pela má alimentação. Considerando o efeito benéfico dos Lactobacillus sobre resistência à insulina e uma vez que este distúrbio está associado à SOP, uma mudança na maneira como as mulheres com SOP se alimentam, pode contribuir significativamente para atenuar os efeitos que esta síndrome causa.

VISITE NOSSO SITE E CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS!