Publicado em

A HISTÓRIA DOS PROBIÓTICOS

A história dos probióticos

A história dos probióticos pode ser traçada desde os primeiros usos de produtos fermentados, como o queijo, o vinho e a cerveja, bem conhecidos dos gregos e romanos, os quais recomendavam seu consumo. Numa versão persa do Velho Testamento (Gênesis 18:8), está escrito que “Abraão deve sua longevidade ao consumo de leite ácido.” Também se sabe que Noé plantou uma vinha e dela fez uso, embriagando-se. Portanto produtos fermentos já eram conhecidos pelos povos sumérios, egípcios antigos e babilônicos. Agora estamos no auge dos probióticos, que na realidade não é algo novo, mas     cientificamente se compreende mais os mecanismos desses microrganismos que trabalham para benefício de nossa saúde.

Veja mais artigos sobre probióticos em nosso blog

Vamos conhecer alguns dos precursores  e a história dos probióticos?

Galeno

O primeiro deles Galeno (131-200 dC), descreveu o iogurte como purificador no excesso de bílis, nos problemas de estômago e realçando a sua maior digestibilidade em relação ao leite.

Dioscorides
Dioscórides – 40-90 d.C. – recomendava o iogurte como medicamento para o tratamento do fígado, da tuberculose e como depurativo geral.


Henry Tissier, do Instituto Pasteur – 1899 – foi o primeiro a isolar um bifidobacterium obteve de um lactente alimentado ao peito, e lhe deu o nome de Bacillus bifidus communis. Ele postulava que esse tipo de bactéria deslocava as bactérias proteolíticas que provocam diarreia e recomendava a administração de Bifidus aos lactentes que sofriam deste sintomas.

Elie Metchinikoff

Elie Metchinikoff – 1908 – pesquisador russo que isolou as culturas usadas na produção do iogurte, o que lhe valeu o Prémio Nobel e desenvolveu a teoria da longevidade associado ao consumo do iogurte:
A autointoxicação intestinal e o envelhecimento resultante poderiam ser suprimidos modificando-se a microbiota intestinal e substituindo os microrganismos proteolíticos tais como Clostridium por microrganismos úteis.

Com o passar do tempo, os avanços científicos tem demonstrado que o bom funcionamento de muitas de nossas funções fisiológicas dependem da microbiota intestinal, por isso a ingestão cotidiana de probióticos é uma prática efetiva para manter ou modificar a microbiota intestinal segundo as necessidades de saúde ou estilo de vida dos consumidores.

Veja mais