Quando um cliente chega aqui na Pixel Desenvolvimento precisando de um site, de um aplicativo ou de um sistema personalizado, muitas vezes ele não sabe, mas a participação dele no projeto será fundamental para um resultado de sucesso. Isso quer dizer que, aqui, todo projeto é cocriado a partir das necessidades e expectativas do cliente e da maneira como nossa equipe traduz criativa e tecnicamente esses anseios. E você sabe como é que a gente sabe “o que o cliente quer”? Não é adivinhação, não é opinião, não é “achismo”. É briefing.
Essa palavra pode assustar um pouco porque não tem tradução em português. Em inglês, “to brief” significa “resumir”. Mas briefing está longe de ser um resumo. Briefing tem mais a ver com explicação e detalhamento.
Aqui na Pixel costumamos dizer que o briefing é a diretriz para todo o projeto, aquilo que valida todo o processo. Um briefing bem feito coloca o projeto mais perto de uma conclusão de sucesso. E, como ele é a primeira coisa a ser feita quando um projeto começa, podemos dizer que é no primeiro passo que começamos o caminho para a satisfação do cliente. Mas, isso não é apenas “opinião” da equipe Pixel.
Arquitetura
“Um briefing bem feito reduz o retrabalho e, ao longo do projeto, restam apenas ajustes pontuais”, afirma Daiane Santana de Oliveira, arquiteta da Tríade Arquitetura e Urbanismo. Ela criou um projeto residencial para Cristiane Matos, sócia da Pixel Desenvolvimento. “No processo de reformar e decorar o imóvel, estando no lugar de cliente, me dei conta ainda mais da importância do briefing. A Daiane foi certeira nas perguntas; eu procurei responder tudo de maneira completa e no fim o projeto ficou exatamente como eu queria”, explica Cristiane.
“Na Tríade temos um briefing padrão e o readequamos de acordo com cada cliente. Precisamos entender os hábitos das pessoas, do que ela gosta ou não, que cores ela prefere, que orçamento ela tem. Por isso mandamos um briefing eletrônico, com perguntas que o cliente precisa responder em três dias, e só a partir dele nós iniciamos o trabalho”, elenca Daiane.
Para a arquiteta, o briefing dá a possibilidade de fazer um projeto mais assertivo. “Quando o cliente responde tudo, é possível acertar mais e dar mais satisfação a ele quando o projeto é concluído”, explica.
Já na Pixel, é o briefing que fornece as informações para elaborar a arquitetura dos sites e aplicativos desenvolvidos. Mas o processo é um pouco diferente. “Quando o cliente fecha conosco, fazemos uma primeira reunião, que é a reunião de briefing. Na verdade, é um bate-papo informal sobre a empresa dele, sobre como é o dia a dia, sobre a visão que o próprio cliente tem sobre seu negócio. Conforme ele fala sobre aquilo que conhece como ninguém – seu negócio – nós vamos extraindo informações que serão importantes para o projeto”, conta Cristiane.
Jogo de tabuleiro colaborativo
Na Pixel Desenvolvimento todas as etapas do processo são automatizadas. Por isso, o cliente pode acompanhar cada processo a partir de um sistema que compartilha informações. Mas a tecnologia é apenas um atalho, porque tudo é feito de maneira personalizada. “Não abrimos mão de conversar, entender e, então, usar técnicas de storytelling para traduzir visualmente tudo o que o cliente nos disse em palavras. Com isso, investigamos a linguagem e o estilo a partir do sentimento que o cliente coloca na nossa conversa”, explica Cristiane.
Mas, se um briefing bem feito garante um projeto de sucesso, por que nem sempre isso acontece? Cristiane explica que, muitas vezes, um cliente se espelha tanto no trabalho de um concorrente que, ao invés de apenas se inspirar nele, deseja ser como o concorrente. Assim, ele corre o risco de inconscientemente oferecer informações que são aquilo que ele deseja ser, em vez do que aquilo que ele é, de fato.
Outra razão é a falta de um material prévio, com conteúdo de texto sobre a empresa. Isso ajuda a dar uma noção mais exata dos objetivos da empresa. Cumprir os prazos é fundamental, afinal o projeto depende não apenas do contratado, mas também do contratante. “montar um briefing é um jogo de tabuleiro que depende de ambas as partes”, resume Cristiane.
E, para que os projetos sejam cocriados com sucesso, esse jogo precisa ser colaborativo, de forma que todos possam cooperar ativamente na construção de algo que satisfaça tanto o contratante quanto o contratado.