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VOCÊ SABE O QUE ESTÁ CONSUMINDO?

Comer ou se alimentar? O que você pensa quando procura seus alimentos? Matar sua fome? Saiba que a alimentação correta é capaz de prevenir enfermidades e melhorar nosso bem estar de forma permanente. Comer de tudo um pouco não significa comer saudável.

Nessa série de artigos, Vamos abordar alguns tipos de comidas que são vendidas e até apresentadas como saudáveis, porém são responsáveis por deixar você doente.

A primeira delas são os Embutidos, ou as chamadas carnes processadas (salsichas, linguiças, fiambre, peito de peru, etc).

Esses produtos não são tão saudáveis quanto se crê. O Centro Internacional de Investigação sobre o Câncer (CRIC) advertiu em 2015 do risco cancerígeno que implica em comer carne vermelha processada, especialmente produtos defumados, curados ou salgados. Segundo  esse órgão, as pessoas que consomem embutidos de forma rotineira correm um risco real de sofrer um tumor de cólon.

O que tem nos embutidos? Sal, corantes, aditivos químicos, açúcar, temperos artificiais, gordura saturada. São baixos em quantidade de nutrientes, ricos em calorias, possuem muito sódio, sendo problemático para hipertensos, além de causarem retenção de líquidos. Ricos em gordura saturado, causam entupimento das artérias e aumentam o colesterol LDL.

Para a conservação de sua cor, intensificação  dos aromas, dando aparência de fresco, utilizam-se nitratos e nitritos, que se transformam em nitrosaminas, substâncias carcinogênicas.

A própria Organização Mundial da Saúde (OMS), relaciona o  aumento do consumo de embutidos com o risco de câncer de intestino.

Se você quiser saber mais sobre isso, procure conhecer os lugares onde se fabricam essas carnes processadas. Você, literalmente, terá nojo de consumir esse tipo de produto. Podem vir muito bem embalados mas eles não te darão a saúde que buscas. Prefira alimentos confiáveis, que você sabe a origem e o tipo de no processo. Quanto menos processado o alimento, melhor pra seu organismo. Frutas, legumes e verduras cultivados sem agrotóxicos, preparados em casa, até mesmo fermentados, são as melhores opções de comida de verdade.

Se ainda assim, seus níveis de minerais e vitaminas não estiverem adequados,, principalmente para enfrentar os “novos vírus” com um sistema imunológico robusto, adicione suplementos alimentares, incluindo probióticos e prebióticos. 

Lembre-se que “você é o que os seus microrganismos absorvem”. 

Referências:

https://habitualmente.com/como-saber-si-comes-bien/

https://www.healthychildren.org/Spanish/ages-stages/gradeschool/nutrition/Paginas/Making-Healthy-Food-Choices.aspx

https://www.google.com.br/amp/s/www.lanueva.com/nota/2015-10-27-1-12-0-el-peligro-de-los-fiambres-y-embutidos/amp

https://misionesonline.net/2017/09/07/cuales-los-efectos-del-consumo-embutidos-la-salud/

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PITAYA – a queridinha do momento

Seu nome científico é  Hylocereus guatamalensis, existindo mais de 40 variedades, com cores como branco, rosa, amarelo e vermelho, sendo as sementinhas sempre negras. O nome Pitaya significa fruta escamosa, chamada também de fruta do dragão pelo formato de sua casca, ou dama da noite (porque suas flores se abrem pela noite). Nativa da América, da Martinica ou Colômbia, é muito comum no México.

Seus benefícios potenciais para a saúde incluem prevenção de fatores de risco de certas doenças como cardiovasculares, diabetes mellitus, hipertensão e hipercolesterolemia,  anemia e melhora da visão. 

Apesar de poucos estudos científicos, já se desvenda bem seu potencial nutritivo:

  • Baixo valor calórico (45 cal/100g)
  • Suas sementes contêm ácidos graxos essenciais como o ômega-3, contribuindo para bom funcionamento do sistema cardiovascular, evitando as arritmias.
  • Por ser uma grande fonte de vitamina C previne enfermidades como anemia, estimulando a produção do colágeno da pele e dos glóbulos vermelhos.
  • Previne o Alzheimer por seu alto teor em fenólicos, antioxidantes naturais, que combatem as enfermidades neurodegenerativas.
  • Seu poder para baixar peso reside no teor de tiramina, um aminoácido que faz com que o organismo use a gordura e a glicose como fontes de energia,isto é,  uma ação termogênica no corpo acelerando o metabolismo, ajudando assim a eliminar gorduras e controlar o apetite.
  • Usada também para perda de peso reside
  • Contém oligossacarídeos, fibras que auxiliam para um  bom desempenho intestinal,
  • Propriedades diuréticas, ajudando a desinchar o organismo, combatendo tanto a retenção de líquidos quanto a pressão arterial.
  • Rica em cálcio (5,7mg), fósforo (23,0 mg), magnésio (28,3mg), sodio (50,2 mg), potássio (57,0 mg), ferro (3,4 mg), zinco (13,9 mg) e cobre (0,03 mg).
  • Contém vitaminas B, C e E, ajudando a combater enfermidades como anemia e osteoporose.

Além de uso alimentar, também tem sua aplicação na indústria de corantes alimentares e na de cosméticos.

COMO CONSUMIR

A pitaya pode ser consumida fresca ou em forma de sobremesas como pudins, sorvetes, geleias e bebidas.

Algumas receitinhas que podemos usar com Kefir BioLogicus de frutas para tornar o suco probiótico:

PITAYA VERDE

½  pitaya

1 copo de de kéfir BioLogicus limão e ameixa

1 limao espremido

½ pepino

couve folha 

hortelã 

gengibre fresco ou seco

gelo a gosto

PITAYA ANTIOXIDANTE

1/2 pitaia

5 morangos (orgânicos de preferência)

Cramberry (opcional)

1 limão espremido

1 copo de Kefir BioLogicus de uva ou açaí ou Kombucha BioLogicus de hibisco

Gengibre fresco ou seco

Gelo à vontade

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COMO NOSSA MICROBIOTA INTESTINAL PODE AJUDAR NA LUTA CONTRA O COVID-19

O vínculo entre o sistema respiratório, o trato digestivo e o sistema imunológico revela um papel básico da nutrição e da microbiota intestinal na luta contra o Covid-19. Sabe-se que ese vírus afeta, principalmente, as vias respiratórias, desde o nariz até os pulmões. Pulmões e microrganismos intestinais influenciam-se mutuamente e isto ajuda a manter os pulmões saudáveis.

Os cientistas encontraram o vírus em amostras de fezes infectadas, sendo observada uma composição alterada da microbiota intestinal em pacientes com Covid-19, com menos bactérias benéficas, incluindo Lactobacillus e Bifidobacterium. Com base nas manifestações gastrointestinais da Covid-19 e no papel da microbiota intestinal na resposta imunitária do organismo às infecções virais, os cientistas inferem que um microbioma intestinal saudável pode ajudar a prevenir as reações imunitárias pró-inflamatórias nos pulmões infectados pelo Covid-19 e outros órgãos vitais.

O que devemos fazer então? Cuidar da nossa saúde intestinal e especialmente manter uma microbiota altamente diversificada por meio de uma dieta rica em frutas e vegetais, sementes e frutos secos. Incluir probióticos e prebióticos, administrar o stress e fazer atividades físicas.  Juntos venceremos!

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MICRONUTRIENTES, PROBIÓTICOS E COVID-19

micronutrientes

Já leu sobre o posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) a respeito dos micronutrientes e probióticos na infecção por Covid-19?

Considerando-se a pandemia causada pelo COVID-19 bem como a preocupação da ABRAN com a promoção da saúde e prevenção de doenças, a prevalência de desnutrição específica no Brasil e o papel de vitaminas e minerais no sistema imunológico, e após análise rigorosa das evidências disponíveis até a presente data, a Associação Brasileira de Nutrologia elencou vitaminas e minerais com atuação de maior relevância no cenário da síndrome respiratória aguda grave causada pelo COVID-19 (SARS-CoV-2). Importante enfatizar que nenhum desses nutrientes trata diretamente a infecção pelo COVID-19.

Fundamentado na literatura vigente, relacionado não somente ao COVID-19, mas também a outros vírus, a ABRAN procurou descrever os efeitos benéficos dos tratamentos das deficiências específicas referentes às vitaminas A, D, C, zinco e selênio, além do possível papel dos probióticos.

VITAMINA A – MICRONUTRIENTES

Há evidências de que a suplementação de vitamina A reduz morbidade e mortalidade em várias infecções como HIV, malária, sarampo, assim também pneumonia associada a sarampo e diarreia. Resultados adversos durante infecções virais têm sido associados a baixos níveis de vitamina A. Assim, essa hipótese foi explanada em recente revisão que propõe que a vitamina A deve ser considerada em pacientes portadores de COVID-19.

Embora seja importante tratar as deficiências de micronutrientes, não existem ainda evidências de que doses supra fisiológicas de vitamina A possam prevenir ou melhorar clinicamente os portadores de COVID-19. Deve ser ressaltado que há risco de toxicidade se ingerida em altas doses. Assim, não se recomenda a ingestão de supra doses de vitamina A e de seu precursor (β-caroteno) visando diminuir esse risco.

META DIÁRIA DE INGESTÃO E ALIMENTOS FONTES DE VITAMINA A

A RDA (Recommended Dietary Allowance) é a diretriz que representa a meta diária de ingestão de nutrientes para indivíduos saudáveis. A da vitamina A é de 700 mcg/d para mulheres e 900 mcg/d para homens. Contudo, tais valores podem ser alcançados somente pela alimentação na maioria das pessoas.

Os alimentos considerados melhores fontes de vitamina A, na forma de retinol, são os de origem animal, tais como vísceras (principalmente fígado, óleos de fígado de bacalhau e de linguado gigante), além de gemas de ovos. Em contrapartida, os carotenoides são encontrados em vegetais folhosos verde-escuros e vegetais e frutas amarelo-alaranjadas (manga, mamão, abóbora, cenoura, batata doce, espinafre, mostarda e couve). Contudo, em alguns casos, a suplementação pode ser necessária. Os polivitamínicos disponíveis no mercado têm cerca de 55 até 167% da RDA.

Leia também: CORONAVÍRUS E TRATO GASTROINTESTINAL

VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) – MICRONUTRIENTES

Arquivo De Micronutrientes - Nutricionista Felipe Delpino ...

A vitamina C pode reduzir a suscetibilidade do hospedeiro a infecções do trato respiratório inferior sob certas condições, assim como exercer funções fisiológicas para diminuir os sintomas gripais, por sua ação anti-histamínica fraca.

Estudos controlados em humanos relataram que havia incidência significantemente menor de pneumonia em grupos de pacientes suplementados com vitamina C. Então, avaliando a suplementação de altas doses de vitamina C para pacientes com síndrome do desconforto respiratório grave, recente estudo considerou uma opção de tratamento segura em relação a desfechos secundários pesquisados (menor mortalidade após 28 dias de internação em UTIs, dias sem UTI e dias sem hospital).

Em uma revisão sistemática, a ingestão de 1g/dia de ácido ascórbico reduziu a duração da gripe (8% para adultos e 14% para crianças). Contudo, os autores não recomendaram a suplementação de rotina devido à ausência de efeito na incidência dos resfriados e gripes. Entretanto, a gravidade da gripe foi reduzida com a utilização regular de vitamina C, podendo ser considerado um tratamento seguro e de baixo custo.

QUAL A RELAÇÃO DA VITAMINA C COM COVID-19?

Com relação especificamente ao COVID-19, recente revisão sugere que a vitamina C pode ser uma das escolhas para o tratamento de suporte, embora sejam necessários estudos longos e sistemáticos. Para indivíduos sob risco de infecções virais respiratórias, a utilização de doses elevadas de vitamina C (até 2g/dia) por via oral pode ser indicada.

META DIÁRIA DE INGESTÃO E ALIMENTOS FONTES DE VITAMINA C

A deficiência de vitamina C em indivíduos vivendo na comunidade é rara, uma vez que é abundante na natureza. As principais fontes são as frutas cítricas bem como vegetais crus. As necessidades diárias recomendadas são variáveis entre países indo de 45 mg a 110 mg/d. No Brasil, adota-se a RDA de 75 mg/dia para mulheres e 90 mg/d para homens.

VITAMINA D (COLECALCIFEROL) – MICRONUTRIENTES

A atuação da vitamina D na resposta imune vem sendo amplamente estudada. Então, vários estudos mostram que o colecalciferol aumenta a expressão de peptídeos antibacterianos, contribuindo para melhor resposta imunológica do hospedeiro. A relevância da vitamina D se baseia no aumento da evidência de que sua suplementação e restauração para valores normais em pacientes infectados possam melhorar a recuperação, dessa maneira reduzindo os níveis de inflamação e melhora da ativação imunológica.

PRINCIPAIS FONTES ALIMENTARES

Quais os alimentos ricos em vitamina D - Super Clube Fit

As principais fontes alimentares são peixes com alto teor de gordura (salmão, sardinha), gema de ovo, fígado bem como leite e seus derivados.

COVID-19 E VITAMINA D

Tendo em vista a atual pandemia de COVID-19, é relevante atentarmos para a letalidade maior em pessoas acima de 60 anos. Sendo assim, nesses indivíduos se observa maior prevalência de hipovitaminose D e menor exposição solar (isolamento social) com consequente comprometimento da resposta imune.

A RDA é entre 600 a 800 UI/d. Baseado nas melhores referências disponíveis, a utilização de vitamina D entre 2.000 e 4.000UI/dia por via oral pode ser indicada em grupos de risco ou de baixa exposição solar.

Entretanto, na presença de déficit de 25-hidroxivitamina D (25 [OH] D), o colecalciferol deve ser prontamente fornecido de acordo com os resultados dos níveis séricos. A reposição recomendada por via oral é 50.000 UI / semana, se níveis séricos de 25 (OH) D <20 ng/mL e de 25.000 UI /semana, se 25 (OH) D ≥20 a <30 ng/mL.

ZINCO – MICRONUTRIENTES

Zinco é um oligoelemento essencial determinante para manutenção da função imune inata e adaptativa. Embora o mecanismo seja incerto, tem sido relatada atividade antiviral do zinco pela inibição da replicação viral em cultura de células, inibindo a atividade da polimerase do RNA do coronavírus e pela amplificação da ação antiviral de citocinas e interferon humano (IFN-α).

DEFICIÊNCIA MUNDIAL DE ZINCO

Estima-se que a deficiência mundial de zinco seja em torno de 17 a 20%, especialmente em países em desenvolvimento da África e Ásia. Nos países desenvolvidos, a deficiência de zinco ocorre em idosos, veganos/vegetarianos e em portadores de doenças crônicas, como doença inflamatória intestinal e cirrose. Sua ação contra o coronavírus foi mostrada por estudo in vitro. Estudos com relação ao novo coronavírus ainda não estão disponíveis.

ALIMENTOS FONTES DE ZINCO

Da Matta Fisioterapia: Sabe qual micronutriente também ajuda na ...

O conteúdo de zinco varia entre os alimentos. Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos são consideradas as melhores fontes de zinco. Vale ressaltar que, a absorção intestinal de zinco de alimentos vegetais não é tão grande quanto de alimentos de origem animal. Portanto, os vegetarianos podem precisar de até 50% mais de zinco na dieta do que os não vegetarianos. O nível superior de ingestão de zinco é de 40 mg por dia. Consumir mais do que essa quantidade pode aumentar o risco de deficiência de cobre, bloqueando sua absorção.

Vários micronutrientes são depletados durante a resposta inflamatória, o que torna difícil a interpretação de valores abaixo do nível de referência. Por outro lado, evidências recentes parecem mostrar que sepse recorrente está associada à concentração sérica persistentemente baixa de zinco.

Apesar da difícil interpretação do nível baixo de zinco em pacientes sob inflamação, recente revisão recomenda que, para suporte da função imune ideal, a ingestão de zinco segue a mesma da RDA e deve ser de 8 (mulheres) e de 11 (homens) mg/dia. Na vigência de diarreia aguda, recomenda-se zinco entre 20 e 40 mg/dia via oral.

SELÊNIO – MICRONUTRIENTES

Durante infecções virais, espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio (radicais livres) são abundantemente produzidas, o que sobrecarrega o sistema de defesa antioxidante e induz desequilíbrio redox (estresse oxidativo). Tal cenário proporciona e amplifica a replicação viral, desequilibrando a resposta imunológica. O selênio ocupa papel importante na defesa antioxidante do hospedeiro e no grau de patogenicidade do vírus.

INGESTÃO DIÁRIA E ALIMENTOS RICOS EM SELÊNIO – MICRONUTRIENTES

A ingestão diária de selênio recomendada é de 55 mcg segundo a RDA. Selênio em doses mais elevadas (200 mcg) pode atuar como coadjuvante no tratamento de infecções, contudo, não podem ser utilizadas por tempo prolongado.

Deficiência em Selénio - sinais que deve ter em atenção

O conteúdo de selênio, presente em vários alimentos como a castanha do Brasil, pode variar de um local para outro de cultivo. O consumo de 3 castanhas do Brasil (15g) corresponde a recomendação diária de ingestão sugerida recentemente. Outras fontes são peixes (sardinha, salmão), fígado de boi, farelo de arroz, farinha de trigo integral.

Baseado nas melhores evidências disponíveis, a utilização de doses diárias de 55 mcg de selênio pode ser indicada e doses acima desta RDA deverão ser avaliadas conforme nível sérico. Esta dose pode ser encontrada em determinados polivitamínicos disponíveis em território brasileiro.

PROBIÓTICOS

O trato gastrintestinal humano abriga uma enorme população de microrganismos, denominado microbioma intestinal humano, que interagem entre si e sobre o epitélio e o sistema imunológico do hospedeiro. Alterações nas quantidades relativas à população e à diversidade microbiana intestinal podem romper as interações benéficas entre a microbiota e o hospedeiro (disbiose), apresentando um efeito direto na saúde humana.

PROBIÓTICOS LÍQUIDOS E A CHEGADA AO INTESTINO - BioLogicus

REPERCUSSÕES GASTROINTESTINAIS E COVID-19

Alguns pacientes portadores de infecção por COVID‐19 apresentam repercussões gastrintestinais (dor abdominal, diarreia) devido à contaminação viral direta da mucosa intestinal ou consequente às alterações do tratamento específico (medicamentos anti-virais ou anti-bacterianos, para o tratamento de infecções secundárias). Tal fato representa uma redução local significativa na quantidade de microbiota, tais como lactobacillus e bifidobacterium. O desequilíbrio microecológico pode levar à translocação bacteriana intestinal, favorecendo infecções secundárias e piora do quadro geral. 

O USO DE PROBIÓTICOS

Embora não existam estudos robustos, recomendações recentes sugerem o uso de probióticos em infecções pelo COVID‐19 reduzindo as chances de translocação bacteriana intestinal. Estudos sistemáticos suportam utilização cuidadosa de probióticos ou simbióticos, reduzindo pneumonia associada à ventilação mecânica e infecções em doenças críticas.

Para os centros que apresentarem recursos relevantes e puderem realizar análises da microbiota intestinal (por exemplo, sequenciamento da microbiota), a prescrição pode ser realizada de acordo com os resultados. A indicação de probióticos pode ser considerada nos casos de COVID-19 com diarreia, salvaguardando-se as contraindicações específicas de cada grupo de pacientes.

ATENÇÃO, PRESTE MUITA ATENÇÃO!!!

Tendo em vista as considerações acima sobre micronutrientes, sugeri-se que o fornecimento de doses diárias de vitaminas, minerais devem ser assegurados a pacientes sob risco de deficiência dos mesmos, visando maximizar a defesa nutricional geral anti-infecção pelo COVID-19.

A suplementação de vitaminas, minerais e probióticos não trata e não previne a infecção por COVID-19, porém pode otimizar a resposta imunológica, atuando como tratamento coadjuvante.

A Associação Brasileira de Nutrologia reforça que uma alimentação adequada é fundamental para a integridade do sistema imunológico. Pacientes sob risco de deficiência podem receber suplementação de acordo com avaliação médica.

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PANDEMIA – POSITIVISMO EM PEQUENAS MUDANÇAS

pandemia

Há uma expressão no nosso idioma que alguns devem conhecer: “me pegou de calças curtas”. Isto se aplica a algo que nos pega desprevenidos, sem experiência no assunto. Assim, talvez alguém tenha sentido essa sensação quando falaram na PANDEMIA, pelo fato de não levar uma vida que se preocupasse nem com alimentação, nem com higiene. De uma hora pra outra, todos aprenderam a importância da água e do sabão bem como do álcool gel. 

Como encarar e gerar oportunidades nas mudanças

PEQUENAS MUDANÇAS DURANTE A PANDEMIA

Assim como aconteceu no aspecto higiene podemos olhar também para nosso estilo de vida e fazer pequenas mudanças, começando pela triagem na hora de escolher nossos alimentos, preferindo alimentos frescos e orgânicos a alimentos ultra-processados, aumentando o consumo de frutas e verduras e, se possível, cozinhando nosso próprio alimento.

Maus hábitos alimentares e a perda de anos de vida saudáveis

Ficar em casa oferece várias oportunidades para todos nós que afirmávamos “não ter tempo para nada”. Então, talvez agora até tenhamos tempo demais e já iremos reclamar do ócio. Então que tal aproveitar para fazer pequenas mudanças na sua dieta que podem estimular sua imunidade?

Leia também: YOGA – MUITO MAIS DO QUE VOCÊ PENSA

ESTILO DE VIDA PREVENTIVO

Vamos vestir calças compridas agora pois um estilo de vida preventivo é o que contribui para não sermos pegos de calças curtas. Um  sistema imunológico forte associa exercícios, alimentação consciente assim também descanso suficiente. Alguns itens de nossa feira são apoiadores de nosso sistema imunológico, assim podem oferecer grandes resultados em nossa saúde. Esses itens são fáceis de obter, com eles poderemos fazer algumas receitas que iremos disponibilizar durante essa quarentena.

ALIMENTOS APOIADORES DA IMUNIDADE – PANDEMIA 

Limão, gengibre, alho, açafrão, coentro bem como canela, cacau, abacate, azeite extravirgem, óleo de  coco, abacate, gergelim, folhas verdes, aveia, própolis, mel, chia, linhaça, ovos caipira, tapioca, fermentados (kefir, kombucha, misso, chucrute…), grãos germinados.

QUE TAL UMAS RECEITAS RÁPIDAS?

Uma receitinha fácil para despertar o corpo pela manhã:

  • ½ limão espremido;
  • 15 gotas de extrato de própolis;
  • Mel;
  • Gengibre em pó.

Além disso você também pode fazer um suco:

  • 200 mL Kefir de frutas;
  • ½ abacate;
  • Folhas de hortelã;
  • Gengibre;
  • Sumo de limão;
  • Folha de couve;
  • 1 rodela de abacaxi;
  • Gelo a gosto.

Pequenas mudanças, grandes resultados! Então, acredite!

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COVID-19 – APOIE O MICROBIOMA DIANTE DA PANDEMIA

covid-19

Tempos sem precedentes. Pandemia pelo COVID-19. Fronteiras cerradas. População confinada. Eventos culturais bem como desportivos cancelados ou adiados. Bares assim também restaurantes fechados. Pânico! O que podemos fazer nessa hora? É importante lembrar que pelo menos 70% do nosso sistema imunológico encontra-se no intestino.

Quais são as principais bactérias do microbioma intestinal ...

Proteger a nossa saúde, cuidando do nosso microbioma intestinal. Por fora, tomamos todas as precauções higiênicas possíveis enquanto por dentro construímos nossas defesas, fortalecendo nosso sistema imunológico. 

SISTEMA IMUNOLÓGICO

O sistema imunológico é complexo e muitos fatores afetam a sua função, sendo que a maioria destes fatores não estão codificados nos nossos genes, mas são influenciados pelo estilo de vida e pelo mundo que nos rodeia.

Perguntas e respostas sobre o Covid-19 | Saúde Naval

Sendo assim, cuidar dos trilhões de microrganismos que vivem no nosso intestino, apoiando o sistema imunológico, é uma boa maneira de enfrentar essa pandemia. 

Leia também: MÚSICA – JÁ OUVIU FALAR EM MUSICOTERAPIA?

APOIANDO O MICROBIOMA CONTRA A COVID-19

MANTENHA SUA DIETA SAUDÁVEL E EQUILIBRADA

Comer bem é uma forma de aumentar a diversidade microbiana. Assim, alimentos ricos em fibra devem ser os preferidos, evitando alimentos ultra-processados, sem vitalidade. 

Opte por alimentos fermentados  como iogurtes naturais, Kefir, Kombucha bem como queijos artesanais (se você costuma consumir, os melhores são os maturados ou aqueles que contêm microrganismos). 

Frutas, vegetais, nozes, sementes assim também grãos inteiros; gorduras saudáveis como azeite virgem extra de alta qualidade; além disso, carne magra ou peixe.

Faça sua feira semanal ou quinzenal, de preferência escolhendo os produtos orgânicos. Enquanto durar a quarentena, você pode congelar alguns alimentos que durarão mais tempo que se estiverem na geladeira.

Escolher alimentos que apoiam um microbioma intestinal saudável é muito mais importante do que estocar papel higiênico. 

ADMINISTRE BEM SUA SAÚDE MENTAL   

Evite excesso de informações. Aproveite o tempo para colocar a leitura em dia.

Sem estresse. Um guia de meditação para quem precisa dar um tempo ...

MANTENHA-SE FISICAMENTE ATIVO – CONTRA A COVID-19  

Essa é uma oportunidade de fazer alguns exercícios com a família; muitos profissionais de saúde estão disponibilizando aulas online. Então, aproveite!

Sem poder ir à academia? Exercícios para fazer em casa e manter a ...

DURMA BEM  

Um corpo descansado é um corpo forte e que pode enfrentar bem as atividades do dia.

EVITE O EXCESSIVO CONSUMO DE ÁLCOOL – CONTRA COVID-19

Álcool em excesso  é um veneno para o microbioma intestinal, assim pode baixar o sistema imunológico e provocar inflamação. Talvez seja a hora de tomar aquela taça de vinho tinto que contém polifenóis além do álcool e é preconizada por alguns médicos para algumas pessoas como protetor cardiovascular. 

Proteja a si mesmo e aos outros. Use todas as medidas de higiene para sua proteção diária e ofereça ajuda aos outros, mesmo que seja uma simples palavra de ânimo por telefone. Além disso, fazer vídeo chamadas ajuda a liberar o stress do isolamento.

XÔ COVID-19!!!

Toxic Coronavirus GIF - Toxic Coronavirus Corona - Discover ...

Vamos aprender coisas novas e focar no que é positivo!

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PEDRA NA VESÍCULA E ALIMENTAÇÃO

pedra na vesícula

Cálculo biliar, pedra na vesícula, colelitíase são as mesmas doenças e independente do nome que a doença recebe, a dor que ela provoca é muito forte na parte direita do abdômen e inspira muitos cuidados. 

Quando essa condição não é tratada, a obstrução intestinal poderá ser provocada, sendo assim, é um problema sério, que necessita de cuidados. 

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É muito incrível como a alimentação pode influenciar em vários aspectos do corpo humano. Sendo assim uma a dieta baseada em alimentos saudáveis é possível que tratamento de tratar diversas doenças, como o cálculo biliar.

Para isso é necessário que haja um excelente acompanhamento de um profissional que com toda certeza os alimentos para tratar e prevenir a pedra na vesícula irão influenciar no bem-estar de uma pessoa. 

Fique atento as dicas desse texto para saber como a dieta poderá ajudar uma pessoa com pedra na vesícula. 

PEDRA NA VESÍCULA: COMO A ALIMENTAÇÃO PODERÁ AJUDAR NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DESSA CONDIÇÃO?

É de conhecimento que a dieta pode ser fundamental para que problemas sejam evitados ou na redução de sintomas de quem já possui o problema de cálculo biliar, porém não fez a cirurgia de retirada da vesícula. 

Portanto, alimentar-se bem significa que a pessoa poderá se livrar de alguns problemas de saúde. 

QUAIS ALIMENTOS IRÃO AJUDAR NO TRATAMENTO NO TRATAMENTO E NA PREVENÇÃO DA PEDRA NA VESÍCULA?

PIMENTA VERMELHA

A pimenta vermelha é um alimento essencial para ser adicionada na dieta, pois é anti-inflamatória e possui ação termogênica, portanto, a pimenta irá ajudar na redução do colesterol.

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Sendo assim, proporciona benefícios para o funcionamento da vesícula de uma pessoa, o que dificulta na formação de pedras. 

É excelente nesse processo de cura e de prevenção. 

CAFEÍNA

A cafeína é excelente, seja no café, no chimarrão ou no chá preto, esse alimento é capaz de impedir o aumento da concentração de colesterol que pode formar na vesícula.

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Desta forma, impedir a formação de cristais que fazem com que as pedras surjam no órgão. 

LEGUMINOSAS

Os alimentos como grão de bico, lentilha, feijão e ervilhas já apresentam diversos, pois são fontes de fibras que provocam melhorias no transito do intestino.

SAIBA MAIS SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL!

Além disso também ajudam no processo de digestão de gorduras e a reduzir o colesterol. 

Devido ao excesso de colesterol na bile resultar em formação de pedras, os alimentos que auxiliam na redução dessa condição, também podem ajudar a prevenir os cálculos biliares. 

CARNE MAGRA

As carnes magras são fontes ricas em proteínas e são essenciais para que a alimentação se mantenha equilibrada e que permita o excelente funcionamento dos órgãos do corpo humano, incluindo a vesícula. 

Porém, para que não seja algo que sobrecarregue é indicado que o consumo de carnes magras seja da seguinte maneira:

  • Frango sem pele;
  • Coxão duro;
  • Patinho sem gorduras aparentes. 

Portanto, não basta se alimentar com esses alimentos, já que devem ser consumidos de forma adequada. 

FRUTAS CÍTRICAS

Algumas frutas, as cítricas, como a laranja e o limão, são excelentes para cálculo biliar, pois são fontes ricas em vitamina C. 

A vitamina C possui o objetivo de ajudar no equilíbrio entre os ácidos biliares na vesícula e no colesterol. 

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Desta forma, evita-se a formação de pedras na vesícula e também ajuda no tratamento do cálculo biliar. 

Há outras frutas que não fazem parte do rol do gênero Citrus, mas que também possui ótimas quantidades de vitamina, como o kiwi e a acerola.

EM RELAÇÃO A PEDRA NA VESÍCULA ALIMENTAR-SE BEM É ESSENCIAL

Sendo assim, como pode perceber-se, a alimentação saudável é importante tanto para prevenir o cálculo biliar, como no tratamento da pessoa que já foi diagnosticada com a doença, mas ainda não passou pela cirurgia. 

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FEIJÃO AZUKI – CONHEÇA OS BENEFÍCIOS

feijão azuki

O feijão azuki é característico do continente asiático e costuma ser muito consumido pelos japoneses. Eles são utilizados no preparo da pasta de feijão vermelho. Ademais, esse feijão é delicioso e muito nutritivo.

De fato, seu consumo diário pode trazer muitos benefícios para a saúde. Para que se possa ter uma ideia, ele pode auxiliar no controle dos níveis de açúcar, tem ação diurética além de facilitar os processos digestivos.

Com o intuito de falar mais sobre esse assunto, apresentamos em detalhes alguns dos principais benefícios desse tipo de feijão para a saúde. Para saber mais basta prosseguir na leitura!

BENEFÍCIOS DO FEIJÃO AZUKI PARA O CORAÇÃO

Esse feijão é rico em potássio, o que propicia o controle natural da pressão sanguínea.

Isso porque esse nutriente atua sobre os vasos sanguíneos proporcionando o relaxamento desses mesmos vasos e facilitando a corrente sanguínea.

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Ademais, a fibra dietética presente nesse feijão ajuda a prevenir a doença coronariana. De fato, essa substância atua no controle dos níveis de colesterol, o que diminui as chances de desenvolver o problema.

Fora esses benefícios, esse feijão contém ainda nutrientes como o magnésio e diversas vitaminas do complexo B. Essas substâncias são essenciais para a manutenção da saúde do coração.

CONTROLE DO PESO

O feijão azuki é também muito recomendado para quem deseja manter o peso ideal.

Além disso, ele pode ser incluído em dietas para emagrecimento, de modo a proporcionar ótimos resultados.

Isso porque esse feijão proporciona uma maior sensação de saciedade, o que diminui de maneira significativa a vontade de comer.

Leia também: FIBRAS – O QUE ELAS NOS APORTAM?

Dessa forma, é possível fazer menos refeições e, ainda assim, conseguir todos os nutrientes necessários à manutenção da saúde do corpo.

A razão para esse efeito são os altos níveis de concentração de fibras desse feijão.

Ademais, ele contém muita energia concentrada, o que significa dizer que não é preciso comer uma grande quantidade de feijão para conseguir uma reserva adequada de calorias.

AUMENTO DA MASSA MUSCULAR

Além de ser uma excelente fonte de energia, os feijões azuki também são ricos em proteínas.

Para que se possa ter uma ideia, uma xícara desse feijão pode conter pouco mais de 17 gramas de proteínas.

Dessa forma, ele é uma excelente fonte de nutrientes para praticantes de diversos tipos de atividades físicas.

Afora isso, esse alimento é também muito indicado para quem deseja ganhar mais massa muscular.

De fato, sua alta concentração de proteína beneficia os músculos, sendo ela um dos principais nutrientes envolvidos na reconstrução muscular após a atividade física.

PREVENÇÃO DA DIABETES – FEIJÃO AZUKI

Conforme já mencionamos, o consumo diário desse feijão propicia o maior controle dos níveis de açúcar no sangue.

Com isso, é possível reduzir as chances de se desenvolver problemas como a diabetes.

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Esse benefício está relacionado com o fato de o feijão azuki ser digerido muito facilmente, além de ter uma baixa fermentação.

Além do que, a concentração de proteínas e fibras nesse alimento também auxilia no controle da glicose.

FEIJÃO AZUKI E OS BENEFÍCIOS PARA GESTANTES

Esse alimento também pode ser muito benéfico para as gestantes, haja vista que é rico em ácido fólico.

De fato, esse nutriente é fundamental para as mulheres grávidas, pois ajuda a prevenir problemas no desenvolvimento do sistema nervoso do feto.

Assim, é possível reduzir as possibilidades de ocorrência de problemas graves, como a espinha bífida e a anencefalia.

FEIJÃO AZUKI: UM ALIMENTO COMPLETO

Assim, podemos concluir que esse alimento é não somente muito saboroso, como também pode propiciar muitos benefícios à saúde de pessoas de idades diversas.

De fato, o feijão azuki pode ajudar a prevenir doenças, além de ser uma boa fonte energética e ajudar no emagrecimento.

Você já conhecia essa variedade de feijão? Pensa em experimentá-la? Comente!

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DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

disbiose intestinal em idosos

Vamos entender os impactos da disbiose intestinal em idosos?

A disbiose intestinal pode ocasionar a multiplicação de bactérias patogênicas e, consequentemente, a produção de toxinas metabólicas que podem induzir os processos inflamatórios.

Como prebióticos, probióticos e simbióticos podem auxiliar?

A disbiose é considerada uma alteração indesejável da microbiota intestinal. É resultado de um desequilíbrio entre as bactérias protetoras e patogênicas. Presentes na alimentação, os probióticos e prebióticos atuam na manutenção da composição da microbiota intestinal, produzindo efeitos benéficos.

Dessa forma, torna-se importante conhecer as evidências científicas sobre a disbiose intestinal no envelhecimento. Visto que o próprio fator idade poderá ser um desencadeador do processo de disbiose.

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O intestino do idoso sofre alterações fisiológicas ao longo dos anos. Assim, quando aliado ao hábito alimentar inadequado, estresse, uso de antibióticos, entre outros fatores, esse órgão poderá se tornar mais vulnerável ao aparecimento da disbiose. Os probióticos e prebióticos poderão auxiliar no tratamento dessa disbiose, contribuindo para uma microbiota intestinal mais saudável.

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

O envelhecimento da população é uma realidade mundial que vem ocorrendo em um ritmo muito acentuado e sem precedentes na história da humanidade (CORRAL, 2010).

A estimativa é que esse número alcance 1 bilhão em menos de dez anos e que duplique até 2050, alcançando, então, 2 bilhões de pessoas idosas, ou seja, 22% da população global (LISBOA; CHIANCA, 2012).

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Estima-se que a população mundial de idosos aumentará mais 300% nos próximos 50 anos, chegando a quase 2 bilhões, em 2050. No Brasil, as projeções mostram que, no ano de 2025, terá 32 milhões de pessoas idosas, colocando o país na sétima posição mundial em contingente de idosos (IBGE, 2000).

QUAL A DEFINIÇÃO DE ENVELHECIMENTO?

O envelhecimento é definido como um processo progressivo. Neste processo ocorrem alterações biológicas, funcionais, psicológicas. Assim, com o passar do tempo, tendem a promover o declínio das funções (TEIXEIRA, 2010; MAHAN; STUMP, 2011).

Por conta dessas mudanças progressivas no organismo, todos os sistemas sofrem alterações, assim como o aparelho digestório. Ele desenvolve alterações estruturais, de motilidade e da função secretora, que variam em intensidade e natureza, em cada segmento do aparelho (DIAS et al., 2000).

DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

No intestino, ocorre a redução da superfície da mucosa e das vilosidades, alterações na motilidade, permitindo uma hiperproliferação de bactérias. Com essas alterações, poderá ocorrer um meio propício para o aparecimento de doenças do trato gastrintestinal. Uma dessas doenças é a disbiose intestinal (CAVALLI et al., 2011).

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Uma alteração indesejável da microbiota resulta em um desequilíbrio entre as bactérias protetoras e patogênicas. A esse desequilíbrio chamamos disbiose (CHAN et al., 2013). Segundo Hawrelak et al. (2004), a disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos, promovendo mudanças qualitativas e quantitativas na microbiota intestinal em si, em suas atividades metabólicas e em sua distribuição local.

QUAIS AS CAUSAS DA DISBIOSE?

As possíveis causas da disbiose são a má alimentação, a idade avançada, o estresse, a disponibilidade de material fermentável. Assim também a má digestão, o tempo de trânsito intestinal, o pH intestinal e o estado imunológico do hospedeiro.

Outros fatores que podem ser atribuídos às causas do aparecimento dessa doença são: o uso indiscriminado de antibióticos, de anti-inflamatórios hormonais e não hormonais; o abuso de laxantes; o consumo excessivo de alimentos industrializados; a excessiva exposição às toxinas ambientais; as doenças, como câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS); as disfunções hepatopancreáticas; o estresse; a diverticulose e a hipocloridria, comum em pessoas idosas, associada a não destruição das bactérias patogênicas pela acidez estomacal (ALMEIDA et al., 2009).

Surge, então, a necessidade de uma nova ótica em nutrição, com a utilização dos alimentos não
apenas para saciar a fome e fornecer energia ao corpo, mas também como forma de prevenção ao desenvolvimento de patologias. Nesse contexto, entram em cena os chamados alimentos funcionais, com destaque ao prébioticos, probióticos e simbióticos.

A nutrição funcional é uma alternativa para tratamento, prevenção e controle da disbiose intestinal. Isto porque usa a importância da funcionalidade do trato gastrintestinal como princípio básico. Além de dar atenção à especificidade bioquímica, terapêutica voltada ao paciente e não à patologia. Assim também a estabilidade nutricional biodisponibilidade de nutrientes e a intervenção de fatores externos à saúde orgânica (ALMEIDA et al., 2009; GAVANSKI, 2015).

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS LIGADAS AO ENVELHECIMENTO – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

As alterações fisiológicas ligadas ao envelhecimento não são as únicas responsáveis pelo declínio das funções orgânicas. Alguns fatores concomitantes ao processo de envelhecimento podem causar uma interferência na funcionalidade do organismo. Inclusive no trato gastrintestinal, como dieta habitual, meio ambiente, atividade física. Assim também composição corporal, patologias, medicamentos, tabagismo e o estresse (NESELLO, 2011).

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E NO INTESTINO DELGADO?

No intestino delgado, com o processo de envelhecimento, ocorre o enfraquecimento muscular e,
consequentemente, alterações na peristalse, nos plexos nervosos e na musculatura do esfíncter exterior. No reto e ânus, são observadas alterações no espessamento da mucosa e alterações dos níveis de colágeno. Sendo assim, encurta a força muscular e limita a capacidade de retenção fecal volumosa (FERRIOLLI et al., 2006).

TRATO GASTROINTESTINAL HUMANO – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

O trato gastrintestinal humano é colonizado por microrganismos que, em sua maioria, são bactérias. Além disso, temos também vírus e abrigamos dez vezes mais bactérias que o número de células que formam nosso organismo.

A composição bacteriana é diferente de cada pessoa, na qual partes são definidas geneticamente e outras por características individuais e ambientais. Sendo elas o modo do nascimento, parto normal ou cesariana, idade e hábitos alimentares, que contribuem para essa variedade da microbiota intestinal (MORAES et al., 2014).

Leia também: Prebióticos X Probióticos X Simbioticos

Em condições homeostáticas, a microbiota intestinal exerce um papel central em numerosos
aspectos benéficos. No entanto, em situações, como na presença de diarreias agudas, no tratamento antimicrobiano ou nas intervenções dietéticas restritivas, pode ocorrer um desequilíbrio e o crescimento excessivo das espécies patogênicas, tais como o Clostridium difficile (BÚRIGO et al., 2007). Os distúrbios no ecossistema intestinal são geralmente caracterizados pelo aumento de Enterobactérias e Streptococcus no intestino delgado (SARON et al., 2005).

Já no envelhecimento, podem ocorrer redução das colônias de bacteroides, bifidobacterias e menor produção de ácidos graxos de cadeia curta. Em contrapartida há crescimento de anaeróbios facultativos, como fusobactérias, clostrídeos, eubactérias e maior atividade proteolítica.

Essas variações podem estar relacionadas à dieta, pois os alimentos ingeridos pelos indivíduos servirão de combustíveis às bactérias intestinais. Assim, uma dieta e hábitos alimentares inadequados poderão contribuir para o aparecimento da disbiose (MORAES et al., 2014).

DESEQUILÍBRIO DA MICROBIOTA INTESTINAL – DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS

Quando ocorre um desequilíbrio na microbiota intestinal normal, por meio de doenças ou da má alimentação, as condições de competição desaparecem. Sendo assim, modifica-se o ambiente, criando um meio que propicia a proliferação de microrganismos transitórios e outros patogênicos sobreviventes.

Esse desequilíbrio da microbiota intestinal é chamado de disbiose. Uma condição de competição bacteriana, ocorrendo um aumento das bactérias patogênicas e a diminuição das benéficas (SANTOS; VARAVALLO, 2011).

A disbiose é um problema grave, por isso deve ser muito bem investigada e tratada (ALMEIDA et al., 2009). Muitos fatores afetam a composição da microbiota intestinal. Entre eles estão a idade do individuo, requerimento nutricional e estado imunológico, pH estomacal. Assim também estresse, uso de antibióticos, drogas imunossupressoras, anti-inflamatórios, pílulas anticoncepcionais. Além disso, laxantes, tempo de trânsito intestinal, interações entre os componentes da microbiota intestinal e presença de material fermentável no intestino (SARON et al., 2005; FAGUNDES, 2010).

Diante do quadro de disbiose, a mucosa do trato gastrintestinal não desempenhará com eficiência uma barreira. Sendo assim, excluirá numerosos antígenos derivados dos microrganismos e dos alimentos (HANSON et al., 1999).

CONSEQUÊNCIAS ADVINDAS DA DISBIOSE

As consequências advindas da disbiose estão associadas com diversas patologias, como, por exemplo, o câncer. Segundo Fagundes (2010), bactérias intestinais patogênicas produzem carcinógenos poderosos, como agente alquilantes e compostos nitrosos.

Além disso, metabólitos bacterianos podem possuir atividade genotóxica, mutagênica ou carcinogênica. Sendo assim, vão contribuir para o desenvolvimento de câncer, em um longo período de exposição.

É interessante destacar que esse longo período de exposição é justamente o que ocorre na disbiose intestinal. Uma vez que, na maioria dos casos, esse processo se inicia nos primeiros meses ou anos de vida e o câncer surge 30 ou 60 anos depois.

O diagnóstico da disbiose pode ser feito pela história de constipação crônica, flatulência e distensão abdominal; sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor, culturas bacterianas fecais; e pelo exame clínico que revela abdome hipertimpânico e dor à palpação, particularmente do cólon descendente (ALMEIDA et al., 2009).

A constipação intestinal é também um dos fatores que ajudam no desenvolvimento da disbiose intestinal. Pois, altera a microbiota saudável do intestino, ocorrendo competição, onde as bactérias patogênicas ganham e, com isso, produzem toxinas que afetam a saúde do indivíduo (FAGUNDES, 2010).

Na população idosa, a constipação constitui um problema sanitário importante. Tornando-se responsável por cerca de 2,5 milhões de visitas médicas. Assim, indiretamente, por 92 mil hospitalizações, nos Estados Unidos, a cada ano. Já no Brasil, a prevalência de constipação intestinal encontrada no estudo de Klaus e col. (2015) foi de 42,5%.

COMO PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS PODEM AUXILIAR NA DISBIOSE INTESTINAL EM IDOSOS?

A ingestão de probióticos, prebióticos e simbióticos são muito importantes. Pois as bifidobactérias produzem sais orgânicos que estimulam o peristaltismo. Assim, aceleram o trânsito intestinal e, por consequência, melhorando a constipação intestinal.

O consumo de alimentos probióticos promove a diminuição da quantidade de substâncias putrefativas presentes nas fezes (tais como amônia). Além disso, melhora a constipação intestinal pelo aumento de volume da massa fecal (ANTUNES et al., 2007).

PROBIÓTICOS

A influência benéfica dos probióticos sobre a microbiota intestinal humana inclui fatores como competição bem como efeitos imunológicos promovendo o aumento da resistência contra patógenos. Dessa forma, a utilização de prebióticos estimula a multiplicação de bactérias benéficas que, por consequência, diminui a proliferação de bactérias patogênicas, aumentando os mecanismos naturais de defesa do organismo (SAAD, 2006).

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Os probióticos também são importantes na regulação do sistema imune, principalmente pelo controle do balanço das citocinas pró e anti-inflamatórias, melhora das respostas imunoglobulina A (IgA) e componentes celulares das bifidobactérias que agem como imunomoduladores. Assim, trabalhos experimentais confirmam essa capacidade imunoestimuladora que significa o aumento de anticorpos, da atividade de macrófagos, do número de células killer, do número de células T e de interferon (STEFE et al., 2008).

O uso de antibióticos, uma prática comum entre os idosos, traz consequentemente o aumento de infecções, pois esses antibióticos alteram a função dos macrófagos. Essa alteração é reconstituída pelo aporte de peptídeos de baixo peso molecular, obtidos da microbiota intestinal.

Alguns estudos têm demonstrado que o suplemento com probióticos reconstitui os componentes da parede bacteriana, com o peptídeoglicano, estimulando a função dos macrófagos (STEFE et al., 2008).

PREBIÓTICOS

São componentes alimentares que não são digeridos pelo organismo. São importantes, pois estimulam a proliferação ou atividade das bactérias benéficas para o organismo no cólon. Além disso, podem inibir o crescimento de bactérias patogênicas, garantindo benefícios à saúde do hospedeiro. Os prebióticos têm a sua atuação principal no intestino grosso, mas também podem ter algum impacto na microbiota do intestino delgado (SAAD, 2006).

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Os oligossacarídeos, que contêm frutose, como a oligofrutose bem como inulina, têm o potencial de estimular as bifidobactérias do cólon. Há várias pesquisas em humanos que confirmam os benefícios à saúde da ingestão de inulina, promovendo a melhora das funções intestinais e da microbiota colônica e ainda o aumento na absorção de minerais.

Os estudos científicos evidenciam um aumento significativo no número de bifidobactérias, após ingestão de inulina e/ou oligofrutoses. Além disso, as contagens permaneceram estáveis, mediante a ingestão contínua do prebiótico e diminuíram progressivamente, quando retirada a administração, sugerindo que o efeito benéfico associou-se ao uso contínuo dos prebióticos (PIMENTEL et al., 2012).

As ingestões diárias desses prebióticos podem resultar em um aumento de bifidobactérias, e a adesão dessas bactérias ao trato gastrintestinal, mudando a composição de sua microbiota. Ao mesmo tempo, acabam sendo inibidores de crescimento de bactérias patogênicas, como Escherichia coli, Clostridium perfringens, entre outras (PASSOS; PARK, 2003; SAAD, 2006).

SIMBIÓTICOS

São produtos nos quais os probióticos e os prebióticos estão combinados. Então, a interação entre o probiótico e o prebiótico in vivo pode ser favorecida por uma adaptação do probiótico ao substrato prebiótico anterior ao consumo, podendo melhorar enormemente a eficácia das bactérias viáveis e resultando em uma vantagem competitiva para o probiótico, se ele for consumido juntamente com o prebiótico (SAAD, 2006).

A combinação existente nos simbióticos deve possibilitar a sobrevivência da bactéria probiótica no alimento e nas condições do meio gástrico, possibilitando sua ação no intestino grosso (STEFE et al., 2008).

Para que os probióticos exerçam seus efeitos, se faz necessário uma ingestão diária. O produto alimentício precisa conter 10⁶ a 10⁹ (UFC). Os prebióticos precisam de doses diárias a partir de 4 a 5 g, chegando até 20g, sendo inulina, oligofrutose e/ou FOS, que, quando administradas durante pelo menos 15 dias, são eficientes para garantir o estímulo da multiplicação de bifidobactérias no cólon (KOMATSU et al., 2008).

As culturas probióticos, prebióticos e simbióticos são chaves para restabelecer a microbiota intestinal, quando ocorre a disbiose (SANTOS; VARAVALLO, 2011).

A possibilidade de manipular a microbiota intestinal por introdução na dieta dos prebióticos e/ou probióticos permite potencializar essas capacidades benéficas, contribuindo com uma microbiota intestinal mais saudável (SARON et al., 2005).

TRATAMENTO DA DISBIOSE

O tratamento da disbiose consiste na abordagem dietética, por meio da ingestão de alimentos que contenham probióticos e/ou prebióticos.

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Nos casos mais críticos, pode haver a necessidade de lavagens colônicas (hidrocolonterapia), para remover conteúdos putrefativos do intestino e permitir a drenagem linfática do cólon, o tratamento nutricional por sua vez, tem início com a inserção de alimentos que contenham probióticos e/ou prebióticos associados ao uso ou não de simbióticos, podendo contribuir para melhora no quadro geral do paciente (ALMEIDA et al.,2009).

Sendo assim, as campanhas de educação nutricional tornam-se importantes para promover a saúde por meio de melhores práticas alimentares e do autocuidado dos indivíduos, já que uns dos principais problemas de saúde nos idosos estão relacionados diretamente com a alimentação e o estilo de vida (WACHHOLZ et al., 2012). As evidências atuais revelam que os fatores dietéticos afetam o ecossistema microbiano no intestino (CHAN et al., 2013).

FIQUE LIGADO!!!

O intestino do idoso sofre alterações fisiológicas ao longo dos anos e, quando aliado aos hábitos
alimentares inadequados, ao estresse, ao uso de antibióticos, entre outros fatores, esse órgão poderá se tornar mais vulnerável ao aparecimento da disbiose.

A disbiose intestinal tem tratamento, que consiste em uma reeducação alimentar e suplementação com o uso diário de probióticos e/ou prebióticos e/ou simbióticos, que terão um papel importante na composição da microbiota intestinal, diminuindo e até eliminando os sintomas do desequilíbrio das bactérias intestinais.


É possível prevenir a disbiose intestinal em idosos, com hábitos de vida saudáveis, como
a prática de atividade física, alimentação adequada e com a ingestão alimentar diária de probióticos, prebióticos e simbióticos.

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REFERÊNCIAS:

Disbiose intestinal em idosos e aplicabilidade dos probióticos e prebióticos, Conrado B. Cadernos UniFOA, Edição 36, Abr 2018.

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ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL – 10 PASSOS

alimentação adequada e saudável

Que tal conhecer 10 passos para um alimentação adequada e saudável?

O guia alimentar para a população brasileira traz 10 passos importantes que auxiliam na constituição de uma dieta saudável e adequada.

Vamos conferir?

Então vamos nessa!

10 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL

FAZER DE ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS A BASE DA ALIMENTAÇÃO

Em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, alimentos in natura ou minimamente processados são a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada. Além disso, é mais saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável.

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Variedade significa alimentos de todos os tipos – grãos, raízes, tubérculos, farinhas bem como legumes e verduras. Assim também, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes –. Há variedade dentro de cada tipo – feijão, arroz, milho, batata,mandioca, assim também tomate, abóbora, laranja, banana, frango, peixes etc.

UTILIZAR ÓLEOS, GORDURAS, SAL E AÇÚCAR EM PEQUENAS QUANTIDADES AO TEMPERAR E COZINHAR ALIMENTOS E CRIAR PREPARAÇÕES CULINÁRIAS

Utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados, óleos, gorduras, sal bem como açúcar contribuem para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.

LIMITAR O CONSUMO DE ALIMENTOS PROCESSADOS

Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados – como conservas de legumes, compota de frutas, pães assim também queijos – alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. Em pequenas quantidades, podem ser consumidos como ingredientes de preparações culinárias ou parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados.

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EVITAR O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS – ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ADEQUADA

Devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados – como biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote”, refrigerantes bem como “macarrão instantâneo” – são nutricionalmente desbalanceados.

Leia também: PRISÃO DE VENTRE? O KEFIR PODE AJUDAR

Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados.

Suas formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social assim também o meio ambiente.

COMER COM REGULARIDADE E ATENÇÃO EM AMBIENTES APROPRIADOS E, SEMPRE QUE POSSÍVEL, COM COMPANHIA

Procure fazer suas refeições em horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. Além disso, coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade.

Procure comer em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimento. Sempre que possível, coma em companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola.

A companhia nas refeições favorece o comer com regularidade e atenção, combina com ambientes apropriados e amplia o desfrute da alimentação. Compartilhe também as atividades
domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições.

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10 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL

FAZER COMPRAS EM LOCAIS QUE OFERTEM VARIEDADES DE ALIMENTOS IN NATURA OU MINIMAMENTE PROCESSADOS

Procure fazer compras de alimentos em mercados, feiras livres e feiras de produtores e outros locais que comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados.

Prefira legumes, verduras e frutas da estação e cultivados localmente. Além disso, sempre que possível, adquira alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência diretamente dos produtores.

DESENVOLVER, EXERCITAR E PARTILHAR HABILIDADES CULINÁRIAS

Se você tem habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhá-las, principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero. Se você não tem habilidades culinárias – e isso vale para homens e mulheres –, procure adquiri-las. Para isso, converse com as pessoas que sabem cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a internet, eventualmente faça cursos e… comece a cozinhar!

PLANEJAR O USO DO TEMPO PARA DAR À ALIMENTAÇÃO O ESPAÇO QUE ELA MERECE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ADEQUADA

Planeje as compras de alimentos, organize a despensa doméstica e defina com antecedência o cardápio da semana. Divida com os membros de sua família a responsabilidade por todas as atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições.

Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o seu tempo e identifique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação.

DAR PREFERÊNCIA, QUANDO FORA DE CASA , A LOCAIS QUE SERVEM REFEIÇÕES FEITAS NA HORA

No dia a dia, procure locais que servem refeições feitas na hora e a preço justo. Restaurantes de comida a quilo podem ser boas opções, assim como refeitórios que servem comida caseira em escolas ou no local de trabalho. Evite redes de fast-food.

SER CRÍTICO QUANTO AS INFORMAÇÕES, ORIENTAÇÕES E MENSAGENS SOBRE ALIMENTAÇÕES VEICULADAS EM PROPAGADAS COMERCIAIS

Lembre-se de que a função essencial da publicidade é aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda, educar as pessoas. Avalie com crítica o que você lê, vê e ouve sobre alimentação em propagandas comerciais. Assim também, estimule outras pessoas, particularmente crianças e jovens, a fazerem o mesmo.

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