Confira 10 aspectos de acessibilidade para utilizar na construção de seu site
Acessibilidade é muito mais que uma tendência ou uma palavra da moda. Acessibilidade é um termo que ganha visibilidade porque traz à tona o debate da importância de incluir uma parcela da população – as pessoas com deficiência (PcDs) – que são economicamente ativas e que, como consumidoras, merecem atenção de quem quer melhorar o faturamento de qualquer empresa.
Segundo a Cartilha do Censo 2010 (o mais recente disponível), 23,9% da população total do Brasil têm algum tipo de deficiência – visual, auditiva, física e intelectual. Isso significava, há mais de uma década (pois o censo mais recente, de 2022, ainda não foi concluído até a publicação deste texto), um total de 45.606.048 pessoas. Ou seja, no mínimo, mais de 45 milhões de clientes em potencial. Entretanto, apenas recentemente o mercado começou a olhar para esse público como uma fonte de geração de negócios.
E, como a porta de entrada de muitas empresas para o público é o ambiente digital (especialmente depois da pandemia de coronavírus), é preciso pensar em acessibilidade não apenas para projetos arquitetônicos, mas principalmente para sites.
“A acessibilidade começa na construção do layout do site. O tamanho da fonte e o contraste das cores são apenas os aspectos mais visíveis de tudo isso. Mas a programação e o desenvolvimento são tão importantes quanto: configuração de menus, navegabilidade por teclado e outros aspectos precisam ser levados em conta”, afirma Cristiane Matos, sócia da Pixel Desenvolvimento.
A Pixel, aliás, oferece diversas soluções para quem quer ter um site acessível, já que a filosofia da empresa é o desenvolvimento inteligente focado em pessoas. “Parece óbvio focar em pessoas que vão navegar pelos sites, mas muita gente ainda acredita que é preciso criar um site que seja interessante para as máquinas e os algoritmos”, diz ela.
De fato, esse conceito já ficou no passado. Cada vez mais, o Google, por exemplo, leva em conta que os sites tenham conteúdo relevante para ser lido por pessoas. Por isso, atualiza o algoritmo para que ele, por meio da inteligência artificial, possa “entender” o conteúdo como um humano entenderia. Recentes atualizações do Google comprovam isso. “Aqui na Pixel, sempre fazemos sites, sistemas e aplicativos para pessoas, com foco no usuário”, sublinha Cristiane.
Mas, afinal, o que é acessibilidade?
Rodrigo Credidio, diretor e fundador da goodbros, empresa que oferece soluções em comunicação inclusiva, explica que acessibilidade na internet é um termo que pode ser definido em quatro palavras-chave: acesso, utilização, compreensão e autonomia. “A pessoa tem que poder fazer tudo sozinha, sem depender de ajuda de outras. E tem que poder utilizar o espaço online compreendendo aquilo que se apresenta ali, como qualquer outra pessoa o faria, com uma experiência de usuário completa e satisfatória”.
Todos os aspectos de acessibilidade estão em uma documentação internacional, a WCAG, produzida pelo W3C, consórcio internacional que rege as boas práticas da web no mundo. São cerca de 80 diretrizes. Mas, abaixo, separamos 10 aspectos para ajudar você a saber como criar um site acessível:
- Responsividade: conteúdo adaptado ao tamanho da tela
- Navegação 100% por teclado: para quem não usa mouse
- Ordenação lógica de leitura: sempre da esquerda para a direita e de cima para baixo
- Foco visível: uma moldura destaca o elemento da página por onde o usuário navega
- Contraste: texto e fundo destacados para facilitar a leitura
- Cores: para pessoas com daltonismo poderem acessar o conteúdo do site
- Tamanho e tipo de fonte: devem ser proporcionais ao tamanho da página e, se possível, sem serifa, para facilitar pessoas com dislexia e usuários com leitores de tela.
- Texto alternativo: textos descritivos das imagens
- Libras, audiodescrição e legendas: para que todos possam ter acesso ao conteúdo de vídeos
- Hierarquia de cabeçalho: organização dos títulos e conteúdos de maneira lógica
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